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BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

PRODUÇÃO ÚNICA - ESTUDO DIRIGIDO DE CASO

MATHEUS AMORIM DOS SANTOS

Texto dissertativo apresentado no curso de Engenharia


Civil do Centro Universitário AGES, como um dos pré-
requisitos para obtenção da nota parcial nas disciplinas
de Cálculo II (Danilo Conceição da Silva), Álgebra
Linear, geometria Analítica e Descritiva (Danilo
Conceição da Silva), Materiais de Construção Civil I
(Luiz Almir de França Damázio), Engenharia de
Tráfego (Luiz Almir de França Damázio), Física Básica
(Vanderlito Batista da Silva),
Orientador(a): Me. Maria Rita Ribeiro
Tuma: 3º período, turma única
Turno: Noturno

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO


PRODUÇÃO ÚNICA MÁXIMA OBTIDA
1. ESTRUTURA 0,10
( ) Introdução
( ) Desenvolvimento
( ) Conclusão
2.CORRESPONDÊNCIA DO TEXTO COM O 0,10
CASO/PROBLEMA
3. CONTEÚDO APRESENTADO 1,0 SENDO =
3.1.Introdução 0,10
3.2.Desenvolvimento 0,80
( ) Resumo dos Problemas
( ) Fundamentação Teórica e Discussão
3.3.Conclusão 0,10
4. VOCABULÁRIO ADEQUADO E GRAMÁTICA 0,20
( ) Vocabulário (variedade e científico)
( ) Gramática (acentuação, ortografia, regência, emprego adequado
dos pronomes, conjunções, tempos e modos verbais, preposições e
pontuação)
5. COESÃO (construção de períodos – repetições de palavras e 0,20
frases incompletas)
6. COERÊNCIA (encadeamento de ideias) 0,20
7. NORMAS DA PRODUÇÂO ÚNICA 0,20
TOTAL 2,00

Jacobina/BA
Novembro de 2018
1. INTRODUÇÃO
Esta Produção Única contextualiza de forma sintética o caso da 3ª SETAC da disciplina
“Materiais de Construção Civil I”, em que aborda a história das jovens Raquel Pimentel e Renata
Albuquerque, alunas do curso de Engenharia Civil da UniAGES, residentes no Condomínio
Eduardo Botelho Dantas da zona sul de Jacobina, que foram selecionadas para duas vagas de
estágio na Faculdade no turno matutino
Atendendo ao pedido da Diretora da Faculdade a Sra. Regina Alcântara, as alunas
vistoriaram o prédio e constataram inconformidades no revestimento da fachada. Raquel ao
presenciar aquela situação, sabiamente associou que a causa para o surgimento daquele transtorno
seria proveniente de algum tipo de patologia.
Logo, constataram visualmente que este tipo de patologia provoca o desplacamento e
descolamento das cerâmicas na superfície aplicada, promovendo em curto espaço de tempo um
efeito consideravelmente negativo a estética do prédio e em longo prazo poderá desencadear
inúmeros problemas nocivos em toda a estrutura podendo assim até futuramente comprometer as
instalações do mesmo.
Com a orientação do Professor Epaminondas, sujeito de grande importância na formação
acadêmica dos discentes, a turma conheceu alguns tipos de procedimentos para evitar que este tipo
de patologia ocorra após a execução do serviço de acabamento, demonstrando a importância da
execução do chapisco para se obter uma maior aderência da cerâmica ao substrato1, assim como, da
escolha correta para o tipo de argamassa a ser utilizada, considerando que existem argamassas
específicas para ambientes internos, externos assim como outras situações especiais.
Ficou bastante claro para as estagiárias que o problema em epígrafe se resultou da falta de
aderência das peças cerâmicas a superfície aplicada, podendo ter alguma influência direta na forma
em que o processo executivo foi empregado, os tipos de materiais utilizados, bem como, o
respectivo nível de qualidade dos mesmos, e não mesmo importante as condições do clima no
momento em que houve a execução do serviço.
Neste sentido, de posse dos dados coletados in loco durante a vistoria predial, as estagiárias
Raquel Pimentel e Renata Albuquerque deverão analisar a situação causal, assim como identificar
os tipos e aplicabilidades dos cimentos portland; diferenciar os tipos de argamassas de
aglomerantes e agregados miúdo e suas aplicabilidades; identificar as prováveis patologias que
ocorrem em revestimentos de parede e piso e saber suas prováveis causas; pesquisar os diversos
tipos de argamassas colantes e suas utilizações e conceituar calor de hidratação e as conseqüências
de não controlá-lo na utilização de argamassas e concretos.

