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Professor
EM 1ª série | Volume 2 | Física
Direção Comercial
Diretor Executivo: Tiago Bossi Coordenador Comercial: Rafael Cury
Supervisora Administrativo-Comercial: Mariana Gonçalves
Autoria Consultores Comerciais: Adalberto de Oliveira, Carlos Eduardo Oliveira,
Cláudia Amoedo, Eduardo Medeiros, Guilherme Ferreira, Ricardo Ricato,
Física: Adriano V. da Gama, Luiz Machado
Robson Correia, Rossano Rodrigues, Simone Costa
Analistas Comerciais: Alan Charles Gonçalves, Cecília Paranhos, Rafaela Ribeiro
Produção Assistentes Comerciais: Laura Caroline Tomé, Melissa Turci
Gerente de Produção: Luciene Fernandes
Analista de Processos Editoriais: Letícia Oliveira
Administrativo
Assistente de Produção Editorial: Thais Melgaço
Gerente Administrativo: Vítor Leal
Núcleo Pedagógico Coordenadora Técnico-Administrativa: Thamirys Alcântara
Gestores Pedagógicos: Amanda Zanetti, Vicente Omar Torres Coordenadora de Projetos: Juliene Souza
Coordenadora Geral de Produção: Juliana Ribas Analistas Técnico-Administrativas: Ana Clara Pereira, Bárbara Câmara,
Lorena Knupp
Coordenadoras de Produção Pedagógica: Drielen dos Santos, Isabela Lélis,
Lílian Sabino, Marilene Fernanda Guerra, Thaísa Lagoeiro, Vanessa Santos, Assistentes Técnico-Administrativos: Danielle Nunes, David Duarte,
Wanelza Teixeira Fernanda de Souza, Mariana Girardi, Priscila Cabral, Raphaella Hamzi
Analistas Pedagógicos: Amanda Birindiba, Átila Camargos, Bruno Amorim, Auxiliares de Escritório: Jéssica Figueiredo, Sandra Maria Moreira
Bruno Constâncio, Daniel Menezes, Daniel Pragana, Daniel Pretti, Dário Mendes, Encarregado de Serviços Gerais e Manutenção: Rogério Brito
Deborah Carvalho, Joyce Martins, Juliana Fonseca, Júnia Teles, Luana Vieira,
Lucas Maranhão, Mariana Campos, Mariana Cruz, Marina Rodrigues, Paulo Caminha, Operações
Paulo Vaz, Raquel Raad, Sabrina Carmo, Stênio Vinícios de Medeiros, Taciana Macêdo,
Gerente de Operações: Bárbara Andrade
Tatiana Bacelar, Thalassa Kalil, Thamires Rodrigues, Vladimir Avelar
Coordenadora de Operações: Karine Arcanjo
Assistente Técnica em Estatística: Numiá Gomes
Supervisora de Atendimento: Adriana Martins
Assistentes de Produção Editorial: Carolina Silva, Suzelainne de Souza
Analista de Controle e Planejamento: Vinícius Amaral
Produção Editorial Analistas de Operações: Ludymilla Barroso, Luiza Ribeiro
Gestora de Produção Editorial: Thalita Nigri Assistentes de Relacionamento: Amanda Aurélio, Amanda Ragonezi, Ana da Silva,
Coordenadores de Núcleo: Étore Moreira, Gabriela Garzon, Isabela Dutra Ana Maciel, Ariane Simim, Débora Teresani, Elizabeth Lima, Eysla Marques,
Flora Freitas, Iara Ferreira, Renata Gualberto, Renata Magalhães, Viviane Rosa
Coordenadora de Iconografia: Viviane Fonseca
Coordenadora de Expedição: Janaína Costa
Pesquisadores Iconográficos: Camila Gonçalves, Débora Nigri, Eloine Reis,
Fabíola Paiva, Guilherme Rodrigues, Núbia Santiago Supervisor de Expedição: Bruno Oliveira
Revisores: Ana Maria Oliveira, Gabrielle Ruas, Lucas Santiago, Luciana Lopes, Líder de Expedição: Ângelo Everton Pereira
Natália Lima, Tathiana Oliveira Analista de Expedição: Luís Xavier
Arte-Finalistas: Cleber Monteiro, Gabriel Alves, Kátia Silva Analista de Estoque: Felipe Lages
Diagramadores: Camila Meireles, Isabela Diniz, Kênia Sandy Ferreira, Lorrane Amorim, Assistentes de Expedição: Eliseu Silveira, Helen Leon, João Ricardo dos Santos,
Naianne Rabelo, Webster Pereira Pedro Henrique Braga, Sandro Luiz Queiroga
Ilustradores: Reinaldo Rocha, Rodrigo Almeida, Rubens Lima Auxiliares de Expedição: Admilson Ferreira, Marcos Dionísio, Ricardo Pereira,
Samuel Pena
Produção Gráfica
Gestor de Produção Gráfica: Wellington Seabra Tecnologia Educacional
Coordenador de Produção Gráfica: Marcelo Correa Gerente de Tecnologia Educacional: Alex Rosa
Analista de Produção Gráfica: Patrícia Áurea Coordenadora Pedagógica de Tecnologia Educacional: Luiza Winter
Analistas de Editoração: Gleiton Bastos, Karla Cunha, Pablo Assunção, Taiana Amorim Coordenador de Tecnologia Educacional: Eric Longo
Revisora de Produção Gráfica: Lorena Coelho Coordenadora de Atendimento de Tecnologia Educacional: Rebeca Mayrink
Analista de Suporte de Tecnologia Educacional: Alexandre Paiva
Coordenador do PSM: Wilson Bittencourt
Analista de Tecnologia Educacional: Vanessa Viana
Analistas de Processos Editoriais: Augusto Figueiredo, Izabela Lopes, Lucas Roque
Assistentes de Tecnologia Educacional: Augusto Alvarenga, Naiara Monteiro,
Revisoras: Bruna Emanuele Fernandes, Danielle Cardoso, Luísa Guerra
Sarah Costa
Arte-Finalista: Larissa Assis
Designer de Interação: Marcelo Costa
Diagramadores: Anna Carolina Moreira, Maycon Portugal, Rafael Guisoli,
Designers Instrucionais: Alisson Guedes, David Luiz Prado, Diego Dias,
Raquel Lopes, Wallace Weber
Fernando Paim, Mariana Oliveira, Marianna Drumond
Ilustrador: Hector Ivo Oliveira
Designer de Vídeo: Thais Melo
Editora Audiovisual: Marina Ansaloni
Relacionamento e Mercado Revisor: Josélio Vertelo
Gerente Geral de Relacionamento e Mercado: Renata Gazzinelli
Diagramadores: Izabela Brant, Raony Abade
Coleção Ensino Médio 1ª série – Volume 2 é uma publicação da Editora DRP Ltda. Todos os direitos reservados.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Fotografias, gráficos, mapas e outros tipos de ilustrações presentes em exercícios de vestibulares e Enem podem ter sido adaptados
por questões estéticas ou para melhor visualização.
C689
Endereço para correspondência: Centro de Distribuição:
Coleção Ensino Médio 1ª série: - Belo Horizonte: Bernoulli Sistema de Ensino, 2018.
172 p.: il.
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Belo Horizonte - MG Cidade Industrial Ensino para ingresso ao Nível Superior. Bernoulli Grupo Educacional.
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CDU - 37
31.3029.4949 CEP: 32.210-120
CDD - 370
Coleção EM1
Planejamento do volume*
Disciplina: física SÉRIE: 1ª SEGMENTO: EM volume: 2
Física
A • Aplicação de exercícios
4 • Estática dos Sólidos
• Aula prática
• Debates
3 • Movimento Variado
B • Aula multimídia
4 • Movimento Circular
Orientações e sugestões
Professor, na medida do possível, ajuste a abordagem de cada capítulo ao tempo que nós sugerimos
neste manual. Além do texto e dos exercícios, há várias atividades que você e os seus alunos poderão
explorar em sala ou em casa. Não deixe de realizar, em sala, algumas experiências propostas nas seções
“Experimentando”. Além de fazer em sala e propor exercícios para casa, peça também para os alunos
lerem os textos complementares do capítulo e acessarem os sites sugeridos nas seções “Tá na Mídia”.
Estamos convictos de que uma abordagem equilibrada dos capítulos, aliada ao estudo sistemático e orientado
do aluno em casa, possibilitará uma boa assimilação de todos os temas apresentados nesta obra.
Exercícios propostos
Os Exercícios propostos nos fins dos capítulos foram distribuídos de forma que os primeiros são
mais fáceis e podem ser resolvidos, geralmente, com apenas uma etapa de resolução. Os exercícios
intermediários exigem um entendimento maior da matéria. Por isso, eles devem ser resolvidos depois
de o estudante ter trabalhado os primeiros exercícios. Os últimos exercícios são questões discursivas.
Esses três grupos de exercícios foram ordenados de acordo com o aparecimento do assunto ao longo
do capítulo. O quadro a seguir apresenta a distribuição dos exercícios para cada capítulo.
A seguir, apresentamos sugestões específicas para os capítulos das Frentes A e B do Volume 2 da Coleção
de Física da 1ª série.
2. Inicie o capítulo explicando situações de tensões em cordas, nas quais os corpos presos nas cordas
estão em repouso em Movimento Retilíneo Uniforme. Nos dois casos, não há aceleração, de modo que
os problemas são mais simples. Explore também problemas envolvendo roldanas e cordas, mostrando
que uma roldana fixa apenas inverte o sentido da força, mas que uma roldana móvel divide essa força
por dois. Professor, os primeiros Exercícios propostos sobre roldanas e tensões em cordas são mais
simples. Não deixe de fazer em sala a experiência da primeira seção “Experimentando”, ela é realmente
muito interessante.
3. A seguir, explique o método para calcular tensões em cordas quando há uma aceleração. Inicie a
explicação com um exemplo simples, como os dois blocos ligados pela corda na figura a seguir.
Mostre que esse problema é realmente simples, sobretudo se a massa da corda é desprezível em
comparação com as massas dos blocos, pois não há variação da tensão ao longo da corda, de
modo que as tensões nas extremidades das cordas são iguais (a subseção 1.3 aborda esse tema).
Outro problema simples sobre tensões em cordas em sistemas acelerado é o Exercício resolvido 01.
Já o Exercício resolvido 02, apesar de ser muito interessante, é um pouco mais complexo.
m1
m2
4. A seção 2 do capítulo trata da força de atrito. Antes de apresentar cálculos sobre a força de atrito,
explique a importância do atrito no dia a dia, citando exemplos de fatos e de situações que, sem o
atrito, não poderiam ocorrer, tais como andar, usar uma caneta para escrever, pegar uma latinha de
refrigerante com as mãos, etc. Ainda antes de calcular a força de atrito, fale sobre a sua origem,
explicando que o atrito decorre das asperezas existentes entre duas superfícies em contato,
da pressão que uma superfície exerce na outra e do deslizamento ou da tendência de deslizamento
entre essas superfícies.
4 Coleção EM1
6. Professor, não deixe de falar um pouco sobre a força de atrito de rolamento, explicando, por exemplo,
que, em um carro com movimento acelerado, as rodas de tração trabalham empurrando o chão para
trás, de modo que o chão empurra o carro para frente (algo semelhante ocorre quando caminhamos,
pois nós empurramos o chão para trás e ele nos empurra para frente). Explique ainda que, nas rodas
sem tração, o atrito do chão nas rodas age no sentido oposto ao movimento do carro.
7. Explique a força de arrasto ou de resistência de um fluido. Use o exemplo do paraquedas apresentado
no texto para explorar melhor esse assunto. Professor, como curiosidade, você pode falar sobre uma
incrível estatística, a qual mostra que, quanto mais alto for o tombo sofrido por um gato que cai de
um prédio, maior é a chance de o animal sobreviver. Quanto maior a altura, maior é o tempo para o
gato atingir uma velocidade constante. Apesar de essa velocidade ser alta e fatal, o movimento do gato
não apresenta mais aceleração a partir desse ponto (a mesma coisa acontece com o paraquedista).
