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Programa de Pós Graduação em Comunicação Social

Curso de Mestrado

MARIA GABRIELA PEREIRA MELLO DA CUNHA SOUZA

Orientador pretendido: Profª. Drª. Tatiana Siciliano /


Profª. Drª Vera Lúcia Follain de Figueiredo

Pré-Projeto de Dissertação (Proposta de Trabalho)

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Título: Estudo das Narrativas de Roteiros de Teleficção Seriada e Suas


Especificidades para a Realidade do Mercado Atual

Linha de Pesquisa: Comunicação e Produção (Linha de Pesquisa 2)

1. INTRODUÇÃO:

O tema da presente proposta de pesquisa diz respeito ao estudo das narrativas de


roteiros de teleficção seriada e suas especificidades. Discutiremos o conteúdo das
diversas narrativas de roteiros de produtos audiovisuais (telenovelas, séries e
webséries), comparando-os às narrativas clássicas, tentando entender seu futuro e
sobrevivência. Investigaremos como as narrativas atravessam o tempo, atualizando-
se em função do público e aos modos de ver, levando-se em consideração a mudança
profunda de espectatorialidade constituída, agora de um público plural e não mais
local, que cada vez tem mais acesso a uma quantidade infinita de conteúdo na era da
conversão das mídias. Destacamos aqui que a Internet colocou em cena a mudança do
paradigma clássico do processo de comunicação, subvertendo a forma unidirecional e

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prevalente do emissor para o receptor, no fluxo da mensagem, para uma autonomia do


sujeito receptor, que passa a demandar diretamente a escolha de conteúdo a ser
consumido. É um público que se desprende da curadoria de um emissor
preponderante que decidia o que este iria consumir (TV aberta). O novo espectador
passa a ser o curador. Mas não sozinho, em conjunto. É aqui que observamos o
aparecimento da cultura de fã, gerando um fluxo de recomendações e de trocas de
impressões sobre o conteúdo audiovisual, ressignificando até a relação interpessoal.  
A principal indagação desta pesquisa é como autores-roteiristas podem construir
narrativamente um repertório ficcional para dialogar com a nova realidade,
considerando as novas plataformas, as mídias e as transformações na
espectatorialidade. A hipótese desta pesquisa é que, independentemente de estudos de
mensuração de audiência (vide Ibope) e algoritmos mostrarem objetivamente qual é o
tipo de conteúdo a que o público está escolhendo, existe uma subjetividade contida
em um roteiro de teleficção que faz com que seu espectador escolha um tipo de
conteúdo ao invés de outro. A Netflix e outras fornecedoras de conteúdo digitais
montam sua grade de programação levando em consideração dados empíricos, os
quais indicam as opções que seu público quer consumir. Mas essa escolha não se dá
rigorosamente on line ou tampouco aleatoriamente, mas sim baseada nas informações
objetivas dadas pelo algoritmo, que informam quem é o público que está se formando
(clusters). Além dessas informações objetivas, qual seria a escolha subjetiva que está
por trás das novas opções desse público, para além das informações que são
conhecidas através das pesquisas qualitativas e quantitativas de público ou dos dados
de audiência?  
No artigo “15 Minutos de Infâmia”, publicado no Jornal O Globo em 24/10/19.
“(…) a Psicóloga e professora do Laboratório de Estudos de Psicologia e Tecnologias
da Informação e Comunicação (JANUS) da PUC-SP, Andréa Jotta aponta que o
compartilhamento oriundo da indignação, que muitas vezes ajuda a propagar o que
condena — como as tantas pessoas que disseminaram o vídeo de MC Gui, a fim de
criticá-lo —, vem da soma de fatores tecnológicos e humanos:  

— O algoritmo não tem bom senso, ele se guia por palavras e perfis, e não pelo
contexto. E há o comportamento coletivo. Muitas vezes a necessidade de estar
incluído num grupo é mais forte que a própria indignação que a história gera. Se todo
mundo está falando sobre uma coisa, eu passo a falar para me sentir integrado.- As
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transformações nos meios digitais também promovem uma mudança nas relações
entre fãs e ídolos, na medida em que a mesma exposição que garante a carreira e a
fama pode se virar contra seu propagador. - A internet possibilita uma sensação de
maior aproximação entre o público e a celebridade, podemos acompanhar seu
cotidiano de forma mais “invasiva”, por meios como os stories do Instagram, o
Twitter etc. Comportamentos humanos são contraditórios, inclusive em suas
performances mediadas digitalmente, por mais que se tente ter algum tipo de controle
— comenta Adriana Amaral, professora da Unisinos (RS) e pesquisadora de cultura
digital e estudos de fãs. (...)”  

