Você está na página 1de 14

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

VINICIUS BERNARDINO MARTINS SANTOS FRAZETO


GABRIELA ROCHA LEITE
DHIOGO MANTOVANI SCOMASSON

OBRAS DE SANEAMENTO
PROJETO DE ESTAÇÃO ELEVATÓRIO DE ESGOTO SANITÁRIO
SES PARANAGUÁ

PONTAL DO PARANÁ
2019
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 3
1.1 NORMAS ............................................................................................................. 3
1.2 DADOS ................................................................................................................ 3
2 ÁREA DE ABRANGÊNCIA E ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO ............................ 4
3 ESTUDO DA VAZÃO.............................................................................................. 5
3.1 CONSUMO PER CAPITA .................................................................................... 5
3.2 COEFICIENTE DE RETORNO ............................................................................ 5
3.3 COEFICIENTE DE VARIAÇÕES NA VAZÃO ...................................................... 5
3.4 TAXA DE INFILTRAÇÃO ..................................................................................... 6
3.5 DIMENSIONAMENTO DA VAZÃO..................................................................... 10
4 ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS E LINHAS DE RECALQUE .... ERROR! BOOKMARK
NOT DEFINED.
5 MEMORIAL DE CÁLCULO .................................................................................. 10
5.1 DIMENSIONAMENTO DAS VAZÕES TOTAIS ......... ERROR! BOOKMARK NOT
DEFINED.
5.2 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ................................................................................... 12
5.2.1 Poço de Sucção .............................................................................................. 12
5.2.2 Diâmetro da Linha de Recalque ...................................................................... 12
5.2.3 Perdas de carga .............................................................................................. 12
5.2.4 Conjunto Moto-Bomba .................................................................................... 13
6 MEMORIAL DESCRITIVO ...........................ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
6.1 DIMENSIONAMENTO DAS VAZÕES TOTAIS ......... ERROR! BOOKMARK NOT
DEFINED.
6.2 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA .........................ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
6.2.1 Poço de Sucção ................................................. Error! Bookmark not defined.
6.2.2 Diâmetro da Linha de Recalque .........................Error! Bookmark not defined.
6.2.3 Perdas de carga ................................................. Error! Bookmark not defined.
6.2.4 Conjunto Moto-Bomba ....................................... Error! Bookmark not defined.
7 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 14
ANEXO 1 – CURVAS CARACTERÍSTICAS DA CMB ............................................ 14
ANEXO 2 – PLANTAS............................................................................................. 14

1 APRESENTAÇÃO

O presente documento visa apresentar os memoriais descritivos e de cálculo,


do projeto da Estação Elevatória de Esgoto Sanitário TIMBU1 (EEE TIMBU),
pertencente ao SES de Paranaguá – PR.

1.1 NORMAS
O projeto da EEE TIMBU seguiu as principais normas brasileiras da ABNT:

 NBR 9.648 – Estudo de Concepção de Sistemas de Esgoto Sanitário;


 NBR 9.649 – Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário;
 NBR 12.208 – Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto Sanitário.

1.2 DADOS

As informações utilizadas no projeto foram retiradas da empresa Paranaguá


Saneamento concessionária do Esgotamento Sanitário de Paranaguá e elas são:
 Cota de consumo per capita média em (l/hab.dia) – ref. 12meses;
 Coeficiente do dia de maior consumo, K1 = 1,2;
 Coeficiente da hora de maior demanda, K2 = 1,5;
 Coeficiente de Retorno 80%.
 Cota de habitantes por lote 3,088 hab/lote;
 Base de dados em SIG (Sistema de Informações Geográficas);
 Taxa de ocupação do ano de 2018 até 2045, em função disso o projeto terá como
Início e final 2018 – 2045.

1
TIMBU: Nome fictício da Bacia projetada
Adicione um título ao seu documento 4

2 ÁREA DE ABRANGÊNCIA E ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO


Para a estimativa da População Atendida pela EEE TIMBU foi considerado uma área
de Paranaguá que atualmente não tem esgotamento sanitário, conforme a FIGURA 1.
FIGURA 1 – ÁREA DE ABRAGÊNCIA EEE TIMBU

JARDIM
GUARAITUBA 7.1

SANTOS DUMONT
TIMBU
VILA
7.2 SÃO VICENTE

7.3

Fonte: Imagem da base de dados da concessionária de Paranaguá cedida aos Autores


(2019).

