[1] Uma mãe solteira entrou com uma ação de alimentos em nome de sua filha menor contra o pai da criança. A mãe alega que o pai contribui de forma insuficiente para a manutenção da filha e que possui renda compatível para prestar maior auxílio. Ela pede pensão alimentícia equivalente a 30% do salário mínimo mais metade das despesas escolares e médicas da criança.
[1] Uma mãe solteira entrou com uma ação de alimentos em nome de sua filha menor contra o pai da criança. A mãe alega que o pai contribui de forma insuficiente para a manutenção da filha e que possui renda compatível para prestar maior auxílio. Ela pede pensão alimentícia equivalente a 30% do salário mínimo mais metade das despesas escolares e médicas da criança.
[1] Uma mãe solteira entrou com uma ação de alimentos em nome de sua filha menor contra o pai da criança. A mãe alega que o pai contribui de forma insuficiente para a manutenção da filha e que possui renda compatível para prestar maior auxílio. Ela pede pensão alimentícia equivalente a 30% do salário mínimo mais metade das despesas escolares e médicas da criança.
AO JUÍZO DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE
ITABAIANA/SE.
MARIA CLARA LIMA DOS SANTOS, menor, impúber,
neste ato representada por sua genitora a Sra. KARLA PRISCILLA LIMA DOS SANTOS, brasileira, maior, capaz, solteira, faxineira, portadora do RG nº. 2.288.445-9 SSP/SE e inscrita no CPF sob o nº. 119.031.605-61, residente e domiciliada na Rua Iracema Andrade, n o 210, Bairro Centro, em Itabaiana/SE, CEP: 49.500-000, telefone: 79 99627-4855, e-mail; não possui, vem mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio do seu advogado que esta subscreve, com escritório profissional na Avenida Doutor Luiz Magalhães, nº. 1311, Centro, na cidade de Itabaiana, Estado de Sergipe, onde recebe intimações para o foro em geral, com base na Lei 5.478/1968, no art. 693, parágrafo único do Código de Processo Civil e demais dispositivos aplicáveis à espécie, propor a presente:
conhecido pela alcunha de “Gilton Pintor”, brasileiro, maior, capaz, solteiro, pintor, residente e domiciliado na Rua Filomena Pereira de Andrade, no 409, Bairro Rotary Club, Itabaiana/SE, CEP: 49500-000, pelas razões de fato e direito, que a seguir passará a expor, para ao final, requerer:
I – FATOS
A Sra. KARLA PRISCILLA LIMA DOS SANTOS, afirma
que teve um relacionamento duradouro com o Sr. JOSÉ GILTON DOS SANTOS tendo como fruto desta relação amorosa, a menor MARIA CLARA LIMA DOS SANTOS, conforme registro em anexo.
Há 10 meses a genitora da menor separou do réu
e que desde essa data mensalmente ele apenas contribui com biscoitos e outras guloseimas em descompasso com as reais necessidades da criança.
A criança está em idade escolar e a mãe é
autônoma exercendo a atividade de faxineira trabalhando apenas 2 dias por semana e sem carteira assinada, desta forma a criança conta apenas com o Bolsa Família.
O genitor é pintor conhecido na cidade,
trabalha todos os dias com a diária de aproximadamente R$ 100,00 (cem reais), na equipe do construtor Lucas e aos finais de semana e no período noturno ele trabalha por conta própria para aumentar a sua renda. Avenida Doutor Luiz Magalhães, 1311, Centro, Itabaiana-SE
Recentemente o réu adquiriu uma moto Honda CG
Titan 160, de aproximadamente R$ 15.000,00 (quinze mil reais), e colocou no nome da sua atual companheira. Na foto em anexo consta a moto.
Pelas contas da genitora da autora no período
em que conviveu com o réu ele recebia aproximadamente R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por mês.
Assim, não restou alternativa senão recorrer às
vias judiciais.
Desta forma, a genitora dos menores entende
que o valor justo para auxiliar no sustento dos filhos seria de 30% do salário mínimo vigente, qual sendo R$ 330,00 (trezentos e trinta) reais, além de 50% das despesas escolares e médicas.
