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Por que digo isso? Porque Buenos Aires faz parte daquele elenco de cidades
especiais que ficam mais bacanas depois que você não precisa mais fazer a
rota das atrações turísticas.
Mas pode deixar -- eu sei que você faz questão de ver todos os cartões-postais
nessa sua primeira viagem, e minha função é fazer com que você não perca
nada de essencial, da maneira mais racional e menos esbaforida possível.
Buenos Aires tem dois aeroportos: Ezeiza (na sua passagem: EZE), o maior, a
50 minutos de táxi do centro, e Aeroparque (na sua passagem: AEP), o
aeroporto central, a 10 minutinhos de táxi do centro ou de Palermo..
Se você vai viajar para fora de Buenos Aires e quer viajar com dinheiro vivo,
leve dólares. A cotação do real piora fora da capital.
Já dá para usar cartão de crédito novamente, agora que o câmbio oficial não
está artificialmente valorizado. A cotação é boa, mas há a incidência de 6,38%
de IOF.
Na minha opinião, a melhor localização para quem ainda não conhece Buenos
Aires é o bairro da Recoleta: central (e por isso bem localizado para fazer os
passeios), elegante e charmoso.
Muita gente chega em Buenos Aires na sexta à noite e não quer esperar até o
dia seguinte para ter um gostinho da cidade. Vamos lá, então.
Como tudo em Buenos Aires, o táxi já foi mais barato – mas ainda assim
continua em conta para os padrões paulistanos e cariocas.
Muitos brasileiros se queixam de pequenos golpes -- como taxímetro
adulterado e troca de cédulas (você dá uma de 100, o taxista diz que era de 10,
ou troca na hora por uma cédula de 100 falsa e diz que não pode aceitar).
Só que não é assim. De minha parte, posso dizer que viajo freqüentemente a
Buenos Aires há 10 anos e nunca fui vítima de golpe de notas, taxímetro
adulterado ou trajetos alongados (e note: eu nunca indico o trajeto, não sou tão
íntimo com a cidade assim).
1) Em Ezeiza
O ideal é sempre ter notas de 10 e 20 pesos no bolso. São notas que não
estão mais disponiveis no caixa eletrônico, então faça compras em quiosques e
sorveterias. (No Aeroparque, tome um café antes de pegar o táxi.) Pagando
com notas de 10 e 20 não há golpe de troca de cédulas possível.
Custa a mesma coisa que os táxis de rua e você não fica à mercê do que
passar.
Sábado: Centro & Recoleta
Vai por mim: faça esse city-tour self-service no seu primeiro dia de Buenos
Aires. Assim você se familiariza com as principais regiões e já vê onde vai
querer voltar com calma nos próximos dias (ou nas próximas vindas). Deixe
para fazer o Caminito no domingo, antes de ir à feira de San Telmo (mais
adiante eu explico).
Comece o seu passeio do primeiro dia no Café Tortoni (Av. de Mayo 825, entre
Suipacha e Esmeralda), o equivalente portenho da Confeitaria Colombo
carioca. No inverno pede-se chocolate quente e churros; no verão escolha uma
das copas de sorvete. Dica: aproveite que você está ali e veja se ainda há
ingressos para as apresentações de tango que acontecem em dois ambientes
no subsolo (Sala Alfonsina Storni e La Bodega) e não são caros (em
julho/2015, 260 pesos -- menos de R$ 70). Veja a programação aqui.
• Cuidado com sua câmera, sua bolsa e suas compras em Buenos Aires
Mesmo que você não esteja numas de comprar, vai querer visitar a Galerías
Pacífico, na esquina com a avenida Córdoba -- certamente um dos shoppings
mais fotogênicos do planeta. Aqui você vai ter outra oportunidade de descolar
um ingresso para um show baratinho de tango: veja se ainda há lugares
disponíveis para os espetáculos do Centro Cultural Borges, que fica no
segundo andar (o caminho é bem sinalizado por todo o shopping). Os
ingressos custam entre 200 e 260 pesos (julho/2015), ou R$ 55 a R$ 70.
