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PCC-2466

S I S T EMAS PR EDI AI S I I

Comunicações I
Hist ór ico e R edes de T elef onia
S ist ema de Comunicações - Hist ór ico
Mar cos T ecnológicos Hist ór icos
1837 – I nvenção do t elégr afo por Cooke & W heat st one
1851 – I naugur ação do pr imeir o t elégr afo submar ino do mundo,
ent r e L ondr es e Par is
1865 – Pr imeir a linha t elegr áfica ent r e a Í ndia e a Eur opa,
r eduzindo o t empo de envio de uma mensagem, de um mês
par a menos de uma semana.
1866 – O Cabo do At lânt ico foi assent ado. Ele t r ansmit ia
mensagens à velocidade de 7 palavr as por minut o.

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Mar cos T ecnológicos Hist ór icos
O Telégrafo Morse possui um princípio
de funcionamento bastante simples:

O telégrafo de Cook & Weathstone possuía 5 agulhas que permaneciam


na posição vertical até que, acionadas por eletromagnetos, se virassem para a
esquerda ou direita, indicando a posição da letra transmitida.
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Mar cos T ecnológicos Hist ór icos
Descr it o por Ar t hur C. Clar k como o equivalent e da er a Vit or iana ao
pr ojet o Apolo (U S ), o assent ament o do Cabo do At lânt ico foi
r ealizado com sucesso dur ant e os dias 13 e 27 de Julho de 1866,
pelo maior bar co à vapor at é ent ão const r uído, o “Gr eat East er n”

O Great Eastern pesava 18.000 toneladas, e media


700 pés de comprimento por 85 pés de largura

Bóias utilizadas para demarcar a


localização dos cabos. A maior bóia
utilizada no Cabo do Atlântico podia O Cabo do At lânt ico
suportar uma carga de 20 toneladas
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Mar cos T ecnológicos Hist ór icos
1876 – O t elefone é pat ent eado por Alexander Gr aham B ell
1877 – Er nst W er ner von S iemens o f az na Alemanha.

Os caminhos percorridos por Bell, que culminaram com a


invenção do telefone, estão ilustrados e descritos em:
“Bell’s Path to the Telephone”
http://jefferson.village.virginia.edu/cgi-bin/wais.pl/albell
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Alexander Gr aham B ell (1847 -1922)

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Diagrama do 1º aparelho patenteado


por Alexander Graham Bell 1876

Esquema de funcionamento de um telefone


moderno, cujos os princípios permanecem
O T elef one fundamentalmente os mesmos.

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Mar cos T ecnológicos Hist ór icos
1887 - Heinr ich Her t z confir ma a exist ência das ondas
elet r omagnét icas (r adio), t eor izadas em 1873 por
James Cler k Maxwell
1896 - Mar coni pat ent eia a comunicação sem fio (wir eless)
1899 - Mar coni envia sinais de r ádio pelo Canal ent r e
S out h F or eland (I nglat er r a) e W imer eux (Fr ança),
a uma dist ância de 50km
1902 - Mar coni envia sinais de r ádio pelo At lânt ico (3.200km)
1902 - Ar t hur Kor n faz a pr imeir a demonst r ação pública da
t r ansmissão fot oelét r ica, ou ‘fot ot elegr afia’, pr ecur sor a do
at ual fac-símile (fax).

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James Cler k Maxwell (1831 -1879)

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Heinr ich Her t z (1857 -1894)

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Pr incípios de Funcionament
F uncionament o: R adio

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Guglielmo Mar coni (1874 – 1937)
No início do século 20, as comunicações de longa distância eram dominadas
pelos cabos submarinos. Entretanto, em 1907 a competição pelas
comunicações começa à ficar acirrada, com o italiano Guglielmo Mar coni
instalando a primeira companhia de t elégr afos sem fio (wir eless),
prestando serviços inicialmente entre a I rlanda e o Canadá, mas logo
interligando Estados Unidos, Europa e Austrália.

