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TRABALHANDO

COM

VIGA BENKELMAN

Eng° Clovis Madruga Ferreira


INDICE

DEFLECTOMETRIA 01
DEFORMAÇOES 01
DEFLEXOES 02
DEFLECTÔMETROS 03
Deflectômetros de impacto (DINATEST) 03
Deflectômetro DINAFLECT 04
Deflectômetro LACROIX 05
Viga Benkelman 05
VIGA BENKELMAN 06
CÁLCULO DA DEFLEXAO 07
CORREÇAO DAS DEFLEXOES 08
Correção por efeito da temperatura 08
Correção por efeito estacional 09
Correção por descenso das patas dianteiras 10
AMPLIAÇAO DO SIGNIFICADO DAS MEDIDAS DE DEFLEXAO 11
Deflexões intermediárias 12
Raio de curvatura 13
Análise dos raios de curvatura 14
ANALISE DE DADOS DE UMA CAMPANHA DEFLECTOMÉTRICA 15
Análise estatística 16
Deflexão característica 17
Deflectograma 18
Trechos homogêneos 18
Estudo por computador 18
NÚMERO “N” 19
DEFLEXAO ADMISSÍVEL 21
AVALIAÇÃO DO ESTADO DE UM PAVIMENTO EXISTENTE 22
EXEMPLOS 21
AVALIAÇÃO DAS CAMADAS DE UM PAVIMENTO 24
EXEMPLOS APLICADOS A OBRAS 24
AVALIAÇAO DO ESTADO DE UM PAVIMENTO ACABADO 28
BIBLIOGRAFIA 30
ANEXOS

ANEXO A - CAMPANHA DEFLECTOMÉTRICA


Aferição de Viga Benkelman
Leituras de campo
Cálculos de deflexões
Deflectograma
Pontos de deflexões críticas

ANEXO B - Avaliação Estrutural dos Pavimentos Flexíveis


Procedimento - A
Norma Rodoviária DNER-PRO 010/79

ANEXO C - Avaliação Estrutural dos Pavimentos Flexíveis


Procedimento - B
Norma Rodoviária DNER-PRO 011/79

Anexo D - Pavimento – determinação das deflexões por viga Benkelman


Método de Ensaio
Norma Rodoviária DNER-ME 024/94

Anexo E - Pavimento – delineamento da linha de influência longitudinal


da bacia de deformação por intermédio da viga Benkelman
Método de Ensaio
Norma Rodoviária DNER-ME 061/94

Anexo F - MANUAL DE OPERAÇAO DA VIGA BENKELMAN


Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem
Unidade de Normas e Pesquisas

Anexo G - Aferição da viga Benkelman


Procedimento
Norma Rodoviária DNER-PRO 175/94

Anexo H - Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos


Terminologia
Norma DNIT 005/2003-TER

Anexo I - Pavimentos rígidos - Defeitos


Terminologia
Norma DNIT 061/2003-TER

Anexo J - Viga Benkelman no controle de obras novas


Deflectometría da Sub-Base de Macadame Seco
Deflectometría da Base Granular
Deflectometría do pavimento de CBUQ.
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DEFLECTOMETRIA:

Deflectometria é o estudo das deformações verticais da superfície de


um pavimento em conseqüência da ação de uma determinada carga
ou solicitação.

DEFORMAÇÕES:

As deformações são partes do caráter elástico do material dos


pavimentos quando sobre eles atua uma carga, mas se tem que
considerar que também intervêm esforços plásticos nesse processo.
Os primeiros (elásticos) desaparecem quando se remove a carga
enquanto que os segundos (plásticos) são permanentes e a repetição
das cargas produz distorções e trilhas na superfície do pavimento.

Por tais razões as deformações na superfície do pavimento podem ser


classificadas por dois tipos:
- Deformações recuperáveis – Quando, num processo elástico,
depois de cessado o efeito da carga o pavimento recupera sua
posição original fazendo desaparecer a deformação antes
observada;
- Deformações permanentes – Quando, por efeitos plásticos, o
pavimento ainda mantenha uma deformação residual que
permaneça mesmo depois de cessado o efeito da carga.

A figura a seguir representa esquematicamente as deformações que


um pavimento pode sofrer por ação de cargas:
dt – Deformação total (seta para baixo - deformação produzida
pela carga);
dr – Deformação recuperável ou elástica (seta para cima até a
superfície que se produz com a retirada da carga
dp – Deformação permanente (diferença entre a posição original
da superfície antes de aplicar a carga e depois de retirada).
dt = dr + d p

dp

dr dt

As falhas estruturais fundamentais dos pavimentos dependem das


magnitudes e freqüências das deformações recuperáveis e da
acumulação das deformações permanentes.

DEFLEXÕES:

Deflexão é a medida da resposta do conjunto “pavimento–subleito” sob


a ação de uma carga.
Consideram-se na prática rodoviária como “deflexões” as medidas das
deformações recuperáveis do pavimento (dp = 0).

As medidas de deflexões servem para:


- Determinação da vida útil remanescente de um pavimento;
- Avaliação estrutural de um pavimento com vistas a um projeto
para sua restauração;
- Estudo da estrutura mais apropriada para os projetos de
alargamento de vias existentes;
- Avaliação dos diferentes métodos de projeto de um pavimento;

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- Controle da qualidade estrutural de camadas em execução de
obras novas
- Determinar as condições de um pavimento ou uma rede
rodoviária com vistas a uma política de conservação;
- Em certos casos, selecionar a carga por roda que pode ser
permitida em períodos críticos em determinados setores (devido
a chuva, degelo, etc. ).

Nos métodos empíricos as deflexões, convenientemente processadas, se


relacionam com os valores admissíveis, enquanto que métodos mais
modernos são baseados na teoria da elasticidade para ajustar os módulos
elásticos das camadas estruturais e calibrar os instrumentos.
No presente trabalho somente se está abordando os métodos empíricos.
Considerando-se um pavimento satisfatoriamente projetado e bem
construído, as evoluções do nível de deflexão durante a exposição às cargas e
aos agentes de intemperismo envolvem a consideração das três fases
distintas que se mostram na figura seguinte:

DEFLECTÔMETROS:

São equipamentos para fazer medições deflectométricas de um


pavimento. Entre outros podem ser citados os mais conhecidos que
são os seguintes:

- Defletômetro de impacto (DINATEST): equipamento constituído por uma


massa que se deixa cair por gravidade desde uma altura determinada
sobre uma placa, provida de um sistema de distribuição que transmite a
carga de maneira uniforme à superfície sobre a qual se apóia.

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A onda de carga simula a produzida por um veículo circulando a 70 km/h,
o tempo de carga é de 30 milisegundos e as cargas máximas podem ser
variadas de 10 a 140 kN para os modelos FWD (Falling Weight
Deflectometer), variadas até 250 kN para os modelos HWD (Heavyweight
Deflectometer) ou outros valores dependendo do modelo do aparelho
utilizado. As deflexões
devido às cargas se
medem, dependendo do
modelo do aparelho,
através de 5 ou 7
sismômetros, um deles
situado no centro da
placa e os outros à
distâncias de 20, 30, 45
e 90 cm ou 30, 45. 60,
90, 120 e 150 cm. Pode
dispor de um sensor de
infravermelho para
medir a temperatura da superfície do pavimento e o rendimento
considerando estações de medida a cada 25 metros é de 2km/h. O
aparelho pode ser aplicado na avaliação da capacidade estrutural de
pavimentos flexíveis, rígidos e semi-rídos, na avaliação das transferências
de cargas em juntas de pavimentos de concreto e ainda no controle de
execução de camadas finais de terraplenagem ou de camadas granulares.

- Defletômetro DINAFLECT: um outro tipo de deflectômetro cujo


funcionamento difere do anterior por ser a carga aplicada a partir de duas
rodas rígidas de carga. É um equipamento de custo médio e bom
rendimento operacional. Montado em um pequeno trailer de duas rodas e
rebocado por um veículo pode ser conduzido a velocidades normais
detendo-se nas estações selecionadas para ensaio. O equipamento gera
uma força total aplicada pelas rodas de carga sobre a superfície do
pavimento que consiste no peso estático do trailer mais uma força
dinâmica e cíclica
produzida por um par
de discos
desbalanceados que
giram em sentidos
contrários. As
componentes
horizontais dessas
forças se anulam
devido à rotação em
sentidos opostos,
restando a componente vertical que alternativamente se acrescenta ou se
subtrai ao peso estático. Tais forças provocam um deslocamento vertical
na vizinhança das rodas de carga que pode ser medidos por cinco
detectores de movimento convenientemente espaçados.

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As medidas dos desvios verticais são lidas no monitor digital da unidade de
controle no interior da gabine do veiculo onde se encontra o operador que
pode controlar completamente o equipamento por controle remoto sem
necessidade de sair do veículo, exceto para o procedimento calibração
diária inicial.

- Deflectógrafo LACROIX: equipamento de alto rendimento para medidas


de deflexões em pavimentos, com um rendimento entre 3 e 4 km/h.
Proporciona a obtenção de dados em duas linhas de medida com
distanciamento entre
estações de ensaios de 5
metros. Em cada ponto de
ensaio se tomam cerca de
60 leituras de deflexão,
com uma extensão total da
medida de 1,5 metros,
permitindo traçar com
precisão a linha de
influência (deformada) da
deflexão. A obtenção e o
tratamento dos dados se faz diretamente em um computador instalado no
aparelho. O aparelho é utilizado para registro das deflexões de um
pavimento de forma quase contínua sob a carga de um eixo padrão de
caminhão e para obtenção da linha de influência da deflexão em cada
ponto de medida.

- Viga Benkelman: De todos os equipamentos para determinar as medidas


de deflectometria, a viga Benkelman é a mais conhecida em todos os paises
e utilizada na maioria
dos casos.
É um equipamento de
baixo custo e
versatilidade, mais fácil
de adquirir e colocar a
disposição de estudos e
obras.
A operação é simples e
facilmente se consegue
capacitar o pessoal para
seu manejo, baseado
sempre em metodologias
de fácil obtenção, normalizadas por praticamente todas as entidades
rodoviárias.
Por ser o equipamento principal de que se ocupa o presente trabalho, a
viga Benkelman será estudada com mais detalhes nos capítulos seguintes.

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VIGA BENKELMAN:

É um dispositivo mecânico que mede, por meios não destrutivos, os


deslocamentos verticais de um ponto de contato no pavimento, entre
as rodas duplas de um caminhão, sob um eixo de carga, com uma
determinada pressão de pneus e uma carga pré-estabelecida para
esse eixo.

Em outras palavras a Viga Benkelman mede a flexa máxima da linha


de deformação elástica do pavimento sob a ação de uma carga.

Uma boa descrição do aparelho de Viga Benkelman se encontra no


¨MANUAL DE OPERAÇAO DA VIGA BENKELMAN¨ que faz parte dos
métodos de ensaios de laboratório do DAER, assim como na
normalização do Método de Ensaio do DNER denominado DNER-ME
024/94 (determinação das deflexões pela viga benkelman)

A figura a seguir, extraída de método DNER-ME 024/94 antes


referido, esquematiza a seção de uma Viga Benkelman.

A carga sobre o pavimento para originar as deflexões que serão


medidas com a Viga Benkelman é obtidas através do uso de um
caminhão com as seguintes características:

- Eixo traseiro com rodas duplas e 18.000 libras de carga por


eixo (8,2 toneladas)

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- Pneus 900x20 ou 1000x20 com 12 lonas e pressão de 80
lbs/pol2 (5,6 Kg/cm2) após carregamento.

O deslocamento do caminhão para frente move a carga ¨P¨ e


proporciona esquematicamente as seguintes situações de leituras de
deflexão com a Viga Benkelman, onde L0 = leitura inicial, Ln = Leituras
intermediárias e Lf = Leitura final:

CALCULO DA DEFLEXAO

Com os dados obtidos nas leituras deflectométricas a deflexão simples


(sem correção) de cada estação é calculada por:

D = (L0 – Lf) x k x c
Onde:

D = Deflexão simples (sem corrigir)


L0 = Leitura inicial na estação
Lf = Leitura final na estação
k = Constante da viga
c = correção de unidades para milímetros, se for o caso (se a escala
original for ¨pol/104¨, então c=0,254)

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CORREÇAO DAS DEFLEXOES

As deflexões determinadas de acordo com a fórmula acima devem ser


corrigidas em algumas situações tais como:

Correção por efeito da temperatura


As deflexões de um pavimento asfáltico em um mesmo ponto sofrem
uma variação de acordo com a temperatura do pavimento no
momento em que se realiza a leitura uma vez que a elasticidade de
uma camada asfáltica sofre a influência direta da temperatura.
Para eliminar a influência da temperatura se convertem as deflexões
obtidas em diferentes temperaturas (Dt) para uma deflexão
equivalente à temperatura padrão de 20ºC (D20ºC) pela fórmula:

Dt
D20ºC 
10 3

 e  t  20C   1

Onde:
Dt = Deflexão recuperável medida na temperatura ¨t¨ em
centésimos de milímetro (mm.10-2);
t = Temperatura em °C medida no interior da camada de
pavimento asfáltica;
D20°C = Deflexão corrigida para a temperatura de 20ºC;
e = Espessura da camada asfáltica em centímetros;

São consideráveis as diferenças das leituras deflectométricas feitas


em temperaturas diferentes, em especial em capas mais espessas
constituídas de massas asfálticas (CBUQ, PMUQ, PMF).
Para estes casos se deve especificar uma variação de temperatura
ambiente entre 5 e 30°C como a ideal para realizar provas de
deflectometria. O limite superior de 30°C pode ser ultrapassado em
casos de pavimentos antigos quando se tenha confirmado que o
excesso de temperatura do pavimento não produza deformações
plásticas que faça a mistura asfáltica fluir entre as pneus duplos do
caminhão de prova, alterando o valor real da medida.
Nos tratamentos superficiais a influência da temperatura da camada
asfáltica não é tão acentuada devido a pequena espessura dessa capa,
podendo-se também considerar que essa espessura, está estruturada
basicamente no agregado de maior diâmetro que tem menor
susceptibilidade aos efeitos térmicos do que o material asfáltico. Neste
caso, o limite superior de variação de temperatura ambiente para
realizar a deflectometria pode ser estendido para 38°C.

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Para fazer a correção por efeito da temperatura é necessário que se
tomem as duas seguintes providências:

1° - Determinação da espessura média de seguimentos


representativos do pavimento preferencialmente com
antecedência para reduzir perdas de tempo na operação de
passagem da viga Benkelman.
As espessuras do pavimento podem ser determinadas através de
pequenas trincheiras feitas na camada de pavimento,
preferencialmente junto aos bordos para evitar transtorno ao
tráfego e a criação de buracos na pista de rolamento.

2° - Determinação da temperatura no interior da camada da massa


asfáltica do pavimento no momento em que se está fazendo a
leitura deflectométrica correspondente.
Para medir a temperatura interior, se deve dispor de um punção
com diâmetro um pouco superior ao do termômetro utilizado.
Com a utilização de uma marreta se faz um furo com esse
punção até atingir a metade inferior da camada asfáltica do
pavimento.
Para evitar que a temperatura lida no termômetro seja a do ar
contido no interior do furo, se enche o furo com álcool, espera-se
um instante para que a temperatura do álcool se equilibre com a
do pavimento e então se introduz o termômetro para a leitura.
O líquido que melhor se adequaria para tal leitura seria o éter
que com maior rapidez proporcionaria um equilíbrio térmico com
o pavimento porem, por ser bem mais volátil, é menos prático do
que o álcool em tal tipo de utilização.
A temperatura interna do pavimento é a que realmente tem
influência sobre as leituras deflectométricas. A temperatura
ambiente que também se aconselha que seja lida no mesmo
instante serve apenas como referencia para uma idéia mais clara
das diferenças termométricas que ocorrem entre o interior e o
exterior da camada asfáltica.

Correção por efeito estacional


As deflexões variam com a época do ano de acordo com a variação do
clima quando este tem marcadas diferenças pluviométricas que
interferem diretamente na elevação do nível freático e na umidade dos
materiais.
Medidas de deflexão tomadas fora de períodos considerados como
críticos (chuvosos) deverão ser corrigidos de acordo com fatores
regionais. A correção pode ser feita apenas na deflexão característica
resultante, mantendo os valores individuais de deflexão sem correção.

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A correção da deflexão característica devido a fatores sazonais é feita
através da seguinte fórmula:

DCC = DC x FS
Onde:
DCC = deflexão característica corrigida (ou DP = Deflexão de
projeto), em 0,01 mm;
DC = deflexão característica obtida para a época do
levantamento deflectométrico, em 0,01 mm;
FS = fator de correção sazonal.

Os valores sugeridos para o fator de correção sazonal (FS), de acordo


com a Norma DNER-PRO 11-79 são os indicados no quadro a seguir.

NATUREZA DO FATOR DE CORREÇÃO SAZONAL - FS


SUBLEITO ESTAÇÃO SECA ESTAÇÃO CHUVOSA

Arenoso e permeável 1,10 - 1,30 1,00

Argiloso e sensível a umidade 1,20 - 1,40 1,00

Correção por descenso das patas dianteiras da viga


Somente quando se avaliam pavimentos de grande rigidez em que a
área deformada pelo efeito da carga resulta tão ampla a ponto de
incluir na bacia de deformação as patas dianteiras da Viga
Benkelman que estão aproximadamente 2,638 metros de sua ponta
de prova (ou outro valor característico da geometria de cada viga).
Nestes casos se produzirá um descenso do apoio, obrigando a
correção das deflexões medidas.
De uma maneira geral nos pavimentos flexíveis a deformada ou linha
de deflexão, correspondente a aplicação da carga junto a ponta de
prova, não atinge as patas dianteiras da viga.
Mesmo assim é recomendável confirmar essa situação que é fatível de
ocorrer para grandes espessuras de pavimento com grande rigidez,
em especial nas situações em que estejam assentados sobre:
 bases cimentadas com ligantes hidráulicos, ou
 subleitos de qualidade deficiente ou com elevada umidade.

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Para investigar a ocorrência ou não do descenso das patas dianteiras
dentro da bacia de deformação do pavimento, se recomenda o
seguinte procedimento:

1. Determinar a distância exata entre a pata dianteira e a ponta


de prova da viga;
2. Posicionar a viga em uma estação de leitura deflectométrica;
3. Marcar um ponto para aplicação de carga localizado no
alinhamento da viga e a frente da ponta de prova, exatamente a
uma distância igual à referida em “1”;
4. Posicionar a carga (eixo traseiro do caminhão) sobre ponto de
aplicação de carga marcado;
5. Sem mover a viga de onde está posicionada, prepará-la da
mesma maneira que se prepara para uma leitura inicial (ajustar
o cursor do extensômetro, ligar a campainha, etc.);
6. Deslocar o caminhão lentamente para a frente pelo menos por
uns 10 metros;
7. Fazer a leitura final e liberar a viga.

Se a leitura final for igual a inicial, ou seja, o ponteiro do


extensômetro não se moveu, significa que a área de influência da
bacia de deformação não atinge as patas dianteiras da viga e não será
necessário fazer nenhuma correção por descenso de patas dianteiras.
Caso contrário, se verifica movimentação do extensômetro com o
avanço do caminhão, será necessário fazer a correção por descenso
das patas dianteiras.
Pode-se ainda adotar o procedimento canadense, pelo qual se
determina tal descenso efetuando uma leitura intermediária , obtida
quando o caminhão se coloca a uma distância do ponto de ensaio
igual a média entre a posição das patas dianteiras e a ponta de prova
da viga, comparando-se tal leitura com a leitura final.
A diferença entre ambas as leituras indica a magnitude do descenso
que, dependendo da metodologia que se empregue pode ser
considerado como suficiente para correção.
De qualquer maneira, quando no teste de campo se verifique
influência da carga sobre as patas dianteiras da viga e se constatar
umidade elevada no subleito, pode-se aguardar a redução dessa
umidade para realizar medidas deflectométricas, esperando que
funcione algum tipo de drenagem no subleito, seja essa drenagem
natural ou provocada.

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AMPLIAÇAO DO SIGNIFICADO DAS MEDIDAS DE DEFLEXAO
O grau de curvatura da linha elástica de deflexão é uma característica
de fundamental importância para calcular e entender a magnitude da
deformação linear por tração que sofrem as camadas asfálticas ao
flexionarem sob a ação das cargas e, consequentemente, no
desenvolvimento de fissuramentos tipo ¨couro de crocodilo¨.
Existem algumas maneiras simples para avaliar o grau de curvatura
da linha elástica da deflexão, como se verá a seguir.

Deflexões intermediarias
Para plotar a linha elástica da deflexão se utiliza o processo de
leituras intermediárias de deflexão (Ln) , entre as leituras inicial (L0) e
final (Lf), deslocando o ponto de aplicação da carga através do avanço
do caminhão de prova a baixa velocidade para proporcionar tais
leituras.

As leituras intermediárias mais usuais são:


- D0 = Deflexão inicial, no ponto de aplicação da carga, com o
caminhão parado nessa posição;
- D25 = Deflexão a 25 centímetros do ponto de aplicação da carga;
- D50 = Deflexão a 50 centímetros do ponto de aplicação da carga;
- D75 = Deflexão a 75 centímetros do ponto de aplicação da carga;
- D100 = Deflexão a 100 centímetros do ponto de aplicação da carga;
- Df = Deflexão inicial, com o caminhão cerca de 10 metros do ponto
de aplicação da carga.

Destas deflexões as mais importantes para determinar os parâmetros


principais de avaliação são: D0, D25 e Df, que devem ser tomadas o
mais exato possível.
As demais medidas (D50, D75 e D100) servem mais para o traçado
gráfico da linha elástica da deformada (bacia de deformação).
Todas estas leituras intermediárias se obtém com o caminhão em
movimento lento, com um ponteiro vertical apontando para uma
régua horizontal onde estão gravadas essas medidas. Cada vez que o
ponteiro passa sobre uma dessas marcas a leitura deve ser feita
instantaneamente.
Em tal processo de leitura são necessários pelo menos quatro ou
cinco pessoas com as seguintes tarefas:

 Um motorista qualificado para conduzir o caminhão de forma


adequada;

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 Um Professional, treinado em operação da viga Benkelman, que
deverá fazer leituras instantâneas a cada momento que seja
avisado;
 Um auxiliar para avisar ao profissional o momento da passagem
do ponteiro vertical sobre as marcas horizontais onde devem ser
efetuadas as medidas;
 Um auxiliar para anotar as medidas ditadas pelo profissional
operador da viga;
 Eventualmente, uma quinta pessoa para orientar o alinhamento e
avanço correto do caminhão em cada fase do processo.

Não é um processo fácil e nem a prova de erros pois depende


essencialmente da destreza e treinamento dos operadores.
Atualmente existem vigas eletrônicas que evitam os erros de leitura
humana, fazendo de forma automática essas meditas, utilizando um
tacômetro adaptado ao caminhão que identifica cada distância certa
de leitura, emitindo nesse instante um sinal de rádio que aciona a
leitura do extensômetro. Feita a leitura no extensômetro, outro sinal
de rádio envia de forma instantânea esse valor para um computador
portátil na gabine do caminhão. O software instalado no computador
recebe os sinais e os transforma em valores numéricos plotando em
tela as deformadas e realizando todos os cálculos decorrentes.
Nas vigas eletrônicas, em geral, a ponta de prova é constituída de um
resistor
eletromagnético
que cria sinais
elétricos de
intensidades
proporcionais
às
corresponden-
tes deflexões
em cada ponto.
Esses sinais
são codificados
e transmitidos
via rádio para o
computador
nos exatos
momentos de
cada leitura.
A imagem mostra a viga eletrônica ao lado do caminhão, o tacômetro
e as telas de saída de dados do computador em tempo real.

