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TRABALHO DE HST
Componentes Matrícula
Estarle Roberto Campos 06/83396
Gustavo Brito 06/85585
Gustavo Vieira 08/30992
Thamise Vilela 07/52886
Thales Barbosa 06/96439
1. INTRODUÇÃO
A eletricidade é a forma de energia mais utilizada atualmente. Ela é fácil de ser
transportada dos locais de consumo para os pontos de consumo e sua transformação em
outros tipos de energia ( mecânica, luminosa, térmica) é normalmente simples
contribuindo para o desenvolvimento industrial.
São verificados: o estado da estrutura e seus elementos, a altura dos cabos elétricos,
condições da faixa de servidão e área ao longo da extensão da linha de domínio. A
inspeção é realizada periodicamente por terra ou helicóptero.
Comercialização de energia
Método ao contato
O trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo potencial da
rede elétrica, pois está devidamente isolado desta, utilizando equipamentos de proteção
individual e coletiva adequados a tensão da rede.
Método ao potencial
É o método onde o trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo
potencial. Nesse método é necessário o emprego de medidas de segurança que garantam
o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado
conjunto de vestimenta condutiva (roupas, capuzes, luvas e botas), ligadas através de
cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade.
Método à distância
É o método onde o trabalhador interage com a parte energizada a uma distância segura,
através do emprego de procedimentos, estruturas, equipamentos, ferramentas e
dispositivos isolantes apropriados.
Nesse trabalho será discutido a tarefa de substituir o isolador disco fase de 138 kV por
um instalador de linhas elétricas de alta e baixa tensão (rede aérea). Para que essa tarefa
seja realizada é preciso de um eletricista de linha viva de transmissão (supervisor) e 5
(cinco) eletricistas de linha viva de transmissão. O passo a passo da tarefa é lista abaixo:
Para linhas pesadas instalar dois bastões garra de elevação (64 x 3450 mm), com selas
para o poste com colar (passo 3).
3. Normas Regulamentadoras da Atividade
As normas regulamentadoras no setor tem por objetivo propor diretrizes básicas para a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, destinados a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores que direta ou indiretamente interajam em
instalações elétricas e serviços com eletricidade nos seus mais diversos usos e
aplicações e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades utilizadas para
garantir a segurança nas operações de sistemas elétricos. A NR 10 é a norma que rege a
atividade de interesse neste trabalho, e portanto, serão apresentados alguns de seus
trechos relacionados à atividade mencionada, bem como algumas interpretações.
NR-10
10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas
que interajam com o SEP, somente pode ser realizada mediante ordem de serviço
específica para data e local, assinada por superior responsável pela área.
10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles
envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a
comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de
operação durante a realização do serviço.
Na nossa atividade de estudo também se aplica a norma NR 04, pois uma equipe
de manutenção em linhas de transmissão de alta tensão está constantemente em risco de
acidentes de trabalho. Desta forma a empresa deve manter uma equipe de SESMT para
assegurar melhores condições de trabalho.
G.1.b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;
H.2.c) vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra choques elétricos;
I.1.a) dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para
proteção contra quedas.
Para esta atividade consideramos esta norma com uma das mais importantes e
fundamentais, uma vez que seu descumprimento provavelmente causaria um acidente
fatal, devido a fundamental importância dos EPIs nesta atividade.
No anexo deste decreto são listadas várias atividades do setor elétrico e suas
respectivas áreas de risco. A nossa atividade é enquadrada no item 1 (Atividades de
construção, operação e manutenção de redes e linhas aéreas de alta e baixa tensão
integrantes de sistemas elétricos de potência, energizados ou desenergizados, mas com
possibilidade de energização, acidental ou por falha operacional).
4. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS –APR
Categoria
,Desenvolvimento Competência Riscos Causa Efeito de Controle
Severidade
2. Observar as condições
meteorológicas
Engenheiro,
Na execução de qualquer encarregado Sem risco • Sem controle de risco.
tarefa, deverão ser observadas supervisor.
as condições meteorológicas e
tomadas as seguintes
providências;
3. Procedimentos iniciais:
Realizar a rigorosa inspeção
visual observando se existem
falhas e emendas nos
condutores, às condições das
amarrações, das alças Eletricistas e
Sem risco • Sem controle de risco.
preformadas, dos isoladores, Engenheiro
pinos, conexões, ferragens,
cruzetas, postes e na baixa
tensão, da estrutura a ser
trabalhada e nos vãos e postes
adjacentes.
4. Escalada Choque
elétrico e/ou • Utilizar conjunto de segurança
Escalar o poste, instalar a linha Falha de
curto-circuito; Morte; para o trabalho em altura;
de vida. Inspecionar a parte equipamento
Queda das lesão
aérea da estrutura. Instalar a Eletricistas coberturas;
s; III e IV • Usar técnicas de escalada
carretilha no poste ou na corporal segura .
Imperícia do grave.
cruzeta (com estropo de corda), Lesão Corporal • Manter segurança, atenção e
profissional
respeitando as distâncias de devido a queda utilizar EPI's.
segurança. do material
3. Instalação de coberturas.
Iniciar Instalando as coberturas
na baixa tensão, luminária (se
ela dificultar o serviço removê- • Verificar se as coberturas estão
la) e estais se houver; Choque cobrindo convenientemente as
Instalar as coberturas para elétrico e/ou partes energizadas ou sujeitas a
Falha de
condutor na fase lateral curto-circuito; Morte; energização acidental;
equipamento
externa, na cadeia de Eletricistas Queda das lesão • Instalar as coberturas com
s; imperícia III e IV
isoladores utilizar lençol ou coberturas; corporal cuidado a fim de evitar que os
do
cobertura circular, cobrir Lesão Corporal grave. jumpers toquem na cruzeta e a
profissional.
também os jumpers; devido a queda queda das mesmas.
Repetir o mesmo processo do material • Manter as distâncias de
acima para as outras duas segurança especificadas.
fases, lembrando de reforçar as
coberturas nos condutores nas
costas quando estiver entre
duas fases.
4. Instalar o conjunto de
tensionamento.
Colocar na cruzeta próxima à
cadeia que se irá trocar o
isolador de disco por cima da
cobertura circular, um estropo
Falha de
de nylon com argolas. Em Morte; Içar o equipamento de tração e
equipamento
seguida fixar o equipamento de Queda do lesão esticador pela corda de serviço,
Eletricistas s; imperícia III e IV
tração (moitão duplo ou talha conjunto corporal amarrar e manuseá-lo
do
de nylon) na extremidade do grave. corretamente.
profissional.
estropo;
Colocar a 1.500 mm,
aproximadamente, um
esticador no condutor, e ligado
a este, a outra extremidade do
equipamento de tração.
5.Substituir o isolador.
• Segurar o equipamento com
Tensionar o condutor o
firmeza e descê-los somente
suficiente para a retirada da
Falha de pela corda de serviço,
cadeia de isoladores. Morte;
equipamento acondicionado em balde de
Fixar o condutor com fio ou Queda do lesão
Eletricistas s; imperícia III e IV lona;
com o prendedor na corda do isolador; corporal
do • Utilizar esticador para
moitão ou na cinta da talha; grave.
profissional. condutor
Retirar o pino da manilha
adequado ao tipo e bitola do
sapatilha e remover a cadeia de
mesmo e em boas condições de
isoladores danificada;
uso;
A intensidade do esforço é uma estimação do esforço requerido para realizar a tarefa uma vez.
Trata-se de um parâmetro subjetivo de avaliação da quantidade de esforço realizado pelo
trabalhador na realização de uma tarefa. Um dos pontos a se analisar é a expressão facial.
A postura de mão e punho é uma estimativa da posição destas regiões corporais em relação à
posição neutra.
O fator ritmo do trabalho é uma estimação do quão rápido a pessoa está trabalhando. Segundo a
classificação do método o ritmo pode variar desde muito lento a muito rápido.
O fator duração do trabalho expressa, em horas, o tempo em que a pessoa fica exposta a
atividade de trabalho. Quantifica-se a jornada de trabalho.
