Você está na página 1de 8

UMA BREVE HISTORIOGRAFIA SOBRE O CONCEITO DE INÉRCIA:

GALILEO, DESCARTES E NEWTON. COMO SUAS IDEIAS SE


APROXIMARAM.

Lucimara Alves Prado/ UFTM- ICENE/ lucimara_prado2006@hotmail.com


Romulo Ramunch Mourão Silva/UFTM- ICENE/ rramunch@gmail.com

Resumo
O presente trabalho tem como intenção trazer ao leitor uma breve secção temporal de
como o conceito do que temos hoje como Inércia foi desenvolvido e sintetizado, através das
análises de fontes primárias e secundárias de Newton e Galileo, com o auxilio de fontes
secundárias de Descartes para uma devida e obrigatória conexão. Foi possível, através destes
textos uma melhor compreensão nossa (e esperamos que do leitor também) de como se dão o
desenvolvimento de um conceito e sua evolução1 e de como alguns autores se apropriam e/ou
complementam, ou rejeitam a fala de anteriores, que entendemos como consenso da natureza
da ciência.
Introdução
“Todo corpo persiste em seu estado de repouso, ou de movimento retilíneo
uniforme, a menos que seja compelido a modificar esse estado pela ação de
forças impressas sobre ele”
NUSSENZVEIG (2002) (p. 68)

A citação acima, retirada de um livro que denominamos universitário, é uma das


mais importantes sínteses de um longo estudo, que perdurou por diversos autores e
que hoje, regem grande parte dos movimentos que conhecemos e estudamos, na
Terra, em nossa galáxia, e, como acreditamos em todo o Universo. O conceito não só
da inércia, mas das características que regem ela não foi criado de uma hora à outra,
como vemos em alguns livros, até chegarmos ao que temos hoje demoramos séculos,
abaixo, neste artigo discorreremos sobre este conceito e como ele foi sintetizado,
iremos analisar, através de fontes primárias e secundárias como alguns (das dezenas)
de autores se aproximaram (ou se afastaram) de grandezas e princípios que deram
origem ao que chamamos de Primeira Lei de Newton.
Quais foram as contribuições de conhecidos estudiosos de suas épocas, como
Galileo, Descartes e Newton para a constituição do conceito contemporâneo de
Inércia? Como se aproximaram e se afastaram? Temos como intenção trazer a este
artigo algumas das afirmações desses três autores, para entender, ao menos um
pouco, como essa caixa preta da ciência, da mecânica que chamamos de Newtoniana
foi concebida.

