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I - DOS FATOS
I. I – DOS ALIMENTOS
Ocorre Excelência, que desde então o requerido deixou seu filho de um ano de dez
meses e sua companheira sem assistência financeira. A requente possui quadro clínico de
depressão, como atesta os documentos juntados em anexo, estando desempregada, não
tendo nenhuma condição de arcar com as despesas da casa integralmente.
A casa em que reside teve a energia elétrica cortada, uma vez que o requerido não
vem pagando as contas, nem permite que vizinhos lhe prestem qualquer ajuda. Ainda, a
casa sofreu um incêndio recentemente, estando mãe e filho em situação periclitante.
aos cuidados com a casa e os filhos do casal, se preocupando com os afazeres domésticos e
com a educação dos filhos.
O requerido, por sua vez é servente de pedreiro, percebendo uma boa renda
mensalmente, ainda assim, mesmo tendo um rendimento fixo mensal, o mesmo até a
presente data não oferece um único centavo à requerente, pelo contrário, ainda a deixa sem
água e luz!
Desta forma, tendo em vista a inegável a situação de carência pela qual vive a
requerente, que vive da comiseração de seus parentes que a ajudam a ter uma vida
minimamente decente, torna-se salutar a fixação de pensão alimentícia em favor da mesma
no importe de 40% (quarenta por cento) do salário-mínimo vigente.
Dessa relação, o casal teve 05 (cinco) filhos, sendo a mais velha com 25 anos e o
mais novo com 01 ano e 10 meses.
Neste sentido preleciona o artigo 1694 do Código civil afirma que os cônjuges
possuem o direito de pedir alimentos reciprocamente, quando for necessário para atender e
manter a mesma condição.
IV – DA PARTILHA
Nos termos do art. 1725 do Código Civil, quando não houver disposição escrita em
contrato pelas partes, aplicar-se-á às relações patrimoniais o regime da comunhão parcial de
bens.
Centro Universitário Presidente Antônio Carlos
UNIPAC – Campus Barbacena
Recredenciado pela Portaria do Ministro da Educação nº1.532, de 14/12/2017,
publicado no D.O.U. de 15/12/2017, Seção 1, p.27.
Desse modo, sobre esses bens, e outros a serem destacados eventualmente durante a
instrução processual, a requerente faz jus à meação, maiormente porquanto não houvera
entre os ora litigantes qualquer acerto contratual que dispunha sobre a divisão dos bens.
De igual modo, temos que no regime de comunhão parcial, as dívidas comuns são
partilháveis, conforme o disposto nos artigos 1.663, parágrafo 1º, e 1.664, ambos do
Código Civil, in verbis:
(...)
V – DOS PEDIDOS
g) A declaração judicial dos direitos da autora relativos aos bens havidos durante a
união e a sua partilha, bem como a partilha das dívidas existentes;
ROL DE TESTEMUNHAS:
CRISTINA PREZOTI
OAB/MG 107.968