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Universidade do Algarve

Instituto Superior de Engenharia


Faculdade de Ciências Humanas e Sociais
Escola Superior de Saúde
Mestrado em Segurança e Saúde no Trabalho
Avaliação e Controlo de Riscos Profissionais
2018/2019

Avaliação de
Risco

Docente: António Oliveira Sousa


Discentes: José Rita nº46688
Faro, Abril 2019
Avaliação de Risco Edição: 1
Revisão: 0
Panificadora Soares Ldª Elaborado por: JR
Data: 23/04/2019

AVALIAÇÃO DE RISCO

Equipa Técnica: José Rita (JR) 2


Avaliação e Controlo de Riscos Profissionais – Prof. António Oliveira Sousa
Avaliação de Risco Edição: 1
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Data: 23/04/2019

Índice
1. OBJETIVO .................................................................................................................................. 4
2. METODOLOGIA ........................................................................................................................ 4
3. INFORMAÇÕES DA EMPRESA ............................................................................................... 7
3.1 A EMPRESA................................................................................................................................... 7
3.2 RESPONSÁVEIS .............................................................................................................................. 7
3.3 DESCRIÇÃO ................................................................................................................................... 7
3.4 LOCALIZAÇÃO............................................................................................................................... 7
3.5 FUNCIONAMENTO .......................................................................................................................... 7
4. CARACTERIZAÇÃO LEGAL ................................................................................................... 8
4.1 CLASSIFICAÇÃO DO ESPAÇO – TIPO XII .......................................................................................... 8
4.2 DESCRIÇÃO FUNCIONAL E CLASSIFICAÇÃO DO RISCO ...................................................................... 8
4.3 CLASSIFICAÇÃO DO EFETIVO ......................................................................................................... 9
4.4 CLASSIFICAÇÃO DA CATEGORIA DE RISCO ..................................................................................... 9
4.5 INFORMAÇÕES PANIFICADORA SOARES LDª .................................................................................... 9
5. ANALISES E DISCUSSÃO DOS RISCOS ............................................................................... 10
5.1 A PADARIA .......................................................................................................................... 10
5.2 RECEÇÃO / ENTRADA .................................................................................................................. 10
5.3 ESCRITÓRIO ................................................................................................................................ 10
5.4 BALNEÁRIOS ............................................................................................................................... 11
5.5 CASAS DE BANHO ........................................................................................................................ 12
5.6 CASA DA FARINHA ...................................................................................................................... 12
5.7 ZONA DE FABRICO....................................................................................................................... 13
5.9 ZONA DE ENTREGA MATÉRIA PRIMA ........................................................................................... 15
5.10 ZONA DE EXPEDIÇÃO................................................................................................................. 15
6. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES................................................................................................ 16
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 17
8. ANEXOS .................................................................................................................................... 18

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1. Objetivo
A criação desta Avaliação de Segurança tem como objetivo analisar os riscos associados
a realização das tarefas na Panificadora Soares Ldª, mas também propor melhorias para
uma maior segurança nas tarefas, com a finalidade de evitar emergências e acidentes de
trabalho.

2. Metodologia
Numa primeira fase analisou-se os riscos e perigos na atividade da panificação, e
posteriormente identificou-se as medidas de prevenção e proteção a adotar na empresa.
Durante esta observação realizaram-se visitas as instalações, com o objetivo de observar
os colaboradores durante as suas funções, as visitas dos fornecedores de matéria-prima e
conversa com os colaboradores de modo informal, para perceber a sua perceção aos riscos
na sua atividade profissional.
Para finalizar a primeira fase, foi revisto o plano de formação dos colaboradores, planos
e medidas de segurança, e as auditorias realizadas.
Após a analise dos dados recolhidos, foi realizada uma avaliação utilizando o a matriz de
risco (tabela 3), permitindo assim fazer uma hierarquia dos riscos e consequemente definir
as prioridades de atuação e medidas a adotar (tabela 4).
Criou-se uma matriz, numa primeira fase, classificando de 1 a 5 quanto a frequência
(tabela 1) e gravidade (tabela 2). Seguidamente com esses valores que foram
multiplicados, resultou no valor que o risco apresenta (tabela 4).
Portanto quanto maior for o risco, maior é a probabilidade deste acontecer e por
conseguinte uma maior prioridade na atuação deste. Contudo, com os valores obtidos é
necessária uma maior aplicação de medidas preventivas.
Finalizando este processo, baseado nas tabelas e decretos de lei, foram propostas
melhorias na realização das tarefas por parte dos colaboradores de modo a reduzir os
riscos, mas também formas de monitorização a atuar, para proporcionar uma empresa
mais segura, para todos.