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Raio de curvatura
A linha elástica da deformação, especialmente abaixo do ponto inicial
de aplicação da carga, apresenta o principal e mais importante grau
de curvatura (curvatura máxima) que se pode avaliar na análise da
deflexão.
Analisando os diversos procedimentos para determinar o grau de
curvatura máximo da deformada, o que se apresenta mais simples e
expedito para esse fim conforme comprovações experimentais, é a
verificação de que a linha de deflexão se aproxima muito a forma de
uma parábola até uma distância um pouco maior que 0,25 metros
para ambos os lados do eixo de aplicação da carga, iniciando a partir
daí as inflexões para assumir uma tendência assintótica com a
horizontal.
A curvatura da parábola fica então definida por seu parâmetro que na
zona de curvatura máxima se confunde praticamente com o raio do
círculo osculador nesse setor.
Considerando uma deflexão auxiliar a 0,25 metros do ponto de
aplicação da carga, se identifica a zona de maior curvatura da
deformada cujo raio de curvatura, que se confunde com o raio do
círculo osculador, pode ser calculado pela fórmula:

10  (25) 2 6250
R  
2  ( D0  D25 ) 2  ( D0  D25 )
Onde:
R = Raio de Curvatura em metros;
D0 = Deflexão recuperável no eixo vertical de carga, em
centésimos de milímetro (mm.10-2)
D25 = Deflexão recuperável a 25 centímetros do eixo vertical de
carga, em centésimos de milímetro (mm.10-2)
10 = Coeficiente por troca de unidade.

Uma maior precisão nas leituras de deflexões intermediárias se


poderia obter com a utilização de duas Vigas Benkelman ao mesmo
tempo ou pelo uso de uma Viga Benkelmam dupla para determinar as
leituras a 0,25 metros de distância do centro de aplicação da carga.
Uma Viga Benkelman dupla é constituída de dois braços móveis,
iguais aos de uma viga simples e dois deflectômetros, porem com
ambos os braços fixados à mesma base fixa apoiada em três patas,
ficando um braço defasado do outro de 0,25 metros em relação as
respectivas pontas de prova, eixo de pivoteo, etc. Neste caso, a leitura
das deflexões D0 e D25 é feita ao mesmo tempo, uma em cada viga,
reduzindo os erros de leitura que ocorrem com o caminhão em
andamento, melhorando a precisão e rapidez do serviço e ainda
reduzindo a quantidade de pessoal para sua operação.

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Análise dos raios de curvatura
É muito importante entender o significado dos raios de curvatura pois
de acordo com seus valores, associados com os valores de deflexão
correspondentes, se pode estabelecer diversas conclusões com
respeito à qualidade das camadas que constituem um pavimento que
esteja sendo analisado.
Em principio as grandes deflexões poderiam estar simplesmente
sendo produzidas por deficiências de qualidade das camadas
inferiores do pavimento, em especial do subleito. Mas nem sempre é
isso que acontece e a situação fica mais clara quando se avalia em
conjunto a deflexão com o grau de curvatura, mais ou menos de
acordo com os seguintes casos:

- Baixas deflexões e grandes raios de curvatura


Pavimento em bom estado, tanto as camadas superiores
como as inferiores estarão correspondendo às expectativas
de qualidade se a deflexão superficial está atendendo o
valor máximo admissível.

- Baixas deflexões e pequenos raios de curvatura


Provavelmente a camada superior estará com qualidade
deficiente (granulometria, grau de compactação, CBR,
etc.). Em principio o problema não se concentra nas
camadas inferiores porque as deflexões são baixas mas o
caso requer uma investigação mais cuidadosa.

- Altas deflexões e grandes raios de curvatura


Em principio o caso significa grandes deflexões no subleito
que é onde deve estar concentrado o problema de falta de
qualidade de materiais ou umidade excessiva,
independentemente da qualidade dos materiais das
camadas superiores que podem ter qualidade satisfatória
ou não.

- Altas deflexões e pequenos raios de curvatura


Pavimento totalmente condenável, não cumprirá com as
condições de qualidade tanto nas capas superiores como
inferiores, está construído com materiais inadequados
e/ou as camadas foram deficientemente compactadas,
e/ou as condições de drenagem são insatisfatórias.

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ANÁLISE DE DADOS DE UMA CAMPANHA DEFLECTOMÉTRICA
Até o momento, se comentou apenas assuntos correspondentes a
uma medição pontual de deflectometria.
Quando se realiza uma campanha deflectométrica sobre um
pavimento existente (ou camadas de uma obra em execução) se obtém
um grande número de dados relativos às diversas estações onde
foram determinadas as deflexões individuais.
Na prática, medidas isoladas de deflexão não tem nenhum sentido, é
necessário que tais medidas sejam analisadas em conjunto para que
se possa obter uma idéia clara da qualidade estrutural do que está
sendo analisado.
O manual de Operação da Viga Benkelman do DAER e os manuais de
procedimentos do DNER (hoje DNIT) dão as diretrizes para uma boa
programação de uma campanha deflectométrica, estabelecendo
distanciamento entre estações de leitura, posição de leitura, cuidados
e condições dos equipamentos e outros.
No entanto não se ocupa de instruções relativas a medidas das
deflexões intermediárias às quais houve referencia anteriormente.
No campo se obtém um elevado numero de dados que devem ser
registrados em planilhas para posteriores trabalhos.
Os modelos dessas planilhas são mais ou menos padronizados, porém
através das presentes instruções serão fornecidos outros modelos de
planilhas que se utilizam cada vez com mais intensidade em outros
paises, aproveitando os recursos da informática que reduziram
sensivelmente as operações manuais de avaliação de resultados de
uma campanha deflectométrica.

Analise estatística
Os estudos de deflexões recuperáveis indicam que a distribuição das
medidas individuais de deflexão obedecem a uma freqüência
semelhante a uma distribuição normal e, portanto, se pode assumir
que essas deflexões individuais se encontrem distribuídas de acordo
com a Lei de Gauss. Assim sendo se pode aplicar uma análise
estatística convencional sobre os resultados através das seguintes
formulas:

Deflexão Média
n

D i
D  i 1

n
Onde:
n = Número total de medidas individuais de deflexão

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 16


Di = Deflexões individuais desde i=1 até i=n, em centésimos de
milímetro (mm.10-2)
D = Deflexão média das “n” determinações individuais, em
centésimos de milímetro (mm.10-2)

Desvio Padrão

 (D i  D) 2
Para ¨n¨  30    i 1

(n  1)
n

 (D i  D) 2
Para ¨n¨  30    i 1

Onde:
n = Número total de medidas individuais de deflexão
Di = Deflexões individuais desde i=1 até i=n, em centésimos de
milímetro (mm.10-2)
D = Deflexão média das “n” determinações individuais, em
centésimos de milímetro (mm.10-2)
 = Desvio padrão

Coeficiente de Variação

C.V .   100
D
Onde:
D = Deflexão média das “n” determinações individuais, em
centésimos de milímetro (mm.10-2)
 = Desvio padrão
C.V. = Coeficiente de Variação

Deflexão característica
A Deflexão Característica ¨Dc¨ de um conjunto de medidas de deflexão
individuais é dada pela seguinte fórmula:

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 17


Dc  D  

Onde os elementos da fórmula tem os mesmos significados


anteriormente descritos.

Deflectograma

Com os dados das deflexões individuais (Di), da Deflexão Média (D) e


da Deflexão Característica ¨Dc¨ se pode organizar um gráfico para
visualizar e analisar os valores deflectométricos chamado de
DEFLECTOGRAMA.

130
120
DEFLECTOGRAMA
DEFLEXÕES (10-2mm)

110
100
90
80
70
60
50
40
30
0+000

0+100

0+200

0+300

0+400

0+500

0+600

0+700

0+800

0+900

1+000

1+100

1+200

1+300

1+400

1+500

1+600

1+700

1+800

1+900

2+000
ESTACAS (Km)

Trechos homogêneos

Com o conjunto dos valores deflectométricos, o estudo estatístico


sobre os dados e o Deflectograma, se pode estudar a divisão de um
trecho total em um ou mais trechos homogêneos.
Para efeitos técnicos e econômicos os dimensionamentos do projeto
do pavimento devem ser feitos considerando trechos homogêneos
devidamente identificados.

Estudo por computador

Com o advento de planilhas eletrônicas de cálculo e a facilidade de


elaboração de gráficos por computador, os serviços de análises de
dados, cálculos e elaboração de gráficos ficou muito facilitada e
recomenda-se utilizar procedimentos de análise que utilizem médias,
desvios padrões e deflexões características de forma móvel, a fim de
identificar mais pontualmente limites de trechos homogêneos.
Em complementação ao presente estudo se sugerem tipos de
planilhas em MS EXCEL que facilitam as análises antes referidas e
facilitam uma nova e mais facilitada visão de valores para juízo e
análises.

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 18


NÚMERO “N”

O número “N” representa a carga de tráfego que o pavimento deverá suportar


em um determinado período de projeto ou de avaliação.
Corresponde ao número de passadas do eixo padrão de 8,2 toneladas de
forma acumulada no período considerado.
O cálculo do número “N” obedece a metodologia própria.
Para uma avaliações rápida, conhecendo-se uma lei de crescimento, pode-se
estimar um valor para “N” a partir de um tráfego anual conhecido.
Na planilha e gráficos abaixo se indica uma maneira prática utilizada para
projetar o tráfego da RS/734 para o período de adequação do projeto (2007 a
2017) a partir dos dados de de tráfego conhecidos no projeto original (1995 a
2007).
RS/374 - TRECHO: CASSINO - ENTRONCAMENTO BR/392
EVOLUÇÃO DO TRAFEGO COMPOSIÇÃO DO TRAFEGO
CARGA
CÁLCULO NÚMERO
ANO
Passeio Coletivo Carga Total Coletivo Ultra - CORREÇÃO 6
Leve Médio Pesado
Pesado
TOTAL N x 10
PARCELAS 66 42 37 4 FATOR ACUMULADO PERÍODO

ANUAL
% 100% 44,30% 28,19% 24,83% 2,68% SOMAS REGIONAL ADEQUA
PROJETO TOTAL
FATORES 0,345 0,063 1,371 4,986 11,205 1,8 ÇÃO

1995 2703 124 149 2976


1996 2784 128 153 3065
1997 2868 132 158 3158
1998 2954 135 163 3252 47 5 63 202 49 365 657 0,24 0,24 0,24
(10 ANOS)

1999 3042 140 168 3350 48 5 65 208 51 376 678 0,25 0,49 0,49
2000 3134 144 173 3451 50 5 67 214 52 388 698 0,25 0,74 0,74
2001 3228 148 178 3554 51 5 69 220 54 399 718 0,26 1,00 1,00
2002 3324 153 183 3660 53 5 71 227 55 410 738 0,27 1,27 1,27
2003 3424 157 189 3770 54 5 73 234 57 423 762 0,28 1,55 1,55
PROJETO

2004 3527 162 194 3883 56 5 75 240 58 435 783 0,29 1,84 1,84
2005 3633 167 200 4000 58 6 77 248 60 448 807 0,29 2,13 2,13
2006 3742 172 206 4120 59 6 80 255 62 462 831 0,30 2,43 2,43
2007 3854 177 212 4243 61 6 82 262 64 475 855 0,31 2,74 2,74
2008 3970 182 218 4370 63 6 84 270 66 489 879 0,32 0,32 3,06
ADEQUAÇÃO (10 ANOS)

2009 4089 187 225 4501 65 6 87 279 68 504 907 0,33 0,65 3,39
2010 4212 193 232 4637 67 6 90 287 70 520 936 0,34 0,99 3,73
2011 4338 199 239 4776 69 7 92 296 72 535 964 0,35 1,34 4,08
2012 4468 205 246 4919 71 7 95 305 74 551 992 0,36 1,70 4,44
2013 4602 211 253 5066 73 7 98 313 76 567 1021 0,37 2,07 4,81
2014 4740 217 261 5218 75 7 101 323 79 585 1052 0,38 2,45 5,19
2015 4882 224 269 5375 77 8 104 333 81 603 1085 0,40 2,85 5,59
2016 5028 231 277 5536 80 8 107 343 83 621 1117 0,41 3,26 6,00
2017 5179 238 285 5702 82 8 110 353 86 639 1150 0,42 3,68 6,42

7,0
6,5
6,0
5,5
N = 3,68 x 106
(Adequação)

5,0
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
N=2,74x106

2,0 Número N acumulado


(Projeto)

1,5
Ano Inicial Adequação
1,0
0,5 Ano Inicial Projeto
0,0
1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 19


6000

5500

5000

4500

4000

3500 Passeio
Total
3000 Ano Inicial Adequação
Ano Inicial Projeto
2500
1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020
300
280
260
240
220
200
180
160 Coletivo
140 Carga
Ano Inicial Adequação
120 Ano Inicial Projeto
100
1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020
No primeiro gráfico se mostra a forma de variação do tráfego total desde o
ano de 1995 até o ano de 2017. No segundo gráfico se mostra como está
relacionado o crescimento do tráfego de veículos leves e tráfego de veículos
total (leves + pesados), com curvas de variação não muito afastadas devido
ao componente pesado do tráfego não ser muito significativo no trecho.
No último gráfico se mostra a composição do tráfego pesado no trecho
(coletivos e carga), verificando-se que os valores são bem abaixo do verificado
para o tráfego leve.
O número “N” também pode ser estimado através de fórmulas empíricas
quando se conhece a deflexão do trecho. De acordo com tal metodologia
empírica, o número “N” pode ser expressado pela seguinte fórmula defendida
pelo Engenheiro Celestino Ruiz (Argentina):

 K 
N   K1 
D 2 

Onde: N = tráfego em milhões (106)


D = deflexão do pavimento relativa ao N considerado
K1 e K2 = coeficientes que dependem da fonte de pesquisa.

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 20


DEFLEXÃO ADMISÍVEL

Deflexão Admissível é a deflexão máxima que um pavimento pode apresentar


para suportar uma carga de tráfego conhecida ou projetada antes de entrar
na fase de fadiga.

Pode-se determinar a Deflexão Admissível empregando-se a fórmula vista


anteriormente para determinação empírica do número “N”, através da
seguinte transformação, considerando que “D” é a Deflexão Admissível (DADM)
que se procura:

1
 K   K  K2
N   K1  D ADM  1 
D 2   N 

Na aplicação dessa metodologia empírica para fins de determinação da


Deflexão Admissível, o Engenheiro Ruiz (Argentina) indica os seguintes
valores de coeficientes:

K1 = 1,15 e K2 = 4

Desta maneira se chega à simplificação prática da fórmula para


determinação da Deflexão Admissível que resulta em:

0 , 25
 1,15 
D ADM  
 N 

Por outro lado, de acordo com a Norma Rodoviária DNER-PRO 11-79, para
pavimentos flexíveis constituídos de concreto betuminoso executado sobre
base granular, o valor admissível é dado pela seguinte expressão:

log Dadm  3,01  0,176. log N

Ou, para calcular diretamente a deflexão admissível

Dadm  10 (3,01 0,176log N )

Fazendo a comparação dos resultados obtidos pelas duas fórmulas distintas,


verifica-se que apesar de haver uma similaridade entre ambas, os resultados
produzidos apresentam as diferenças que podem ser apreciadas no gráfico a
seguir.

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 21


Para tráfegos inferiores a 7 milhões a fórmula indicada pelo DNER apresenta
menores valores de Deflexão admissível enquanto que para tráfegos
superiores a 7 milhões de eixos padrão é a fórmula empírica proposta pelo
Engenheiro Ruiz que apresenta valores menores para a Deflexão Admissível.

Como regra de segurança nas operações de campo vale sempre optar pelo
menor dos resultados, pois atenderá a uma exigência maior de qualidade.

130

120
Fórmula Empírica (Ruiz)

110 Fórmula DNER

100
DADM x 106

90

80

70

60

50
0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

N x 106

EXEMPLOS

A seguir se apresentam exemplos de determinação de cálculo de Deflexão


Admissível pelas duas fórmulas citadas.

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 22


EXEMPLO 01:

RS/265, trecho: Entroncamento BR/116 (São Lourenço do Sul) – Boa Vista

N = 0,91 x 106 (valor de Projeto - TSD)


0 , 25
 1,15 
   106 10 2 mm
*
D *
1,06 mm  DADM
ADM
 0,91 
 

Por outro lado, de acordo com a Norma Rodoviária DNER-PRO 11-79, para
pavimentos flexíveis constituídos de concreto betuminoso executado sobre
base granular, o valor admissível é dado pela seguinte expressão:

Dadm  10 (3,01 0,176log N )


Calculando o valor da deflexão admissível pela fórmula da norma do DNER
se obtém:
**
DADM  9110 2 mm
Na comparação das duas fórmulas para obtenção da deflexão admissível
para este exemplo se obtém valores que não são muito semelhantes.

Na realidade a fórmula do DNER é indicada pela Norma para “pavimentos


flexíveis constituídos de concreto betuminoso executado sobre base granular”
que não é o caso do TSD.

Tomando em conta esta situação, por motivos de segurança convém sempre


adotar o menor dos valores obtidos (91x10-2mm), ou o primeiro múltiplo de
dez inferior a esse menor valor (90x10-2mm), especialmente para o caso
indicado em Norma, podendo-se estender tal cuidado aos tratamentos
superficiais a juízo do projetista ou para segurança de controle.

EXEMPLO 02:

RS/734, trecho: Cassino – Entroncamento BR/392

N = 3,68 x 106 (valor Adequação de Projeto - CBUQ)

0 , 25
 1,15 
   74 10 2 mm
*
*
D ADM 0,739 mm  DADM
 3,68 
 

Dadm  10(3,01 0,176log3860000)  70,9mm 


**
DADM  7110 2 mm

Por segurança adotar valor (71x10-2mm).

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 23


AVALIAÇÃO DAS CAMADAS DE UM PAVIMENTO

Ainda de acordo com a metodologia Argentina, desenvolvida pelo Engenheiro


Celestino Ruiz (1964) a espessura de reforço de um pavimento pode ser
calculada pela fórmula:

R D
h  log 0
0,434 Dh
Onde:
h = Espessura de reforço necessária
R = Coeficiente relativo à capacidade do material usado no reforço.
Na prática, quando o material de reforço é CBUQ, o valor de R
pode ficar limitado entre 17 e 20 de acordo com a experiência.
Para outros materiais, o mais prático é transformar as alturas
“h” em alturas equivalentes de CBUQ usando os coeficientes de
equivalência estrutural correspondentes e mantendo o mesmo
valor de “R” adotado para o CBUQ.
A normativa DNER-PRO 11-79, fixa para a expressão “R/0,434”
integrante da fórmula anterior um valor constante igual a 40, o
que resulta em um valor de R = 17,36 que passa a ser
recomendado porque está dentro do intervalo antes referido .
D0 = Deflexão Benkelman do pavimento sem reforço, em centésimos
de milímetro.
Dh = Deflexão Benkelman depois do reforço de altura “h”, em
centésimos de milímetro

A fórmula acima pode ser usada para determinar a deflexão admissível de


uma camada de pavimento, conhecendo-se a deflexão admissível da camada
imediatamente superior

EXEMPLOS APLICADOS A OBRAS

EXEMPLO 01

RS/265, trecho: Entronc. BR/116 (São Lourenço do Sul) – Boa Vista

DADM = 90 x 10-2 mm (de exemplo anterior)


Pavimento: TSD com Capa Selante
Base Granular: hBG = 18cm
Sub-Base de Rachão: hRACHÃO = 21 cm
Coeficientes estruturais: kCBUQ = 2 kBG = 1,1 kRACHÃO = 0,7

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 24


Neste exemplo será desconsiderado o aporte estrutural do TSD, portanto a
deflexão admissível calculada acima será utilizada como se fosse sobre a
Base Granular imprimada.

a – Deflexão Admissível na Sub-Base

Altura de CBUQ equivalente a altura da Base Granular projetada:

k BG  hBG 1,1  18
h  hBG / CBUQ    9,9 cm
k CBUQ 2
Adaptando a fórmula de reforço para os dados disponíveis

R D 
h  log RACHÃO 
0,434  D BG 

hBG/CBUQ = 9,9 cm (BG considerada como CBUQ)


R = 17,36 (valor de R para CBUQ)
DBG = 91 x 10-2 mm (Deflexão Adm. pavimento, desconsiderando TSD)
DRACHÃO = ?
17,36 D 
9,9   log RACHÃO 

0,434  91 
Processando a fórmula:

9,9  78,3616
log DRACHÃO   2,206541 DRACHÃO = 160,89 x 10-2 mm
40

Adotando para Deflexão Admissível do Rachão:

DADM / RACHÃO  160  102 mm

b – Deflexão Admissível no Subleito

Altura de CBUQ equivalente a altura de Sub-Base de Rachão projetada:

k RACHÃO  hRACHÃO 0,7  21


h  hRACHÃO / CBUQ    7,35 cm
k CBUQ 2

Adaptando a fórmula de reforço para os dados disponíveis

R D 
h  log SUBLEITOO 

0,434  D RACHÃO 

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 25


hRACHAO/CBUQ = 7,35 cm (Rachão considerado como CBUQ)
R = 17,36 (valor de R para CBUQ)
DRACHÃO = 150 x 10-2 mm (Deflexão Admissível da Sub-Base de Rachão
DSUBLEITO = ?

17,36 D 
7,35   log SUBLEITO 

0,434  160 

Processando a fórmula:

7,35  87,04365
log DSUBLEITO   2,38787 DSUBLEITO = 244,27 x 10-2 mm
40

Adotando para Deflexão Admissível do Subleito:

DADM / SUBLEITO  244  102 mm

EXEMPLO 02

RS/734, trecho: Cassino – Entroncamento BR/392

DADM = 71 x 10-2 mm (de exemplo anterior)


Pavimento de CBUQ: hCBUQ = 5 cm
Base Granular: hBG = 15cm
Sub-Base Macadame Seco: hMS = 17 cm
Coeficientes estruturais: kCBUQ= 2 kBG= 1,1 kMS= 0,7

a – Deflexão Admissível na Base Granular

Altura de CBUQ sobre a Base Granular projetada:

 D  D 
 log BG 
R 17,36
hCBUQ = 5,0 cm h  5,0   log BG 

0,434 D 0,434  71 
 CBUQ 

5,0  74,05033
log DBG   1,976258 DBG = 94,69 x 10-2 mm
40

DADM / BG  94  102 mm

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 26


b – Deflexão Admissível na Sub-Base

DADM/BG = 94 x 10-2 mm (do cálculo anterior)


Base Granular: hBG = 15cm
Sub-Base Macadame Seco: hMS = 17 cm
Coeficientes estruturais: kCBUQ= 2 kBG= 1,1 kMS= 0,7

k BG  hBG 1,1  15
h  hBG / CBUQ    8,25 cm
k CBUQ 2

D  D 
 log MS 
R 17,36
hBG/CBUQ = 8,25cm h 8,25   log MS 

D   94 
0,434  BG  0,434

8,25  78,3616
log DMS   2,179378 DMS = 151,14 x 10-2 mm
40

DADM / MS  151 102 mm

c – Deflexão Admissível no Subleito

DADM/MS = 151 x 10-2 mm (do cálculo anterior)


Macadame Seco: hMS = 17cm
Coeficientes estruturais: kCBUQ= 2 kBG= 1,1 kMS= 0,7

k MS  hMS 0,7  17
h  hMS / CBUQ    5,95 cm
k CBUQ 2

hMS/CBUQ = 5,95 cm (MS considerado como CBUQ)


R = 17,36 (valor de R para CBUQ)
DADM/MS = 151 x 10-2 mm (Deflexão Admissível do Macadame Seco
DSUBLEITO = ?
D  D 
 log SUBLEITO 
R 17,36
h 5,95   log SULEITO 

 D   151 
0,434  MS  0,434

5,95  93,10908 DSUBLEITO = 212,68 x 10-2 mm


log DSUBLEITO   2,3327727
40

DADM / SUBLEITO  212  102 mm

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 27


AVALIAÇÃO DO ESTADO DE UM PAVIMENTO
ACABADO
Uma melhor avaliação estrutural de um pavimento acabado se pode ter
calculando o número N’ produzido na construção, a partir de uma campanha
deflectométrica que forneça a deflexão característica do trecho concluído,
utilizando a fórmula:
 K 
N '   1K 
D 2 
 C 
Onde:

N’ = tráfego calculado, em milhões (106), que a estrutura do pavimento


poderá suportar da maneira em que foi construído
DC = Deflexão Característica do pavimento (total ou de trechos
homogêneos)
K1 e K2 = coeficientes que dependem da fonte de pesquisa.

