Você está na página 1de 67

BIOLOGIA

Ano letivo 2021/2022


Prof. Carlos M. Lains Cardoso

Unidade 6
Reprodução

CICLOS
DE VIDA
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Sequência de estados na história reprodutiva


de um organismo
CICLO DE VIDA
Início na conceção do indivíduo até à
produção da sua própria descendência

Nos seres com reprodução sexuada


é marcado por
alternância de fases nucleares

Haplofase Diplofase
ou ou
Fase Haplóide Fase Diplóide
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Termina Termina
imediatamente antes imediatamente antes
da fecundação. da meiose.

… ou seja, células … ou seja, células


com n cromossomas. com 2n cromossomas.

… formando-se … formando-se
células haplóides… células diplóides…

Com início na Com início na


meiose… fecundação…

Haplofase Diplofase
ou ou
Fase Haplóide Fase Diplóide
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

O que há de comum e
de diferente nas
diferentes estratégias
de reprodução
sexuada??
Meiose

Fecundação

Em
Gâmetas
comum:
Zigoto

Alternância de fases nucleares


(haplóide e diplóide)
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

O que há de comum e Diferem:


de diferente nas
diferentes estratégias
de reprodução
sexuada?? No momento em que
ocorre a meiose

Pré-gamética Pós-zigótica Pré-espórica

Ciclo Ciclo Ciclo


Diplonte Haplonte Haplodiplonte

Ex.: Animais e Ex.: Protistas e


Ex.: muitas plantas
algumas plantas alguns fungos
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Ciclo Ciclo


Haplonte Haplodiplonte Diplonte
Com alternância de
gerações
Esporófita (2n) e
gametófita (n)

Sem alternância de Sem alternância de


gerações gerações
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Pág. 97 1. Legende os números I e II


I- meiose II- fecundação

2. Atribua, tendo em conta a sua


localização, a designação de
. meiose pré-gamética,
. pré-espórica ou
. pós-zigótica
a cada um dos ciclos
apresentados

A- meiose pós-zigótica
B- meiose pré-espórica
C- meiose pré-gamética
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Pág. 97 3. Identifique em cada um dos


ciclos as estruturas haplóides e as
diplóides

A- todas as estruturas são haplóides


exceto o zigoto
B- estruturas haplóides: esporos,
gametófito e gâmetas.
Estruturas diplóides: zigoto,
esporófito (organismo adulto) e
esporângio.
C- todas as estruturas são diplóides
exceto os gâmetas
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Pág. 97 4. Compare o desenvolvimento


relativo de cada uma das fases –
haplóide e diplóide – em cada um
dos ciclos.

A- A fase haplóide é a mais


desenvolvida; a diplóide resume-se
ao zigoto.
B- há alternância entre as fases
nucleares, encontrando-se ambas
desenvolvidas.
C- a fase diplóide domina todo o
ciclo, estando a fase haplóide
resumida aos gâmetas
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Pág. 97 5. Estabeleça a correspondência


entre os termos haplonte
(haplofase mais desenvolvida),
diplonte (diplófase mais
desenvolvida) e haplodiplonte
(Haplofase e diplófase
igualmente desenvolvidas) e os
ciclos A, B e C. Justifique.

A- Haplonte. Todas as estruturas são


haplóides, exceto o zigoto.
B- Haplodiplonte. Existência de fases
haplóides e diplóides com igual nível
de desenvolvimento.
C- Diplonte. Todas as estruturas são
diplóides exceto os gâmetas.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Pág. 97 6. Comente a afirmação:


“Os ciclos de vida dos diferentes
organismos apresentam uma
unidade e diversidade”.

Diversidade evidenciada pelas células


com função reprodutora, pelo
desenvolvimento das fases nucleares
e pelo local da meiose.
Unidade em todos os ciclos
evidenciada pelo facto de em todos
os ciclos ocorrer meiose e
fecundação.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Haplonte Meiose:


(Protistas e fungos)
não gera gâmetas
Pós-zigótica mas sim células
haplóides.

