DIOGO GONÇALVES VIEGAS DA SILVA, solteiro, maior, residente na Rua
Cidade de Coimbra, n.º 20 – 3.º F, Algueirão, 2725-599 Mem Martins, portador do Cartão de Cidadão n.º 11345393 0ZX9, válido até 08/02/2029, contribuinte fiscal número 218 144 059, e MARIA DE FÁTIMA DIAS LOURENÇO ALVES VIANA, solteira, maior, residente na ------------------------------------------------------------, portadora do Cartão de Cidadão n.º , válido até --/--/----, contribuinte fiscal n.º --- --- ---, vêm, nos termos do art.º 274.º-A do Código do Registo Civil, aditado pela Lei n.º 5/2017, de 2 de Março, e n.º 2 do art.º 1911.º do Código Civil, requerer a V.ª Ex.ª a homologação da REGULAÇÃO POR MÚTUO ACORDO SOBRE O EXERCÍCIO DAS RESPONSABILIDADES PARENTAIS, nos seguintes termos e condições: 1.º Os Requerentes viveram em união de facto, em condições análogas às dos cônjuges, entre 2001 e Abril de 2023. 2.º Da referida união de facto existe um filho menor GONÇALO LOURENÇO VIEGAS, nascido a 24 de Julho de 2008, contribuinte fiscal número 265 993 873. 3.º Juntam Acordo sobre o Exercício das Responsabilidades Parentais. 4.º Encontram-se assim reunidos os requisitos legalmente exigidos nos termos do art.º 274.º-A do Código do Registo Civil, aditado pela Lei n.º 5/2017, de 2 de Março, e n.º 2 do art.º 1911.º do Código Civil, na sua redacção actual, para que seja homologado o Acordo sobre o Exercício das Responsabilidades Parentais, prescindindo ambos os Requerentes do prazo de recurso. Nestes termos e nos demais de Direito aplicáveis, designadamente o art.º 1909.º n.º 2 ex vi do art.º 1911.º n.º 2 do Código Civil, e art.ºs 274.º-A a 274.º- C do Código do Registo Civil, aditados pela Lei n.º 5/2017, de 2 de Março, deve o Acordo sobre o Exercício das Responsabilidades Parentais do filho menor dos Requerentes, GONÇALO LOURENÇO VIEGAS, nascido a 24 de Julho de 2008, ser homologado por V. Ex.ª, como é legal. Para tanto, requerem a V. Ex.ª se digne remeter o processo ao Ministério Público, junto do Juízo de Família e Menores do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste - Sintra, para que este se pronuncie relativamente ao Acordo sobre o Exercício das Responsabilidades Parentais, nos termos do n.º 2 do art.º 1909.º do Código Civil, e sendo considerado que o mesmo acautela devidamente os interesses da menor, deverá o mesmo ser homologado como se requer.
Juntam: 1 Acordo e 2 Procurações.
OS REQUERENTES,
OS ADVOGADOS, CONSERVATÓRIA DO REGISTO CIVIL DE SINTRA
ACORDO sobre o exercício das
RESPONSABILIDADES PARENTAIS do menor GONÇALO LOURENÇO VIEGAS, nos termos seguintes: 1.ª Responsabilidades Parentais As responsabilidades parentais relativas às questões de particular importância para a vida do menor serão exercidas em comum por ambos os progenitores, nos termos do disposto no artigo 1906.º do Código Civil. 2.ª Residência Para manter a relação de grande proximidade do menor com os progenitores e favorecer a partilha das responsabilidades parentais, e considerada ainda a curta distância entre as casas de ambos, este ficará confiado à guarda de ambos os progenitores, no regime de residência alternada, nos seguintes termos: a) O menor residirá uma semana com cada um dos progenitores, começando a semana à sexta-feira, dia em que o progenitor com quem o menor residirá na semana seguinte o irá buscar à residência do outro progenitor, cerca das 19h30. b) O exercício das Responsabilidades Parentais relativas aos actos da vida corrente do menor, cabe ao progenitor com quem o mesmo estiver a residir. 3.ª Alimentos 1. Cada um dos progenitores deve suportar tudo o indispensável ao sustento, habitação e vestuário do menor nos períodos em que este estiver consigo. 2. As despesas escolares, curriculares e extracurriculares (quando aplicáveis), bem como, as despesas médicas e medicamentosas, na parte não comparticipada por seguros ou sistemas de saúde, serão suportadas por ambos os progenitores em partes iguais, desde que acordadas previamente por ambos; o progenitor que tiver suportado a despesa entregará ao outro o comprovativo da mesma, devendo aquele proceder ao pagamento da sua comparticipação no prazo de oito dias, por transferência bancária. 3. Para efeitos de acerto de contas, nos termos do n.º 2 da presente cláusula, desde já se indicam as contas bancárias dos progenitores: a. Mãe - IBAN PT50 ------------------------------------; b. Pai – IBAN PT50 0023 0000 4568 9481 9409 4. 4.ª Aniversários 1. No dia do seu aniversário o menor almoçará com um dos progenitores e jantará com o outro, alternando de ano para ano. 2. No dia do aniversário dos progenitores, o menor passará o dia com o progenitor aniversariante. 3. O mesmo regime do número anterior aplicar-se-á no Dia do Pai, relativamente ao pai, e no Dia da Mãe, relativamente à mãe. 5.ª Datas Festivas O menor passará metade dos seus períodos de férias de Natal e Páscoa com cada um dos progenitores, respeitando os seguintes termos: a) Os dias 24 de Dezembro e 1 de Janeiro serão passados, alternadamente, com cada progenitor, iniciando-se em 2023 com a mãe. b) Os dias 25 e 31 de Dezembro serão passados, alternadamente, com cada progenitor, iniciando-se em 2023 com o pai. c) O Domingo de Páscoa será passado, alternadamente, com cada progenitor, iniciando- se em 2024 com o pai. 6.ª Férias 1. O menor passará, com cada um dos progenitores, 30 dias de férias, repartidos por períodos não superiores a 15 dias. 2. Os progenitores deverão respeitar os respectivos períodos de férias, bem como, os períodos de férias do menor, devendo para o efeito cada um dos progenitores comunicar ao outro o respectivo plano de férias até ao dia 31 de Março do ano a que disserem respeito. 3. No caso dos progenitores não chegarem a acordo, relativamente ao disposto nos números anteriores, nos anos ímpares escolhe o pai e nos anos pares escolhe a mãe. 7.ª Disposições Gerais Os Progenitores dão reciprocamente a sua autorização à saída do menor para o estrangeiro em gozo de férias, obrigando-se desde já a, sempre que seja necessário, e reciprocamente, assinarem as autorizações que legalmente vierem a ser exigidas para esse efeito.