Através da base de dados em SIG pode-se quantificar os lotes que estão contidos na
área de abrangências. Com isso pode-se extrair o loteamento do início do projeto (2018) e
extrapolar a uma taxa ocupação de 0,276% ao ano até 2045.Conforme Tabela 1.

TABELA 1 – INFORMAÇÕES DE LOTEAMENTO EXTRAÍDAS DO SIG

Lotes População Comprimento de


Sub Bacia Inicio Inicio Recalque (m)
Final Final
1474 4551
7.1 747
1587 4902
776 2395
7.2 747
835 2580
1629 5030
7.3 747
1755 5418
512 1580
TIMBU 2270
551 1702
Fonte: Os Autores (2019).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


Adicione um título ao seu documento 5

3 ESTUDO DA VAZÃO

A partir do estudo populacional da bacia, serão estimadas as vazões do esgoto


sanitário. O volume de esgoto está diretamente conectado ao consumo de água, sendo
assim, utiliza-se normalmente o consumo per capita usado para projetos de sistemas de
abastecimento de água para o projeto do sistema de esgotos. Porém, no sistema de esgoto Commented [V1]: SE EU PROCURAR ISSO NO
GOOGLE CAI EXATAMENTE NO TEXTO BASE
sanitário, é considerado o consumo efetivo per capita, excluindo as perdas de água.

3.1 CONSUMO PER CAPITA

O consumo per capita de água varia em função do local. Em locais onde não há dados
referentes ao consumo per capita de água, é recomendado que sejam adotados valores de
regiões com características similares.
Será adotado para o município de Paranaguá o valor de 153 l/hab.dia, que é o valor
utilizado pela empresa de saneamento de Paranaguá – a Iguá Saneamento.

3.2 COEFICIENTE DE RETORNO

O coeficiente de retorno é a relação entre o volume de esgoto oriundo da rede coletora


e o volume de água que efetivamente chega à população. Esse coeficiente depende de
alguns fatores, como a localidade, o tipo de residência, condições das ruas, do clima e
geralmente tem valores entre 0,5 e 0,9.
Em regiões centrais com uma alta densidade populacional, os coeficientes de retorno
são mais elevados, enquanto em regiões mais residenciais em grandes áreas com jardins,
os valores são menores. Será adotado o valor de 80 % para o coeficiente de retorno,
recomendado pela NBR 9649 quando não existem valores obtidos em campo. Commented [V2]: EU DISSE QUE ESSA
INFORMAÇÃO VEIO DA PGUA SANEAMENTO
REFAZER TETO
3.3 COEFICIENTE DE VARIAÇÕES NA VAZÃO

Para um sistema público de esgotamento sanitário, o volume de contribuição depende


de alguns fatores como o tempo, condições climáticas, entre outros. Nota-se que em países
tropicais há meses com maior consumo de água, como o verão, que gera uma contribuição
maior de esgoto. Assim como existem variações nos meses, existe também entre os dias e
as horas durante o dia. Assim, são utilizados coeficientes que demonstrem essas variações
para que seja feito um dimensionamento fidedigno.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


Adicione um título ao seu documento 6

Esses coeficientes são dados por:


K1 coeficiente de máxima vazão diária - é a relação entre a maior vazão diária
verificada no ano e a vazão média diária anual;
K2 coeficiente de máxima vazão horária - é a relação entre a maior vazão observada
num dia e a vazão média horária do mesmo dia;
K3 coeficiente de mínima vazão horária - é a relação entre a vazão mínima e a vazão
média anual.
Na falta de valores obtidos em medições, a NBR 9649 da ABNT recomenda o uso de
K1 = 1,20, K2 = 1,50 e K3 = 0,50

