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São Paulo
Outubro de 2019
Sumário
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 3
2. MATERIAIS UTILIZADOS.................................................................................................. 3
4. RESULTADOS ...................................................................................................................... 9
5. CONCLUSÕES .................................................................................................................... 10
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1. Introdução
O controle de qualidade feito em materiais pode ser estrutural e dimensional. O
controle estrutural, como o próprio nome diz, está relacionado com a estrutura, composição,
do material. O controle dimensional está relacionado com suas dimensões. À disciplina que
estuda as dimensões dos metais, damos o nome de Metrologia. À que estuda a estrutura dos
metais, Metalografia. (ROHDE, 2010)
2. Materiais utilizados
a) Corpo de prova embutido;
Figura 2.1
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b) lixas de granulometria 100, 220, 320, 400 e 600;
Figura 2.2
c) Lixadeira manual;
Figura 2.3
d) Secador;
Figura 2.4
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e) Nital 5% de ácido nítrico e 95 % álcool;
Figura 2.5
f) Microscópio;
Figura 2.6
Figura 2.7
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3. Procedimentos experimentais
Um corpo de prova, para ser preparado, deve ser passado pelas fases de corte, limpeza
da amostra, embutimento, lixamento, polimento e ataque químico, antes de ser levado à
análise microscópica. Para o corte, é necessário escolher uma seção da peça para análise, a
fim de evitar heterogeneidades que possam prejudicar a análise micrográfica. Na limpeza, é
necessário fazer a remoção de sujeiras, graxas, etc., além de eliminar contaminantes. No
embutimento, que pode ser a frio ou a quente, circundamos o metal com um material
adequado para facilitar o manuseio da amostra e evitar danos às lixas ou ao próprio corpo de
prova.
No caso desse experimento, já nos foi dado em aula o metal embutido a quente, com
baquelite, pronto para a etapa do lixamento, conforme mostra a figura 2.1 deste relatório. As
etapas seguintes são descritas a seguir.
3.1 Lixamento
Na medida em que a amostra estiver pronta para a próxima lixa, avançamos para a
próxima de nível 220, 320, 400 e por último a 600, sempre girando a peça em 90° para
desaparecerem os traços do lixamento anterior, como no exemplo da figura 3.1.
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3.2 Ataque químico
A lixa 600, por ser mais fina, tira os riscos das lixas anteriores e traz brilho ao metal,
que deve ser retirado com o ataque químico para fazermos a análise da microestrutura, pois o
brilho traria o reflexo da luz do microscópio e impossibilitaria a análise.
Para isso, mergulhamos a amostra em contato com o Nital 5% na placa de petri, por
menos de 5 segundos.
3.3 Microscopia
Nesta última etapa, a amostra está em condições certas para a análise da sua
microestrutura, e utilizamos o microscópio, que com seus fatores de aumento, nos dá a
perfeita visão da microestrutura do metal.
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Figura 3.4. Análise microscópica do corpo de prova. Fonte: Autor.
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4. Resultados
Sobre as características do aço SAE 1045, trata-se de um aço para beneficiamento com
temperabilidade (profundidade de transformação martensítica) baixa, ou seja, baixa
penetração de dureza na sua seção transversal. O aço 1045 retangular possui uma boa relação
entre resistência mecânica e resistência à fratura (resistência à tensão e razoável tenacidade ou
resiliência) para a sua faixa de aplicação. É utilizado geralmente com durezas no intervalo de
180 a 300 HB em faixas de 30 a 40 HB. O material SAE 1045 tem, em sua composição
química, praticamente, só o teor de Carbono controlado, o que não lhe garante alta
repetitividade em termos de processamento, quanto aos residuais (uma vez que muitos blocos
e bitolas redondas costumam ser fabricadas à partir de sucata e em forno elétrico, o que leva a
residuais no pico da liga) porém lhe confere um custo mais acessível do que muitos aços
ferramenta para a utilização em seus moldes. (AÇOESPECIAL, 2019)
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5. Conclusões
Ao longo das aulas experimentais, foram observadas uma série de peculiaridades
características da metalografia. É de fundamental importância que algumas técnicas não
deixem de ser seguidas, para que a obtenção dos resultados não seja prejudicada. Nas etapas
de lixamento, deve-se ter muita atenção com a pressão exercida sobre o corpo de provas, é
necessário ponderar sobre quando aplicar maior pressão e quando aplicar menos, pois se não
houver cuidado forma-se na amostra diferentes faces. Se a pressão na peça for exagerada,
também ocorre o problema da formação de riscos muito profundos, que por sua vez são mais
difíceis de se eliminar.
Ao utilizar o secador, deve-se ter atenção com a distância entre ele e a peça, pois se
estiver muito próximo a temperatura do ar pode causar outro tipo de conformação mecânica.
Da mesma forma, não se deve pôr o metal de frente com o ar, e sim de lado, evitando os
mesmos problemas que a temperatura pode causar no material.
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6. Referências bibliográficas
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