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POLÍMEROS: O reuso como fator diferencial competitivo na produção

de bens e serviços.

Schwab, Auro Luiz (Aluno)


Fischer, Augusto (Orientador)

RESUMO

O presente artigo faz uma abordagem sobre os resíduos sólidos e sua


transformação em bens e serviços, como um fator diferencial de competitividade de
mercado.Os resíduos de polímeros pós-consumo vêm apresentando um crescimento
nos Resíduos Sólidos Urbanos, este é um fator de preocupação porque sua
degradação é lenta e seus volumes são elevados, o que afeta a vida útil dos aterros
sanitários.O tema irá abordar de que forma as reciclagens e indústrias podem usar
resíduos de plásticos e transformar em bens e serviços. O estudo pretende mostrar
que o lixo produzido diariamente pode trazer uma vantagem competitiva para o
empresário e através deste trabalho melhorar a qualidade dos aterros sanitários.
A maior parte dos polímeros pós-consumo é de garrafas plásticas denominada de
PET e embalagens para alimentação e que quase na sua totalidade podem ser
reutilizadas e voltarem na forma de novos produtos ao mercado amenizando o
impacto ambiental.

Palavra chave: Resíduos sólidos, Reciclagem, Desenvolvimento sustentável.

1 INTRODUÇÃO

Os resíduos sólidos constituem uma das preocupações ambientais no mundo


que vivemos, tendo em vista que os recursos naturais e os bens em sua maioria são
um ciclo limitado. Já os resíduos sólidos vêm aumentando em virtude do poder de
consumo da população.
A NBR 10004/2004 trata como resíduos nos estados sólidos e semi-sólido,
aqueles que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar,
comercial, agrícola, de serviços e de varrição, também ficam incluídos os lodos
provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em
equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados
líquidos cuja particularidade torna inviável o seu lançamento na rede pública de
esgotos ou corpos de água, ou exigem, para isso, soluções técnicas e
economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
Segundo Nonaka e Takeuchi (1997) é grande a importância de gerar
crenças, compromissos, situações e interações apropriadas, para que as
informações sejam convertidas em conhecimento, e possam circular aprimorando
comportamentos e atitudes. O que diferencia o conhecimento da simples informação
é que o conhecimento está relacionado à ação e ao contexto relacional específico.
O artigo o grande potencial econômico para o reuso e reciclagem dos
polímeros, pois a maior parte dos resíduos plásticos é oriunda do lixo doméstico.
Mas para que aconteça a reutilização dos polímeros devemos destacar que devem
existir políticas públicas na conscientização da população na separação dos
resíduos orgânicos dos polímeros vindo das residências, tendo em vista que a maior
descarte dos resíduos plásticos provêem deste lixo.
Não obstante, a sociedade, de uma maneira geral, vem buscando
alternativas para controlar e armazenar o excesso de produção dos resíduos sólidos
urbanos. Segundo Kuhnen (1995), a reciclagem do lixo se apresenta como uma
alternativa fundamental para controlar o problema, haja vista que ela reduz o volume
final dos resíduos, que precisam ser incinerados ou aterrados.
O lixo não é apenas um problema ambiental mais também de cunho sócio-
econômico, pois várias pessoas dependem dele como fonte de renda para seu
sustento. Estes resíduos sendo reutilizados deixam de ser um problema para ser
tornar fonte de energia e matéria prima secundária para produção de novos bens e
serviços.
Este ciclo deve ser bem analisado como esta sendo feita, pois não adianta
fazer uma separação seletiva e na hora de vender não ter valor adequado de
mercado ou não haver demanda. Para Grippi2001(P.27), apenas ``separar lixo sem
um mercado é enterrar em separado ´´.
Este é um estudo exploratório e descritivo, que tem por finalidade buscar,
ampliar o conhecimento sobre o caminho inverso do uso do polímero para produção
de bens e serviços. As pesquisas de dados foram secundários, através de
periódicos, livros, manuais, relatórios, relatórios, teses de dissertações, TCC e
manuais.
2 A GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Ao analisar de que forma podemos melhorar a reciclagem de polímeros para


