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AO DOUTO JUIZO DA VARA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES, ORFAÕS E

INTERDITOS DA COMARCA DE LAURO DE FREITAS-BAHIA

Processo número:

(Nome, qualificação, CPF, RG, profissão, endereço do MENOR), neste ato


devidamente representado por sua genitora (Nome, qualificação, CPF, RG,
profissão, endereço DA GENITORA), (Nome, qualificação, CPF, RG,
profissão, endereço DO GENITOR), vem, através de seus advogados, com
endereço profissional na, endereço eletrônico: xxx, número do whatsaap,
apresentar:

CONTESTAÇÃO Á AÇÃO DE GUARDA COM REGULAMENTAÇÃO DE


VISITAS

Em face de FULANO DE TAL, NÚMERO DO WHATSAAP, QUALIFICAÇÃO E


ENDERECOS COMPLETOS, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.

I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA:

Preliminarmente, requer a parte que lhe sejam concedido o benefício da justiça


gratuita, em razão do fato de não possuir recursos suficientes para custear o processo,
sem que comprometam o sustento próprio, visto que não possui condições de arcar
com as custas judiciais, sem que isso lhe prejudique a sua subsistência mínima e a da
sua família. Como fica demonstrado através de documentos anexos a esta peça, o
Requerente é cadeirante (paraplegia traumática completa) não exercendo, no momento,
qualquer atividade remunerada formal.

Como se extrai da carta de Declaração do INSS, o Requerente possui como


única fonte renda um benefício mensal da Previdência Social no valor de R$ 1.218,61
(mil duzentos e dezoito reais e sessenta e um centavos), entretanto, conforme se extrai
dos relatórios médicos e dos orçamentos anexos, a referida renda além de estar

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totalmente comprometida com tais gastos, é, inquestionavelmente, insuficiente a sua
mantença.

Além disso, atualmente, em que pese a situação de vulnerabilidade do


Requerente, este não mais convive na casa de seus pais, tendo que suportar sozinho
com todos os encargos de sua subsistência: casa (reside de aluguel), alimentação,
vestuário, transporte, lazer e, sobretudo, medicamentos.

De efeito, o pedido ora posto encontra respaldo nas cláusulas pétreas esculpidas
nos incisos XXXIV e LXXIV, ambos do Artigo 5º da Carta Magna e no Artigo 98 do
Código de Processo Civil, que garantem o acesso gratuito ao Poder Judiciário, que
dispõe:
“a parte gozará dos benefícios da assistência judiciária,
mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que
não está em condições de pagar as custas do processo e os
honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua
família”.

Artigo. 98.  A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou


estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as
custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios
têm direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.

II- DOS FATOS:

O genitor da menor, pleiteia na ação em epígrafe a regulamentação de visitas


cumulada com pedido de antecipação de tutela. Em face dos seus pais, Sro, ora
requeridos.

Em ação de guarda judicial tramitada em 2012, o genitor e a genitora da menor,


transferiram a guarda da sua filha para os avós paternos (supracitados), por se tratar
de pessoas de boa condição financeira, e, assim, ofertarem à menor uma maior
possibilidade de boa educação, bem como a assistência médica particular.

Porém, no ano 2014 em uma tentativa de assalto, o Requerente foi baleado por
uma arma de fogo, o que resultou a sua atual condição de deficiente físico (paraplegia
traumática completa AIS-A). Por conta disso, o autor permaneceu na casa dos seus
pais, os quais continuaram prestando auxílio material e o suporte necessário que ele
precisava por conta da sua situação. Por residir com seus pais, sempre conseguiu estar
muito próximo a sua filha.

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Acontece que, no decorrer dos anos, o Requerente e sua genitora se
desentenderam diversas vezes, fato este que desencadeou uma série de conflitos
familiares.