1
São tipos de substratos: tijolo e blocos cerâmicos.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Resumo dos problemas

O caso em tela demonstra a importância do discente possuir domínio em conhecimento


técnico para diagnosticar através de pesquisa, a causa de possíveis patologias ocasionadas por
diversos fatores na execução de aplicação de revestimentos cerâmicos em fachadas; identificar os
tipos e aplicabilidades dos cimentos portland; diferenciar os tipos de argamassas de aglomerantes e
agregados miúdo e suas aplicabilidades; conhecer os diversos tipos de argamassas colantes e suas
utilizações e saber a importância sobre as conseqüências causadas pelo calor de hidratação na
utilização de argamassas e concretos.
2.2. Fundamentação Teórica e Discussão

Segundo a ABNT NBR 13281:2001, compreende-se que argamassa é uma mistura


homogenia composta de agregados, aglomerantes e água podendo conter aditivos com a finalidade
de aumentar a sua capacidade de aderência, bem como, retardar ou acelerar o seu tempo de
endurecimento durante a sua execução, dependendo de cada situação (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2001).
Desta forma, através de Fiorito (2009), é possível diferenciar os principais tipos de
argamassas com base na classificação em que o autor faz, usando como critério o índice de
ocupação de vazios do agregado miúdo2, agrupando-os em: argamassa rica; argamassa cheia e
argamassa pobre. Esta classificação é basicamente correlacionada ao traço3 utilizado na execução
da argamassa entre diferentes tipos de aglomerantes e respectivamente seus quantitativos, podendo
assim ser: cimento/areia; cal hidratada/areia; e cimento/cal hidratada/areia.
Logo, considerando que argamassa é uma mistura homogenia composta por aglomerantes,
agregados e água, entende-se perfeitamente em ABNT NBR 7211:2005 a diferença entre agregado
miúdo para o agregado graúdo, onde a mesma classifica como agregado miúdo material que possui
granulometria capaz de passar pela peneira de 4,75mm e ficar retido na peneira de 150 µm. Para
agregado graúdo, a mesma norma especifica material composto de grãos com tamanho necessário
para passar na peneira de 75mm e manter-se na peneira com 4,75mm, desde respeitada as
disposições previstas na ABNT NBR NM 248.
Através da ABNT NBR 13754:1996, é possível também compreender a argamassa colante
como mais um tipo distinto de argamassa. Esta é específica para ser utilizada em revestimento de
paredes internas compostas de: concreto moldado; concreto pré-moldado; alvenaria de tijolos

2
São tipos de agregado miúdo: areia e pó de pedra britada.
3
Traço é o quantitativo de materiais utilizados na execução da argamassa, sendo dosados através de proporções como,
por exemplo, aglomerante, agregados, água e/ou aditivos.
simples; alvenaria de blocos vazados; alvenaria de blocos de concreto celular e alvenaria de blocos
sílico-calcáreos (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1996).
As argamassas colantes industrializadas estão devidamente definidas na ABNT NBR
14081:2004 e classificadas em: argamassa colante industrializada – AC I utilizada em revestimentos
em áreas internas, com ressalva a ambientes expostos a temperaturas mais elevadas, como por
exemplo, churrasqueiras, estufas, fornos para pizza, saunas e etc; argamassa colante industrializada
– AC II destinada para aplicação em pisos e paredes, podendo ser em áreas internas e externas
expostas a variação de umidade e temperatura, bem como a ação do vento; argamassa colante
industrializada – AC III que se destaca por ser superior em relação aos tipos I e II relatados
anteriormente e argamassa colante industrializada – tipo E que engloba todos os tipos de
argamassas citados anteriormente, com maior capacidade de tempo em aberto (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004).
Considerando os distintos tipos de argamassa compreendidos anteriormente, é possível
especificar algumas diferentes formas de aplicabilidade através da ABNT NBR 7200:1998 que
claramente orienta sobre os procedimentos de aplicação de chapisco, execução de emboço e
execução de reboco.
Ainda em ABNT NBR 7200:1998, o chapisco é uma forma de argamassa fluida de fácil
penetração a base, podendo ser preparado com a junção de aditivos e tem como finalidade promover
aderência necessária do revestimento ao substrato, antecedido sempre da execução do emboço e do
reboco, devendo sempre obedecer às especificações técnicas disponibilizadas no projeto
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1998).
O reboco e o emboço, outras formas de aplicabilidade da argamassa, também estão previstos
na ABNT NBR 13749:1996. Ambos devem ser executados respeitando as exigências previstas em
projeto. A diferença é que na execução do reboco, aplicado sobre o emboço, faz-se necessário
realizar o acabamento da área manipulada nivelando e alisando toda a superfície uniformemente
argamassada. Já o emboço, faz-se necessário apenas executar as técnicas do sarrafeado4,
desempenado, camurçado ou até mesmo chapiscado, dependendo sempre da proposta e da
finalidade a que se destina a área, objeto de intervenção (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 1996).
No caso em epígrafe, denota-se o descolamento e desplacamento das cerâmicas da fachada
do prédio como situação problema identificada por Raquel Pimentel e Renata Albuquerque, sendo
assim possível compreender a partir de Almeida (2012) que o descolamento e desplacamento da
cerâmica na fachada são ocasionados pela perda de aderência do mesmo na superfície aplicada,
podendo ser provocado devido a ocorrências de tensões de compressão na base executada. Além da