Tomando como referência para os coeficientes K1 e K2 os valores indicados


pelo Engenheiro Ruiz (K1=1,15 e K2=4) a fórmula anterior fica simplificada
para:

 1,15 
N'  
 D  4 
 C 

Assim, obtida a Deflexão Característica do pavimento ao final da construção,


se poderá projetar o tráfego N’ que poderá ser suportado pelo trecho
pavimentado.

Numa primeira avaliação, se poderá comparar o tráfego N do Projeto com o


tráfego N’ produzido na construção, com as seguintes interpretações:

N’ > N  A qualidade estrutural produzida pela construção supera a


projetada, a obra pode ser recebida sem ressalvas;
N’ = N  A qualidade estrutural produzida pela construção é igual à
projetada. A obra pode ser recebida, total ou parcialmente,
se necessário com alguma ressalvas para trechos críticos
que devem ser avaliados de forma particular;
N’ < N  A qualidade estrutural é inferior à projetada, a obra não
poderia ser recebida sem que o pavimento seja reforçado em
todo ou em parte, até que se cumpra uma das condições
anteriores.

A avaliação final de um pavimento acabado se completaria, de forma mais


otimizada, se à campanha deflectométrica fosse acrescentada uma avaliação

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 28


do estado superficial, que determinasse a rugosidade da superfície do
pavimento, consubstanciada pelo IRI característico e o Índice de
Serviciabilidade obtido na construção ou reconstrução.

Com isto se quer dizer que qualquer pavimento que cumpra com a
capacidade estrutural projetada, verificada por deflectometria, e que atenda
a serviciabilidade estabelecida, através da análise da regularidade superficial
(IRI), está com sua qualidade final para recebimento totalmente conforme,
assumindo todos os outros controles de qualidade dos itens de
pavimentação, que serviram de orientação na fase executiva, um caráter
meramente secundário quando concluídos os serviços.

No entanto, deve ficar claro que tais controles da fase executiva, que perdem
importância na conclusão da obra, foram os elementos responsáveis e
indispensáveis para alcançar a qualidade final no estado de pavimento
acabado.

Uma outra avaliação que se poderá fazer depois de calculado o valor de


tráfego N’ de acordo com a formulação anterior, diz respeito à efetiva vida
útil que o pavimento passou a ter pela forma em que foi construído. Para
isso, é necessário refazer os cálculos do tráfego acumulado, de acordo com
as fórmulas de crescimento usuais, até que se determine em que tempo esse
tráfego alcançará o valor de N’ produzido na obra. Por exemplo, para um N’ >
N, poderá ocorrer que a um trecho projetado para 12 anos possa ter
incorporado, pela qualidade em que foi construído, uma sobrevida que o
projete para uma durabilidade de 17 anos em condições ideais dos serviços
de manutenção.

É claro, mesmo na condição N’ > N, que poderá haver redução na vida útil do
pavimento, em vez de ampliação, se a velocidade de crescimento do tráfego
superar os valores de crescimento previsto nas análises, elevando um outro
número N’’ a valores superiores a N’, e/ou por deficiências nos sistemas de
manutenção que provoquem a degradação acelerada da estrutura.

Como uma última observação, se pode acrescentar que os procedimentos de


avaliação referidos podem ser aplicados também a pavimentos antigos, com
a finalidade de atestar o estado real do pavimento na ocasião, bem como
determinar o tráfego N’ que ainda poderão suportar, conseqüentemente
estabelecendo também o restante de vida que ainda lhes resta.

Os procedimentos indicados, são de simples aplicação e fornecem uma boa


idéia da qualidade dos pavimentos aos engenheiros de campo, sem a
utilização de equipamentos e teorias mais modernas e complexas manejadas
por pessoal especializado no assunto.

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 29


BIBLIOGRAFIA

 CONREVIAL – CONSORCIO DE REHABILITACIÓN VIAL – ESTUDIO DE


REHABILITACIÓN DE CARREETERAS EN EL PAIS –
CAPÍTULO: VI (Bases para un Manual de Proyectos Definitivos
de Rehabilitación – República del Peru – Ministerio de
Transportes y Comunicaciones – Dirección General de
Transportes Terrestres – Lima – 1982.

 DNER-PRO 010/79 – Avaliação Estrutural de Pavimentos Flexíveis –


Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – Normas
Rodoviárias – Procedimento-A.

 DNER-PRO 011/79 – Avaliação Estrutural de Pavimentos Flexíveis –


Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – Normas
Rodoviárias – Procedimento-B.

 DNER-ME 024/94 – Pavimento – Determinação das Deflexões pela Viga


Benkelman – Norma Rodoviária – Método de Ensaio.

 DNER-ME 0061/94 – Pavimento – Delineamento das Linha de Influência


Longitudinal de Bacia de Deformação por Intermédio de Viga
Benkelman – Norma Rodoviária – Método de Ensaio.

 NORMA DE OPERAÇAO DA VIGA BENKELMAN – Departamento


Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER/RS) – Unidade de
Normas e Pesquisas *UNP(.

 DNER-PRO 175/94 – Aferi]ao da Viga Benkelman – Departamento


Nacional de Estradas de Rodagem – Normas Rodoviárias –
Procedimento.

 DNIT-005/2003-TER – Defeitos nos Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos –


Terminologia – Norma DNIT.

 DNIT-061/2003-TER – Pavimentos Rígidos - Defeitos – Terminologia –


Norma DNIT.

TRABALHANDO COM VIGA BENKELMAN - Engº Clovis Madruga Ferreira 30


ANEXO A
CAMPANHA DEFLECTOMÉTRICA

Calibração da viga Benkelman

Leituras de campo

Cálculos de deflexões

Deflectograma

Pontos de deflexões críticas


CAMPANHA DEFLECTOMÉTRICA
Como exemplo prático de campanha deflectométrica para determinação do
estado estrutural de um pavimento antigo, será apresentado o trabalho
realizado na pista existente da RS/734, trecho Cassino – Entroncamento com a
BR/392, com 10,64 km de extensão, trabalho esse executado com vistas a
Adequação do Projeto de duplicação dessa rodovia.

O projeto de duplicação da RS/734 foi originalmente elaborado em data


anterior a 1987, com uma vida útil de 10 anos, prevista entre 1988 (ano de
entrega) e 2007.

A contratação de empresa construtora para execução dos serviços só aconteceu


em 2005 e o efetivo início das obras em 2006, levando a data de entrega da
obra para um período posterior ao que se previa para final da vida útil pelo
projeto original.

A decorrência de mais de 10 anos em relação a previsão original foi responsável


pela variação de muitos parâmetros que balizaram o projeto original.

Em especial o incremento de tráfego, a execução de recapeamento em 1995 e as


mudanças das características de ocupação lateral, foram motivos suficientes
para determinar a elaboração de adequação do projeto original para atender as
novas condições de operação e do entorno da via, mantendo as características
possíveis do projeto original e fazendo as adaptações necessárias.

A duplicação da RS/734 se constitui na construção de uma segunda pista,


nova, de 7,0 metros de largura e da restauração da pista antiga, passando sua
largura atual de 6,00 m para 7,00 m.

Para o dimensionamento estrutural do pavimento de ambas as pistas foi feita


uma nova projeção de tráfego para o próximo período de 10 anos determinando
um novo número “N”, correspondente agora a um período de serviço entre 2008
e 2017, conforme apresentado sucintamente na parte teórica do presente
documento.

Para avaliar o estado estrutural da pista existente, com vistas a adequação do


projeto de restauração e alargamento, foi realizada uma campanha
deflectométrica com viga Benkelman conforme se detalha a seguir, com os
seguintes procedimentos realizados:

Aferição da viga Benkelman


Leituras de campo
Cálculo de Deflexões
Deflectometría
Pontos de Deflexão crítica
AFERIÇÃO
DA
VIGA BENKELMAN
AFERIÇAO DA VIGA BENKELMAN

A viga Benkelman por ser um instrumento sensível à contratempos tais


como quedas, batidas e outros efeitos do próprio uso em campo, deve ser
freqüentemente aferida para verificar se houve variação no valor de suas
constantes e se estas variações são admissíveis..
As aferições devem ser periódicas, a cada seis meses de acordo com as
recomendações da maioria das entidades rodoviárias, ou mesmo antes disso
se ocorrer qualquer tipo de contratempo como os referidos acima.
A aferição se faz de acordo com a norma de procedimento rodoviária “DNER-
PRO 175/94 – Aferição de viga Benkelman”.
Para realizar a aferição se utiliza, além da própria viga Benkelman e seu
deflectômetro, a estrutura de uma prensa de CBR com um extensômetro
para medir os deslocamentos do prato da base dessa prensa, tudo de acordo
com o estabelecido na referida norma.
A viga Benkelman deve ser colocada sobre uma mesa que esteja nivelada
com a superfície do prato da base da prensa de CBR disposta ao lado da
mesa.
A ponta de prova da viga deve assentar-se sobre o prato da prensa.
Fazendo-se subir lentamente o prato da prensa, vão sendo realizadas as
leituras simultâneas no extensômetro instalado na prensa e no
deflectômetro da viga.
As posições de leitura no extensômetro da prensa são estabelecidas pela
norma e as do deflectômetro da prensa serão as correspondentes a essas
posições do extensômetro.
As 15 posições de leitura no extensômetro da prensa estabelecidos em
norma, em centésimos de milímetro, são:
10 20 30 40 50 60 70 80 100 120 140 160 180 200 220
Devem ser feitas pelo menos duas séries de leituras para que se tenha o
mínimo de 30 dados para realizar a calibrfaçao, de acordo com exigência da
norma.
O mais comum para os processos de aferição é dispor-se de um
extensômetro para a prensa CBR graduado em centésimos de milímetros
(10-2mm) e de um deflectômetro para a viga Benkelman graduado em
décimos milionésimos de polegada (10-4polegadas).
É importante conferir e informa a relação de braços da viga (a:b) que será
utilizada como base para os cálculos de aferição. O valor nominal de “a” da
relação de braços se obtém arredondando ao inteiro o resultado da divisão
do comprimento do braço maior da viga (centro da ponta de prova ao eixo)
pelo comprimento do braço menor (do eixo ao ponto de contato do
deflectômetro).
A planilha “AFERIÇAO DE VIGA BENKELMAN” que se apresenta como
exemplo a seguir, registra as leituras do extensômetro da prensa em
0,01mm e as do deflectômetro da viga em 0,0001polegadas, sendo no
cálculo das deflexões os valores transformados para centésimos de milímetro
para cálculo das relações entre as leituras dos dois instrumentos.
Observe-se que as relações calculadas entre as leituras do extensômetro da
prensa e as do deflectômetro da viga predominantemente estão próximas do
valor da relação de braços da viga, tanto mais próximas quanto maior forem
os valores das leituras.
As fórmulas de cálculo do procedimento de aferição estão indicadas na
planilha.
Os valores de intervalos de confiança calculados são comparados com os
intervalos de confiança especificados para cada relação de braços padrão,
daí resultando a aceitação ou rejeição da viga para o trabalho, de acordo
com um dos quatro casos especificados.
Uma viga rejeitada não pode ser usada para a realização de estudos de
deflectometría.
A determinação da constante “k” de uma viga aceita por um dos dois casos
possíveis de aceitação é feita da seguinte forma:

Viga aceita pelo CASO I: a constante “k” é igual ao centro do intervalo de


confiança especificado para a relação de
braços correspondente;

Viga aceita pelo CASO III: a constante “k” é igual à média aritmética
calculada todos os valores determinados na
relação de leituras entre o extensômetro e o
deflectômetro.

Como na maioria dos casos as leituras são feitas em extensômetro com


escala em frações de polegadas, é necessário fazer a transformação final das
leituras para décimos de milímetro, determinando-se um fator de correção
que corresponde que vale:
k.c = k.0,254
Onde “k” é a constante da viga e “c = 0,254” o fator de conversão da fração
de polegada para centésimos de milímetro.
AFERIÇÃO DE VIGA BENKELMAN
VIGA: Nº 14 PROPRIETÁRIO: DAER
DEFLECTÔMETRO: LC-4 RELAÇÃO DE BRAÇOS: 4 : 1
OBRA: RS/265: São Lourenço-Posto Branco e RS/734: Cassino-BR/392

PRENSA VIGA BENKELMAN RELAÇÃO


LEITURA LEITURAS DEFLECTÔMETRO CALC. DEFLEXÃO (em 0,01mm)
Xi = Xpi / XVi
Xpi Li (em 0,0001pol) Xvi = (L0 - Li) x 0,254
(0,01 mm) 1ª Determ. 2ª Determ. 3ª Determ. 1ª Determ. 2ª Determ. 3ª Determ. 1ª Determ. 2ª Determ. 3ª Determ.

L0 500 500 500


10 495 490 492 1 3 2 7,87 3,94 4,92
20 486 482 484 4 5 4 5,62 4,37 4,92
30 477 471 473 6 7 7 5,14 4,07 4,37
40 468 467 467 8 8 8 4,92 4,77 4,77
50 458 458 457 11 11 11 4,69 4,69 4,58
60 449 449 448 13 13 13 4,63 4,63 4,54
70 438 438 438 16 16 16 4,45 4,45 4,45
80 429 428 428 18 18 18 4,44 4,37 4,37
100 409 409 408 23 23 23 4,33 4,33 4,28
120 389 389 388 28 28 28 4,26 4,26 4,22
140 370 368 369 33 34 33 4,24 4,18 4,21
160 350 350 350 38 38 38 4,20 4,20 4,20
180 330 330 329 43 43 43 4,17 4,17 4,14
200 311 311 309 48 48 49 4,17 4,17 4,12
220 290 290 290 53 53 53 4,12 4,12 4,12
INTERVALOS DE CONFIANÇA ESPECIFICADOS CÁLCULOS
N = 45
LIMITES 1 (min) 1 (max) INTERVALOS DE CONFIANÇA ESTATÍSTICOS
N
2:1 1,90 2,10 
Relação

X
Li  X   0 
braços

i
4,307 4,493
(a/b)

i 1
X  
de

3:1 2,85 3,15 N


4:1 3,80 4,20
Ls  X    4,679   (X i  X )2
 0,610
0
Viga: a = 4 3,80 4,20 N 1
CASOS I II III IV 
 (X )   0,091
Li ≥ i Li < i Li > i e Ls >  i Li > i e Ls >  i N
ES

e e ou ou
Õ

Ls ≤  i Ls >  i Li < i e Ls <  i Li < i e Ls <  i


 0  2,045   ( X )  0,186
e e
D

 0 < (i-i)/2  0 ≥ (i-i)/2


N

- -
O
C

A VIGA É: ACEITA REJEITADA ACEITA REJEITADA CASO III


CONSTANTE k=(i+ i)/2 k = NA k  X k = NA VIGA ACEITA

CONSTANTE DA VIGA: k = 4,493

De Polegadas/10000 para mm/100: c = 0,254

COEFICIENTE DE CORREÇÃO: k.c = 1,141

Cálculo das deflexões em mm/100: D(mm/100) = (L0 - Lf) x 1,141

OBSERVAÇÃO: Aferição válida por 06 (seis) meses, exceto quando ocorrer algum contratempo como
quedas, batidas, etc. Neste caso a viga deve sofrer nova aferição.

LOCAL: UNP - LABORATÓRIO CENTRAL DAER DATA: 29/6/2006


Porto Alegre

EXECUTANTE ENGENHEIRO
LEITURAS DE CAMPO
LEITURAS DE CAMPO

1. Providências anteriores

Com antecedência às leituras de campo, foram realizadas sondagens para


determinação da espessura média do pavimento em trechos visualmente
homogêneos.
Também com antecedência se localizaram as estações de leitura sobre o
pavimento de acordo com o que se indica mais adiante.

2. Equipamentos, instrumentos e outros

Para as leituras de campo realizadas na campanha deflectométrica da


RS/734, foram utilizados os seguintes equipamentos e instrumentos:
 01 (uma) viga Benkelman simples, de propriedade do DAER/RS, com
atestado de calibração válido;
 01 (um) caminhão de propriedade do DAER/RS, com peso de 8,2
toneladas no eixo traseiro duplo, cumprindo com as demais
exigências da Norma;
 01 (um) calibrador para verificação freqüente da pressão dos pneus do
caminhão;
 01 (um) termômetro para determinação das temperaturas do pavimento e
temperatura ambiente;
 Punção, marreta e álcool para o processo de medida de temperatura do
pavimento;
 Um motorista, um técnico e dois auxiliares para realizar o serviço;
 Escolta pela Polícia Rodoviária para proteção do pessoal e equipamento;
 Equipamentos de proteção individual (EPI) para todo o pessoal que
interveio na operação
 Cones de sinalização, placas, luzes e outros dispositivos de segurança;
 Prancheta e formulário impresso para anotação de dados no campo.

3. Posição de leituras

As Normas estabelecem a posição do alinhamento longitudinal para tomada


das leituras deflectométricas em relação aos bordos do pavimento e as
distâncias que devem ser observadas entre as estações. Na prática os
alinhamentos de leitura coincidem com as seguintes situações,
especialmente para veículos de carga, que é a situação que foi observada no
presente exemplo:
 Trilha de roda esquerda – corresponde à posição predominante do
lado esquerdo (LE) por onde passam as rodas externas dos veículos
que percorrem o trecho, no sentido contrário ao estaqueamento
considerado;
 Trilha de roda direita – corresponde à posição predominante do
lado direito (LD) por onde passam as rodas externas dos veículos
que percorrem o trecho no sentido do estaqueamento considerado.
Entende-se por lado esquerdo e direito os correspondentes a essas posições
quando se caminha no sentido do estaqueamento.
O afastamento mais comum entre as estações de leitura é de 40 metros em
cada alinhamento de leitura, de forma alternada, de maneira que
considerando longitudinalmente as leituras do lado esquerdo e do lado
direito se tenha uma leitura a cada 20 metros, como no seguinte exemplo:
 LE: 0+000, 0+040, 0+080, 0+120 .... 2+520, 2+560, 2+600, ....
 LD: 0+020, 0+060, 0+100, 0+140 .... 2+540, 2+580, 2+620, ....

Nas Normas também se dispõe como essas estações de leitura devem ser
marcadas no pavimento.

4. Planilha de anotação manual de dados

A planilha utilizada para a anotação de dados no campo consta de uma


folha em cujo cabeçalho se identificam as empresas ou entidades envolvidas,
a descrição da obra, o setor quilométrico e o lado (esquerdo ou direito)
correspondente.
Cada linha da planilha é um registro de dados e a célula desse registro
correspondente a cada coluna é um campo de dados.
Na página seguinte se apresenta o modelo da planilha de anotação manual
de dados no campo utilizada que pode ser personalizada de acordo com o
caso e necessidade.
Os nomes dos campos de dados indicados no cabeçalho das colunas são:
o CAMPANHA Nº - onde se identifica o número da campanha (ou do dia) que
se realizou a prova. No caso, a deflectometría do lado direito foi
realizada em duas oportunidades (dois dias: campanha nº 1 e
campanha nº 2) e do lado esquerdo em outras duas (campanha n3 e
campanha nº 4).
o DATA – dia da realização da campanha.
o HORA- hora da realização da medida da temperatura do pavimento.
o TEMPERATURA AMBIENTE – Temperatura do ar na hora e na estação
indicada.
SUPERVISORA : INCORP CONSULTORIA & ASSESSORIA LTDA EMPREITEIRA : CONSTRUTORA PELOTENSE LTDA.
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. ____+____ - ____+___

LEITURAS DE DEFLEXÃO NO CAMPO LADO :


ESPES.
Campan

AVALIAÇÃO TEMPERATURAS ESTACA LEITURAS DEFLECTOMETRO (en 0.01 mm)


ha Nº

CBUQ OBSERVAÇÕES
DATA HORA Amb CBUQ (cm) (Km) LINICIAL L25 L50 L75 L100 LFINAL
o TEMPERATURA CBUQ – temperatura interna do pavimento na hora e na
estação indicada. Como as temperaturas não são lidas em todas as
estações e, em cada campanha, o ritmo dos trabalhos é
aproximadamente uniforme. Para as estações intermediárias as
temperaturas podem ser facilmente interpoladas.
o ESPESSURA CBUQ – espessura média medida anteriormente para o
trecho homogêneo onde se situa a estação de leitura.
o ESTACA – Posição quilométrica da estação de leitura em cima dos
alinhamentos em que se está realizando a leitura.
o LEITURAS DEFLECTOMÉTRICAS – leituras no deflectômetro da viga
Benkelman nas seguintes posições:
 LINICIAL – leitura na posição inicial, no ponto de aplicação da
carga;
 L25 – leitura a 25cm do ponto de aplicação da carga;
 L50 – leitura a 50cm do ponto de aplicação da carga;
 L75 – leitura a 75cm do ponto de aplicação da carga;
 L100 – leitura a 100cm do ponto de aplicação da carga;
 LFINAL – leitura na posição final, depois que a carga deixou de
influenciar nas leituras.
No caso do exemplo, só foram tomadas as leituras LINICIAL, L25 e
LFINAL.
o OBSERVAÇOES – campo onde são anotadas ocorrências importantes do
local ou da zona de influência do ponto leitura (remendos, defeitos,
etc.)
Os dados das leituras de campo anotados ”LEITURAS DE DEFLEXÃO NO
CAMPO” descrita, posteriormente são introduzidos em uma planilha
eletrônica de entrada de dados, apenas fazendo as interpolações das
temperaturas do pavimento para as estações intermediárias.
Essa planilha eletrônica cuja exemplo se apresenta impresso a seguir, faz
parte de em um livro Microsoft Excel e possui a mesma estrutura da
planilha de anotação manual de dados no campo, porem agora utilizando
dois blocos de colunas lado a lado, o primeiro para digitação dos dados do
lado esquerdo e o segundo para os do lado direito.
O livro Microsoft Excel referido, contem três planilhas (folhas) denominadas
“LEITURAS DE CAMPO”, “CÁLCULOS” e “GRÁFICO”

NOTA: NO EXEMPLO A SEGUIR SÓ SE APRESENTA A PRIMEIRA PÁGINA DA


PLANILHA DE ENTRADA DE DADOS. A PLANILHA COMPLETA PODE
SER IMPRESSA A PARTIR DE ARQUIVO EM EXCEL DO CD.
SUPERVISORA : INCORP CONSULTORIA & ASSESSORIA LTDA EMPREITEIRA : CONSTRUTORA PELOTENSE LTDA.
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. 0+000 - Km. 10+640

