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SUMÁRIO APRESENTAÇÃO
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> PERGUNTAS E RESPOSTAS
CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA
> Contrato Social
1- Quero abrir uma micro empresa, o que devo fazer?
R – Primeiramente, você deve fazer uma consulta na Junta Comercial do seu Estado e verificar se o nome que você
escolheu está disponível no mercado. Isso porque não pode existir empresas com o mesmo nome e atividade em cada
Estado.
R – O Alvará de Funcionamento é uma autorização que a prefeitura da cidade, na qual o negócio será aberto, fornece
ao empreendedor. Portanto, faça uma consulta prévia na prefeitura para verificar se existem pendências ou restrições à
abertura de sua empresa no endereço indicado.
R – Antes de abrir a empresa você deve pesquisar a situação fiscal de cada sócio. Essa pesquisa será feita na Secretaria
da Fazenda do Estado ou do Município no qual e a empresa será aberta. É importante saber que qualquer irregularidade
fiscal poderá impedir a entrada do sócio.
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6. É preciso ter o visto do advogado no Contrato Social? pão; uma oficina mecânica conserta carros; uma cabe-
leireira arruma cabelos, essas são as atividades principais
R – Não. Pela Lei Complementar nº 123/2006 as micro- do negócio. Já as atividades econômicas secundárias são
empresas e empresas de pequeno porte estão dispensa- aquelas exercidas na mesma unidade produtiva, além
das dessa obrigatoriedade. da atividade principal, como por exemplo: uma padaria
alugar um espaço vago.
R – Você deve apresentar todos os documentos para No cadastro da empresa no CNPJ, ela possui, como ativi-
abertura de sua empresa na Junta Comercial do seu Esta- dade principal, “A”, e as secundárias “B”, “C” e “D”. Mas,
do, que deverá fazer a análise e lhe fornecer o número do o empreendedor mudou a atividade principal para “F” e
NIRE. deixou de exercer a “A”.
9- Como devo fazer para conseguir o CNPJ? Assim, ele deverá informar a alteração ao CNPJ, através do
R- Com o NIRE em mãos você deve solicitar o Cadastro evento 244, da seguinte forma:
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), na página da Receita
Federal do Brasil – www.receita.fazenda.gov.br. Atividade Principal = “F”
Atividades Secundárias = “B”, “C” e “D”
NATUREZA JURÍDICA
10. O que é e como definir a natureza jurídica da empre- ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO
sa?
13. Quais são os regimes tributários que existem no Bra-
R – Natureza jurídica é a classificação da empresa perante sil?
o Estado, para fins de fiscalização econômica.
R- No Brasil atualmente existem cinco regimes tributá-
A natureza jurídica da empresa é determinada segundo o rios: Microempreendedor Individual, Simples Nacional,
número de sócios que ela possui. Se tiver sócios, a em- Lucro Presumido ou Arbitrado e Lucro Real.
presa será constituída sob uma das formas de sociedade
comercial, sendo que a mais comum é a Sociedade Limi-
tada. Se não tiver sócios, o negócio será registrado como 14. O que significa estar com documentos de regularida-
Empresário Individual. de fiscal com restrição?
11. A natureza jurídica da empresa deve estar de acordo R – Significa que a empresa não está em dia com as suas
com o local no qual ela foi aberta e onde foi feito o regis- obrigações tributárias.
tro do Contrato Social?
R – Sim. Se o Contrato Social foi registrado na Junta 15- E quais os problemas que isso pode trazer?
Comercial, o negócio deverá ser aberto com natureza jurí-
dica de “empresário” ou “ sociedade empresária”. Porém, R- A empresa não poderá participar de licitações públicas,
se o registro da empresa ocorreu no Cartório de Registro obter financiamentos bancários, comprar mercadorias de
Civil de Pessoas Jurídicas, a natureza jurídica será de “so- fornecedores em geral e outros.
ciedade simples” (pura ou com cláusula de limitação de
responsabilidade dos sócios).
16. O que uma empresa de pequeno porte deve fazer
> Atividade Principal e Acessória para garantir a sua permanência no Simples Nacional?
12. O que é atividade econômica principal e acessória da R – Para continuar no Simples Nacional, a receita bruta
empresa? total da empresa não pode ultrapassar o limite de R$
3.000.000,00 anual (R$ 3.600.000,00 / 12) x 10 meses).
R – A atividade econômica principal de uma empresa é o Caso o faturamento exceda esse limite, a empresa terá de
seu principal ramo de atividade. Exemplo: uma padaria faz recolher cada tributo, com multa.