sua reutilização e produção de novos bens e serviços. Partindo do ponto que houve
um aumento do PIB no Brasil, e a população vem melhorando sua renda e como
conseqüência aumentando o padrão de vida consumindo mais produtos que
contenham polímeros, como exemplo pode citar as linhas de comidas pré-cozidas,
que vem envolto com plásticos, novos eletrodomésticos, a quantidade de consumo
de bebidas armazenadas em garrafas plásticas, brinquedos, acessórios para
veículos etc.
De acordo com Abreu (2009), a visão moderna do lixo envolve a adoção de
um padrão de comportamento apoiado na redução da produção/do consumo de
bens que possam gerar resíduos não reaproveitáveis; na reutilização de produtos e
de embalagens; Na reciclagem de diversos materiais; no tratamento dos materiais
não recicláveis de forma não agressiva ao meio ambiente; e na destinação
adequada dos resíduos finais isto tudo fez aumentar a quantidade de resíduos
plásticos jogados no lixo residencial e indo para aterros.
A relevância desse trabalho está ligada a importância da inovação e das
questões socioambientais para o desenvolvimento sustentável desta cadeia,
atualmente reciclam aproximadamente 21,7,% de polímeros que são descartados
em aterros sanitários.(Plastivida 2012)
Não podemos esquecer com o mundo mais globalizado os consumidores
estão mais conscientes e dispostos a pagar mais por produtos que reduzam o
impacto no meio ambiente e gerem renda para cooperativas que de catadores de
materiais.
O design de produtos que prevê o uso de materiais reciclados está se
integrando à estratégia das empresas não só como forma de aperfeiçoar os
resultados do processo de reciclagem em si, mas também como forma de diferenciar
esses produtos e de estreitar o relacionamento com seus consumidores finais
(Gonzáles-Torre, Adenso-Díaz, & Artiba, 2004; Venzke & Nascimento, 2003).
Do outro lado, uma boa parte dos municípios brasileiros ainda joga o lixo
recolhido em vazadouros a céu aberto, ou seja, mais de 42% da destinação dos
resíduos em todo o país é considerada inadequada (Associação Brasileira de
Empresas Limpeza Pública E Resíduos Especiais 2010), e somente 13% dos
resíduos coletados são reciclados (BRASIL, 2011).

3 A PRODUÇÃO DE POLÍMEROS

Com os investimentos em novas tecnologias a indústria de polímeros


conseguiu ganhar em produtividade e reduzir seus custos, isto fez o setor ganhar em
competitividade e concorrer com outros nichos de mercado que até então seus
produtos eram inviáveis.
As indústrias automotivas, autopeças, moveleira, construção e alimentos pré-
cozidos etc. aumentaram o consumo dos polímeros em seus produtos, como fator
de diminuir custo final e agregar valor ao produto final. As empresas e indústrias de
um modo geral ficaram bastante dependentes do uso do plástico na sua linha de
produção.
Dentro das indústrias de consumo de plásticos em sua maioria não existem
algum plano estratégico para fazer a logística inversa deste material, o que em
primeiro momento geraria um custo, mais pensando no futuro este reuso deverá
trazer um diferencial competitivo de mercado para quem o fizer.
A associação brasileira de plásticos fez um estudo no ano de 2009
demonstrando quais segmentos são os consumidores de transformados de
plásticos. Neste estudo pode-se notar que apenas 6 setores são os maiores
consumidores deste tipo de polímeros.
Esta caracterização se dá em virtude que seus produtos são de consumo
massificados e consomem grandes quantidades de plásticos na sua produção.
Figura 1 Principais setores consumidores de transformados plásticos.
Eletrodomésticos 1%
Textêis e Vestuários 1%
Instrumentos médicos 1%
Químico 1%
Calçado 1%
Farmacêutico 2%
Outros transportes 2%
Perfumaria 2%
Eletrônicos 3%
Agricultura 5%
Móveis 5%
Máquias e equipam. 5%
outros 5%
Papel ceulose e impressão 6%
Plástco e borracha 6%
Automovéis e autopeças 15%
Alimentos e bebidas 16%
Construção cívil 16%