I nicialmente, a transmissão via rádio


não significou uma grande ameaça aos
cabos submarinos, pois as mensagens
eram transmitidas por Ondas L ongas,
através de equipamentos grandes e
dispendiosos. Mas com a descoberta e
o emprego das Ondas Cur t as, o
serviço de transmissão via rádio se
tornou muito mais barato e confiável,
podendo se firmar comercialmente.
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Os projetos de tubulação telefônica têm por finalidade
posicionar, dimensionar e determinar o trajeto no
interior da edificação, das tubulações de entrada, das
tubulações primárias e das secundárias.

Element os do S ist ema:

¬ Caixas de Saída;
¬ Caixas de Distribuição e Passagem;
¬ T ubulação Secundária e Primária;
¬ Poço de Elevação;
¬ Distribuidor Geral;
¬ Prumada;
¬ Fiação, T omadas e Acessórios

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Tubulação em edifício com
prumada convencional

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Tubulação em edifício com
poço de elevação

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CR I T ÉR I OS PAR A PR EVI S ÃO DE PONT OS

O critério básico do dimensionamento é a determinação


do número de pontos telefônicos previstos, acumulados
em cada parte da edificação.

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Element os / Component es do S ist ema
Caixas de S aída
O número de Caixas de Saída pode ser superior ao de
pontos telefônicos, prevendo as possíveis extensões
ou serviços especiais.

caixa de saída de parede caixa de saída de parede


10x5x5 (cm) 10x10x5 (cm)
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Element os / Component es do S ist ema
Caixas de S aída

caixa de saída utilizada como passagem caixa de saída com tomada padrão TELEBRÁS
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Element os / Component es do S ist ema
Caixas de S aída

caixa de saída com tomada RJ-11 e terminal RJ-11

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Element os / Component es do S ist ema
Caixas de Dist r ibuição
As caixas devem ser confeccionadas utilizando aço ou
alumínio, providas de uma ou duas portas com
dobradiças, ferragens e barra de aterramento.
As de aço são adequadas para ambientes secos e internos;
as de alumínio, para uso interno ou externo, em
ambientes úmidos, sujeitos à intempéries, em zonas
industriais ou na orla marítima.
As caixas são de 3 tipos:
• Caixa de Distribuição Geral
• Caixa de Distribuição
• Caixa de Passagem

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Element os / Component es do S ist ema
Caixas de Dist r ibuição Ger al

Caixa de Distribuição Geral: Instalar blocos terminais, fios e cabos telefônicos


da rede externa e da rede interna da edificação.
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Element os / Component es do S ist ema
Caixas de Dist r ibuição

Caixa de Distribuição: Instalar blocos terminais, fios e cabos telefônicos


da rede interna da edificação
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Element os / Component es do S ist ema
Caixas de Passagem

Caixa de Passagem: Passagem de fios e cabos telefônicos

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Element os / Component es do S ist ema
Caixas de Dist r ibuição - Dimensionament o
Devem ser padronizadas de acordo com a tabela 1, e
definidas em função do número de pontos, conforme
a tabela 2.

Tabela 1 – Dimensões das Caixas de Distribuição

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Element os / Component es do S ist ema
Caixas de Dist r ibuição - Dimensionament o

Tabela 2 – Dimensionamento das Caixas de Distribuição

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Element os / Component es do S ist ema
Caixas de Dist r ibuição - L ocalização

As caixas devem ser localizadas conf or me segue:

a) Em ár eas comuns;
b) Pr ef er encialment e em ár eas int er nas e cober t as;
c) Em " hall" de ser viços, se houver ;
d) L ocais devidament e iluminados.

As caixas não devem ser localizadas:

a) Em " hall" social;


b) Em ár eas que dif icult am o acesso às mesmas;
c) No int er ior de salão de f est as;

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Element os / Component es do S ist ema
Caixas de Dist r ibuição – Det alhes de I nst alação
As caixas de distribuição geral, de distribuição e de passagem
devem ser instaladas a uma altura de 130 a 150 cm do piso
acabado, ao centro das mesmas e devidamente niveladas.

Em frente a cada caixa deve haver


um espaço suficiente para abrir sua
porta num ângulo mínimo de 90°.