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Tabela 1 - Parâmetros classificação da Frequência / Probabilidade

Frequência / Probabilidade
Nível Descrição
1 Raro O acontecimento pode ocorrer apenas em
circunstâncias excecionais; nunca foi verificado.
2 Improvável O acontecimento pode ocorrer em algum
momento da vida útil do espaço; já ocorreu algo
semelhante noutra empresa.
3 Possível O acontecimento deve ocorrer em algum
momento da vida útil do espaço; já foi verificado
na empresa.
4 Provável O acontecimento provavelmente ocorre várias
vezes; verifica-se em média uma vez por ano na
empresa.
5 Muito Provável O acontecimento ocorre com frequência;
verifica-se a ocorrência várias vezes por ano na
empresa.

Tabela 2 - Parâmetros de classificação da Gravidade / Consequências

Gravidade / Consequências
Nível Descrição
1 Insignificante Não apresenta lesão, as consequências são
mínimas.
2 Baixa Desconforto ou ferimentos ligeiros sem
incapacidade temporária para o trabalho e/ou
interferência temporária com o trabalho.
3 Moderada Lesão ligeira que represente incapacidade
temporária de trabalho de 2 a 3 dias ou efeito
reversível para a saúde ou interferência com o
trabalho.
4 Grande Lesão severa que represente incapacidade
temporária de trabalho superior a 3 dias, sem
incapacidade permanente ou efeito reversível
para a saúde.
5 Catastrófica Incapacidade permanente ou efeito irreversível
para a saúde ou morte.

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Tabela 3 - Matriz de Risco

Gravidade / Consequências
1 2 3 4 5
5 5 10 15 20 25
Frequência
4 4 8 12 16 20
Probabilidade
3 3 6 9 12 15
2 2 4 6 8 10
1 1 2 3 4 5

Tabela 4 - Tratamento do Risco

Tratamento do Risco em função do resultado da apreciação


Nível do Risco Ação e Temporização
1a2 Risco Baixo O risco é tolerável, no entanto, devem ser consideradas soluções
mais rentáveis ou melhorias que não impliquem custo
significativo. É necessário recorrer a avaliações periódicas de
modo a assegurar que se mantém a eficácia das medidas de
controlo e verificar se existe alguma medida desnecessária.
3a4 Risco Moderado Devem fazer-se esforços para reduzir o risco com avaliação
rigorosa dos custos de prevenção. As medidas para reduzir o
risco devem ser implementadas num período determinado.
Quando o risco estiver associado a consequências importantes,
será necessário uma acção posterior para estabelecer, com mais
precisão, a probabilidade de dano, como base para determinar a
necessidade de melhoria das medidas de controlo.
5 a 14 Risco Elevado O trabalho não deve ser iniciado até que se tenha reduzido o
risco. Podem ser necessários recursos consideráveis para se
controlar o risco. Quando o risco corresponder a um trabalho em
curso, devem tomar-se medidas de proteção de modo a resolver
o problema, num tempo (prazo) inferior ao estabelecido para o
risco moderado.
15 a 25 Risco Extremo Não se deve iniciar ou continuar o trabalho até que se tenha
reduzido o risco a um nível moderado ou inferior. Se não for
possível reduzir o risco, mesmo utilizando recursos ilimitados,
o desenvolvimento do trabalho tem que ser proibido / interdito.