Fonte: Abiplast (2009)

Quase 60% do consumo dos transformados plásticos estão concentrados na


construção civil, alimentos e bebidas e automóveis e autopeças, estes 5 setores
deveriam investir um percentual do lucro para contribuir para área de pesquisas
para reutilização dos plásticos e retornassem para sua cadeia produtiva.(Abiplast
2012)

3.1 A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DOS POLÍMEROS RECICLADOS

De uma maneira global, o ciclo produtivo refere-se ao fenômeno sócio-


econômico que cria produtos ou serviços para trocas financeiras, tendo como
fundamento básico a agregação de valores, pela transformação de recursos naturais
em produtos ou serviços.
Percebe-se que a tecnologia é fruto da capacidade intelectual do homem em
relação às condições ambientais. Todavia, a condição tecnológica foi se
modificando, seguindo caminhos próprios e foi criando um distanciamento com o
desenvolvimento social.
Diante desta premissa, os programas tecnológicos merecem reflexões sobre
as práticas produtivas, onde a percepção dos recursos ambientais corresponde ao
fator indispensável para a produção de bens manufaturados e seu retorno ao ciclo
do comércio como um fator de diferencial de competitividade, pois o material para a
produção de bens e serviços é reciclados e seus preços tende a ser menor se
comprar matéria prima para sua produção.
Sabemos que pouco mais de 100 anos de produção industrial o planeta já
tem dificuldade de repor certos tipos de matéria prima, em virtude do uso
indiscriminado, o que o homem pensou apenas de retirar mais não olhou para o
futuro e prospectou sobre o aumento da população e do consumo.
Podemos dizer que estamos encaminhando para uma nova fase global, a
qual tanto as indústrias, empresas e consumidores estão determinados a melhorar a
produção usando a capacidade tecnológica no desperdício e reaproveitamento de
todo e qualquer material na produção de bens e serviços. Isto não apenas traz
econômica como também ajuda no consumo de matérias primas. Muitas indústrias
de polímeros estão implantando o SGA (Sistema de Gestão Ambiental) e como
conseqüência partem para obter o ISO 14001, além de trazer uma ótima ferramenta
de marketing junto ao consumidor, melhora em muito seus processos produtivos e
ambientais, proporcionando economia e competitividade.
Ainda podemos perceber que o Brasil caminha em passos lentos no que se
refere a reciclagem, fatores como um território com grandes dimensões e aterros
sanitários com vida útil longa, logística e infra estrutura devassadas, energia cara,
falta de conscientização ambiental da população e governos poucos comprometidos
com esta causa influenciam na atual décimo lugar que ocupamos entre os países
que reciclam os polímeros.
Figura 2 Índice de reciclagem mecânica de plásticos pós-consumo.

Suécia 35%
Alemanha 33%
Noruega 33%
Belgica 29%
Dinamarca 24%
Itália 24%
Suiça 23%
Reino Unido 23% Série1
Eslovênia 23%
Brasil 22%
Portugal 20 %
França 18%
Finlândia 18%
Grécia 18%

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%

Fonte: Plastics Europe – Asociation of Plastics Manufactures (2010)

O mercado se movimenta para a aplicação da lei e para o aproveitamento de


novas oportunidades de negócio que devem surgir para dar vazão ao maior volume
de resíduos separados nas residências e coletados pelas prefeituras. O CEMPRE
(Comprometimento Empresarial Para Reciclagem) estima que, em 2012, a coleta, a
triagem e o processamento dos materiais em indústrias recicladoras geraram um
faturamento de R$ 10 bilhões no Brasil. (Compromisso Empresarial para reciclagem
/ 2013).

