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( PROJETO FASE 2 )
Prezados Senhores,
Ambos fazem parte da sentença que transitou em julgado na data de 20/11/2019, juntos de suas
irmãs que também são partes, Marta e Maria, que foram condenados a pagar pensão
proveniente de alimentos, no valor de 33% de um salário mínimo para o pai Senhor Diagóstenes,
que é idoso, de 65 anos.
Os filhos estavam pagando o valor estipulado pela sentença transitada em julgado, porém
ocorre, que uma das alimentantes, a Sra.Marta, veio a falecer em decorrência de COVID 19,
sendo que o valor ficou para os Senhores, Marcos e Mathias, junto da Sra.Maria dividirem tais
proventos, mas a desgraça não parou por aí, pois Sra.Maria, também foi acometida de COVID
19, sofrendo um infarto, que a deixou inválida permanentemente, necessitando da ajuda para
cuidados especiais, os seus irmãos, Marcos e Mathias, que atualmente estão desempregados,
não possuindo guarida alguma, e juntando a situação difícil das partes, passaram a morar com
as irmãs.
O que acontece, é que o alimentado, mesmo sendo idoso de 65 anos, possue uma saúde forte,
mora em residência própria, e ainda há plena condições de trabalhar, já os filhos, encontram-se
em situação totalmente desfavorável, fato no qual os prejudicam para a devida prestação de
alimentos.
Dos fundamentos:
Segundo o Código Civil brasileiro em seu Art. 1.698, a obrigação alimentar é recíproca entre os
parentes, sendo que cabe aos ascendentes prover os alimentos aos seus descendentes
necessitados, tal situação onde os alimentantes estão totalmente sem condição alguma para tal
feito, em decorrência das atuais circunstâncias.
Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou
na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias,
exoneração, redução ou majoração do encargo.
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos
de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para
atender às necessidades de sua educação.
Com a condição dos filhos, o alimentado com idade maior ou igual a 65 anos, pode pedir auxílio
ao Governo, para então conseguir o benefício do previsto na Lei Orgânica da Assistência Social –
LOAS, que estabelecido em constituição Federal.
Art. 203. Inc. V – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de
deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou
de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Ante o exposto, conclui-se que os filhos vivos Maria, Marcos e Mathias, estão em total direito
em pedir a revisão dos alimentos em face do alimentado, sendo que Maria encontra-se
totalmente inválida devido a permanente condição de saúde em decorrência da Covid-19, tendo
o seu direito de alimentante eximido.
Já quanto aos alimentantes Marcos e Mathias, pedem apenas a revisão do valor de 33% que
restaram a eles, sendo que ambos encontram-se desempregados, e atualmente morando com a
irmã enferma.
Portanto, cabe aos autores, ingressar com a AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS C/C AÇÃO
REVISIONAL DE ALIMENTOS C/C TUTELA DE URGÊNCIA, para valer o direito na forma e nos
termos do ordenamento jurídico pátrio, com fito de obstar as obrigações alimentícias da
alimentante enferma, e de quem recaiu tal obrigação, sendo necessária a revisão.
PARECER JURÍDICO 4
Solicitante: Robério.
Prezado Senhor,
Relatório:
Fazendo parte da sentença proferida na data de hoje, recebeu uma ligação de um dos sócios de
seu advogado falecido, que veio a falecer antes mesmo do julgamento do feito, a sentença na
qual reconheceu a união estável, porém ausente do elemento tempo em que estiveram juntos,
fato que prejudicará o Sr.Robério, para fins dos seus direitos previdenciários, já que o pedido de
reconhecimento foi para o fim de obter os seus direitos previdenciários, advindo do falecimento
do seu concubino, o Sr.Rildo.
Será necessário pedir a revogação do advogado sócio na presente ação, para que então, eu possa
agir em face do presente feito.
Dos fundamentos:
De acordo com o ordenamento jurídico, vide os artigos 1.723 do Código Civil brasileiro:
Art.1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher,
configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de
constituição de família.
É importante ressaltar que, de acordo com decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do
Superior Tribunal de Justiça (STJ), o reconhecimento da união estável não se limita apenas à
relação entre homem e mulher, mas também pode ser aplicado às relações homoafetivas,
garantindo a igualdade de direitos e proteção legal para casais do mesmo sexo, que é o caso do
feito.
Ou seja, não há um período mínimo de convívio de convivência exigido no Código civil para obter
o reconhecimento de União Estável, mas sim, da União ter reconhecimento público, de maneira
contínua e duradoura.
Lei n° 8.213/91 diz: o cônjuge tem direito à pensão por morte se for verificado que o
relacionamento se manteve estável durante os últimos dois anos que antecederam o falecimento
do segurado.
No caso, a união estável foi constatada, porém ausente do elemento tempo, para tais fins
previdenciários, sendo necessário ingressar com o pedido de ratificação, para que assim, o
recurso interposto siga.
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
Conclusão:
Ante o exposto, conclui-se que, Robério há o direito do auxílio previdenciário em caso de morte
do cônjuge, visto que a União estável foi constatada, porém, o União elemento ausente, foi o
tempo, que é o exigido, e será provado, feito que não ocorreu antes pela morte do anterior
patrono da causa. Mas consta obstar que houve omissão do MM magistrado ao proferir tal
sentença, dando o direito de uma nova reavaliação do caso.