II – DO DIREITO
2.1 – Justiça Gratuita
Inicialmente, requerem a Vossa Excelência que
sejam deferidos os benefícios da Gratuidade de Justiça, com fulcro na lei 1060/50, com as alterações introduzidas pela Lei 7.510/86 e concomitantemente com o art. 98 e seguintes previsto no Código de Processo Civil, por não terem condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de suas famílias, conforme declaração que instrui a exordial, coadunando com o art. 1º § 2º da Lei nº. 5478/68. Avenida Doutor Luiz Magalhães, 1311, Centro, Itabaiana-SE
2.2 - Os Alimentos
O dever alimentar dos pais está expressamente
previsto na Constituição Federal, em seu artigo 229:
“Art. 229. Os pais têm o dever de assistir,
criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.”
O Código Civil, por sua vez, confere a quem
necessita de alimentos, o direito de pleiteá-los de seus parentes, em especial entre pais e filhos, nos termos do art. 1.696:
“Art. 1.696. O direito à prestação de
alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.”
Além da relação de parentesco, é imperativo que
haja necessidade do alimentando, conforme preconiza o art. 1.695 do Código Civil, in verbis:
“Art. 1.695. São devidos os alimentos
quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.” Avenida Doutor Luiz Magalhães, 1311, Centro, Itabaiana-SE
Este dever de sustento, criação e educação
também é previsto no art. 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90).
Ademais, a genitora possui uma renda
insuficiente para promover a manutenção da menor, necessitando de alimentação, vestuário e medicamentos.
Assim sendo, proporcional é o petitório para
arbitramento de pensão alimentícia no valor de 30% do salário mínimo vigente, qual sendo R$ 330,00 (trezentos e trinta) reais, além de 50% das despesas escolares e médicas.
2.3 – Da Fixação dos alimentos provisórios (Tutela
provisória de urgência).
Conforme reza o art.4˚ da lei 8.069/90,
Estatuto da Criança e do Adolescente, é de responsabilidade da família proporcionar à criança o direito à vida, saúde, educação, alimentação, lazer, cultura, respeito, dignidade.
A Lei 5.478/68, em seu artigo 4º aduz que:
“Art. 4º As despachar o pedido, o juiz
fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.” Avenida Doutor Luiz Magalhães, 1311, Centro, Itabaiana-SE
No caso em apreço, a menor MARIA CLARA LIMA DOS
SANTOS necessita dos alimentos, tendo em vista que a genitora desta não possui rendimentos suficientes para atender a todos os reclamos oriundos da sua manutenção e sustento, sendo indispensável à colaboração paterna.
III – PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Em face do exposto, pede e requer a Vossa
Excelência:
a) Os benefícios da assistência judiciária, com base na
Lei n.º 1.060/50 e coadunado com o artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil, uma vez que a representante da requerente é juridicamente pobre, nos termos dos documentos anexos;
b) A fixação dos alimentos provisórios, nos termos do art.
4˚ da Lei 5.478/68, proporcionalmente ao valor percebido pelo requerido;
c) A intimação do ilustre representante do Ministério
Público para acompanhar o presente feito até final sentença;
d) A citação do réu para comparecer à audiência de mediação
e conciliação, observado o disposto no art. 694 e não realizado o acordo que passe a incidir o procedimento comum observando o artigo 335 do Código de Processo Civil; Avenida Doutor Luiz Magalhães, 1311, Centro, Itabaiana-SE
e) Ao final, a condenação do réu ao pagamento referente à
pensão alimentícia no importe de 30% do salário mínimo vigente, qual sendo R$ 330,00 (trezentos e trinta) reais, além de 50% das despesas escolares e médicas.
f) A condenação do réu no pagamento das custas judiciais e
honorários advocatícios, com base nos arts. 85 e seguintes do Código de Processo Civil;
g) A contagem do prazo em dobro para todas as manifestações
processuais, nos termos do art. 186, § 3º do Código de Processo Civil.
IV – DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito
admitidos, especialmente documental e testemunhal.
Dá-se a presente causa o valor de R$ 3.960,00 (três mil
novecentos e sessenta reais) para os efeitos fiscais.