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Aula 1
Intestino delgado – Edema
MACRO: áreas enegrecidas (sugestivas de congestão), serosa distendida e com fissuras (sinal
de órgão edemaciado), perda das vilosidades.
Vesícula – Colecistite
MACRO: Superfície mucosa enegrecida (extravasamento de hemácias que vão ser fagocitadas
por macrófagos), edema transmural (acomete todas as camadas da parede), superfície serosa
opalescente.
Apêndice - Apendicite
Aula 2
Intestino delgado – infarto vermelho
O intestino delgado é um órgão de dupla circulação, tem anastomoses que permitem que uma
de suas porções sofra infarto e outra não. A artéria da região sofre uma oclusão e origina o
infarto.
O infarto que ocorre no mesentério é sequencial, primeiro ele atinge mucosa e depois segue,
chegando até a serosa e depositando ali material fibrino-leucocitário proveniente da própria
inflamação decorrente da necrose.
MACRO: coloração rosada no início (área sem infarto) com alteração da coloração para
enegrecida no final (área de infarto), edema de parede, deposito de material fibrino
leucocitário, perda parcial das vilosidades.
Aorta abdominal
Infarto renal – infarto branco (geralmente em forma de cunha) ocorre por oclusão arterial, em
órgãos sólidos de circulação terminal.
MICRO: presença de célula fantasma (arcabouço mantido porem não há material em seu
interior), halo hiperêmico (proliferação de vasos sanguíneos e fibroblastos)
MICRO: presença de célula fantasma (arcabouço mantido porem não há material em seu
interior), halo hiperêmico (proliferação de vasos sanguíneos e fibroblastos – como se fosse um
tecido de granulação, na tentativa de fazer reparo do tecido lesado, e posteriormente vai ter a
substituição desse tecido por tecido fibroso).
Êmbolo séptico: Paciente já com quadro de septicemia ou de alguma infecção previa. No local
da infecção há proliferação de microorganismos, que em alguns casos pode levar a formação
de abscessos ou então casos de vegetações cardíacas (aspecto de couve-flor) nas válvulas
cardíacas (que acontece na endocardite, por exemplo). Essas vegetações cardíacas
(contaminadas) podem se desprender das válvulas e cair na circulação formando êmbolos que
podem impactar em órgãos, causando isquemia e infarto na região.
Aula 3
Intestino - Adenocarcinoma polipoide (lesão exofítica)
1. Diferenciação e anaplasia
2. Taxa de crescimento
3. Invasão local
4. Metástase
Célula pluripotente/totipotente sofre uma mutação e a partir disso forma qualquer um dos
tecidos dos 3 folhetos embrionários.
MACRO: tumor bem delimitado (mesmo sendo maligno), deposito fibroso, coloração pardo-
rosada.
MICRO: citoplasma abundante (claro). Células poligonais com citoplasma abundante devido a
presença de lipídeos e glicogênio, o que dá o nome de células clara a esse tumor.
O tumor benigno é por natureza bem diferenciado, ou seja, semelhante ao tecido que o
originou.
O tumor maligno que varia entre bem diferenciado e anaplásico (ausência de diferenciação)
Intestino grosso - Adenocarcinoma estenosante
MICRO: presença mitoses atípicas, perda de células caliciformes, nucléolo evidente, cromatina
irregular.
Útero – Leiomioma
MACRO: presença de tramas musculares (tramas que seguem várias direções) aspecto
fasciculado, lesão arredondada, bem delimitada, circunscrita, pode ter capsula fibrosa ou não
na verdade não tem cápsula fibrosa, tem é uma pseudocápsula formada pela compressão do
miométrio adjacente (linha na foto).
MICRO: feixes espiralados de células musculares lisas bem diferenciadas, núcleos ovalados.
(seta na foto). Aspecto estoriforme (segunda foto)
Aula 4
Intestino Grosso – Adenocarcinoma
MACRO: parte proximal dilatada e parte distal com aspecto normal, serosa opalescente,
parede espessada, perda das vilosidades (mucosa lisa) – características do órgão em
consequência do tumor.
MICRO: glândulas com aspecto imaturo (não funcional), mitoses atípicas, perda da relação
núcleo-citoplasma
MACRO: lesão com contorno irregular, coloração rosada, presença de cavitações, áreas de
ulceração (por conta de necrose isquêmica que se desprendeu), localização periférica da lesão
em relação ao hilo pulmonar (pois acomete brônquios de menores calibres).
Por ser periférico pode metastizar para a pleura e incitar um processo inflamatório que
aumenta a permeabilidade vascular. Aumentando a permeabilidade vascular, há tendência ao
exsudato, transudato, a ter desprendimento de células neoplásicas pera dentro da cavidade
pleural (derrame pleural). O derrame pleural restringe a expansibilidade do pulmão,
provocando desconforto respiratório no paciente.
NEOPLASIAS III (ELA DISSE QUE PODE CAIR) APOSTO EM LIPOMA, TUMOR DE VÁLVULA ILEO
CECAL.
Lembrando que ele é benigno, porém tem comportamento maligno, pelo seu efeito de massa,
causou obstrução intestinal.
LIPOSSARCOMA
MACRO: contorno irregular, coloração variada ora pardo-rosada, ora amarelada. Consistência
firme elástica. ISSO É O TUMOR, NÃO É UM ÓRGÃO!
ADENOMA PLEOMÓRFICO
CEC DE PÊNIS
LEMBRAR DA ETIOLOGIA: HPV (16,18 principalmente)
CISTOADENOMA DE OVÁRIO