• O cálculo
Inseridos todos os “fatores de multiplicação” procede-se ao cálculo, que nada mais é do que o
produto (multiplicação) de todos os fatores.
Os critérios de interpretação seguem a seguinte ordem:
O Índice de Levantamento
A Fórmula de cálculo
Onde o valor 23, corresponde ao peso limite ideal, quer dizer, aquele que pode ser manuseado
sem risco particular, quando a carga está idealmente colocada.
• FDH – corresponde a distância horizontal (em centímetros) entre a posição das mãos no
início do levantamento e o ponto médio sobre uma linha imaginária ligando os dois
tornozelos. Calcula-se dividindo a constante 25 pela distância mensurada 25/D = fator
de multiplicação da fórmula
• FAV – corresponde à distância vertical (em cm) das mãos com relação ao solo no início
do levantamento. O cálculo se dá por meio da fórmula: 1 – (0,003 x [V-75]) – para
alturas até acima de 75 cm e; 1 – (-0,003 x [V-75]) – para alturas até 75 cm .
• FDVP – corresponde à distância vertical percorrida desde do início do levantamento até
o término da ação. Sua fórmula de cálculo é assim utilizada: (0,82 + 4,5/D); onde “D” é
a distância total percorrida. Se o trabalhador apanha um saco a uma altura de 2 metros e
leva até o palet (40 cm), teremos: altura inicial (200) – altura final (40) = distância
percorrida “D” (160 cm). Substituindo na fórmula de cálculo: (0,82 + 4,5/160) = 0,85
(fator de multiplicação);
• FFL – o fator freqüência de levantamento é obtido por meio de uma tabela pré-
estabelecida. Nesta tabela deveremos observar quantas vezes o funcionário realiza o
levantamento dentro de um minuto, a duração desta atividade e a distância vertical (V)
em que o levantamento acontece.
• FRLT – o fator rotação lateral do tronco verifica a rotação em graus durante o
transporte da carga. A fórmula de cálculo se dá por: 1-(0,032 x A). Então se um
funcionário realiza uma pega a sua frente e leva até uma esteira lateral esse ângulo pode
aproximar-se de 90º, então: 1-(0,032 x 90) = 0,71 será o fator de cálculo;
• FQPC – o fator qualidade de pega da carga segue alguns fatores mais qualitativos. A
figura abaixo explicita algumas recomendações para se determinar a qualidade da pega:
Através do método Niosh foi calculado o I.L de 3,031, muito acima do recomendado e
com um alto índice de lesão. Isso se dá por conta do peso do disco isolador e da forma como o
trabalhador deve levantar o disco, suspenso no suporte realizando movimentos torcionais do
tórax.
6. MEDIDAS E SOLUÇÕES PARA MINIMIZAR
RISCOS
Após a análise de riscos e ergonômica, para minimizar o risco do trabalhador foi
realizado um estudo da NR10 (norma que prevêem contra problemas e riscos de
instalações elétricas). Desta foram adotadas alguns pontos importantes como:
Importante também observar alguns pontos da NR 10, subitem 10.6, que fala
sobre instalações elétricas energizadas e o subitem 10.7 que fala de trabalhos
envolvendo altas tensões.
PLACA FINALIDADE
Cone de Sinalização
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Fita de Sinalização
EQUIPAMENTO FINALIDADE
EQUIPAMENTO FINALIDADE
EQUIPAMENTO FINALIDADE
EQUIPAMENTO FINALIDADE
FORMAS DE CONTROLE E
RISCOS
PREVENÇÃO
7. CONCLUSÃO
[1] http://publishing.yudu.com/Freedom/Aob57/OT168ManualdeManuten/resources/4.
Acesso em: 17 nov. 2011.
[2]http://www.fundacentro.gov.br/dominios/ctn/anexos/cdNr10/Manuais/Manual%20N
R-10. Acesso em: 17 nov. 2011
[3]http://www.mte.gov.br/Empregador/CBO/procuracbo/conteudo/tabela3.asp?gg=8&s
g=5&gb=7.
[5] http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf. Acesso
em: 17 nov. 2011.