1 Não necessariamente linearmente temporal.


As ideias em sua construção
Hoje em dia devemos conhecer as inovações da ciências, mas não só isso,
devemos também saber um pouco sobre sua história. Muitas vezes as idéias passadas
às pessoas são repletas de mitos e histórias destorcidas, um exemplo seria a ‘maçã de
Newton’ para construir o principio da gravitação universal. Segundo MARTINS (2006):
É preciso contar a história mais correta e transmitir mensagens adequadas
sobre a natureza da ciência. É necessário também dar aos estudantes uma
idéia sobre como os historiadores se esforçam para obter informações
confiáveis e informar também que a maior parte dos livros se baseia em
informações indiretas, sem nenhum valor.(p.187)
É preciso conhecer as raízes da tão famosa ciência, pois esta não é algo que se
constrói da noite para o dia, e não é tão previsível como é mostrado em anedotas, é
preciso grandes bases conceituais, muitos estudos e dedicação para que se chegue em
algum lugar.
Sendo assim faremos um estudo tendo como base conceitual cientistas como
Newton, Descartes, e Galileu, e como tema, a construção do principio da Inércia.
Sobre as colaborações:
Primeiramente temos Aristóteles que também fez estudos sobre o movimento dos
corpos, ele acreditava no movimento natural, por exemplo: quando se lançava uma
pedra para cima, sendo essa feita por matéria pesada(terra), o movimento natural da
pedra faz com que ela busque o seu lugar, a superfície terrestre.
Para Aristóteles havia também o movimento antinatural, que seria a subida da
pedra, ou seja, o momento que ela se afasta da superfície terrestre, nesse caso seria
um movimento violento feito pelo lançador da pedra.
Contudo, ele ainda não sabia explicar a continuidade do movimento, nesse caso ele
considerou que era a força exercida pelo ar que empurrava o objeto. Essa idéia foi alvo
de grandes críticas. Segundo PORT(2009):
Aristóteles respondeu a essa questão atribuindo a continuidade do movimento à
força exercida pelo ar através do qual o objeto se lançava, empurrando este
objeto.[p.4601-3]
Galileu que também teve grandes contribuições sobre esse assunto publicou em seu
livro, Diálogo sobre os dois máximos sistemas de mundo Ptolomaico e Copernicano, um
diálogo sobre seus dois personagens, Salviati e Simplício (personagem que seguia uma
corrente de pensamento aristotélico), aponta o impedimento de um possível movimento
de uma pedra:
Simplício: [...] os impedimentos são dois: um é que o móvel é impotente para romper o ar somente com
o seu impetus, faltando aquele da força dos remos, do qual era participe, como parte do navio, enquanto
estava no mastro; o outro é o movimento recente da queda para baixo, que também é necessário que
seja de impedimento ao outro progressivo
Salviati: Quanto ao impedimento do ar, eu não o nego, e quanto ao móvel cadente fosse de matéria leve,
como uma pena ou um floco de lã, o retardamento seria muito grande, mas em uma pedra pesada é
pequeníssimo; e vos mesmos há pouco dissestes que a força do mais impetuoso vento não seria
suficiente para remover do lugar uma pedra grande;
Essa idéia se espalhou na Universidade de Paris gerando mais críticas devido a sua
radicalidade ao tratar do assunto, foi quando um outro cientista fez uma nova menção
sobre o assunto, BURIDAN apud PORTO (2009)
No ato de lançamento o lançador imprime no objeto lançado algo que ele
chamou de uma “virtude”, e que seria uma tendência a continuar o movimento
inicial. Essa tendência adquirida pelo objeto, denominada “impetus” seria
responsável pela continuidade de seu movimento. No entanto, a gravidade e a
resistência do meio em que o objeto se move vão destruindo esse “impetus”,
fazendo com que o movimento diminua até cessar por completo, em sua forma
original, assumindo, a parir daí, a forma natural de queda em razão de seu
peso.
Nesse caso podemos enxergar melhor o processo de um conceito em andamento,
pois é através de críticas que surgem novas idéias e estudos. No decorrer desse
episódio tivemos também idéias ptolomaicas e de Giordano Bruno, que muito
contribuíram para que fosse construído o conceito de inércia.
Junto à isso foi se desfazendo a visão de mundo Geocêntrico para o mundo
Heliocêntrico, isso devido às melhores explicações sobre o movimento dos corpos.
Giordano Bruno descordava totalmente de Aristóteles e descartava totalmente a
idéia metafísica de que os objetos retornavam ao seu lugar natural, nesse caso ele
defendia a idéia de uma “solidariedade” mecânica.
Galileu
Embora não possamos afirmar que o conceito ‘certo’ de inércia foi dado por Galileu,
foi com ele que obtivemos muitos avanços para a física que nascia naquela época.
De acordo com PORTO (2009):
Em primeiro lugar, Galileu adotou a idéia, já expressa por Giordano Bruno e
subentendida por Copérnico, de que os movimentos de um corpo não são
perceptíveis por qualquer outro corpo que o compartilhe. Em outras palavras,
Galileu incorporou o conceito de relatividade do movimento, formulando-o, em
forma de princípio.
Na verdade os medievais como Nicolau de Oresmeno, no século XIV, já
compartilhavam desta ideia, não sendo pois, aristotélicos em sentido pleno do termo.
Galileu em sua obra: Diálogo sobre os dois máximos sistemas do mundo ptolomaico
e Copernicando faz uma outra discussão interessante entre seus personagens Salviati
e Simplício:
Salviati: Mas se fosse dado um ímpeto em direção a alguma parte, o que aconteceria:
Simplício: Continuaria a mover-se na direção daquela parte.
Saviati: Mas com que espécie de movimento? Por um movimento continuamente acelerado, como os
planos de declive e aclive, ou por um movimento sucessivamente retardado, como nos aclives?
Simplício: Eu não consigo perceber causa de aceleração nem retardamento, não existindo nem
declividade nem aclividade.
Salviati: Sim. Mas se não existisse causa de retardamento, muito menos deveria existir de repouso:
quanto acreditais, portanto que duraria o movimento do móvel?
Simplicio: Tanto quanto durasse o movimento daquela superfície que não é nem subida, nem descida.
Salviati: portanto, se esse espaço fosse ilimitado, o movimento nele seria igualmente sem fim, ou seja,
perpetuo?
Salviati: - Estabelecido, portanto, este princípio, pode-se imediatamente concluir que, se os corpos
integrais do mundo de- vem ser por sua natureza móveis, e impossível que seus movimentos sejam retos
ou diferentes dos circulares; Além disso, sendo o movimento reto por natureza infinito, porque infinita e
indeterminada é a linha reta, é impossível que móvel algum tenha por natureza o princípio de mover-se
pela linha reta, ou seja, para aonde é impossível chegar, inexistindo um término pré-derminado. E a
natureza, como afirma com propriedade o próprio Aristóteles, não se propõe fazer o que não pode ser
feito, nem empreende o movimento para onde é impossível chegar.[5]
Nesse momento já é possível ver um conceito formado sobre Inércia apresentado
pro Galileu no dialogo de seus personagens. Para que se chegasse nesse caminho foi
preciso muito estudo, e muita colaboração de diferentes cientistas.

