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“poder de ban, definido por Franco Júnior (2001) como o conjunto dos poderes régios
que, a partir do século X, foi confiscado e explorado pelos grandes senhores territoriais,
a saber, julgar, punir e tributar.” p. 38
“Quem eram esses milites? Eram, acima de tudo soldados,213 e tal vocábulo, que em Commented [JS4]: Quem eram os soldados que lutavam
sua origem denominava todos os tipos de combatentes, passou a designar, a partir dos a terceira cruzada?
séculos X e XI, uma categoria social específica, a dos cavaleiros,214 elite especializada
no combate a cavalo e que formava um grupo social abaixo da nobreza.” p. 56
“Henrique II foi poderoso entre os poderosos do seu tempo porque era senhor de um
vasto território. Suas terras no Continente foram obtidas, antes mesmo da coroação, por
herança ou casamento. De sua mãe herdou a Normandia; de seu pai recebeu o Anjou,
Maine e Touraine; e de sua esposa, Eleonor de Aquitânia, recebeu, além da Aquitânia
propriamente dita, o Poitou e o Auvergne. À Inglaterra somaram-se, após sua coroação,
o Vexin e a Bretanha, ambos no Continente. Eram, portanto, amplos domínios, só
comparados, em extensão, aos do Sacro Império.” p. 63
Portanto, ao assumir o governo, eram dois os referenciais políticos do novo soberano: o
modelo centralizado normando, implantado no território inglês a partir de 1066 por seu
bisavô, Guilherme I, e intensificado por seu avô, Henrique I; e o modelo descentralizado,
adotado entre 1135 e 1154 por Estevão.” pp. 63e 64
“A oposição dos filhos ao pai estava relacionada ao desejo por mais terras e por maior Commented [JS5]: Feudalidade = terras. Quando o rei
autoridade e autonomia em relação a elas. Quanto aos barões, foram motivados pelas centraliza o controle dessa terra ele foge do sistema feudal?
ações de Henrique II no tocante ao confisco de seus castelos e à sua sujeição ao poder
monárquico.” p. 69