Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Joana Sofia Gomes Marques da Silva, solteira, maior, portadora do Cartão de Cidadão n.º
134358817, emitido pela República Portuguesa, contribuinte fiscal n.º 227578341, residente na
Rua Manuel Arriaga nº 147, 1º C; 2785-153 São Domingos de Rana
E
Pedro Bruno Batista Esteves Domingues, solteiro, maior, portador do Cartão de Cidadão n.º
11247866 emitido pela República Portuguesa, contribuinte fiscal n.º 222028955 , residente em
Avenida Doutor Mário Moutinho, nº 1520, 2º andar: 1400-409 Lisboa,
vêm requerer a V. Ex.ª a homologação do mesmo, o que fazem nos termos das cláusulas
seguintes:
2.º
Alimentos e Despesas
1. A pensão de alimento não se coloca porque a guarda é partilhada, portanto as despesas
são distribuídas equitativamente
2. As despesas médicas, medicamentosas e escolares serão suportadas por ambos os
progenitores em partes iguais e desde que comprovadas com recibo, e sempre dentro de
uma lógica de gestão conservadora. Quando possível utilizar a rede pública de cuidados
de saúde e escolas públicas, em detrimento de soluções mais dispendiosas no sistema
privado.
3. As despesas de vestuário e atividades lúdicas serão suportadas por ambos os
progenitores em partes iguais, desde que haja acordo entre as partes sobre essas mesmas
despesas e atividades, comprar roupa não deve ser visto numa perspetiva de gasto
consumista mas como uma necessidade elementar. As atividades lúdicas terão de ser
avaliadas em função da sua necessidade para a criança e a possibilidade de os pais
poderem suportar mais essa despesa.
4. Todas as despesas que os progenitores entendam necessárias para a formação e bem-
estar das crianças, terão de ser acordadas entre ambos, sempre pesando na balança a
finitude dos recursos financeiros e o desenvolvimento das crianças.
5. Os abonos a que as crianças tiverem direito devem ser depositados a favor das crianças
numa conta para o efeito, em que ambos os progenitores podem consultar e gerir
mutuamente.
3.º
Deslocações ao Estrangeiro
4.º
Partilha do Tempo da Criança
1. Os filhos passam uma semana com a mãe e outra semana com o pai, sempre em sistema
de guarda partilhada.
2. Os menores passarão, alternadamente, os fins-de-semana com o pai e com a mãe.
3. Nas semanas que passarem com o mãe, esta deverá ir buscá-los a casa do pai, na sexta-
feira até às 19:00H, ficando a cargo da mãe as despesas que isso importe.
4. Nas semanas que passarem com o pai, este deverá ir buscá-los a casa da mãe, na sexta-
feira até às 19:00H, ficando a cargo do pai as despesas que isso importe
5. No dia do aniversário das crianças, estas tomarão uma refeição com cada um dos
progenitores, desde que isso não prejudique o seu descanso e as suas obrigações
escolares.
6. A mãe e o pai ambos têm o direito a acompanhar os resultados escolares dos menores,
bem como de qualquer facto que intervenha com a estabilidade emocional destes.
5.º
Férias
Nas férias de Verão, os menores passarão períodos alternados com o pai e com a mãe, devendo
os mesmos chegar a acordo até ao mês de Abril e comunicar-se mutuamente e
preferencialmente, alternar 7 dias com cada progenitor.
6.º
Carnaval, Páscoa, Natal e Ano Novo
As crianças passarão, de forma alternada, com cada um dos progenitores, mediante acordo
destes, as seguintes ocasiões:
8.ª
9.ª
Os progenitores chegaram a acordo quanto aos termos dessa regulação.
10.ª
Este acordo deverá sempre ser avaliado à luz de um facto importante, o pai das
crianças, Pedro Bruno Batista Esteves Domingues, já ter a seu cargo outro filho menor,
Leonor Lobo Sampaio e Melo Domingues, sobre o qual recai a guarda total da criança.
Essa meia irmã tem uma relação muito próxima com os irmãos a qual também deve
ser considerada neste contrato.
Assim, ouvido o Ministério Público e após a cuidada análise de V. Ex.ª de que estão
salvaguardados no acordo a que os progenitores chegaram, os superiores interesses dos
menores, requerem a V. Ex.ª a respectiva homologação, conferindo-lhe força de Sentença,
condenando e absolvendo as partes a cumpri-lo nos seus exactos termos, tudo nos termos
dos artigos 34.º, 40.º e 43.º da Lei n.º 141/2015, de 08 de Setembro, REGIME GERAL DO
PROCESSO TUTELAR CÍVEL.