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3. Informações da Empresa
3.1 A Empresa
Panificadora Soares Ldª.

3.2 Responsáveis
José António do Carmo Rita
Mário Jorge Chaparro Rita

3.3 Descrição
A Panificadora Soares Ldª, é uma indústria de panificação, onde se produz o tradicional
pão alentejano de cabeça ou cacete, pão de forma, papossecos e bolos de padaria tais
como popias, oitos, bolos fintos, e bolos do cozido estes que podem ser com ou sem
açúcar ou com torresmos.

3.4 Localização
A Panificadora Soares Ldª, tem sede na localidade de Safara, Estrada Nacional nº258
7875-000, Moura.

Figura 1 - Imagem de satélite da localização

3.5 Funcionamento
A Panificadora Soares Ldª, funciona todas as noites durante o ano, exceto no do dia de
natal (25 de dezembro) e no dia de ano novo (1 janeiro).

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4. Caracterização Legal
A empresa alvo desta avaliação será caracterizada de acordo com o Decreto de Lei nº.
220/2008, alterado e republicado pelo Decreto de Lei nº. 224/2015, que estabelece o
Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios.

4.1 Classificação do espaço – Tipo XII


Tipo XII - «industriais, oficinas e armazéns», corresponde a edifícios, partes de edifícios
ou recintos ao ar livre, não recebendo habitualmente público, destinados ao exercício de
atividades industriais ou ao armazenamento de materiais, substâncias, produtos ou
equipamentos, oficinas de reparação e todos os serviços auxiliares ou complementares
destas atividades.

4.2 Descrição funcional e Classificação do Risco

Tabela 5 - Descrição funcional e classificação de risco

Descrição Funcional Área Índice Efetivo Risco


(m2) (Pessoas/m2)
Escritório 7 0,14 1 A
Receção/Entrada 80 0,075 6 A
Balneários 10 0,60 6 A
Casas de Banho 5 1,2 6 A
Casa da Farinha 100 0,04 4 A
Zona de Fabrico 600 0,01 6 C
Zona de Entrega da Matéria Prima 5 0,2 1 A
Zona de Expedição 5 0,2 1 A

Risco A - Local que não apresenta riscos especiais, no qual se verifiquem


simultaneamente as seguintes condições:
• O efectivo não exceda 100 pessoas;
• O efectivo de publico não exceda 50 pessoas;
• Mais de 90% dos ocupantes não se encontram limitados na mobilidade ou nas
capacidades de perceção e reacção a um a um alarme;
• As actividades nele exercidas ou os produtos, materiais e equipamentos que
contém não envolvam riscos agravados de incêndio;

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Risco C - Local que apresenta riscos agravados de eclosão e de desenvolvimento de


incêndio devido, quer às atividades nele desenvolvidas, quer às características dos
produtos, materiais ou equipamentos nele existentes, designadamente à carga de incêndio;

4.3 Classificação do Efetivo


A Panificadora Soares Ldª, é composta por 6 colaboradores. A empresa não aceitas
visitas, visto esta ser uma indústria de panificação, os visitantes podem contaminar o
produto final, ou manusear alguma máquina sem a devida autorização e provocar algum
acidente. Mas também para manter os segredos na confeção do tradicional Pão Alentejano
e nos bolos de padaria.

4.4 Classificação da Categoria de Risco


As utilizações das indústrias, oficinas ou armazéns em matéria de risco de incêndio estão
divididas em 4 categorias (1ª, 2ª. 3ª e 4ª) Conforme demostra a (tabela 6). Estas são
classificadas quanto a carga de incêndio modifica e o número de pisos ocupados.

