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The Smiths

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Andy Rourke permaneceu como baixista da banda até o fim desta em 1987.

The Smiths[editar | editar código-fonte]


Em fevereiro de 1984, o grupo lançou seu primeiro álbum, The Smiths. Este chegou à
posição de número dois no UK Albums Chart e foi aclamado pela crítica. O disco foi motivo
de alguma controvérsia por causa das músicas "Reel Around the Fountain" e "The Hand
That Rocks the Cradle", com alguns tablóides britânicos alegando que elas evocavam
elementos condescendentes à pedofilia, algo rejeitado e negado pelo grupo.
O álbum foi seguido, no mesmo ano, pelo lançamento dos singles "Heaven Knows I'm
Miserable Now" e "William, It Was Really Nothing", que contou com o sucesso "How Soon
Is Now?" no seu lado B. "Heaven Knows I'm Miserable Now" foi o primeiro single da banda
a alcançar o TOP 10 da UK Charts. Também representa um momento significativo por
marcar o início do relacionamento entre o produtor Stephen Street e a banda.[9] Porém,
uma música no lado B desse single provocou nova polêmica: "Suffer Little Children", que
tinha como tema uma série de assassinatos de crianças e adolescentes cometidos pelo
casal Ian Brady e Myra Hindley em Manchester nos anos 60. Isso causou um
desentendimento depois que o avô de uma das crianças assassinadas ouviu a música e
entendeu que a banda estava tentando comercializar os assassinatos. Após o encontro
com Morrissey, ele aceitou que a canção era uma exposição sincera sobre o impacto do
crime. Morrissey posteriormente estabeleceu uma amizade com Ann West, a mãe da
vítima Lesley Ann Downey, cujo nome é citado na música.[10][11]
O ano terminou com o lançamento da coletânea Hatful of Hollow, uma compilação
de singles já lançados, B-sides e versões de músicas que foram gravadas ao longo do ano
anterior para apresentações em programas de rádio de John Peel e David Jensen.
Meat Is Murder[editar | editar código-fonte]
No início de 1985, a banda lançou seu segundo álbum, Meat Is Murder. Esse disco foi
mais estridente e político do que seu antecessor, incluindo a faixa título que evoca o
ativismo vegetariano (Morrissey chegou a proibir o resto do grupo de ser fotografado
comendo carne). As músicas do álbum abordam diferentes expressões, tal como a crítica
a
sey e Johnny Marr. Especificamente, foi alegado que Morrissey não gostou que Marr
estivesse trabalhando com outros músicos e que a relação pessoal entre os dois tinha
chegado ao ponto de ruptura. Marr, em seguida, contactou a NME para esclarecer que sua
saída não era devido a questões pessoais, mas pelo fato de desejar dar voos mais altos
em sua carreira.[19]
O ex-guitarrista do Easterhouse, Ivor Perry, foi chamado para substituir Marr.[20] A banda
iniciou, então, um trabalho que permanece até hoje inacabado, incluindo uma versão inicial
de "Bengali in Platforms", que foi originalmente concebida como o lado B de "Stop Me If
You Think You've Heard This One Before".[21] Perry estava desconfortável com a situação,
declarando que "era como se eles quisessem outro Johnny Marr". E as gravações
terminaram, segundo Perry, "com Morrissey correndo para fora do estúdio".[21] O quarto
álbum do grupo, Strangeways, Here We Come, foi lançado em setembro e a banda se
separou.