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Element os / Component es do S ist ema
T ubulação Pr imár ia e S ecundár ia
As tubulações primária e secundária, compostas por eletrodutos,
destinam-se a:
a) I nstalar fios e cabos telefônicos;
b) I nterligar caixas de saída entre si;
c) I nterligar caixas de saída com caixas de distribuição,
caixas de distribuição geral e salas de D.G.;
d) I nterligar caixas de distribuição com sistemas de
canaletas de piso.
O eletroduto rígido metálico galvanizado é utilizado em instalações
externas, expostos ao tempo ou em instalações internas, embutidas ou
aparentes.
O eletroduto de PVC rígido é utilizado em instalações internas e
externas embutidas ou aparentes.
Não devem ser utilizados eletrodutos corrugados e mangueiras, em
nenhuma parte da tubulação telefônica da edificação.
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Element os / Component es do S ist ema
T ubulação Pr imár ia e S ecundár ia
Em prédios não r esidenciais, com várias salas independentes, a
tubulação secundária deve ser específica para cada uma delas e
interligadas diretamente da caixa de distribuição ou de passagem do
respectivo andar.

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Element os / Component es do S ist ema
T ubulação Pr imár ia e S ecundár ia
O diâmet r o int er no mínimo da tubulação secundária e primária
deve ser determinado em função do número de pontos telefônicos
acumulados, conforme a tabela abaixo:

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Element os / Component es do S ist ema
T ubulação Pr imár ia e S ecundár ia
O elet r odut o deve ser cortado perpendicularmente ao seu eixo, feita
nova rosca na extremidade a ser aproveitada e retiradas todas as
rebarbas deixadas na operação de corte e confecção da rosca.
As emendas dos eletrodutos devem ser feitas com luvas,
atarrachadas em ambas as extremidades a serem ligadas, as quais
devem ser introduzidas na luva até se tocarem, assegurando a
continuidade da superfície interna.

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Element os / Component es do S ist ema
T ubulação Pr imár ia e S ecundár ia
Os eletrodutos não devem ser cur vados. Quando necessário
utilizar curvas pré-fabricadas, as quais devem ser de padrão comercial
e de acordo com o eletroduto empregado.
Entre duas caixas podem ser utilizadas, no máximo, duas cur vas de
90º, sendo de 2 met r os a dist ância mínima entre as duas curvas.
Não devem ser empregadas curvas deflexas maiores que 90º ou
reversas (curvas em planos diferentes).

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Element os / Component es do S ist ema
T ubulação Pr imár ia e S ecundár ia
A tubulação telefônica deve ter o comprimento de seus lances
limitado para facilitar o puxamento dos cabos e fios, observando que
a quantidade de curvas entre as caixas deve ser de no máximo duas.
A tabela abaixo determina o compr iment o máximo para a
tubulação em função das curvas existentes.

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Element os / Component es do S ist ema
T ubulação Pr imár ia e S ecundár ia
Posição dos elet r odut os nas caixas:

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Element os / Component es do S ist ema
T ubulação Pr imár ia e S ecundár ia
Posição dos elet r odut os nas caixas:

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Element os / Component es do S ist ema
Poço de Elevação

O poço de elevação substitui o sistema de prumada convencional


(tubulação e caixas) nas edificações em que o número de pontos
telefônicos acumulados na prumada for superior a 300.
Nas edif icações comer ciais recomenda-se a utilização de poço de
elevação, independentemente do número de pontos telefônicos.

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Element os / Component es do S ist ema
Poço de Elevação
O poço de elevação deve ser constituído por uma série de cubículos
alinhados e dispostos verticalmente, com a altura de cada um deles
correspondendo à altura do andar.
A cont inuidade do poço de elevação deve ser estabelecida através
das duas aberturas quadradas nas lajes, feitas junto ao fundo e nas
paredes laterais do cubículo.
Entre as aberturas quadradas deve ser instalado um leit o tipo
escada, interligando o distribuidor geral até o último cubículo.
Os cubículos devem possuir por t a de madeira ou metálica com
soleir a reforçada, abrir para o lado de fora, estar provida de
fechadura e aberturas para ventilação.
Na par ede do f undo de cada cubículo deve ter afixada uma prancha
de madeira compensada.
As dimensões do cubículo, abertura da laje, porta do cubículo,
soleira da porta e prancha de madeira são definidas na Norma NBR.