2. OBJETIVOS:

2.1 OBJETIVO GERAL

Nosso objetivo é entender de que forma roteiristas que produzem narrativas


ficcionais para audiovisual, em especial ficção seriada, estão reelaborando seu
processo de criação, tendo em vista uma tríade de mudanças dentro da realidade da
produção deste tipo de narrativa:

1) Na perspectiva do advento das plataformas de streaming de vídeo;

2) Em face das mudanças do mercado de audiovisual no Brasil, não apenas com as


estratégias de convergência de mídia do principal player desse mercado, que é o grupo
Globo, mas atrelado ainda a entrada de novos players para além da Netflix, líder do
mercado da plataforma de streaming, como a Amazon Prime, Youtube Premium,
Disney e tantos outros;

3) Observando a mudança do comportamento desse espectador de séries de


audiovisual, principalmente com o impacto etário das novas gerações, consumidores
desse tipo de produto que são marcados não apenas pela interveniência dos
algoritmos, mas também pela subjetividade da cultura de fãs e das novas formas de
fruição do produto audiovisual em série para a TV.

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2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a. Identificar os tipos de narrativas seriadas no audiovisual brasileiro.

b. Investigar a mudança das mentalidades dos receptores.

c. Investigar a mudança dos formatos e conteúdo dos emissores, bem como


investigar a mudança na “cultura de telas” (multidimensionalidade de telas dos
suportes de expectação dos produtos audiovisuais – desde as telas de
smarthphones até as telas gigantes Imax).

d. Investigar os processos de adaptação de emissoras ao surgimento das


plataformas de streaming.
e. Investigar o impacto da migração para os formatos digitais, sob o ponto de
vista do roteirista.

f. Verificar qual é o papel do autor roteirista, a partir de seu próprio ponto de


vista, na perspectiva de uma ergologia da profissão, bem como na relação de
uma reconfiguração dos novos arranjos contratuais e de trabalho na área de
produção audiovisual.

g. Investigar de que forma e até que ponto a idade de um texto influencia sua
qualidade e a opinião que se tem a seu respeito, no ponto de vista do roteirista,
em sua relação com o caráter trans-histórico das narrativas e sua forma de
captura da atenção e dos afetos dos espectadores.

h. Averiguar o que seria um texto de qualidade, que características deve ter, que
relação deve estabelecer com seu público-alvo, a partir do ponto de vista do
roteirista, buscando discutir os espaços de criação, criatividade, adaptação e
disrupção, em face dos impositivos de mercado e da repetição das fórmulas
fáceis calcadas no gosto dos públicos médios.
i. Compreender o que seria um texto de qualidade, que características deve ter,
que relação deve estabelecer com o seu público-alvo, no ponto de vista do

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player, considerando os tipos de narrativas que estão sendo privilegiadas pelas


emissoras e plataformas de streming de vídeo.

3. JUSTIFICATIVA

A pertinência dessa discussão justifica-se, no Campo da Comunicação Social,


tendo em vista que iremos investigar os processos de transformação da narrativa dos
roteiros, dentro das mídias e da forma de consumir conteúdo de ficção em TV (ou algo
que já não se chama mais TV), porque hoje a expectação do produto audiovisual é
multitela.

Como representantes e disseminadores da cultura e informação que chega ao


mundo, devemos refletir sobre a subjetividade do discurso nas narrativas ficcionais ou
não; os usos das tecnologias de comunicação; as negociações políticas; as redes sociais
e as disputas pelo controle da produção midiática. Nesse sentido, o roteirista tornou-se
um dos elementos fundamentais do processo de produção seriada audiovisual, porém
ao mesmo tempo, um ponto frágil , pois as relações de trabalho se tornaram precárias,
baseadas em modelos contratuais de produção por obra, nos quais os roteiristas
dependem fortemente de sua criatividade e/ou inventividade, assim como de uma
networking que lhe possibilite expor suas sinopses, conceitos e ideias, de modo a torná-
las potencialmente contratáveis. Deste modo, o trabalho intelectual do roteirista
tornou-se mais uma instância de fragilização das relações da cadeia produtiva da
cultura, na precarização das relações trabalhistas. O quanto se pode ser criativo sem
direitos?