Física
Nesse momento, acredita-se que o animal fica mais relaxado, assumindo uma postura menos contraída e
oferecendo uma maior superfície para a força de resistência agir (é como se o gato abrisse um paraquedas
natural). Com o aumento da força de arrasto, a velocidade de queda diminui a um valor relativamente
baixo, evitando um impacto maior contra o solo. Para auxiliar sua explanação sobre esse
conteúdo, sugerimos a utilização da animação “Ar que faz força”, disponível no Bernoulli Digital.
Ela permite observar o movimento de queda de dois paraquedistas de massas diferentes e
suas velocidades terminais, antes e após a abertura do paraquedas. Por meio de gráficos presentes
na animação, também é possível verificar o comportamento da força de arrastro e da velocidade em
cada um dos paraquedistas. Ao final da interação, proponha a resolução dos exercícios presentes no
conteúdo digital.
8. Proponha a interação dos alunos com o jogo “Corte certo” disponível no Bernoulli Digital.
Nesse divertido objeto de aprendizagem, os alunos trabalharão com as componentes
ortogonais de um vetor, controlando a inclinação do vetor força aplicado em um cortador de
grama a fim de variar sua velocidade e a altura do corte. Ajude-os a perceber que a inclinação do vetor
F ocasiona a variação de suas componentes Fx e Fy, aumentando ou diminuindo sua intensidade de
acordo com o ângulo escolhido. Chame a atenção para o fato de que, ao abaixar a haste do cortador
de grama, a força aplicada ficará mais próxima da direção horizontal e, portanto, maior será o módulo
da componente Fx, responsável pelo deslocamento. Consequentemente, menor será a componente
Fy, que interfere diretamente na força de compressão do equipamento contra o solo. Assim, a força
normal diminui e, desse modo, a força de atrito também. Logo, a velocidade obtida para fugir do cão
será maior. Por outro lado, quanto mais próxima da direção vertical a força for aplicada, maior será
o módulo da componente Fy, e, com isso, a grama será mais bem cortada. Utilize a dinâmica do jogo
para que eles compreendam melhor o conteúdo estudado e estimule-os a interagir com o objeto de
aprendizagem. Ao final da interação, proponha a resolução dos exercícios presentes no conteúdo digital.
9. Apresente o estudo das forças no plano inclinado, começando com o caso em que um bloco fica em repouso
quando colocado sobre um plano com atrito. Mostre como o coeficiente de atrito estático entre o plano e
o bloco pode ser facilmente determinado, bastando inclinar o plano lentamente até que o bloco inicie o
movimento. Esse coeficiente é igual à tangente do ângulo de inclinação do plano para a situação de iminência
de movimento. A propósito, não deixe de realizar a experiência sugerida na seção “Experimentando”,
na qual o coeficiente de atrito estático entre um livro e uma mesa é calculado por esse método.
10. Agora, discuta situações em que um corpo move-se sobre um plano inclinado submetido ou não a uma
aceleração. Use o Exercício resolvido 06 para explicar o caso em que o movimento é acelerado. Professor,
há muitas aplicações cotidianas sobre movimentos de corpos em planos inclinados. Explore-as nas provas
que você for aplicar para os seus alunos. A título de exemplo, apresentamos a seguir uma excelente questão
da Universidade Federal de Goiás (essa questão não está na lista dos nossos Exercícios propostos).
(UFG-GO) Nas academias de ginástica, usa-se um aparelho chamado pressão com pernas (leg press),
que tem a função de fortalecer a musculatura das pernas. Esse aparelho possui uma parte móvel que
desliza sobre um plano inclinado, fazendo um ângulo de 60° com a horizontal. Uma pessoa, usando
o aparelho, empurra a parte móvel de massa igual a 100 kg e a faz mover ao longo do plano, com
velocidade constante, como é mostrado na figura.
60°
Considere o coeficiente de atrito dinâmico entre o plano inclinado e a parte móvel 0,10 e a aceleração
gravitacional 10 m/s². (Usar sen 60° = 0,86 e cos 60° = 0,50).
A) Faça o diagrama das forças que estão atuando sobre a parte móvel do aparelho, identificando-as.
B) Determine a intensidade da força que a pessoa está aplicando sobre a parte móvel do aparelho.
11. Explique a Lei de Hooke para a força elástica nas molas. Essa lei será muito importante para estudarmos
a energia potencial elástica armazenada em molas nos capítulos sobre energia.
12. Para finalizar o capítulo, faça o Exercício resolvido 07. Esse importante problema explora o estudo das forças
sobre um corpo em movimento dentro de um elevador. Professor, antes de fazer o exercício, sugerimos que
você apresente aos alunos o esquema a seguir, que é um resumo sobre o balanço de forças atuantes em uma
pessoa que está sobre uma balança dentro de um elevador. Os módulos das acelerações do elevador para
os diversos casos podem ser determinados pela 2ª Lei de Newton: a = |peso − normal|/massa da pessoa.
A mesma ideia pode ser aplicada para relacionar a leitura de um dinamômetro com o peso do corpo sustentado
por esse instrumento ou para relacionar a força de tensão no cabo do elevador com o peso total do elevador.
Peso
Força de compressão
A FORÇA RESULTANTE E A
A LEITURA DA BALANÇA É O ELEVADOR ESTÁ
ACELERAÇÃO SÃO
6 Coleção EM1
Estática dos Sólidos faz parte do objeto de conhecimento “O movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis
físicas”, que está associado à matriz de referência do Enem. Destaque especial deverá ser dado, portanto,
a três assuntos:
1. Avalie com os alunos, em primeiro lugar, em quais situações determinado corpo poderá ser
tratado como um ponto material e instigue-os a pensar o que é necessário para o equilíbrio
Física
nesses casos. Será preciso alertá-los para a necessidade do domínio pleno do uso de vetores e
da determinação de resultantes vetoriais pelos métodos do polígono, do paralelogramo, ou das
componentes vetoriais.
2. Discuta situações que façam parte da experiência cotidiana dos alunos acerca do equilíbrio de corpos
rígidos, que não poderão ser tratados como pontos materiais. Certamente, será possível visualizar
situações simples dentro da própria sala de aula e avaliar de maneira intuitiva o que é necessário
para garantir o equilíbrio, por exemplo, de vigas de sustentação, das cadeiras de estudo e até mesmo
do corpo humano. Logo, eles irão perceber a necessidade não apenas do equilíbrio de forças, mas
também de algo que impeça as rotações. Essa será a chance adequada para conceituar momento de
uma força.
3. Proponha a interação dos alunos com o jogo “Tetristática”, disponível no Bernoulli Digital.
Esse desafiador objeto de aprendizagem consiste em uma variação do famoso jogo Tetris:
em vez das peças tradicionais, são dados vetores de força, que devem ser posicionados sobre
uma barra de forma a equilibrar o torque sobre sua extensão. Chame a atenção para a intensidade
do torque devido ao módulo do vetor e à sua posição em relação ao centro da barra.
4. Associe a estática dos sólidos à criação de grandes obras da engenharia e da arquitetura que só foram
possíveis graças ao respeito às condições de equilíbrio dos corpos extensos rígidos.
6. Associe o conceito de centro de massa à trajetória que pode ser descrita por um corpo de tal forma
que o aluno reconheça que a trajetória do centro de massa deverá coincidir com a trajetória descrita
por um corpo como um todo.
8. Relacione o momento de uma força ao princípio das alavancas. Nesse ponto, será interessante avaliar
a ousadia do pensamento figurado de Arquimedes: “Dê-me um ponto de apoio e uma alavanca que
eu moverei o mundo”.
4. Explique que a aceleração é uma grandeza escalar. Você pode falar que a direção e o sentido da aceleração
são aquelas da força resultante que gerou a aceleração, pois, na Frente A, o estudo sobre as Leis de Newton
já foi iniciado. Essa é uma das vantagens de se trabalhar com as duas frentes: o aluno estuda o movimento de
forma descritiva (Frente A: Cinemática), simultaneamente ele aprende as causas do movimento (Frente B:
Leis de Newton). No caso específico da aceleração tangencial, explique que o sentido da aceleração é o
mesmo da velocidade quando essa aumenta de valor, mas que a aceleração tem sentido oposto ao do
movimento quando a velocidade diminui. Para justificar isso, você poderá escrever a equação da aceleração
média na forma vetorial e aplicar a regra de subtração de vetores. Mostre os dois casos, aquele no qual
a velocidade está aumentando e o outro em que a velocidade está diminuindo.
v v
∆v α
α
∆1
t1 t2 t t
tg α = a = ∆v/∆t
v v
∆v α
α
∆1
t1 t2 t t
tg α = a = ∆v/∆t
8 Coleção EM1
6. Introduza a ideia de movimento uniformemente variado, explicando que a aceleração tangencial desse
movimento é constante. Por isso, o gráfico da velocidade em função do tempo é uma reta inclinada.
A propósito, apresente os três gráficos a seguir de um movimento uniformemente variado, que, por
exemplo, pode representar o movimento de um carro que está parando. Explique por que a aceleração
do carro é negativa, por que a inclinação do gráfico da posição em função do tempo aumenta no
tempo e por que a inclinação desse gráfico é nula no instante T. Os alunos irão entender isso, pois a
inclinação do gráfico da posição versus o tempo (a velocidade instantânea) já foi discutida no capítulo
anterior. Além disso, naquele capítulo, também discutimos o fato de que a distância percorrida é dada
pela área do gráfico da velocidade versus o tempo.
Posição
Física
Tempo
T
Velocidade
Distância
Tempo
Aceleração
Tempo
8. Para usar as equações básicas do movimento uniformemente variado, é importante usar sinais corretos
para a velocidade e para a aceleração. Explique que o movimento acelerado (velocidade crescente
em módulo) terá aceleração positiva se a velocidade for positiva, mas terá aceleração negativa se
a velocidade for negativa. No caso do movimento retardado (velocidade decrescente em módulo),
a aceleração e a velocidade apresentam sinais opostos.
9. Muitos professores de Física associam a dificuldade dos alunos em compreender o conceito de aceleração
ao fato de, no estudo da Cinemática, ela vir dissociada de sua origem, o conceito de força. Por outro lado,
muitos professores consideram que uma explicação puramente descritiva do movimento seja apresentada
a priori. Para esses professores, apenas depois que os conceitos operacionais de velocidade e aceleração
estiverem sedimentados é que a dinâmica do movimento deve ser introduzida. De fato, a Coleção Bernoulli
concilia as duas correntes de ensino, uma vez que a frente A aborda as causas do movimento (Leis de
Newton), e a frente B, concomitantemente, apresenta o movimento de forma mais descritiva (Cinemática).
Mesmo assim, quando você estiver trabalhando com a Frente B, é interessante reforçar com os seus
alunos a ideia de que há uma estreita associação entre a alteração do estado de movimento de um corpo
(aceleração) e a causa disso (a força).
10. Explique a queda livre (descida, mas também a subida), apresentado esse movimento como sendo
um movimento uniformemente variado. Professor, resolvendo na sala o Exercício resolvido 04, você
poderá apresentar as principais características e os principais gráficos desse movimento. As quatro
experiências de queda livre apresentadas na seção “Experimentado” são de fácil execução e todas
são muito interessantes. Professor, escolha pelo menos duas dessas experiências para enriquecer as
suas explicações sobre o assunto.
2. Defina as grandezas básicas do Movimento Circular Uniforme: o raio da curva (R), o período e a
frequência (T, f), as velocidades tangencial e angular (v, w) e a aceleração centrípeta (ac). Deduza
as equações básicas do movimento em função dessas grandezas: v = 2pR/T = 2pf, w = 2p/T = 2pf,
v = wR e ac = v2/R = w2R. A equação ac = v2/R é mais difícil de ser deduzida, mas você poderá
usar a figura 6 do texto do capítulo para fazer isso. Professor, ainda que você não deduza essa
equação, mostre que v2 dividido por R implica uma unidade compatível para a aceleração centrípeta:
(m/s)2/m = m/s2.