4
Inerente a ação de sarrafear.
perda de aderência, Almeida (2012) detalha como tipos de patologias dos revestimentos cerâmicos
de fachada: trincas, gretamentos e fissuras e eflorescência.
Qualquer tipo de intervenção que envolva uma simples reforma do revestimento de fachadas
prediais, escopo do caso em tela, deve-se impreterivelmente identificar a real situação do objeto
para assim poder escolher o tipo de aglomerante mais apropriado para a execução do serviço
técnico, como por exemplo, o cimento portland.
Cimento portland é definido como aglomerante na condição de pó fino preparado
industrialmente para alterar a sua forma física através de reações químicas, quando submetido ao
contato com a água (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND, 2002).
É capaz de aglutinar diversos tipos de agregados, como por exemplo, areia e pedras britadas,
sendo utilizados para modelar inúmeros tipos de elementos construtivos essenciais na engenharia
civil, como por exemplo, viga, lajes, pontes, barragens etc, podendo ser na forma de argamassas,
concretos, concretos pré-moldados bem como concreto armado (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
CIMENTO PORTLAND, 2002).
Os principais tipos de cimento portland são: cimento portland comum CP I/CP I-S; cimento
portland composto CP II-E/CP II-Z/CP II-F; cimento portland de alto-forno CP III; cimento
portland pozolânico5 CP IV; cimento portland de alta resistência inicial CP V-ARI; cimento
portland resistentes aos sulfatos CP I-32RS/ CP II-F32RS/ CP III-40RS; cimento portland de baixo
calor de hidratação CP I-32BC/ CP II-F32BC/ CP III-40BC; cimento portland branco CPB e
cimento para poços petrolíferos CPP (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND,
2002).
Para compreender melhor as aplicações dos diferentes tipos de cimento portland
especificados anteriormente, é de suma importância se debruçar em Gualhardo (2014), onde o
mesmo apresenta os principais tipos de cimentos, que são: 1) Cimento portland comum CP I: é
um tipo de cimento utilizado em situações usuais que não exija do elemento construtivo
circunstâncias especiais adversa; 2) Cimento portland composto com pozolana CP II-Z: é um
tipo de cimento recomendado para situações com alto nível de aquosidade; 3) Cimento portland
pozolânico CP IV: por ser considerado um cimento com grande nível de resistência à compressão,
é indicado a situações que exijam grandes esforços solicitações, como por exemplo, ambientes
agressivos e águas correntes; 4) Cimento portland de alto-forno CP III: é um tipo de cimento
indicado para obras de grande porte por ter como principais características o seu considerável grau
de durabilidade e impermeabilidade sendo recomendado para vários tipos de aplicações, como por
exemplo, pavimentações de estradas, barragens, etc; 5) Cimento portland de alta resistência
inicial CP V-ARI: é um tipo de cimento característico pela sua capacidade em alcançar um alto

