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Molde de injeção 3
Materiais plásticos 55
Eletroerosão 95
Definição e nomenclatura
3
Nomenclatura:
1.Placa de fixação 10.Placa-suporte
2.Coluna ou espaçador 11.Postiços
3.Bucha-guia 12.Bucha de injeção
4.Coluna-guia 13.Anel de centragem
5.Pino extrator 14.Placa de fixação superior
6.Extrator do canal 15.Placa de montagem dos postiços
7.Placa porta-extratores superior e inferior
8.Placa impulsora a) cavidade
9. Pino de retorno b) canal de distribuição
4
Conclusão: As ferramentas de injeção para plástico são
empregadas na produção de peças em larga escala, pois sua
estrutura permite a confecção de várias cavidades, aumentando
assim a sua produção e diminuindo, ao mesmo tempo, o seu
custo.
Classificação
Sistemas de extração
5
Quando o produto moldado tem uma forma interna, ao esfriar-
se, ele se contrai sobre o macho, neste caso, é necessária uma
técnica de extração efetiva.
6
A figura seguinte mostra a atuação da placa impulsora
acionando os elementos de extração.
7
Sistema de extração por placa impulsora - por pinos
8
O método de fixação de pinos mais vantajoso é o de cabeça
plana, que dá maior firmeza e segurança.
9
Sistema de extração por placa impulsora - por lâminas
10
As lâminas também podem ser empregadas quando o uso de
pinos redondos é impraticável, isto é, quando o diâmetro é muito
pequeno, para dar uma área maior de contato ao extrair o
produto, usa-se o extrator de lâmina.
Funcionamento
A figura seguinte, diagramaticamente, mostra o funcionamento
de uma ação retardada.
11
mover quando a placa encosta no anel de acionamento,
extraindo o canal e o ponto de injeção.
Funcionamento
A placa extratora, durante a extração do produto, é deslocada
para a frente, acionada pela placa impulsora.
12
Observação:
O pino de guia “a” e bucha de guia “b” são cementados,
temperados e retificados.
13
Tipos:
Características
14
Sistema de extração - por ar comprimido
15
Além de fazer uma extração positiva, a introdução do ar
comprimido elimina o vácuo produzido, quando a moldagem do
tipo fechado é retirada da ferramenta-macho.
16
parafuso sem-fim e engrenagens
17
A seguinte ilustração mostra em “a” o produto moldado na
cavidade e em “b”, o acionamento de fêmea, libertando o
produto do macho, complementando com ar comprimido.
18
Canal de injeção da bucha
Canal de distribuição primário
Canal de distribuição secundário
Entradas ou ponto de injeção
Produto moldado
Poço frio
Percurso do material
O material passa através do canal da bucha de injeção, (a), ao
canal primário (b), aos canais secundários (c) e nas entradas
(d), antes de chegar às cavidades (e).
Para evitar que este material frio penetre nos canais do sistema
ou na cavidade, faz-se um prolongamento do canal da bucha,
chamado poço frio, que recebe o material frio e, ao mesmo
tempo, favorece a extração do canal da bucha.
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O canal de distribuição, em um molde de várias cavidades, é a
parte do sistema que une o canal da bucha à entrada da
cavidade. Nos moldes, os canais de distribuição podem ser
usinados na linha de abertura ou abaixo da mesma, de acordo
com o tipo de molde.
Características
Os canais são perfeitamente polidos, na direção em que flui o
material plástico, facilitando o deslocamento do mesmo.
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preferível ao retangular, porém, são usados com pouca
freqüência, por serem pouco eficientes.
Tipos
a. Entrada direta
b. Entrada restrita com câmara quente
Características
Entrada direta: o produto sai com a moldagem do canal da
bucha de injeção.
21
Entrada restrita com câmara quente: o produto sai livre, do
sistema de alimentação.
Vantagem e desvantagem
A entrada restrita, com câmara quente, apresenta vantagens
sobre a entrada direta:
- o produto si livre, não necessitando de operações posteriores.
- seu ciclo de injeção é menor.
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Uso
Em moldes de injeção para moldagem de produtos simples, em
alta escala de produção, onde o funcionamento automático do
molde livra o produto do sistema de alimentação.