Descartes e a enunciação de três leis que regem o movimento


Descartes considerava que existia uma necessidade de um novo olhar para as
ideias da matéria e do movimento dos corpos, segundo KOYRÉ (1986) apud PEDUZZI
(2010) afirmava que a física tradicional estava morta e que era necessário substituí-la
por outra que daria conta desse novo olhar, o que a nossos olhos faz sentido, pois
segundo McComas (1998) apud PLAGIARINI (2007) a “ciência possui não só caráter
evolutivo, mas também revolucionário” tendo como “fundamental característica desse
processo revolucionário a criatividade humana” ibd. Aqui, entendemos como física
tradicional, a física aristotélica, que já havia sido abalada por ideias, do que nós
chamamos hoje de astrônomos, e estudiosos como Galileo e Copérnico.entre outros
colaboradores, que devido a sua infinidade não seriamos capazes de citar aqui.
Descartes definia um conceito que a massa de um corpo tinha relação somente
com seu volume, e não o relacionava com a sua densidade, tampouco considerava que
“o peso, a cor, o aroma, a dureza e outras qualidades (...) pertenceriam a natureza da
matéria” PEDUZZI (2010), e entendia que a sua massa teria relação com o tamanho do
corpo.
Nenhum corpo poderia mover-se ou alterar o seu movimento em linha reta caso
não houvesse qualquer interferência que alterasse seu estado, segundo Descartes. Em
seu livro Principia philosophiae enunciou três leis que regeriam o movimento dos
corpos, nas quais duas estão abaixo:
“Primeira lei da natureza: Cada coisa permanece no seu estado se nada o
alterar; assim, aquilo que uma vez foi posto em movimento continuará sempre a
se mover.
Segunda Lei da Natureza: Todo corpo que se move tende a continuar o seu
movimento em linha reta.”.
DESCARTES (1991) apud PEDUZZI (2010)
Como Descartes considerava que o mundo não seria vazio, e que havia corpos
em todo o espaço, corpos no qual ele denominava de Éter, onde corpos que estavam
em movimento constantemente chocavam-se com ele, tal que o Éter que preencheria o
espaço por completo e não poderiam ser enxergados por nossa visão, teve que
distinguir “a tendência do movimento e o movimento mesmo” PEDUZZI (2010).
Newton e a primeira lei do movimento dos corpos
Newton, que nasce no mesmo ano em que Galileo morrera, tem papel
fundamental (mas não individual) na concretização do que chamamos hoje de
mecânica. Com sua sequência divida em três volumes, os “Principia”, os Princípios
Matemáticos de Filosofia Natural, trazem muitos assuntos sintetizados por ele, através
de um grande rigor matemático. Temos no seu primeiro livro como assunto central,
segundo ZANETIC (1988) as “leis gerais do movimento dos corpos sujeitos à ação de
forças centrais, onde na primeira metade aborda o movimento de um ou dois corpos no
vazio; na segunda metade aborda o problema de três corpos.” E é exatamente neste
primeiro livro, onde estão as principais ideias sintetizadas por Newton, que estão seus
axiomas que podem ser chamadas de Leis do movimento, como em seu livro. Dentre
esses axiomas está ao que damos nome hoje de Primeira Lei de Newton, tal que essa
lei, pode ser denominada de princípio da Inércia. Segundo ZANETIC (1988) A. Koyré,
em seu livro, “Estudos Galilaicos”, afirma que apesar de Newton atribuir a lei da inércia
a Galileo ele certamente quase chegou a ela, e destaca isso utilizando-se de uma
citação do seu livro “Diálogos”.
“Salviati – Então, para uma superfície não ser considerada inclinada para cima
ou para baixo, todas as suas partes devem ser equidistantes do centro. Existem
tais superfícies no mundo?
Simplício – Muitas delas; por exemplo, a superfície de nosso globo terrestre se
ele fosse liso, e não rugoso e montanhoso como é. Há também aquela da água
quando está plácida e tranquila.
Salviati – Então o barco que se move sobre o mar calmo é um exemplo de um
móvel que se desloca sobre uma superfície que não está inclinada nem para
cima nem para baixo, e se todos os obstáculos externos e acidentais forem
removidos, ele se disporá a se movimentar incessantemente e uniformemente a
partir de um determinado impulso recebido.”.
GALILEI (1970) apud ZANETIC (1988)