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17. As microempresas ou empresas de pequeno porte possuem alguma vantagem de vender seus produtos ou serviços
para o governo?
R – Sim. A Lei Complementar nº 123/2006 estabelece que o Governo Federal, os Estados e Municípios deverão dar trata-
mento prioritário às empresas enquadradas no Simples Nacional nas compras públicas.
18. Qual é a legislação fiscal e comercial aplicada às micro, pequenas e médias empresas?
R – São as seguintes leis que regulam o micro e pequeno negócio: Lei Complementar nº 123/2006 (Estatuto das micro-
empresas e empresas de pequeno porte); Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional– CGSN nº 94/2011 (Regras e
procedimentos emanados pelo fisco) e a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1.255/2009 (Normas
de contabilidade).
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
> Obrigatoriedade
R – Além de auxiliar o empresário na tomada de decisões (reduzir custos, fazer investimentos, modificar linha de produ-
tos, participar de concorrência pública e internacionalizações, dentre outras), a contabilidade é exigida nas situações de
falência, concordata, perícias judiciais e dissidências societárias.
R – Sim. O Código Civil Brasileiro mantém essa exigência. Portanto, as micro, pequenas e médias empresas devem fazer
anualmente o Balanço Patrimonial e o Demonstrativo de Resultado Econômico.
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21. E o MEI está obrigado a fazer escrituração contábil? R – Sim. Através de ITG 1.000 – Modelo Contábil para Micro-
empresa e Empresa de Pequeno Porte, aprovada pela Resolu-
R – Não. O pequeno empresário ou Micro Empreendedor ção CFC nº 1.418/2012.
Individual é aquele cujo faturamento anual está limitado a R$
60.000,00. Ele não precisa fazer a escrituração contábil. Para mais informações consulte o IOB Online: www.iobonline.
com.br, ou o site do Conselho Federal de Contabilidade: www.
22. A microempresa e as empresas de pequeno porte pre- cfc.org.br
cisam ter o Balanço Patrimonial para participar das compras
dos governos estaduais? > Livros Obrigatórios
R – Em geral, não. Entretanto, isso dependerá do que estabe- 27. As microempresas e as empresas de pequeno porte estão
lecer o edital de licitação de cada Estado. obrigadas a escriturar o Livro Caixa?
23. O fisco federal exige que as microempresas e as empresas R – Sim. Porém, se fizerem a contabilidade, em especial o Li-
de pequeno porte façam a contabilidade? vro Diário e o Livro Razão, estão dispensadas da apresentação
do Livro Caixa.
R – Não. Porém, se a empresa optar por não fazer a contabili-
dade deverá escriturar o Livro Caixa. 28. Quais são os Livros contábeis obrigatórios que a micro,
pequena e média empresa deve ter?
24. O que é Livro Caixa?
R – São o Livro Diário e o Livro Razão.
R – O Livro Caixa é um documento no qual é feito o registro
de todos os recebimentos e pagamentos efetuados pelo > Plano de Contas
autônomo ou profissional liberal.
29. O Conselho Federal de Contabilidade - CFC publicou um
25. As microempresas e as empresas de pequeno porte po- plano de contas específico para as micro, pequenas e médias
derão adotar contabilidade simplificada? empresas?
R – Sim. Uma vez sendo optantes pelo Simples Nacional essas R – Sim. O CFC elaborou, a título de sugestão, um plano de
empresas poderão, opcionalmente, adotar a contabilida- contas modelo para as micro, pequenas e médias empresas,
de simplificada para os registros e controles das operações que é o ITG 1.000 publicada por meio da Resolução CFC nº
realizadas. No entanto, elas devem observar as disposições 1.418/2013.
previstas no Código Civil e nas Normas Brasileiras de Conta-
bilidade. Para mais informações sobre esse tema consulte o IOB Onli-
ne:
26. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) publicou www.iobonline.com.br, ou o site do Conselho Federal de
algum modelo contábil para as micro e pequenas empresas? Contabilidade: www.cfc.org.br
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MODELO DE PLANO DE CONTAS > Normas Internacionais de Contabilidade
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
> Balanço Patrimonial
33. As micro, pequenas e médias empresas estão obrigadas a elaborar o Balanço Patrimonial.
R – Sim. O Código Civil Brasileiro determina que as micro, pequenas e médias empresas devem fazer anualmente o Ba-
lanço Patrimonial.