Após a meiose
no zigoto, por
mitoses
sucessivas, é
originado o ser
pluricelular
haplonte

Único estádio
diplonte é o
zigoto
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Haplonte Ciclo de vida da


(Protistas e fungos) Espirogira (Spirogyra sp.)

Microalga verde
filamentosa de água doce.

Os filamentos, formando
agregados flutuantes, não
são ramificados.

Cada filamento é um
conjunto de células
cilíndricas colocadas topo
a topo.

A cor verde deve-se à


presença de um ou mais
cloroplastos em forma de
fita enrolada em hélice
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Haplonte Ciclo de vida da


(Protistas e fungos) Espirogira (Spirogyra sp.)

As células de cada fragmento


Reprodução
Em condições dividem-se por processo mitótico
assexuada por levando ao crescimento de novos
ambientais favoráveis
fragmentação filamentos
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Haplonte Ciclo de vida da


(Protistas e fungos) Espirogira (Spirogyra sp.)

Em condições ambientais desfavoráveis Reprodução Sexuada

Gâmetas
morfologicamente
indiferenciados

O conteúdo de uma célula


(gâmeta dador) move-se em
direção ao conteúdo de outra
célula (gâmeta recetor)
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Haplonte Ciclo de vida da


(Protistas e fungos) Espirogira (Spirogyra sp.)

Em condições ambientais desfavoráveis Reprodução Sexuada

(1) formam-se saliências nas


células de dois filamentos
próximos (1) (2 e 3)

(2) Saliências crescem e entram


em contacto; por desagregação
da parede forma-se o tubo de
conjugação.

(3) O conteúdo de uma célula


(gâmeta dador) condensa-se,
desloca-se pelo tubo de
conjugação até à célula do
outro filamento (gâmeta
recetor)
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Haplonte Ciclo de vida da


(Protistas e fungos) Espirogira (Spirogyra sp.)

Em condições ambientais desfavoráveis Reprodução Sexuada

(4) A fusão dos conteúdos


celulares corresponde à
fecundação. Forma-se o zigoto (1) (2 e 3)
diplóide.

Após a fecundação, os (4)


filamentos desagregam-se,
ficando cada zigoto em estado
latente, protegido por parede
espessa, até as condições do
meio voltarem a ficar
favoráveis.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Haplonte Ciclo de vida da


(Protistas e fungos) Espirogira (Spirogyra sp.)

Em condições ambientais desfavoráveis Reprodução Sexuada

Depois de formado, a parede do zigoto


fica muito espessa, protegendo o
conteúdo da célula das condições
adversas. É por causa do espessamento
que o zigoto pode passar longos
períodos no estado latente até que as
condições ambientais sejam favoráveis.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Haplonte Ciclo de vida da


(Protistas e fungos) Espirogira (Spirogyra sp.)

Em condições ambientais desfavoráveis Reprodução Sexuada

(5) Quando as condições


voltarem a ser favoráveis,
ocorre a meiose, formando-se 4 (1) (2 e 3)
células haplóides, em que
apenas uma não se degenera.
(4)
(6) A 4ª célula haplóide, por
mitoses sucessivas, originará a
nova espirogira.

(6) (5)
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Haplonte Ciclo de vida da


(Protistas e fungos) Espirogira (Spirogyra sp.)

Em condições ambientais desfavoráveis Reprodução Sexuada


BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Haplonte Ciclo de vida da


(Protistas e fungos) Espirogira (Spirogyra sp.)
 Meiose pós-zigótica
 Alternância de fases nucleares (haplóide e diplóide)
 Fase haplóide multicelular
 Organismos haplontes
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo de vida de Fungos


Ciclo Haplonte Rhizopus stolonifer
(Protistas e fungos) (bolor do pão)
Prolongamento de duas hifas, de
micélios geneticamente diferentes,
crescem e aproximam-se
Gametângio: órgão onde são
produzidos os gâmetas
A conjugação das
hifas forma dois
gametângios
Zigosporângio:
órgão resultante da fusão de
hifas compatíveis, no qual se
forma o zigósporo, por
Os
cariogamia seguida de
Os zigósporos sofrem gametângios meiose.
meiose, originando fundem-se…
esporos sexuais haplóides
que são libertados do Zigósporo:
esporângio
Zigoto resultante da fusão de
núcleos de hifas compatíveis
… bem como o seu
interior, formando-
O zigósporo desenvolve-se
se um
no interior do
zigosporângio
zigosporângio
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo de vida de Fungos