A partir disso podemos observar, conforme cita McComas (1998) et al, apud
PLAGIARINI (2007) é uma atividade onde “pessoas de todas as culturas contribuem”,
tendo também outra característica da natureza da ciência que é a da não linearidade
das ideias, que neste caso, saltam de Galileo a Newton, passando por diversos autores.
Segundo GARDELLI (1999), para, enunciar a primeira lei do movimento dos
corpos, Newton percebeu que “quando todas as forças aplicadas em um corpo se
anulam mutuamente este corpo só poderia ser encontrado em dois estados: o estado
de repouso ou o estado de movimento retilíneo uniforme, ambos em relação a um
referencial inercial”, o que se aproxima bastante das duas primeiras leis do movimento
enunciadas por Descartes. Em seu livro, COHEN et al (2002) afirma que a enunciação
da primeira lei de Newton foi a seguinte:
“Todo corpo continua em seu estado de reposo, ou de movimento uniforme em
linha reta, amenos que seja compelido a modificar esse estado por forças
imprimidas sobre ele.”.
NEWTON (1934) apud COHEN (2002)

Em contra partida, ao contrário de Descartes, Newton definiu que a massa de um


corpo deveria ser medida por outras grandezas além de seu volume apensar, tal que
características como a sua densidade, ou seja, corpos poderiam ter volumes menores,
mas massas maiores, e, isso dependeria justamente na proporcionalidade direta entre
essas três grandezas, massa, volume e densidade, enquanto Descartes considerava
que a massa de um corpo teria relação apenas com seu tamanho, não levando em
consideração seu material, como vimos acima. Segundo COHEN et al (2002) em sua
obra Newton afirma que:
“a quantidade de matéria é a medida da mesma, provindo de sua densidade e
sua grandeza, tomada em conjunto.”.
NEWTON (1934) apud COHEN et al (2002)

Se olharmos para o seu primeiro volume dos Principia, veremos que Newton
enuncia a primeira Lei de movimento logo no início do livro, o que nos mostra que isso,
por ele, necessariamente deve ser considerado como verdade para qualquer outro
estudo conduzido por ele em seu livro. Em outra definição, anterior a como vimos que
COHEN et al (2002) coloca (na integra) que Newton postulou, temos a definição da vis
insita, onde Newton diz:
“A vis insita, ou força inata da matéria, é um poder de resistir, através do qual
todo corpo, no que depende dele, mantém seu estado presente, seja ele de
repouso ou de movimento uniforme em linha reta.”.
NEWTON (2008) (p. 40)