5
Inerente às cinzas vulcânicas ou cinzas pozolânicas.
grau de resistência nos primeiros dias após a concretagem sendo assim recomendado para obras em
que haja um curto espaço de tempo para a desforma dos elementos concretados; 6) Cimento
portland resistente a sulfatos CP RS: como já sugere a sua denominação, é um tipo de cimento
com grande capacidade em resistência a situações em que haja grande exposição a sulfatos e são
recomendados para execução de obras de tubulações de redes hidrossanitária, em circunstâncias em
que envolva o contato com a água salobra e até mesmo em solos; 7) Cimento portland branco
CPB: é um tipo de cimento que pode ser encontrado com a composição química voltada para fins
estruturais e não estruturais e possui como principal característica a sua colocação branca, sendo
assim indicado para a execução de obras arquitetônicas, bem como em etapas de acabamento no
rejuntamento de cerâmicas, tipo azulejos; 8) Cimento portland de baixo calor de hidratação CP
BC: é um tipo de cimento que possui em sua composição elementos químicos capazes de controlar
a dissipação do calor ocorrida na hidratação do cimento, após o processo de concretagem.
Seguindo o disposto, para se obter um controle tecnológico eficaz durante a execução de
etapas construtivas em que envolvam o uso do cimento portland, como por exemplo, a execução de
estruturas de concreto armado, pré-moldado ou protendido, é de suma importância observar a fase
de hidratação do concreto durante as reações químicas a partir do contato do mesmo com a água,
considerando que essas reações químicas provocam a ocorrência do calor de hidratação.
De acordo com Pacelli (1981 apud Carneiro, Gil e Neto, 2011, p.16), calor de hidratação é
considerado toda a energia dissipada do concreto proveniente das reações químicas entre a água e o
cimento, sendo que estas reações provocam a emissão de calor de maneira exacerbada, podendo
assim provocar fissuras internas na estrutura do elemento concretado, comprometendo
significativamente a resistência da peça.
Desta forma, para Carneiro, Gil e Neto (2011) o calor de hidratação pode provocar sérias
consequências à estrutura caso sua execução seja desempenhada de forma negligente, fazendo com
que ocorra o surgimento de fissuras que podem danificar severamente e comprometer a resistência
desejada em projeto, como também, servir como porta de entrada para a oxidação das armaduras em
face de grande possibilidade de contato com a umidade na peça concretada

3. CONCLUSÃO
Tendo em vista os fatos mencionados, denota-se que a resolução dos problemas
identificados no caso em evidência consiste em realizar um diagnóstico dos problemas constatados
que consistem no desplacamento e descolamento da cerâmica da fachada do prédio; determinar as
possíveis causas através do conhecimento técnico adquirido sobre patologias em revestimentos de
fachadas externas; conhecer e recomendar os tipos de materiais adequados para eventual reforma
como, por exemplo, o uso de argamassa colante industrializada do tipo AC II que é recomendada
para aplicação em pisos e paredes em áreas externas expostas a variação de umidade, temperatura e
a ação do vento, bem como, recomendar ação corretiva com a devida observância das normas a fim
de se obter economicidade, segurança na execução e principalmente de evitar prejuízo com futuros
problemas.
Portanto, em virtude dos temas abordados, esta produção única teve inegavelmente
inestimável valor acadêmico, haja vista que a mesma trata de uma das atividades básicas no
exercício legal da profissão de Engenheiro Civil, podendo assim podendo assim colocar em prática
todos os conhecimentos técnicos aqui pesquisados.
4. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Lania Lanna de. Patologias em revestimento cerâmico de fachada. 2012. 74 f.
Monografia – Escola de Engenharia. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Disponível em: < http://pos.demc.ufmg.br/novocecc/trabalhos/pg2/95.pdf>. Acesso em: 07 nov.
2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Guia básico de utilização do


cimento portland. 7ª ed. São Paulo, 2002. Disponível em: <http://www.abcp.org.br/cms/wp-
content/uploads/2016/05/BT106_2003.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7200: Execução de revestimento


de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento. Rio de Janeiro, 1998. Disponível em:
<https://www.ebah.com.br/content/ABAAABoDoAJ/nbr-7200#>. Acesso em: 05 nov. 2018.
______. NBR 7211: Agregados para concreto – Especificação. Rio de Janeiro, 2005. Disponível
em:
<http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17827/material/Nbr_7211_20
05.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2018.

______. NBR 13281: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos.
Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: < https://mvalin.com.br/_files/200000134-
7f87980819/NBR%2013281%20-%202001%20-
%20Argamassa%20%20para%20Assentamento%20e%20Revestimen.pdf>. Acesso em: 05 nov.
2018.