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa e Equivalente de Caixa Fornecedores
Contas a Receber Empréstimos Bancários
Estoques Obrigações Sociais
Outros Créditos Impostos a Pagar
Despesas do Exercício Seguinte Lucros a Distribuir
Provisões
NÃO CIRCULANTE
Contas a Receber NÃO CIRCULANTE
Investimentos Contas a Pagar
Imobilizado Empréstimos Bancários
Intangível Financiamentos
(-) Depreciação e
Amortização Acumuladas
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
TOTAL Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação
Patrimonial
Reservas de Lucros
Lucros Acumulados
(-) Prejuízos Acumulados
TOTAL
R$
VENDAS DE MERCADORIAS, PRODUTOS
E SERVIÇOS
Vendas de Mercadorias
Vendas de Produtos
Vendas de Serviços
(-) Deduções com Impostos,
Devoluções e Descontos Incondicionais
= RECEITA LÍQUIDA
(-) CUSTO DAS VENDAS
Custo das Mercadorias Vendidas
Custo dos Produtos Vendidos
Custo dos Serviços Prestados
= LUCRO BRUTO
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas com Pessoal
Despesas Administrativas
Despesas de Vendas
Despesas Tributárias
Depreciação e Amortização
Perdas Diversas
(+/-) RESULTADO FINANCEIRO
Receitas Financeiras
(-) Despesas Financeiras
(+) OUTRAS RECEITAS
(-) OUTRAS DESPESAS
= RESULTADO ANTES DAS DESPESAS
COM TRIBUTOS SOBRE O LUCRO
(-) Despesa com IRPJ *
(-) Despesa com CSLL*
= RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
36. As micro, pequenas e médias empresas estão obrigadas a publicar as Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial
e Demonstração do Resultado do Exercício)?
R – Não. Porém devem divulgar se as demonstrações contábeis estão de acordo com a Norma Brasileira de Contabilida-
de - NBC TG 1.000.
A empresa deve divulgar essas informações em notas explicativas.
(item 3.3 da NBC TG 1.000, aprovada pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1.255/2009).
R – O ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos. Atividade agrícola é o gerenciamento da transformação bio-
lógica e da colheita de ativos biológicos para venda ou para conversão em produtos agrícolas ou em ativos biológicos
adicionais, por uma unidade.
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Exemplo:
ATIVOS BIOLÓGICOS PRODUTO AGRICOLA PRODUTOS RESULTANTES DO PROCESSAMENTO
APÓS A COLHEITA
Árvores de uma plantação Madeira Madeira serrada
Árvores frutíferas Frutas colhidas Frutas processadas
Plantas Algodão / Cana colhida Fio de algodão / Açúcar
Arbustos Folhas Chá / Tabaco
Videiras Uvas Vinho
Gado de leite Leite Queijo
Porcos Carcaça Salsichas / Presunto
38. E quanto ao Balanço Social, as micro, pequenas e médias empresas devem elaborar essa obrigação?
R – Não, as micro, pequenas e médias empresas não são obrigadas a fazer o balanço social. Porém, elas têm a oportuni-
dade, com esse demonstrativo, de apresentar à sociedade informações sobre seus investimentos internos e externos em
ações, iniciativas e projetos relacionados com o social e o meio ambiente.
Atenção: Não existe um modelo único de Balanço Social. De forma geral, as empresas podem se utilizar do modelo ado-
tado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - Ibase. Para saber mais, basta acessar o site:
www.balancosocial.org.br.
38. Como a contabilidade das micro, pequenas e médias empresas pode colaborar com um ambiente sustentável?
R – Em sintonia com o resultado, as micro, pequenas e médias empresas devem divulgar, por meio de notas explicativas
ao Balanço Patrimonial, as ações sustentáveis da qual participa.
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Por exemplo:
GESTÃO TRIBUTÁRIA
> ICMS
R A substituição tributária ocorre quando o governo coloca a responsabilidade do pagamento do imposto de um contri-
buinte para outro, envolvido na operação.
40. Caso o optante pelo Simples Nacional queira fazer operações com mercadorias abrangidas pela substituição tributá-
ria, na condição de substituto tributário, como deve proceder?
R - O contribuinte optante pelo Simples Nacional, quando estiver na condição de responsável, inclusive de substituto
tributário, fará a indicação alusiva à base de cálculo e ao imposto retido no campo próprio, ou em sua falta, no corpo do
documento fiscal utilizado na operação ou prestação.
Os valores do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS referente à substituição tributária
estão excluídos do recolhimento global do Simples Nacional, sendo calculados e recolhidos separadamente pelo contri-
buinte substituto.(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 57, § 4º).
