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Cultura Alagoana

Marcos Histórico

 Teatro Deodoro: Sua construção demorou cinco anos e foi inaugurado no dia de 15 de
novembro de 1910, festejado com a peça "O Dote" e o monólogo "O Beijo". O seu
caprichado aspecto arquitetônico, o torna um dos mais bonitos do Brasil.
 Palácio Floriano Peixoto: Inaugurado em 16 de setembro de 1902. Dispõe de uma
reduzida pinacoteca, destacando-se alguns trabalhos do notável pintor alagoano
Rosalvo Ribeiro. É a sede do governo do Estado e funciona em horário comercial.
 Biblioteca Municipal.
 Prédio da Associação Comercial de Maceió.
 Prédio da Prefeitura de Maceió (antiga intendência)
 Prédio do Museu da Imagem e do Som - MISA (antiga alfândega).
 Catedral Nossa Senhora dos Prazeres: Ocorreram várias solenidades que integraram a
inauguração. No dia 31 de dezembro de 1859, após a missa solene, foi benta a imagem
da Padroeira, imponente escultura ofertada pelo Barão de Atalaia. É a sede episcopal
para o Bispo de Alagoas.
 Igreja dos Martírios: Edificado provavelmente, de meados até o final do século XIX e
possui um estilo eclético.
 Estação Ferroviária Central.
 Palácio Arcebispado: Museu Théo Brandão: Construído para servir de residência, no
final do século XIX. Tem fundamental importância na história de Maceió. Foi
restaurado. Lá são feitas visitas pedagógicas, tem espaço para lanche, loja e auditório.
Seu horário de funcionamento é: Terça a Sexta das 9:00 às 12:00h e das 14:00 às
17:00h. Sábados e Domingos das 15:00 às 18:00h.
 Memorial Teotônio Vilela.
 Memorial da República: recentemente inaugurado em homenagem aos alagoanos
Marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.

Museus

 Museu da Imagem e do Som de Alagoas


 Museu Pierre Chalita - Arte Sacra
 Altares barrocos - arte sacra séculos 17 e 19
 Museu Arte Brasileira
 Museu Théo Brandão
 Museu de História Natural da Ufal
 Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas
 Memorial Pontes de Miranda
 Museu do Esporte
 Museu de Lampião - Centro de Artesanato Cheiro da Terra

Manifestações Culturais

Carnaval (bairro Jaraguá, Pinto da Madrugada, Pecinhas de Maceió, Seresta da Pitanguinha),


Festas Juninas (São João, São Pedro – procissão pela enseada da Pajuçara - e Santo Antônio),
Natal.

Folclore

Guerreiro

Característico de Alagoas, o guerreiro nasceu da mistura do Reisado, Auto dos Caboclinhos,


Chegança e Pastoril, guardando com o primeiro uma grande semelhança, quebrada apenas
pelo maior número de figurantes e episódios, além de trajes mais ricos e cantigas mais belas.

È uma seqüência de cantigas dançadas por um conjunto de bailarinos paramentados de


vestimentas multicoloridas, imitando antigos trajes da nobreza colonial. È justamente a
vestimenta que mais chama a atenção neste folguedo. Nestes paramentos, as seda, o brocado
e os metais e pedras preciosas são substituídos, pelo gosto e possibilidade econômica do povo,
por fitas, espelhos, enfeites de árvore de natal, contas coloridas, diademas e coroas de
imitação.

Chegança

É de tradição ibérica, assimilados e adaptado pelo nosso povo desde os primórdios da


colonização. Trata das lutas marítimas entre mouros e cristãos, a exemplo das mouriscadas da
Península Ibérica.

Quase todo cantado e bailado, é representado numa barca arrumada especialmente para tal
fim, com os participantes caracterizados conforme seus postos e patentes: Almirante, Capitão-
de-Mar-e-Guerra, Mestre Piloto, Mestre-patrão, Padre-Capelão, Doutor-Cirurgião, oficiais
inferiores, marujos e, na ultima parte do auto, o embaixador, os guerreiros e o Rei Mouro.

Baianas

Oriundo do Sul de Pernambuco, este folguedo penetrou em nossa cultura, inicialmente, como
clube de carnaval, fixando-se posteriormente, como função natalina. È uma modificação rural
do Maracatu, em que elementos do Pastoril e dos Cocos se misturam a danças e canções de
nítida influência religiosa negra, sem a participação da corte e da boneca, como caso daquele.

As dançadoras, vestidas em estilizações ou adaptações do clássico traje de baiana (vestidos


compridos de florões, blusas de cor, torços de seda e balangandans de imitação), dançam e
fazem evoluções ao som de bombos, ganzás e outros instrumentos de percussão.