CONTROLE DE DEFLEXÃO DE REVESTIMENTO ASFÁLTICO


LEITURAS LADO ESQUERDO DA PISTA LEITURAS LADO DIREITO DA PISTA
ESPES. ESPES.
Campan

Campañ
AVALIAÇÃO TEMPERATURAS ESTACA LEITURAS DEFLECTOMETRO (en 0.01 mm) AVALIAÇÃO TEMPERATURAS ESTACA LEITURAS DEFLECTOMETRO (en 0.01 mm)
ha Nº

a Nº
CBUQ OBSERVAÇÕES CBUQ OBSERVAÇÕES
DATA HORA Amb CBUQ (cm) (Km) LINICIAL L25 L50 L75 L100 LFINAL DATA HORA Amb CBUQ (cm) (Km) LINICIAL L25 L50 L75 L100 LFINAL

04 25/9/2006 13:40 21,0°C 29,0°C 7,0 0+020 500 490 422 Valor L.D. (Campanha Nº 01) 01 25/9/2006 13:40 21,0°C 29,0°C 7,0 0+000 500 490 422
04 25/9/2006 14:10 22,0°C 29,0°C 7,0 0+060 500 483 399 Valor L.D. (Campanha Nº 01) 01 25/9/2006 14:10 22,0°C 29,0°C 7,0 0+040 500 483 399
04 25/9/2006 14:10 22,0°C 29,0°C 7,0 0+100 500 490 422 Valor L.D. (Campanha Nº 01) 01 25/9/2006 14:10 22,0°C 29,0°C 7,0 0+080 500 490 422
04 25/9/2006 28,8°C 8,0 0+140 500 490 422 Valor L.D. (Campanha Nº 01) 01 25/9/2006 28,9°C 8,0 0+120 500 490 422
04 25/9/2006 28,6°C 8,0 0+180 500 480 392 Valor L.D. (Campanha Nº 01) 01 25/9/2006 28,9°C 8,0 0+160 500 480 392
04 25/9/2006 28,4°C 8,0 0+220 500 485 429 Inicio pavimento com CBUQ 01 25/9/2006 28,8°C 8,0 0+200 500 485 429
04 3/10/2006 28,2°C 8,0 0+260 500 481 407 01 25/9/2006 28,8°C 8,0 0+240 500 480 401
04 3/10/2006 16:00 21,0°C 28,0°C 8,0 0+300 500 490 443 As temperaturas em 01 25/9/2006 28,7°C 8,0 0+280 500 490 411 As temperaturas em
04 3/10/2006 28,0°C 8,0 0+340 500 493 429 vermeçho foram 01 25/9/2006 28,6°C 8,0 0+320 500 490 430 vermeçho foram
04 3/10/2006 28,0°C 8,0 0+380 500 490 441 lidas no campo 01 25/9/2006 28,6°C 8,0 0+360 500 488 390 lidas no campo
04 3/10/2006 28,0°C 8,0 0+420 500 489 421 01 25/9/2006 28,5°C 8,0 0+400 500 485 391
04 3/10/2006 28,0°C 8,0 0+460 500 495 442 As temperaturas em 01 25/9/2006 28,5°C 8,0 0+440 500 491 430 As temperaturas em
04 3/10/2006 28,0°C 8,0 0+500 500 491 423 preto foram 01 25/9/2006 28,4°C 8,0 0+480 500 490 412 preto foram
04 3/10/2006 28,0°C 9,7 0+540 500 496 440 mantidas porque 01 25/9/2006 28,4°C 9,7 0+520 500 490 409 mantidas porque
04 3/10/2006 28,0°C 9,7 0+580 500 490 412 não houve 01 25/9/2006 28,3°C 9,7 0+560 500 490 421 não houve
04 3/10/2006 28,0°C 9,7 0+620 500 498 448 variação entre 01 25/9/2006 28,2°C 9,7 0+600 500 488 422 variação entre
04 3/10/2006 28,0°C 9,7 0+660 500 490 441 duas leituras 01 25/9/2006 28,2°C 9,7 0+640 500 489 412 duas leituras
04 3/10/2006 28,0°C 9,7 0+700 500 495 438 01 25/9/2006 28,1°C 9,7 0+680 500 490 422
04 3/10/2006 28,0°C 9,7 0+740 500 495 416 As temperaturas 01 25/9/2006 28,1°C 9,7 0+720 500 470 400 As temperaturas
04 3/10/2006 21,0°C 28,0°C 9,7 0+780 500 496 437 em azul foram 01 25/9/2006 15:10 22,0°C 28,0°C 9,7 0+760 500 490 422 em azul foram
04 3/10/2006 28,1°C 9,7 0+820 500 485 419 valculadas por 01 25/9/2006 28,0°C 9,7 0+800 500 485 389 valculadas por
04 3/10/2006 28,2°C 9,7 0+860 500 489 410 intepolação 01 25/9/2006 27,9°C 9,7 0+840 500 489 401 intepolação
04 3/10/2006 28,2°C 9,7 0+900 500 489 413 01 25/9/2006 27,9°C 9,7 0+880 500 493 409
04 3/10/2006 28,3°C 9,7 0+940 500 490 420 01 25/9/2006 27,8°C 9,7 0+920 500 490 401
04 3/10/2006 28,4°C 9,7 0+980 500 489 412 01 25/9/2006 27,8°C 9,7 0+960 500 485 399
04 3/10/2006 28,5°C 9,7 1+020 500 489 430 01 25/9/2006 27,7°C 9,7 1+000 500 490 420
04 3/10/2006 28,5°C 9,0 1+060 500 495 439 01 25/9/2006 27,7°C 9,0 1+040 500 490 400
04 3/10/2006 28,6°C 9,0 1+100 500 490 450 01 25/9/2006 27,7°C 9,0 1+080 500 481 399
04 3/10/2006 28,7°C 9,0 1+140 500 498 450 01 25/9/2006 27,6°C 9,0 1+120 500 490 430
04 3/10/2006 28,8°C 9,0 1+180 500 491 421 01 25/9/2006 27,6°C 9,0 1+160 500 495 411
04 3/10/2006 28,8°C 9,0 1+220 500 493 430 01 25/9/2006 27,5°C 9,0 1+200 500 489 380
04 3/10/2006 28,9°C 9,0 1+260 500 491 429 01 25/9/2006 27,5°C 9,0 1+240 500 490 389
04 3/10/2006 29,0°C 9,0 1+300 500 498 441 01 25/9/2006 27,4°C 9,0 1+280 500 485 389 Remendo
04 3/10/2006 29,1°C 9,0 1+340 500 497 427 01 25/9/2006 27,4°C 9,0 1+320 500 498 450
04 3/10/2006 29,1°C 9,0 1+380 500 497 424 01 25/9/2006 27,3°C 9,0 1+360 500 498 412
04 3/10/2006 29,2°C 9,0 1+420 500 499 499 01 25/9/2006 27,3°C 9,0 1+400 500 485 420
04 3/10/2006 29,3°C 9,0 1+460 500 497 442 01 25/9/2006 27,3°C 9,0 1+440 500 485 421
04 3/10/2006 29,4°C 9,0 1+500 500 499 469 01 25/9/2006 27,2°C 9,0 1+480 500 488 399
04 3/10/2006 29,4°C 12,0 1+540 500 499 462 01 25/9/2006 27,2°C 12,0 1+520 500 492 422
04 3/10/2006 15:00 23,0°C 29,5°C 12,0 1+580 500 496 452 01 25/9/2006 27,1°C 12,0 1+560 500 490 422
04 3/10/2006 29,5°C 12,0 1+620 500 496 441 01 25/9/2006 27,1°C 12,0 1+600 500 495 420
04 3/10/2006 29,5°C 12,0 1+660 500 493 450 01 25/9/2006 27,0°C 12,0 1+640 500 490 485 470 460 451
04 3/10/2006 23,0°C 29,5°C 12,0 1+700 500 494 448 Remendo no eixo 01 25/9/2006 16:00 21,0°C 27,0°C 12,0 1+680 500 495 440
04 3/10/2006 29,5°C 12,0 1+740 500 487 432 Remendo 01 25/9/2006 27,1°C 12,0 1+720 500 490 440
04 3/10/2006 29,4°C 12,0 1+780 500 496 433 01 25/9/2006 27,1°C 12,0 1+760 500 495 440
04 3/10/2006 29,4°C 12,0 1+820 500 495 440 01 25/9/2006 27,2°C 12,0 1+800 500 490 430
04 3/10/2006 29,3°C 12,0 1+860 500 494 419 01 25/9/2006 27,2°C 12,0 1+840 500 490 442
04 3/10/2006 29,3°C 12,0 1+900 500 498 455 01 25/9/2006 27,3°C 12,0 1+880 500 485 440
04 3/10/2006 29,2°C 12,0 1+940 500 495 430 01 25/9/2006 27,3°C 12,0 1+920 500 488 440
04 3/10/2006 29,2°C 12,0 1+980 500 497 448 01 25/9/2006 27,4°C 12,0 1+960 500 490 400
04 3/10/2006 29,1°C 12,0 2+020 500 497 468 01 25/9/2006 27,4°C 12,0 2+000 500 490 400
04 3/10/2006 29,1°C 10,5 2+060 500 491 431 01 25/9/2006 27,5°C 10,5 2+040 500 490 390
04 3/10/2006 29,1°C 10,5 2+100 500 498 439 01 25/9/2006 27,5°C 10,5 2+080 500 490 401
04 3/10/2006 29,0°C 10,5 2+140 500 492 450 01 25/9/2006 27,6°C 10,5 2+120 500 495 420
04 3/10/2006 29,0°C 10,5 2+180 500 499 459 01 25/9/2006 27,6°C 10,5 2+160 500 490 420
04 3/10/2006 28,9°C 10,5 2+220 500 497 458 01 25/9/2006 27,7°C 10,5 2+200 500 490 441
04 3/10/2006 28,9°C 10,5 2+260 500 493 429 01 25/9/2006 27,8°C 10,5 2+240 500 490 430
04 3/10/2006 28,8°C 10,5 2+300 500 493 441 01 25/9/2006 27,8°C 10,5 2+280 500 495 441
04 3/10/2006 28,8°C 10,5 2+340 500 498 450 01 25/9/2006 27,9°C 10,5 2+320 500 498 449
04 3/10/2006 28,8°C 10,5 2+380 500 499 450 01 25/9/2006 27,9°C 10,5 2+360 500 498 442
04 3/10/2006 28,7°C 10,5 2+420 500 496 439 01 25/9/2006 28,0°C 10,5 2+400 500 497 430
04 3/10/2006 28,7°C 10,5 2+460 500 489 439 01 25/9/2006 28,0°C 10,5 2+440 500 495 401
04 3/10/2006 28,6°C 10,5 2+500 500 492 437 01 25/9/2006 28,1°C 10,5 2+480 500 495 441
04 3/10/2006 28,6°C 11,0 2+540 500 495 469 01 25/9/2006 28,1°C 11,0 2+520 500 490 432
CÁLCULO DE DEFLEXÕES
CÁLCULO DE DEFLEXOES

A planilha de cálculo de deflexões constitui-se de uma folha eletrônica de


cálculo, independente da folha de entrada de dados porem integrante do
mesmo arquivo.

1. Providências iniciais

A planilha de cálculo de deflexões extrai automaticamente os dados da


planilha de entrada de dados de campo digitados e realiza os cálculos de
acordo com as fórmulas e parâmetros indicados no seu rodapé. Para tal
efeito, é necessário examinar esse rodapé e substituir pelos valores
correspondentes os seguintes indicadores (em verde na planilha modelo):

o GRAU DE CONFIANÇA ESTATÍSTICO – 90 a 95%.

o VIGA BENKELMAN – PARÂMETROS DE CÁLCULO- diferentes para cada


viga e que são:
o Relação de braços – resultado de calibração
o Fator de correção – resultado de calibração

o BASE GRANULAR – (se for o caso)


o Espessura – conforme projeto
o Espessura mínima – conforme projeto ou especificaçao

o CONCRETO ASFÁLTICO – (se for o caso)


o Número N – conforme projeto
o Espessura – conforme projeto

o ESPESSURA DE REFÔRÇO – (se for o caso)


o Valor de “R” para o CBUQ – normalmente 17,36

o SUBLEITO SOB SUB-BASE


o hSB – espessura da sub-base (projeto)
o kSB – coeficiente estrutural do material de sub-base

o SUB-BASE SOB BASE


o hB – espessura da base (projeto)
o kB – coeficiente estrutural do material de base

o BASE SOB O REVESTIMENTO ASFÁLTICO


o HCBUQ – espessura da base (projeto)
o KCBUQ – coeficiente estrutural do material de base

o FATOR DE CORREÇAO SAZONAL


o Observações (se houver)
o FS – fator selecionado na tabela

2. Corpo da planilha de cálculo de deflexões

O corpo da planilha de cálculo de deflexões, da mesma maneira que a


planilha de entrada de dados, está dividido em dois blocos, um relativo a
deflectometría do lado esquerdo e outro das do lado direito, com as
características que se indicam a seguir:
a) No corpo da planilha e no Resumo, os valores se formatam de forma
automática para:
 VERMELHO – quando o resultado está totalmente fora dos limites
admissíveis, da especificação ou do projeto;
 AZUL – quando os valores se encontram entre o Xmax estatístico e o
valor admissível, da especificação ou do projeto;
 VERDE – dados a serem digitados conforme já referido.

b) No exemplo que se está considerando, as deflexões em centésimos de


milímetro (10-2mm) são calculadas pàra D0 (deflexão inicial, no ponto
inicial de aplicação da carga) e D25 (deflexão a 25 cm do ponto inicial de
aplicação da carga), corrigidas de acordo com as fórmulas próprias
D0.20ºC e D25.20ºC) e calculados os raios de curvatura.

c) Nas colunas “Verificação por D0” são aplicadas em cada linha, a partir da
10ª, análises estatísticas dos 10 valores de D0 anteriores, uma análise
estatística móvel e corrida desses 10 elementos anteriores, produzindo os
valores de:
X0(10) = Média dos 10 valores de D0 anteriores;
(10) = Desvio padrão dos 10 valores de D0 anteriores;
Dc(10) = Deflexão característica dos 10 valores de D0 anteriores;
h10 = Altura equivalente de CBUQ calculada como reforço necessário
para reduzir a deflexão característica Dc(10) do pavimento antigo
(aqui considerado como Base Granular) para valores que
atendam a deflexão admissível máxima.
d) No caso, como o projeto de revestimento asfáltico final para a camada de
rolamento prevê a utilização de 5,0 cm de CBUQ, sempre que a altura
calculada como se fosse reforço for superior a 5,0 cm, a espessura
projetada da camada não seria suficiente e a espessura faltante é
indicada na coluna “Falta” à direita.
e) Nos casos de “Falta” de espessura deverão ser adotadas soluções
particulares para corrigir a insuficiência de capacidade estrutural, seja
adotando uma espessura de reforço complementar que atenda a
necessidade ou fazendo remoções e substituições do pavimento existente.
Atenção especial deve ser dada no manejo da planilha eletrônica de cálculo que
se apresenta como modelo, no sentido de:

 Nunca modificar ou mover fórmulas das 11 primeiras linhas do corpo da


planilha, incluindo aí as linhas de menor altura acima da primeira linha
de dados.
 Quando o número de linhas dos dados ingressados for inferior ao de
linhas da planilha modelo, as linhas de maior altura não utilizadas
poderão ser excluídas do corpo da planilha ou simplesmente apagadas
as fórmulas dessas linhas, sem prejuízo aos cálculos.
 Se o número de linhas de dados ingressados for superior ao de linhas do
corpo da planilha, deve-se fazer o seguinte:

 Inserir acima da última linha de menor altura do corpo da


planilha um número suficiente de linhas para abranger os dados
ingressados;
 Copiar para as novas linhas inseridas qualquer linha que
contenha fórmulas a partir da 11 linha do corpo da planilha.

NOTA: NO EXEMPLO A SEGUIR SÓ SE APRESENTA A PRIMEIRA E AÚLTIMA


PÁGINA DA PLANILHA DE CÁLCULOS DE DEFLEXOES TOTAL.
A PLANILHA COMPLETA PODE SER IMPRESSA A PARTIR DE ARQUIVO
DE EXCEL DO CD.
SUPERVISORA : INCORP CONSULTORIA & ASSESSORIA LTDA EMPREITEIRA : CONSTRUTORA PELOTENSE LTDA.
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. 0+000 - 10+640

ANALISE DE DEFLEXÕES DO PAVIMENTO ASFÁLTICO EXISTENTE CONSIDERANDO COMO SUPERFÍCIE DE BASE

LADO ESQUERDO DA PISTA OBSERVAÇÕES LADO DIREITO DA PISTA OBSERVAÇÕES


CampaNHa Nº

CampaNHa Nº
DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO C
ESTACA ESTACA
DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) P
AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta

04 25/9/2006 21,0°C 29,0°C 7,0 0+020 89,0 77,6 83,7 73,0 291,1 Valor L.D. (Campanha Nº 01) 01 25/9/2006 21,0°C 29,0°C 7,0 89,0 77,6 83,7 73,0 291,1

04 25/9/2006 22,0°C 29,0°C 7,0 0+060 115,2 95,8 108,4 90,2 171,3 Valor L.D. (Campanha Nº 01) 01 25/9/2006 22,0°C 29,0°C 7,0 0+040 115,2 95,8 108,4 90,2 171,3

04 25/9/2006 22,0°C 29,0°C 7,0 0+100 89,0 77,6 83,7 73,0 291,1 Valor L.D. (Campanha Nº 01) 01 25/9/2006 22,0°C 29,0°C 7,0 0+080 89,0 77,6 83,7 73,0 291,1

04 25/9/2006 28,8°C 8,0 0+140 89,0 77,6 83,1 72,4 293,5 Valor L.D. (Campanha Nº 01) 01 25/9/2006 28,9°C 8,0 0+120 89,0 77,6 83,1 72,4 293,5

04 25/9/2006 28,6°C 8,0 0+180 123,2 100,4 115,1 93,7 146,7 Valor L.D. (Campanha Nº 01) 01 25/9/2006 28,9°C 8,0 0+160 123,2 100,4 115,1 93,7 146,7

04 25/9/2006 28,4°C 8,0 0+220 81,0 63,9 75,7 59,7 195,5 Inicio pavimento com CBUQ 01 25/9/2006 28,8°C 8,0 0+200 81,0 63,9 75,7 59,7 195,5

04 3/10/2006 28,2°C 8,0 0+260 106,1 84,4 99,2 78,9 154,3 01 25/9/2006 28,8°C 8,0 0+240 113,0 90,1 105,6 84,2 146,5

04 3/10/2006 21,0°C 28,0°C 8,0 0+300 65,0 53,6 60,8 50,1 293,0 01 25/9/2006 28,7°C 8,0 0+280 101,5 90,1 94,9 84,3 293,0

04 3/10/2006 28,0°C 8,0 0+340 81,0 73,0 75,8 68,3 418,3 01 25/9/2006 28,6°C 8,0 0+320 79,9 68,5 74,7 64,0 292,8

04 3/10/2006 28,0°C 8,0 0+380 67,3 55,9 63,0 52,3 292,7 84,8 17,95 102,79 6,43 1,43 01 25/9/2006 28,6°C 8,0 0+360 125,5 111,8 117,4 104,6 243,9 94,2 16,24 110,47 7,68 2,68

04 3/10/2006 28,0°C 8,0 0+420 90,1 77,6 84,4 72,6 266,0 84,9 17,95 102,85 6,44 1,44 01 25/9/2006 28,5°C 8,0 0+400 124,4 107,3 116,4 100,4 195,0 97,5 17,16 114,65 8,33 3,33

04 3/10/2006 28,0°C 8,0 0+460 66,2 60,5 62,0 56,6 584,9 80,3 17,18 97,44 5,50 0,50 01 25/9/2006 28,5°C 8,0 0+440 79,9 69,6 74,8 65,2 324,9 94,1 18,05 112,19 7,95 2,95

04 3/10/2006 28,0°C 8,0 0+500 87,9 77,6 82,3 72,7 324,8 80,1 17,16 97,27 5,47 0,47 01 25/9/2006 28,4°C 8,0 0+480 100,4 89,0 94,1 83,4 292,3 95,2 17,68 112,85 8,05 3,05

04 3/10/2006 28,0°C 9,7 0+540 68,5 63,9 63,3 59,1 740,2 78,1 17,90 96,04 5,25 0,25 01 25/9/2006 28,4°C 9,7 0+520 103,8 92,4 96,0 85,5 296,1 96,5 17,16 113,63 8,17 3,17

04 3/10/2006 28,0°C 9,7 0+580 100,4 89,0 92,9 82,4 295,9 75,9 13,71 89,64 4,05 01 25/9/2006 28,3°C 9,7 0+560 90,1 78,7 83,4 72,9 295,9 93,3 16,24 109,55 7,53 2,53

04 3/10/2006 28,0°C 9,7 0+620 59,3 57,1 54,9 52,8 1478,8 73,9 15,23 89,09 3,94 01 25/9/2006 28,2°C 9,7 0+600 89,0 75,3 82,4 69,7 246,5 94,0 15,56 109,54 7,53 2,53

04 3/10/2006 28,0°C 9,7 0+660 67,3 55,9 62,4 51,8 295,6 70,2 12,67 82,85 2,68 01 25/9/2006 28,2°C 9,7 0+640 100,4 87,9 93,0 81,4 268,7 92,7 15,02 107,75 7,25 2,25

04 3/10/2006 28,0°C 9,7 0+700 70,7 65,0 65,6 60,3 590,9 70,7 12,36 83,02 2,72 01 25/9/2006 28,1°C 9,7 0+680 89,0 77,6 82,5 71,9 295,4 91,5 15,32 106,81 7,09 2,09

04 3/10/2006 28,0°C 9,7 0+740 95,8 90,1 88,9 83,6 590,6 72,0 13,60 85,57 3,24 01 25/9/2006 28,1°C 9,7 0+720 114,1 79,9 105,8 74,1 98,4 94,6 14,68 109,28 7,49 2,49

04 3/10/2006 21,0°C 28,0°C 9,7 0+780 71,9 67,3 66,7 62,5 737,8 72,3 13,38 85,72 3,27 01 25/9/2006 22,0°C 28,0°C 9,7 0+760 89,0 77,6 82,6 72,0 295,1 91,1 12,66 103,77 6,59 1,59

04 3/10/2006 28,1°C 9,7 0+820 92,4 75,3 85,8 69,9 196,7 72,5 13,53 86,01 3,33 01 25/9/2006 28,0°C 9,7 0+800 126,7 109,5 117,6 101,7 196,7 91,2 12,91 104,14 6,66 1,66

04 3/10/2006 28,2°C 9,7 0+860 102,7 90,1 95,4 83,7 268,1 75,8 14,71 90,54 4,22 01 25/9/2006 27,9°C 9,7 0+840 113,0 100,4 104,9 93,3 268,1 94,2 12,15 106,39 7,03 2,03

04 3/10/2006 28,2°C 9,7 0+900 99,3 86,7 92,2 80,6 268,0 76,8 15,51 92,33 4,56 01 25/9/2006 27,9°C 9,7 0+880 103,8 95,8 96,5 89,0 421,1 94,5 12,17 106,64 7,07 2,07

04 3/10/2006 28,3°C 9,7 0+940 91,3 79,9 84,8 74,2 294,7 79,0 14,91 93,88 4,85 01 25/9/2006 27,8°C 9,7 0+920 113,0 101,5 105,0 94,4 294,7 95,4 12,61 107,99 7,28 2,28