Bom. Não posso esconder de você o fato de que estamos muito, muito
próximos de outro ícone de Buenos Aires -- o Puerto Madero. Se você pegar a
avenida Córdoba na direção do rio (direita), em menos de 15 minutos vai
chegar ao porto de embarque do Buquebus, de onde se vai a Colonia del
Sacramento. Na quadra ao lado já começa o Puerto Madero propriamente dito
(para chegar direto nele, você pode voltar umas quadras atrás na Florida e
descer a Lavalle toda a vida). Se essa informação deixar você na fissura de
sair corrento para lá, fique à vontade. Mas eu deixaria para ir ao Puerto Madero
em outro momento -- num fim de tarde, ou para jantar, ou então para almoçar
no domingo (mais adiante tem um tópico dedicado à região).
Diga para o taxista: "Posadas y Callao" ("Possadas i Caxáo, por fabor"). Nosso
objetivo é almoçar no Sanjuanino, no número 1515 da Posadas, baratíssimo
restaurante especializado em fabulosas empanadas. Não se incomode com o
fato de o lugar ter se tornado point de brazucas: as empanadas são ótimas, e
você me agradecerá quando vier a conta (abre para almoço até às 16h).
Na saída, siga em frente pela Posadas até a Ayacucho, então suba a ladeirinha
à esquerda. Você vai passar em frente ao hotel Alvear (o Copacabana Palace
portenho) e, uma quadra adiante, vai merecer sua sobremesa na sorveteria
Volta da esquina da avenida Quintana. Tomar sorvete em Buenos Aires é tão
bom quanto na Itália -- com a vantagem adicional de haver sempre no mínimo
meia dúzia de variações de doce de leite. Sempre que passar por uma Freddo,
uma Persicco ou uma Volta, pare e experimente um sabor novo
Que horas são? Como eu não sei quanto tempo você se demorou na Florida,
não tenho como adivinhar. Nosso destino final da tarde é Palermo Soho. Caso
ainda seja antes de 14h30, você tem direito a uma parada no meio do caminho.
Escolha: pode ser uma rápida visita ao museu Malba (Figueroa Alcorta, 3415),
que abriga uma espetacular coleção de arte moderna latino-americana, ou um
pit-stop no singelo parque Jardín Japonés (Figueroa Alcorta y Casares). Indo a
qualquer um dos dois (ou aos dois) você passará pela Floralis Genérica, a flor
metálica que acompanha o movimento do sol e é um dos ícones da cidade.
Noite: tango
Caso você não faça questão dos espetáculos superproduzidos das casas de
tango, sua noite fica mais maleável. O show do Centro Cultural Borges começa
às 20h; dá para sair para jantar depois onde você quiser. Os shows dos
espaços alternativos do Café Tortoni acontecem em duas sessões; assistindo o
das 20h você janta depois, indo no das 22h você janta antes. E como eu já
expliquei no tópico "Chegando sexta à noite", mais acima, os shows intimistas
do Bar Sur são apresentados a noite toda, com pequenos intervalos, até as 2h
da manhã; dá para jantar e aparecer mais tarde por lá, sem reserva.
Noite: jantar
Eu adoro falar mal do Caminito -- acho uma ruela sem-graça, que funciona
como capa de revista de turismo mas ao vivo é bem meia-boca (ops). No
entanto, pessoas mais educadas e com mais paciência do que eu, como a
Silvia Oliveira do matraqueando.com.br, conseguem discernir seu valor
histórico e artístico. E para não dizer que você rodou tanto só para ver um
quarteirão de casebres de zinco não-habitados, você pode turbinar o passeio
com duas visitas. Uma, com verniz intelectual: a Fundación Proa, uma bela
galeria sempre com exposições bacanas (fecha segunda-feira); e outra, de
cunho, digamos, religioso: o museu do Boca Juniors (oficialmente: Museo de la
Pasión Boquense), que funciona sob uma arcada do mitológico estádio La
Bombonera. Há visitas guiadas incluindo o estádio. Abre das 11h às 18h (mas
nos dias de jogos no estádio o horário é encurtado).