Vantagens
- Evita a necessidade de remoção do sistema de canais.
- Evita o ajuste exato de temperatura nos canais.
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Desvantagens
- Só é usado para produtos com paredes delgadas.
- Controle do ciclo de moldagem muito crítico.
Características
Os canais são usinados em placas auxiliares isoladas dentro do
molde e são aquecidos por elementos de calefação incorporados
nas mesmas.
X = canal usinado
V = canal usinado
U = canal usidado
Z = ponto de ruptura entre o produto e canal.
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Vantagens
- Ciclos mais rápidos.
- Economia de material plástico.
- Eliminação de operações de acabamento no produto.
Desvantagens
- Alto custo do molde.
- Para trabalhar com material de outra cor, é necessário
desmontar o molde e limpa-lo.
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Há numerosas formas de entradas especiais, adotadas para
servir a moldagens particulares, que são variações das formas
básicas:
- entradas restritas.
- entradas capilares.
- entradas em leque.
- entradas em disco.
- entradas em anel.
- entradas aba.
Entrada restrita
Vantagens
- Solidifica rapidamente, após o material parar de fluir.
- Reduz a necessidade de manter a pressão final para
compactação, com a correspondente diminuição de tensões na
área do ponto de injeção.
- A entrada pode ser cortada com facilidade.
- Melhora a aparência do produto, sem requerer operação
posterior de acabamento.
Desvantagem
- Não é recomendado para materiais viscosos.
Características
Em geral, as entradas restritas têm diâmetros de 0,75 mm a
1,5 mm ou o correspondente à mesma seção para formas
retangulares. Freqüentemente, adota-se a regra aproximada de
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fazer o diâmetro, ou a espessura da entrada, igual à metade da
espessura da peça no ponto de injeção.
Observação;
Uma entrada muito longa causa queda de pressão e
conseqüentemente dificulta o enchimento da cavidade.
Exemplo:
D = 6 mm
D 6
Sendo: d1 = → d1 = → d1 = 1,33 mm
4,5 4,5
Entrada retangular:
A largura da entrada é duas vezes e meia maior que a
profundidade.
D = diâmetro do canal
L = largura da entrada
P = profundidade da entrada
constante = 20
Área do canal = π. r2
àrea do canal
Área de entrada =
20
27
àrea da entrada
P=
2,5
L = P.2,5
Exemplo:
Calcular a largura e profundidade da entrada de um canal de
6 mm de diâmetro.
Área do canal = π. r2 = 3,14 . 9 = 28,26 mm2
28,26 2
Área de entrada = = 1,41 mm
20
1,41
P= → P = 0,75 mm
2,5
L = P.2,5 → L = 0,75 . 2,5 → L = 1,87 mm
28
Entrada capilar
Uso
O sistema de entrada capilar é empregado em moldagem que
requer a alimentação sobre a parte visível do produto.
Constituição
Uma passagem cônica para o material plástico.
Tipos
Existem vários tipos, dentre eles, o apresentado pela figura a
seguir (entrada com circunferência total e ângulo reverso).
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As figuras subseqüentes apresentam entradas laterais, com
circunferência total em ângulo, que se desprendem do produto
pela ação de cisalhamento.
Entrada em leque
30
h1 = profundidade mínima da entrada
h2 = profundidade máxima da entrada
L = comprimento da entrada
D = diâmetro do canal
W = largura do leque
Características
A largura do leque é sempre menor que a largura total do
produto (exceto em produtos estreitos) e deve ser aumentada
sempre que for diminuída a profundidade, para manter uma
secção de material constante, através da entrada.
Vantagens
- distribui o material uniformemente.
- reduz as marcas de fluxo no produto.
- pode ser injetado um grande volume de material em curto
tempo.
Entrada em filme
É uma variante da entrada em leque, usada em produtos
grandes com paredes delgadas, nas quais é necessário evitar
deformações produzidas pela contração. Consiste,
essencialmente, em um canal paralelo ao produto, distante do
mesmo de 3 a 6 mm e ligado à cavidade por uma entrada de 0,1
a 0,8 mm. Esta entrada pode variar para assegurar um fluxo
homogêneo.