Bumba-meu-boi

Manifestação que celebra o boi, representado em quase todo o Brasil, com pequenas
variações de nome e estilo.

O “boi”, uma armação de madeira recoberta de tecido vistoso, é conduzido por dois vaqueiros,
entre danças e trejeitos no meio da multidão. Durante o auto, é comum a apresentação de
pequenas coreografias relativas a outros animais.

Reizado

De origem portuguesa, o reisado é similar ao vasto ciclo de folguedos derivados das “janeiras”
e “reis”, encontrados no folclore de outros estados do país.

Consiste, basicamente, numa série de episódios, tais como o Pedido de Abrição de Porta,
Louvações e Marchas de Entrada, Ceia e Despedida, entre as quais realizam-se representações
dramáticas, denominadas “Entremeios”, danças cantadas, chamadas “peças” e partes
declamadas conhecidas sob o nome de “Embaixadas” ou “Chamadas de Rei”.

Quilombo

Inicialmente, tido como originário dos acontecimentos na Serra da Barriga, é, na verdade, uma
adaptação alagoana de danças que representam lutas, ora entre brancos e negros, ora índios,
ora mouros e cristãos.
Segundo Théo Brandão, o auto é “uma re-interpretação de origem e erudita”. Ao confirmar
esse fato, ocorre a derrota dos negros no final da representação, comprovando ser um bailado
idealizado por brancos.

Pastoril

De origem lusitana, reproduz peças natalinas defronte a presépios ou em tablados armados


com esta finalidade, e é o mais popular e difundido folguedo de Natal no folclore de Maceió.

Trata-se de uma fragmentação do Presépio, sem os textos declamados e diálogos, constituído


apenas por jornadas soltas, canções e danças religiosas ou profanas, de variados estilos e
épocas, sem qualquer ordem ou seqüência lógica. Apenas a jornada inicial – ou Boa Noite – e a
final – ou Despedida -, obedecem esta ordem, sendo as demais, geralmente hozona ao
nascimento de Jesus ou disputas entre os dois cordões de livre criação do grupo É
representado por garotas de todas as camadas sociais.

Fandango

Também conhecido como Marujada, Barca, Nau Catarineta ou Chegança de Marujos.

Este auto é uma dança dramática com motivo náutico, com forte inspiração portuguesa,
influência que está presente nas cores (azul e branca) das vestimentas dos participantes.

Não tem enredo próprio nem seqüência lógica. Constitui uma série cantigas náuticas de
diversas épocas e origens, que falam das odisséias marítimas dos navegadores, lembrando o
sofrimento de uma nau perdida, a calmaria, a fome e a solidão no mar, além de retirar as lutas
e o heroísmo dos marujos.

Coco Alagoano

De origem controversa, situado por alguns na Angola, por outros numa mestiçagem entre
cultura negra e indígena, preferimos adotar a acertiva de José Aloísio Vilela, que localiza ente
os negros dos palmares o embrião do Coco, ritmo cadenciado dos mesmos, rachando o coco
para a retirada da amêndoa.

Dança cantada, acompanhada com um ganzá ou pandeiro e pela batida dos pés, ou tropel, é
um folguedo junino, podendo, no entanto, surgir para festejar acontecimentos importantes.

Coco de Roda

O Coco de Roda é a mais primitiva manifestação do Coco, e a de coreografia mais simples.


Formada a roda de dançadores, na cadência da palmas e dos cantos entoados, uma ou duas
parelhas fazem o sapateado no centro, enquanto os demais permanecem em seus lugares. A
seguir, dirigem-se até outra parelha, em qualquer parte da roda, e através da umbigada,
escolhem-na para substituí-los no centro da roda, tomando o seu lugar.

Cavalhada

Folguedo popular realizado no período natalino ou festas de santos padroeiros com origem ou
inspiração nos torneios medievais que representa os heróis da Dinastia Carolíngia, em número
de 12 cavaleiros.

Os competidores divididos em “cordões” iniciam o folguedo com uma visita à igreja ou ao


santo, que é colocado num pedestal, enfeitado no local da corrida. A seguir, aos pares, eles
disputam uma serie de corridas em busca das argolas, iniciando pelos chefes dos cordões,
chamados Matinadores, e encerrando pelos Cobridores, que tem obrigatoriamente, que tirar
as argolas, se isso não tiver sido feito pelos pares que os antecederam. Para retirar as argolas,
são utilizadas lanças de madeira, entregues ao cavaleiro por seus escudeiros.

Vaquejada

É característica da Região Nordeste, onde a pega do boi. É atividade corriqueira do nosso


vaqueiro.
Colégio São Judas Tadeu
Marcelo Victor Santos da Silva

Maceió-AL
2010

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