Um pouco mais para dentro, na zona conhecida por Madero Este, vale muito a
pena visitar o extravagante hotel Faena. Marque um almoço ou jantar no El
Mercado, o mais em conta dos restaurantes do hotel.
A casa de shows Madero Tango fica longe deste miolo, na extremidade sul do
complexo; em compensação, o Cassino está ao lado.
Às compras
Devolução de IVA. Lojas que vendem produtos argentinos (sobretudo na
Florida, na calle Murillo e nos shoppings) emitem certificados que permitem que
você receba o imposto IVA de volta. Para isso, é preciso que o formulário seja
preenchido no ato da compra. Você vai precisar chegar ao aeroporto (ou no
Buquebus) com uma hora a mais de antecedência para passar no posto de
reembolso de IVA. Não há posto de devolução de IVA no embarque do Colonia
Express.
Calma, não acabou. Mais quatro quadras (na verdade, cinco, mas a última é
curtinha) e você chega à avenida Córdoba, um avenidão megamovimentado.
Ali é a região original dos outlets portenhos, onde você encontra marcas como
a Levi's, a Adidas e a Hush Puppies. A Mariana Pereira, a querida dona do
querido Hotel Querido, é fã da marca argentina Complot, de moda feminina. É
mais tranqüilo ir em dia de semana; no sábado as lojas da av. Córdoba abrem
até as 18h; no domingo não abrem.
Butiques e lojinhas: Palermo Soho Está com todas as sacolas na mão? Então
atravesse a rua. Do outro lado da Córdoba já é... Palermo Soho, que é a
Ipanema de Buenos Aires. Por aqui estão as butiques mais bacaninhas da
cidade. As lojas mais transadas estão nas ruas Honduras, El Salvador e Gorriti
e suas transversais, que merecem ser percorridas entre Malabia e Uriarte.
Bateu a fome depois das compras? O que não falta no bairro são restaurantes
e cafés. Eu gosto muito do Mott (El Salvador 4685, entre Armenia e Malabia).
Indo pela Armenia ou Malabia até a Costa Rica você chega a uma praça
rodeada por cafés com mesas na calçada.
Depois de ficar fechado por alguns anos em reforma, o Teatro Colón voltou à
ativa. A melhor maneira de visitar é assistindo a um espetáculo de ópera,
dança ou música erudita; dá para comprar ingressos pelo site Tu Entrada.
Há visitas guiadas todos os dias, inclusive feriados, das 9h às 17h. Os grupos
saem a cada 15 minutos (há saídas em português). Custa 180 pesos
(julho/2015).
Se você vai ficar pelo menos quatro dias inteiros em Buenos Aires, vale a pena
dar uma esticadinha ao outro lado do Prata. A cidade histórica de Colonia del
Sacramento é uma gracinha -- e é um programa mais fácil fazer estando na
Argentina do que no Uruguai. De Buenos Aires você atravessa em uma hora de
barco. Se estivesse em Montevidéu, teria que pegar um ônibus que leva duas
horas e meia até lá.
É muito fácil embarcar nos passeios pelo delta: basta ir à estação fluvial e
comprar seu bilhete. Há várias saídas ao longo do dia, todos os dias; os
passeios duram entre uma hora e meia e duas horas. Evite ir em dias chuvosos
ou muito frios, sobretudo se você planeja passear de barco.
Caso você não concorde conosco, aí vão as informações práticas. O zôo abre
todos os dias do ano. Dá para ir de ônibus de linha (número 67, saindo da
Plaza Italia, em Palermo; é preciso avisar o motorista que quer parar no zôo)
ou pela van Fabebus. São duas horas de viagem de ônibus ou uma hora com a
van.
Um domingo gaucho
Uma Buenos Aires pouco conhecida dos turistas se oferece todos os domingos
no bairro de Mataderos, a meia hora de táxi, na periferia oeste: ali se realiza
uma feira "gaucha", com danças típicas e comidas saborosas.
Um domingo milonguero
À noite acontece a mais singela das milongas da cidade, num coreto da praça
de Barrancas de Belgrano (você pode aproveitar e comer num restaurante
chinês ou tailandês do Barrio Chino -- calle Arribeños -- que fica ao lado).