Atenção: as questões sobre ICMS estão fundamentadas na Lei Complementar nº 123/2006 e Resolução do Comitê Ges-
tor do Simples Nacional – CGSN nº 94/2011. Recomendamos analisar a regulamentação de cada Estado.
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me não cumulativo, pode se apropriar desses créditos,
41. O que é crédito de ICMS? conforme determina o Ato Declaratório Interpretativo nº
15/2007.
R – É o direito que uma empresa tem de se creditar do
imposto em virtude das operações de saídas tributadas. 45. As contribuições previdenciárias devidas pelos em-
pregados de empresas optantes pelo Simples Nacional
42. Nas aquisições por empresas não optantes pelo devem ser descontadas e recolhidas pela empresa?
Simples Nacional, de fornecedores enquadrados neste
regime, o comprador terá direito a crédito do Imposto R - Sim. A contribuição previdenciária devida pelo em-
sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços pregado deve ser descontada e recolhida à Secretaria da
- ICMS? Receita Federal do Brasil - RFB, pois essa contribuição não
está incluída no recolhimento simplificado.
R - Nas aquisições de mercadorias, desde que destinadas
à industrialização ou comercialização, os contribuintes (Lei Complementar nº 123/2006, art. 13, VI, na redação
não optantes pelo Simples Nacional terão direito a crédito da Lei Complementar nº 127/2007 e Lei Complementar
correspondente ao ICMS incidente sobre as suas aqui- nº 128/2008; Lei nº 8.212/1991, arts. 20 e 30, I, “a”, Ins-
sições de microempresa ou empresa de pequeno porte trução Normativa RFB nº 971/2009, art. 190, I)
optante pelo Simples Nacional.
A microempresa ou empresa de pequeno porte optante 46. Como a microempresa e a empresa de pequeno porte
pelo Simples Nacional, ao emitir nota fiscal com direito ao optantes pelo Simples Nacional devem elaborar a folha de
crédito, consignará no campo destinado às informações pagamento de seus empregados?
complementares ou, em sua falta, no corpo da nota fiscal,
a expressão: “PERMITE O APROVEITAMENTO DO CRÉDITO R –Essas empresas devem elaborar a folha de pagamen-
DE ICMS NO VALOR DE R$...; CORRESPONDENTE À ALÍ- to mensal, nos termos do inciso III do art. 47 da Ins-
QUOTA DE...%, NOS TERMOS DO ART. 23 DA LEI COMPLE- trução Normativa da Receita Federal do Brasil - RFB nº
MENTAR Nº 123, DE 2006”. 971/2009, destacando a remuneração dos trabalhadores
que se dediquem:
Em casos de emissão de Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, o
valor correspondente ao crédito e à alíquota deverão ser I - exclusivamente à atividade enquadrada nos anexos I a
informados nos campos próprios estabelecido no Ma- III e V da Lei Complementar nº 123/2006;
nual da NF-e. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 23 e
Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional – CGSN II - exclusivamente à atividade enquadrada no anexo IV da
nº 94/2011, art. 58, caput e § 3º) Lei Complementar nº 123/2006; e
Atenção: as questões sobre ICMS estão fundamentadas III - ao exercício concomitante de atividades, ou seja,
na Lei Complementar nº 123/2006 e Resolução CGSN nº aquele realizado por trabalhador cuja mão de obra é em-
94/2011. É aconselhável analisar a regulamentação de pregada de forma simultânea em atividade enquadrada
cada Estado. nos anexos IV em conjunto com outra atividade enqua-
drada em um dos anexos de I a III e V, da Lei Complemen-
> PIS-Pasep e a Cofins tar nº 123/2006.
43. As MPE’s podem obter créditos do Programa de (Instrução Normativa RFB nº 971/2009, arts. 193, inciso II
Integração Social - Programa de Formação do Patrimô- e 195)
nio do Servidor Público -Pis-Pasep e Contribuição para
o Financiamento da Seguridade Social -Cofins sobre as > IRPJ e a CSLL
aquisições de mercadorias para revenda ou utilização na
produção de bens e serviços? 47. As micro, pequenas e médias empresas podem
escolher a forma de tributação do Imposto de Renda da
R – Sim, desde que estejam no regime não-cumulativo Pessoa Jurídica - IRPJ e da Contribuição Social sobre o
das contribuições do PIS-Pasep e Cofins. Lucro Líquido - CSLL?
