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Projeto EEE TIMBU - Trabalho Obras de Saneamento
Projeto EEE TIMBU - Trabalho Obras de Saneamento
OBRAS DE SANEAMENTO
PROJETO DE ESTAÇÃO ELEVATÓRIO DE ESGOTO SANITÁRIO
SES PARANAGUÁ
PONTAL DO PARANÁ
2019
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 3
1.1 NORMAS ............................................................................................................. 3
1.2 DADOS ................................................................................................................ 3
2 ÁREA DE ABRANGÊNCIA E ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO ............................ 4
3 ESTUDO DA VAZÃO.............................................................................................. 5
3.1 CONSUMO PER CAPITA .................................................................................... 5
3.2 COEFICIENTE DE RETORNO ............................................................................ 5
3.3 COEFICIENTE DE VARIAÇÕES NA VAZÃO ...................................................... 5
3.4 TAXA DE INFILTRAÇÃO ..................................................................................... 6
3.5 DIMENSIONAMENTO DA VAZÃO..................................................................... 10
4 ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS E LINHAS DE RECALQUE .... ERROR! BOOKMARK
NOT DEFINED.
5 MEMORIAL DE CÁLCULO .................................................................................. 10
5.1 DIMENSIONAMENTO DAS VAZÕES TOTAIS ......... ERROR! BOOKMARK NOT
DEFINED.
5.2 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ................................................................................... 12
5.2.1 Poço de Sucção .............................................................................................. 12
5.2.2 Diâmetro da Linha de Recalque ...................................................................... 12
5.2.3 Perdas de carga .............................................................................................. 12
5.2.4 Conjunto Moto-Bomba .................................................................................... 13
6 MEMORIAL DESCRITIVO ...........................ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
6.1 DIMENSIONAMENTO DAS VAZÕES TOTAIS ......... ERROR! BOOKMARK NOT
DEFINED.
6.2 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA .........................ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
6.2.1 Poço de Sucção ................................................. Error! Bookmark not defined.
6.2.2 Diâmetro da Linha de Recalque .........................Error! Bookmark not defined.
6.2.3 Perdas de carga ................................................. Error! Bookmark not defined.
6.2.4 Conjunto Moto-Bomba ....................................... Error! Bookmark not defined.
7 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 14
ANEXO 1 – CURVAS CARACTERÍSTICAS DA CMB ............................................ 14
ANEXO 2 – PLANTAS............................................................................................. 14
1 APRESENTAÇÃO
1.1 NORMAS
O projeto da EEE TIMBU seguiu as principais normas brasileiras da ABNT:
1.2 DADOS
1
TIMBU: Nome fictício da Bacia projetada
Adicione um título ao seu documento 4
JARDIM
GUARAITUBA 7.1
SANTOS DUMONT
TIMBU
VILA
7.2 SÃO VICENTE
7.3
Através da base de dados em SIG pode-se quantificar os lotes que estão contidos na
área de abrangências. Com isso pode-se extrair o loteamento do início do projeto (2018) e
extrapolar a uma taxa ocupação de 0,276% ao ano até 2045.Conforme Tabela 1.
3 ESTUDO DA VAZÃO
O consumo per capita de água varia em função do local. Em locais onde não há dados
referentes ao consumo per capita de água, é recomendado que sejam adotados valores de
regiões com características similares.
Será adotado para o município de Paranaguá o valor de 153 l/hab.dia, que é o valor
utilizado pela empresa de saneamento de Paranaguá – a Iguá Saneamento.
4 MEMORIAL DESCRITIVO
A rede de esgoto pode funcionar apenas por gravidade, ou associar trechos por
gravidade e outros por gravidade de forma conjunta com escoamento forçado. Para
alterar o escoamento, é necessário a utilização de estações elevatórias de esgoto (EEE).
A NBR 12.208/1992, caracteriza as EEE’s como sendo a instalação projetada e
composta por equipamentos, sistema esse que se destina a transportar o esgoto do nível
do poço de sucção das bombas, ou de chegada para o nível de descarga na saída do
recalque. No município de Paranaguá, para a bacia escolhida para o projeto, apenas
uma estação elevatória será utilizada.
O poço de sucção é uma estrutura transitória que recebe esgoto afluente e direciona
para o sistema de recalque dentro da elevatória de esgoto. Para que haja um custo
menor de operação e que a construção seja simplificada, é recomendado que se adote
uma profundidade mínima necessária. Basicamente para obter um bom funcionamento
do conjunto, o volume requisitado para o poço irá depender de alguns fatores, como o
número de bombas, número de partidas e da ordem de operação.