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Element os / Component es do S ist ema
S ala do Dist r ibuidor Ger al (DG)
A sala do DG é uma área de uso exclusivo da Concessionária,
construída em alvenaria, de altura igual à do andar onde está
localizada, tendo porta de madeira ou metálica, vitrô do tipo
basculante e iluminação interna.
Numa das par edes int er nas deve ser instalada uma prancha de
madeira destinada à fixação de blocos terminais, fios e cabos
telefônicos da rede interna e externa da edificação.
A sala do DG subst it ui a caixa de dist r ibuição ger al nas
edificações em que o número de pontos telefônicos acumulados é
superior a 280, exigindo a instalação e terminação de cabos
telefônicos de grande capacidade.
A sala do DG substitui em alguns casos a caixa de distribuição geral
n.º 7 (150 x 150 x 15 cm).

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Element os / Component es do S ist ema
S ala do Dist r ibuidor Ger al (DG)
A sala do DG é determinada observando-se os seguintes critérios:

a) O número de pontos telefônicos acumulados determina a


capacidade dos cabos telefônicos que devem ser utilizados;
b) As características construtivas da área disponível na edificação;
c) O posicionamento da tubulação de entrada primária e secundária
do andar;
d) A localização e posição da sala em relação à prumada telefônica ou
poço de elevação;
e) A sala deve ter uma largura mínima de 2 m, o que permite um
espaço livre interno para circulação de pelo menos uma pessoa.

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Element os / Component es do S ist ema
S ala do Dist r ibuidor Ger al (DG)
Localizada preferencialmente
no pavimento térreo, ou em
subsolos que não estejam
sujeitos a inundações e bem
ventilados; ou no primeiro
andar, de acordo com as
características da edificação.

O acesso deve ser através


das áreas de uso comum da
edificação e, sempre que
possível, a sala deve ser
posicionada imediatamente
abaixo do poço de elevação
ou da prumada telefônica
convencional.

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Element os / Component es do S ist ema
Pr umadas
A pr umada t elef ônica de um prédio corresponde a um conjunto
de meios físicos, dispostos verticalmente e destinados à instalação
de blocos e cabos telefônicos.

As prumadas, de acordo com as características, finalidade do prédio


e o número de pontos telefônicos acumulados, podem ser do tipo:
convencional, poço de elevação ou dir igida.

A prumada telefônica deve localizar-se em ár eas comuns do


prédio e que apresentam maior continuidade vertical, do último
andar até o andar térreo, onde geralmente está situada a caixa de
distribuição geral ou sala do DG.

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Element os / Component es do S ist ema
Pr umada Convencional
A pr umada convencional, constituída de
caixas e tubulações interligadas entre si, é
usada em prédios comerciais, residenciais e
industriais com três ou mais andares, onde o
número de pontos telefônicos acumulados
for igual ou inf er ior a 280.

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Element os / Component es do S ist ema
Pr umada com Poço de Elevação
É um tipo de prumada constituída de
cubículos e aberturas nas lajes alinhados
verticalmente, usada em prédios comerciais,
onde o número de pontos telefônicos
acumulados for super ior a 280.

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Element os / Component es do S ist ema
Pr umada Dir igida
A pr umada dir igida é constituída de caixas e tubulações
convencionais interligadas entre si através dos andares.
Para pr édios comer ciais, deve ser utilizada caixa de
distribuição ou passagem em todos os andares.
Para pr édios r esidenciais, deve ser utilizada caixa de
distribuição ou passagem para cada três andares.
Neste tipo de prumada, a rede telefônica é constituída de vários
cabos telefônicos instalados numa única tubulação, diretamente
da caixa de distribuição geral do prédio até as caixas de
distribuição em andares pré-determinados.
Cada caixa de distribuição deve atender de 1 a 3 andares sendo
que a contagem dos andares, para efeito de posicionamento das
caixas e definição dos andares atendidos em cada caixa, deve
ser feita de cima para baixo. O andar térreo pode ser atendido
pela caixa de distribuição geral do prédio.