04 3/10/2006 28,4°C 9,7 0+980 100,4 87,9 93,4 81,7 267,8 79,0 14,96 93,97 4,87 01 25/9/2006 27,8°C 9,7 0+960 115,2 98,1 107,2 91,2 196,4 97,7 12,35 110,09 7,62 2,62

04 3/10/2006 28,5°C 9,7 1+020 79,9 67,3 74,3 62,6 267,7 80,9 12,56 93,50 4,78 01 25/9/2006 27,7°C 9,7 1+000 91,3 79,9 84,9 74,3 294,4 98,0 12,02 110,02 7,61 2,61

04 3/10/2006 28,5°C 9,0 1+060 69,6 63,9 65,1 59,8 585,7 81,2 12,13 93,35 4,75 01 25/9/2006 27,7°C 9,0 1+040 114,1 102,7 106,7 96,0 292,9 99,4 12,17 111,54 7,85 2,85

04 3/10/2006 28,6°C 9,0 1+100 57,1 45,6 53,4 42,7 292,7 80,0 14,30 94,30 4,93 01 25/9/2006 27,7°C 9,0 1+080 115,2 93,6 107,8 87,5 154,1 101,9 10,84 112,73 8,03 3,03

04 3/10/2006 28,7°C 9,0 1+140 57,1 54,8 53,4 51,3 1463,2 76,4 16,14 92,58 4,61 01 25/9/2006 27,6°C 9,0 1+120 79,9 68,5 74,8 64,1 292,6 98,8 13,67 112,45 7,99 2,99

04 3/10/2006 28,8°C 9,0 1+180 90,1 79,9 84,4 74,8 325,0 78,2 15,92 94,13 4,90 01 25/9/2006 27,6°C 9,0 1+160 101,5 95,8 95,1 89,7 585,1 100,0 12,55 112,58 8,01 3,01

04 3/10/2006 28,8°C 9,0 1+220 79,9 71,9 74,8 67,3 417,7 77,1 15,71 92,83 4,66 01 25/9/2006 27,5°C 9,0 1+200 136,9 124,4 128,2 116,5 265,8 101,1 14,51 115,61 8,47 3,47

04 3/10/2006 28,9°C 9,0 1+260 81,0 70,7 75,9 66,3 324,8 75,2 14,35 89,52 4,03 01 25/9/2006 27,5°C 9,0 1+240 126,7 115,2 118,7 108,0 292,3 102,5 15,52 118,00 8,82 3,82

04 3/10/2006 29,0°C 9,0 1+300 67,3 65,0 63,1 61,0 1461,0 72,3 13,43 85,68 3,27 01 25/9/2006 27,4°C 9,0 1+280 126,7 109,5 118,7 102,7 194,8 104,7 16,15 120,85 9,24 4,24 Remendo

04 3/10/2006 29,1°C 9,0 1+340 83,3 79,9 78,1 74,9 973,7 71,6 12,88 84,46 3,02 01 25/9/2006 27,4°C 9,0 1+320 57,1 54,8 53,5 51,4 1460,5 99,6 22,86 122,41 9,46 4,46

04 3/10/2006 29,1°C 9,0 1+380 86,7 83,3 81,3 78,1 973,3 70,4 11,06 81,43 2,38 01 25/9/2006 27,3°C 9,0 1+360 100,4 98,1 94,2 92,0 1460,0 98,3 22,75 121,00 9,26 4,26

04 3/10/2006 29,2°C 9,0 1+420 1,1 40,0 78,1 66,9 14,49 81,44 2,38 01 25/9/2006 27,3°C 9,0 1+400 91,3 74,2 85,6 69,6 194,6 98,3 22,70 121,03 9,27 4,27

04 3/10/2006 29,3°C 9,0 1+460 66,2 62,8 62,1 58,9 972,6 66,7 14,56 81,22 2,34 01 25/9/2006 27,3°C 9,0 1+440 90,1 73,0 84,6 68,5 194,5 96,1 22,87 118,99 8,97 3,97

04 3/10/2006 29,4°C 9,0 1+500 35,4 34,2 40,0 32,1 397,7 65,3 16,42 81,73 2,44 01 25/9/2006 27,2°C 9,0 1+480 115,2 101,5 108,2 95,4 243,1 96,2 22,89 119,05 8,98 3,98

04 3/10/2006 29,4°C 12,0 1+540 43,4 42,2 40,0 38,9 2767,3 64,0 17,97 81,94 2,49 01 25/9/2006 27,2°C 12,0 1+520 89,0 79,9 81,9 73,5 371,8 96,9 22,25 119,13 8,99 3,99

04 3/10/2006 23,0°C 29,5°C 12,0 1+580 54,8 50,2 50,5 46,2 743,3 60,6 16,85 77,44 1,51 01 25/9/2006 27,1°C 12,0 1+560 89,0 77,6 82,0 71,5 297,3 95,6 22,75 118,32 8,87 3,87

04 3/10/2006 29,5°C 12,0 1+620 67,3 62,8 62,0 57,8 742,9 59,3 16,13 75,43 1,05 01 25/9/2006 27,1°C 12,0 1+600 91,3 85,6 84,1 78,9 594,3 91,2 19,79 110,95 7,75 2,75

04 3/10/2006 29,5°C 12,0 1+660 57,1 49,1 52,6 45,2 424,3 57,0 15,11 72,09 0,26 01 25/9/2006 27,0°C 12,0 1+640 55,9 44,5 51,6 41,0 297,0 84,4 20,78 105,23 6,84 1,84

04 3/10/2006 23,0°C 29,5°C 12,0 1+700 59,3 52,5 54,7 48,4 494,8 56,1 14,97 71,11 0,03 Remendo 01 25/9/2006 21,0°C 27,0°C 12,0 1+680 68,5 62,8 63,2 57,9 593,8 78,9 17,82 96,71 5,37 0,37

04 3/10/2006 29,5°C 12,0 1+740 77,6 62,8 71,5 57,9 228,5 55,5 14,01 69,49 01 25/9/2006 27,1°C 12,0 1+720 68,5 57,1 63,1 52,6 297,1 79,9 16,51 96,36 5,31 0,31

04 3/10/2006 29,4°C 12,0 1+780 76,4 71,9 70,4 66,2 743,1 54,4 12,06 66,46 01 25/9/2006 27,1°C 12,0 1+760 68,5 62,8 63,1 57,8 594,5 76,7 16,44 93,18 4,72
SUPERVISORA : INCORP CONSULTORIA & ASSESSORIA LTDA EMPREITEIRA : CONSTRUTORA PELOTENSE LTDA.
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. 0+000 - 10+640

ANALISE DE DEFLEXÕES DO PAVIMENTO ASFÁLTICO EXISTENTE CONSIDERANDO COMO SUPERFÍCIE DE BASE

LADO ESQUERDO DA PISTA OBSERVAÇÕES LADO DIREITO DA PISTA OBSERVAÇÕES


CampaNHa Nº

CampaNHa Nº
DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO CO
ESTACA ESTACA
DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) P
AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta

03 2/10/2006 30,3°C 13,0 10+340 76,4 63,9 73,1 61,1 260,3 59,8 25,50 85,30 3,19 02 26/9/2006 23,5°C 13,0 10+320 109,5 90,1 104,8 86,2 168,4 73,3 17,75 91,04 4,32

03 2/10/2006 30,2°C 13,0 10+380 94,7 82,2 90,8 78,8 259,7 64,6 26,48 91,04 4,32 02 26/9/2006 23,3°C 13,0 10+360 110,7 93,6 106,1 89,7 190,5 79,9 16,21 96,12 5,26 0,26

03 2/10/2006 30,2°C 13,0 10+420 66,2 54,8 63,6 52,6 285,0 64,9 26,44 91,32 4,37 02 26/9/2006 23,1°C 13,0 10+400 100,4 86,7 96,5 83,3 237,5 83,3 15,74 99,03 5,78 0,78

03 2/10/2006 30,1°C 13,0 10+460 65,0 51,3 62,6 49,5 237,0 67,0 25,22 92,17 4,53 02 26/9/2006 22,9°C 13,0 10+440 79,9 57,1 76,9 55,0 142,2 82,5 15,85 98,35 5,66 0,66

03 2/10/2006 30,1°C 13,0 10+500 77,6 67,3 74,9 65,0 315,2 69,2 24,80 93,97 4,87 02 26/9/2006 22,8°C 13,0 10+480 78,7 63,9 76,0 61,7 218,2 83,0 15,53 98,52 5,69 0,69

03 2/10/2006 30,1°C 13,0 10+540 67,3 55,9 65,1 54,1 283,0 71,7 22,70 94,39 4,95 02 26/9/2006 22,6°C 13,0 10+520 82,2 59,3 79,5 57,4 141,5 84,8 13,69 98,49 5,68 0,68

03 2/10/2006 30,0°C 13,0 10+580 67,3 55,9 65,3 54,2 282,3 74,2 20,03 94,25 4,92 02 26/9/2006 22,4°C 13,0 10+560 75,3 52,5 73,1 50,9 141,2 83,6 14,18 97,74 5,55 0,55

03 2/10/2006 23,0°C 30,0°C 13,0 10+620 63,9 29,7 62,1 28,8 93,9 76,4 16,79 93,22 4,73 02 26/9/2006 22,2°C 13,0 10+600 86,7 74,2 84,3 72,1 256,1 85,6 12,40 97,99 5,60 0,60

02 26/9/2006 22,0°C 13,0 10+640 82,2 70,7 80,1 68,9 281,0 85,2 12,51 97,75 5,55 0,55

LADO ESQUERDO RAIO DE AVALIAÇÃO DO LADO ESQUERDO OS DOIS LADOS LADO DIREITO RAYO DE AVALIAÇÃO DO LADO DIREITO
PARAMETROS
PARAMETROS D0 D25 CURV. (m) PARAMETROS D0 D25 PARAMETROS D0 D25 CURV. (m)

QUANTIDADE N 254 253 250 N 509 508 N 255 255 238

SOMA S 15.071,8 12.764,5 155.449,7 S 33.095 508 S 18.022,7 15.553,6 115.040,1


RESUMEN ESTADISTICO

MÉDIA X 59,3 50,5 621,8 X 65,0 1,0 X 70,7 61,0 483,4

DESVIO PADRÃO  19,4 20,0 679,7  21,6 22,0  22,1 22,4 586,8
LIMITES Xmax 97,6 65,7 1.139,5 Xmax 92,9 29,3 Xmax 99,2 89,9 1.240,4

ESTATISTICOS Xmin 44,6 35,3 104,1 Xmin 37,1 Xmin 42,1 32,1
VALORES LIMITES Vmax 94,0 Vmax 94,0 Vmax 94,0

ESPECIFICADOS Vmin 50,0 80,0 Vmin 50,0 Vmin 50,0 80,0


VALOR DA
CALCULADA Dc 78,7 Dc 86,6 Dc 92,8
DEFLEXÃO
CARACTERISTIC CORREÇÃO Dcc 78,7 Dcc 86,6 Dcc 92,8
A SAZONAL
COEFICIENTE
DE VARIAÇÃO
CV 32,7 CV 33,2 CV 31,3
ESPESSURA DE CBUQ
href 1,80 href 3,46 href 4,65
NECESARIO

VIGA BENKELMAN 10 DEFLEXÕES "D0" ANTERIORES BASE GRANULAR RAIOS DE CURVATURA Mínimos CONCRETO ASFÁLTICO ESPESURAS DE REFÔRÇO OBSERVAÇÕES
GRAUS DE CONFIANÇA ESTATISTICO -2 6
PARAMETROS DE CÁLCULO X0(10) - Média de 10 anteriores Deflexão Admisivel = 94 x10 mm 100 m
Concreto Asfáltico: N de Projeto = 3,68 x10 href (cm)= espessura necessária de VERMELHO: Fora do limite de Especificação ou Projeto
Para confiança = 90% t = 1,29 Relação de Braços= 4,493 (10) - Desvio Padrão de 10 ant. Espessura média = 15,0 cm Base Granular: 80 m Espessura média (cm) = 5,0 cm CBUQ para reduzir deflexão AZUL: Valores entre o Xmax estatístico e o valor
-2
Para confiança = 95% t = 1,64 Fator de correção = 1,141 Dc(10) - Defl.Característica de 10 Espessura mínima = 15,0 cm Sub-Base: 70 m Deflexao Admisível = 71 x10 mm Coeficiente de reduçao de deflexão de Especificação ou Projeto
G. CONF.ADOPTADO = 90% t = 1,29 Carga por eixo = 8.2 toneladas h10 (cm) - Espessura.neces.CBUQ Mínima Defl.adotada = 50 -2
x10 mm SUBLEITO: 70 m Mínima Deflexao adotada = 40 -2
x10 mm do CBUQ → R = 17,36 VERDE: Dados a serem digitados
1 SUBLEITO SUB-BASE MACADAME SECO BASE GRANULAR
h xx  K CBUQ h 0,434 0 , 25 D0 ( 20C ) 
h xx / CBUQ  hREF 
R D
 log 0
( REF )  1 ,15   10  3 
D0  Dh 10 R D ADM    = 74 ou D ADM  10 (3,01 0,176 log N ) = 71
  e  t  20C   1 SOB O MACADAME SECO SOB A BASE GRANULAR SOB O CBUQ
k xx 0,434 Dh  N 
 cm.C  hMS = 17 cm hBG = 15 cm hCBUQ = ## cm
hxx/CBUQ = Espessura equivalente a CBUQ hREF = Espessura de reforço necessária DADM = Deflexão Admissível Altura Estrutural ACIMA da Superfície considerada = 5,0 KMS = 0,7 KBG = 1,1 KCBUQ = ##
hxx = Espessura real do material "X" D0 = Deflexão antes do reforço hREF N = Tráfego de projeto Altura Estrutural ABAIXO da Superfície considerada = 14,2 hMS/CBUQ = 5,95 cm hBG/VBUQ = 8,25 cm hCBUQ/CBUQ = 5,0 cm
Kxx = Coef. equivalência estrut. material "X" Dh = Deflexão depois do reforço hREF KCBUQ = Coeficiente estrutural CBUQ (=2,0) Altura Estrutural TOTAL = 19,2 Deflexão Admisivel Subleito = 212 x10-2mm Deflexão Admisivel Sub-Base = 151 x10-2mm Deflexao Admissível Base = 94 x10-2mm

FATOR DE NATUREZA DO SOLO ESTAÇÃO SECA ESTAÇÃO CHUVOSA ÉPOCA DO SERVIÇO DEFLEX. CARACT. CORRIGIDA OBSERVAÇÕES GERAIS
CORREÇÃO SAZONAL Arenoso e Permeável 1,10 - 1,30 1,00 Após chuvas
FS 1,20 - 1,40 1,00 ADOTADO Fs = 1,00
Dcc = Dc . FS
Argiloso e sensível à Umidade
DEFLECTOGRAMA
DEFLECTOGRAMA

A apresentação de DEFLECTOGRAMA similar ao apresentado a seguir que


constitui uma outra folha do mesmo livro Excel, requer alguns manejos no
gráfico tais como:

 Ajustar as áreas de abrangência dos valores de “X” e de “Y” na origem


dos dados, clicando no gráfico e no menu GRAFICO – DADOS DE
ORIGEM -SÉRIES;
 Ajustar a escala vertical e horizontal dos eixos do gráfico de acordo com
os valores extremos dos dados de origem, dando doble-clique no eixo
correspondente e ingressando na guia ESCALA.

Na aplicação prática apresentada, referente à duplicação da RS/734, é


mostrado esquematicamente o posicionamento da pista nova a ser construída
em relação a pista existente (pela esquerda ou pela direita). Para outras
aplicações esta linha esquemática deve ser eliminada.
Se tudo estiver de acordo, os gráficos mostrarão para cada lado da pista os
valores das deflexões individuais, as médias desses valores, a deflexão
característica para cada lado, a média de ambos os lados (esquerdo + direito) e
as deflexões máximas admissíveis para sub-base, base e revestimento asfáltico.
Também será mostrada em destaque a deflexão característica móvel dos 10
elementos precedentes, em forma de envoltória superior das deflexões
individuais, fornecendo graficamente uma boa idéia da qualidade estrutural do
pavimento e sendo um elemento útil para bem orientar uma divisão em trechos
homogêneos.
SUPERVISORA : INCORP CONSULTORIA & ASSESSORIA LTDA EMPREITEIRA : CONSTRUTORA PELOTENSE LTDA.
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. 0+000 -1 0+640

DEFLECTOGRAMA DO PAVIMENTO EXISTENTE


160
150
PISTA
140 PISTA NOVA PELA ESQUERDA PISTA NOVA PELA ESQUERDA LADO ESQUERDO
NOVA
130
DEFLEXÕES (10-2mm)

120 PELA DEFLEXÕES CARACTERISTICAS MÓVEIS DAS


10 MEDIDAS DE DEFLEXÃO ANTERIORES -
110 DIREITA X0(10)
100
90
80
70
60
50
40
30
0+000

0+500

1+000

1+500

2+000

2+500

3+000

3+500

4+000

4+500

5+000

5+500

6+000

6+500

7+000

7+500

8+000

8+500

9+000

9+500

10+000

10+500

11+000
ESTACAS (Km)

160
150 PISTA
140 PISTA NOVA PELA ESQUERDA PISTA NOVA PELA ESQUERDA LADO DIREITO
NOVA
130
DEFLEXÕES CARACTERISTICAS MÓVEIS DAS
120 PELA
10 MEDIDAS DE DEFLEXÃO ANTERIORES -
110 DIREITA
DEFLEXÕES (10 mm)

X0(10)
-2

100
90
80
70
60
50
40
30
0+000

0+500

1+000

1+500

2+000

2+500

3+000

3+500

4+000

4+500

5+000

5+500

6+000

6+500

7+000

7+500

8+000

8+500

9+000

9+500

10+000

10+500

11+000
ESTACAS (Km)

10
9
8
7
6
5
4
DEFLEXÃO LE MEDIA LE 3
2
1
0
0 1 2 3 4 5
VALOR CARACT. LE
6
DEFLEXÃO LD
MEDIA LD VALOR CARACT. LD MEDIA LE+LD VALOR CARACT. LE+LD
DEFLEXÃO CARACT. MÓVEL DEFLEXÃO MAX. ADM. CBUQ DEFLEXÃO MAX. ADM. BASE DEFLEXÃO MAX. ADM. SUB-BASE
PONTOS DE DEFLEXÕES CRITICAS
PONTOS DE DEFLEXÕES CRÍTICAS

A planilha de Deflexões calculada anteriormente indica nas colunas


denominadas “FALTA”, valores que correspondem às deficiências da capacidade
estrutural do pavimento que servirão para avaliação final e propostas de
solução corretivas para essas situações.
Para facilitar a avaliação essa planilha pode ser ordenada, em função desses
dados que podem ser separados em outra planilha para uma melhor análise da
gravidade dos casos.
Como uma entre outras das alternativas possíveis para esse tipo de avaliação,
se apresenta a sugestão a seguir, baseada no manejo de planilha eletrônica
Excel ou equivalente.

1. Gravar a planilha de cálculo de deflexões (livro) com o nome


correspondente assim que se concluam satisfatoriamente os cálculo;
2. Tornar a gravar a mesma planilha de deflectometría (livro) com um nome
diferente, por exemplo PLANILHA AUXILIAR”;
3. Transformar toda a PLANILHA AUXILIAR em valores, eliminando as
fórmulas, da seguinte forma:
a) Clicar no canto superior esquerdo da planilha, justo no encontro das
faixas cinzas de títulos de linhas e colunas, ou seja, à esquerda da
coluna “A” e acima da linha “1” que se cruzam na célula “A1”. Esse
clique seleciona a planilha;
b) Com toda a planilha selecionada clicar primeiro a seqüência: EDITAR
– COPIAR e a seguir a seqüência EDITAR – COLAR ESPECIAL –
VALORES. Pronto, a partir daí não existirão mais fórmulas na
planilha, somente valores;
c) Para reduzir o peso do livro a ser gravado, se recomenda que depois
de que a folha que calcula as deflexões tenha sido reduzida só a
valores, sem fórmulas, que se eliminem as outras duas folhas do
livro, a da ENTRADA DE DADOS e a do DEFLECTOGRAMA e se volte
a gravar o arquivo PLANILHA AUXILIAR.
4. Como já se viu, a planilha é constituída de dois blocos verticais: “LADO
ESQUERDO DA PISTA” e “LADO DIREITO DA PISTA”.
5. Selecionar no bloco “LADO ESQUERDO DA PISTA” as linhas com dados, da
primeira à última linha, incluindo da coluna “CAMPANHA” até a coluna
“OBSERVAÇOES” e:
a) Clicar em DADOS – CLASSIFICAR –
b) Em “CLASSIFICAR POR” selecionar a letra correspondente à coluna
“FALTA”
c) Marcar a opção “DECRESCENTE” e clicar em “OK”. Com isto o bloco
da planilha que se está trabalhando fica ordenado pela coluna
“FALTA” de forma decrescente na vertical.
d) Identificar a primeira linha sem valor maior que zero na coluna
“FALTA” e apagar todos os dados do bloco daí para baixo entre as
colunas “D0” e “OBSEVAÇOES”:
e) Voltar a selecionar da mesma forma o mesmo bloco;
f) Clicar em DADOS – CLASSIFICAR –
g) Em “CLASSIFICAR POR” selecionar a letra correspondente à coluna
“ESTACA”;
h) Marcar a opção “CRESCENTE” e clicar em “OK”. Com isto o bloco
fica ordenado por “ESTACA” de forma crescente.
6. Selecionar no bloco “LADO DIREITO DA PISTA” as linhas com dados, da
primeira à última linha, incluindo da coluna “CAMPANHA” até a coluna
“OBSERVAÇOES” e proceder da mesma maneira que no bloco anterior.
7. Por segurança, gravar o arquivo PLANILHA AUXILIAR mais uma vez.
Agora se tem uma planilha apresentando somente as posições com capacidade
estrutural insuficiente e pode-se organizar os dados de uma forma gráfica para
melhor visualização, como a que se apresenta de exemplo onde foram criadas
colunas auxiliares para funcionarem como gráficos demonstrativos do grau de
gravidade dos problemas.
Com os pontos mais críticos identificados, se simplifica o trabalho de
sondagens e análises de campo para caracterizar os problemas e propor
soluções.
ANALISE DE DEFLEXÕES DO PAVIMENTO ASFÁLTICO EXISTENTE CONSIDERADO COMO SUPERFÍCIE DE BASE

LADO ESQUERDO DA PISTA OBSERVAÇÕES LADO DIREITO DA PISTA OBSERVAÇÕES


CampaNHa Nº

CampaNHa Nº
DATA Deflexões RAIO GRAU DE GRAVIDADE - EXCESSO DEFLEXÃO (10-2mm) Espessuras de CAMADA SUPERIOR DATA Deflexões RAIO GRAU DE GRAVIDADE - EXCESSO DEFLEXÃO (10-2mm) Espessuras de CAMADA SUPERIOR
ESTACA ESTACA
DE CORRIGIDAS DE Reforço (cm) (REFORÇO) DE CORRIGIDAS DE Reforço (cm) (REFORÇO)

10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
22,0
24,0
26,0
28,0
30,0
32,0
34,0
36,0
38,0

10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
22,0
24,0
26,0
28,0
30,0
32,0
34,0
36,0
38,0
2,0
4,0
6,0
8,0