31
L = comprimento da entrada
H = profundidade da entrada
Vantagem
Produz um fluxo homogêneo em todo o produto, sem linhas de
soldagem.
32
Desvantagem
A entrada é destacada do produto, por meio de usinagem ou
estampagem.
Localização da entrada
No macho
Na fêmea
Entrada em anel
Características
Para conduzir o material à cavidade, usina-se um anel
trapezoidal na parte fixa do molde.
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Entre o canal circular e o produto, existe um anel de entrada
cujas dimensões recomendadas para o comprimento “L”, é de
0,8 a 1 mm e para a profundidade “h”, metade da espessura do
produto. (valores para polietileno e polistirene).
Vantagens
- elimina linhas de soldagem.
- possibilita a confecção de moldes com mais de uma cavidade.
Desvantagens
- dificulta a separação entre o produto e o canal.
- o produto requer operação posterior.
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a. produto com o anel e os canais de alimentação
b. produto isento de canais e entradas.
Entrada em aba
35
A restrição produz, ao passar o plástico, um aumento de
temperatura, o que melhora a qualidade da moldagem.
Curso do material
A passagem do material até a aba faz um ângulo com o canal de
distribuição, projeta-o contra a parede oposta, gerando uma
frente suave de material, que penetra para a cavidade sem
esguichamento.
36
Tipos de moldes de injeção
37
Molde de duas placas com
sistema de extração e
demais componentes.
Vantagens
a. Podem ser usados todos os tipos de entrada.
b. É conveniente para injetar grandes áreas.
Desvantagens
a. Entrada direta apenas para um produto.
b. Alta porcentagem de refugo de plástico, proveniente do
sistema de alimentação.
Além das duas placas, uma do lado do lado fixo e outra do lado
móvel, há uma terceira, conhecida como placa flutuante ou
central. Esta tem, na entrada, parte do sistema de distribuição e
uma parte da forma do produto.
38
Aplicação
Em moldes com cavidades múltiplas com injeção central.
39
Molde de injeção com partes móveis
40
3. Partes móveis operadas pelo sistema de extração. Em (a)
molde fechado , em (b) molde aberto com sistema de extração
acionado.
41
4. Partes móveis operadas por dispositivos hidráulicos.
Refrigeração
42
O resfriamento dos moldes por meio de furos bloqueados é o
método mais comum, por ser mais conveniente e econômico. Os
furos para circular água nos moldes, sempre que possível, não
devem ficar mais próximos que 25 mm da moldagem, por
ocorrer, em torno do furo, um severo resfriamento local,
podendo causar restrições ao fluxo do material de moldagem,
resultando em marcas superficiais indesejáveis.
43
Método de refrigeração
Para machos em série.
44
Refrigeração no macho, através de tubos de cobre.
Refrigeração a ar
45
Refrigeração de núcleos machos com ar.
Aços utilizados
a. resistência às tensões.
b. facilidade de usinagem.
46
Como regra geral, são endurecidas as partes do molde que
estão em contato com o material plástico fundido e os elementos
móveis que suportam atrito. As partes do molde que compõem
sua estrutura são de aço com baixo teor de carbono e não são
endurecidas.