Atenção: a empresa optante pelo Simples Nacional não R – Sim. Dependendo da atividade desenvolvida e do total
tem direito ao crédito. de receitas auferidas no período anterior ao da opção,
as micro, pequenas e médias empresas podem aderir ao
44. Empresa que adquire produtos de outra empresa Simples Nacional ou serem tributadas pelo Lucro Presu-
optante pelo Simples Nacional pode tomar créditos de mido, Arbitrado ou Real.
PIS-Pasep e Cofins?
48. As microempresas - ME e empresas de pequeno porte - EPP optantes pelo Simples Nacional estão sujeitas à reten-
ção dos 11%, quando prestarem serviços a outras empresas?
R - As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional que prestarem serviços mediante
cessão de mão de obra ou empreitada não estão sujeitas à retenção dos 11% sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura
ou do recibo de prestação de serviços emitidos, exceto nos seguintes casos:
a) a ME ou a EPP tributada na forma dos Anexos IV e V da Lei Complementar nº 123/2006, para os fatos geradores ocor-
ridos até 31 de dezembro de 2008; e
b) a ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006, para os fatos geradores ocorridos
a partir de 1º de janeiro de 2009.
A aplicação do disposto nas letras “a” e “b” se restringe às atividades elencadas nos §§ 2º e 3º do art. 219 do Regula-
mento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/1999, e, no que couberem, às disposições dos arts.
112 a 150 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009, observadas as alterações efetuadas pela Instrução Normativa RFB
nº 1.071/2010 e pela Instrução Normativa RFB nº 1.080/2010.
Ressalte-se que a ME ou a EPP que exerça atividades tributadas na forma do Anexo III, até 31 de dezembro de 2008, e
tributadas na forma dos Anexos III e V, a partir de 1º de janeiro de 2009, todos da Lei Complementar nº 123/2006, estará
sujeita à exclusão do Simples Nacional na hipótese de prestação de serviços mediante cessão ou locação de mão-de-
-obra, em face do disposto no inciso XII do art. 17 e no § 5º-H do art. 18 da referida Lei Complementar.
(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 17 e 18 , com alteração dada pela Lei Complementar nº 139/2011 ; Lei nº
8.212/1991 , art. 31 ; Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048/1999 , art. 219 , §§ 2º e 3º;
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Instrução Normativa RFB nº 971/2009 , art. 191).
49. Se a empresa optante pelo Simples Nacional prestar Resultados financeiros visíveis;
serviços para outra empresa, a fonte pagadora está obrigada a Facilidade na elaboração de projetos para o futuro;
reter na fonte o Imposto de Renda e as Contribuições Sociais? Planejamento da empresa;
Minimização dos problemas com capital de giro;
R – Não. Neste caso, a fonte pagadora deverá exigir uma de- Relação entre os ingressos financeiros e respectivas saídas em
claração de que a prestadora de serviços é optante pelo Sim- um determinado intervalo de tempo;
ples Nacional. Para isso, consulte o Anexo da Instrução Nor- Identificação dos créditos dos fornecedores, viáveis ou não,
mativa da Secretaria da Receita Federal - SRF nº 459/2004. em função de seus custos;
Permissão da justaposição entre níveis elevados de caixa e
compatibilização de volumes de investimento geradores de
GESTÃO DE NEGÓCIOS rentabilidade interessantes;
Outros.
> Fluxos de Caixa
54. Que influência tem as conciliações bancárias na ad- R – Sim. Caso haja erro causado por imperícia do contador
ministração das micros, pequenas e médias empresas? e o mesmo souber do equívoco, ao divulgar o Balanço
para a sociedade. Neste caso, tanto o contador quanto
R – Em virtude da diversidade e da falta dos documentos o proprietário da empresa responderão na Justiça e em
emitidos pelos bancos, a não comprovação de uma conci- outras entidades pelos danos provocados.
liação prévia com o extrato bancário, pode acarretar pen-
dências que dificultam o bom andamento dos trabalhos. > Do Escritório de Contabilidade
R – O principal motivo que leva as empresas a encerra- 72. Qual é a responsabilidade de terceiros perante a con-
rem suas atividades nos primeiros anos de vida é a falta tabilidade?
de contabilidade, a consequente falta de ferramentas
de controles de gestão, e o desconhecimento básico de R – De alguma forma, terceiros estão ligados à conta-
administração. bilidade. Seja pelo fornecimento de algum documento
que suporte o lançamento contábil ou pela prestação de
RESPONSABILIDADE qualquer outra informação. Portanto, podem sim respon-
der por algum dano causado à sociedade.
> Do Contador