2,0
4,0
6,0
8,0
AVALIAÇÃO (Km) D0 EXCESSO CURVAT h10 Falta CBUQ = 5,0 cm AVALIAÇÃO (Km) D0 EXCESSO CURVAT h10 Falta CBUQ = 5,0 cm

01 25/9/2006 0+040 108,4 14,4 171,3 1 1 1 1 1 1 1 1


01 25/9/2006 0+160 115,1 21,1 146,7 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
04 3/10/2006 0+260 99,2 5,2 154,3 1 1 1 01 25/9/2006 0+240 105,6 11,6 146,5 1 1 1 1 1 1
01 25/9/2006 0+280 94,9 0,9 293,0 1
01 25/9/2006 0+360 117,4 23,4 243,9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 7,68 2,68
01 25/9/2006 0+400 116,4 22,4 195,0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 8,33 3,33
01 25/9/2006 0+480 94,1 0,1 292,3 1 8,05 3,05
01 25/9/2006 0+520 96,0 2,0 296,1 1 1 8,17 3,17
01 25/9/2006 0+720 105,8 11,8 98,4 1 1 1 1 1 1 7,49 2,49
01 25/9/2006 0+800 117,6 23,6 196,7 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 6,66 1,66
04 3/10/2006 0+860 95,4 1,4 268,1 1 4,22 01 25/9/2006 0+840 104,9 10,9 268,1 1 1 1 1 1 1 7,03 2,03
01 25/9/2006 0+880 96,5 2,5 421,1 1 1 7,07 2,07
01 25/9/2006 0+920 105,0 11,0 294,7 1 1 1 1 1 1 7,28 2,28
01 25/9/2006 0+960 107,2 13,2 196,4 1 1 1 1 1 1 1 7,62 2,62
01 25/9/2006 1+040 106,7 12,7 292,9 1 1 1 1 1 1 1 7,85 2,85
01 25/9/2006 1+080 107,8 13,8 154,1 1 1 1 1 1 1 1 8,03 3,03
01 25/9/2006 1+160 95,1 1,1 585,1 1 8,01 3,01
01 25/9/2006 1+200 128,2 34,2 265,8 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 8,47 3,47
01 25/9/2006 1+240 118,7 24,7 292,3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 8,82 3,82
01 25/9/2006 1+280 118,7 24,7 194,8 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9,24 4,24 Remendo
01 25/9/2006 1+360 94,2 0,2 1460,0 1 9,26 4,26
04 3/10/2006 1+420 40,0 78,1 2,38 01 25/9/2006
01 25/9/2006 1+480 108,2 14,2 243,1 1 1 1 1 1 1 1 1 8,98 3,98
01 25/9/2006 1+960 104,8 10,8 298,1 1 1 1 1 1 1 2,97
01 25/9/2006 2+000 104,8 10,8 298,3 1 1 1 1 1 1 4,04
01 25/9/2006 2+040 116,4 22,4 295,4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5,86 0,86
01 25/9/2006 2+080 104,7 10,7 295,6 1 1 1 1 1 1 6,72 1,72
01 25/9/2006 2+440 104,2 10,2 593,9 1 1 1 1 1 1 4,93
04 3/10/2006 2+900 104,2 10,2 136,3 1 1 1 1 1 1 0,88 01 25/9/2006 2+880
Pista nova passa para DIREITA 01 25/9/2006 3+320 Pista nova passa para DIREITA
04 3/10/2006 4+100 125,6 31,6 367,0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4,52 02 26/9/2006 4+080
04 3/10/2006 4+620 129,2 35,2 248,0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3,6 Pista nova passa para ESQUERDA 02 26/9/2006 4+600 Pista nova passa para ESQUERDA
04 3/10/2006 4+660 102,9 8,9 372,1 1 1 1 1 1 5,25 0,25 02 26/9/2006 4+640
04 3/10/2006 4+700 96,6 2,6 297,8 1 1 6,26 1,26 02 26/9/2006 4+680
02 26/9/2006 4+920 105,8 11,8 596,8 1 1 1 1 1 1 4,08
02 26/9/2006 5+600 103,8 9,8 298,0 1 1 1 1 1 3,47
02 26/9/2006 6+000 94,4 0,4 149,0 1 0,26
Remendo 02 26/9/2006 6+040 105,3 11,3 197,9 1 1 1 1 1 1 2,77
02 26/9/2006 6+080 125,3 31,3 148,4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5,52 0,52
Remendo 02 26/9/2006 6+200 106,3 12,3 148,4 1 1 1 1 1 1 1 7,22 2,22
Remendo 02 26/9/2006 6+240 115,8 21,8 197,9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 8,31 3,31
Remendo 02 26/9/2006 6+280 110,5 16,5 148,4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 8,87 3,87
04 3/10/2006 6+340 102,1 8,1 118,8 1 1 1 1 1 3,82 Remendo 02 26/9/2006 6+320
04 3/10/2006 6+380 106,3 12,3 247,4 1 1 1 1 1 1 1 5,13 0,13 Remendo 02 26/9/2006 6+360 127,4 33,4 197,9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9,26 4,26
Remendo 02 26/9/2006 6+480 104,2 10,2 148,4 1 1 1 1 1 1 8,48 3,48
Remendo 02 26/9/2006 6+520 114,5 20,5 147,3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 8,95 3,95
02 26/9/2006 7+480 99,5 5,5 392,5 1 1 1 3,11
03 2/10/2006 7+540 101,3 7,3 308,4 1 1 1 1 4,00 02 26/9/2006 7+520
02 26/9/2006 9+080 104,7 10,7 227,4 1 1 1 1 1 1 1,96
03 2/10/2006 10+260 97,8 3,8 191,8 1 1 02 26/9/2006 10+240
03 2/10/2006 10+300 108,9 14,9 260,9 1 1 1 1 1 1 1 1 2,69 02 26/9/2006 10+280
02 26/9/2006 10+320 104,8 10,8 168,4 1 1 1 1 1 1 4,32
02 26/9/2006 10+360 106,1 12,1 190,5 1 1 1 1 1 1 1 5,26 0,26
02 26/9/2006 10+400 96,5 2,5 237,5 1 1 5,78 0,78
ANEXO B
Avaliação Estrutural dos Pavimentos Flexíveis

Procedimento - A

Norma Rodoviária DNER-PRO 010/79


ANEXO C
Avaliação Estrutural dos Pavimentos Flexíveis

Procedimento - B

Norma Rodoviária DNER-PRO 011/79


Anexo D
Pavimento – determinação das deflexões por viga Benkelman

Método de Ensaio

Norma Rodoviária DNER-ME 024/94


Anexo E
Pavimento – delineamento da linha de influência longitudinal da bacia de
deformação por intermédio da viga Benkelman

Método de Ensaio

Norma Rodoviária DNER-ME 061/94


Anexo F
MANUAL DE OPERAÇAO DA VIGA BENKELMAN

Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem

Unidade de Normas e Pesquisas


Anexo G
Aferição da viga Benkelman

Procedimento

Norma Rodoviária DNER-PRO 175/94


Anexo H
Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos

Terminologia

Norma DNIT 005/2003-TER


Anexo I
Pavimentos rígidos - Defeitos

Terminologia

Norma DNIT 061/2003-TER


Anexo J
Viga Benkelman no Controle de Obras Novas

Deflectometría da Sub-Base de Macadame Seco

Deflectometría da Base Granular

Deflectometría do pavimento de CBUQ.


VIGA BENKELMAN NO CONTROLE DE OBRAS
NOVAS
A Viga Benkelman é um excelente instrumento de controle da qualidade
estrutural na construção de rodovias novas ou na restauração de rodovias
antigas.

Os valores das deflexões admissíveis determinados da forma que se viu


anteriormente, ou por outros métodos, fornecem os parâmetros aos
engenheiros e profissionais técnicos de campo para um edequado controle
da qualidade estrutural, camada por camada, desde o acabamento do
subleito, passando pela sub-base, base e revestimento asfáltico.

Além dos ensaios de controle convencionais na construção de um subleito,


mesmo não sendo um procedimento especificado, é muito importante fazer
provas de carga na superfície acabada, tirando proveito do tráfego pesado
de obra cujas cargas, corretamente concentradas em determinadas trilhas,
possibilitam uma excelente observação visual do comportamento da infra-
estrutura.

Como os valores deflectométricos admitidos no subleito são mais elevados,


significando uma maior debilidade relativa deste material em relação aos
demais, basta a repetição de cargas de obra sobre um mesmo ponto para
que se originem trilhas e afundamentos nos setores que se encontrem
estruturalmente mais deficientes.

Considerando esses pontos, a experiência tem mostrado que a aplicação


sobre eles da viga Benkelman fornece importantes elementos de juízo para
diagnosticar os problemas, nem sempre ocasionados por qualidade
inadequada de materiais.

Tem-se observado na prática que a maior parte das vezes que o subleito
constituído de materiais compactados aproximadamente homogêneos
apresenta variações bruscas e elevadas nas deflexões, isto ocorre
principalmente por deficiência de drenagem.

Este efeito é fácil de comprovar posteriormente por repetição de passagem


da viga Benkelman depois de solucionado total ou parcialmente o
problema de drenagem, observando-se uma sensível redução nos valores
das deflexões correspondentes à medida que os materiais vão reduzindo
sua umidade ou saturação.

Com relação às camadas de sub-base, base e revestimento asfáltico, a


utilização da viga sobre as superfícies acabadas dessas capas, fornece
elementos que podem ser avaliados em função dos valores de deflexões
admissíveis e raios de curvaturas, sendo em muitas vezes possível estimar
se eventuais problemas que tenham sido detectados pela deflectometría
originam-se na ultima capa aplicada ou em camadas inferiores. O
diagnóstico assim obtido servirá de ponto de partida para projetar o tipo de
solução a ser dada.

Por exemplo, maus resultados deflectométricos sobre uma base acabada,


aprovada pelo ensaio de compactação, pode significar duas coisas:

 Alta deflexão e grande raio de curvatura, pode significar que o


problema está nas camadas inferiores;

 Alta deflexão e pequeno raio de curvatura, pode significar que o


problema está na própria base granular, provavelmente uma
desestabilização granulométrica em princípio impossível de
solucionar, devendo ser retirada e substituída.

As mesmas considerações podem ser aplicadas aos casos de sub-base


granular.

Quanto aos revestimentos asfálticos deve-se levar em consideração que ao


início de sua vida eles sofrem um período de adensamento responsável
pela redução das deflexões nos primeiros tempos de vida, para estabilizar-
se depois de um período não muito longo, conforme se pude inferir da
observação do gráfico de comportamento das deflexões ao longo da vida
útil apresentado na página 3.

Isto significa que se em uma campanha deflectométrica realizada


imediatamente após a execução do revestimento asfáltico forem produzidos
valores que ultrapassem a deflexão admissível, não quer dizer que o
pavimento esteja condenado. Deve-se esperar um período não inferior a
um mês para repetir a deflectometría, nas mesmas ou melhores condições
ambientais, e aí se poderá estabelecer uma das seguintes conclusões:

 Houve redução nos valores das deflexões, significa que não há


problemas se os resultados estão tendendo ao admissível, o
pavimento está reagindo dentro da normalidade e poderá ser
aprovado nessa ou em próximas avaliações;

 Houve incremento nos valores deflectométricos, isto identifica que


existem problemas construtivos ou de outra ordem, com tendência
a não cumprir com a capacidade estrutural projetada. O
pavimento não pode ser recebido sem uma investigação mais
profunda.

Quando já na primeira verificação de deflectometría do pavimento se


cumprirem com todos os valores de deflexão admissível e raios mínimos de
curvatura, o pavimento poderá ser recebido com segurança, pois estará
com segurança atendendo as exigências da capacidade estrutural
projetada.

Atualmente, em especial em outros paises, está sendo dando muita ênfase


a uma análise de rugosidade e de deflectometría prévias como condição
para o recebimento de uma obra de pavimento rodoviário.

A rugosidade determina se o nível de acabamento superficial do pavimento


cumpre com o IRI (índice de rugosidade internacional) especificado para
proporcionar o grau de serviciabilidade projetado. Caso negativo, ações
corretivas deverão ser determinadas para que obra possa ser recebida.

A resultado da deflectometría vai informar se a capacidade estrutural


obtida na construção nova está de acordo com o exigido no projeto. Caso
negativo a obra não poderá ser recebida antes de uma investigação
adequada e a tomada de decisões técnicas, administrativas e legais por
parte dos responsáveis.

Em princípio a tendência internacional é de receber uma obra rodoviária


se atender às exigências especificadas e projetadas de rugosidade e
capacidade estrutural, independente dos ensaios de controle de qualidade
da obra realizados em tempo de construção.

Isto não significa, em hipótese nenhuma, que se possa pensar em algum


tipo de relaxamento nos controles geotécnicos de qualidade tradicionais
pois, afinal de contas, são eles que garantirão chegar ao final da
construção com a obra acabada cumprindo com uma capacidade
estrutural esperada e um bom nível de acabamento superficial.

Como exemplo de aplicação de viga Benkelman no controle de construção,


se apresentam a seguir os seguintes controles deflectométricos parciais de
campo realizados no setor inicial da RS/734 do trecho Cassino - BR/392:

Deflectometría da Sub-Base de Macadame Seco

Deflectometría da Base Granular

Deflectometría do pavimento de CBUQ.


DEFLECTOMETRIA DA

SUB-BASE DE

MACADAME SECO
DEFLECTOMETRIA DA SUB-BASE DE MACADAME SECO

Como material para a execução da Sub-base da RS/734, trecho Cassino –


Entroncamento com BR/392, foi adotado o Macadame Seco na etapa de
adequação do projeto.
Tal camada está sendo construída com uma espessura de 17 centímetros e
depois de sua aprovação geométrica e geotécnica se executou uma mini
campanha deflectométrica com viga Benkelman cujos resultados podem
ser visualizados na planilha de cálculo e no gráfico do deflectograma que
se segue.
Embora o total de 12 leituras deflectométricas seja um número reduzido,
isto não acarreta em prejuízo na caracterização da qualidade estrutural da
camada, pois a quantidade é suficiente para aplicar análise estatística e
também porque os pontos selecionados para as provas foram aquelas que
visualmente apresentavam a maior probabilidades de problemas.
Mesmo assim, com um desvio padrão majorado devido à amostra reduzida,
o trecho de Sub-base de Macadame Seco apresentou deflexões individuais
e deflexões características inferiores à deflexão máxima admissível,
cumprindo portanto com a qualidade estrutural esperada
SUPERVISORA : INCORP CONSULTORIA & ASSESSORIA LTDA EMPREITEIRA : CONSTRUTORA PELOTENSE LTDA.
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. 0+000 - 10+640

ANALISE DE DEFLEXÕES DA SUB-BASE MACADAME SECO - PISTA NOVA

LADO ESQUERDO DA PISTA OBSERVACIONES LADO DIREITO DA PISTA OBSERVAÇÕES


CampaNHa Nº

CampaNHa Nº
DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXões (en 0.01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO VALORES CONREVIAL DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXões (en 0.01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO
ESTACA ESTACA
DE TEMPERATURAS Esp. CALCULADAS CORRiGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço DE TEMPERATURAS Esp. CALCULADAS CORRiGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço
AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0 D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 (cm) AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0 D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 (cm)

01 0+280 114,1 79,9 114,1 79,9 91,3 Lado Direito

01 0+320 81,0 63,9 81,0 63,9 182,6 Lado Esquerdo

01 0+360 115,2 91,3 115,2 91,3 130,4 Lado Direito

01 0+404 131,2 109,5 131,2 109,5 144,1 Lado Esquerdo

01 0+440 97,0 73,0 97,0 73,0 130,4 Lado Direito

01 0+500 70,7 50,2 70,7 50,2 152,2 Lado Esquerdo

01 0+540 128,9 106,1 128,9 106,1 136,9 Lado Direito

01 0+580 140,3 106,1 140,3 106,1 91,3 Lado Esquerdo

01 0+620 123,2 100,4 123,2 100,4 136,9 Lado Direito

01 0+720 148,3 123,2 148,3 123,2 124,5 115,0 25,20 140,22 11,82 Lado Direito

01 0+760 70,7 37,7 70,7 37,7 94,4 110,7 28,85 139,52 11,74 Lado Esquerdo

01 0+800 134,6 108,4 134,6 108,4 119,1 116,0 27,68 143,72 12,25 Lado Esquerdo

LADO ESQUERDO RAIO DE AVALIAÇÃO DO LADO ESQUERDO OS DOIS LADOS LADO DIREITO RAYO DE AVALIAÇÃO DO LADO DIREITO
PARAMETROS
PARAMETROS D0 D25 CURV. (m) PARAMETROS D0 D25 PARAMETROS D0 D25 CURV. (m)

QUANTIDADE N 12 12 12 N 12 12 N
SOMA  1.355,5 1.049,7 1.534,2 S 1.356 12 S
RESUMEN ESTADISTICO

MÉDIA X 113,0 87,5 127,9 X 113,0 1,0 X


DESVIO PADRÃO  27,0 26,6 26,8  60,6 48,3 
LIMITES Xmax 166,7 116,2 156,8 Xmax 191,2 63,3 Xmax 0,0

ESTATISTICOS Xmin 83,9 58,8 98,9 Xmin 34,7 Xmin


VALORES LIMITES Vmax Vmax Vmax
ESPECIFICADOS Vmin Vmin Vmin
VALOR
CARACTERISTICO
Dc 139,9 Dc 173,6 Dc
COEFICIENTE
DE VARIAÇÃO
CV 23,9 CV 53,7 CV
ESPESSURA DE CBUQ
href 11,79 href 15,53 href
NECESARIO

GRAUS DE CONFIANÇA VIGA BENKELMAN 10 DEFLEXÕES "D0" ANTERIORES BASE GRANULAR RAIOS DE CURVATURA CONCRETO ASFÁLTICO ESPESURAS DE REFÔRÇO OBSERVAÇÕES
6
ESTATISTICO PARAMETROS DE CÁLCULO X0(10) - Média Deflexão Admisivel = 94 MINIMOS (en metros) N de Projeto = 3,68 x10 href (cm)= espessura necessária de N.A. : Não Avaliado
Para confiança = 90% t = 1,29 Relação de Braços= 4,493 (10) - Desvio Padrão Espessura média = 15 Concreto Asfáltico: 100 Espessura média (cm) = 5,0 cm CBUQ para reduzir deflexão VERMELHO: Fora do limite de Especificação ou Projeto
-2
Para confiança = 95% t = 1,64 Fator de correção = 1,141 Dc(10) - Deflexão Característica Espessura mínima = 15 Base Granular: 80 Deflexao Admisível = 71 x10 mm Coeficiente de reduçao de deflexão AZUL: Valores entre o Xmax estatístico e o valor
G. CONF.ADOPTADO = 90% t = 1,29 Carga por eixo = 8.2 toneladas h10 (cm) - Espes.necessária de CBUQ Mínima Deflexão adoptada = 50 Sub-Base: N.A. Mínima Deflexao adotada = 40 -2
x10 mm do CBUQ → R = 17,36 de Especificação ou Projeto
hxx  K xx R D hREF0,434
 1 ,15 
0 , 25
hxx / CBUQ  hREF   log 0
D0  Dh 10
(
R
)
D    = 74 ou D ADM  10 (3,01 0,176 log N ) = 71 SUBLEITO SOB O MACADAME SECO SUB-BASE MACADAME SECO SOB A BASE GRANULAR BASE GRANULAR SOB CBUQ
kCBUQ 0,434 Dh ADM
 N  hMS = 17,5 cm hBG = 15 cm hcbuq = 5,0 cm
hxx/CBUQ = Espessura equivalente a CBUQ hREF = Espessura de reforço necessária DADM = Deflexão Admissível KMS = 1,0 KBG = 1,1 Kcbuq = 2,0
hxx = Espessura real do material "X" D0 = Deflexão antes do reforço hREF N = Tráfego de projeto hMS/cbuq = 8,75 cm hBG/cbuq = 8,25 cm hCBUQ/cbuq = 5,00 cm
Kxx = Coeficiente de equivalência estrutural do material "X" Dh = Deflexão depois do reforço hREF KCBUQ = Coef. estrutural do CBUQ (=2,0) Deflexão Admisivel Subleito = 249 x10-2mm Deflexão Admisivel Sub-Base = 151 x10-2mm Deflexão Admisivel Base Granular = 94 x10-2mm
SUPERVISORA : INCORP CONSULTORIA & ASSESSORIA LTDA EMPREITEIRA : CONSTRUTORA PELOTENSE LTDA.
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. 0+000 -1 0+640

DEFLECTOGRAMA DA SUB-BASE MACADAME SECO - PISTA NOVA


160
150
140
130
DEFLEXÕES (10-2mm)

120
110
100
90
80
70
60 DEFLEXÕES CARACTERISTICAS
50 MÓVEIS DAS 10 MEDIDAS DE
40
DEFLEXÃO ANTERIORES - X0(10)
30
LADO ESQUERDO
0+000

0+100

0+200

0+300

0+400

0+500

0+600

0+700

0+800

0+900

1+000

1+100

1+200

1+300

1+400

1+500

1+600

1+700

1+800

1+900

2+000
ESTACAS (Km)

10
9
8
7
6
5
4
DEFLEXÃO LE MEDIA LE 3
2
1
0
0 1 2 3 4 5
VALOR CARACT. LE
6
DEFLEXÃO LD
MEDIA LD VALOR CARACT. LD MEDIA LE+LD VALOR CARACT. LE+LD
DEFLEXÃO CARACT. MÓVEL DEFLEXÃO MAX. ADM. CBUQ DEFLEXÃO MAX. ADM. BASE DEFLEXÃO MAX. ADM. SUB-BASE
DEFLECTOMETRIA

DA

BASE GRANULAR
DEFLECTOMETRIA DA BASE GRANULAR

A deflectometría da Base Granular foi realizada com leituras de deflexões


em um maior número de estações do que na Sub-base e em três ocasiões
diferentes: Campanha 01, Campanha 02 e Campanha 03.
Como exemplo, serão apresentadas a Campanha 01 e a campanha 02 que
correspondem a duas situações extremas.
A primeira, depois da Base granular ser lançada em pista e antes de ter
seu grau de compactação aprovado, com caráter meramente de observação
do comportamento do material nessas condições.
A última, depois de concluída a compactação e da camada granular
aplicada estar totalmente aprovada, tanto geotécnica como
geometricamente.
São apresentadas a seguir as planilhas correspondentes e seus
deflectogramas, onde é possível observar que os resultados da viga
Benkelman também são importantes para que se visualiza claramente os
setores com deficiência de compactação.
No caso da análise deflectométrica aplicado antes de aprovada a
compactação (Campanha 01), se observa que há uma tendência de não
cumprimento da deflexão máxima admissível e do raio de curvatura
mínimo em muitos valores individuais. Observando-se a linha envoltória
que representa a deflexão característica móvel se confirma que há uma
tendência para que a deflexão característica móvel não cumpra com a
deflexão máxima admissível.
Já no caso da Campanha 02, depois da aprovação do grau de compactação
e dos demais parâmetros geotécnicos, se observa claramente na planilha e
no deflectograma que, tanto para as deflexões individuais como para as
deflexões características móveis, os valores resultantes atendem
totalmente a deflexão máxima admissível.
De tudo o exposto fica demonstrada a grande importância do controle da
qualidade estrutural da construção de uma Base granular com o emprego
da viga Benkelman.
SUPERVISORA : INCORP CONSULTORIA & ASSESSORIA LTDA EMPREITEIRA : CONSTRUTORA PELOTENSE LTDA.
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. 0+000 - 10+640