O colapso do relacionamento tem sido atribuído principalmente à irritação de Morrissey
com o trabalho de Marr com outros artistas e Marr cada vez mais frustrado pela
inflexibilidade musical de Morrissey. Marr particularmente odiava a obsessão de Morrissey
com artistas pop dos anos 1960, como Twinkle e Cilla Black. Marr recordou, em 1992:
"Isso foi a gota d'água, na verdade. Eu não formei um grupo para cantar músicas de Cilla
Black".[22] Em uma entrevista de 1989, Morrissey citou a falta de um empresário como
razões para eventual separação da banda.[carece de fontes]
Strangeways, Here We Come chegou ao número dois no Reino Unido[13] e foi o álbum mais
bem sucedido nos EUA, atingindo a 55ª posição na Billboard 200.[23] Ele teve uma
recepção morna da crítica, mas tanto Morrissey quanto Marr o consideram o melhor álbum
da banda.[24] O título do disco faz um referência à prisão mais famosa de Manchester,
Strangeways.[25] A capa traz um foto desfocada do obscuro ator Richard Davalos - seu
papel mais conhecido foi como o irmão de James Dean no filme “East of Eden”.[26] Na
contracapa, há uma foto de uma placa de trânsito sinalizando as vias para bairros de
Manchester. Tal placa foi roubada, muito provavelmente por algum fã do grupo, logo após
o lançamento do disco.[carece de fontes] Um par de singles de Strangeways foi lançado com a
gravação ao vivo e faixas demo. No ano seguinte à gravação ao vivo, Rank (gravado em
1986, enquanto Gannon estava na banda) repetiu o sucesso nas paradas do Reino Unido
de álbuns anteriores.
Carreiras pós-Smiths[editar | editar código-fonte]
Pouco depois do lançamento de Strangeways, a banda foi o tema de um documentário do
programa The South Bank Show produzido pela LWT e transmitido pela ITV em 18 de
Outubro de 1987.
Após o fim do grupo, Morrissey começou a trabalhar em uma gravação a solo, em parceria
com o produtor Stephen Street e seu companheiro de Manchester Vini Reilly, guitarrista
do The Durutti Column. O álbum resultante, Viva Hate (uma referência ao fim dos Smiths),
foi lançado em março de 1988, alcançando o número um nas paradas britânicas.[27] Nos
anos seguintes, Morrissey convidou vários cantores para os backing vocals de diversas
músicas suas, como Suggs, vocalista do Madness, em "Picadilly Palare" e Chrissie Hynde,
do The Pretenders, em "My Love Life". No início dos anos 90, ele conquistou uma nova
popularidade nos Estados Unidos, após sua primeira turnê solo. Em 1994, um dueto entre
Morrissey e Siouxsie chegou às lojas: "Interlude". Em 2006, ele fez uma parceria
com Ennio Morricone na música "Dear God Please Help Me". Morrissey continua a tocar e
gravar como artista solo.
Johnny Marr retornou à cena musical em 1989 com Bernard Sumner, vocalista da banda
britânica New Order e o Pet Shop Boy Neil Tennant no supergrupo Electronic. O Electronic
lançou três álbuns durante a próxima década. Marr também foi membro do The The,
gravando dois álbuns com a banda entre 1989 e 1993. Ele também trabalhou como músico
e colaborador escrevendo para artistas como The Pretenders (banda com a qual se
apresentou no Brasil em janeiro de 1988, por ocasião da primeira edição do
festival Hollywood Rock), Bryan Ferry, Pet Shop Boys, Billy Bragg, Black Grape, Talking
Heads, Crowded House e Beck. Em 2000, ele começou outra banda, Johnny Marr + The
Healers, com a qual ele gravou apenas um álbum, Boomslang (2003), obtendo um
pequeno sucesso. Mais tarde trabalhou como músico convidado no álbum
do Oasis, Heathen Chemistry (2002).
Além de seu trabalho como guitarrista, Marr esteve ativo como produtor musical do
segundo álbum do Marion, The Program (1998), além do álbum de estreia da banda
Haven, Between the Senses (2002).[28][29] Em 2006, ele começou a trabalhar com Isaac
Brock, do Modest Mouse, em músicas que foram posteriormente apresentadas no
lançamento da banda de 2007, We Were Dead Before the Ship Even Sank. A banda
anunciou subsequentemente que Marr era um membro efetivo da banda, e o line-
up reformado excursionou extensivamente em 2006-07. Marr também gravou com Liam
Gallagher, do Oasis. Em janeiro de 2008, foi relatado que Marr participou de uma semana
de sessões de composições no estúdio de gravação Moolah Rouge, em Stockport, com o
grupo indie The Cribs.[30] A associação de Marr com a banda durou três anos e incluiu uma
participação no seu quarto álbum, Ignore the Ignorant (2009). Sua saída do grupo foi
anunciada em abril de 2011.[31] Posteriormente, ele investiu em uma carreira solo e gravou
três álbuns: The Messenger (2013), Playland (2014) e Call the Comet (2018).