A genitora do Autor o inferiorizava por conta da paraplegia, e na maioria das


vezes, acabava fazendo isso na frente da menor, filha do autor.
Em um desses desentendimentos, a genitora do Autor chegou ao ápice da sua
intransigência, e, registrou boletim de ocorrência na 23ª Delegacia, narrando uma falsa
violência doméstica, originando assim, a ação judicial que deferiu uma medida
protetiva e o fez sair da casa dos seus pais. Consequentemente o afastou da sua filha.
Ocorre, que após a saída da residência dos seus pais, o Autor não conseguia ter
mais o mesmo contato com sua filha, pois, foi proibido.
Mesmo não residindo na mesma casa, a mãe do Autor continuou tendo acesso
ao benefício e repassando o valor para a genitora da sua menor, como pagamento da
pensão alimentícia. Fato este que acontece até os dias de hoje.
Com o objetivo de restaurar sua independência e saúde mental, o Autor
resolveu fazer um treinamento na cidade de Curitiba-PR, lá conseguiria recursos do
Estado para tornar-se um Par Atleta.
Com promessas feitas pelo seu genitor de que conseguiria manter contato
telefônico com a menor enquanto estivesse longe, o Autor viajou esperançoso. Todavia,
não foi assim que ocorreram os fatos.
Quando voltou de Curitiba, o Requerente não teve as promessas cumpridas, ou
seja, não pode mais ver sua filha.
Por essa razão, não teve alternativas senão ingressar com uma regularização de
visitas.
Após tomar conhecimento da ação, a genitora do Autor dificultou ainda mais a
situação, pois, “entregou de boca” a menor para sua mãe (sem nem ao menos
comunicá-lo).
Atualmente, a genitora da menor reside no interior, em uma cidade chamada
Caldeirão Grande, que fica há cerca de 335km da sua cidade, fato este Excelência, que
dificulta ainda mais o contato do Pai com a filha.
Vale dizer ainda que, a genitora não possui moradia adequada para o
crescimento de uma criança. Já que, ela mora com as amigas e não tem condições
alguma de oferecer uma boa educação que toda criança necessita. Ao contrário do
Autor, que vive uma vida serena, e dedica-se exclusivamente a família, que
construiu com sua atual companheira.
Ressalta-se que o genitor apenas é procurado quando os seus pais pedem para
reclamar algo com relação com a menor e dificulta ao máximo ao contato com a sua
filha. E apesar de atualmente ser paraplégico, tem feito de tudo para dar todo e total
apoio a sua filha.
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Data máxima vênia, o genitor APENAS DESEJA ter TOTAL CONTATO E
PARTICIPAR DA VIDA DE SUA FILHA, EM TODOS OS ÂMBITOS E SENTIDOS,
ELE JAMAIS QUIS TRANFERIR ESSA OBRIGAÇÃO.
Quando a sua mãe, ora requerente se ofereceu para ficar com a guarda, fora
também no sentido financeiro, de arcar com as despesas da menor, inclusive, na
audiência de conciliação, a juíza informou que ele jamais deixaria de ter contato com
a sua filha e sequer deixar de participar da mesma.
O que ocorre é que a sua genitora, ora, avó paterna da menor, está afastando a
mesma do seu próprio pai.
Até então, o que é informado é que a sua genitora e a mãe da sua filha NÃO
SE FALAM e é inegável de que a menor não possui condições de residir com a sua
mãe.
Tendo em vista a boa condição financeira dos seus genitores, o Autor requer,
que a menor possa voltar a morar na casa dos seus avós, ainda que não tenha uma boa
relação com sua genitora, o Requerente acredita que só assim a infante terá acesso a
boa educação e auxílio médico de boa qualidade, bem como terá o convívio com sua
filha restaurado.
Caso, não ocorra a possibilidade da guarda compartilhada para os ambos os
genitores, requer deste juízo que a guarda da menor seja transferida para o genitor,
de forma unilateral, afinal, o mesmo, atualmente, reside em Lauro de Freitas,
próximo a sua filha, perto do seu colégio e de onde obtinha todas as suas atividades
de lazer.

III- DO DIREITO:

É direito fundamental da criança e do adolescente ter consigo a presença dos


pais, o carinho, a companhia e amizade e não se pode negar que é direito do
Requerente poder desfrutar da convivência com a menor, e de lhe prestar visitas nos
termos do art. 19 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Maria Berenice Dias (Manual de Direito das Família, 2011, p. 447) esclarece que:

“A visitação não é somente um direito assegurado ao pai ou à mãe, é


direito do próprio filho de com eles conviver, o que reforça os
vínculos paterno e materno-filial. (...) Consagrado o princípio
proteção integral, em vez de regulamentar as visitas, é necessário
estabelecer formas de convivência, pois não há proteção possível
com a exclusão do outro genitor.”

Além disso, em situações semelhantes ao caso em questão, em que a guardiã


muda de cidade, até mesmo de estado, sem qualquer estrutura, emprego ou família
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que a ampare, simplesmente para que o pai, o suposto responsável pelo fim da
relação amorosa, sofra com o distanciamento criado. E, como consequência, ter
visitas semanais impossibilitadas de acontecer.