3. Há dois tipos clássicos de problemas sobre Movimento Circular Uniforme, em que comparamos os
movimentos de dois pontos A e B. No 1º tipo de problema, os pontos A e B giram com a mesma velocidade
angular. No 2º tipo, os pontos giram com a mesma velocidade tangencial. Existem inúmeros exemplos
desses problemas, mas dois pontos A e B de um disco rígido girante e dois pontos nas periferias de duas
engrenagens ou polias ligadas por uma corrente são os exemplos mais famosos do 1º tipo e do 2º tipo
de problema, respectivamente. Professor, usando esses exemplos, mostre detalhadamente se v, w, T,
f e ac do ponto A é maior, menor ou igual à grandeza do ponto B. Para analisar a aceleração centrípeta,
use a equação ac = w2R para o caso em que w é constante e a equação ac = v2/R para o caso em que
v constante, explicando que a aceleração centrípeta é diretamente proporcional ao raio para o 1º tipo
de problema, mas inversamente proporcional ao raio para o 2º tipo de problema. Professor, explique
ainda que grande parte das multiplicações ou reduções de velocidades de máquinas e de equipamentos
usados no dia a dia é obtida por meio de polias ligadas por uma
corrente ou de engrenagens, como mostrado na foto a seguir.
Nessa montagem, os movimentos dos dentes das engrenagens
A e B devem ser analisados com base no 1º tipo de problema, A
pois as engrenagens giram em torno de um eixo comum E. E B
Por outro lado, os movimentos dos dentes das engrenagens B e C
C
devem ser analisados com base no 2º tipo, pois as engrenagens
giram acopladas.
4. Indicamos o vídeo “Transmissão do movimento circular”, disponível no Bernoulli Digital. Esse objeto de
aprendizagem ajuda a exemplificar e contextualizar os mecanismos de transmissão do movimento
circular. Estimule os alunos a assistirem ao vídeo ou exiba-o em sala de aula. Chame atenção para
as diferenças entre os diversos tipos de acoplamentos, quais grandezas se conservam durante a
transmissão do movimento, quais não se conservam e o porquê de isso acontecer. Não deixe de propor
a resolução dos exercícios presentes no conteúdo digital.
10 Coleção EM1
Leis de Newton – Aplicações A) Considerando o conjunto formado pelos blocos e pelo fio como
um só corpo, conclui-se que a força resultante que age sobre
o conjunto é dada pela diferença entre os módulos da força
Exercícios de aprendizagem peso do bloco B e da força de atrito que age sobre o bloco A.
Assim, temos que a aceleração do conjunto é dada por:
Física
FR = PB – FA ⇒ FR = 3,0 . 10 − 12 = 18 N
Questão 01
FR 18
Comentário: a= ⇒a= = 2,0 m/s2
m 9
A) Na 1ª montagem (roldana fixa), para erguer o disco de peso
Logo, a aceleração que atua nos blocos e no fio é a = 2,0 m/s2.
P = 30 N, a força da corda no disco deve ser também de 30 N,
Apesar de a massa do fio ser desprezível, ele possui
e voltada para cima. Como uma roldana fixa apenas inverte
a mesma aceleração dos blocos, uma vez que eles se
o sentido da força, a pessoa deve fazer uma força de 30 N movem juntos.
puxando a corda para baixo. Para o disco subir uma altura
B) Aplicando a 2ª Lei de Newton ao bloco A, temos:
H = 1,0 m, a pessoa deve puxar 1,0 de corda para baixo. FR = FFA – FA ⇒ FFA = FR + FA
B) Na 2ª montagem (roldana móvel), para erguer o disco FR = 6,0 . 2,0 + 12 = 24 N
de peso P = 30 N, a força que cada um dos dois ramos C) Aplicando a 2ª Lei de Newton ao bloco B, temos:
da corda exerce na roldana é de 15 N, e ambas as forças FR = PB – FFB – FFB = PB – FR ⇒ FR = 3,0 . 10 + 3,0 . 2,0 = 24 N
são voltadas para cima, de modo que a soma é 30 N, As forças FFA e FFB apresentam valores iguais devido ao fato
de termos desprezado a massa do fio.
anulando o peso do disco (considerando o peso da roldana
como desprezível). Assim, a pessoa deve fazer uma força
de 15 N puxando o ramo direito da corda para cima. Questão 04
Para o disco subir uma altura H = 1,0 m, a pessoa deve Comentário: A figura mostra as forças que agem na esfera e no
puxar 2,0 m de corda. bloco: os pesos P1 = 20 N da esfera e o peso P2 = 30 N do bloco
(considerando g = 10 m/s2) e as tensões T1 = T2, que a corda
exerce na esfera e no bloco e que são iguais entre si porque a
Questão 02
massa da corda é desprezível. Aplicando a 2ª Lei de Newton
Comentário: Na 1ª situação, o pai aplica uma força de em cada corpo e chamando as duas tensões simplesmente de
módulo T na corda. A corda exerce uma força T’ na cadeira. T, obtemos o seguinte sistema de equações:
É claro que T’ = 350 N, para que o balanço fique em repouso. T1 – P1 = m1a ⇒ T – 20 = 2,0.a
Desprezando a massa da corda, temos que T = T’ = 350 N, P2 – T2 = m2a ⇒ 30 – T = 3,0.a
pois não há variação de tensão ao longo da corda. Resolvendo o sistema, achamos a = 2,0 m/s2 e T = 24 N.
Na 2ª situação, a força de módulo T’ que a corda exerce na mão A montagem deste exercício é conhecida como a Máquina de
do menino é igual a força de módulo T que a corda exerce na Atwood. Ela foi proposta em 1784 por George Atwood para
cadeira. Como podemos desprezar a massa da corda, para o determinar experimentalmente a aceleração da gravidade.
sistema (menino / cadeira) ficar em equilíbrio, temos: Como as massas em cada lado são de valores próximos,
o movimento ocorre com baixa aceleração, ao contrário da
T + T’ = 350 ⇒ 2T = 350 ⇒ T = 175 N aceleração de queda livre dos corpos. Assim, nesta montagem,
é fácil determinar experimentalmente a aceleração (a) por meio
das medições do tempo (t) e do deslocamento (d) das duas
massas, e aplicando a equação d = at2/2 da Cinemática.
T
T’ T
T’ a
T1
T2
m1
P1 = 20 N
m2
350 N 350 N
P2 = 30 N
Fa a = 2,4 m/s2
N
FR = T1 – PA ⇒ T1 = FR + PA ⇒
A A
FR = PC – T2 ⇒ T2 = PC − FR ⇒
c c
B) Ao aplicarmos um puxão súbito na folha, ela fica sujeita a uma a = g . µe ⇒ a = 10 . 0,50 = 5,0 m/s2
aceleração de grande intensidade. O módulo dessa aceleração Substituindo essa aceleração na equação de Torricelli,
é, frequentemente, maior que o módulo máximo da aceleração obtemos:
que a moeda pode adquirir em virtude da força de atrito com a
v2 − v20
folha. Assim, estando a folha sujeita a uma aceleração de módulo v2 = v20 + 2ad ⇒ d = ⇒
elevado, a folha desloca-se em relação à moeda, que, em virtude 2a
disso, mantém-se no mesmo lugar em relação ao copo até a 302 − 02
d= = 90 m
folha de papel ser retirada, quando, então, a moeda cai. 2 . 5,0
12 Coleção EM1
B) Na situação em que as rodas escorregam, a força de atrito B) As componentes do peso tangente (Px) e perpendicular (Py)
que atua sobre os pneus é a força de atrito cinético. Assim: à rampa valem:
FR = Fa ⇒ m .a = m . g . µc ⇒ Px = P sen 10° = 800 . 0,17 = 136 N
Física
A) No início da queda, a velocidade é zero, de modo que a baixo). Dessa forma, a resultante na direção y perpendicular à
força de resistência do ar também é zero. Assim, como a rampa é nula, lembrando que não há movimento nessa direção.
única força no objeto é o seu peso, a aceleração no início
da queda é a própria aceleração da gravidade.
Questão 12
B) O peso do corpo é P = 10 N (voltado para baixo). Quando a
Comentário:
força de resistência do ar for Far = 4,0 N (voltada para cima), a
resultante será R = P – Far = 6,0 N (voltada para baixo). Quando a A) Observando a figura do exercício, verificamos que a força 1
velocidade do objeto aumentar ainda mais, e a força de resistência é exercida pela rampa sobre a foca e que essa força se opõe
do ar atingir Far = 10 N, a resultante será R = 10 – 10 = 0. ao movimento da foca. Logo, concluímos que essa é uma
A partir desse momento, a queda ocorre com velocidade força de atrito exercida pela rampa sobre a foca. Verificamos,
constante (velocidade terminal). Considerando a aceleração da também, que a força 2 atua sobre a foca e é direcionada
gravidade g = 10 m/s2, a massa do objeto é m = P/g = 1,0 kg. para baixo. Assim, concluímos que essa força representa o
Assim, as acelerações serão 6,0 m/s2 e zero, nessa ordem. peso da foca. Analisando a figura do exercício, observamos
que a força 3 atua na foca e é exercida pelo plano, sendo
Questão 10 perpendicular a este. Dessa forma, concluímos que a força 3
é a força normal exercida pela rampa sobre a foca.
Comentário:
B) Conforme discutido no item anterior, as forças representadas
A) A vantagem mecânica de um plano inclinado, dada pelo
na figura são a força de atrito que atua na foca, o peso
quociente entre o comprimento L do plano e sua altura H,
desta e a força normal que a rampa exerce sobre a foca.
indica quantas vezes a força que você faz para puxar um
Os módulos dessas forças podem ser calculados por meio
corpo ao longo desse plano é menor do que o peso do
corpo (desprezando o atrito do corpo no plano). Assim, na das seguintes relações:
2ª montagem, onde a altura H é a metade da 2ª montagem, P = mg
a vantagem mecânica é duas vezes maior.
N = mg . cos θ
B) Como explicado em A, a vantagem mecânica da 2ª montagem
é o dobro da vantagem mecânica da 1ª montagem. Por isso, Fa = µcN = µc . (mg . cos θ)
a leitura do dinamômetro na 2ª montagem é 50 gf. Como pode ser observado nas relações anteriores, para
calcularmos os módulos dessas forças é indispensável o
Questão 11 conhecimento do valor da massa da foca. Como esse dado
Comentário: não é fornecido pelo enunciado, não podemos calcular o
A) A figura a seguir mostra a força FSP do solo em um dos pneus módulo de tais forças. Para calcularmos a aceleração que
da cadeira de roda. Essa força é vertical e tem a metade do atua sobre a foca devemos calcular a força resultante que
valor do peso do conjunto cadeira/cadeirante. A força do solo atua sobre ela. Assim, temos:
no outro pneu também vale a metade do peso (supondo uma FR = Px – Fa ⇒
distribuição uniforme do peso). Assim, a soma das forças
do solo em cada pneu é igual ao peso do conjunto. Sendo ma = mg . sen θ – µc mg . cos θ ⇒
voltada para cima, essa força anula esse peso, gerando uma
a = g (sen θ – µcmg . cos θ)
resultante nula. As componentes ortogonais da força FSP são
a força normal N e a força de atrito Fat mostradas na figura. Como pode ser observado, a aceleração que atua na foca
pode ser calculada em função da aceleração da gravidade,
FSP do coeficiente de atrito cinético e do ângulo de inclinação da
N rampa. Como esses dados foram fornecidos pelo enunciado,
chega-se ao resultado facilmente.
at2
d = v0 t + ⇒
C) Utilizando a relação obtida no item anterior, a= 2 g(sen θ – µc cos θ),
obtemos o módulo da aceleração que atua na foca, a = 4,8 m/s2.