______. NBR 13749: Revestimentos de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Especificação.


Rio de Janeiro, 1996. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/47341185/NBR-13749-1996-
Revestimentos-de-paredes-e-tetos-de-argamassas-inorganicas>. Acesso em: 05 nov. 2018.

______. NBR 13754: Revestimentos de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de
argamassa colante – Procedimento. Rio de Janeiro, 1996. Disponível em:
<https://pt.scribd.com/doc/260634317/NBR-13754-1996-Revestimento-de-Paredes-Internas-Com-
Placas-Ceramicas-e-Com-Utilizacao-de-Argamassa-Colante-Procedimento>. Acesso em: 05 nov.
2018.

______. NBR 14081: Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas -
Requisitos. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em:
<https://www.ebah.com.br/content/ABAAAgqPQAB/nbr-14081-2005-argamassa-colante-
industrializada-assentamento-placas-ceramicas-requisitos>. Acesso em: 05 nov. 2018.

FIORITO, A. J. S. I.. Manual de argamassas e revestimentos: estudos e procedimentos de


execução. 2ª ed. São Paulo, p. 35, 2009. Disponível em:
<https://www.ebah.com.br/content/ABAAAhIQEAK/manual-argamassas-revestimentos#>. Acesso
em: 05 nov. 2018.

CARNEIRO, G.; GIL, L.; NETO, M. Calor de hidratação no concreto. 2011. 67 f. Monografia –
Escola de Engenharia Civil. Universidade Federal de Goiás, Goiânia. Disponível em:
<https://www.eec.ufg.br/up/140/o/CALOR_DE_HIDRATA%C3%87%C3%83O_NO_CONCRET
O.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2018.

GALHARDO, Pedro Gutierrez. Estudo do setor cimenteiro: produção e aplicação. 2014. 95 f.


Monografia – Escola Politécnica. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Disponível em: <http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10012107.pdf>. Acesso em:
05 nov. 2018.
CASO – 3ª SETAC
DISCIPLINA: MATERIAL DE CONSTRUÇÃO CIVIL I

Raquel Pimentel e Renata Albuquerque são jovens estudantes do curso de engenharia civil da UniAGES.
Ambas têm 21anos e são moradoras do Condomínio Eduardo Botelho Dantas na zona sul de Jacobina. Elas
conseguiram um estágio na Faculdade no turno da manhã. Na chegada ao estágio Raquel e Renata se
encontraram em frente a Faculdade para encontro. Em vistoria ao prédio, solicitada pela Diretora Regina
Alcântara da Faculdade, Raquel e Renata detectaram problemas ocorrendo com a fachada do prédio. Raquel
sabia que descolamentos e desplacamentos estão diretamente ligados à falta de aderência do revestimento à
base, ela comentou com Renata que Influenciam para ocorrência da situação as características da superfície,
o tipo de argamassa empregado, o processo de execução e as condições climáticas.
O substrato a ser revestido deve apresentar absorção que propicie a microancoragem, decorrente da
penetração da pasta ou argamassa nos seus poros, e a macrorrugosidade, que proporcione maior área de
contato da mistura nas irregularidades da base, lembrou Pimentel ao seu colega de turma.
Professor Epaminondas foi consultado e na sua sala ele lembrou aos alunos que para evitar que a patologia
aconteça, é indicada a realização de procedimentos de preparo da base, como tratamentos das superfícies
de concreto e uso da camada de preparação (chapisco). Além disso, é importante garantir que não existe
nenhum tipo de contaminação na área a ser revestida.
A argamassa e seus constituintes também exercem importante função no acabamento final do revestimento
cerâmico, caso por exemplo, seja usa uma argamassa colante AC-I para ambientes externos, provavelmente
tenhamos problemas de descolamento das pedras. O professor solicitou que as duas aprofundassem seus
estudos nos problemas de patologias e aplicabilidade das argamassas por ambiente.

COMPETÊNCIAS:

• Identificar os tipos e as aplicabilidades dos cimentos Portlands,


• Diferenciar os tipos de argamassas de aglomerantes e agregados miúdo e suas aplicabilidades,
• Identificar as prováveis patologias que ocorrem em revestimentos de parede e piso e saber suas
prováveis causas,
• Pesquisar os diversos tipos de ARGAMASSAS COLANTES e suas utilizações,
• Conceituar CALOR DE HIDRATAÇÂO e as consequências de não controlá-lo na utilização de
argamassas e concretos,

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