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43% dos gols do primeiro turno no brasileiro de 2019

saíram no primeiro tempo, totalizando 189 gols.

57% dos gols do primeiro turno no brasileiro de 2019


saíram no segundo tempo, totalizando 246 gols.

Roubos no campo de defesa roubos no campo de ataque


DEFESA A ZONA ANOS 70

Em 1974 Garel cita sua visão sobre Defesa à Zona dizendo que “Defesa de zona” consiste em situar ou manter um
bloco defensivo entre a bola e a baliza, onde cada jogador é responsável por uma zona, intervindo nesse espaço a
partir do momento em que a bola aí entra, sem se preocupar com a posição dos adversários.

Exemplifica :

I) Presença permanente de várias linhas escalonadas, o que possibilita a existência de coberturas entre as diferentes
linhas;

II) Os jogadores posicionam-se em função da bola e da sua baliza;

III) A estrutura formada pelos jogadores vai-se modificando em função da posição da bola;

IV) Quando uma linha é eliminada, opõe-se uma nova linha à progressão da bola para a tentar recuperar.
DEFESA A ZONA ANOS 70

Em 1977 Herbin descreve a mecânica dessa marcação e defende que cada jogador tem que marcar o adversário que
entre na sua zona.

I) Os jogadores posicionam-se no terreno de jogo em função da posição da bola e da própria baliza;

II) Cada jogador é responsável por uma zona do terreno;

III) Cada jogador deve controlar a sua zona, «marcando» o adversário que lá entra e tentando conquistar a bola.
DEFESA A ZONA ANOS 80

No final da década de 80, Seno e Bourrel (1989) Apresentam os seguintes princípios referentes à “defesa de zona”:

I) A atenção dos defesas centra-se principalmente na bola e não apenas nos jogadores adversários;

II) Devem-se considerar zonas perigosas, nas quais os defesas devem agir, e zonas não perigosas, onde apenas vigiam;

III) É toda a equipe, como bloco, que defende à zona, devendo manter-se curta entre a bola e a baliza;

IV) Quanto mais a bola se aproximar da baliza, menor será o espaço concedido aos atacantes nas zonas perigosas;

V) Os defesas são chamados a uma contínua adaptação face aos adversários, que mudam frequentemente e com
velocidade;

VI) É importante o conceito de diagonal, quer da parte dos jogadores que estão próximos da bola (pequena diagonal),
quer da parte dos que se encontram longe da mesma, em função dos conceitos de «antecipação» e «cobertura».
DEFESA A ZONA ANOS 90

Já na década de 90, Bauer (1994) caracteriza a “defesa por zonas” (ou “defesa zonal”) da seguinte forma:

I) A cada jogador é entregue um determinado espaço (zona), pelo qual será responsável durante a defesa;

II) Quando a equipa perde a bola, cada jogador deve deslocar-se para trás, para a sua zona;

III) Na sua zona, o jogador deve «marcar» diretamente qualquer adversário que nela entre, com ou sem bola;

IV) Se o adversário muda para outra zona, passará automaticamente a ser da responsabilidade de outro defesa;

V) Todos os jogadores da equipa devem deslocar-se em direção à bola;

VI) Deve atacar o portador da bola através de dois ou mais jogadores de cada vez.
DEFESA A ZONA ANOS 90

Castelo (1996) caracteriza o “método à zona” através dos seguintes aspectos:

I) “É a lei de todos contra um”;

II) Cada jogador é responsável por uma determinada zona do campo (perfeitamente delimitada) e intervém desde que aí penetre
a bola, o portador da bola ou um qualquer adversário sem bola (a responsabilidade do defesa está em função da zona e não do
adversário);

III) “Forma-se uma primeira linha defensiva perto da bola, forçando os adversários a ter que a contornar, simultaneamente
organiza-se uma outra linha defensiva que assegura cobertura permanente à primeira linha defensiva”;

IV) “Esta forma de organização defensiva baseia-se fundamentalmente em ações técnico-tácticas coletivas de entre ajuda

permanentes”.
DEFESA A ZONA ANOS 90

No “jogo à zona” de Marziali e Mora (1997), o jogador adversário em posse da bola deve ter a sensação de estar a jogar contra
onze jogadores. Para isso, explicam, cada jogador, em função da posição da bola, deve cobrir um certo espaço (zona), através de
«marcações à zona» (também designadas de «marcações em antecipação»).

Recorrem também às noções de «lado forte», o lado onde se encontra o portador da bola, e de «lado fraco», o lado contrário
àquele onde se encontra a bola. Quanto menor for a distância entre um dado adversário (na zona de um qualquer jogador) e o
portador da bola, mais apertada deverá ser a «marcação em antecipação» a esse adversário no «lado forte». No «lado fraco», os
jogadores devem fazer a cobertura dos espaços [entenda-se vigiá-los].

Para Caneda Pérez (1999), ainda que de um ponto de vista tradicional o termo “defesa em zona” (ou “defesa zonal”) indique que
é dada ao jogador a tarefa de cobrir a sua zona de competência, essa acaba por ser uma explicação genérica e confusa, dado que
a atenção do mesmo não se limita a essa zona, mas sim ao desenvolvimento do jogo. Segundo o mesmo autor, importa
diferenciar, nas acções de «marcação zonal», a que se dirige sobre o portador da bola daquelas que têm como objectivo
controlar os seus apoios.

Se sobre o portador da bola se faz «marcação ao homem» [pressão], com os potenciais receptores emprega-se uma estratégia de
«marcação por antecipação», cujo objectivo é dar cobertura às trajectórias de passe potencialmente mais perigosas (a distância
da «marcação» depende, fundamentalmente, da distância do jogador marcado ao portador da bola).

Por outro lado, à medida que o jogo se aproxima da baliza da equipa que defende, as «marcações» deverão ser cada vez mais
estreitas, até se converterem em «marcações situacionais ao homem». Nas zonas afastadas da baliza, por representarem uma
grande quantidade de espaço, as acções defensivas devem tender para a «marcação por antecipação».
CAMPO DE ATAQUE

CAMPO DE DEFESA
No “jogo à zona” de Marziali e Mora (1997), o jogador adversário em posse da bola deve ter a sensação de estar a jogar contra onze jogadores. Para isso,
explicam, cada jogador, em função da posição da bola, deve cobrir um certo espaço (zona), através de «marcações à zona» (também designadas de
marcações em antecipação»).
Fica uma grande lição não se deve controlar profundidade se a linha defensiva estiver desorganizada , temporização deve ser feita próximo ao adversário ,
pois dess,a forma conseguirei atrasar a sua ação e por último , o jogador tem a tedência de andar pra trás , principlamente quando estão em linha alta que
é um grande erro.

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