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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA DE

FAMÍLIA DA COMARCA DE JOÃO PESSOA– PB.

Distribuir por dependência

Processo nº 0803444-25.2023.8.15.2001

AYLLANE LUARA LOPES DO NASCIMENTO, menor

impúbere, neste ato representado por sua genitora, LUANA LOPES ANTERO,
brasileira, solteira, técnica de enfermagem, portador(a) da cédula de identidade
R.G. sob n. 4.297171 ssp-pb, devidamente inscrita no C.P.F. sob n. 710.090.244-
42, residente e domiciliado(a) na Rua Santa Edwirgens, 122- Gramame
Valentina- Cep: 58067-340, João Pessoa –PB. neste ato representado por seu
procurador devidamente constituído pelo incluso Instrumento Procuratório,
vem, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, propor a presente:

AÇÃO DE ALIMENTOS c/c pedido liminar

em face de ANDRE LUIZ DO NASCIMENTO, brasileiro,

solteiro, graniteiro, portador(a) da cédula de identidade R.G. sob n. 3.709.663
SSDS/PB, devidamente inscrito(a) no C.P.F. sob n. 099.396.894-54, residente e
domiciliado(a) na rua: Rosa Lima dos Santos, nº 26, bairro: Timbó, Cep: 58051-
590, cidade: João Pessoa-PB., com fundamento no art. 1.694, do Código Civil, e
na Lei n. 5.478/68, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.

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“Erga tua voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os desamparados”. Pv. 31.8
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1 – DOS FATOS

1.1. A representante da Alimentanda teve um relacionamento

amoroso com o Alimentante, sendo que desta ligação afetiva resultou na
concepção da Requerente, conforme consta em Certidão de Nascimento em
anexo.

1.2. Atualmente o casal encontra-se separado de fato, sendo que

a genitora arca sozinha com todas as despesas da filha desde o seu nascimento,
recebendo algumas vezes ajuda por parte do Requerido.

1.3. Diante de dificuldade financeira em manter a filha a

genitora da Requerente externou as circunstâncias ao Requerido, solicitando
ajuda financeira para o sustento da criança, pois as despesas com a filha tem
sido bastante pesada para a mesma.

1.4. Em virtude da incerteza do Alimentante em auxiliar no

sustento da filha, ora Requerente, é que sua representante legal promove a
presente ação para o cumprimento dos direitos constitucionalmente
assegurados.

2 – DAS CONDIÇÕES ECONÔMICAS DAS PARTES

2.1. A representante da Alimentanda exerce a profissão de

Tecnica de enfermagem, não recebendo o suficiente para arcar sozinha com as
despesas inerentes à alimentação, educação, saúde e lazer da filha.

2.2. Já o Alimentante, percebe, atualmente, em torno de 03

salários minimos por mês, exercendo a profissão de graniteiro, em empresa
particular.

2.3. Sendo assim, está claro que o Alimentante tem condições

financeiras e o dever legal de arcar conjuntamente com a representante da
Alimentanda, com as despesas provenientes do sustento da filha comum do
casal.

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3 – DO VALOR DA PENSÃO NECESSÁRIA

3.1. A representante do Alimentando necessita para o sustento

deste, principalmente para o pagamento das despesas atuais de Escola cujo o
valor da mensalidade escolar é R$ 240.00 (duzentos e quarenta reais) + R$
170.00 (cento e setenta reais) do transporte escolar, e demais encargos de
manutenção de sua filha, como gastos com feira semanal no valor de R$
200,00 (duzentos reais), medicamentos, roupas, calçados e lazer da menor
impúbere, totalizando atualmente o importe de R$ 1.300,00 (hum mil, trezentos
reais) de despesas mensal da menor impúbere.

3.2. Em virtude de que o Alimentante percebe atualmente o

equivalente a 03 salários minimos por mês da empresa em que trabalha,
possui plenas condições de contribuir para o sustento da Alimentanda.

4 – DO DIREITO

4.1. A Constituição Federal determina em seu art. 229 que é

dever dos pais assistir, criar e educar os filhos menores.

4.2. No mesmo prisma, no Subtítulo III – Dos Alimentos,

insculpido no art. 1.694 e seguintes, do Código Civil brasileiro, revela que
podem os parentes exigir uns dos outros os alimentos de que necessitem para
viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às
necessidades de sua educação, realçando o § 1º, deste mesmo dispositivo legal,
que os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do
reclamante e dos recursos da pessoa obrigada, ou seja, o binômio
necessidade/possibilidade.

4.3. Destarte, diante da irrefragável condição de necessidade

do Alimentando de receber alimentos, vestuário, educação e saúde, que são
presumíveis por se tratar de um menor impúbere, e das possibilidades do
Alimentante, que desenvolve atividade remunerada, podendo plenamente
auxiliar no sustento do filho, resta evidente as condições da ação imposto pelo §
1º, do art. 1.694, do Código Civil, e na forma da Lei n. 5.478/68, baseada na
premissa de que incumbe reciprocamente aos genitores sustentar o filho.

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5 – DOS PEDIDOS

5.1. Pelo exposto, requer:

a) LIMINARMENTE, por força do art. 4º, da Lei n. 5.478/68, c/c art. 300 do CPC,
a procedência do pedido de fixação de alimentos provisionais e,
consequentemente, seja intimado através de oficial de justiça o Alimentante, no
endereço na rua: Rosa Lima dos Santos, nº 26, bairro: Timbó, Cep: 58051-590,
nesta cidade João Pessoa-PB, com a necessária advertência prevista no art. 22,
da Lei de Alimentos, na importância de 01 salário mínimo, ou seja, o
equivalente a R$ 1.300,00 hum mil, trezentos reais a título de pensão
alimentícia, efetuando o pagamento diretamente à representante da
Alimentanda,. na conta bancária: de nº 01017889-8 agência 2301, banco
Santander, de igual forma disponibilizando neste ato também a chave PIX
numero de telefone celular 83*9 93753678

b) Seja determinada a CITAÇÃO do Alimentante, no endereço retro

mencionado, com os benefícios do artigo 172, § 2º, do CPC, para que o mesmo
apresente defesa dos fatos e direitos alegados na ação, caso queira, sob pena
de sofrer os efeitos da revelia;

c) no MÉRITO, seja dada total PROCEDÊNCIA à presente ação para que sejam
fixados os alimentos de forma definitiva, na importância de um salário mínimo,
ou seja, o equivalente a R$ 1.320,00 hum mil, trezentos e vinte e dois reais;

d) a intimação do I. representante do Ministério Público, para que se manifeste

e acompanhe o feito até o seu final, sob pena de nulidade, nos termos dos arts.
178, inciso II, e 279, ambos do Código de Processo Civil;

e) Pugna-se pela condenação do Alimentante ao pagamento das custas e

despesas processuais, bem como demais cominações legais, além dos
honorários advocatícios na ordem de 20% (vinte por cento), nos termos do 85, §
2º, do Código de Processo Civil;

f) Requer e protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito

admitidas, as quais serão oportunamente produzidas, se necessário for, sem
exceção, tais como documental, pericial e, especialmente, pelo depoimento
pessoal do Alimentante dentre outras que se tornem necessárias no decorrer da

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lide, pugnando, ainda, pela posterior juntada de documentos se isso se fizer

necessário.

Dá-se a causa o valor de R$ 1.300,00 Hum mil, trezentos reais,

para efeitos de alçada, sem prejuízo do mais que vier a ser apurado no curso da
ação.

Nesses Termos,
Pede e Espera Deferimento.

João Pessoa-PB 25/04/2023.

DARIO VAZ
OAB/PB 26.296-B

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