Um domingo de fútbol
E o Centro?
Bom, o Centro vale só pela economia. Mas não é um lugar onde você vá achar
bacana ficar -- seja de manhã, de tarde ou à noite. Meu conselho: antes de
fechar hospedagem no Centro, veja que oferta você consegue na Recoleta
Buenos Aires: os 10 hotéis mais
reservados pelos leitores
Buen viaje!
1 | MARSEILLE DES ANGES
Num prédio clássico da Recoleta (na Arenales esquina com Uruguay), evoca o
lado mais francês de Buenos Aires, com mobiliário que remete a outras
épocas. Tem nota 8,7 no Booking. Confira preços aqui.
2 | CYAN RECOLETA
Logo que inaugurou se chamava Dazzler Suites Recoleta. Ainda tem cara de
novo; fica em frente ao Cemitério da Recoleta (Junín quase esquina Vicente
López), a passos do renovado Recoleta Mall. Tem nota 8 no Booking. Confira
preços aqui.
Sem pretensões no quesito design, este hotel arranca elogios dos leitores nos
quesitos conforto e serviço. Está num pedaço interessante da Recoleta,
próximo também ao comércio da Santa Fé (Pena entre Ayacucho e Junín).
Tem nota 8,9 no Booking. Confira preços aqui.
5 | PALERMITANO
Antigamente esta rede usava o nobre nome Kempinski. Seus hotéis são
cenografados para parecerem mais luxuosos do que realmente são -- e por
isso são divertidos, desde que a tarifa esteja razoável (costuma estar). Este fica
num pedaço bem residencial da Recoleta (Talcahuano entre Arenales e
Juncal). Tem nota 8,2 no Booking. Confira preços aqui.
É o único do time dos 10 que tem nota média: 7,2. Compensa isso com uma
localização mais chique, impossível: Parera, quase esquina Alvear
(praticamente vizinho ao Hyatt Palacio Duhau). Confira preços aqui.
9 | ART SUITES
Outro apart, da mesma rede. Fica a meia quadra da outra unidade da rede
(Azcuénaga entre Juncal e French). Tem nota 8,4 no Booking. Confira preços
aqui.
10 | A HOTEL
Antigo Art Hotel (acredito que os Art Suites sejam uma dissidência), tem
quartos pequenos porém muito charmosinhos. Fica na Azcuénaga entre
Arenales e Beruti, pertíssimo da Santa Fé. Nota 8,6 no Booking. Confira preços
aqui.
11 | MEUS PITACOS
Faltou também um hotel em Palermo Hollywood. Ali, com o mesmo perfil dos
campeões dos leitores, indico o ESPLENDOR PALERMO HOLLYWOOD, na
Fitz Roy entre Soler e Paraguay, super bem posicionado para os corredores de
restaurantes da Fitz Roy e da Humboldt. Tem nota 8,4 no Booking. Confira
preços aqui.
Complemento com três indicações para quem procura um hotel para lua de mel
ou comemorações. Se quiser investir um pouco mais, sem exageros, considere
o cultuado HOME BUENOS AIRES, em Palermo Hollywood (Honduras entre
Ravignani e Carranza; nota 9,4 no Booking; confira preços aqui), o elegante
CASA SUR, na Recoleta (Callao entre Alvear e Quintana; nota 8,8 no Booking;
confira preços aqui) e o esplendidamente localizado MELIÁ BOUTIQUE
RECOLETA (Posadas entre Callao e Ayacucho, na mesma rua do shopping
Patio Bullrich e vizinho das empanadas do Sanjuanino; nota 8 no Booking;
confira preços aqui).
9 razões pra se hospedar na Recoleta (e
uma pra não se hospedar)
6. Ficando na Recoleta, você vai ter mais estímulo para descobrir restaurantes
em Palermo Soho e Hollywood (a 15 pesos de táxi, ida).
10. Só não vale a pena se hospedar na Recoleta quando você prefere Palermo
(presente!) ou San Telmo.