Andy Rourke e Mike Joyce continuaram a trabalhar juntos. Eles excursionaram
com Sinéad O'Connor na primeira metade de 1988 (Rourke também participou de seu
álbum I Do Not Want What I Haven't Got, de 1990). Ainda em 1988, eles foram recrutados,
junto com Craig Gannon, para a The Adult Net, mas deixaram a banda pouco tempo
depois. Em 1988 e 1989, eles gravaram singles com Morrissey. Em 1998, eles
excursionaram e gravaram com Aziz Ibrahim, ex-guitarrista do The Stone Roses. Em 2001,
eles formaram o Specter, com Jason Specter e outros. A banda tocou no Reino Unido e
nos Estados Unidos mas não prosperou.[32]
No mesmo ano eles gravaram demos com Paul Arthurs, do Oasis, Aziz Ibrahim e Rowetta
Idah, do Happy Mondays sob o nome de Moondog One, mas o projeto também não
vingou. Ao fim de 2001, eles tocaram juntos na veterana banda de Manchester,
Jeep.[33] Em 2005, eles tocaram com Vinny Peculiar, gravando o single "Two Fat Lovers"
(Joyce também participou do álbum The Fall and Rise of Vinny Peculiar, de 2006).[34][35] Em
2007, eles lançaram o documentário Inside the Smiths.
Rourke e Joyce também tiveram seus próprios projetos separadamente. Joyce gravou com
o Suede (1990); excursionou e gravou com os Buzzcocks (1990-1991); excursionou com
Julian Cope e com John Lydon e o Public Image Ltd (1992); gravou com P.P. Arnold
(1995); excursionou e gravou com Pete Wylie (1996-1998); excursionou com Vinny
Peculiar e Paul Arthurs (2007); e excursionou com Autokat (2008-2009).[36] Joyce também
apresentou o programa de rádio Alternative Therapy, na Revolution 96.2 FM de
Manchester, até a estação mudar seu formato em 2008, revivendo-o posteriormente no
Manchester Radio Online e Tin Can Media.[37][38][39] Ele agora apresenta o programa The
Coalition Chart Show no East Village Radio, o qual é transmitido de Nova Iorque,[40] além
de trabalhar como DJ em clubes.
Rourke compôs a música para três b-sides de Morrissey lançados entre 1989 e 1990
("Yes, I Am Bli
". A banda não o reconheceu por um tempo, quando de repente um deles percebeu que
ele era Syd Barrett. Quando perguntado como ele chegou àquele peso, ele respondeu "Eu
tenho uma frigideira grande na cozinha e eu estive comendo bastante carne de porco". Em
uma entrevista em 2001 no documentário da BBC "Syd Barrett: Crazy Diamond" (lançado
posteriormente em DVD como "The Pink Floyd Story and Syd Barrett Story"), a história é
contada por inteira. Rick Wright disse sobre a sessão, dizendo "Uma coisa que fica na
minha mente, que eu nunca esquecerei; eu estava indo para as sessões de Shine On. Eu
fui ao estúdio e eu vi esse cara sentado no fundo do estúdio, ele estava distante, do
mesmo jeito que eu de você. E eu não o reconheci. Eu disse -quem é aquele cara atrás de
você?- -"Aquele é o Syd". Eu não acreditei… ele havia raspado todo seu cabelo… digo,
suas sobrancelhas, tudo… ele estava pulando para cima e para baixo escovando seu
dente, aquilo foi horrível. E ah, eu estava, quer dizer, Roger estava em prantos, eu acho
que ele estava; nós estávamos em prantos. Aquilo foi realmente chocante… sete anos
sem contato algum e de repente ele aparece enquanto estávamos fazendo aquela faixa.