Insta consignar que nem sempre essa mudança é saudável para o(a) menor,
pois trata-se de uma alteração abrupta de domicílio, cujo objetivo seja o afastamento
deliberado entre o filho(a) e seu genitor.
Sabe-se Excelência que diante de tantas inversões de valores, é extremamente
importante que qualquer criança seja criada em um ambiente seguro e tranquilo.
Guarda compartilhada possibilita que a criança se desenvolva em condições
psicológicas saudáveis, preservando-se os vínculos afetivos com ambos os genitores e
exercendo a convivência de modo igualitário, situação que atende o melhor interesse
delas.
            Cabe ao casal, quando ocorrer o rompimento do vínculo, assumir o divórcio
de forma responsável, deixando “de lado” os conflitos e ressentimentos ao tomar
decisões afetas aos filhos menores, de modo a não lhes transferir suas frustações e
impedirem que convivam com ambos os genitores de forma saudável, motivo pelo
qual a guarda compartilhada foi estabelecida como regra no ordenamento jurídico
brasileiro.

            Por fim, saliente-se que apesar dos conflitos entre o casal não apresentarem, de
plano, empecilho para a determinação da guarda compartilhada, é imperiosa a análise
detalhada de cada caso pelo Poder Judiciário para que seja sempre observado o melhor
interesse da criança, não rechaçando-se a hipótese de fixação de guarda unilateral e
regulamentação de visitas quando estas se mostrarem favoráveis.

Preocupado com o bem-estar e segurança da sua filha, o demandante requer


que a menor retorne para o lar dos seus pais, pois só assim, a infante terá seus direitos
resguardados. Além disso, pede também que o direito de visitação ocorra da seguinte
forma:
A) Visitas em finais de semana alternados, ora um Sábado ora um Domingo,
com direito a levar a menor para passear.

B) Direito de ficar com a menor em parte das férias escolares

C) Visita da menor no Aniversário do seu pai.

Ainda, considerando os Arts. 300 e seguintes do Novo Código de Processo


Civil, requer a antecipação dos efeitos da tutela, inaudita altera parts, para que o
requerente possa exercer de pronto seu direito de visita.

Reitera-se que DESEJA O GENITOR SER O GUARDIÃO,


RESPONSABILIDADE E DETENTOR DE TODAS AS RESPONSABILIDADES DA
VIDA DA MENOR e que tem a intenção de residir com ela, AFINAL, O MELHOR
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PARA A CRIANÇA NO MOMENTO É PERMANECER RESIDINDO EM LAURO
DE FREITAS, para que não altere toda a sua vida, se mudando para um novo local.

Senão vejamos a jurisprudência pátria, sobre este sentido da guarda


compartilhada e guarda unilateral:

PEDIDO DE GUARDA COMPARTILHADA. DEFERIMENTO DE


GUARDA UNILATERAL EM FAVOR DO GENITOR. DESCABIMENTO.
ESTABELECIDA A GUARDA COMPARTILHADA NO INTERESSE DO
FILHO, CABÍVEL A AMPLIAÇÃO DA CONVIVÊNCIA. 1. A definição da
guarda deve ter em mira o superior interesse da criança e sempre foi
exercida de forma unilateral pela sua genitora. 2. Estando o filho prestes a
ingressar na adolescência e manifestando a vontade de conviver mais com
o genitor, é cabível o estabelecimento da guarda compartilhada, pois o
laudo de avaliação social constatou que ambos os genitores reúnem
condições para cuidar do filho. 3. Não havendo motivo relevante, descabe
retirar a guarda da genitora, mas se justifica o deferimento da guarda
compartilhada, pois deve ser observado o melhor interesse do filho, que
manifesta vontade de conviver mais na casa do genitor, local onde se sente
bem acolhido e onde possui também os seus “bichos”. 4. Como o filho está
bem inserido no núcleo familiar materno, onde convive com seus irmãos e
está integrado no ambiente escolar, onde tem bom aproveitamento, não se
justifica o deferimento guarda unilateral ao genitor, devendo ser mantido
o referencial de residência na casa da genitora, mas flexibilizar a
convivência do filho com o pai, que também possui plenas condições de
atender as necessidades do filho. 5. Como os genitores residem em cidades
distintas e distantes, fica ampliada a convivência também para os feriados,
férias e datas festivas, com a flexibilização possível e com a alternância
necessária. Recurso provido em parte. (TJ-RS; Apelação Cível, Nº
70083878231, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em: 30-07-2020)

Atualmente, a genitora da menor reside no interior, em uma cidade chamada


Caldeirão Grande, que fica há cerca de 335km da sua cidade, fato este Excelência, que
dificulta ainda mais o contato do Pai com a filha.
Vale dizer ainda que, a genitora não possui moradia adequada para o
crescimento de uma criança. Já que, ela mora com as amigas e não tem condições
alguma de oferecer uma boa educação que toda criança necessita. Ao contrário do
Autor, que vive uma vida serena, e dedica-se exclusivamente a família, que
construiu com sua atual companheira.
Hoje o melhor lugar para moradia da menor, é neste município de Lauro de
Freitas, pois, preocupa-se com bem-estar e segurança da sua filha, o demandante
requer que a menor retorne para o lar dos seus pais, pois só assim, a infante terá seus
direitos resguardados.