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Element os / Component es do S ist ema
Pr umada Dir igida

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Element os / Component es do S ist ema
At er r ament o
O at er r ament o tem a finalidade de proteger os usuários e
operadores, bem como a rede telefônica, de correntes provenientes
de descargas elétricas e atmosféricas.
Os cr it ér ios a serem adotados para a proteção elétrica e
aterramento da edificação devem ser os descritos na NBR 5410 -
I nstalações elétricas de baixa tensão.
T odas as caixas de dist r ibuição dos andares devem ser
interligadas, até a caixa de distribuição geral ou sala de DG do prédio
através de um condutor de interligação.
Este condut or de int er ligação deve estar devidamente tubulado,
através de um eletroduto com diâmetro interno de 13 mm.

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Element os / Component es do S ist ema
At er r ament o

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Element os / Component es do S ist ema
F iação, t omadas e acessór ios
A instalação dos f ios t elef ônicos deve ser feita em todos os lances
de tubulação secundária, da caixa de distribuição do andar até a
primeira caixa de saída da edificação.
Da caixa de distribuição do andar até a primeira tomada, pode ser
utilizado o f io t elef ônico F I -60-R , com os dois condutores de 0,60
mm de diâmetro, trançados, estanhados e com isolamento reforçado
de PVC na cor cinza, ou cabo CCI 2 pares.
Os fios devem ser contínuos e sem emenda nos lances de tubulação.

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Element os / Component es do S ist ema
F iação, t omadas e acessór ios
A partir da primeira caixa de saída, deve ser utilizado o cabo CCI
de dois pares, codificado por cores.
Nas caixas de saída deve ser deixada uma sobra de 40 cm de cabo.
Os fios devem ser conectados em todas as t omadas instaladas, de
forma que possibilite a ligação dos aparelhos telefônicos sem a
necessidade de remoção dos espelhos, de acordo com o esquema
apresentado na figura.
Ao conectar os fios nos bornes da primeira tomada, o condutor deve
dar uma volta no parafuso, no sentido do aperto (ver figura 1).
Conectar no borne L1 da tomada o condutor cujo isolamento possui
uma saliência indicando a polaridade.
Cabe ao construtor indicar os pares dos fios correspondentes a cada
apartamento nas caixas de distribuição dos andares.

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Element os / Component es do S ist ema
F iação, t omadas e acessór ios

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Pr ojet o do S ist ema
R ede secundár ia em edif ícios r esidenciais
edifícios
O projeto de r ede secundár ia em edifícios residenciais consiste em
prever fios FI -60 R para interligação de cada apartamento à caixa de
distribuição.
A quantidade de fios FI 60-R para alimentação de cada apartamento
deve ser igual ao número de pontos telefônicos previstos para aquele
apartamento.
Os cabos CCI -2P previstos para um apartamento devem interligar as
caixas de saída desse apartamento de forma seqüencial e devem
estar ligados nas tomadas em todas as caixas. Cada um dos pares de
fios do cabo CCI -2P deve ter uma identificação (numeração ou
contagem) específica. (ver figura 1 e item 2.7 do módulo 45.12).
T oda caixa que atende até 5 pontos telefônicos é considerada parte
da rede secundária.

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Pr ojet o do S ist ema
R ede secundár ia em edif ícios r esidenciais
edifícios

Identificação dos pares de fios (exemplo com cabo CCI)

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Pr ojet o do S ist ema
R ede pr imár ia em edif ícios r esidenciais
O projeto da r ede pr imár ia de um prédio deve ser desenvolvido
passo a passo, independentemente do tipo de prumada prevista
(poço de elevação ou tubulação convencional).
Como primeira parte deste trabalho deve-se definir a configuração da
rede primária, que pode ter basicamente dois tipos de configuração:
a) Pr umada Dir ecionada - Um cabo partindo do distribuidor geral
para atender exclusivamente a um pavimento ou salas
individualmente (ver f igur a A);
b) Pr umada S emidir ecionada - Um cabo partindo do distribuidor
geral para atender a três pavimentos. O cabo deve atender o próprio
andar, um andar acima, e outro abaixo. (ver f igur a B );

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Pr ojet o do S ist ema
R ede pr imár ia em edif ícios r esidenciais

Figura A Ramificações da caixa principal direcionada

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Pr ojet o do S ist ema
R ede pr imár ia em edif ícios r esidenciais