Eu não sei - coincidência, carma, destino, quem sabe? Mas aquilo foi, muito, muito
poderoso". No mesmo documentário, Nick Mason disse: "Quando eu penso sobre isso, eu
ainda posso ver seus olhos, mas… foi o resto que estava diferente". Na mesma entrevista
Roger Waters disse: "Eu não tive ideia de quem ele foi por um bom tempo". David Gilmour
contou: "Nenhum de nós reconheceu ele. Raspado… raspado careca e bem gordo". Na
versão definitiva de 2006 do documentário, as entrevistas com os ex-parceiros de banda
de Barrett estão inclusas sem edição, com bem mais detalhes dos sentimentos e ações
deles, durante o trágico esgotamento e a saída de Barrett da banda.
Era Roger Waters 1976-1985[editar | editar código-fonte]
Durante essa era, Waters tomou cada vez mais e mais controle do trabalho do Pink Floyd.
Waters demitiu Wright depois que o The Wall foi terminado, argumentando que Wright não
estava contribuindo muito. Waters declarou que Gilmour e Mason apoiaram a decisão para
demiti-lo, mas em 2000 Gilmour declarou que ele e Mason foram contra a demissão. Nick
Mason disse que Wright foi demitido por causa da Columbia Records que ofereceu a
Waters um substancial bônus, para finalizar o álbum a tempo para um lançamento em
1979. Desde que Wright recusou voltar mais cedo de suas férias de verão, Waters queria
demiti-lo. Wright foi demitido da banda, mas continuou para terminar o álbum e tocar na
turnê como um músico pago.
A maioria das músicas desse período são consideradas secundárias em relação às letras,
nas quais Waters explora os sentimentos sobre a morte de seu pai na Segunda Guerra
Mundial e sua crescente atitude de cinismo contra figuras políticas como Margaret
Thatcher e Mary Whitehouse. A música cresceu mais orientada pela guitarra com teclados
e saxofones, que se tornaram uma grande parte da textura do contexto da música, junto
com efeitos sonoros obrigatórios. Uma orquestra completa (ainda maior do que a de
metais em Atom Heart Mother) faz um papel significante em The Wall e especialmente
em The Final Cut. Por volta de janeiro de 1977, e pelo lançamento do Animals (chegando
ao 1º lugar no Reino Unido e 1º nos Estados Unidos), a música da banda veio sob uma
crescente crítica da atmosfera do punk rock, dizendo que eles eram muito pretensiosos, e
perderam o caminho da simplicidade que era o rock and roll.

A Battersea Power Station (Usina Termelétrica de Battersea) em Londres, que serviu de inspiração
para a capa do disco Animals.

Animals, no entanto, foi considerado mais orientado pela guitarra do que os álbuns
anteriores, tanto pela influência do movimento punk rock quanto pelo fato de que o álbum
foi gravado pelo novo (e por algum acaso, incompleto) estúdio Britannia Row. O álbum foi
o primeiro a não ter uma composição feita por Wright. Animals, de novo, contém canções
longas, ligadas por um tema, desta vez, tirado em parte do livro Animal Farm (O Triunfo
dos Porcos em Portugal e A Revolução dos Bichos no Brasil) de George Orwell, em que
usou "Pigs" (Porcos), "Sheep" (Ovelhas) e "Dogs" (Cachorros) como metáforas dos
membros da sociedade contemporânea. Apesar da relevante guitarra, sintetizadores ainda
fazem uma importante parte em Animals, mas é carente do trabalho de saxofone e vocais
femininos, utilizados nos últimos dois anteriores álbuns. O resultado no geral é um trabalho
mais hard-rock, ligados por duas partes de uma peça acústica. Muitos críticos não
receberam muito bem o álbum, considerando-o tedioso e vazado; apesar de outros críticos
falarem bem dele, praticamente por causa dessas razões. Para a capa do encarte, um
porco inflável gigante foi co

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