Ciclo Haplonte Rhizopus stolonifer
(Protistas e fungos) (bolor do pão)
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Aplanósporo
esporo sem
mobilidade própria
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Ciclo Ciclo


Haplonte Haplodiplonte Diplonte
Com alternância de
gerações
Esporófita (2n) e
gametófita (n)

Sem alternância de Sem alternância de


gerações gerações
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Diplonte Meiose:


(Animais e algumas plantas) gera gâmetas,
Pré-gamética únicas células
haplóides.

No ciclo de vida diplonte, como por


exemplo o do ser humano, a meiose
ocorre na produção dos gâmetas
(pré-gamética).

O zigoto divide-se por mitose


originando um ser pluricelular
diplonte.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Diplonte Meiose:


(Animais e algumas plantas) gera gâmetas,
Pré-gamética únicas células
haplóides.

No ciclo de vida diplonte, como por


exemplo o do ser humano, a meiose
ocorre na produção dos gâmetas
(pré-gamética).

O zigoto divide-se por mitose


originando um ser pluricelular
diplonte.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Diplonte
(Animais e algumas plantas)
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Pág. 102 1. Classifique o tipo de meiose


que ocorre no ciclo de vida do
cão. Justifique.
Meiose pré-gamética porque ocorre
antes da formação dos gâmetas

2. Compare o desenvolvimento
relativo de cada uma das fases:
haplóide e diplóide
A diplofase domina quase todo o
ciclo estando a haplofase
restringida aos gâmetas

3. Explique a razão pela qual o


cão tem um ciclo de vida
diplonte
Porque todas as suas estruturas são
diplóides à exceção dos gâmetas
que são haplóides.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Pág. 102 4. Elabore um esquema que


resuma, de forma simplificada,
este ciclo de vida

5. Comente a afirmação:
“No ciclo de vida do cão não
há alternância de gerações”.

Neste ciclo de vida apenas há


formação de gâmetas, não
havendo formação de esporos.
Não há, por isso, geração
esporófita, não havendo, assim,
alternância de gerações.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Ciclo Haplodiplonte

Geração esporófita (2n)


Há produção de esporos e de
gâmetas

Há geração:

Geração gametófita (n)


- esporófita (2n) – para
produção de esporos
- gametófita (n) – para produção
de gâmetas
(alternância de gerações)

Existe estádio haplonte e


estádio diplonte

Meiose pré espórica


PLANTAS
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte
Briófitas
Plantas sem vasos
condutores, geralmente de
pequeno porte
(alguns cm de altura)

Pteridófitas
Musgos e outras Fetos Coníferas e outras Angiospérmicas
Plantas com vasos
Briófitas Pteridófitas Gimnospérmicas
condutores, sem sementes

Gimnospérmicas
Plantas vasculares
Espermatófitas
terrestres cujas sementes
não estão encerradas nos
frutos

Angiospérmicas
Plantas vasculares
terrestres cujas sementes
estão protegidas por frutos
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nas BRIÓFITAS

Coifa

Filídeos

Rizóides
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nas BRIÓFITAS

https://www.y
outube.com/w
atch?v=jcWYAn
mm-QE&featur
Anterozóides e=related
(n)

Esporófito (2n)
Anterídeo (n) Oosfera
(n)
Arquegónio
(n)
Esporângio Embrião
(2n)
O esporófito está anexado e é
nutricionalmente dependente do
gametófito
Gametófito (n)
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nos FETOS

Os fetos podem reproduzir-se:


- Assexuadamente por fragmentação vegetativa,
ou
- Sexuadamente.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nos FETOS
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nos FETOS

Na época da reprodução
formam-se os soros nas
páginas inferiores das
folhas.
Soros: grupos de esporângios

Os esporângios novos
contêm células mãe dos
esporos.