Larissa Bloise
at2 4,8 t2
Observando queda=foca v0 t +parte⇒ 5,4 =
do repouso, temos:⇒
2 2
Fa
at2 4,8 t2 10,8
d = v0 t + ⇒ 5,4 = ⇒ t= = 1,5 s
Cadeira subindo com velocidade constante. 2 2 4,8
4,8 t2
5,4 = ⇒ t = 10,8 = 1,5 s
2 4,8
Bernoulli Sistema de Ensino 13
10,8
t= = 1,5 s
4,8
N N N
Logo, como o ângulo θ é conhecido, pode-se calcular o
a
coeficiente de atrito estático.
a
Quando a caixa entra em movimento, com a tábua inclinada um P P
P
ângulo θ, o módulo da aceleração que atua sobre ela é dado por:
Iniciando Movimento Terminando
FR = Px – Fa ⇒ ma = mg . sen θ – µc . mg . cos θ ⇒ movimento Retilíneo movimento
de subida Uniforme de subida
a = g (sen θ – µc . cos θ)
B) O valor indicado na leitura da balança representa o módulo
De acordo com os dados fornecidos pelo enunciado da questão,
da força com a qual o garoto pressiona o piso da balança.
a aceleração que atua sobre a caixa pode ser calculada ainda O módulo dessa força de compressão é igual ao módulo
por meio da relação da força normal que atua sobre o garoto e, assim, para
a ∆t2 2D determinarmos o valor indicado pela balança, precisamos
D= ⇒a=
2 ∆t2 determinar o módulo da força normal. Considerando o módulo
da aceleração de partida e de parada igual a 0,60 m/s2,
Combinando os resultados das duas equações anteriores, conforme indicado no enunciado, e utilizando os resultados
e explicitando o coeficiente de atrito cinético, obtemos: da discussão do item anterior, obtemos os seguintes valores
para o módulo da força normal em cada uma das situações:
2D No início do movimento,
µc = − tg θ
g(∆t)2 cos θ
FR = N – P ⇒ N = FR + P ⇒
14 Coleção EM1
Física
do sistema, temos: e T = 160 N.
F = ma ⇒ 200 = 40 . a ⇒ a = 5 m/s2. a
TA
Assim, a aceleração dos blocos é de 5 m/s2. A
Questão 02 – Letra C
TB
Comentário: De acordo com a imagem da questão, o sistema possui
três roldanas móveis – cada uma divide a força de tensão por dois –
e uma roldana fixa, que apenas muda o sentido da força. Logo: B
Questão 06 – Letra B
F F F F Comentário: A força de atrito cinético Fac nas meias dos pés
do garoto de massa m, enquanto ele escorrega com uma
F F
aceleração a, é dada pela 2ª Lei de Newton:
Fac = ma
Por sua vez, Fac = μcN, sendo μc o coeficiente de atrito cinético entre
o solo e os sapatos do garoto e N, a força normal, dada por N = mg.
Substituindo essas expressões na fórmula anterior, obtemos:
P μc mg = ma ⇒ a = μcg
Podemos calcular a aceleração do garoto usando a equação
Outra forma de fazer esta questão é observando que as roldanas de Torricelli, lembrando que a velocidade inicial do garoto é
de baixo são roldanas móveis. Como a vantagem mecânica v0 = 5,0 m/s e que ele desliza uma distância d = 10 m antes
de um sistema de roldanas é VM = 2n, sendo n o número de atingir a velocidade final v = 0. Assim:
de roldanas móveis. Como, nesta montagem, n = 2, então
v2 = v02 – 2 a d ⇒ 02 = 5,02 – 2 . a . 10 ⇒ a = 1,25 m/s2
VM = 22 = 4. Logo, o peso P da barra deve ser dividido por 4
para você achar a força F que equilibra o sistema. Na verdade, Por fim, substituindo esse valor na expressão anterior, obtemos
a 1ª solução, apresentada antes, é que justifica a fórmula da o coeficiente μc:
vantagem mecânica apresentada na 2ª. 1,25 = μc . 10 ⇒ μc = 0,125
Comentário: O único agente externo que exerce força sobre gravidade, e θ é o ângulo entre o plano inclinado e a horizontal.
a bola no momento especificado na questão é a Terra, já que a Como o valor de cada um desses três parâmetros não se altera
resistência do ar foi desconsiderada. Logo, a única força atuante entre os pontos A, B e C (observe que a prancha é reta), logo
na bola é o peso, que aponta para baixo. F A = FB = F C .
16 Coleção EM1
Física
de modo que a resultante de forças é R = 2mg – mg = mg. a curva roxa, a ação da força de atrito cinético. Assim, a força
Essa resultante opera sobre a massa total do sistema, que vale de atrito estático máximo vale 15 N. Logo:
3m (a soma das massas dos três blocos). Assim, aplicando a
Fatemax = Nµe = mgµe ⇒ 15 = 5 . 10 . µe
2ª Lei de Newton, obtemos a seguinte aceleração:
µe = 0,3
a = R/massa do sistema = mg/3m = g/3
De acordo com o gráfico, a força de atrito cinético vale 10 N.
Essa é a aceleração de subida do bloco central, e a de descida
Utilizando a Segunda Lei de Newton, temos:
dos dois blocos extremos.
F – Fatc = ma ⇒ 30 – 10 = 5a ⇒ a = 4 m/s2.
Ainda podemos resolver este problema aplicando a 2ª Lei de
Newton separadamente para cada bloco. Nesse caso, obtemos
o seguinte sistema de equações (T é a tensão que a corda Questão 20 – Letra A
exerce em cada bloco): Comentário: Observe a figura a seguir, que esquematiza as
m.g–T=m.a Bloco da esquerda forças agindo sobre o bloco:
2.T–m.g=m.a Bloco central
Fet
m.g–T=m.a Bloco da direita
Resolvendo o sistema: a = g/3
N
F
Questão 17 – Soma = 46
Comentário:
01. Falsa. É necessário que o automóvel acelere o trailer, e, P
assim, faça uma força adicional devido ao estado de inércia
do trailer. Como o bloco não se move na horizontal, N = F. Para
02. Verdadeira. A aceleração do conjunto pode ser calculada que o bloco não se mova, P ≤ Fatmax = Nµ = Fµ. Logo,
P mg 3.10
por: F≥ = = = 150 N .
µ µ 0,2
vt = v0 + at ⇒ 25 = 0 + 20a ⇒ a = 1,25 m/s2
Utilizando a equação horária para descobrir a distância: Questão 21 – Letra C
1 Comentário: A figura a seguir mostra as forças agindo na caixa:
d = v0 t + at2 ⇒
2
1,25 . 202 N = 400 N
d=0. t+ = 250 m
2
mg Mg = 80 N
Questão 24 – Letra B
Comentário: No MRU a aceleração é zero, e o gráfico da
questão deve apresentar uma reta sem inclinação, com R igual Como o bloco sobre o plano está em equilíbrio, a componente
a zero até o tempo τ. Por outro lado, no MRUV, a aceleração é Px do peso do bloco deve anular a tensão 2T, de modo que:
18 Coleção EM1
Física
entra em movimento (a partir do momento em que a força elástica Comentário:
tem o mesmo módulo da força de atrito estático máxima), o atrito 1. No instante t = 3,5 s, a velocidade do corpo é zero, como
passa a ser cinético e de módulo constante. Como o atrito inicial é mostrado no 2º gráfico desta questão. Por isso, a força
nulo (mola não distendida), a alternativa D é a resposta correta. resultante no corpo é nula. Embora seja puxado por uma
força de valor 7,0 N aproximadamente (indicação da leitura
Questão 30 – Letra A do dinamômetro mostrada no 1º gráfico da questão),
Comentário: Essa questão trabalha com o conceito de peso a força de atrito estático, oposta a essa força, também tem
aparente. No caso de o elevador subir com aceleração de intensidade de 7,0 N, gerando a resultante zero. No instante
2,0 m/s2, temos que a intensidade da normal será maior que t = 5,0 s, o bloco se move com velocidade constante, como
a intensidade do peso. mostrado no 2º gráfico. Logo, a força resultante é zero.
Embora seja puxado por uma força de 7,5 N, como mostrado
O valor da normal é dado por:
no 1º gráfico, a força de atrito cinético sobre o corpo também
FR = ma ⇒ é de 7,5 N e é oposta ao movimento e à força do puxão.
N – P = ma ⇒ 2. No instante t = 4,0 s, a força que puxa o bloco atinge o valor
N = ma + mg ⇒ máximo de 10 N, e o mesmo ocorre com a força de atrito
estático. Esse é o valor de força que causa a ruptura do
N = m(a + g) = 60(2,0 + 10) ⇒
sistema, o valor limite para o corpo deixar o repouso e entrar
N = 720 N em movimento. Para achar o coeficiente de atrito estático,
Tendo em vista que a balança “mede” a força normal N, basta substituir esse valor de 10 N na fórmula da força de
o valor registrado pela balança, nessa situação, será 72 kg. atrito estático, lembrando que a normal N que aparece nesta
N o c a s o d e o e l e va d o r d e s c e r c o m a c e l e ra ç ã o d e fórmula é igual ao peso do corpo (N = P = 5,0 . 10 = 50 N).
2,0 m/s2, temos que a intensidade da normal será menor que Assim:
a intensidade do peso. A intensidade da normal será dada por: Fae máx = μe N ⇒ 10 = μe . 50 ⇒ μe = 0,20
FR = ma ⇒ 3. A partir do instante t = 4,0 s, o corpo está em movimento,
P – N = ma ⇒ e a força que puxa o bloco é de 7,5 N, que também é o
N = mg – ma ⇒ valor da força de atrito cinético. Para achar o coeficiente
de atrito cinético, basta substituir esse valor de 7,5 N na
N = m(g – a) = 60(10 – 2,0) ⇒
fórmula da força de atrito cinético:
N = 480 N Fac = μc N ⇒ 7,5 = μc.50 ⇒ μc = 0,15
Tendo em vista o módulo da normal, nessa situação, temos
4. A distância percorrida entre os instantes t = 2,0 s e t = 5,0 s
que o valor registrado pela balança será 48 kg.
é dada pela área sob o 2º gráfico (velocidade em função
A situação C é a mais simples de se resolver, uma vez que, do tempo). Essa área, com boa aproximação, é a área do
estando em queda livre, a pessoa não pressiona a balança. retângulo de base Δt = 5,0 – 4,0 = 1,0 s e altura v = 0,10 m/s
Logo, o valor registrado será 0 kg. (valores tirados do 2º gráfico):
Dessa forma, os resultados são mostrados na alternativa A. d = base. Altura = 1,0 s . 0,10 m/s = 0,10 m
Questão 31 – Letra E
Questão 34
Comentário: Quando um elevador sobe, aumentando a velocidade,
Comentário: As componentes perpendiculares, em relação aos
a aceleração do elevador e dos passageiros é voltada para cima.
planos inclinados, dos pesos dos blocos 1 e 2 se anulam com as
Para isso, a força normal total sobre todos os passageiros deve ser
normais exercidas pela superfície do plano. Logo, como os corpos
maior do que o peso total dos passageiros. Aplicando a 2ª Lei de
estão em equilíbrio, as componentes horizontais, em relação aos
Newton sobre o conjunto de passageiros, obtemos a força normal
planos inclinados, dos pesos dos blocos devem se anular. Assim:
total sobre eles (lembrando que a massa total dos passageiros é
m = 5,0 . 102 kg e a aceleração é a = 2,0 m/s2): Px = Px ⇒
1 2
Questão 03 – Letra B
Seção Enem
Eixo cognitivo: III
20 Coleção EM1
Física
Competência de área: 6
dois ângulos, sendo um deles maior e o outro menor que
Habilidade: 20
180°. É usual usarmos como medida do ângulo entre as
Comentário: O vetor voltado para a direita representa a força
que está empurrando o corpo, sendo, portanto, responsável pelo forças aquele menor que 180°.
deslocamento. Devido ao atrito, a superfície do corpo em contato Se as duas forças tiverem as mesmas direções e sentidos,
com o solo empurra o solo também para a direita. Por isso, o corpo
o ângulo entre elas será de zero grau e o módulo da
empurra o solo para a esquerda. Portanto, o vetor voltado para
a esquerda representa a força de atrito do solo sobre o corpo. força resultante será o maior possível e igual à soma das
intensidades das forças, ou seja:
Questão 06 – Letra D
|R| = 4,0 N + 3,0 N ⇒ |R| = 7,0 N
Eixo cognitivo: III
Competência de área: 6 Por outro lado, se as forças tiverem a mesma direção, mas
T Ty Ty T
Questão 04 – Letra C
Comentário: Para que a barra possa ser mantida em equilíbrio,
será necessário que existam forças verticais e de sentidos
60° 60° opostos ao peso dela. Comprimindo-a com os dois dedos, haverá
tendência de escorregamento e, então, uma força contrária a esse
Tx Tx
escorregamento aparecerá entre cada um dos dedos e a barra
(força de atrito).