ANALISE DE DEFLEXÕES DA BASE GRANULAR EXECUTADA - CAMPANHA 01

PISTA ESQUERDA OBSERVAÇÕES PISTA DIREITA OBSERVAÇÕES


CampaNHa Nº

CampaNHa Nº
DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO COORDE
ESTACA ESTACA
DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) PARA GR
AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta

01 19/10/2006 18,0°C 0+620 127,8 99,3 127,8 99,3 109,6 3 - Falta Densidade
01 19/10/2006 0+660 172,3 126,7 172,3 126,7 68,5 3 - Falta Densidade
01 19/10/2006 0+700 93,6 76,4 93,6 76,4 182,6 3 - Falta Densidade
01 19/10/2006 19,0°C 0+720 138,1 86,7 138,1 86,7 60,9 3 - Falta liberar compactação
01 19/10/2006 0+760 116,4 87,9 116,4 87,9 109,6 3 - Falta Densidade
01 19/10/2006 0+800 81,0 67,3 81,0 67,3 228,2 1 - Falta liberar compactação
01 19/10/2006 0+840 36,5 34,2 40,0 34,2 541,6 1 - Liberada campo
01 19/10/2006 0+880 58,2 52,5 58,2 52,5 547,8 1 - Falta liberar compactação
01 19/10/2006 0+920 82,2 70,7 82,2 70,7 273,9 1 - Liberada campo
01 19/10/2006 0+960 58,2 55,9 58,2 55,9 1369,4 96,8 41,40 138,17 11,57 6,57 1 - Falta liberar compactação
01 19/10/2006 1+000 89,0 77,6 89,0 77,6 273,9 92,9 39,96 132,85 10,88 5,88 1 - Liberada campo
01 19/10/2006 1+040 92,4 52,5 92,4 52,5 78,3 84,9 28,73 113,63 8,17 3,17 1 - Falta liberar compactação
01 19/10/2006 1+080 77,6 71,9 77,6 71,9 547,8 83,3 28,64 111,94 7,91 2,91 1 - Liberada campo
01 19/10/2006 1+120 114,1 79,9 114,1 79,9 91,3 80,9 24,21 105,12 6,82 1,82 1 - Falta liberar compactação
01 19/10/2006 1+160 91,3 68,5 91,3 68,5 136,9 78,4 21,25 99,64 5,89 0,89 1 - Liberada campo
01 19/10/2006 1+200 46,8 45,6 46,8 45,6 2738,8 75,0 23,42 98,39 5,67 0,67 1 - Falta liberar compactação
01 19/10/2006 1+240 79,9 66,2 79,9 66,2 228,2 79,0 19,94 98,90 5,76 0,76 1 - Liberada campo
01 19/10/2006 1+280 25,1 24,0 40,0 24,0 194,8 77,1 22,69 99,83 5,92 0,92 1 - Falta liberar compactação
01 19/10/2006 1+320 102,7 91,3 102,7 91,3 273,9 79,2 24,08 103,27 6,51 1,51 1 - Liberada campo
01 19/10/2006 1+360 47,9 45,6 47,9 45,6 1369,4 78,2 25,26 103,43 6,54 1,54 2 - Falta liberar compactação
01 19/10/2006 1+400 20,5 14,8 40,0 14,8 124,2 73,3 27,58 100,84 6,10 1,10 2 - Falta liberar campo
01 19/10/2006 1+440 63,9 58,2 63,9 58,2 547,8 70,4 26,84 97,25 5,47 0,47 2 - Falta liberar compactação
01 19/10/2006 1+480 89,0 60,5 89,0 60,5 109,6 71,6 27,42 98,97 5,77 0,77 2 - Falta liberar campo
01 19/10/2006 1+520 41,1 38,8 41,1 38,8 1369,4 64,3 24,38 88,63 3,85 2 - Falta liberar compactação
01 19/10/2006 1+560 76,4 70,7 76,4 70,7 547,8 62,8 22,96 85,73 3,28 2 - Falta liberar campo
01 19/10/2006 1+600 90,1 67,3 90,1 67,3 136,9 67,1 23,69 90,80 4,27 2 - Falta liberar compactação

LADO ESQUERDO RAIO DE AVALIAÇÃO DO LADO ESQUERDO OS DOIS LADOS LADO DIREITO RAYO DE AVALIAÇÃO DO LADO DIREITO
PARAMETROS
PARAMETROS D0 D25 CURV. (m) PARAMETROS D0 D25 PARAMETROS D0 D25 CURV. (m)

QUANTIDADE N 26 26 26 N 26 26 N
SOMA S 2.149,8 1.691,0 12.260,9 S 2.150 1.691 S
RESUMEN ESTADISTICO

MÉDIA X 82,7 65,0 471,6 X 82,7 65,0 X


DESVIO PADRÃO  33,1 24,0 611,6  33,1 24,0 
LIMITES Xmax 148,2 87,7 1.051,9 Xmax 125,4 95,9 Xmax
ESTATISTICOS Xmin 51,3 42,3 Xmin 40,0 34,1 Xmin
VALORES LIMITES Vmax 94,0 Vmax 94,0 Vmax
ESPECIFICADOS Vmin 80,0 80,0 Vmin 80,0 Vmin
VALOR DA
CALCULADA Dc 115,8 Dc 115,8 Dc
DEFLEXÃO
CARACTERISTIC CORREÇÃO Dcc 115,8 Dcc 115,8 Dcc
A SAZONAL
COEFICIENTE
DE VARIAÇÃO
CV 40,0 CV 40,0 CV
ESPESSURA DE CBUQ
href 8,50 href 8,50 href
NECESARIO

VIGA BENKELMAN 10 DEFLEXÕES "D0" ANTERIORES BASE GRANULAR RAIOS DE CURVATURA Mínimos CONCRETO ASFÁLTICO ESPESURAS DE REFÔRÇO OBSERVAÇÕES
GRAUS DE CONFIANÇA ESTATISTICO -2 6
PARAMETROS DE CÁLCULO X0(10) - Média de 10 anteriores Deflexão Admisivel = 94 x10 mm 100 m
Concreto Asfáltico: N de Projeto = 3,68 x10 href (cm)= espessura necessária de VERMELHO: Fora do limite de Especificação ou Projeto
Para confiança = 90% t = 1,29 Relação de Braços= 4,493 (10) - Desvio Padrão de 10 ant. Espessura média = 15,0 cm Base Granular: 80 m Espessura média (cm) = 5,0 cm CBUQ para reduzir deflexão AZUL: Valores entre o Xmax estatístico e o valor
-2
Para confiança = 95% t = 1,64 Fator de correção = 1,141 Dc(10) - Defl.Característica de 10 Espessura mínima = 15,0 cm Sub-Base: 70 m Deflexao Admisível = 71 x10 mm Coeficiente de reduçao de deflexão de Especificação ou Projeto
G. CONF.ADOPTADO = 90% t = 1,29 Carga por eixo = 8.2 toneladas h10 (cm) - Espessura.neces.CBUQ Mínima Defl.adotada = 80 -2
x10 mm SUBLEITO: 70 m Mínima Deflexao adotada = 40 -2
x10 mm do CBUQ → R = 17,36 VERDE: Dados a serem digitados
1 SUBLEITO SUB-BASE MACADAME SECO
h xx  K CBUQ hREF0,434 0 , 25 D0 ( 20C ) 
h xx / CBUQ  hREF 
R D
 log 0
( )  1 ,15   10 3

D0  Dh 10 R D ADM    = 74 ou D ADM  10 (3,01 0,176 log N ) = 71
  e  t  20 C   1 SOB O MACADAME SECO SOB A BASE GRANULAR
k xx 0,434 Dh  N 
 cm.C  hMS = 17,5 cm hBG = 15 cm hCBUQ = ## cm
hxx/CBUQ = Espessura equivalente a CBUQ hREF = Espessura de reforço necessária DADM = Deflexão Admissível Altura Estrutural ACIMA da Superfície considerada = 5,0 KMS = 1,0 KBG = 1,1 KCBUQ = ##
hxx = Espessura real do material "X" D0 = Deflexão antes do reforço hREF N = Tráfego de projeto Altura Estrutural ABAIXO da Superfície considerada = 17,0 hMS/CBUQ = 8,75 cm hBG/VBUQ = 8,25 cm hCBUQ/CBUQ = 5,0 cm
Kxx = Coef. equivalência estrut. material "X" Dh = Deflexão depois do reforço hREF KCBUQ = Coeficiente estrutural CBUQ (=2,0) Altura Estrutural TOTAL = 22,0 Deflexão Admisivel Subleito = 249 x10-2mm Deflexão Admisivel Sub-Base = 151 x10-2mm Deflexao Admissível Base = 94 x10-2mm

FATOR DE NATUREZA DO SOLO ESTAÇÃO SECA ESTAÇÃO CHUVOSA ÉPOCA DO SERVIÇO DEFLEX. CARACT. CORRIGIDA OBSERVAÇÕES GERAIS
CORREÇÃO SAZONAL Arenoso e Permeável 1,10 - 1,30 1,00 Após chuvas
FS 1,20 - 1,40 1,00 ADOTADO Fs = 1,00
Dcc = Dc . FS
Argiloso e sensível à Umidade
SUPERVISORA : INCORP CONSULTORIA & ASSESSORIA LTDA EMPREITEIRA : CONSTRUTORA PELOTENSE LTDA.
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. 0+000 - 10+640

ANALISE DE DEFLEXÕES DA BASE GRANULAR EXECUTADA - CAMPANHA 03

PISTA ESQUERDA OBSERVAÇÕES PISTA DIREITA OBSERVAÇÕES


CampaNHa Nº

CampaNHa Nº
DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO COORDENA
ESTACA ESTACA
DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) PARA GRAF
AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta

02 25/10/2006 22,0°C 0+280 91,3 82,2 91,3 82,2 342,4 LD


02 25/10/2006 22,0°C 0+300 90,1 67,3 90,1 67,3 136,9 LD
02 25/10/2006 22,0°C 0+300 90,1 67,3 90,1 67,3 136,9 LE
02 25/10/2006 0+320 93,6 89,0 93,6 89,0 684,7 LD
02 25/10/2006 0+340 81,0 69,6 81,0 69,6 273,9 LD
02 25/10/2006 0+340 81,0 69,6 81,0 69,6 273,9 LE
02 25/10/2006 0+360 92,4 63,9 92,4 63,9 109,6 LD
02 25/10/2006 0+380 89,0 63,9 89,0 63,9 124,5 LD
02 25/10/2006 0+380 89,0 63,9 89,0 63,9 124,5 LE
02 25/10/2006 0+400 91,3 57,1 91,3 57,1 91,3 88,9 4,38 93,27 4,74 LD
02 25/10/2006 0+420 92,4 79,9 92,4 79,9 249,0 89,0 4,47 93,47 4,78 LD
02 25/10/2006 0+420 92,4 79,9 92,4 79,9 249,0 89,2 4,59 93,82 4,84 LE
02 25/10/2006 0+440 90,1 67,3 90,1 67,3 136,9 89,2 4,59 93,82 4,84 LD
02 25/10/2006 0+460 92,4 78,7 92,4 78,7 228,2 89,1 4,48 93,59 4,80 LD
02 25/10/2006 0+460 89,0 75,3 89,0 75,3 228,2 89,9 3,48 93,39 4,76 LE
02 25/10/2006 0+480 91,3 79,9 91,3 79,9 273,9 90,9 1,53 92,46 4,59 LD
02 25/10/2006 0+500 89,0 78,7 89,0 78,7 304,3 90,6 1,54 92,14 4,53 LD
02 25/10/2006 0+500 89,0 78,7 89,0 78,7 304,3 90,6 1,54 92,14 4,53 LE
02 25/10/2006 0+520 89,0 71,9 89,0 71,9 182,6 90,6 1,54 92,14 4,53 LD
02 25/10/2006 0+540 92,4 62,8 92,4 62,8 105,3 90,7 1,64 92,35 4,57 LD
02 25/10/2006 0+540 92,4 62,8 92,4 62,8 105,3 90,7 1,64 92,35 4,57 LE
02 25/10/2006 0+560 91,3 62,8 91,3 62,8 109,6 90,6 1,54 92,14 4,53 LD
02 25/10/2006 0+580 92,4 78,7 92,4 78,7 228,2 90,8 1,63 92,46 4,59 LD
02 25/10/2006 0+580 92,4 78,7 92,4 78,7 228,2 90,8 1,63 92,46 4,59 LE
02 25/10/2006 0+600 91,3 76,4 91,3 76,4 210,7 91,1 1,50 92,55 4,61 LD
02 25/10/2006 0+620 79,9 67,3 79,9 67,3 249,0 89,9 3,83 93,74 4,83 LD
02 25/10/2006 0+620 81,0 63,9 81,0 63,9 182,6 89,1 4,76 93,88 4,85 LD
02 25/10/2006 0+620 85,6 68,5 85,6 68,5 182,6 88,8 4,89 93,66 4,81 LE
02 25/10/2006 0+640 78,7 66,2 78,7 66,2 249,0 87,7 5,83 93,57 4,80 LD
02 25/10/2006 0+660 77,6 67,3 77,6 67,3 304,3 86,3 6,37 92,63 4,62 LD
02 25/10/2006 0+660 77,6 67,3 77,6 67,3 304,3 84,8 6,50 91,28 4,36 LD
02 25/10/2006 0+660 77,6 67,3 77,6 67,3 304,3 83,4 6,42 89,83 4,09 LE
01 19/10/2006 18,0°C 0+680 92,4 73,0 92,4 73,0 161,1 83,4 6,42 89,83 4,09 LD
01 19/10/2006 0+700 93,6 76,4 93,6 76,4 182,6 83,5 6,61 90,13 4,14 LD
02 25/10/2006 0+700 79,9 62,8 79,9 62,8 182,6 82,4 6,08 88,46 3,82 LD
02 25/10/2006 0+700 79,9 62,8 79,9 62,8 182,6 82,4 6,08 88,46 3,82 LE
01 19/10/2006 0+720 58,2 52,5 58,2 52,5 547,8 80,1 9,80 89,90 4,10 LD
02 19/10/2006 0+720 58,2 52,5 58,2 52,5 547,8 77,4 11,73 89,09 3,94 LD
02 19/10/2006 0+720 58,2 52,5 58,2 52,5 547,8 75,3 13,18 88,48 3,82 LE
02 25/10/2006 0+740 90,1 77,6 90,1 77,6 249,0 76,6 13,99 90,55 4,23 LD
01 19/10/2006 19,0°C 0+760 81,0 67,3 81,0 67,3 228,2 76,9 14,06 90,96 4,30 LD
01 19/10/2006 19,0°C 0+760 81,0 67,3 81,0 67,3 228,2 77,2 14,12 91,36 4,38 LE
01 19/10/2006 0+780 36,5 34,2 40,0 34,2 541,6 72,0 17,24 89,25 3,97 LD
01 19/10/2006 0+800 58,2 52,5 58,2 52,5 547,8 68,5 15,91 84,37 3,00 LD
01 19/10/2006 0+800 58,2 52,5 58,2 52,5 547,8 66,3 15,66 81,95 2,49 LE
01 19/10/2006 0+820 82,2 70,7 82,2 70,7 273,9 66,5 15,89 82,42 2,59 LD
01 19/10/2006 0+840 58,2 55,9 58,2 55,9 1369,4 66,5 15,89 82,42 2,59 LD
01 19/10/2006 0+840 58,2 55,9 58,2 55,9 1369,4 66,5 15,89 82,42 2,59 LE
01 19/10/2006 0+860 89,0 77,6 89,0 77,6 273,9 69,6 17,04 86,65 3,46 LD
02 25/10/2006 0+880 67,3 57,1 67,3 57,1 304,3 67,3 15,44 82,76 2,66 LD
02 25/10/2006 0+880 67,3 57,1 67,3 57,1 304,3 66,0 14,68 80,63 2,21 LE
01 19/10/2006 0+900 77,6 71,9 77,6 71,9 547,8 65,6 14,32 79,94 2,06 LD
02 25/10/2006 0+920 81,0 46,8 81,0 46,8 91,3 69,7 11,83 81,54 2,40 LD
02 25/10/2006 0+920 83,3 49,1 83,3 49,1 91,3 72,2 11,77 84,00 2,92 LE
01 19/10/2006 0+940 91,3 68,5 91,3 68,5 136,9 75,5 12,04 87,57 3,64 LD
SUPERVISORA : INCORP CONSULTORIA & ASSESSORIA LTDA EMPREITEIRA : CONSTRUTORA PELOTENSE LTDA.
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. 0+000 - 10+640

ANALISE DE DEFLEXÕES DA BASE GRANULAR EXECUTADA - CAMPANHA 03

PISTA ESQUERDA OBSERVAÇÕES PISTA DIREITA OBSERVAÇÕES


CampaNHa Nº

CampaNHa Nº
DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO COO
ESTACA ESTACA
DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) PAR
AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta

01 19/10/2006 0+960 46,8 45,6 46,8 45,6 2738,8 72,0 14,76 86,76 3,48 LD
01 19/10/2006 0+960 46,8 45,6 46,8 45,6 2738,8 70,9 16,31 87,17 3,56 LE
01 19/10/2006 0+980 79,9 66,2 79,9 66,2 228,2 73,0 15,87 88,90 3,91 LD
01 19/10/2006 1+000 25,1 24,0 40,0 24,0 194,8 68,1 17,84 85,96 3,32 LD
01 19/10/2006 1+000 25,1 24,0 40,0 24,0 194,8 65,4 19,94 85,33 3,19 LE
02 25/10/2006 1+020 55,9 44,5 55,9 44,5 273,9 64,3 20,14 84,40 3,00 LD
01 19/10/2006 1+040 47,9 45,6 47,9 45,6 1369,4 61,3 20,15 81,43 2,38 LD
01 19/10/2006 1+040 47,9 45,6 47,9 45,6 1369,4 58,0 19,24 77,22 1,46 LE
01 19/10/2006 1+060 20,5 14,8 40,0 14,8 124,2 53,6 17,72 71,37 0,09 LD
01 19/10/2006 1+080 63,9 58,2 63,9 58,2 547,8 50,9 12,66 63,56 LD
01 19/10/2006 1+080 63,9 58,2 63,9 58,2 547,8 52,6 13,18 65,80 LE
01 19/10/2006 1+100 89,0 60,5 89,0 60,5 109,6 56,8 17,24 74,08 0,74 LD
01 19/10/2006 1+120 41,1 38,8 41,1 38,8 1369,4 53,0 15,79 68,75 LD
01 19/10/2006 1+120 41,1 38,8 41,1 38,8 1369,4 53,1 15,69 68,76 LE
01 19/10/2006 1+140 76,4 70,7 76,4 70,7 547,8 56,7 16,53 73,24 0,54 LD
01 19/10/2006 1+160 90,1 67,3 90,1 67,3 136,9 60,1 19,60 79,74 2,02 LD
01 19/10/2006 1+160 90,1 67,3 90,1 67,3 136,9 64,4 21,16 85,52 3,23 LE

LADO ESQUERDO RAIO DE AVALIAÇÃO DO LADO ESQUERDO OS DOIS LADOS LADO DIREITO RAYO DE AVALIAÇÃO DO LADO DIREITO
PARAMETROS
PARAMETROS D0 D25 CURV. (m) PARAMETROS D0 D25 PARAMETROS D0 D25 CURV. (m)

QUANTIDADE N 72 72 65 N 72 72 N
SOMA S 5.498,7 4.484,1 26.456,0 S 5.499 4.484 S
RESUMEN ESTADISTICO

MÉDIA X 76,4 62,3 407,0 X 76,4 62,3 X


DESVIO PADRÃO  17,3 14,5 515,8  17,3 14,5 
LIMITES Xmax 110,5 74,4 840,3 Xmax 98,8 81,0 Xmax
ESTATISTICOS Xmin 61,9 50,2 Xmin 54,0 43,5 Xmin
VALORES LIMITES Vmax 94,0 Vmax 94,0 Vmax
ESPECIFICADOS Vmin 80,0 80,0 Vmin 80,0 Vmin
VALOR DA CALCULADA Dc 93,7 Dc 93,7 Dc
DEFLEXÃO
CARACTERISTIC CORREÇÃO Dcc 93,7 Dcc 93,7 Dcc
A SAZONAL
COEFICIENTE
DE VARIAÇÃO
CV 22,7 CV 22,7 CV
ESPESSURA DE CBUQ
href 4,82 href 4,82 href
NECESARIO

VIGA BENKELMAN 10 DEFLEXÕES "D0" ANTERIORES BASE GRANULAR RAIOS DE CURVATURA Mínimos CONCRETO ASFÁLTICO ESPESURAS DE REFÔRÇO OBSERVAÇÕES
GRAUS DE CONFIANÇA ESTATISTICO -2 6
PARAMETROS DE CÁLCULO X0(10) - Média de 10 anteriores Deflexão Admisivel = 94 x10 mm 100 m
Concreto Asfáltico: N de Projeto = 3,68 x10 href (cm)= espessura necessária de VERMELHO: Fora do limite de Especificação ou Projeto
Para confiança = 90% t = 1,29 Relação de Braços= 4,493 (10) - Desvio Padrão de 10 ant. Espessura média = 15,0 cm Base Granular: 80 m Espessura média (cm) = 5,0 cm CBUQ para reduzir deflexão AZUL: Valores entre o Xmax estatístico e o valor
-2
Para confiança = 95% t = 1,64 Fator de correção = 1,141 Dc(10) - Defl.Característica de 10 Espessura mínima = 15,0 cm Sub-Base: 70 m Deflexao Admisível = 71 x10 mm Coeficiente de reduçao de deflexão de Especificação ou Projeto
G. CONF.ADOPTADO = 90% t = 1,29 Carga por eixo = 8.2 toneladas h10 (cm) - Espessura.neces.CBUQ Mínima Defl.adotada = 80 -2
x10 mm SUBLEITO: 70 m Mínima Deflexao adotada = 40 -2
x10 mm do CBUQ → R = 17,36 VERDE: Dados a serem digitados
1 SUBLEITO SUB-BASE MACADAME SECO
h xx  K CBUQ hREF0,434 0 , 25 D0 ( 20C ) 
h xx / CBUQ  hREF 
R D
 log 0
( )  1 ,15   10  3 
D0  Dh 10 R D ADM    = 74 ou D ADM  10 (3,01 0,176 log N ) = 71
  e  t  20C   1 SOB O MACADAME SECO SOB A BASE GRANULAR
k xx 0,434 Dh  N 
 cm.C  hMS = 17,5 cm hBG = 15 cm hCBUQ = ## cm
hxx/CBUQ = Espessura equivalente a CBUQ hREF = Espessura de reforço necessária DADM = Deflexão Admissível Altura Estrutural ACIMA da Superfície considerada = 5,0 KMS = 1,0 KBG = 1,1 KCBUQ = ##
hxx = Espessura real do material "X" D0 = Deflexão antes do reforço hREF N = Tráfego de projeto Altura Estrutural ABAIXO da Superfície considerada = 17,0 hMS/CBUQ = 8,75 cm hBG/VBUQ = 8,25 cm hCBUQ/CBUQ = 5,0 cm
Kxx = Coef. equivalência estrut. material "X" Dh = Deflexão depois do reforço hREF KCBUQ = Coeficiente estrutural CBUQ (=2,0) Altura Estrutural TOTAL = 22,0 Deflexão Admisivel Subleito = 249 x10-2mm Deflexão Admisivel Sub-Base = 151 x10-2mm Deflexao Admissível Base = 94 x10-2mm

