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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL


POLÍCIA MILITAR
DIRETORIA DE ENSINO
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DA POLÍCIA MILITAR
DIVISÃO DE ENSINO

DISCIPLINA:
POLÍTICAS PÚBLICAS
INSTRUTOR: ST PM R1 VANTUIL

FEV/2018
O ESTADO
DEMOCRÁTICO DE DIREITO
 A democracia exige participação real das
massas; nesta perspectiva pode-se definir
a sociedade democrática como sendo
aquela capaz de iniciar um processo de
efetiva incorporação dos homens, de
todos os homens, nos mecanismos de
controle das decisões, e de real
participação dos mesmos nos
rendimentos da produção.
POLÍTICA PÚBLICA
 Trata-se de um fluxo de decisões públicas,
orientado a manter o equilíbrio social ou a
introduzir desequilíbrios destinados a
modificar essa realidade.

 Sistema de decisões públicas que visa a


ações ou omissões, preventivas ou
corretivas, destinadas a manter ou modificar
a realidade de um ou de vários setores da
vida social, por meio da definição de
objetivos e estratégias de atuação e da
alocação dos recursos necessários para
atingir os objetivos estabelecidos
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA
 É um conjunto de atividades pertinente
aos órgãos estatais e à comunidade como
um todo, realizada com o fito de proteger
a cidadania, prevenindo e controlando
manifestações da criminalidade e da
violência, efetivas ou potenciais,
garantindo o exercício pleno da cidadania
nos limites da lei. (Observar artigo 144 da
Constituição Federal)
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA

 Órgãos que a formam: Polícia Federal,


Polícia Rodoviária Federal, Polícia
Ferroviária Federal, Polícias Militares,
Polícias Civis, Corpos de Bombeiros
Militares e Guardas Municipais.
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA

 A atuação das Guardas Municipais tem


caráter ostensivo, preventivo e de apoio às
Polícias federais e estaduais, e está prevista
no Inciso oitavo do artigo 144 da
Constituição Federal e na Lei Federal nº
13.022 de 08 de agosto de 2014.
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA
A partir do segundo governo FHC a
segurança pública ganhou uma atenção
maior por parte do Estado. Segundo Soares
apud Forte (2008, p. 581) depois do episódio
que ganhou destaque na mídia internacional
e ficou conhecido como assalto ao ônibus
174, o governo federal decidiu criar o fundo
nacional de segurança pública (FNSP) que
inicialmente se limitou apenas à compra de
armas e viaturas.
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA
 Houve investimentos financeiros nos órgãos de
segurança pública
 Os direitos humanos passaram a ter uma atenção
especial
 Houve um aumento da cooperação e qualificação
policial coordenada pela SENASP
 Promoveu-se a expansão das penas alternativas e
 Foi criado o plano de integração e
acompanhamento dos programas sociais de
prevenção da violência (PIAPS).
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA

 O Fundo Nacional de Segurança Pública – FNSP,


veio complementar uma série de medidas mais
abrangentes que juntas formaram o plano
nacional de segurança pública (PNSP), lançado em
junho de 2000 já no segundo mandado de FHC.
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA
 O PNSP era composto por 124 programas e
ações que pretendiam fortalecer o combate ao
tráfico de drogas e ao crime organizado,
promover o desarmamento e controle de armas,
aumentar a repressão ao roubo de cargas, criar
programas de proteção a testemunhas, fazer o
reaparelhamento das instituições policiais e
melhoramentos no sistema prisional, além de
reformas nas legislações penais.
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA

 Apesar de ter apresentado avanços significativos,


o plano não conseguiu atingir seus objetivos
devido a questões relacionadas com
desentendimentos político-institucionais, e
acabou sendo colocado em segundo plano para
dar lugar a preocupações relacionadas à
economia do país e as futuras eleições que se
aproximavam.
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA

 Com a posse de Lula em 2003, a segurança


pública avançou um pouco mais com a criação do
sistema único de segurança pública (SUSP).
Conforme relata esse setor de comunicação
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA
 O Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) foi criado
para articular as ações federais, estaduais e municipais na
área da segurança pública e da Justiça Criminal, de forma a
integrá-los na prática, sem interferir na autonomia dos
órgãos de segurança. Apesar de único, as instituições que
fazem parte do SUSP são diversas e autônomas. Cada
instituição cumpre suas responsabilidades e servem de
modelo nas experiências em missões especiais e forças-
tarefa que órgãos diferentes trabalham integrados, com
pessoal qualificado e objetivo, metas e metodologia
definidos. (PORTAL SEGURANÇA CIDADÃ, 2007, p, 1)
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA

 A criação de um órgão que permitiu a integração


das diversas instituições responsáveis pela
segurança pública foi importante por que
permitiu um melhor planejamento dos
investimentos nessa área, além disso, a criação
dos chamados GGI (gabinetes de gestão
integrada) possibilitou uma melhor articulação e
monitoramento dos projetos estaduais.
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA
 O SUSP resultou em:
 Modernização no combate ao crime
 Criação dos gabinetes de gestão integrada
 Criação da força nacional de segurança
 Implantação da campanha do desarmamento
 Investimentos nas polícias federal e rodoviária federal
 Execução do sistema penitenciário com a criação de cinco
presídios federais
 Criação do INFOSEG que permitiu uma integração das
bases de dados criminais de todo o país.
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA

 Os municípios passaram a ter grande parcela de


responsabilidade para a implantação de ações
preventivas nesse novo paradigma das políticas
públicas de segurança. As prefeituras começaram
a desenvolver programas preventivos de natureza
não-policial, ainda que sempre contando com a
colaboração das polícias estaduais.
(SOARES, 2003, p.78).
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA

 Outro ponto indispensável para que as políticas


públicas de segurança obtenham êxito, é a
participação da sociedade na sua elaboração e
principalmente na fiscalização. A participação da
sociedade civil na elaboração de tais políticas
públicas é fundamental para que as mesmas se
tornem eficazes. E aí está o papel dos Conselhos
Municipais gestores de políticas públicas.
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA
 O Sistema Nacional de Informações de Segurança
Pública, Prisionais e Sobre Drogas - SINESP, é um
portal de informações integradas, em parceria
com os entes federados, possibilitando consultas
estatísticas, operacionais, investigativas e
estratégicas relacionadas a drogas, segurança
pública, justiça criminal, sistema prisional, entre
outras. O SINESP subsidia diagnósticos de
criminalidade, formulação e avaliação de políticas
de segurança pública e promove a integração
nacional de informações de forma padronizada.
POLÍTICA DE SEGURANÇA
PÚBLICA

Mecanismos de Fiscalização da atividade policial:

 Ministério Público
 Corregedoria
 Ouvidoria
 Conselho de Direitos Humanos
 Imprensa
REFERÊNCIAS
 HOTZ, Celso.Políticas Sociais e suas raízes no modo de
produção capitalista: Uma leitura nas categorias do
materialismo histórico-dialético.Universidade Estadual
do Oeste do Pará- UNIOESTE .Material apresentado
pelo mestrando via eletrônica.

 GONÇALVES, Maria da Conceição Vasconcelos. Curso


de gestão pública
políticas públicas. Universidade Federal de Sergipe
(UFSE). 26 E 27 de abril de 2009

 Política pública ou Políticas social.


http://pt.wikipedia.org. Acesso em 05 de out. 2009
REFERÊNCIAS
 WIECZYNSKI,Marineide.ConsideraçõesTeóricas sobre
o surgimento do Welfare State e suas implicações nas
políticas sociais:Uma versão preliminar.
 BRASIL. Constituição. Constituição da República
Federativa do Brasil. Brasília:
 BRASIL. Lei 13.022 de 08 de agosto de 2014. Estatuto
Geral das Guardas Municipais, Brasília 2014: Acesso
em 31 de jul de 2015.
 VENTRIS, Osmar. Guarda municipal- poder de policia e
competência. 2 ed. São Paulo: IPECS, 2010.
ST PM R1 - VANTUIL JOSÉ CARVALHO DE OLIVEIRA
Pedagogo
Especialista em Política e Gestão de Segurança Pública
Especialista em Polícia Comunitária

vantuiljco@gmail.com

(84) 98811-9921

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