O menor valor possível de F corresponderá à menor força de
contato e, portanto:
P = fatrito dedo 1 + fatrito dedo 2
Considerando que as forças exercidas pelos dois dedos são
iguais, temos:
P = 2f
P Sabemos ainda que a força de atrito (f) depende da rugosidade
da superfície, expressa pelo coeficiente de atrito (μ), e da
Então:
reação normal da superfície, que, nesse caso, será a própria
P = T1y + T2y
força exercida pelos dedos (F). Portanto:
Como as cordas têm as mesmas inclinações:
P = 2(μ . F) ⇒ 20 = 2(0,2 . F) ⇒ F = 50 N
3
P = 2Ty ⇒ P = 2T . sen 60° ⇒ P = 2T . ⇒
2 Questão 05
P P 3
P = 3T ⇒ =T⇒ T= ⇒ Comentário:
3 3
T ≅ 0,58 P
P = T1y + T2y
Como as cordas têm as mesmas inclinações:
1
P = 2Ty ⇒ P = 2T . sen 30° ⇒ P = 2T . ⇒ T = P
2
P
Conclusão: À medida que o ângulo entre as cordas e a direção
horizontal torna-se menor, cresce a força de tração, ou seja, Como nada foi dito acerca das cordas utilizadas na sessão
a corda fica cada vez mais sujeita a esforços maiores. Perceba de fisioterapia, devemos acreditar que são inextensíveis e,
que, inicialmente, a tração correspondia a 50% do peso, depois, portanto, em toda a sua extensão, haverá a ação de uma força
a cerca de 58% e, finalmente, a 100% do peso. de igual módulo, nesse caso, igual ao módulo do peso do bloco
dependurado. Fazendo o diagrama das forças que atuam na
Questão 03 polia central, temos:
Comentário: Como o bloco está em contato com a superfície,
esta exercerá uma força de reação (N), perpendicular à T
superfície (parede), denominada reação normal da superfície. Ty
θ Tx α R
A força aplicada pelo homem (F) sobre o bloco pode ter qualquer
α
direção e sentido, mas, para fim de simplificação, a consideramos
Ty
aplicada perpendicularmente à superfície, da direita para a T
esquerda, equilibrando a reação normal da superfície.
22 Coleção EM1
Física
F = 500 N
T
P Questão 11
37° Comentário:
A) Tomando como referência um sistema de eixos x e y
F
perpendiculares entre si, as forças que atuam no pica-pau
Cálculo do peso: Cálculo da tração:
estão representadas na figura a seguir:
P
tg 37° = ⇒ P y
F sen 37° = ⇒
T b T
sen 37° P
= ⇒ 30
cos 37° 40 0,60 = ⇒
T
CM
0,60 P T = 50 N
= ⇒ g
0,80 40
30°
P = 30 N P
C
16 cm x
Questão 07 – Letra A O
Comentário: O torque (momento de uma força) é determinado
pelo produto da força com a distância ao ponto de apoio O momento do peso em relação ao polo O vale:
(M = F . d . senθ). Logo, como o jardineiro aumentou o braço Mp = P . b = 1 . 16 . 10-2 . sen 30° ⇒
da tesoura, ele terá de fazer uma força menor para produzir o
Mp = 8 . 10-2 N . m = 0,08 N . m
mesmo torque que na tesoura sem esses braços.
Como a força C tem linha de ação que passa pelo polo O,
Questão 08 o braço de alavanca, não há momento produzido por ela:
MT = 0,16 . T
Questão 09
Como o pica-pau está em equilíbrio, a resultante dos momentos
Comentário:
será nula. Adotando o sentido anti-horário como positivo, temos:
Consideraremos o sentido anti-horário como positivo e o ponto
de apoio como sendo o polo. ∑M = 0 ⇒ Mhorário + Manti-horário = 0 ⇒
Mresultante = MA + MB ⇒ Mresultante = – 800 + 1 000 ⇒ É fácil perceber que os momentos produzidos pelo peso (P)
C) Já que o momento resultante é positivo, o sentido de rotação opostos, já que são as únicas forças capazes de produzir
será anti-horário. momento, essa resultante deve ser nula.
T Questão 14 – V F V F
20,0 cm 30,0 cm Comentário:
8 – Pbarra . 0,5 – 6 = 0 ⇒ Pbarra . 0,5 = 2 apenas os módulos das forças indicadas, percebe-se que
as forças verticais (incluindo os pesos das estruturas) são
Pbarra = 40,0 N
os mesmos nos dois casos, o que nos leva à conclusão de
que as forças horizontais também devem ser de mesmo
Questão 13 – Letra C módulo. No entanto, como essas forças horizontais têm os
Comentário: mesmos módulos, mas a distância da linha de ação delas
aos pontos PA e PB são diferentes, elas deverão produzir
momentos iguais, ou seja:
PT FHA . 4,0 = FHB . 8,0 FHA = 2,0 . FHB
RA Nc RB
(V) As forças horizontais são necessárias porque, se
considerarmos a simetria da estrutura, cada metade exerce
um esforço horizontal na outra, de tal forma que há uma
1,00 m
tendência de giro de uma em relação à outra. Assim,
1,20 m
tornam-se necessárias as forças horizontais para garantir
2,00 m
que a soma dos momentos (ou torques) seja nula.
A linha de ação do peso da barra passará pelo seu meio (F) Em todas as estruturas da figura I é necessário que os
geométrico (estamos considerando-a homogênea), ou esforços horizontais sejam iguais para a manutenção
seja, a 1,20 m de cada uma das extremidades. do equilíbrio.
24 Coleção EM1
Física
ângulos de 45° e 60°, respectivamente. Então:
T1 = P . cos 60° + P . cos 60° P
1
T1 = 2P . =P
2
Como o sistema mecânico mostrado na figura está em equilíbrio
2
T2 = 2P . cos 45° = 2P . = 2P estático, é necessário que a resultante das forças no ponto de
2
aplicação da força F seja nula. Assim, temos:
Dividindo as duas equações, temos:
Na direção horizontal: |F|=|Tx|
T2
= 2 Simplificando a representação dos módulos das forças:
T1
F = Tx = T . sen θ
Na direção vertical: |P|=|Ty|
Questão 02 – Letra C
Simplificando a representação dos módulos das forças:
Comentário: P = Ty = T . cos θ
Dividindo as igualdades encontradas, temos:
F T . sen θ
=
T P T . cos θ
L
x2 2 Substituindo os valores:
F = 7,5 N
Questão 05 – Letra C
PEsquerda
Comentário:
PHaste
26 Coleção EM1
Física
Ty = PA = mAg = 12 . 10 = 120 N
Quando o pedreiro estiver no ponto D, haverá uma tendência
Ty = Tsen α ⇒ T = Ty/sen α = 120/0,8 = 150 N
de rotação da barra no sentido horário. Dessa forma, podemos
Tx = PB = mBg = 10mB *
considerar que a reação do apoio A é nula quando tivermos a
Tx = Tcos α = 150 . 0,6 = 90 N **
quantidade mínima de tijolos que mantém o equilíbrio.
Substituindo ** em *, tem-se:
Portanto, a soma dos momentos das forças em relação a um
90 N = 10mB ⇒ mB = 9 kg
polo qualquer deverá ser nula, além de, obviamente, termos,
também, uma resultante de forças igual a zero.
Questão 18 – Letra C
Adotando o ponto C como polo e o sentido anti-horário como
positivo, temos: Comentário: O bloco A está sujeito a atração gravitacional
terrestre e esta é uma força de direção vertical e sentido para
∑MC = 0
baixo. Para que permaneça em equilíbrio, é necessário que a
Ptijolos . (1,5 + 0,5) + Pprancha . 0,5 – Ppedreiro . 1,0 = 0
resultante de todas as outras forças que atuam sobre esse mesmo
Ntijolos . 2,0 . 10 . 2,0 + 20 . 10 . 0,5 – 70 . 10 . 1,0 = 0 bloco seja capaz de equilibrar o peso do bloco. Então, a resultante
Ntijolos . 2,0 . 2,0 + 20 . 0,5 – 70 . 1,0 = 0 dessas forças deverá ser vertical apontando para cima.
4,0Ntijolos = -10 + 70 ⇒ Ntijolos = 15
Questão 19 – Letra A
Questão 15 – Letra A Comentário: O comprimento da corda pode ser calculado pelo
Comentário: Ao dobrar o corpo para tocar os pés, Rafael se Teorema de Pitágoras:
flexiona levemente para trás, mudando o centro de gravidade l2 = (6)2 + (8)2 ⇒ l2 = 36 + 64
de seu corpo, mas de modo que ele continue acima dos pés e,
l = 10 m
portanto, em equilíbrio.
O seno e o cosseno do ângulo θ indicado na figura a seguir valem:
Quando o colega de Rafael repete o exercício, só que encostado na
cateto oposto
parede, não é mais possível se flexionar para trás, pois a parede sen θ = = 0,6
hipotenusa
impede esse movimento. Assim, o centro de gravidade da pessoa
cateto adjacente
fica à frente dos pés e, portanto, deslocado da posição de equilíbrio. cos θ = = 0,8
hipotenusa
Questão 16 – Letra A C
Comentário: 6m
B T
50 cm 8m θ
30 cm T
Ty A 4m 4m
TX θ
C A Placa
20 cm 20 cm
PLampadário P1
PBarra
C D
p’ P p Nx
Questão 22 – Letra B
Comentário: O maxilar e a mandíbula constituem um
Questão 25 – Letra B
tipo de alavanca chamada de interpotente. Nesse sistema, Comentário: Considerando que cada uma das partes
a mandíbula é fixa e o maxilar móvel. Portanto, podemos componentes da barra horizontal seja homogênea, podemos
considerar a mandíbula um corpo extenso, em equilíbrio, representar o peso de cada uma delas no centro de massa,
sobre a ação das forças exercidas pelo músculo e pelos dentes
localizado no meio geométrico delas.
da frente. Tais forças devem ser consideradas verticais e em
sentidos opostos, de forma tal que a resultante das forças em P1 = (µ1 . L1) . g = 600 . 1,0 . 10 = 6 000 N
relação à articulação seja nula. P2 = (µ2 . L2) . g = 800 . 1,0 . 10 = 8 000 N
∑Marticulação = 0 Tomados a partir do ponto B, os pesos P 1 e P 2 estarão
Adotando o sentido anti-horário como positivo para os localizados, respectivamente, nas posições 0,5 m e 1,5 m.
momentos: Além dessas duas forças, a barra horizontal BD está sujeita à
Pdentes da frente . 8 – Fmúsculos . 2 = 0 ação de uma força inclinada, exercida pelo cabo CD, formando
Pdentes da frente . 8 – 1 200 . 2 = 0 ⇒ Pdentes da frente = 300 N um ângulo θ com a horizontal.