Formam-se os esporos,
haplóides, por
processo meiótico
sofrido pelas células
mãe dos esporos
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nos FETOS

Quando maduros, os
esporos são libertados
e disseminados por
ação do vento ou dos
animais, e germinam
ao cair no solo,
encontrando condições
favoráveis.

Ao germinar, forma-se
o protalo - estrutura
multicelular, haplóide,
fotossintética, de vida
independente, que
absorve água e sais
minerais por rizóides.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nos FETOS

O protalo funciona
como um gametófito
que possui anterídios,
onde se formam
anterozóides, e
arquegónios, onde se
formam as oosferas.

Os anterozóides nadam
até aos arquegónios,
indo-se fundir com as
oosferas – fecundação.

O zigoto resultante,
diplóide, origina, por
mitoses sucessivas, um
esporófito (planta adulta).
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nos FETOS
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nos FETOS

 Meiose pré-espórica
 Fecundação dependente da água
 Alternância de fases nucleares (haplóide e diplóide)
 Alternância de gerações (esporófita e gametófita)
 Organismos haplodiplonte
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Pág. 100 1. Classifique o tipo de meiose


que ocorre no ciclo de vida do
polipódio.
Meiose pré-espórica.

2. Que estruturas resultam da


meiose?
Esporos.

3. Identifique as estruturas
haplóides e as diplóides
presentes neste ciclo de vida

Estruturas haplóides: esporos,


protalo, gametângios (anterídeos
e arquegónios) e gâmetas
(anterozóides e oosferas).
Estruturas diplóides: ovo,
embrião, esporófito, Polipódio e
esporângios.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Pág. 100 4. Refira o local onde se


formam os gâmetas e os
esporos.

Gâmetas masculinos - anterozói-


des: formam-se nos gametângios
masculinos (anterídios).
Gâmetas femininos - oosferas:
formam-se nos gametângios
femininos (arquegónios).
Esporos: formam-se nos esporân-
gios

5. Qual a função dos esporos e


dos gâmetas?
São células reprodutoras
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Pág. 100 6. O protalo é a estrutura


resultante da germinação dos
esporos. Explique a sua
importância neste ciclo de
vida

O protalo vai ser o local onde se


vão localizar os gametângios
(anterídios e arquegónios)

7. Elabora um esquema que


resuma de uma forma
simplificada este ciclo de vida
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Pág. 100 8. O Comente a veracidade da


afirmação: “Neste ciclo de
vida há uma alternância de
fases nucleares (haplóide e
diploide)

Neste ciclo de vida a fase haplóide


e a fase diplóide, ambas
representadas por diversas
estruturas, alternam entre si.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nas
GIMNOSPÉRMICAS

Plantas vasculares terrestres cujas


sementes não estão encerradas
nos frutos

Plantas características de clima


frio ou temperado
(Pinheiros, Sequóias, Ciprestes,…)

Possuem:
- Raízes
- Caules
- Folhas
- Ramos reprodutivos com folhas
modificadas: os estróbilos

Nas “coníferas”, os estróbilos são bem


desenvolvidos, em forma de cone
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nas
GIMNOSPÉRMICAS
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nas
ANGIOSPÉRMICAS
Plantas vasculares terrestres cujas
sementes estão protegidas por frutos Grupo vegetal mais recente e mais
abundante na Terra, que apresenta raiz,
caule, folhas, flores e sementes e frutos

Sucesso na dispersão e abundância


relacionado com a existência de frutos que:
- Protegem as sementes;
- São elemento de atração para os animais
dispersores de sementes.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nas
Estames – órgãos masculinos ANGIOSPÉRMICAS
da flor. No interior de sacos
polínicos das anteras são
produzidos grãos de pólen

Órgãos reprodutores
Carpelos – órgãos femininos da Estames ♂ e carpelos ♀
flor. No interior do ovário formam-
se gâmetas femininos, em
estruturas pluricelulares chamadas
óvulos
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nas
ANGIOSPÉRMICAS

Fenómenos do Estames – órgãos masculinos


processo da flor. No interior de sacos No interior das anteras, num
reprodutivo: polínicos das anteras são processo de microsporogénese,
produzidos grãos de pólen nos sacos polínicos (microspo-
- Esporogénese;
- Gametogénse; rângios), formam-se os grãos de
- Polinização; pólen (micrósporos) num
- Fecundação; processo de divisão meiótica
- Desenvolvimento dos microsporócitos.
da semente e do
fruto

Posteriormente o grão de pólen


germinará, formando o tubo
polínico (microgametófito) onde
se formarão os gâmetas
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nas
ANGIOSPÉRMICAS

No interior das anteras, num


processo de microsporogénese,
nos sacos polínicos (microspo-
rângios), formam-se os grãos de
pólen (micrósporos) num
processo de divisão meiótica
dos microsporócitos.