4.5 Informações Panificadora Soares Ldª


§ Utilização tipo: Tipo XII – Industriais, Oficinas e Armazéns;
§ Colaboradores: 6;
§ Categoria de Risco: 3ª categoria;

Tabela 6 – Categorias de utilização – Tipo XII

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5. Analises e discussão dos riscos


5.1 A Padaria
A Padaria é uma estrutura íntegra e conservada. Possui alimentação elétrica e tem ainda
um gerador de emergência caso a alimentação elétrica falhe. A indústria é abastecida por
água potável através de um furo. O aquecimento dos fornos é feito através da queima de
pellets e de gás.
De acordo com o Plano de Segurança Contra Incêndio e Medidas de Autoproteção, no
espaço estão implementados extintores do tipo ABC, sirenes, detetores de fumo,
botoneira, plantas de emergência, iluminação de emergência.
Os colaboradores da Panificadora Soares Ldª, tem formação a nível de primeiros socorros,
e de evacuação em caso de emergência.

Risco Incêndio
Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
3 5 Colocação de um Realizar inspeções periódicas
Possível Catastrófica extintor e de uma boca aos extintores, boca de incendio
Nível de Risco de incendio na parte por empresa especializada.
15 exterior da padaria.
Risco Extremo

5.2 Receção / Entrada


É a zona de entrada da indústria de panificação, e a partir da qual se pode ir para as
restantes divisões da mesma.
Risco Queda ao mesmo nível
Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
2 3 Manter o espaço limpo e Colocar aviso quando o chão
Improvável Moderada organizado, desimpedindo esta molhado e desimpedir a
Nível de Risco a passagem e o chão deve passagem.
6 ser antiderrapante.
Risco Elevado

5.3 Escritório
Local reservado aos responsáveis, onde são emitidas as faturas de expedição do produto
através de um programa num computador.

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Também é no escritório que são arquivadas as fichas técnicas das matérias primas, faturas
das mesmas, e as formações que os colabores da empresa receberam na mesma.

Risco Elétrico
Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
2 4 Para evitar choques Verificar periodicamente a
Improvável Grande elétricos os colaboradores condição das tomadas e dos
Nível de Risco não deverão tocar em equipamentos elétricos neste
8 tomadas elétricas com as espaço por um especialista.
Risco Elevado mãos molhadas.

Risco Queda ao mesmo nível


Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
2 3 Manter o espaço limpo e Colocar aviso quando o chão
Improvável Moderada organizado, desimpedindo esta molhado e desimpedir a
Nível de Risco a passagem e o chão deve passagem.
6 ser antiderrapante.
Risco Elevado

5.4 Balneários

Risco Elétrico
Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
3 4 Para evitar choques Verificar periodicamente a
Possível Grande elétricos os colaboradores condição das tomadas e dos
Nível de Risco não deverão tocar em equipamentos elétricos neste
12 tomadas elétricas com as espaço por um especialista.
Risco Elevado mãos molhadas.

Risco Queda ao mesmo nível


Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
2 3 Manter o chão seco, e o Colocar aviso quando o chão
Improvável Moderada espaço organizado. esta molhado, depois dos
Nível de Risco O chão deve ser banhos. Desimpedir a
6 antiderrapante. passagem colocando todos os
Risco Elevado pertences nos cacifos
individuais.

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5.5 Casas de banho

Risco Elétrico
Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
3 4 Para evitar choques Verificar periodicamente a
Possível Grande elétricos os colaboradores condição das tomadas e dos
Nível de Risco não deverão tocar em equipamentos elétricos neste
12 tomadas elétricas com as espaço por um especialista.
Risco Elevado mãos molhadas.

Risco Gás
Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
2 5 A caldeira para Efetuar manutenção periódicas
Improvável Catastrófica aquecimento da água e a ao sistema de fornecimento de
Nível de Risco rede de gás devem estar gás.
10 num locar bem arejado.
Risco Elevado Em caso de incendio o
gás deve ser
imediatamente cortado,
para evitar explosões.

Risco Queda ao mesmo nível


Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
2 3 Manter o chão seco, e o Colocar aviso quando o chão
Improvável Moderada espaço organizado. esta molhado.
Nível de Risco O chão deve ser Deixar o local limpo e
6 antiderrapante. arrumado.
Risco Elevado

5.6 Casa da Farinha


A casa da farinha, como o próprio nome indica é local onde é armazenada a farinha a ser
utilizada na unidade fabril.