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Tabela aproximada dos aços recomendados para moldes de injeção
Aços Tratamento Dureza
Componentes do molde
recomendados térmico Rc
Placa de fixação inferior e superior ABNT 1020 a 1040 - -
Coluna ou espaçador ABNT 1020 a 1040 - -
Porta-extratores ABNT 1020 a 1040 - -
Placa-suporte ABNT 1020 a 1040 - -
Anel de centragem ABNT 1020 a 1040 - -
Placa extratora ABNT 1020 a 1040 - -
Placa de montagem dos postiços ABNT 1020 a 1040 - -
Placa impulsora ABNT 1020 a 1040 - -
Tope de retrocesso ABNT 1020 a 1040 - -
Aço cromo-níquel Cementado e
Bucha-guia 54 a 58
ABNT 3310 temperado
Aço cromo-níquel Cementado e
Coluna-guia 54 a 58
ABNT 3310 Temperado
Aço cromo-níquel Cementado e
Bucha de injeção 58 a 60
ABNT 3310 Temperado
Aço cromo-níquel Cementado e
Postiços fêmeas 58 a 60
ABNT 9850 Temperado
Aço cromo-níquel Cementado e
Postiços machos 58 a 60
ABNT 9850 Temperado
Aço cromo-níquel Cementado e
Camisa extratora 54 a 58
ABNT 3310 Temperado
Aço cromo-níquel Cementado e
Pinos extratores 54 a 58
ABNT 9850 ou Aço Prata Temperado
Aço cromo-níquel Cementado e
Extrator de canal 54 a 58
ABNT 9850 ou Aço Prata Temperado
Aço cromo-níquel Cementado e
Parafusos limitadores 54 a 58
ABNT 9850 ou Aço Prata Temperado
Aço cromo-níquel Cementado e
Lâminas extratoras 50 a 56
ABNT 9850 ou Aço Prata Temperado
Aço cromo-níquel Cementado e
Pinos de retorno 50 a 56
ABNT 9850 ou Aço Prata Temperado
48
Classes de aços
1 – Aço de baixo teor de carbono – ABNT 1008 a 1010
2 – Aço de médio teor de carbono – ABNT 1020 a 1040
3 – Aço de alto teor de carbono – ABNT 1050 a 1090
4 – Aços especiais
Coluna-guia e bucha-guia
49
Tabela convencional para coluna-guia
dg6 D1j6 D2 K R L
10 a 15 D + 12 mm D1 + 4 5 1,5
16 a 20 D + 6 mm D1 + 5 5 1,5 O comprimento é
21 a 25 D + 8 mm D1 + 5 5 1,5 relacionado com a
26 a 30 D + 10 mm D1 + 6 10 2,5 altura da matriz
31 a 40 D + 12 mm D1 + 8 10 2,5
Pinos
50
Tipos
51
Pino de retrocesso do mecanismo extrator.
Bucha de injeção
Características
52
Dimensões
Para outros materiais, estes valores devem ser multiplicados pelos seguintes fatores:
Outros tipos de poliestireno 1,2 a 1,5
Polimetacrilato de metilo 2,0
PVC plastificado 0,8
Poliamidas 0,8
Acetato de celulose 1,0
Polietilino 0,5
Observação:
O tamanho da bucha de injeção deve ser o menor possível, a fim
de que o resfriamento seja rápido e os ciclos de injeção curtos.
Quando as circunstâncias exigirem que seja grande, deve ser
refrigerado para a moldagem do canal da bucha não se rompa.
53
54
Materiais plásticos
Características
Classificação
55
Termoestáveis, são materiais que ao serem aquecidos
amolecem, podendo ser moldados; porém, sofrem uma
transformação química em sua estrutura ao serem aquecidos, o
que não permite sua reversão ao estado primitivo.
ESTADO
AQUECIDO AMOLECIDO ENDURECIDO
IRREVERSIVEL
56
Nota:
As variações no peso específico alteram-se de acordo com o
tipo da carga incorporada ao material.
Resina
Componente básico que dá as principais características, o nome
e a classificação do material plástico.
Carga
Material inerte e fibroso, destinado a reduzir o custo de
fabricação e melhorar as propriedades físicas, térmicas,
químicas e elétricas do material. Nos materiais termoestáveis,
utilizam-se, geralmente como massa, conforme o caso, pó de
madeira, mica, celulose, algodão, papel, asfalto, talco, grafita ou
pó de pedra.
Plastificantes
São líquidos que fervem a temperaturas elevadas entre 94ºC e
205ºC. Sua função é de melhorar ou facilitar o fluxo.
Lubrificantes
Têm como função facilitar a desmoldagem dos produtos de
material plástico. São usados como lubrificantes: óleo de
linhaça, óleo de rícino, lanolina, óleo mineral, parafina, grafita
etc.
Corantes
Dão ao material plástico a cor desejada.
Estabilizadores
São elementos que impedem a deterioração, quando os
materiais são expostos à ação das intempéries.
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Propriedades principais, comuns à maioria dos materiais
plásticos
a. baixo peso.
b. baixa condutibilidade elétrica e térmica.
c. resistência mecânica aceitável, porém menor que a dos
metais.
d. boa apresentação.
e. facilidade de moldagem.