Para tanto, pretendemos investigar e discutir o passado e o presente das técnicas


narrativas de roteiro. Investigaremos o desenvolvimento das transformações da teoria
de representação com o conceito de Campo Narrativo, com base na obra do
pesquisador João Maria Mendes, teórico português que publicou duas das mais
importantes obras teóricas das transformações da narrativa - “Culturas Narrativas
Dominantes” e “Por que Tantas Histórias?”.

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Saber narrar é deter o domínio técnico de uma narrativa. Não existem escritores e
roteiristas geniais que não tenham estudado profundamente as técnicas narrativas do
passado para criar uma base sólida de conhecimento atual, e assim poder acompanhar
o saber, o comunicar, o contar histórias para um mundo cada vez mais exposto a
informações midiáticas; para alguns “apocalípticas” e, para outros, “integradas”, mas
que fundamental e inegavelmente podem empoderar ou cegar seu consumidor final:
nós, os humanos, sedentos por tentar decodificar a subjetividade das mensagens ou
apenas flanar sobre elas.
Ainda hoje há uma informalidade na escrita de roteiristas contemporâneos, por
conta de uma falsa democracia da informação. Mas exatamente por causa dela, a
quantidade de roteiristas e autores aspirantes tem se proliferado sem qualquer domínio
de técnicas narrativas, consequentemente emitindo um provável conteúdo
desordenado, sem meio, começo e fim e muito menos sem qualquer responsabilidade
social e política na subjetividade de seu conteúdo. Como responsáveis pela
comunicação, devemos tentar ser agentes de uma mudança de consciência, estudando,
pesquisando e compreendendo os meios de comunicação contemporâneos.
Depois do advento do streaming, o roteirista, agora um comunicador menos
solitário e autoral, deve ter consciência dessa mudança, que vem trazendo uma outra
lógica de produção e exigindo que aquele se insira em uma relação mais institucional
em todas as partes da produção. Agora ele faz parte de uma equipe, que junta pode
criar e produzir conteúdo com responsabilidade social e política.
Não existem fórmulas para se fazer um bom roteiro, e sim técnicas, escolhas.
Existem caixas de ferramentas para justificar escolhas de narrativas. O autor deve ter
a liberdade e a clareza da escolha de narrativa. O importante é fazer escolhas a partir
de técnicas. Escolhas de narrativas. As inúmeras possibilidades que temos para narrar.
Existem inúmeras possibilidades de narrativas e um manual de roteiro não vai
ensinar isso. Deve-se escolher conscientemente como escrever um roteiro, não
achando que existe uma genialidade por trás disso.
A figura do gênio ainda existe no Brasil. Ele nasceu no romantismo e traz a figura
do artista indomável, como se ele não precisasse explicar a que veio. Ele é
simplesmente genial. Existe agora uma indústria audiovisual que pensa em números.
público, espectadores. O roteiro é um produto.

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Devemos partir das bases literárias, da filosofia e dramaturgia para aprender as


