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A pensão alimentícia se trata do pagamento mensal de valor suficiente para atender aos
gastos com alimentação, escola, roupas, tratamento de saúde, medicamentos, lazer, e a
outros que forem necessários. De acordo com o Código Civil, artigo 1.694, ela pode ser
devida entre pais e filhos, entre parentes limitados ao segundo grau (irmãos, avós e
netos), entre cônjuges, entre conviventes e, recentemente, a Lei n.º 11.804/08 estabelece
que também à mulher gestante e ao nascituro (aquele que ainda está em formação no
seu ventre).
A pensão alimentícia paga aos filhos valerá até os 18 anos, ou 24, caso o filho esteja na
faculdade. Ressaltando que, caso o filho seja incapaz, não existe prazo para o fim da
pensão.
Mesmo tendo o pai e a mãe a guarda compartilhada sobre o filho, é possível que seja
fixada pensão alimentícia em favor deste de acordo com as necessidades e
possibilidades das partes.
Filhos também podem ter que pagar pensão aos pais ou aos avós (ou qualquer outro
parente ascendente), caso eles comprovem que não possuem outro meio de
sobrevivência.
Nos casos de pensão de ex-cônjuges, a regra não tem distinção de gênero, tanto homens
quanto mulheres podem requerer a pensão, desde que comprovem a necessidade.
Casamento em regime de separação de bens não impede o recebimento de pensão para
um dos cônjuges. A obrigação de pagar acaba quando quem recebe se casa novamente
ou quando deixa de necessitar da pensão.