28 Coleção EM1
Física
Comentário:
2,0 m
P1 5m 5m
P2 3,0 m D=?
Barra
A
m
Suporte
10 N
Para que a barra esteja em equilíbrio, a resultante das forças e o 20 N 2m 40 N
–3 000 – 12 000 + TCD(0,6) . 2,0 = 0 ⇒ TCD = 12 500 N Adotando o sentido anti-horário como positivo para os
momentos. Ponto O – polo ou ponto de apoio.
A intensidade de 12 500 N corresponde à força atuante ao longo
20 . 3,0 – 10 . 2 – 40 . (7 – D) = 0
de toda a corda CD, considerada, nesse caso, inextensível.
Por unidade de área, teremos: 60 – 20 – 280 + 40D = 0 ⇒ 40D = 240
D = 6,0 m
TCD 12 500 N
= = 125 . 106 Pa = 125 MPa
A 100 . 10–6 m2
Questão 28 – Letra A
Comentário: A figura a seguir representa algumas das forças
Questão 26 – Letra B agentes no perfil AB (F1, F2 e F) e suas respectivas componentes
Comentário: (F1y, F1x, F2y, F2x, Fx e Fy).
N2
F2y
N1
F2
B 15º
15°
Fx F2x
O 15°
15º
Fy
mg F
2mg d x
m
0,18
F = F . sen 15°
x
175,0 . 0,97 . 0,18 + F . 0,26 . 0,18 = 216,0 . 0,97 . 0,20 ⇒ L ' . cos 30° + L . cos 45° = 2,3 ⇒
F = 242,5 N 3 2
L' . + 0,75 . = 2,3 ⇒
2 2
Questão 29 – Letra C L ' = 2,0 m
Comentário: A figura a seguir representa o diagrama de
forças que agem sobre o ponto A, que está em equilíbrio.
Questão 30 – Letra D
A tensão T2 é numericamente igual ao peso do corpo cúbico,
já que ele está em equilíbrio. Comentário: Para que a escada permaneça em equilíbrio,
é necessário que a resultante das forças e o somatório dos
momentos em relação a um polo devidamente escolhido sejam
Ty Fe
y
nulas.
T Fe
A
RA
30° 45°
Tx A Fe 4,0 m
x
RB
T2 P
B
3,0 m
fB
FR : Força resultante no eixo X ⇒ FR = 0 ⇒
Na figura, temos:
X X
Substituindo (I) em (II), temos: Para equilíbrio na direção horizontal, a resultante de forças
3 em x deve ser nula.
10,0 . 10 ∆x . 2
+ 10,0 . 10 . ∆x . 2 = 2 . 22,4 . 103 . 0,503 ⇒
3 Rx = 0
∆x = 0,25 m fB = RA
30 Coleção EM1
2,0 m
B τ = 3 . 0,2 . 6,0 . 10-2 ⇒ τ =3,6 . 10-2 N.m
B) Como os jatos de água são lançados horizontalmente,
3,0 m podemos considerar a composição de dois movimentos
simultâneos, mas independentes entre si: um uniforme,
ΣMB = 0 (sentido anti-horário positivo)
na direção horizontal, e outro uniformemente variado,
Física
–RA . 4,0 + P . 1,5 = 0 na vertical. Então, o tempo de queda será encontrado a
Como fB = RA, temos: partir da equação:
1
–fB . 4,0 + P . 1,5 = 0 h = h0 + v0 t + at2
2
fB . 4,0 = P . 1,5
Considerando a referência no ponto de lançamento sem
1,5
fB = P velocidade na direção vertical, temos:
4,0
1
Multiplicando numerador e denominador por 2, temos: h= at2 ⇒
2
3
fB = P 2h 2.0,80
8 t= = = 0,40 s
g 10
Questão 31 Na direção horizontal, temos:
Comentário: A rede exerce forças em cada uma das duas x = x0 + vx . t ⇒
paredes e elas reagem, de acordo com a Terceira Lei de Newton,
x = vx . t = 8,0 . 0,40 ⇒
com as forças (N) sobre a rede, indicadas na figura a seguir.
Além delas, existe a força de atração gravitacional (P) exercida x = 3,2 m
pela Terra sobre o homem. Portanto, a distância pedida será de 3,2 m.
N N Questão 33
60° 60° Comentário:
A)
30° 30°
TV
y T
A B
TH
P
m.g –3
20 . 10 . 10 ∑F = 0 ⇒
Fmag = ⇒ Fmag =
µ 0,50 Ay + By = P + W ⇒
Ay + 89 = 50 + 190 ⇒
Fmag = 0,4 N
Ay = 151 N (vertical para cima).
Questão 35 Os sentidos de Ax e Bx nos levam a concluir que a barra foi
Comentário: Forças na subida do bloco: tracionada quando fixada nas articulações.
y
N
Seção Enem
Questão 01 – Letra E
fat Eixo cognitivo: III
Competência de área: 2
θ Habilidade: 7
Comentário: Como a barra atingiu uma situação de equilíbrio,
P θ o momento das forças sobre ela é nulo. Tomando a distância
definida por cada marcação por d, podemos ver que o centro
x
de massa da barra está a uma distância d à direita da base.
Para equilíbrio em y: Igualando os momentos das forças nos sentidos horário
P . cos θ = N (i) e anti-horário, temos:
Para equilíbrio em x: 3 . d . MArroz = d . MBarra
fat + P . sen θ = m . a (ii) MBarra = 3 . MArroz = 3 . 5,00 = 15,00kg
32 Coleção EM1
Habilidade: 6 Habilidade: 17
Comentário: Considerando que as forças aplicadas são de Comentário: A força exercida pela mão direita (aquela que
mesma intensidade em todos os casos e calculando o momento puxa as cordas) é horizontal e para trás. Já a força exercida
pela mão esquerda (aquela que segura o arco) apresenta duas
das forças em cada caso, temos:
componentes, uma vertical para cima, de mesma intensidade
e sentido oposto ao peso do arco, e uma horizontal para
M1 = 2 . F . 20 = 40 . F
M = F . 30 = 30 . F frente. Essa componente horizontal, de fato, possui a mesma
M=F . d⇒ 2 intensidade e sentido oposto ao da força exercida pela outra
25
M3 = 2 . F . = 25 . F mão. A figura a seguir ilustra as direções e os sentidos das
Física
2 forças exercidas pelas duas mãos do arqueiro.
Assim, o maior momento de força aplicado é no caso 1. Repare Força exercida pela
que, nos casos 1 e 3, tivemos que multiplicar o momento da mão direita
força por 2 devido à ação do binário de forças.
FD
Questão 03 – Letra D
Eixo cognitivo: III
Força exercida pela
Competência de área: 2 mão esquerda
Habilidade: 6 FE
Comentário: Além do papel de sustentação do peso,
as dobradiças devem impedir que a porta gire. Na figura a Se o “V” das cordas formar um ângulo de 120°, a força
seguir, estão representadas as forças que atuam sobre a porta exercida pela mão direita terá o mesmo módulo da tração
(os vetores não estão em escala). N1H e N2H representam as na corda, pois duas forças de mesma intensidade F (no caso,
forças que as dobradiças aplicam horizontalmente na porta, as duas tensões na corda, acima e abaixo da mão) produzem
e N1V e N2V, as forças verticais que elas exercem sobre a porta. uma resultante de intensidade também F, quando o ângulo entre
Ao lado, está representada a soma vetorial das forças exercidas essas forças é de 120°, conforme está ilustrado na figura a seguir.
por cada dobradiça, sendo que R1 e R2 representam as forças
Tensão na corda
resultantes exercidas pelas dobradiças de cima e de baixo,
de cima
respectivamente.
N1V N1H + N1V = R1
Tensão na corda
N2H + N2V = R2 de baixo
N2V
P Tendo em vista a discussão anterior, conclui-se que a alternativa
R2 correta é a D.
N2H
Questão 06 – Letra A
Com base nessa ilustração, é possível concluir que a alternativa
Eixo cognitivo: II
correta é a D.
Competência de área: 6
B) Se a trajetória do carro for curvilínea, por exemplo, se B) A aceleração média é definida como a variação da velocidade
o carro estiver fazendo uma curva, haverá aceleração para um dado intervalo de tempo. Pelo gráfico da questão,
centrípeta. A aceleração tangencial será nula, pois a percebemos que a velocidade variou de 0 a 5,0 m/s em
velocidade é constante em módulo. 4 s. Portanto,
am = ∆v/∆t = 5,0 / 4 = 1,25 m/s2
Questão 02
Comentário: Questão 06
A) Primeiramente, vamos converter a velocidade final de Comentário:
90 km/h para m/s: A) O gráfico da velocidade em função do tempo é uma reta
v = 90 km/h = (90/3,6) m/s = 25 m/s inclinada, implicando crescimentos iguais da velocidade
Então, em 10 s, a aceleração de arrancada desse carro, em intervalos iguais de tempo. Portanto, a aceleração é
que aumenta a velocidade de zero para 25 m/s, é: constante e o movimento é uniformemente variado.
a = Δv/Δt = (25 − 0)/10 = 2,5 m/s2 B) A inclinação da reta é dada pela tangente do ângulo que a
B) Em 1,0 s, a aceleração de arrancada do atleta, que aumenta reta forma com o eixo das abscissas:
a velocidade de zero para 10 m/s, é: Inclinação = (15 − 0) m/s / (10 − 0) s = 1,5 m/s2
a = Δv/Δt = (10 − 0)/1,0 = 10 m/s 2
Essa inclinação nada mais é do que a aceleração do móvel.
Portanto, a aceleração de arrancada do atleta é quatro
C) A área sob o gráfico da velocidade versus o tempo é a
vezes maior que a do carro.
distância percorrida pelo móvel:
Área = d = (10 s) . (15 m/s)/2 = 75 m
Questão 03
É claro que essa distância também poderia ser calculada
Comentário:
pela fórmula d = v0 t + a t2/2, lembrando que, nesse
A) A velocidade mede a rapidez com a qual uma distância é problema, v0 = 0, a = 1,5 m/s2 e t = 10 s.
percorrida, e a aceleração mede a rapidez com a qual a
velocidade varia. A ideia errônea de que uma alta velocidade
Questão 07
implica uma alta aceleração faz parte do senso comum das
Comentário:
pessoas de uma forma geral. O trem-bala move-se a alta
velocidade, mas essa é constante, inclusive em direção, uma A) Para esse cálculo, vamos utilizar a primeira equação básica
vez que a trajetória do trem bala é praticamente uma linha do movimento:
reta. Assim, a aceleração do trem é zero. v = v0 + a . t ⇒ v = 10 + 0,50 . 10 ⇒ v = 15 m/s
34 Coleção EM1
Física
inicial, no qual o policial e o motorista ocupam a mesma
12
posição antes da fuga do infrator. Nesse momento, como
10
esse infrator está a uma maior velocidade, ele consegue
8
se distanciar do policial, porém, passados 20 s, o policial
6 alcança o motorista.
4 B) A distância percorrida até o encontro dos dois veículos pode
2 ser obtida a partir de qualquer uma das duas equações,
0 já que nesse instante ambos ocupam a mesma posição e
0 2 4 6 8 10 12
ambos partiram da origem. Assim:
Tempo (s)
x = 15 . 20 = 300 m
Calculando a área do trapézio formado pela reta do gráfico,
temos: Ou seja, os dois percorreram 300 metros até que o policial
1 alcançasse o motorista.
A= . (base maior + base menor) . altura ⇒
2
1 C)
Velocidade (m/s)
25
Questão 08
20
Comentário:
A) A inclinação do gráfico posição versus tempo fornece a 15
velocidade. Assim, a velocidade final é conhecida e vale
10
zero, pois a inclinação da curva é nula em t = 20 s.