3.4 TAXA DE INFILTRAÇÃO

Existem contribuições indevidas de água proveniente de infiltrações na rede de esgotos


originadas no subsolo, e é recomendado pela NBR 9649 que estas sejam consideradas em
projetos das redes coletoras. Essa infiltração ocorre quando a tubulação está alocada abaixo
do lençol freático e a água pode penetrar através das juntas e paredes da tubulação, através
dos poços de visita, tubos de inspeção e limpeza, caixas de passagem, estações elevatórias
entre outros.
A quantidade de água infiltrada das redes de esgoto sanitário dependerá dos materiais
utilizados, do seu estado de conservação, do assentamento da tubulação, das características
do solo, nível do lençol freático, permeabilidade, entre outros. Será adotada uma infiltração
de 0,0002 L/s.m. Esse dado é proveniente da operadora de esgoto do município de Commented [V3]: EU DISSE QUE ESSA
INFORMAÇÃO VEIO DA PGUA SANEAMENTO
Paranaguá, a Paranaguá Saneamento. REFAZER TETO

4 MEMORIAL DESCRITIVO

A rede de esgoto pode funcionar apenas por gravidade, ou associar trechos por
gravidade e outros por gravidade de forma conjunta com escoamento forçado. Para
alterar o escoamento, é necessário a utilização de estações elevatórias de esgoto (EEE).
A NBR 12.208/1992, caracteriza as EEE’s como sendo a instalação projetada e
composta por equipamentos, sistema esse que se destina a transportar o esgoto do nível
do poço de sucção das bombas, ou de chegada para o nível de descarga na saída do
recalque. No município de Paranaguá, para a bacia escolhida para o projeto, apenas
uma estação elevatória será utilizada.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


Adicione um título ao seu documento 7

4.1 POÇO DE SUCÇÃO

O poço de sucção é uma estrutura transitória que recebe esgoto afluente e direciona
para o sistema de recalque dentro da elevatória de esgoto. Para que haja um custo
menor de operação e que a construção seja simplificada, é recomendado que se adote
uma profundidade mínima necessária. Basicamente para obter um bom funcionamento
do conjunto, o volume requisitado para o poço irá depender de alguns fatores, como o
número de bombas, número de partidas e da ordem de operação.
Para dimensionar o poço de sucção se adotam alguns critérios NBR 12.214/1992.
 A submergência mínima da secção de entrada da tubulação deve ser maior que
2,5 vezes o diâmetro e nunca inferior a 0,50 m;
 Devem ser evitadas zonas mortas do escoamento e formação de vórtice
mediante configurações geométricas apropriadas do poço de sucção e, se
necessário, utilizando dispositivos antivórtices;
 O escoamento na entrada do poço deve ser regular, sem deslocamento e zonas
de velocidades elevadas. A velocidade de aproximação da água na secção de
entrada da câmera de sucção não deve exceder 0,60 m/s;
 Deve haver ainda completa independência das tomadas de sucção sem
interferência entre elas, observando sempre as recomendações estipuladas
pelo fabricante das bombas.
As bombas utilizadas serão de rotação constante, por terem custo de operação
e aquisição menores. Os critérios utilizados para seu dimensionamento serão:
 Aspectos hidráulicos relacionados à prevenção da formação de vórtice;
Seleção, projeto e posicionamento das bombas, tubulações e válvulas;
 Volume de reserva para absorver eventuais paradas de bombeamento e para
absorver incrementos de vazões nas horas de pico;
 Relação entre a vazão afluente e a capacidade das bombas, bem como o
número de partidas por hora para qual o motor da bomba e o equipamento
elétrico foram dimensionados;
 Menor volume possível para que o tempo de detenção do esgoto não seja
excessivo, evitando-se a septicidade desse esgoto.

De acordo com a NBR 12.208 o volume útil do poço de sucção é o compreendido entre
os níveis máximo e mínimo de operação das bombas. Já o volume efetivo do poço de
sucção compreende o volume entre o fundo do poço e o nível médio de operação das
bombas. Sendo assim, o volume útil e volume efetivo do poço de sucção estão

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


Adicione um título ao seu documento 8

basicamente condicionados aos dois últimos fatores acima relacionados, onde o


volume efetivo é utilizado para o cálculo do tempo de detenção de esgoto.
O volume útil é determinado em função do tempo de ciclo e da vazão de bombeamento.
A dissipação dessa energia é realizada utilizando um intervalo temporal apropriado
entre partidas consecutivas do motor da bomba. Serão adotados valores
recomendados pelo fabricante das bombas selecionadas.
O material da estrutura do poço será concreto armado e deverá ter uma passagem
para fins de manutenção, utilizando uma tampa de inspeção.