Contração
58
Contração de moldagem de materiais termoplásticos
Materiais Abreviaturas % de contração
Acetato de celulose CA 0,3 – 0,7
Acetato-butirato de celulose CAB 0,2 – 0,5
Poliamida (nylon) PA 1,0 – 2,5
Cloreto de polivinila (rígido) PVC 0,1 – 0,2
Cloreto de polivinila (flexível) PVC 0,2 – 2,0
Metilmetacrilato PMMA 0,2 – 0,8
Poliestireno PS 0,2 – 0,6
Acrilonitrilo-butadieno-estireno ABS 0,3 – 0,8
Acrilonitrilo-estireno SAN 0,2 – 0,5
Polietileno baixa densidade PEBD 1,5 – 3,0
Polietileno alta densidade PEAD 1,5 – 3,0
Polipropileno PP 1,5 – 2,5
Policarbonato PC 0,5 – 0,7
Polioximetileno (acetal) POM 2,5
Ciclode Moldagem
(ciclomaior,menorcontração)
Máquinainjetora
Pressãode injeção
(maiorpressão,menorcontração)
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Densidade
(maior densidade, maior contração)
Material plástico
Temperatur a
(maior temperatura, maior contração)
Generalidades
Constituição
60
Nomenclatura
A – base
B – conjunto injetor
C – placa estacionária ou fixa
D – placa móvel
E – conjunto de fechamento
F – motor e sistema hidráulico
61
A máquina de injeção pode ser:
a. com êmbolo.
b. com plastificador.
c. com preplastificador.
62
A injeção com preplastificador consiste na plastificação do
material em uma câmara auxiliar colocada acima do cilindro. É
feita, normalmente, no cilindro principal.
63
centragem do molde, garantindo o alinhamento da bucha de
injeção do molde com o bico de injeção da máquina.
64
A figura a seguir mostra em detalhe o conjunto de fechamento.
65
Componentes do sistema hidráulico
1. Êmbolo de fechamento.
2. Êmbolo de injeção.
3. Came.
4. Válvula de inversão de quatro vias para o êmbolo de
fechamento (acionada por válvula auxiliar ou por solenóide).
5. Válvula acionada por came.
6. Válvula de inversão de quatro vias para o êmbolo de injeção
(acionada por válvula auxiliar ou solenóide).
7. Válvula de retenção.
8. Válvula de bola.
9. Unidade formada por bomba e válvula de combinação, para o
controle automático do volume e regulagem da pressão.
10. Motor.
11. Válvula redutora de pressão, para o ajuste independente da
pressão de injeção.
12. Reservatório de óleo hidráulico.
66
Definição e nomenclatura
Características
67
A figura a seguir mostra um molde típico de compressão direta.
Nomenclatura
1. Macho.
2. Fêmea.
3. Placa de fixação superior.
4. Mecanismo extrator.
5. Pino extrator.
6. Postiço.
7. Bucha de guia.
8. Coluna-guia.
9. Cavidade.
10. Câmara de molde.
68
Classificação
Classificação
Moldes de Compressão
Compressão
Compressão
indireta ou
direta
transferência
de rebarba integral
com êmbolo
positivo tipos
auxiliar
tipos
coquilha
69
figuras a seguir mostram o molde aberto e o molde fechado
comprimindo o material plástico.
Características
Vantagens
- baixo custo de confecção do molde;
- fácil operação de moldagem.
Desvantagens
- pouca compactação do material plástico moldado;
- pouca resistência mecânica;
- rebarbas muito grossas;
- possibilidade de descentração entre macho e fêmea;
- desperdício de material plástico.
70
Molde de compressão positivo
Funcionamento
Observação:
A folga recomendada entre o macho e a fêmea é de 0,07 mm
por lado.
Vantagens
a. rebarba fácil de eliminar;
b. o produto adquire melhores propriedades mecânicas;
71
c. bom aspecto superficial do produto.
Desvantagens
a. atrito excessivo entre macho e fêmea;
b. apropriado para cavidade única, uma vez que não é possível
equilibrar as diferenças de pressão causadas por uma dosagem
material irregular nas cavidades.
Características
72
Nos moldes semipositivos com rebarba vertical, o macho leva
um pequeno ressalto que penetra na cavidade e separa o limite
da câmara de compressão da cavidade.