Ramificações da caixa principal semi direcionada


Figura B
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Pr ojet o do S ist ema
R ede pr imár ia em edif ícios r esidenciais
Após definir o tipo de configuração que a rede terá, o próximo passo
do desenvolvimento do projeto da rede primária é a definição da
quant idade de par es terminados em cada caixa de distribuição.
De posse da quantidade de pontos que cada caixa de distribuição
deve atender e/ou que está nela acumulada (dado obtido no projeto
de tubulação), obtém-se a quantidade de pares que devem alimentar
aquela caixa e também a quantidade de pares que devem ser nela
distribuídos. Para isto basta dividir estes dois valores (pontos
acumulados na caixa e pontos atendidos pela caixa) por 0,8. Em
projeto deve ser indicado através de contagem A B C D onde:
A - Quantidade de pontos atendidos pela caixa;
B - Quantidade de pares previstos a serem distribuídos na caixa;
C - Quantidade de pontos acumulados na caixa;
D - Quantidade de pares para alimentar a caixa.

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Pr ojet o do S ist ema
R ede pr imár ia em edif ícios r esidenciais

Indicação de contagem
Caixa A
a - Quantidade de pares a serem distribuídos na caixa:
b - Quantidade de pares para alimentar a caixa:
Caixa B
a - Quantidade de pares a serem distribuídos na caixa:
b - Quantidade de pares para alimentar a caixa:
Caixa C
a - Quantidade de pares a serem distribuídos na caixa:
b - Quantidade de pares para alimentar a caixa:

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Pr ojet o do S ist ema
R ede pr imár ia em edif ícios r esidenciais
Os valores calculados e mostrados anteriormente são teóricos e
representam a quantidade ideal de pares a serem distribuídos em
cada caixa e a quantidade ideal de pares que devem alimentar
também aquela caixa. Os cabos existentes são fabricados com
capacidades padronizadas.
De posse dos valores calculados, define-se a capacidade mínima do
cabo a ser utilizado em cada trecho da rede primária.
O cabo interno deve ter capacidade igual ou imediatamente superior
ao valor determinado como quantidade ideal de pares para alimentar
a caixa.

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Pr ojet o do S ist ema
R ede pr imár ia em edif ícios r esidenciais

Exemplo definindo a capacidade dos cabos


T r echo 1 T r echo 5
Cabo a ser distribuído: Cabo a ser distribuído:
Valor calculado = 12 pares Valor calculado = 10 pares
Cabo a ser utilizado = 20 pares Cabo a ser utilizado = 10 pares

T r echo 2 = T r echo 3 = T r echo 4 T r echo 6


Cabo alimentador: Cabo alimentador:
Valor calculado = 12 pares Valor calculado = 10 pares
Cabo a ser utilizado = 20 pares Cabo a ser utilizado = 10 pares

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Pr ojet o do S ist ema
R ede secundár ia em edif ícios comer ciais
edifícios
O pr oj et o da r ede secundár ia consiste em prever um cabo CCI -2
pares para cada caixa de saída, independentemente da quantidade
de pontos necessários para atender a área.
A previsão da quantidade de pontos deve ser utilizada para
dimensionar os cabos da rede primária.

Com o objetivo de organizar


estes cabos dentro da caixa de
distribuição, eles devem ser
terminados também em blocos
internos.
A figura seguinte exemplifica o
projeto de rede secundária em
uma área até 70 m2.

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Pr ojet o do S ist ema
R ede secundár ia em edif ícios comer ciais
edifícios
A seqüência para elaboração de um projeto da r ede pr imár ia para
edifícios comerciais é semelhante à adotada para edifícios
residenciais, excetuando-se alguns itens que sofrem alterações.
Na configuração da rede adotar os procedimentos descritos
anteriormente, para edifícios residenciais.
De posse da quantidade de pontos telefônicos atendidos e
acumulados em uma caixa de distribuição, calcula-se a quantidade
ideal de pares que devem ser distribuídos e que devem alimentar
esta caixa. Para isto, basta dividir estes valores por 0,7.
Estes valores devem ser indicados em projeto através do sumário de
contagem mostrado anteriormente.

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