4.2 CONJUNTO MOTO-BOMBA

Para a escolha do conjunto motobomba, foram considerados os valores de vazão


máxima para atender critérios finais do projeto. De forma geral, as estações possuem
uma bomba de reserva para eventual parada da bomba principal. Como foi escolhida
uma motobomba de rotação constante, a bomba reserva deverá possuir as mesmas
características da principal.

A determinação da potência da motobomba, leva em conta critérios como a altura


manométrica do sistema, o desnível geométrico e a perda de carga, que depende do
diâmetro e comprimento da tubulação, bem como os acessórios empregados.

4.3 LINHAS DE RECALQUE

Para dimensionamento da linha de recalque, é necessário analisar a topografia


local e a vazão a ser transportada, bem como as cotas referentes ao sistema. As
informações referente as cotas são dadas pela Tabela 2. Já o material a ser utilizado
para a tubulação da linha de recalque será PVC, enquanto para o Barrilete será ferro
fundido.
TABELA 2 – INFORMAÇÕES TOPOGRÁFICAS

Cota terreno elevatória (m): 1,60 Cota GS tubulação (m): 0,30


Cota chegada tubulação (m): 0,00 Profundidade de chegada (m): 1,60
DN tubulação chegada (mm): 300 Recobrimento tubulação (m): 1,30

Cota de Chegada Cota de Saída


vazia / cheia vazia / cheia
22,00 m -2,16 m
21,00 m -0,66 m

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


Adicione um título ao seu documento 9

4.3.1 Perdas de Carga

As perdas de carga podem ser lineares ou localizadas, elas estão diretamente


ligadas ao material e ao comprimento de recalque. Para tal é necessário estabelecer
parâmetros, referente aos coeficiente de perda de carga.
A tubulação de recalque do barrilete será de Ferro Fundido, e será utilizado o valor
de C= 130 para o início, e C=90 para o final de plano. Já a tubulação de recalque será
de PVC e terá C=150, conforme a Tabela 3

TABELA 3 – COEFICIENTE C DE HAZEN-WILLIANS

COEFICIENTE "C" DE
MATERIAL
HAZEN-WILLIANS
FERRO FUNDIDO, NOVOS 130
FERRO FUNDIDO, USADO 90
FERRO FUNDIDO APÓS 15-20 ANOS DE USO 100
PVC 150

Cada acessório utilizado no barrilete e na linha de recalque contribuirão para uma


perda de carga no sistema. Os acessórios utilizados terão suas perdas de carga
localizadas e para isso é necessário estipular um coeficiente de perda de carga K para
cada acessório, conforme Tabela 4.

TABELA 4 – COEFICIENTES DE PERDA DE CARGA

Barrilete Linha de Recalque


Singularidade Quant. Ks Total Singularidade Quant. Ks Total
Curva 90° R/D = 1 1 0,4 0,4 Válvula gaveta aberta 1 0,2 0,2
Válvula de retenção 1 3 3 Tê passagem direta 1 0,9 0,9
Válvula gaveta aberta 1 0,2 0,2 Curva 90° R/D = 1 10 0,4 4
Tê passagem lateral 1 2 2 Curva 45° 2 0,2 0,4
Tê passagem direta 1 0,9 0,9 Cotovelo 90º R longo 1 0,6 0,6
Somatório das Singularidades 6,5 Somatório das Singularidades 6,1

Fonte: Os Autores (2019)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


Adicione um título ao seu documento 10

5 MEMORIAL DE CÁLCULO

5.1 DIMENSIONAMENTO DA VAZÃO

5.1.1 Cálculo da Vazão Média

𝑃. 𝑞. 𝐶
𝑄𝑚é𝑑 = (𝑙/𝑠)
86400

Sendo:
P = População Contribuinte;
q = quota per capita de água (l/hab.dia)
C = Coeficiente de Retorno;

5.1.2 Cálculo da Vazão Máxima Horária

𝑃. 𝑞. 𝐶. 𝐾1. 𝐾2
𝑄𝑚á𝑥 = (𝑙/𝑠)
86400

Sendo:
K1 = O coeficiente de dia de maior consumo;
K2 = O coeficiente de hora de maior consumo.