5
O tempo é outra grandeza que pode ser lida diretamente
do gráfico, basta olhar o intervalo no eixo do tempo.
Além dessas duas, a distância percorrida também pode 0 5 10 15 20 25
Tempo (s)
ser retirada diretamente do gráfico, bastando para isso
considerar que o veículo inicia sua desaceleração na posição
Posição (m)
C) Como na Lua não há atmosfera, não existe o efeito da resistência v2 = v0 2 + 2ad ⇒ 0 = 52 – 2.10.d ⇒ 20.d = 25 ⇒
do ar. Assim, tanto a pedra quanto a pena da ave, apesar de d = 1,25 m
terem pesos diferentes, experimentarão a mesma aceleração.
B)
Posição (m)
1,4
Questão 13
Comentário: As distâncias percorridas pela bola depois de 1,2
1 s e 2 s após o disparo podem ser calculadas pela equação
d = v0 t − g t2/2. Lembrando que v0 = 20 m/s e que g = 10 m/s2, 1,0
e substituindo t = 1 s e depois t = 2 s na equação, obtemos
0,8
os valores dessas distâncias:
t = 1 s: 0,6
d = 20 . 1 − 10 . 12/2 = 15 m
t = 2 s: 0,4
d = 20 . 2 − 10 . 22/2 = 20 m
0,2
A bola subiu 15 m no 1º segundo do movimento, mas apenas
5 m no segundo seguinte. Isso faz sentido, pois a velocidade da
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
bola diminui na subida. Assim, a velocidade média da bola no
1º segundo é maior do que a velocidade média no segundo seguinte. Tempo (s)
36 Coleção EM1
Física
instantes de tempo e a distância percorrida no intervalo de III. Verdadeira. O sinal da aceleração não indica o sentido do
tempo correspondente, podemos calcular a aceleração por movimento. Como já comentado na afirmativa I, o sinal da
meio da equação de Torricelli: v22 = v12 + 2ad. Substituindo velocidade é que define esse sentido.
v1 = 10 m/s, v2 = 20 m/s e d12 = 60 m nessa equação,
obtemos a seguinte aceleração: Questão 06 – Letra D
202 = 102 + 2 . a . 60 ⇒ a = 2,5 m/s2
Comentário: A velocidade inicial vale +5,0 m/s. A velocidade
B) Agora que achamos a aceleração, podemos calcular o intervalo para t = 4,0 s vale v = 5,0 – 2,0 . 4,0 = – 3,0 m/s, ou seja,
de tempo no percurso mencionado por meio da equação: esse ponto material tem velocidade de módulo 3,0 m/s com
v2 = v1 + a Δt ⇒ 20 = 10 + 2,5 . Δt ⇒ Δt = 4,0 s sentido oposto ao da velocidade inicial.
C) Agora, vamos usar a equação v = v0 + a Δt, com v0 = 0 e
v = 10 m/s. Assim, o intervalo de tempo para a partícula Questão 07 – Letra C
sair do repouso e atingir a velocidade de 10 m/s é:
Comentário: Antes de analisar as opções de respostas
10 = 0 + 2,5 . Δt ⇒ Δt = 4,0 s
dessa questão, vamos comparar a equação horária geral da
D) Para achar a distância percorrida desde o repouso até o
posição para o movimento uniformemente variado (MUV),
momento em que a velocidade da partícula é v = 10 m/s,
s = s0 + v0t + at2/2, com a equação horária específica do
podemos usar a equação d = a Δt2/2, fazendo Δt = 4,0 s
(intervalo de tempo calculado anteriormente): movimento da partícula dessa questão, s = –3 – 2t + t2.
Questão 12 – Letra C
Questão 08 – Letra C Comentário: A velocidade pode ser encontrada por meio da
Comentário: É importante notar que a área abaixo do gráfico inclinação do gráfico posição x tempo. Temos, assim, que vQ = 0.
nos dará a altura do eucalipto. Após 200 dias o eucalipto terá O gráfico é visivelmente mais inclinado no ponto P. Logo,
uma altura de 200 . 2 = 200 cm . Assim, ele deverá crescer mais vP > vR > vQ.
2
20 m, o que será alcançado em um tempo t em dias tal que Questão 13 – Letra C
(3 + 2)(t – 200)
= 2 000 e, portanto, t = 1 000 dias. Comentário: No primeiro trecho, como a velocidade é
2
constante, o gráfico de posição x tempo é uma reta oblíqua
e crescente. No segundo trecho, como a velocidade é
Questão 09 – Letra A
uniformemente decrescente e sempre positiva, o movimento
Comentário: A distância inicial d entre os dois móveis pode ser é progressivo e representado por uma parábola. Assim,
encontrada somando-se as distâncias percorridas por ambos os o gráfico constante da alternativa E se afigura como correto.
móveis, já que estes se movem em sentidos opostos, distância
que pode ser encontrada pela área entre as curvas e o eixo Questão 14 – Letra A
(10 + 30)10 (45 + 30)10 Comentário: No ponto mais alto da trajetória, como o sentido
das abscissas. Assim, d = + = 575 m.
2 2 de movimento da bola se altera, v = 0. Como nesse ponto
apenas a força peso atua sobre a bola, a aceleração é igual à
Questão 10 – F F V F V aceleração da gravidade, e a ≠ 0.
Comentário:
38 Coleção EM1
Questão 17 – Letra A
x
Comentário: A figura a seguir mostra o gráfico da velocidade Como a desaceleração do carro é maior que a do caminhão,
em função do tempo para a corrida de 100 m, no qual indicamos a distância d de frenagem do carro é menor que a distância D de
Física
os dados apresentados na questão. frenagem do caminhão. Portanto, para o caminhão parar antes
v (m/s) de colidir com o carro, aquele, inicialmente, deve estar a uma
a = – 0,5 m/s 2 distância maior que x = D – d atrás do carro. A distância d de
36 m
frenagem do carro pode ser calculada pela equação de Torricelli:
12
v2 = v20 + 2ad ⇒ 02 = 302 _ 2 . 3 . d ⇒ d = 150 m
s (m)
3,00 m/s, o gato percorre a distância dG = 4,16 m (2,40 + 1,76).
A equação do movimento para o rato é dR = vR . t, de modo 150 I
s
que o tempo que ele leva para chegar no buraco na parede é: 75 II
2,40 = 3,00 . t ⇒ t = 0,800 s θ
0
Substituindo esse tempo na equação do movimento do gato, 0 5 10 15 20 t (s)
dG = at2/2, obtemos sua aceleração:
t
4,16 = a . 0,8002/2 ⇒ a = 13 m/s2
Questão 27 – Letra D
Questão 24 – Letra B
Comentário: Primeiramente, vamos achar a aceleração e
Comentário: Como o móvel acelerado parte do repouso, a
depois a velocidade do ponto material em t = 4 s por meio da
distância inicialmente cresce, e de forma quadrática, já que a
equação horária da 1ª parte do movimento:
diferença entre as funções horárias será uma função de segundo
x = a1 . t2/2 ⇒
grau (na verdade, em todos os momentos, será uma função
quadrática). Essa função quadrática até a ultrapassagem tem 40 = a1 . 42/2 ⇒
concavidade para baixo, e após a ultrapassagem, concavidade a1 = 5 m/s2
para cima (como estamos lidando com o módulo, observe v = v0 + a t ⇒
que inicialmente a função quadrática é subtraída). Logo,
v = 0 + 5 . 4 = 20 m/s
a alternativa B se afigura como a única possível.
Nessa última equação, consideramos v 0 = 0, pois, de
acordo com o gráfico da posição em função do tempo dado
Questão 25 – Letra C
na questão, a inclinação desse gráfico é nula em t = 0.
Comentário: A equação horária s = f(t) do movimento Agora, vamos usar a equação de Torricelli para calcular a
uniformemente variado é dada por uma expressão da seguinte aceleração do ponto material na 2ª parte do movimento,
forma: observando duas coisas: a velocidade em t = 4 s e s = 40 m é
1 2 v = 20 m/s (valor calculado anteriormente) e a velocidade em
s = s0 + v 0 t + at
2 t = 14 s e s = 140 m é v = 0 (a inclinação do gráfico é zero).
Assim:
Do gráfico, tiramos que s0 = 20 m, que é a posição para t = 0
(ou seja, a posição inicial). Substituindo s = 4 m e t = 2,0 s v2 = v02 + 2 . a2 . ∆s ⇒ 02 = 202 + 2 . a2 . (140 – 40) ⇒
a2 = –2,0 m/s2
na equação horária, obtemos uma equação com as incógnitas
v0 e a (velocidade inicial e aceleração): O sinal negativo indica que o movimento é retardado.
Questão 28 – Letra E
A aceleração também é dada por a = (v – v0)/Dt. No instante
Comentário: Modelando o último segundo de movimento do
t = 2,0 s (vértice da parábola), a velocidade v do móvel é
corpo, temos d = 35 m e a = 10 m/s2. Se a velocidade inicial
nula, pois a inclinação do gráfico s versus t é nula. Assim,
for v0, a velocidade final será:
substituindo esse dado em v = v0 + at, encontramos v0 =
–2.a. Substituindo esse valor na equação anterior, obtemos vf = v0 + at ⇒ vf = v0 . 1 + 10 . 1
40 Coleção EM1
at2 2 . 402
B) d = v0 t + ⇒ d = 0 . 40 + = 1 600m
Física
2 2
Questão 30 – Letra B
Comentário: Tomando como positivo o eixo apontando para
cima, temos que a velocidade inicial do móvel (após ter sido Questão 34
solto do balão) é de v0= 10 m/s, sua aceleração a = –10 m/s2,
Comentário:
e o deslocamento é d = –175 m. Assim, usando a equação
horária do MRUV: A) A altura atingida pela bolinha, o tempo gasto na subida e
o tempo total de voo são:
at2 1
d = v0 . t + ⇒ – 175 = 10t – . 10t2 ⇒ v2 = v02 – 2 . gL . h ⇒ 02 = 82 – 2 . 1,6 . h ⇒ h = 20 m
2 2 v = v0 – gL . ts ⇒ 0 = 8 – 1,6 . ts ⇒ ts = 5,0 s
t2 – 2t – 35 = 0 ⇒ t = 7 s
Como o tempo de descida também é 5,0 s, o tempo total
para a bolinha subir e descer é de 10 s.
Questão 31 B) A Lua não tem atmosfera. Por isso, o martelo e a pena
Comentário: A soma algébrica das áreas entre o gráfico de caem sem sofrer resistência ao movimento, de modo
aceleração por tempo e o eixo das abscissas nos dá a variação que ambos caem juntos em queda livre e dotados com a
de velocidade. Dessa forma, sendo v a velocidade procurada: mesma aceleração. Na Terra, a força de resistência do ar
v = 2 + 4 . 6 – 4 . 3 + 4 . 6 = 38 m/s é desprezível durante a queda do martelo, mas não para a
pena, que é muito leve. Assim, a pena chega ao solo bem
depois de o martelo bater no chão.
Questão 32
Comentário:
Questão 35
1. Como a aceleração do carro é a = 2,0 m/s2, partindo do
repouso, a velocidade será v = 24 m/s 12 segundos depois. Comentário: A altura de queda dos cocos pode ser estimada
A evolução da velocidade do carro em função do tempo é pela equação:
mostrada no gráfico v x t a seguir. A velocidade constante h = gt2/2
v = 10 m/s que também aparece no gráfico é a velocidade
do ônibus. Ambos, carro e ônibus, compartilham a mesma em que t é o tempo de queda e g = 10 m/s2 é a aceleração da
posição no instante t = 0 (semáforo). gravidade. Substituindo os valores t = 1,9 s e t = 2,1 s nessa
equação, obtemos:
v (m/s)
hmín = 10 . 1,92/2 ≅ 18 m e hmáx = 10 . 2,12/2 ≅ 22 m
30
28
26
24 Carro
carro Seção Enem
22
20 Questão 01 – Letra D
18
16 Eixo cognitivo: I
14 Competência de área: 5
12
10 Ônibus
ônibus Habilidade: 17
8 Comentário: Na etapa I, o veículo permanece com velocidade
6
constante até o motorista pisar no freio, dessa forma, o gráfico
4
2 da velocidade durante essa etapa é retilíneo e horizontal.