73
Fórmula para calcular altura da câmara de moldagem:
V - V1
H=
A
Onde:
H = altura da câmara
V1= volume do produto
A = área da câmara
Exemplo:
A figura a seguir apresenta um produto a ser moldado em fenol-
formaldeído. Calcular a câmara de moldagem, considerando um
assento de apoio de 5 mm por lado.
Área da câmara
W + 10 W + 10 2
A= .π→A = . 3,14 → A = 225 . 3,14 → A ≅ 7,06 cm
2 2
V - V1 10,35 - 3,14 7,21
H= →H= →H= → H ≅ 10,2 mm
A 7,06 7,06
74
Molde de compressão de coquilhas
Características
75
Funcionamento
O parafuso (A) é colocado no macho (B). Após o enchimento da
câmara (C), o macho desce, comprimindo o material e formando
o produto. À subida simultânea do expulsor (E) e do macho (B),
as coquilhas (F) abrem-se, permitindo a extração do produto.
76
Molde de compressão indireta ou
transferência
Generalidades
77
Os moldes de transferência são usados principalmente para:
1. Moldagem com secções complexas ou delgadas.
2. Moldagem para encaixes delicados.
3. Moldagem que tem furos pequenos e profundos.
4. Moldagem que necessita de uma densidade uniforme.
5. Moldagem com mínimas tolerâncias, especialmente nas
medidas relacionadas com a abertura e fechamento do molde.
6. Moldagem que necessita de um bom acabamento na linha de
fechamento do molde.
7. Processamento de materiais com cargas que dificultam o
fluxo.
78
Molde de compressão indireta ou
transferência integral
Características
79
b. extratores.
Funcionamento
O material é depositado na câmara (A), e aí prensado pelo
êmbolo (B), que o força a transferir-se através do sistema de
alimentação (C), até as cavidades (D).
80
Molde de compressão indireta ou
transferência com êmbolo auxiliar
Característica
Funcionamento
O material é colocado na câmara de compressão (A). O molde é
fechado e, em seguida, o êmbolo da prensa atua sobre o
material, transferindo o mesmo através dos canais de
alimentação secundários, até as cavidades.
81
Vantagem
Não necessita de placa intermediária
Desvantagem
Requer prensa com dupla ação.
82
Funcionamento
O molde (A) é fechado através do êmbolo horizontal (B) da
prensa, o material é colocado na câmara de compressão e
prensado pelo êmbolo (C), transferindo assim o material para as
cavidades.
Vantagens
- a transferência do material pode ser feita no sentido vertical ou
horizontal;
- molde de fácil confecção.
83
84
Prensas para compressão de
plástico
Constituição
85
a – base
b – cilindro
c – êmbolo
d – coluna
e – placa móvel
f – mesa
Base
É constituída geralmente de aço fundido, através do qual
suporta a máquina. Na sua estrutura estão colocados os
mecanismos de acionamento que comandam os movimentos.
Cilindro
É feito de aço fundido e tem seu interior retificado, com o
objetivo de guiar o êmbolo alojado em seu interior.
Êmbolo
É constituído de aço fundido, retificado e polido. Localiza-se
dentro do cilindro e é acionado hidraulicamente.
Colunas
São feitas de aço temperado e retificado com roscas em seus
extremos para permitir a regulagem das mesas. Sua função é
assegurar um perfeito ajuste entre as partes inferior e superior
do molde. Há prensas em que as colunas são substituídas pela
base e que cumprem o mesmo objetivo.
86
Placa móvel
É uma placa-suporte de ferro fundido, com canais em forma de
“T” para fixar os moldes. Tem incorporada uma placa com
elementos calefatores, através dos quais se consegue a
temperatura adequada para moldar.
Mesa
É uma estrutura fundida com as mesmas características da
placa móvel, porém, mais robusta, para suportar a pressão
exercida pelo êmbolo.
Classificação
87
Prensa hidráulica com
movimento ascendente.
88
A figura a seguir mostra uma prensa com movimentos
combinados, usada em moldagem por transferência. A placa
móvel (5) efetua o fechamento do molde; logo após, a unidade
de transferência proporciona a pressão para transferir o material.