5.1.3 Cálculo da Vazão Mínima

𝑃. 𝑞. 𝐶. 𝐾3.
𝑄𝑚𝑖𝑛 = (𝑙/𝑠)
86400
Sendo:
K3 = O coeficiente da hora de menor consumo;

5.1.4 Cálculo da Vazão de Infiltração

𝑄𝑖𝑛𝑓 = 𝑇𝑥𝑖𝑛𝑓 . 𝐿 (𝑙/𝑠)


Sendo:
Txinf = Taxa de infiltração (l/s.m);
L = comprimento da tubulação, (m).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


Adicione um título ao seu documento 11

5.1.5 Cálculo da Vazão de Projeto e Vazão média

𝑄𝑝𝑟𝑜𝑗 = 𝑄𝑚á𝑥 + 𝑄𝑖𝑛𝑓 + Σ𝑄𝑐


Sendo:
ΣQc = Somatório das vazões concentradas, (no projeto será 0)

Na Tabela 5 são apresentadas as vazões calculadas com as equações anteriormente


citadas, para a população ao longo do horizonte de projeto para Bacia da EEE TIMBU (2018
a 2045).
TABELA 5 – VAZÕES DE PROJETO

Ano População Qm ed (l/s) Qm ax (l/s) Qm in (l/s) Qinf (l/s) Qproj (l/s)


2018 1580 2,2383 4,0290 1,1192 0,4534 4,4824
2019 1585 2,2447 4,0405 1,1224 0,4534 4,4939
2020 1589 2,2511 4,0520 1,1256 0,4534 4,5054
2021 1594 2,2575 4,0636 1,1288 0,4534 4,5170
2022 1598 2,2639 4,0751 1,1320 0,4534 4,5285
2023 1603 2,2703 4,0866 1,1352 0,4534 4,5400
2024 1607 2,2767 4,0981 1,1384 0,4534 4,5515
2025 1612 2,2831 4,1097 1,1416 0,4534 4,5631
2026 1616 2,2895 4,1212 1,1448 0,4534 4,5746
2027 1621 2,2959 4,1327 1,1480 0,4534 4,5861
2028 1625 2,3023 4,1442 1,1512 0,4534 4,5976
2029 1630 2,3087 4,1557 1,1544 0,4534 4,6091
2030 1634 2,3151 4,1673 1,1576 0,4534 4,6207
2031 1639 2,3215 4,1788 1,1608 0,4534 4,6322
2032 1643 2,3280 4,1903 1,1640 0,4534 4,6437
2033 1648 2,3344 4,2018 1,1672 0,4534 4,6552
2034 1652 2,3408 4,2134 1,1704 0,4534 4,6668
2035 1657 2,3472 4,2249 1,1736 0,4534 4,6783
2036 1661 2,3536 4,2364 1,1768 0,4534 4,6898
2037 1666 2,3600 4,2479 1,1800 0,4534 4,7013
2038 1670 2,3664 4,2594 1,1832 0,4534 4,7128
2039 1675 2,3728 4,2710 1,1864 0,4534 4,7244
2040 1679 2,3792 4,2825 1,1896 0,4534 4,7359
2041 1684 2,3856 4,2940 1,1928 0,4534 4,7474
2042 1688 2,3920 4,3055 1,1960 0,4534 4,7589
2043 1693 2,3984 4,3171 1,1992 0,4534 4,7705
2044 1697 2,4048 4,3286 1,2024 0,4534 4,7820
2045 1702 2,4112 4,3401 1,2056 0,4534 4,7935
Fonte: Os Autores (2019).

Conforme os dados da Seção 2 a EEE TIMBU tem a contribuição de outras bacias.