Posteriormente o grão de pólen


germinará, formando o tubo
polínico (microgametófito) onde
se formarão os gâmetas (2).
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nas
ANGIOSPÉRMICAS
Macrosporângio

Macrosporângio

Macrósporo
(n) funcional

abertura no
tegumento

A megasporogénese inicia-se com a formação do óvulo. Por meiose formam-se 4


células haplóides, sendo que 3 degeneram.
O megásporo (macrósporo) restante, por divisões mitóticas,inicia a formação do
gametófito feminino (fase gametófita), onde existirão 7 tipos de células:
3 antípodas, 2 sinérgides, uma célula com 2 núcleos polares e 1 oosfera (gâmeta ♀)
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nas
ANGIOSPÉRMICAS

Após a germinação do grão de


pólen o tubo polínico cresce em
direção ao ovário, penetrando o
óvulo.

Um dos 2 núcleos espermáticos


fecundará a oosfera formando o
zigoto; o outro fecundará a
célula de 2 núcleos polares
formando um tecido de reserva
(endosperma) 3n.

Trata-se de uma dupla


fecundação, exclusiva das
angiospérmicas
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nas
ANGIOSPÉRMICAS

Em seguida, o zigoto, o ovário e


a flor sofrerão transformações de
que resultarão a semente e o
fruto
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Meiose pré-espórica
Ciclo Haplodiplonte Ciclo de vida nas
ANGIOSPÉRMICAS

Em seguida, o ovário e a flor


sofrerão transformações de que
resultará a semente e o fruto
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Comparação entre
diferentes
espécies vegetais
perspetiva evolutiva
A redução
Geração esporófita progressivamente mais desenvolvida que a gametófita progressiva da
geração
gametófita (n)
em relação à
esporófita (2n) é
uma
característica
evolutiva

BRIÓFITAS
Esporófito
dependente
nutricionalmente do
gametófito
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Em síntese:
- O ciclo de vida de um ser decorre desde o momento em que se
forma até ao momento em que produz descendentes.

- Quando se verifica reprodução assexuada, o nº de


cromossomas não se altera ao longo do processo, não ocorrendo
alternância de fases nucleares.

- Durante a reprodução sexuada, no ciclo de vida ocorre uma


alternância de fases nucleares – a haplofase e a diplofase.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

Em síntese:
- A haplofase está compreendida entre a meiose e o momento da
fecundação e a diplofase entre a fecundação e ameiose.

- O desenvolvimento da fase haplóide em relação ao


desenvolvimento da fase diplóide depende do momento em que
ocorre a meiose, que pode ser no núcleo do zigoto, na produção
de esporos ou na formação de gâmetas.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

INTERVENÇÕES HUMANAS E CONSEQUÊNCIAS NA


CONSERVAÇÃO E/OU EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES
1. Qual a influência da temperatura na
Pág. 103 determinação do sexo dos crocodilos?
A temperatura da água onde estão os ovos
determina o sexo dos crocodilos. Assim, se a
temperatura for de cerca de 31ºC, formam-se
machos; se for variável, formam-se fêmeas.

2. O aquecimento global tem aumentado as


temperaturas médias atmosféricas. Refira
as possíveis implicações deste facto para
esta espécie de crocodilos (Crocodylus
porosus).