3.2 A RECICLAGEM DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.

Para DIDONET (1992), o termo reciclagem vem sendo empregado desde os


anos 1970 quando a preocupação com o meio ambiente ganhou relevância
econômica e política, reforçada mutuamente pelo racionamento do petróleo.
Segundo o autor, reciclar significa retornar ao ciclo de produção dos materiais
que foram usados e descartados. O Brasil produz aproximadamente 193.000
(ton./por dia) sendo que a lixo é composto 51,4% de matéria orgânica, 16,7% outros,
13,5% de plásticos, 13,1% papel, papelão e longa vida, 2,4% vidros,, 2,3% aço e
0,6% de alumínio(fonte CEMPRE, 2013).
Podemos constatar que diariamente é jogado no lixo 26 mil toneladas de
plásticos; conforme o Cempre (Compromisso Empresarial para reciclagem). Existe
um grande potencial para explorar economicamente os resíduos sólidos, pois
estimativas mostram que perdemos Bilhões não reciclando corretamente os
polímeros, fazendo o reuso corretamente deixamos de gastar com matéria prima
derivada do petróleo, melhoramos o descarte no meio ambiente e aumentamos a
vida útil dos aterros sanitários, podemos gerar energia com descartes dos polímeros
que não tem como fazer reuso em novas matérias primas secundárias.
A reciclagem encontra a „disposição final‟ de polímeros tem como fator
primordial na logística reversa de bens de pós-consumo descartava. Nesse caso,
“havendo condições logísticas, tecnológicas e econômicas, os produtos de pós-
consumo retornam por meio do canal reverso de „reciclagem industrial‟, no qual os
materiais constituintes são reaproveitados e se constituem em matérias-primas
secundárias, que voltam ao ciclo produtivo pelo mercado correspondente ou, no
caso de não haver as condições mencionadas os aterros sanitários, os lixões e a
incineração com recuperação energética” (LEITE, 2003, p. 20).
A participação de reciclagem do plástico de vida curta demonstra que tem os
maiores índices de reciclagem são as garrafas plásticas, sacolas, filmes para
embalagens, embalagens de óleo automotivo, tambores de tintas, tampas etc.
Conforme demonstra a figura abaixo.

Fig.3 demonstra a reciclagem de plásticos conforme sua resina.

PET 93%
PEVD PEBD 72%
PEAD 60%
P.S 55%
EPS 53% Série1

PP 47%
OUTROS 12%
PVC 11%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Plastivida (2012)
Nota: 1) Considera-se os plásticos descartados no máximo em 2 anos (plásticos de vida curta). 2)
Outros inclui ABS, PC, POM, PA E EVA.
Um estudo feito pela Plastivida em 2011 constatou que existiam 815
empresas recicladoras de polímeros no Brasil, sendo que desta 56,4%
comercializam apenas o material plástico reciclado; 19,7% são empresas
recicladoras verticalizadas em triagem; 16% são empresas recicladoras
verticalizadas em transformação e apenas 6,3% são recicladoras verticalizadas em
triagem e transformação.
A análise destes dados demonstra que existe um enorme potencial para ser
explorado neste mercado, porém não se deve esquecer que existe um sistema de
inter-relacionamento empresarial para que possa como agregar valores em produtos
e serviços com um sistema de produção integrada.
Este mercado ainda precisa de maturação, é um mercado considerado novo o
qual alguns resultados estão sendo analisados agora. Alguns autores na área da
administração estratégica, como Dess, Lunpkin e Covin (1997) e Goll, Johnson e
Rasheed (2007) têm reconhecido que a natureza e a extensão das interações
estratégicas das organizações com seus ambientes são críticas para seu
desempenho.

