Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice
1.Introdução ..............................................................................................................................2
2.Objectivos ..............................................................................................................................3
3. Metodologia ..........................................................................................................................3
1.Introdução
2.Objectivos
3. Metodologia
4.Fundamentação teórica
O processo de importação brasileiro, tal qual declinado pelas autoridades, requer das
empresas uma sequencia rígida de praticas para a entrada de mercadorias no pais. Ao longo
do capitulo este processo será descrito e serão tomados casos como exemplo, sem, no
entanto, expor a empresa na qual as observações foram feitas e os dados obtidos.
E importante ainda ressaltar que, de acordo com as características dos matérias observados,
as regulamentações podem ser mais ou menos flexíveis, exigindo ou não documentação
adicional do emissor e do receptor para a liberação das cargas. Postas estas ressalvas,
destaca-se alguns pontos relevantes relacionados a natureza dos materiais observados:
Aplicação na área medica;
Produtos em processo, ou seja, o processo de manufactura tem inicio em uma planta
4
Após a chegada da carga no porto tem inicio a mais burocrática etapa do processo de
importação: O desembaraco constitui-se de uma sequencia de actividades, cuja finalidade e a
nacionalização da carga. Existem alguns passos principais no processo de desembaraco, os
quais serão abordados separadamente. Tão logo o navio chega ao porto e feita operação do
navio, que visa posiciona-lo adequadamente para a ancoragem, de forma que os conteiners
possam ser retirados desovados. A desova do conteiner requer maquinario do porto
disponível para operação destes e que a documentação das cargas esteja de acordo. Caso a
companhia das docas do porto identifique que, dentre as cargas de um conteiner existe
material perigoso, e exigido do importador a apresentação da Ficha de Informação de
Segurança de Produtos Perigosos – a FISPQ. E importante frisar que, mesmo que apenas
uma das cargas do conteiner seja identificada como perigosa, e requido que sejam
apresentadas FISPQs para todas as cargas de todos os importadores, para garantir que o
5
contacto com a carga perigosa não ira contaminar ou comprometer as propriedades das
demais cargas em caso de vazamento acidental durante a operação.
Internacionalmente produtos químicos devem possuir um documento de segurança anexo a
documentação da carga quando transportados.
Assim que for registado o desembaraço aduaneiro no SISCOMEX será expedido e entregue
ao importador o Comprovante de Importação, comprovando a regularidade da mercadoria no
país. Em seguida, o procedimento será concluído com o importador ou exportador
apresentando o documento de conhecimento de carga, o comprovante de pagamento da taxa
do Departamento de Marinha Mercante nos casos de transporte marítimo) e o comprovante
do pagamento do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), só aí é que a
mercadoria poderá ser entregue ao importador ou exportador.
Verde: este tipo de canal não requer nenhum tipo de verificação por parte da Receita
Federal.
Amarelo: neste tipo de parametrização, o fiscal da Receita Federal irá realizar a
análise documental do processo que foi registado.
Vermelho: o fiscal da Receita Federal fará a análise física e documental dos produtos
que foram declarados no processo.
De acordo com o Consulado de Angola (2014), no Porto de Luanda transitam mais 70% das
importações e exportações angolanas. Em detrimento desta concentração da movimentação
de mercadorias e por ineficiência portuária, os congestionamentos são constantes. A Revista
de Marinha (2009) afirma que o porto vive uma situação de congestionamento devido à
ineficiência de alguns serviços em nível dos terminais e porto seco, equipamentos obsoletos,
baixo investimento ao longo dos últimos anos e baixa produtividade.
Pushak e Foster (2011) enfatizam que estes congestionamentos favorecem longos atrasos e
baixo desempenho relativamente a outros portos da África. O tempo de espera dos
contêineres é de 12 dias, ou seja, o dobro do tempo de Durban na África do Sul. Os autores
ainda ressaltam que as taxas de movimentação nos portos angolanos estão entre as mais altas
de África.
A utilização das cargas é efetuada via contêiner, confirmando o modal marítimo por todas as
empresas e o Incoterm Cost, Insurance and Freight (Custo, Seguro e Frete) é utilizado por
82,36% da amostra.
5. Fases da Importação
com a emissão da licença de importação, tudo realizado via on-line no Siscomex (Sistema
Integrado de Comércio Exterior), e interligados aos órgãos governamentais, Receita Federal,
Banco Central do Brasil (Bacen) e todos os agentes que participam activamente nos
processos de exportação e importação.
6. PASSOS DA IMPORTAÇÃO
1º Passo - Habilitação
A inscrição no Registro de Exportadores e Importadores (REI) da Secretaria de Comércio
Exterior é condição preliminar para uma Colecção de Importação.
Ela ocorre automaticamente no registo da primeira operação no Siscomex. É aconselhável
que a empresa busque auxílio junto a um despachante aduaneiro, e altere seus documentos
constitutivos, incluindo no objecto social a actividade de importação.
Toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, sujeita ou não
ao pagamento do Imposto de Importação, deve ser submetida a despacho de importação, que
é realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira sob cujo controle
estiver a mercadoria. O ato que determina o início do despacho aduaneiro de importação é o
registo da DI no Siscomex, salvo nos casos de Despacho Antecipado. É no momento desse
registo que ocorre o pagamento de todos os tributos federais devidos na importação.
A DI deve conter, entre outras informações, a identificação do importador e do adquirente
ou encomendam-te, caso não sejam a mesma pessoa, assim como a identificação, a
classificação, o valor aduaneiro e a origem da mercadoria.
11
7. DOCUMENTOS DE INSTRUÇÃO DA DI
Regra geral, os documentos que servem de base para as informações contidas na DI são:
Via original do conhecimento de embarque ou documento equivalente;
Via original da factura comercial, assinada pelo exportador;
Romaneio de carga (packing list), quando aplicável; e
Outros, exigidos em decorrência de acordos internacionais ou de legislação
específica.
Desembaraço Aduaneiro
O desembaraço aduaneiro é o ato pelo qual é registada a conclusão da conferência
aduaneira. É com o desembaraço aduaneiro que é colecção de Importação e Exportação
Tratamento Administrativo e Aduaneiro da Importação e Exportação autorizada a efectiva
entrega da mercadoria ao importador e o último ato do procedimento de despacho aduaneiro.
Uma vez autorizada à importação da mercadoria, o armador ou agente de carga deve prestar
informações relativas à carga no Sistema de Carga (SISCARGA).
Após a chegada da carga no porto, o agente do armador deve obrigatoriamente anunciar no
Sistema de Comércio Exterior (SISCOMEX) a presença de todas as cargas que baixaram no
terminal.
.
15
12. Conclusão
Com base no exposto pode-se concluir que o processo de importação pode impactar de
diversas maneiras o gerenciamento da cadeia das importadores. Por natureza, o processo de
importação por meio do modal marítimo já impacta negativamente nos níveis de estoques de
segurança a serem mantidos, já que o transit time da carga e bastante longo.
De fato, no caso da empresa observada havia grande preocupação com o monitoramento do
processo de importação como um todo, visando a detecção de possíveis atrasos e a
mensuração de seus impactos. Em alguns casos, quando o atraso e muito grande, acções de
contingência precisam ser tomadas e são ainda mais custosas, como a alteração para
o modal aéreo de parte do volume ou mesmo a alteração dos planos de produção em ultima
instancia.
16