De forma análoga, foi calculado essa contribuição, e assim pode-se resumir as vazões que
deveram ser operadas pela EEE TIMBU, conforme Tabela 6.

TABELA 6 – RESUMO DAS VAZÕES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


Adicione um título ao seu documento 12

Vazões L/s Qbomba L/s m³/s m³/min m³/hr


Q máx, proj bacia 4,794 Qmáx 38,14 0,04 2,29 137,29
Q méd bacia 2,868
Qoutras bacias (méd/máx) 21,62 33,34 Qafluente L/s m³/s m³/min m³/hr
Pop. Inicial (2018) 1580 Qmáx, proj 38,14 0,0381 2,29 137,29
Pop. Final (2045) 1702 Qméd, proj 24,49 0,0245 1,47 88,16
Ext. de Rede (m) 2270 Qmín, proj 12,24 0,0122 0,73 44,08

5.2 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

5.2.1 Poço de Sucção

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

5.2.2 Diâmetro da Linha de Recalque

Para o dimensionamento da tubulação de recalque, será utilizado a fórmula do


diâmetro econômico de Bresse, dada por:

𝐷 = 𝐾√𝑄
Sendo:
Q = Vazão, (m³/s);
K = Coeficiente que depende da velocidade de recalque, (K=1,2).

𝐷 = 1,2√0,0381 = 234 𝑚𝑚
Diâmetro comercial imediatamente acima de 250mm. Logo o DN da tubulação de
recalque será de PVC DN 250mm.

5.2.3 Perdas de carga


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
As perdas de carga lineares podem ser estimadas utilizando a fórmula de Hazen-
Willians, expressa por:
10,65 𝑄1,85
𝐽= (𝑚/𝑚)
𝐶1,85 𝐷 4,87

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


Adicione um título ao seu documento 13

Q = Vazão, (m³/s);
C = Coeficiente de Hazen-Willians;
D = Diâmetro (m).

Com isso obtemos as perdas lineares totais através de:

hp linear = 𝐽. 𝐿 (𝑚)
Sendo:
L = Comprimento da tubulação.

Já para as perdas localizadas pode-se expressar por:


𝑉²
ℎ𝑝 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 = 𝐾 . (𝑚)
2𝑔
Sendo:
V = Velocidade (m/s);
g = aceleração da gravidade (9,81 m/s²);
K = coeficiente adimensional, que depende do nº de Reynolds (valores tabelados).

Assim obtêm-se os valores das perdas de carga, com os valores listados na seção 4,
conforme tabela :
TABELA 7 – RESUMO DAS PERDAS DE CARGA

hp linear hp local
Local DN mm Q (l/S) V (m/s) C J (m/m) L (m) Ks
(m) (m)
Recalque Barrilete

250 38,14 0,78 90 0,0052 7 6,50 0,0367 0,2000

250 38,14 0,78 150 0,0020 2270 6,10 4,6252 0,1877

Somatório das Perdas no recalque (m) 5,05

5.2.4 Conjunto Moto-Bomba

O dimensionamento do Conjunto Motobomba depende essencialmente da vazão e a


altura manométrica, além do líquido a ser recalcado. Para determinação da altura
manométrica:
𝐻𝑚 = 𝐻𝑔 + 𝐻𝑝 (𝑚)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


Adicione um título ao seu documento 14

Sendo:
Hg = desnível geométrico;
Hp = somatório das perdas

O desnível geométrico da Estação Elevatória de Esgoto é obtido através da tabela 2


na diferença da cota de chegada da tubulação de recalque com a de saída considerando o
pior caso (da EEE estar vazia) - Hg = 22 - (-2,16) = 24,16 m.

6 BIBLIOGRAFIA
Tsutiya, M. T., & Sobrinho, P. A. (2000). Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário. São
Paulo.
ABNT, A. B. (abril de 1992). NBR 12.208 - Projeto de estações elevatórias de esgoto
sanitário.
PORTO, R.M. Hidráulica Básica, 4a. Edição Projeto REENGE, EESC/USP, 2006

ANEXO 1 – CURVAS CARACTERÍSTICAS DA CMB

ANEXO 2 – PLANTAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Você também pode gostar