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Acordo Sobre a Regulação do Exercício da Autoridade Paternal e

Prestação de Alimentos

Segunda Portugal António, solteiro, natural da Maianga, província de Luanda, titular


do B.I. n.º 003237211LA035, emitido pela Direcção Nacional de Identificação,
Registos e Notariado, aos 10 de Setembro de 2019, residente em Luanda, bairro
Palanca, rua L casa n.35, zona 12.

E,

Celma Maria Agostinho Francisco, solteira, natural de Kilamba Kiaxi, província de


Luanda, titular do B.I n.º 002400898LA038, emitido pela Direcção Nacional de
Identificação, Registos e Notariado aos 30 de Janeiro de 2019, residente em Luanda,
Bairro Palanca, Casa n.º65, Zona 12.

Considerando que:

a) - Os outorgantes, tiveram uma relação conjugal do qual resultou o nascimento de dois


filhos menores, denominados, Uziel Portugal Francisco António, natural da província
de Luanda, município de Kilamba Kiaxi, nascido aos10 de Marco de 2010.

b)-Larissa Portugal Francisco António, natural da Província de Luanda, município de


Kilamba Kiaxi, nascido aos 27 de Marco de 2014

c) - Para os efeitos dos artigos 127.º e 130.º do Código da Família, de livre e espontânea
vontade acordam em regular o exercício das responsabilidades paternais relativamente
aos filhos de ambos, nos termos seguintes:

Cláusula 1.ª
(Exercício da responsabilidade paternal)

A responsabilidade paternal relactiva as questões de particular importância para a vida


do menor, em princípio são exercidas em comum por ambos os progenitores, salvo
excepções plasmadas no Código da Família.

Cláusula 2.ª
(Progenitor com quem residira habitualmente os menores)
1. Os menores ficarão todos os dias úteis à guarda e aos cuidados da segunda outorgante e
passará, alternativamente, os fins de semana com o pai, salvo situações de
impedimento, assente em casos fortuitos e de força maior, sem prejuízo de os
outorgantes fazerem concertações pontuais a respeito, tomando em conta sempre, o
supremo interesse da criança.
2. O menor residirá com a mãe que exercerá a responsabilidade parental relactivo aos
actos da sua vida corrente, mas, sempre de acordo com as orientações educativas
definidas por ambos os progenitores.

Cláusula 3.ª
(Regime de Visitas e Convivência com a Menor em Períodos Especiais)

1. O primeiro outorgante, poderá visitar a menor sempre que desejar – respeitando a


privacidade da segunda outorgante, a qual deverá ser previamente comunicada e esta
demonstrar a disponibilidade para o efeito, respeitando também as orientações
educativas, os deveres profissionais da mãe e os períodos de descanso do menor.
2. Nas datas festivas, o menor passará em alternado, ou seja, o natal em casa da mãe na
véspera e no dia seguinte na casa do pai, ano novo em casa da mãe e no dia seguinte na
casa do pai, podendo essa ordem inverter caso haja concertação prévia entre os
outorgantes.
3. Quanto aos feriados registados ao longo do ano, os mesmos serão passados de forma
alternada, ou seja, um com o pai e o outro com a mãe.
4. Os aniversários dos progenitores, aqui outorgantes, serão passados como dias normais,
se for em dia útil com a mãe, se for final de semana com o pai.
5. Os dias de aniversário da menor será passado alternadamente por cada ano com um ou
outro outorgante, excepto se ambos os progenitores decidirem celebrar estas datas em
conjunto.
6. Quanto aos fins de semana, alternativamente cada um dos outorgantes gozará o direito
de passar com o menor, porém o pai, aqui primeiro outorgante ao pretender gozar deste
direito deverá buscá-los em casa da mãe aos sábados das 9:00 horas e trazer-lhe de
volta, até às 17:00 horas do mesmo dia.

Cláusula 4.ª
(Férias dos Menores)
1. Para se deslocar ao estrangeiro, em férias ou para consultas médicas, os menores
necessitarão de autorização expressa dos progenitores, ainda que o façam na companhia
de um deles.
2. Todos os períodos de férias e dias festivos anteriormente referidos poderão ser
pontualmente, objecto de acordo diferente, desde que a solicitação da alteração seja
atempadamente formulada e comummente acordada, no entanto, tais acordos produzirão
efeitos apenas para a situação em concreto e nunca para futuro.

Cláusula 5.ª
(Prestação de Alimentos para os menores)

1. Os progenitores fixam a quantia de Akz 40.000,00 (quarenta e cinco mil kwanzas) a


título de pensão de alimentos, vindos do pai.

2. A actualização automática do montante da prestação para alimentos dos menores será


efectua da mensalmente.

3. O montante prestado pelo pai a título de prestação de alimentos poderá ser alterado
assim que a situação económica do mesmo melhorar.

4. Todas as despesas inerentes as actividades desportivas praticadas pelos menores


(mensalidade, seguros, material desportivo, etc.) serão partilhados em idênticas
proporções, por ambos os progenitores.

Cláusula 6.ª
(Despesas de Saúde, Médicas e Medicamentosas)

As demais despesas de saúde, médicas e medicamentosas, serão suportadas, em


princípio com o seguro de saúde por parte, sendo que, na falta ou insuficiência deste,
serão partilhados em idênticas proporções, por ambos os progenitores.

Cláusula 7.ª
(Despesas ou Encargos com Escolas, Colégios, Faculdades ou Outros Centros de
Actividades Circum-escolares ou Extracurriculares)

Todos os encargos com escola, colégio, faculdade ou outros estabelecimentos de ensino


e centros de actividades circum-escolares ou extracurriculares que o menor frequente
ou frequentar futuramente, nomeadamente, no que respeita à alimentação e ao material
de apoio tido por necessário, serão suportados pelos progenitores, mesmo após a
maioridade dos menores, caso esta continue a estudar e carecer de apoio.

Cláusula 8.ª
(Duração e Entrada Em Vigor)
O presente acordo é assinado em 3 (três) exemplares de igual teor e valor jurídico, sendo
duas para cada uma das partes, uma para a sua homologação pelo tribunal, entrando
assim em vigor com este acto judicial.

Luanda, 03 de junho de 2022.

Os Outorgantes

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