técnicas de narrativa. Importante será estudarmos autores, textos e roteiros para saber
por que eles escolheram determinada narrativa.
Considerando também que o autor quer falar de suas inquietações e sensações, para
viabilizar suas ideias, ele precisa entender em que momento pode apresenta-las ao
mercado. Isso não quer dizer que as ideias não serão autorais e apenas feitas como
produto para um mercado, mas sim que elas podem acompanhar a esse mercado.
Precisamos, além de tudo, ser autores da nossa época para, quem sabe, registrar um
tempo que passa cada vez mais rápido, quase sem registros e memória.
O conhecimento nos enriquece e nos dá liberdade para questionar o que nos é
imposto por uma avalanche de informações e obrigações diárias que não nos deixam
espaço nem tempo para questionar o status quo. Onde estamos? Para onde iremos?
Como podemos atuar de maneira mais ativa e participativa para contribuir à pesquisa
e ao conhecimento? Não queremos mais desviar o olhar, não queremos mais escolher
não ver. Citamos alguns trechos da crônica de Arnaldo Bloch, publicada no Jornal O
Globo em 24/09/2019, que reitera as palavras do artista chinês Ai Weiwei: “(...)
Assim falou Ai Weiwei: ‘Se você desviar o olhar, você é conivente.' Há coisas que só
não se vê quem não quer. Desviar o olhar implica, necessariamente, em escolher não
ver. Adotar conscientemente, a omissão por ação. Consentir nas piores consequências.
E participar dos resultados, tanto quanto, talvez mais, que os que, ao menos,
mostraram a cara para abraçar o caos. (Paragrafo) ‘Os seres humanos não dominam o
universo. Somos passageiros temporários.’ Ai Weiwei lembra que o sapiens
contemporâneo, em permanente autoengano, reluta em aceitar: não há crescimentos
sem limites, a ciência não sabe tudo, mas sabe muito; virar as costas à razão é
disseminar a destruição; ceder à ganância por meio da morte é semear a extinção. (...)
Mais uma: ‘Eu quero que as pessoas enxerguem o seu próprio poder’. É preciso
lembrar do poder que tem o indivíduo de olhar em torno e dizer: sou dono do meu
nariz. Não me curvo cegamente ao estado, ou a uma religião, mas tampouco vou
delegar minhas escolhas a um robô sugador de perfis. Sei que, pelo olho da tela, um
provedor rouba minh’alma, e ainda cobra por isso.(...)”

4. METODOLOGIA

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A pesquisa bibliográfica será utilizada para o embasamento desse estudo, pois


para a pesquisa é importante a abordagem de obras de acordo com a temática
principal, relacionando os conceitos que dialogam com o projeto, como: narrativas em
audiovisual, narrativas em teleficção seriada, processo criativo em criação de roteiros,
novos arranjos produtivos e contratuais na economia da cultura, mudanças
tecnológicas na emissão do audiovisual, além de articular o tema com estudos em
comunicação que abordem a produção em teleficção seriada e transformações na era
do streaming. A revisão da literatura para o presente estudo visa a reforçar ou
contradizer as percepções apresentadas com a finalidade de gerar possíveis
aprofundamentos para a investigação do problema de pesquisa.  
Pela natureza do objeto e problema em estudo, assim como também da própria
hipótese norteadora da pesquisa em torno da qual orbitam os elementos de
investigação, definiu-se, então, que a metodologia mais adequada para a consecução
dos objetivos propostos seria a metodologia qualitativa, especificamente calcada em
entrevistas individuais em profundidade, realizadas através de contato presencial.  
Além disso, o objetivo da pesquisa apontava, a priori, para a importância do
entendimento em termos qualitativos das questões que se pretende investigar a partir
dos roteiristas. Estimamos um número mínimo de 10 (dez) entrevistas em
profundidade, ainda que este contingente possa ser ajustado em conformidade com a
orientação, tendo em vista a maior ou menor necessidade de segmentação dos
roteiristas em termos de algumas variáveis: tempo de atuação no mercado
audiovisual, enfoque geracional, formação, tipologia de gênero audiovisual de
teleficção seriada (novelas, séries, web séries, soap opera, sitcom, entre outros).
Então, nesse sentido, a partir da definição desse corpus a ser investigado por um olhar
qualitativo, busca-se principalmente entender os porquês e as razões que permeiam os
modos de criação das narrativas para teleficção seriada em tempos de plataformas de
streaming, na perspectiva dos profissionais roteiristas.  

Durante o processo de coleta e levantamento das informações, essa


interlocução direta com um único participante será fundamental, por isso a adoção de
Entrevistas Individuais em Profundidade (EIP), possibilita que esse participante se
sinta mais desinibido, podendo expor de maneira mais à vontade aspectos e detalhes
particularizadas da sua lógica de construção de narrativas, entre outros

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atravessamentos que possam se configurar como contingências das transformações na


cadeia produtiva do audiovisual.

Deste modo, segundo tal proposição metodológica, pretendemos verificar


conhecimentos teóricos a uma proposta de investigação empírica que busque
compreender na perspectiva dos roteiristas as transformações da dinâmica da
teleficção seriada a partir do streaming e dos novos players ingressantes neste
contexto.

5. BIBLIOGRAFIA

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