Para dimensionar o poço de sucção se adotam alguns critérios NBR 12.214/1992.
A submergência mínima da secção de entrada da tubulação deve ser maior que
2,5 vezes o diâmetro e nunca inferior a 0,50 m;
Devem ser evitadas zonas mortas do escoamento e formação de vórtice
mediante configurações geométricas apropriadas do poço de sucção e, se
necessário, utilizando dispositivos antivórtices;
O escoamento na entrada do poço deve ser regular, sem deslocamento e zonas
de velocidades elevadas. A velocidade de aproximação da água na secção de
entrada da câmera de sucção não deve exceder 0,60 m/s;
Deve haver ainda completa independência das tomadas de sucção sem
interferência entre elas, observando sempre as recomendações estipuladas
pelo fabricante das bombas.
As bombas utilizadas serão de rotação constante, por terem custo de operação
e aquisição menores. Os critérios utilizados para seu dimensionamento serão:
Aspectos hidráulicos relacionados à prevenção da formação de vórtice;
Seleção, projeto e posicionamento das bombas, tubulações e válvulas;
Volume de reserva para absorver eventuais paradas de bombeamento e para
absorver incrementos de vazões nas horas de pico;
Relação entre a vazão afluente e a capacidade das bombas, bem como o
número de partidas por hora para qual o motor da bomba e o equipamento
elétrico foram dimensionados;
Menor volume possível para que o tempo de detenção do esgoto não seja
excessivo, evitando-se a septicidade desse esgoto.
De acordo com a NBR 12.208 o volume útil do poço de sucção é o compreendido entre
os níveis máximo e mínimo de operação das bombas. Já o volume efetivo do poço de
sucção compreende o volume entre o fundo do poço e o nível médio de operação das
bombas. Sendo assim, o volume útil e volume efetivo do poço de sucção estão
COEFICIENTE "C" DE
MATERIAL
HAZEN-WILLIANS
FERRO FUNDIDO, NOVOS 130
FERRO FUNDIDO, USADO 90
FERRO FUNDIDO APÓS 15-20 ANOS DE USO 100
PVC 150
5 MEMORIAL DE CÁLCULO
𝑃. 𝑞. 𝐶
𝑄𝑚é𝑑 = (𝑙/𝑠)
86400
Sendo:
P = População Contribuinte;
q = quota per capita de água (l/hab.dia)
C = Coeficiente de Retorno;
𝑃. 𝑞. 𝐶. 𝐾1. 𝐾2
𝑄𝑚á𝑥 = (𝑙/𝑠)
86400
Sendo:
K1 = O coeficiente de dia de maior consumo;
K2 = O coeficiente de hora de maior consumo.
𝑃. 𝑞. 𝐶. 𝐾3.
𝑄𝑚𝑖𝑛 = (𝑙/𝑠)
86400
Sendo:
K3 = O coeficiente da hora de menor consumo;
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
𝐷 = 𝐾√𝑄
Sendo:
Q = Vazão, (m³/s);
K = Coeficiente que depende da velocidade de recalque, (K=1,2).
𝐷 = 1,2√0,0381 = 234 𝑚𝑚
Diâmetro comercial imediatamente acima de 250mm. Logo o DN da tubulação de
recalque será de PVC DN 250mm.
Q = Vazão, (m³/s);
C = Coeficiente de Hazen-Willians;
D = Diâmetro (m).
hp linear = 𝐽. 𝐿 (𝑚)
Sendo:
L = Comprimento da tubulação.
Assim obtêm-se os valores das perdas de carga, com os valores listados na seção 4,
conforme tabela :
TABELA 7 – RESUMO DAS PERDAS DE CARGA
hp linear hp local
Local DN mm Q (l/S) V (m/s) C J (m/m) L (m) Ks
(m) (m)
Recalque Barrilete
Sendo:
Hg = desnível geométrico;
Hp = somatório das perdas
6 BIBLIOGRAFIA
Tsutiya, M. T., & Sobrinho, P. A. (2000). Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário. São
Paulo.
ABNT, A. B. (abril de 1992). NBR 12.208 - Projeto de estações elevatórias de esgoto
sanitário.
PORTO, R.M. Hidráulica Básica, 4a. Edição Projeto REENGE, EESC/USP, 2006
ANEXO 2 – PLANTAS