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1. DA GUARDA UNILATERAL

         A pretensão dos Requerentes, em relação a guarda unilateral do menor,


em favor da genitora, encontra nos artigos 1.583 e seguintes, ambos do Código
Civil. Veja-se:

Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada.


§ 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores
ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a
responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe
que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos
comuns.
[...]
§ 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a
supervisionar os interesses dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão,
qualquer dos genitores sempre será parte legítima para solicitar informações
e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações
que direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação
de seus filhos. (grifei).
 
Vale salientar que, desde o nascimento do menor, este que atualmente tem XX
(idade por extenso), passando pela separação de fato do casal, o requerente
menor, (NOME DO MENOR) continuou a residir com a sua genitora, ora
primeira Requerente, sra (NOME DA GENITORA), de forma ininterrupta,
razão pela qual este está devidamente adaptado à convivência com sua genitora
e manifesta o desejo de com ela continuar residindo, apesar da pouca idade,
tem-se que este está, adaptado ao referido lar.
 
Assim, por estarem de pleno acordo com o que já fora mencionado
anteriormente, os genitores acordam que a guarda unilateral deverá ser
decretada em favor da primeira Requerente, (NOME DA GENITORA),
devendo, para tanto, após o trânsito em julgado, ser expedido o competente
Termo de Guarda e Responsabilidade DEFINITIVO, em favor da genitora.

2.  DAS VISITAS

Para fins de manter laços familiares entre o menor e seu genitor, os requerentes
manifestam a intenção da livre visita, conforme coaduns o Art. 1.589, do Código
Civil, in verbis:

 
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Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam
os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia,
segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for
fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção
e educação. (grifei).

Diante disso, os Requerentes pleiteiam pela regulamentação das visitas do


genitor, ora terceiro Requerente, ao segundo Requerente, este menor, o qual já
vem exercendo de forma livre durante todos esses anos, apenas com o fim de
evitar futuros dissabores, objeto que acordam da seguinte forma: (SEGUE
EXEMPLO)

1. Quinzenalmente, às sextas-feiras, a partir das 18:00 até as segundas-feiras


às 08:00, o menor ficará com o genitor, devento este buscar e devolvê-lo; 
2. Aniversário do genitor, o menor deverá passar o dia na companhia do
terceiro requerente, este que irá buscar e devolvê-lo a sua genitora ao
final do dia;
3. Aniversário da genitora, o menor deverá ficar na companhia da mesma;
4. Aniversário do menor, ocorrerá da seguinte forma: a comemoração em
conjunto caso não seja possível, passará o dia do aniversário com a sua
genitora, e ao final de semana seguinte do aniversário, ficará com seu
genitor, este que deverá buscar e entregá-lo a sua responsável;
5. Ademais, no dia dos pais, o menor deverá passar o dia com o terceiro
Requerente, cabendo ao genitor buscar o menor e devolvê-lo a sua
genitora;
6. No dia das mães, o menor deverá passar o dia com a primeira
Requerente;
7. No Natal e Ano Novo, será de forma alternada, ou seja, no primeiro ano,
o Natal será com a primeira Requerente e o Ano Novo com o terceiro
Requerente e, no ano seguinte, o Natal será com o terceiro Requerente e o
Ano Novo com a primeira Requerente, cabendo ao genitor buscar o
menor e devolvê-lo a sua genitora;
8. No período relativo às férias escolares, o segundo Requerente passará
metade do período das férias com a primeira Requerente e metade do
período das férias com o terceiro Requerente, cabendo ao genitor buscar
o menor e devolvê-lo a sua genitora.

IV- DOS PEDIDOS:

Ante o exposto, requer:

a) Que seja deferida a gratuidade da justiça por ser pobre na forma da


lei;

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b) a concessão da Guarda Compartilhada da Filha ou a guarda
unilateral para o genitor;

c) Requer também que fique o genitor 01 semana com sua filha, bem
como em parte das férias escolares e em seu aniversário;

d) Que seja designada uma data para audiência de conciliação por


videoconferência.

e) Que seja admitida todos os meios de provas permitidos em direito,


para que consiga o genitor provar com os fatos corroborados

Nestes Termos
Pede Deferimento
Local e data
Oab numero

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