FATOR DE NATUREZA DO SOLO ESTAÇÃO SECA ESTAÇÃO CHUVOSA ÉPOCA DO SERVIÇO DEFLEX. CARACT. CORRIGIDA OBSERVAÇÕES GERAIS
CORREÇÃO SAZONAL Arenoso e Permeável 1,10 - 1,30 1,00 Após chuvas
Dcc = Dc . FS
FS Argiloso e sensível à Umidade 1,20 - 1,40 1,00 ADOTADO Fs = 1,00
SUPERVISORA : INCORP CONSULTORIA & ASSESSORIA LTDA EMPREITEIRA : CONSTRUTORA PELOTENSE LTDA.
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. 0+000 -1 0+640

DEFLECTOGRAMA DA BASE GRANULAR EXECUTADA


160
150
140 DEFLEXÕES CARACTERISTICAS MÓVEIS DAS
130 CAMPANHA 01 10 MEDIDAS DE DEFLEXÃO ANTERIORES -
DEFLEXÕES (10-2mm)

120 X0(10)
110
100
90
80
70
60
50
40
30 ANTES DE LIBERADA A COMPACTAÇAO LADO ESQUERDO
0+000

0+100

0+200

0+300

0+400

0+500

0+600

0+700

0+800

0+900

1+000

1+100

1+200

1+300

1+400

1+500

1+600

1+700

1+800

1+900

2+000
ESTACAS (Km)

160
150
140
130
CAMPANHA 03
DEFLEXÕES CARACTERISTICAS MÓVEIS DAS
DEFLEXÕES (10-2mm)

120
10 MEDIDAS DE DEFLEXÃO ANTERIORES -
110 X0(10)
100
90
80
70
60
50
40
30 DEPOIS DE LIBERADA A COMPACTAÇAO LADO ESQUERDO
0+000

0+100

0+200

0+300

0+400

0+500

0+600

0+700

0+800

0+900

1+000

1+100

1+200

1+300

1+400

1+500

1+600

1+700

1+800

1+900

2+000
ESTACAS (Km)

10
9
8
7
6
5
4
DEFLEXÃO LE MEDIA LE 3
2
1
0
0 1 2 3 4 5
VALOR CARACT. LE
6
DEFLEXÃO LD
MEDIA LD VALOR CARACT. LD MEDIA LE+LD VALOR CARACT. LE+LD
DEFLEXÃO CARACT. MÓVEL DEFLEXÃO MAX. ADM. CBUQ DEFLEXÃO MAX. ADM. BASE DEFLEXÃO MAX. ADM. SUB-BASE
DEFLECTOMETRIA
DO PAVIMENTO
DE CBUQ
DEFLECTOMETRIA DO PAVIMENTO DE CBUQ

Para a análise deflectométrica do pavimento acabado de CBUQ foram


feitas leituras intercaladas, em ambos os lados da pista construída,
cumprindo com os posicionamentos estabelecidos pelas normas para os
casos de pista dupla.
A planilha e os gráficos apresentados a seguir são ilustrativos por si e se
pode confirmar que se alcançou com sobra o resultado projetado uma vez
que todas as deflexões individuais e características são folgadamente
inferiores à deflexão máxima admissível e os raios de curvatura são
folgadamente satisfatórios.
Estatisticamente o menor raio de curvatura com probabilidade de
ocorrência dentro do grau de confiança adotado é de 134,5 metros,
superior ao mínimo de 100 metros indicado para o revestimento asfáltico,
resultado que garante segurança a qualidade do pavimento neste
parâmetro.
Com referência às deflexões, para uma deflexão máxima admissível de
71x10-2mm, se obteve estatisticamente os seguintes resultados:

Media (X) = 48,2 x10-2mm


Desvio Padrão () = 6,9
Máximo estatístico (Xmax) = 57,1 x10-2mm
Deflexão Característica total (Dc) = 55,1 x10-2mm
Coeficiente de Variação (CV) = 14,3

Com tais resultados a viga Benkelman nos dá a garantia de uma excelente


qualidade estrutural obtida no conjunto final das capas construídas.
Esta garantia também foi assegurada pelo controle deflectométrico das
camadas inferiores ao revestimento asfáltico de CBUQ.
SUPERVISORA : INCORP CONSULTORIA & ASSESSORIA LTDA EMPREITEIRA : CONSTRUTORA PELOTENSE LTDA.
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. 0+000 - 10+640

ANALISE DE DEFLEXÕES DO REVESTIMENTO DE CBUQ

PISTA ESQUERDA OBSERVAÇÕES PISTA DIREITA OBSERVAÇÕES


CampaNHa Nº

CampaNHa Nº
DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO COORDENADA
ESTACA ESTACA
DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) PARA GRAFIC
AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta

4/12/2006 44,0°C 5,0 0+300 35,4 30,8 40,0 27,8 255,2 4/12/2006 27,0°C 42,0°C 5,0 0+300 68,5 55,9 61,7 50,4 276,4

4/12/2006 44,0°C 7,0 0+320 36,5 30,8 40,0 27,8 255,1 4/12/2006 42,0°C 5,0 0+320 58,2 53,6 52,4 48,3 760,1

4/12/2006 26,0°C 44,0°C 5,0 0+340 36,5 30,8 40,0 28,2 264,7 4/12/2006 42,0°C 4,2 0+340 59,3 55,9 54,3 51,2 997,5

4/12/2006 44,0°C 5,5 0+360 47,9 38,8 42,8 34,7 383,2 4/12/2006 42,1°C 5,4 0+360 58,2 52,5 52,0 46,9 613,1

4/12/2006 44,0°C 5,5 0+380 47,9 36,5 43,2 32,9 304,1 4/12/2006 42,1°C 5,0 0+380 58,2 53,6 52,4 48,3 760,4

4/12/2006 43,9°C 5,5 0+400 47,9 39,9 43,5 36,2 431,1 4/12/2006 42,1°C 4,6 0+400 57,1 52,5 51,8 47,6 754,4

4/12/2006 43,9°C 5,5 0+420 36,5 30,8 40,0 27,7 254,8 4/12/2006 42,1°C 5,0 0+420 67,3 59,3 60,6 53,4 434,6

4/12/2006 43,9°C 5,0 0+440 47,9 42,2 43,1 38,0 608,5 4/12/2006 42,2°C 5,0 0+440 58,2 52,5 52,4 47,2 608,5

4/12/2006 43,9°C 4,7 0+460 57,1 50,2 52,0 45,7 501,0 4/12/2006 42,2°C 4,4 0+460 57,1 51,3 52,0 46,8 601,3

4/12/2006 43,8°C 5,1 0+480 37,7 28,5 40,0 25,7 218,1 42,5 3,70 46,15 4/12/2006 42,2°C 5,0 0+480 25,1 24,0 40,0 21,6 169,5 53,0 5,85 58,81

4/12/2006 43,8°C 5,1 0+500 51,3 44,5 46,5 40,3 504,2 43,1 3,78 46,89 4/12/2006 42,2°C 4,7 0+500 55,9 53,6 50,6 48,6 1512,6 51,8 5,01 56,85

4/12/2006 43,8°C 4,7 0+520 55,9 47,9 50,7 43,5 431,3 44,2 4,29 48,47 4/12/2006 42,3°C 4,6 0+520 67,3 60,5 61,1 54,9 503,2 52,7 5,80 58,51

4/12/2006 43,8°C 4,5 0+540 57,1 45,6 51,6 41,3 302,6 45,3 4,60 49,94 4/12/2006 42,3°C 4,7 0+540 67,3 60,5 60,9 54,7 504,3 53,4 6,35 59,73

4/12/2006 43,7°C 4,9 0+560 58,2 52,5 52,3 47,2 608,9 46,3 4,99 51,28 4/12/2006 42,3°C 5,0 0+560 57,1 54,8 51,3 49,3 1522,2 53,3 6,37 59,68

4/12/2006 43,7°C 5,1 0+580 47,9 42,2 43,2 38,1 607,7 46,3 4,99 51,28 4/12/2006 42,3°C 4,9 0+580 57,1 50,2 51,4 45,3 506,4 53,2 6,40 59,61

4/12/2006 43,7°C 5,0 0+600 58,2 52,5 52,3 47,2 609,0 47,2 5,21 52,40 4/12/2006 42,4°C 5,0 0+600 67,3 57,1 60,5 51,3 338,3 54,1 6,77 60,86

4/12/2006 43,7°C 5,7 0+620 58,2 50,2 52,8 45,5 431,6 48,5 4,80 53,26 4/12/2006 42,4°C 4,6 0+620 57,1 54,8 51,7 49,7 1510,5 53,2 6,39 59,59

4/12/2006 43,6°C 5,7 0+640 47,9 42,2 42,7 37,7 614,1 48,4 4,85 53,27 4/12/2006 42,4°C 5,4 0+640 57,1 51,3 50,9 45,8 614,1 53,0 6,43 59,48

4/12/2006 43,6°C 5,7 0+660 47,9 44,5 43,1 40,0 1015,4 47,5 4,94 52,47 4/12/2006 42,4°C 5,0 0+660 67,3 53,6 60,5 48,2 253,8 53,9 6,83 60,73

4/12/2006 43,6°C 4,9 0+680 45,6 41,1 40,9 36,9 763,1 47,6 4,79 52,42 4/12/2006 42,5°C 5,1 0+680 46,8 42,2 42,0 37,9 763,1 54,1 6,40 60,50

4/12/2006 43,6°C 5,0 0+700 45,6 39,9 41,3 36,1 605,7 47,1 5,19 52,30 4/12/2006 42,5°C 4,7 0+700 45,6 39,9 41,3 36,1 605,7 53,2 7,54 60,71

4/12/2006 43,5°C 5,0 0+720 58,2 50,2 51,5 44,4 442,3 47,2 5,26 52,44 4/12/2006 42,5°C 5,8 0+720 36,5 34,2 40,0 30,3 321,4 51,1 8,02 59,08

4/12/2006 43,5°C 4,9 0+740 46,8 43,4 42,3 39,2 1009,6 46,2 5,21 51,45 4/12/2006 42,5°C 4,7 0+740 46,8 43,4 42,3 39,2 1009,6 49,2 7,62 56,82

4/12/2006 43,5°C 5,1 0+760 47,9 41,1 43,5 37,3 502,8 45,4 4,79 50,15 4/12/2006 42,6°C 4,5 0+760 47,9 45,6 43,5 41,4 1508,4 48,4 7,78 56,20

4/12/2006 43,5°C 5,0 0+780 45,6 39,9 41,8 36,6 598,5 45,2 4,88 50,10 4/12/2006 42,6°C 4,1 0+780 67,3 60,5 61,6 55,3 498,7 49,4 8,82 58,25

4/12/2006 43,4°C 4,7 0+800 52,5 43,4 47,2 39,0 381,1 44,7 4,28 48,98 4/12/2006 42,6°C 5,0 0+800 46,8 44,5 42,0 40,0 1524,2 47,6 8,14 55,73

4/12/2006 43,4°C 5,6 0+820 58,2 47,9 53,4 43,9 331,9 44,8 4,41 49,17 4/12/2006 42,6°C 4,0 0+820 57,1 52,5 52,3 48,1 746,7 47,6 8,18 55,82

4/12/2006 43,4°C 5,0 0+840 55,9 44,5 51,1 40,6 299,9 45,6 4,75 50,35 4/12/2006 42,7°C 4,2 0+840 57,1 52,5 52,1 47,9 749,9 47,8 8,24 56,00

4/12/2006 43,4°C 5,3 0+860 45,6 36,5 40,8 32,7 382,7 45,4 4,94 50,30 4/12/2006 42,7°C 5,2 0+860 58,2 46,8 52,1 41,8 306,2 46,9 7,14 54,06

4/12/2006 43,3°C 4,0 0+880 45,6 39,9 41,1 35,9 608,7 45,4 4,92 50,30 4/12/2006 42,7°C 4,9 0+880 58,2 46,8 52,4 42,1 304,4 48,0 7,10 55,05

4/12/2006 43,3°C 4,7 0+900 57,1 45,6 51,3 41,1 304,4 46,4 5,02 51,40 4/12/2006 42,7°C 4,9 0+900 57,1 47,9 51,3 43,1 380,5 49,0 6,75 55,71

4/12/2006 43,3°C 3,7 0+920 47,9 41,1 43,1 37,0 507,4 45,5 4,77 50,32 4/12/2006 42,8°C 4,9 0+920 58,2 51,3 52,4 46,2 507,4 50,2 6,02 56,22

4/12/2006 43,3°C 5,3 0+940 28,5 25,1 40,0 22,0 174,0 45,3 4,99 50,31 4/12/2006 42,8°C 6,1 0+940 49,1 43,4 43,1 38,1 623,9 50,3 5,91 56,19

4/12/2006 43,2°C 5,0 0+960 47,9 38,8 42,7 34,5 384,5 45,2 5,03 50,27 4/12/2006 42,8°C 5,4 0+960 67,3 57,1 59,9 50,8 341,8 51,9 6,10 58,02

4/12/2006 43,2°C 5,0 0+980 36,5 31,9 40,0 28,6 274,5 45,1 5,20 50,25 4/12/2006 42,8°C 5,1 0+980 67,3 55,9 60,3 50,1 305,8 51,8 5,88 57,67

4/12/2006 43,2°C 4,9 1+000 45,6 38,8 41,0 34,9 507,6 44,4 5,28 49,73 4/12/2006 42,9°C 4,9 1+000 55,9 49,1 50,3 44,1 507,6 52,6 4,85 57,46

4/12/2006 43,2°C 5,3 1+020 53,6 47,9 48,2 43,1 609,2 43,9 4,51 48,44 4/12/2006 42,9°C 4,9 1+020 68,5 59,3 61,6 53,4 380,7 53,5 5,61 59,14

4/12/2006 43,1°C 5,2 1+040 51,3 44,5 46,2 40,0 507,7 43,4 3,87 47,32 4/12/2006 42,9°C 4,9 1+040 62,8 54,8 56,4 49,2 435,2 54,0 5,65 59,62

4/12/2006 43,1°C 4,9 1+060 45,6 44,5 40,9 39,8 3059,1 43,4 3,87 47,32 4/12/2006 42,9°C 5,1 1+060 34,2 28,5 40,0 25,5 216,1 52,8 7,18 59,94
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. 0+000 - 10+640

ANALISE DE DEFLEXÕES DO REVESTIMENTO DE CBUQ

PISTA ESQUERDA OBSERVAÇÕES PISTA DIREITA OBSERVAÇÕES


CampaNHa Nº

CampaNHa Nº
DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO DATA DADOS DE CAMPO DEFLEXÕES (en 0,01 mm) RAIO VERIFICAÇÃO POR DO COORDENADA
ESTACA ESTACA
DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) DE TEMPERATURAS Esp.(e) CALCULADAS CORRIGIDAS DE 10 VALORES CORRIDOS Reforço (cm) PARA GRAFIC
AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta AVALIAÇÃO Amb CBUQ (cm) (Km) D0 D25 D0(20°c) D25 CURVAT X0(10) (10) Dc(10) h10 Falta

4/12/2006 43,1°C 5,4 1+080 45,6 39,9 41,5 36,3 601,8 43,5 3,84 47,34 4/12/2006 43,0°C 4,3 1+080 58,2 50,2 53,0 45,7 429,9 52,8 7,18 60,00

4/12/2006 43,1°C 4,9 1+100 51,3 43,4 46,1 38,9 436,2 43,0 2,89 45,86 4/12/2006 43,0°C 5,0 1+100 67,3 58,2 60,4 52,2 381,7 53,7 7,53 61,26

4/12/2006 43,0°C 4,8 1+120 25,1 16,0 40,0 14,5 122,6 42,7 3,04 45,69 4/12/2006 27,0°C 43,0°C 4,4 1+120 41,1 34,2 40,0 31,1 350,5 52,5 8,71 61,20

4/12/2006 43,0°C 4,6 1+140 36,5 29,7 40,1 32,6 415,4 42,7 3,03 45,69 4/12/2006 4,5 1+140 46,8 42,2 51,4 46,4 623,1 53,3 8,08 61,41

4/12/2006 27,0°C 43,0°C 4,8 1+160 47,9 36,5 47,9 36,5 273,9 43,2 3,45 46,65

LADO ESQUERDO RAIO DE AVALIAÇÃO DO LADO ESQUERDO OS DOIS LADOS LADO DIREITO RAYO DE AVALIAÇÃO DO LADO DIREITO
PARAMETROS
PARAMETROS D0 D25 CURV. (m) PARAMETROS D0 D25 PARAMETROS D0 D25 CURV. (m)

QUANTIDADE N 44 44 44 N 87 87 N 43 43 43

SOMA S 1.963,7 1.607,8 22.705,2 S 4.194 3.553 S 2.230,1 1.945,4 27.063,5


RESUMEN ESTADISTICO

MÉDIA X 44,6 36,5 516,0 X 48,2 40,8 X 51,9 45,2 629,4

DESVIO PADRÃO  4,6 6,8 436,2  6,9 8,4  7,0 7,6 378,0
LIMITES Xmax 53,6 42,4 897,4 Xmax 57,1 51,6 Xmax 60,8 55,0 1.117,1

ESTATISTICOS Xmin 40,6 30,6 134,6 Xmin 39,3 30,0 Xmin 42,9 35,4 141,7
VALORES LIMITES Vmax 71,0 Vmax 71,0 Vmax 71,0

ESPECIFICADOS Vmin 40,0 100,0 Vmin 40,0 Vmin 40,0 100,0


VALOR DA CALCULADA Dc 49,2 Dc 55,1 Dc 58,8
DEFLEXÃO
CARACTERISTIC CORREÇÃO Dcc 49,2 Dcc 55,1 Dcc 58,8
A SAZONAL
COEFICIENTE
DE VARIAÇÃO
CV 10,2 CV 14,3 CV 13,4
ESPESSURA DE CBUQ
href href href
NECESARIO

VIGA BENKELMAN 10 DEFLEXÕES "D0" ANTERIORES BASE GRANULAR RAIOS DE CURVATURA Mínimos CONCRETO ASFÁLTICO ESPESURAS DE REFÔRÇO OBSERVAÇÕES
GRAUS DE CONFIANÇA ESTATISTICO -2 6
PARAMETROS DE CÁLCULO X0(10) - Média de 10 anteriores Deflexão Admisivel = 94 x10 mm 100 m
Concreto Asfáltico: N de Projeto = 3,68 x10 href (cm)= espessura necessária de VERMELHO: Fora do limite de Especificação ou Projeto
Para confiança = 90% t = 1,29 Relação de Braços= 4,493 (10) - Desvio Padrão de 10 ant. Espessura média = 15,0 cm Base Granular: 80 m Espessura média (cm) = 5,0 cm CBUQ para reduzir deflexão AZUL: Valores entre o Xmax estatístico e o valor
-2
Para confiança = 95% t = 1,64 Fator de correção = 1,141 Dc(10) - Defl.Característica de 10 Espessura mínima = 15,0 cm Sub-Base: 70 m Deflexao Admisível = 71 x10 mm Coeficiente de reduçao de deflexão de Especificação ou Projeto
G. CONF.ADOPTADO = 90% t = 1,29 Carga por eixo = 8.2 toneladas h10 (cm) - Espessura.neces.CBUQ Mínima Defl.adotada = 80 -2
x10 mm SUBLEITO: 70 m Mínima Deflexao adotada = 40 -2
x10 mm do CBUQ → R = 17,36 VERDE: Dados a serem digitados
1 SUBLEITO SUB-BASE MACADAME SECO
h xx  K CBUQ hREF0,434 0 , 25 D0 ( 20C ) 
h xx / CBUQ  hREF 
R D
 log 0
( )  1 ,15   10  3 
D0  Dh 10 R D ADM    = 74 ou D ADM  10 (3,01 0,176 log N ) = 71
  e  t  20C   1 SOB O MACADAME SECO SOB A BASE GRANULAR
k xx 0,434 Dh  N 
 cm.C  hMS = 17,5 cm hBG = 15 cm hCBUQ = ## cm
hxx/CBUQ = Espessura equivalente a CBUQ hREF = Espessura de reforço necessária DADM = Deflexão Admissível Altura Estrutural ACIMA da Superfície considerada = KMS = 1,0 KBG = 1,1 KCBUQ = ##
hxx = Espessura real do material "X" D0 = Deflexão antes do reforço hREF N = Tráfego de projeto Altura Estrutural ABAIXO da Superfície considerada = 22,0 hMS/CBUQ = 8,75 cm hBG/VBUQ = 8,25 cm hCBUQ/CBUQ = 5,0 cm
Kxx = Coef. equivalência estrut. material "X" Dh = Deflexão depois do reforço hREF KCBUQ = Coeficiente estrutural CBUQ (=2,0) Altura Estrutural TOTAL = 22,0 Deflexão Admisivel Subleito = 249 x10-2mm Deflexão Admisivel Sub-Base = 151 x10-2mm Deflexao Admissível Base = 94 x10-2mm

FATOR DE NATUREZA DO SOLO ESTAÇÃO SECA ESTAÇÃO CHUVOSA ÉPOCA DO SERVIÇO DEFLEX. CARACT. CORRIGIDA OBSERVAÇÕES GERAIS LADO ESQUERDO LADO DIREITO PISTA TOTAL

CORREÇÃO SAZONAL Arenoso e Permeável 1,10 - 1,30 1,00 Após chuvas DC.LE = 49,2 DC.LD = 58,8 DC.TOTAL = 55,1
Dcc = Dc . FS 6 6
FS Argiloso e sensível à Umidade 1,20 - 1,40 1,00 ADOTADO Fs = 1,00 N´LE = 19,7 x10 DC.LD = 9,6 x10 N´TOTAL = 12,5 x106
SUPERVISORA : INCORP CONSULTORIA & ASSESSORIA LTDA EMPREITEIRA : CONSTRUTORA PELOTENSE LTDA.
OBRA : RS/734: Trecho CASSINO - BR/392 SETOR : Km. 0+000 -1 0+640

DEFLECTOGRAMA DO REVESTIMENTO DE CBUQ - PISTA ESQUERDA


80

70
DEFLEXAO ADMISSÍVEL
DEFLEXÕES (10-2mm)

CBUQ DEFLEXÕES CARACTERISTICAS MÓVEIS DAS 10


MEDIDAS DE DEFLEXÃO ANTERIORES - X0(10)
60

50

40

LADO ESQUERDO
30
0+000

0+100

0+200

0+300

0+400

0+500

0+600

0+700

0+800

0+900

1+000

1+100

1+200

1+300

1+400

1+500

1+600

1+700

1+800

1+900

2+000
ESTACAS (Km)

80

70
DEFLEXAO ADMISSÍVEL
CBUQ DEFLEXÕES CARACTERISTICAS MÓVEIS DAS
10 MEDIDAS DE DEFLEXÃO ANTERIORES -
DEFLEXÕES (10 mm)

60
X0(10)
-2

50

40

LADO DIREITO
30
0+000

0+100

0+200

0+300

0+400

0+500

0+600

0+700

0+800

0+900

1+000

1+100

1+200

1+300

1+400

1+500

1+600

1+700

1+800

1+900

2+000
ESTACAS (Km)

10
9
8
7
6
5
4
DEFLEXÃO LE MEDIA LE 3
2
1
0
0 1 2 3 4 5
VALOR CARACT. LE
6
DEFLEXÃO LD
MEDIA LD VALOR CARACT. LD MEDIA LE+LD VALOR CARACT. LE+LD
DEFLEXÃO CARACT. MÓVEL DEFLEXÃO MAX. ADM. CBUQ DEFLEXÃO MAX. ADM. BASE DEFLEXÃO MAX. ADM. SUB-BASE

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