Buenos Aires: 10 razões para não se
hospedar no Centro
5. Porque você vai acabar indo toda noite a Puerto Madero. A cinco
minutinhos de táxi da Florida, Puerto Madero é o destino mais prático para as
noites de quem está no Centro. Puerto Madero é urbanisticamente bem
interessante e merece ser visitado, mas seus méritos gastronômicos são
escassos.
6. Porque é provável que você fique limitado à Buenos Aires dos turistas.
Centro, Boca, feirinha de San Telmo no domingo, Puerto Madero, passeio pelo
Tigre, talvez uma travessia a Colonia. Caminhadas de manhã pela Recoleta?
Tardes namorando vitrines em Palermo Soho? Escapadas noturnas a Palermo
Hollywood? Dificilmente entram na programação. Deve ser por isso que muita
gente justifica a escolha do centro para "ficar mais perto das atrações
turísticas". Na verdade o que acontece é que você não consegue se livrar
delas.
Não existe lugar mais agradável para acordar e dormir em Buenos Aires do que
o elegante bairro da Recoleta. Quem se hospeda no Centro economiza e está
bem localizado para toda espécie de turistagem. Mas, em contrapartida,
precisa relevar a tristeza que toma conta da região à noite. Os que preferem os
lados de Palermo sabem que estarão no ponto mais descolado da cidade --
mas deverão se resignar com o fato de que as coisas só começam a acontecer
à tarde (em Palermo Soho) ou até mesmo exclusivamente à noite (em Palermo
Hollywood).
A maioria dos hotéis chiques de Buenos Aires está por ali, mas o bairro tem
opções para todos os orçamentos.
Luxuosos
Num patamar ligeiramente inferior, o The Brick Hotel (antigo Caesar Park) tem
como maior trunfo a localização, em frente ao shopping Patio Bullrich.
Intermediários
Já o Bel Air está quase em frente a uma das praças mais bonitas do bairro.
Seu vizinho Marseille des Anges fica num prédio lindo e tem quartos decorados
em estilo retrô.
A boa rede Dazzler tem dois endereços no bairro: o Cyan Recoleta (antigo
Dazzler Suites Recoleta), em frente ao cemitério, e o Dazzler Tower Recoleta,
na movimentada Las Heras.
Finalmente o Étoile, bem em frente ao Cemitério, parece que andou dando uma
guaribada e está com boas resenhas novamente.
Design
Econômicos
Os maiores achados da Recoleta são dois hotéis da rede Unique que estão no
ponto mais metido do bairro, mas têm preços camaradas: o Unique Luxury
Park Plaza e o Unique Executive Château. Saiba de antemão que o luxo
termina no lobby; os quartos são pequenos e o café da manhã fraquinho (mas
o preço normalmente compensa).
Se bater ponto nas atrações turísticas não for o seu objetivo principal em
Buenos Aires, você provavelmente vai gostar de se hospedar entre o Palermo
Soho e Palermo Hollywood. A área é imbatível para vida social e gastronômica:
você vai encontrar butiques, lojinhas, cafés, bares, restaurantes e clubes nas
redondezas do seu hotel.
Pois bem: listados neste post estão mais de 40 hotéis nos dois sub-bairros.
(Isso porque não estou considerando nada que fique ao sul da Scalabrini Ortiz
nem para lá da avenida Córdoba.) A maioria está instalada em antigos
casarões ou predinhos reformados; mas nos últimos anos têm aparecido
muitas construções novas.
De volta ao mundo real. Se você faz questão de que o prédio tenha sido
construído para ser hotel, então escolha entre os relativamente novos Didi
Soho (antigo Soho All Suites) (Honduras entre Malabia e Armenia), Five Cool
Rooms (Honduras entre Malabia e Armenia), Mine, superelogiado (Gorriti entre
Armenia e Malabia) e Ultra, charmosinho (Gorriti entre Gurruchaga e Serrano).
A maioria dos hotéis por aqui funciona em prédios novos. O decano da área é
o Home (Honduras entre Humboldt e Fitz Roy). Os mais próximos da divisa
dos dois Palermos são o Be Hollywood (Humboldt entre Honduras e El
Salvador) e o Hollywood Suites & Lofts (Nicarágua quase Humboldt).