Risco Ergonómico
Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
3 4 Adotar postura correta As sacas de farinha não devem
Possível Grande para retirar e carregar as exceder o peso de 25 kg visto
Nível de Risco sacas de farinha para a ser o peso máximo
12 casa de fabrico. recomendado para Homens no
Risco Elevado movimento de cargas.

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Risco Queda ao mesmo nível


Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
2 3 Manter o chão seco, e o Colocar aviso quando o chão
Improvável Moderada espaço organizado. esta molhado.
Nível de Risco O chão deve ser Deixar o local limpo e
6 antiderrapante. arrumado.
Risco Elevado

5.7 Zona de Fabrico


Aqui é onde a magia acontece, todo o processo de fabricação quer de pão quer de bolos
acontece nesta área.
Esta dividia pela zona onde a massa e amassada numa amassadeira elétrica,
posteriormente é pesada numa máquina que corta a massa, para que se possa enrolar já
com o peso pretendido, esta fase é feita a mão pelos padeiros.

Risco Queimadura
Frequência Gravidade Medidas Monitorização e
Controlo
5 5 Utilizar luvas para abrir Verificar o estado das
Muito Provável Catastrófica as portas dos fornos, e luvas e das pás, nunca
Nível de Risco utilizar as pás de utilizar pás metálicas
25 madeira para retirar o pois estas transferem o
Risco Extremo pão e bolos. calor.

Risco Incendio
Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
3 5 Colocação de extintores Realizar inspeções periódicas
Possível Catastrófica visíveis, na zona de aos extintores, boca de
Nível de Risco fabrico. incendio por empresa
15 especializada.
Risco Extremo

Risco Queda para dentro da amassadeira


Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
3 5 Colocar sempre a proteção Verificar periodicamente a
Possível Catastrófica quando a utilização da condição da proteção e dos
Nível de Risco máquina. garfos da máquina.
15
Risco Extremo

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Risco Gás
Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
3 5 O local de aquecimento Efetuar manutenção periódicas
Possível Catastrófica dos fornos tem que estar ao sistema de fornecimento de
Nível de Risco bem arejado. gás, prevenindo assim também
15 Em caso de incendio o fuga.
Risco Extremo fornecimento do gás
deve ser imediatamente
cortado, para evitar
explosões.

Risco Elétrico
Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
3 4 Para evitar choques Verificar periodicamente a
Possível Grande elétricos os colaboradores condição das tomadas e dos
Nível de Risco não deverão tocar em equipamentos elétricos neste
12 tomadas elétricas com as espaço por um especialista.
Risco Elevado mãos molhadas.

Risco Queda ao mesmo nível


Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
3 3 Manter o chão seco, e o Colocar aviso quando o chão
Possível Moderada espaço organizado. esta molhado.
Nível de Risco O chão deve ser Deixar o local limpo e
9 antiderrapante. arrumado.
Risco Elevado

Figura 2 – Aquecimento do forno de alvenaria. Figura 3 – Proteção para a


amassadeira.

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Figura 4 – Pão a sair do forno. Figura 5 – Pão no forno de


alvenaria.

5.9 Zona de Entrega Matéria Prima


Local onde se da a entrada a matéria prima na padaria.

Risco Queda diferentes níveis


Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
3 3 Devera ser colocada uma Verificação periódica do piso
Possível Moderada risca amarela no final da da plataforma, da iluminação e
Nível de Risco zona de cargas, e manter do estado da linha amarela.
9 uma boa iluminação para
Risco Elevado não cair da plataforma de
cargas/descargas.

Risco Queda ao mesmo nível


Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
2 3 O espaço deve ser Designar um colaborador como
Improvável Moderada organizado de modo a o responsável de arrumar a
Nível de Risco desimpedir a passagem. matéria prima que chegas nos
6 O chão deve ser devidos lugares, mantendo o
Risco Elevado antiderrapante. locar organizado e arrumado.