Nomenclatura
1 – base
2 – coluna
3 – mesa
4 – placa calefatora
5 – placa móvel
6 – cilindro
7 – depósito de óleo
8 – bomba hidráulica
9 – temporizador
10 – manômetro
11 – regulador da pressão de
fechamento
12 – regulador da pressão de
transferência
13 – unidade de transferência
89
90
Processo de cunhagem a frio
Prensa hidráulica
Usada para cunhagem, deve ser robusta, de grande capacidade
com 50 tf/cm2 a 500 tf/cm2 de pressão, dotada de sistemas de
controle de alta e baixa pressão, e com a pressão de operação
indicada claramente em um mostrador. Deve estar equipada
com todos os dispositivos de proteção necessários. O dispositivo
de controle de velocidade deve permitir um acionamento com,
no máximo, 0,01 mm/s.
91
Relações para dimensionar a pastilha
d = diâmetro do cunho
h = comprimento a ser cunhado
D = diâmetro da pastilha
h = altura da pastilha
α = ângulo de inclinação (3º)
D = 2,5 . d
H=d+h
Bloco de centragem
É confeccionado de aço temperado e leva um furo central que
cumpre a função de centrar a pastilha a ser cunhada, ao mesmo
tempo que suporta a pressão lateral de cunhagem, obrigando o
material a fluir para cima em torno do cunho.
92
Anel de segurança
É confeccionado em aço macio e nele é alojado o bloco de
centragem, para maior segurança e para suportar a pressão
lateral de cunhagem. Para diferentes dimensões de pastilha,
deve-se confeccionar um bloco de centragem, que pode ser
alojado no mesmo anel de segurança.
Extrator
É um dispositivo para retirar o cunho da pastilha após a
cunhagem.
Cunho
É um modelo usinado em aço, de acordo com o perfil desejado.
Após a confecção, é temperado, revenido com uma dureza de
60 a 62 R.C.; é perfeitamente polido, isento de qualquer
irregularidade em seu polimento, para que ao cunhar não
transmita suas irregularidades de acabamento à peça cunhada.
O polimento, além de proporcionar um acabamento perfeito à
cavidade cunhada, diminui o atrito, facilitando a penetração do
cunho, que deve ser de 0,005 mm/s a 0,01 mm/s.
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O cunho não deve ter cantos vivos e deve ser projetado para
máxima resistência
Pastilha
É um material de aço macio, com estrutura uniformizada e
preparada para alojar-se no dispositivo de centragem. A
superfície que recebe a cunhagem é perfeitamente polida para
facilitar a penetração do cunho e proporcionar um perfeito
acabamento à cavidade.
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Eletroerosão
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Vantagens principais na usinagem por centelha
a. usinagem de materiais temperados;
b. as matrizes de corte podem ser mais finas, conservando,
apesar disto, sua grande resistência, por serem usinadas, após
o seu tratamento térmico;
c. não há deformação;
d. melhor resistência do metal, que não sofre carbonização, nem
microfissuras devido ao tratamento térmico;
e. erosão em peças frágeis;
f. obtenção de formas ou impressões em cavidades de molde
para plásticos.
Nomenclatura
1 - cabeçote de acionamento vertical
2 – escala graduada
3 – relógio comparador
4 – porta-elétrodo
5 – volante de movimento longitudinal
6 – volante de movimento transversal
7 – coluna
8 – motor elétrico
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9 – trava movimento transversal da mesa
10 – trava movimento longitudinal da mesa
11 – tanque
12 – bomba hidráulica
13 – reservatório para filtragem do dielétrico
14 – osciloscópio
15 – base
Funcionamento
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está montado o eixo de alimentação (C), que leva o elétrodo (D)
no mandril do eixo.
Características do elétrodo
Deve ser de cobre-tungstênio, cobre eletrolítico ou grafita.
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Molde para sopro
Definição
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Funcionamento
Características
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Os materiais mais usados para conseguir um molde através de
fundição são os seguintes:
- alumínio
- bronze
- cobre-berílio
- kirsite
Área de corte
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Área de corte em alto relevo, o qual é
empregado quando se quer evitar
seções delgadas ou rompimento na
linha de união do produto moldado.
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