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5° Atividade de Estágio Online

Nome: Érika Maximiano dos Santos – 018664

Período: 7°A

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da XXX Vara de Família e


Sucessões da Comarca de Pouso Alegre/MG:

Mariana Ferreira Machado, brasileira, menor, neste ato representado por sua
genitora, Lúcia Ferreira, solteira, telefonista, inscrita no CPF sob nº xxx e RG nº
xxx, residente e domiciliada à rua xxxx Pouso Alegre -MG, com endereço
eletrônico e-mail xxxx e telefone nº xxx, por intermédio de seu advogado, que
recebe intimações pelo e-mail erikamaxin@live.com e telefone nº 99855-8306 e
que fora constituído pelo instrumento procuratório em anexo, vem,
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor

AÇÃO DE ALIMENTOS C/C PEDIDO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS, em


face de

Augusto Machado, brasileiro, solteiro, empresário, inscrito no CPF sob


nº xxxx e RG nº xxxx, residente e domiciliado à rua xxxx, Pouso Alegre - MG,
com endereço eletrônico e-mail xxx e telefone xxxx, pelas razões de fato e de
direito expostas a seguir:

DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Inicialmente, a requerente afirma não ter condições de arcar com as custas


processuais e honorários advocatícios sem prejuízos de sua subsistência e de
sua família, razão pela qual faz jus ao benefício de gratuidade de justiça,
conforme Lei 1.060/50

DOS FATOS

A representante do requerente e o requerido, mantiveram um relacionamento


amoroso entre outubro de 2003 a março de 2012, e deste relacionamento
nasceu a autora, a menor Mariana Ferreira Machado em 20 de março de 2007,
conforme certidão de nascimento em anexo. Ocorre que, desde o término do
relacionamento, a representante da menor vem arcando sozinha com todos os
custeios referente a qualidade de vida da menor.

DOS ALIMENTOS E DA CONDIÇÃO ECONÔMICA DO REQUERIDO

Requerido é dono de uma Panificadora, e deste comércio, obtém retirada


mensal de R$5.000,00 (cinco mil reais), tem casa própria e até o presente
momento, não constituiu nova família e não possui outros filhos, tendo assim,
uma situação financeira estável. A representante da menor arca com todos os
custos de subsistência da criança, como: Educação – custo mensal de
R$500,00 (quinhentos reais); Alimentação – custo mensal médio de
R$1.000,00 (hum mil reais); Moradia – custo mensal de R$800,00 (oitocentos
reais); Desta forma, torna-se necessário, estabelecer à titulo de pensão
alimentícia, a quantia de R$1.500,00 (hum mil e quinhentos reais), equivalente
a 30% da renda mensal do requerido, cuja quantia deverá ser depositada em
conta corrente em nome da genitora da menor, no banco xxxxx agência xxxx
conta corrente xxxxx, até o 5º dia útil de cada mês. Diante dos fatos acima
citados, e tendo em vista a obrigação do requerido de prestar alimentos à filha
menor, se faz necessária a presente ação a fim de buscar a garantia para a
fixação de pensão alimentícia, a fim de suprir as necessidades da menor,
fixando desde já os alimentos provisionados, o que desde já se requer.

DO DIREITO

O artigo 1696 do Código Cívil dispoe que: “- O direito à prestação de alimentos


é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a
obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros”. A requerente
tem amparo legal, de acordo com o artigo 1695 do Código Cívil, que diz que:
“São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes,
nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se
reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento”. É
indiscutível o dever dos pais de proporcionar os proventos necessários à
subsistência dos filhos, previsto na Constituição Federal e no Código Cível,
constituindo o não cumprimento do dever em crime de abandono material
conforme artigo 244 do Código Penal. Sendo assim, requer-se que o
demandado seja condenado ao pagamento de pensão alimentícia ao
demandante.

DO PEDIDO

Requer-se à Vossa Excelência que: Nos termos do artigo 4º da lei 5.478/68 a


título de alimentos provisórios à filha menor, o percentual de 30% sobre os
rendimentos líquidos do requerido, ou seja, o valor de R$1.500,00 (hum mil e
quinhentos reais).

Atribui-se à causa o valor de R$18.000,00 (dezoito mil reais).

Termos em que, Pedem deferimento.

Pouso Alegre, 20 de março de 2022.

_________________
Érika Maximiano dos Santos
OAB nº xxxxxxxx

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