5.10 Zona de Expedição


Nesta zona é onde os produtos são expedidos através das carrinhas da própria empresa,
para os locais de venda ao publico.
Aqui os padeiros “transformam-se” em distribuidores, levando os produtos fabricados
anteriormente, pelos concelhos de Moura (Safara, Sobral da Adiça, Amareleja e Moura),
Serpa (Serpa e Pias), Barrancos e Cova da Piedade.

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Risco Rodoviário
Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
3 5 Evitar ir para a Condução defensiva e cumprir
Possível Catastrófica distribuição se estiver todas as regras de transito
Nível de Risco com alta fadiga, fazer estabelecidas por lei.
15 manutenção da frota
Risco Extremo automóvel.

Risco Queda diferentes níveis


Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
3 3 Devera ser colocada uma Verificação periódica do piso
Possível Moderada risca amarela no final da da plataforma, da iluminação e
Nível de Risco zona de cargas, e manter do estado da linha amarela.
9 uma boa iluminação para
Risco Elevado não cair da plataforma de
cargas/descargas.

Risco Queda ao mesmo nível


Frequência Gravidade Medidas Monitorização e Controlo
2 3 O espaço deve ser Designar um colaborador como
Improvável Moderada organizado de modo a o responsável de arrumar todos
Nível de Risco desimpedir a passagem. os produtos que vão ser
6 O chão deve ser expedidos, mantendo o locar
Risco Elevado antiderrapante. organizado e arrumado.

6. Discussão e conclusões
A Panificadora Soares Ldª, é uma indústria de panificação com uma boa estrutura e que
possui um Plano de Segurança Contra Incêndio, um Plano HACCP e regularmente são
feitas auditorias de Higiene e Segurança do Trabalho por empresa externa e realizados
exames médicos a todos os colaboradores. Esta é uma empresa que se preocupa com a
segurança dos seus colaboradores.
No geral cumpre com as medidas de segurança, sendo apenas dois os locais que
apresentam risco extremo: a casa de fabrico e a distribuição do pão. Em ambos os locais
este risco é elevado devido às suas consequências que podem ser até mortais.
Os restantes locais da padaria apresentam-se maioritariamente com risco elevado, sendo
que este risco pode ser reduzido se as medias apresentadas, forem aplicadas nos locais.
Estes valores também se devem ao facto de ser uma indústria onde existem várias

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máquinas elétricas e de ter fornos que são monitorizados a altas temperaturas. Contudo a
empresa apresenta uma estatística no que converse a acidentes de trabalhos.
As medidas propostas, tem a finalidade de melhorar a empresa, proporcionado assim um
melhor bem-estar, saúde e segurança a todos.
Os ambientes devem ser mantidos com uma alta luminosidade devido o horário de
trabalho ser noturno e tratar se de alimentos.
Devem ser realizadas avaliações quantitativas ao ruido e a iluminância, como forma de
monitorização constante dos riscos aos quais os colaboradores estão expostos, e com estes
dados implementar as medidas de minimização do risco.
As tarefas realizadas apresentam riscos ergonómicos relativos ao carregar as sacas de
farinha (25 kg) e ser um trabalho que se esta sempre em pé.
Esta avaliação deve ser revista anualmente, com base no que foi analisado, e registar as
alterações realizadas.

7. Referências Bibliográficas
• Almeida, L (2011) Avaliação de riscos ocupacionais numa empresa do setor
da panificação e pastelaria. Universidade Nova de Lisboa
• http://www.act.gov.pt/(pt-
PT)/crc/PublicacoesElectronicas/Documents/Brochura_panifica%C3%A7%
C3%A3o.pdf
• http://www.rpso.pt/setor-da-panificacao-principais-riscos-e-fatores-de-risco-
laborais-doencas-profissionais-associadas-e-medidas-de-protecao-
recomendadas/
• Manual de Segurança Alimentar;

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8. Anexos

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