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1. Introdução 3
2. Objetivo 3
3. Materiais e Métodos 4
3.1. Materiais 4
3.2. Métodos 4
Desenho da planta da moradia 4
Levantamento da tabela de previsão de cargas teórico 4
Levantamento da tabela de previsão de cargas real 5
Comparação dos quadros teórico e real 5
Dispositivos de proteção adequados 5
4. Resultados e Discussão 5
Desenho da planta da moradia 5
Levantamento da tabela de previsão de cargas teórico 5
Levantamento da tabela de previsão de cargas real 7
Comparação dos quadros teórico e real 9
Dispositivos de proteção 9
5. Conclusão 9
6. Bibliografia 10
1. Introdução
A Norma utilizada para o embasamento do relatório técnico foi a ABNT NBR
5410/2004, a qual padroniza os pontos de luz, tomadas e interruptores de acordo com suas
influentes e variáveis aceitáveis. Esta Norma estabelece condições que devem satisfazer as
instalações elétricas de baixa tensão, principalmente às instalações elétricas de edificações,
qualquer que seja seu uso, incluindo as pré-fabricadas, a fim de garantir a segurança de
pessoas e animais, a conservação dos bens e o funcionamento adequado da instalação.
O imóvel em análise possui seu quadro de distribuição localizado na cozinha, e as
tomadas e interruptores têm voltagem de 220 V. Este é composto por diferentes circuitos,
que representam um conjunto de pontos de iluminação, tomadas de energia de uso geral,
tomadas especiais e interruptores, cuja enfiação encontram-se interligadas. Quando se
deseja fazer uso de algum equipamento elétrico é importante verificar se a carga do
aparelho a ser instalado não sobrecarregará a capacidade de carga elétrica da tomada e da
instalação do circuito em questão.
Os disjuntores são dispositivos de segurança, fundamentais em qualquer instalação
elétrica e, visam a segurança pessoal e patrimonial, atuam quando ocorre curto-circuito
(corrente acima do valor nominal suportado pela instalação) e sobrecarga (tensão acima da
permitida, podendo provocar a queima de equipamentos elétricos), em um dos circuitos da
instalação, e desligam automaticamente quando eventos desse tipo ocorrem. Se os
desligamentos forem frequentes e, principalmente as tentativas de religar a chave não
tiverem êxito, isso significa, muito provavelmente que a instalação apresenta anomalias.
Diante disso, deve-se chamar um profissional habilitado, mantendo o circuito desligado até
a chegada e inspeção deste.
Juntamente ao disjuntor citado anteriormente, utiliza-se dispositivos de proteção,
que também encontram-se localizados no quadro de distribuição, e visam aumentar a
segurança da instalação em algumas situações corriqueiras. Na instalação em questão, tal
dispositivo utilizado é o DR (Diferencial Residual), que atua numa instalação em que o valor
da corrente de fuga, que representa a soma algébrica das correntes instantâneas em cada
fase, ultrapassa o valor nominal permitido, quando isso ocorre esse dispositivo entra em
ação e corta o funcionamento de energia, desligando o disjuntor, de forma a proteger os
moradores do imóvel contra choques elétricos.
2. Objetivo
Contato prático do engenheiro em formação com uma situação real, oriunda dos
conhecimentos adquiridos nesta disciplina; avaliando a instalação elétrica de sua residência,
e sua conformidade com a norma técnica (ABNT NBR 5410/2004).
3. Materiais e Métodos
3.1. Materiais
I. Trena;
II. Camêra;
III. Norma 5410/2004.
3.2. Métodos
I. Desenho da planta da moradia
Mediu-se os comprimentos e larguras de cada cômodo do imóvel, com auxílio da
trena. Mediante a isso foi possível calcular as devidas áreas e perímetros e fazer o esboço da
planta, que serviu para o levantamento da tabela de previsão de cargas e avaliação dos
circuitos. Para isso, também foi necessário contar a quantidade de tomadas e pontos de luz
existentes nos diferentes cômodos.
4. Resultados e Discussão
V. Dispositivos de proteção
O dispositivo DR, proteção contra choques elétricos, e a maioria dos disjuntores que
protegem os circuitos de sobrecarga ou curto circuito, estão devidamente projetados e
executados, dentro das normas de segurança, porém os disjuntores reais dos circuitos 6, 9 e
10, apresentam valores de amperagem (16 A) inferiores aos calculados anteriormente pelos
requisitos da norma (Tabela 8), no entanto, caso haja necessidade de troca por disjuntores
de capacidade diferentes, primeiramente deverá ser realizada a troca dos fios e cabos
elétricos, por outros de seção (bitola) diferentes, para não ocasionar problemas na
instalação.
5. Conclusão
A avaliação do quadro de distribuição de cargas da residência em questão, permitiu
uma melhor compreensão do funcionamento e dimensionamento de uma instalação
elétrica. Além disso, a comparação dos circuitos constituintes do apartamento com a norma
técnica 5410/2004 facilitou a identificação de inconformidades e conformidades da
instalação. Neste contexto, pode-se citar a quantidade e potência dos pontos de luz, e
tomadas (TUGs) que estão de acordo com os critérios estabelecidos na norma e, também os
dispositivos de proteção, embora alguns disjuntores apresentam sua capacidade em
desconformidade com os requisitos da norma para determinados circuitos. Um outro ponto
em relevância, é a ausência de um circuito para o chuveiro, mesmo este sendo a gás, seria
pertinente a presença de um circuito para o mesmo.
Assim, percebe-se que é de fundamental importância a padronização, de uma
instalação elétrica, seguindo os critérios normativos, pois dessa forma assegura-se a
proteção dos moradores e segurança da parte elétrica da residência, reduzindo os riscos de
possíveis acidente ocasionados por uma instalação mal dimensionada ou planejada. Mas
caso ocorra alguma anomalia interna nos circuitos, esta deverá ser corrigida o quanto antes
por profissionais qualificados.
6. Bibliografia
Eletrotécnica I. Série Tekne. Editora Bookman 2014. Volume 1. GUSSOW, MILTON.
Eletricidade Básica. Série Shaun. 2ed. Editora Bookman 2009.