3.3 ESTÁGIOS DA RECICLAGEM

A reciclagem consiste em tecnologias que permitem o reuso de materiais que


tem seu destino o lixo, independente são resíduos industriais ou de pós-consumo. A
reciclagem pode ser dívida em 3 etapas:
Primeira etapa: resíduos provenientes da linha de produção (canais de injeção,
aparas, cortes e peças danificadas). A reciclagem primária ocorre no interior da
empresa, sendo a forma mais simples e de menor custo;
Segunda etapa- utiliza diversos tipos de resíduos. Esses resíduos são provenientes
do lixo ou coletores individuais, por esse aspecto é mais dispendioso, pois necessita
de seleção e limpeza antes de iniciar o processo propriamente dito. A reciclagem
secundária gera materiais sob a forma de flocos ou grãos;
Terceira etapa- empregam resíduos tendo como finalidade produzir subprodutos.
Para isso submete os polímeros a reações químicas, obtendo assim, a “quebra” das
ligações que formam as cadeias, formando oligômeros ou retornando à condição
inicial de monômeros. A reciclagem terciária é conhecida como reciclagem química;
Quarta etapa- emprega resíduos de diversas origens, inclusive com mistura de
plásticos e borrachas, pois tem como objetivo recuperar a energia contida nesses
materiais por meio da combustão.
Estas etapas ajudam a melhorar o material reciclado, no caso dos polímeros a
separação por tipo (PET, PVC, PEAD etc) além de melhorar a qualidade do material
reciclado agrega valor na hora da revenda para as indústrias, além do que ajuda a
diminuir em muito o descarte que irá para o aterro sanitário.

3.4 A TRANSFORMAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DA LOGISTICA INVERSA.

A reutilização dos polímeros para fabricação de novos produtos abrange um


grande potencial para este nicho de mercado, isto porque o seu custo como matéria
para confecção dos produtos é mais baixa que resinas, isto é diferencial de
competitividade no mercado, sendo que pode ter um custo menor de produção e
aumentar sua margem de lucro. Abaixo seguem alguns produtos que podem ser
usados polímeros reciclados em sua confecção:

Figura.4 Cestas de roupas e mercado. Figura.5 Mangueiras.

Figura. 6 Copos plásticos. Figura.7 Móveis para casa.


Figura 8 Mochilas e bolsas. Figura 9 Roupas.

Figura 10 Material de construção.

3.4 RECICLAGENS DE SERVIÇOS

Muitos especialistas ainda não aceitam a queima de polímeros como


reciclagem energética, do ponto de vista deles os polímeros não faz o caminho
inverso para produção de novos produtos, a queima de alguns resíduos plástica
solta substâncias poluentes que podem gerar problemas ambientais.
De certo modo a queima dá fim a alguns tipos de polímeros mais em contra
partida ela produz energia gerando fonte de renda e diminuindo descarte em aterros
sanitários melhorando sua capacidade de vida útil.
Figura. 11- Fluxo de atividade para reciclagem energética (quaternária)

Fonte:CERQUEIRA, Vicente (2008)

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na cadeia de reciclagem de polímeros há um grande mercado para ser


explorado comercialmente, diante do grande volume de plásticos que são
descartados sem reaproveitamento para o reuso.
O modelo de reciclagem de plásticos no Brasil anda em passos lentos, falta
estrutura de políticas pública tanto federal, estadual e municipal a qual deveria
trabalhar com conscientização e educação ambiental, falta de investimento em
pesquisa da reutilização dos polímeros, a infra-estrutura defasada e logística cara
são fatores que atrapalham este processo.
A reutilização de polímeros é um caminho sem volta, é necessário reciclar a
maior quantidade de plásticos possível, mais para que isso aconteça deverá haver
novas pesquisas neste campo que busquem novas técnicas e modelos de
reaproveitamento dos polímeros na produção de bens e serviços.
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