Em consequência do aumento da temperatura


média atmosférica e consequente aumento da
temperatura média das águas, poderão haver
populações onde não se formem indivíduos
masculinos, o que poderá ser fatal para a
reprodução da população.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

INTERVENÇÕES HUMANAS E CONSEQUÊNCIAS NA


CONSERVAÇÃO E/OU EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES
3. Que medidas propunha para
Pág. 103 solucionar/minimizar este problema?
Evitar ações que contribuam para o aquecimento
global (ex.: queima excessiva de combustíveis
fósseis), potenciar a utilização de formas de
energia renovável e reduzir a poluição das águas.

4. Com base no texto, comente a


afirmação:
“As atividades humanas têm impactes no
ciclo de vida dos organismos, podendo
interferir na conservação/evolução das
espécies.

Neste caso o aquecimento das águas, resultante


da atividade humana, poderá levar ao declíneo da
população de crocodilos, devido à ausência de
machos.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

INTERVENÇÕES HUMANAS E CONSEQUÊNCIAS NA


CONSERVAÇÃO E/OU EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES

Pág. 104 1. Qual o impacte da construção das


barragens na reprodução do salmão?
A construção de barragens impede os salmões de
chegar ao local de desova, interrompendo o seu
ciclo de vida.

2. Que consequências para a espécie podem


advir dos impactes anteriores?
Diminuição do número de indivíduos da espécie ou
a extinção total das populações de salmão.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

INTERVENÇÕES HUMANAS E CONSEQUÊNCIAS NA


CONSERVAÇÃO E/OU EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES

Pág. 104 3. Explique de que forma a ciência e a


tecnologia podem minimizar este problema
Através da construção de estruturas nas barragens
que permitam a passagem dos peixes migradores.

4. Enumere outras formas através das quais


o Homem interfere no ciclo de vida dos
organismos.
Por ex., através da ingestão de ovas e de animais
muito jovens.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

INTERVENÇÕES HUMANAS E CONSEQUÊNCIAS NA


CONSERVAÇÃO E/OU EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES
Num zona da América, a população de pelicanos declinou
de maneira espetacular. Nesse período de tempo, os
agricultores utilizavam inseticidas em grande quantidade ,
os quais, chegando à água, contaminavam a água.

Ovos contendo inseticidas e com a casca fragilizada. O


recém nascido está morto.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

INTERVENÇÕES HUMANAS E CONSEQUÊNCIAS NA


CONSERVAÇÃO E/OU EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES
Num zona da América, a população de pelicanos declinou
de maneira espetacular. Nesse período de tempo, os 1. Como interferiu o ser humano
agricultores utilizavam inseticidas em grande quantidade , no declínio da população de
os quais, chegando à água, contaminavam a água.
pelicanos?
Pela utilização de inseticidas que
atingiram a água e contaminaram os
peixes que serviam de alimento aos
pelicanos.

2. Explique como ficaram afetados


os ovos de pelicano.
Os inseticidas absorvidos via peixes
contaminados, ficaram armazenados
nos pelicanos, e, portanto, nos ovos
formados.

Ovos contendo inseticidas e com a casca fragilizada. O


recém nascido está morto.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

INTERVENÇÕES HUMANAS E CONSEQUÊNCIAS NA


CONSERVAÇÃO E/OU EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES
Num zona da América, a população de pelicanos declinou 3. Selecione a opção que completa
de maneira espetacular. Nesse período de tempo, os
agricultores utilizavam inseticidas em grande quantidade ,
corretamente a seguinte
os quais, chegando à água, contaminavam a água. afirmação:

3.1 “A aplicação de inseticida


veio a impedir, no pelicano, a
ocorrência de…”
(A) ritual de acasalamento.
(B) fecundação.
(C) desenvolvimento de ovos.
(D) diminuição do número de
machos na área

Ovos contendo inseticidas e com a casca fragilizada. O


recém nascido está morto.
BIOLOGIA – Unidade 6
Ciclos de vida

INTERVENÇÕES HUMANAS E CONSEQUÊNCIAS NA


CONSERVAÇÃO E/OU EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES

4. Que conclusões se podem tirar dos


dados do gráfico?

Pode concluir-se que, à medida que a


concentração de inseticida aumenta nos ovos,
apesar de serem feitos mais ninhos, o número
de juvenis acaba por desaparecer, diminuindo
assim a população

Você também pode gostar