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Aplicações da Psicologia no

Direito

Profª. Drª. Daniela Carnio C. Marasea


Profª. Drª. Fernanda Saviani Zeoti
A relação entre a psicologia e a
justiça: uma visão histórica
• A psicologia aparece no cenário das ciências
que auxiliam a justiça em 1868, publicação de
Despine com estudos de casos de grandes
criminosos (BONGER, 1943).
• Delinquentes que não apresentavam
enfermidades físicas ou mentais (apresentavam
capacidade de discernimento, tanto intelectual
quanto moral)
• Despine (1868) passou a ser considerado o
fundador da Psicologia Criminal
A psicologia criminal
• A relação entre o crime e o criminoso, tendo como
campo de pesquisa “as causas” (fatores
determinantes) da criminalidade, bem como a
conduta e a personalidade do delinquente e a
maneira de ressocializá-lo. (OLIVEIRA, 1992)
• Para compreender o crime, por ser um problema
especial de conduta, tem que estudar o que acontece
antes do crime, na pessoa do criminoso, que acaba
sendo o ponto fundamental da criminologia
contemporânea. (MACEDO, 1977)
A psicologia criminal
• Segundo Segre (1996), o que deve prevalecer no
estudo criminilógico é a tentativa de esclarecimento
do ato humano anti-social, visando sua prevenção e,
tanto quanto possível, evitar a sua reiteração.
• Bonger (1943) coloca que a Psicologia Criminal é
importante para todos os profissionais do Direito
Penal, a saber:
– Para a polícia é útil saber quais são os tipos psicológicos
mais suscetíveis ao cometimento de determinado tipo de
delito;
– Para juízes e promotores é importante conhecer o grau de
perigo para a segurança pública, para tomarem decisões.
A psicologia criminal
• Para Cohen (1996), melhor do que procurar
rotular ou classificar os tipos criminosos,
seria estabelecer possíveis relações entre a
condição humana, em determinados
contextos com a prática de ilicitudes.
• Este deve ser um dos pontos centrais de
investigação e atuação da Psicologia
Jurídica.
Ramificações e áreas de
atuação da Psicologia Jurídica
• Conceitualmente a Psicologia Jurídica
corresponde a toda a aplicação do saber
psicológico relacionadas ao saber do
Direito. A Psicologia Criminal, a Psicologia
Forense e, por conseguinte, a Psicologia
Judiciária estão nela contidas. Toda e
qualquer prática da psicologia relacionada
ás práticas jurídicas podem ser nomeadas
como Psicologia Jurídica.
Ramificações e áreas de
atuação da Psicologia Jurídica
• O termo psicologia jurídica é uma
denominação genérica das aplicações da
psicologia relacionadas às práticas jurídicas.
• Inclui a Psicologia Forense que, por sua
vez, é compreendida enquanto Psicologia
Criminal e Psicologia Judiciária, que são
suas especificidades.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO.

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