E em seguida, afirma que:


“A partir da natureza inerte da matéria, um corpo não tem seu estado de
repouso ou movimento facilmente alterado. Nesse sentido, essa vis insita pode,
por um nome mais apropriado, ser chamada de inércia (vis inertiae) ou força de
inatividade”
NEWTON (2008) (p.40)

Aqui, podemos observar onde Newton, através de uma síntese de diversos


outros autores e uma criatividade só sua, considerando McComas (1998) apud
Plagiarini (2007) “cientista são criativos”, “pariu” a inércia de nossa mecânica atual,
onde dizemos que a massa de um corpo é a medida da inércia dele. Assim um corpo
que possui uma massa maior tem maior tendência a resistir a mudança de estado, uma
maior inércia.
Newton não só postula a inércia em suas definições como também utiliza ela em
algumas das definições sobre os movimento dos corpos, como por exemplo em sua
Definição IV (p.41).
“Uma força imprimida é uma ação exercida sobre um corpo a fim de alterar seu
estado, seja de repouso, seja de movimento uniforme em uma linha reta.”.
NEWTON (2008) (p.41)

E ainda em seguida aborda como o corpo se comportaria em seguida a ter


recebido tal força, e explica o que os antigos chamavam de impetus (como perpetuação
do movimento), afirmando que:
“Essa força consiste apenas na ação, e não permanece no corpo quando
termina a ação. Pois um corpo mantém todo novo estado que ele adiquiri,
somente por sua inércia.”
NEWTON (2008) (p.41)

Outro exemplo de momento em que Newton se utiliza do conceito de inércia para


tratar sobre o movimento dos corpos é quando postula a definição de uma força
centrípeta, quando cita como exemplo dessa força corpos que giram em torno de
órbitas, ele diz:
“Todos tendem a se afastar dos centros de suas órbitas; e se não fosse pela
força contrária que o restringe e os detém em sua órbita, que, portanto, chamo
de força centrípeta, voariam para longe em linha reta, com um movimento
uniforme.”.
NEWTON (2008) (p. 41)

Conclusões

Referências
NUSSENZVEIG, H. M. “Curso de física básica”. 4ª edição; São Paulo, 2002.

PEDUZZI, L. Q. Q. “Evolução dos conceitos da física. Da física e da cosmologia de


Descartes à gravitação de Newton”. Universidade Federal de Santa Cartina,
Florianópolis, 2010.

ZANETIC, J. “Dos “Principia” da mecânica aos “Principia” de Newton”. Cad. Cat. Ens.
Fís. Florianópolis, 1988.
GARDELI, D. “A origem da inércia”. Cad. Cat. Ens. Fís. Florianópolis, 1999.

COHEN, I. B. WESTFALL, R. S. “Newton. Textos – Atecedentes – Comentários”.


Universidade de São Paulo, 2002.

NEWTON, I. “Princípios Matemáticos de Filosofia Natural” Volume 1; Universidade de


São Paulo, 2008.

MARTINS, Roberto de Andrade. Introdução. A história das ciências e seus usos na


educação. Pp. xxi-xxxiv, in: SILVA, Cibelle Celestino (ed.). Estudos de história e filosofia
das ciências: subsídios para aplicação no ensino. São Paulo: Livraria da Física, 2006.

PORTO, C. M.; PORTO, MBDSM. Galileo, e a elaboração do principio da


inercia. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 31, n. 4, p. 4603, 2009.

Galileu Galilei, Dialogo sobre os dois Maximos Sis- temas do Mundo Ptolomaico e
Copernicano (Discurso Editorial-Imprensa Oficial, São Paulo, 2004).

MARTINS, Roberto de Andrade. A maçã de Newton: história, lendas e tolices.


[Newton's apple: history, myth, foolishness]. Pp. 167-189, in: SILVA, Cibelle Celestino
(ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação no ensino.
São Paulo: Livraria da Física, 2006.

Você também pode gostar