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AÇÃO DE ALIMENTOS
I. DA JUSTIÇA GRATUITA
DOS FATOS
A autora é filha legítima de Paulo Bastos e, por conseguinte, neta legítima de Alice
Bastos, conforme certidão de nascimento (doc. 02), nascida em decorrência de
relacionamento entre a sua genitora e o filho da requerida, que chegaram a
oficializar a união por meio do casamento.
Importante destacar que, antes do falecimento do pai da menor, a parcela por ele
paga para a infante contribuia de maneira crucial com os custos imprescindíveis à
educação e sustento da filha, tal como fazia durante o casamento com a mãe da
menor.
Por conta disso, não restando quem custeie os valores cabíveis à alimentante e,
sendo possível à avó o provimento subsidiário das parcelas antes feitas pelo pai da
infante, é que se propõe a presente ação com intenção de ver satisfeito o direito da
menor e como medida da mais lídima justiça.
DO DIREITO
Mais incisivo ainda é o art. 1698 ainda deste diploma que afirma:
Jaz evidente pelo aqui exposto ser também dever dos parentes de grau imediato da
alimentante a prestação de alimentos, excluindo-se os mais remotos.
Justamente por isso, não restam dúvidas de que, na ausência do progenitor para o
cumprimento de sua obrigação, esta estende-se à sua progenitora a qual deve
contribuir para que a qualidade mínima de vida seja garantida à autora.
III. DO PEDIDO
Finalmente, sendo infecundas as tentativas para uma resolução anterior e por todo
o exposto, requer a Vossa Excelência:
c) a citação do requerido por meio postal, nos termos do art. 246, inciso I, do
CPC/2015 [7];
V. DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ 24. 000, 00 , para fins de alçada, nos moldes do art.
292, III do NCPC/2015.
LC
OAB XXXXXX,