Na etapa II, o veículo possui desaceleração constante, o que
0,0 3,0 6,0 9,0 12,0 t (s) caracteriza MRUV. Como o gráfico é em função da distância,
2. A) O carro alcança o ônibus quando ele percorre a mesma usando a equação de Torricelli:
distância percorrida pelo ônibus. Assim, igualando as
v = v0 − 2 . a . d
equações que fornecem as distâncias percorridas pelo
ônibus (movimento uniforme) e pelo carro (movimento
uniformemente variado), obtemos o instante em que o Assim, nessa etapa, a velocidade cai com o quadrado do
carro alcança o ônibus: deslocamento. Dessa forma, o gráfico da velocidade durante
dônibus = dcarro ⇒ 10 . t = 2,0 . t2/2 ⇒ t = 10 s essa etapa é um arco de parábola de concavidade para baixo.
42 Coleção EM1
Física
em que H é a altura do prédio, ∆t é o intervalo de tempo do ter permanecido constante, durante o trecho em que o avião
salto e vm é a velocidade média deste. Observe, na equação descreveu a circunferência, houve uma variação no vetor
anterior, que a altura H é diretamente proporcional à velocidade velocidade do avião (variação de direção e sentido) com o
média do salto e ao intervalo de tempo ∆t. tempo. Portanto, o aviador, nesse trecho, esteve submetido
Durante o movimento de subida, a velocidade do Super-homem a uma aceleração centrípeta. A figura seguinte mostra a
varia. A relação entre sua velocidade v e o intervalo de tempo representação do vetor aceleração centrípeta em alguns pontos
∆t do salto é dada por: da trajetória descrita pelo avião.
v = v0 – gDt
No ponto de altura máxima, a velocidade do Super-homem
é nula, como afirmado pelo enunciado da questão. Portanto: ac
0 = v0 – gDt ⇒ Dt = v0/g
ac ac
Ou seja, o intervalo de tempo necessário para que o Super-homem
alcance o ponto de altura máxima é diretamente proporcional
à velocidade inicial do salto.
Diante dessa análise, conclui-se que a alternativa correta é a E.
Questão 08 – Letra A
Eixo cognitivo: I
Competência de área: 5
Questão 03
Habilidade: 17 Comentário: A figura a seguir mostra os vetores aceleração
tangencial, aceleração centrípeta e o vetor aceleração total
Comentário: A aceleração será máxima no intervalo de tempo
em que a taxa de variação da velocidade em relação ao tempo for atuantes no carro. O primeiro reporta a variação do módulo
maior (e não necessariamente no instante em que a velocidade da velocidade do carro. Como esse módulo está aumentando
for máxima). Entre 0 s e 1 s, a taxa de variação da velocidade é de (o carro percorre, a cada segundo, distâncias cada vez
6 m/s2; entre 1 s e 5 s, a taxa de variação é de 1,3 m/s2; de 5 s maiores), o vetor aceleração tangencial é voltado no mesmo
a 8 s, a taxa de variação é praticamente nula; entre 8 s e 11 s, sentido do movimento. O segundo vetor mede a variação da
a taxa é de 0,7 m/s2, e, entre 12 s e 15 s, a taxa de variação direção da velocidade. O vetor aceleração centrípeta ocorre
é de 1,3 m/s2. Logo, como a taxa de variação da velocidade
porque a trajetória é curvilínea, sendo sempre perpendicular
é maior no intervalo de 0 s a 1 s, temos que a aceleração é
à trajetória e voltado para o seu centro de curvatura.
máxima nesse intervalo de tempo.
Na verdade, os vetores aceleração tangencial e aceleração
centrípeta são componentes ortogonais da aceleração total
CAPÍTULO – B4 (o 3° vetor), que têm uma direção oblíqua em relação à trajetória.
Movimento Circular a
ac
Exercícios de aprendizagem
Questão 01 v
Comentário: Um carro pode subir uma montanha cheia de at
curvas, mantendo a velocidade constante em módulo, mas,
mesmo assim, os passageiros sentem um incômodo nas curvas,
isto é, eles sentem efeitos fisiológicos da aceleração centrípeta.
v = 12 m/s
Questão 08
Comentário: A figura mostra os vetores aceleração centrípeta
sobre o carro passando na depressão e na lombada. Nos dois
casos, esse vetor é perpendicular à velocidade do carro e
voltado para o centro da curva. Por isso, no primeiro caso,
B) A interpretação cinemática das componentes tangencial o vetor é voltado para cima, e no segundo, para baixo.
e radial da aceleração da gravidade é que a componente Os módulos desses vetores são iguais porque o carro viaja com
tangencial é responsável por alterar o módulo da velocidade uma velocidade constante v = 72 km/h (20 m/s) e os raios de
do projétil e que a componente radial é responsável por curvaturas da depressão e da lombada são iguais (R = 100 m).
alterar a direção do vetor velocidade. Assim, a aceleração centrípeta nos dois casos vale:
ac = v2/R = 202/100 = 4,0 m/s2
Questão 05
Comentário: A figura mostra um planeta girando em uma
órbita no sentido anti-horário em torno do Sol. Nas duas
posições do planeta mostradas na figura, o vetor aceleração ac ac
do planeta é voltado para o Sol e apresenta duas componentes
ortogonais: uma perpendicular ao movimento (aceleração
centrípeta) e outra tangente ao movimento (aceleração
tangencial). Na posição de afastamento do planeta do Sol,
a aceleração tangencial é oposta ao movimento do planeta
e, por isso, a velocidade do planeta está diminuindo. Questão 09
Na posição de aproximação, a aceleração tangencial tem Comentário: Como o raio da curva 1 é maior que o da curva 2,
o mesmo sentido do movimento do planeta e, por isso,
e como as velocidades dos dois carros são iguais, concluímos,
a velocidade do planeta está aumentando. v2
de acordo com a equação da aceleração centrípeta, aC = ,
Em afastamento at R
que a aceleração centrípeta do carro na curva 2 é maior que a
v a do carro que passa pela curva 1.
ac
Sol v1
2º foco
ac a
v ac1
at R2
Em aproximação R1 ac2
Questão 06 v2
44 Coleção EM1
O ponto da haste do ponteiro no centro do relógio apenas B) Estando as duas garotas em repouso sobre a superfície da
gira em torno de si, sem percorrer um espaço. Assim, esse Terra, ambas terão a mesma velocidade angular. Assim,
ponto tem uma velocidade angular, mas não tem velocidade de acordo com a equação v = ωR, o módulo da velocidade
tangencial: vcentro = 0. tangencial das garotas é diretamente proporcional ao raio
descrito por elas. Portanto, sendo o raio descrito por Rafaela
12 maior que o raio descrito por Mary Jane, o módulo da
1
11
velocidade tangencial de Rafaela é maior que o de Mary Jane.
10
2
0,20 cm/min C) Conforme discutido nos itens anteriores, o satélite e as duas
garotas giram com a mesma velocidade angular. Portanto,
3
9
4
8
Física
por esses corpos. Dessa forma, sendo o raio descrito pelo
B) Como o nome sugere, a velocidade angular mede a rapidez satélite maior que o raio descrito pelas garotas, o módulo
com a qual um ponto da haste varre um ângulo, e esse ângulo da aceleração centrípeta que atua sobre o satélite é maior
não depende da distância do ponto ao centro de rotação. que aquele que atua sobre as garotas.
Por exemplo, na figura a seguir, note que tanto o ponto A,
quanto o ponto B, pertencentes a uma haste OA que gira Questão 12
em torno de O, varrem o mesmo ângulo de 30° em dado
Comentário:
intervalo de tempo.
A) O período do satélite geoestacionário é T = 24 h e ele orbita
A a uma distância do centro da Terra de sete raios terrestres
30° (RTerra = 6,4 . 106 m). Então, o período em segundos, o raio
orbital e a velocidade tangencial do satélite valem:
B
30°
T = 24 h = 24 . 3 600 s = 8,64 . 104 s
ω = 360/T = 360/3 600 = 0,10 graus/s a ele. Portanto, os dois discos possuem o mesmo período
de rotação. Sendo o raio do disco 1 maior que o do disco
C) Uma das fórmulas da aceleração centrípeta é ac = ω2R. 2, conclui-se que o comprimento da trajetória descrita por
Para a mesma velocidade angular, a aceleração centrípeta
um ponto do disco 1 é maior que o do disco 2 e, portanto,
é diretamente proporcional ao raio. Assim, o valor da
o módulo da velocidade tangencial do disco 1 é maior que
aceleração centrípeta na ponta da haste do ponteiro é o
o do disco 2.
dobro daquele no ponto médio entre a ponta da haste e o
centro de rotação. B) Conforme discutido no item anterior, os dois discos giram
solidariamente ao eixo do motor. Portanto, os dois discos
46 Coleção EM1
Você também pode achar esse resultado aplicando diretamente Questão 09 – Letra A
a fórmula f2/f1 = d1/d2, e substituindo os valores dos diâmetros
Comentário: Como ambos andam com a mesma velocidade,
e f1 = 3 Hz (frequência de rotação do motor):
as rodas das bicicletas de ambos percorrem a mesma distância
f2/3= 8/120 ⇒ f2 = 3/15 = 0,2 Hz
linear no mesmo intervalo de tempo. Como v = ωR, a velocidade
Portanto, o tambor leva o seguinte tempo para completar uma angular das rodas da bicicleta do pai é a metade da velocidade
volta (período):
angular das rodas da bicicleta do filho. Como ω = 2pf, essa
T2 = 1/f2 = 1/0,2 = 5 s
relação se mantém para a frequência.
Questão 05 – Letra A
Questão 10 – Letra D
Comentário: Nesse exercício, há dois pontos de um mesmo
disco, x e y, girando com velocidades lineares de 50 cm/s e Comentário: Como o movimento é transmitido pela correia,
10 cm/s, respectivamente. Como os dois pontos fazem parte as velocidades lineares são idênticas. Além disso, como ω é
Física
do mesmo disco, eles possuem a mesma velocidade angular. inversamente proporcional ao período, tem-se que ωb = 2ωC. Assim:
Sendo assim, temos:
vc = va ⇒ ωcR c = ωaR a ⇒ ωc 3R a = ωaR a ⇒ 3ωc = ωa
vx vy 50 10
ωx = ωy ⇒ = ⇒ = ⇒
rx ry rx rx − 20 3R a
vb = va ⇒ ωbR b = ωaR a ⇒ 2ωcR b = 3ωcR a ⇒ R b =
1 000 2
50rx − 10rx = 1 000 ⇒ rx = ⇒ rx = 25 cm
40
Questão 06 – Letra E 2π R1 2π R 2 2π R 3
v1 = v2 = v3 ⇒ = = ⇒T1 = T3 < T2
Comentário: Tendo em vista que o móvel parte do repouso e T1 T2 T3
efetua um movimento circular uniforme de período igual a 8 s,
conclui-se que, em um intervalo de tempo de 18 s, o móvel
Questão 12 – Letra C
efetua duas voltas completas mais um quarto de volta. Sendo
assim, o deslocamento angular do móvel foi de π/2 rad ou 90°. Comentário:
Logo, o módulo do vetor deslocamento do móvel é dado por:
(V) Os movimentos da coroa e da catraca são interligados por
2 uma correia e, logo, a velocidade linear de seus pontos de
d = R2 + R2 ⇒ d = R2 + R2 ⇒ d = R 2
periferia é igual.
ω=
(
2π 10 12 )⇒ ω= π
rad/s
r
mantendo-se a velocidade angular constante, corresponde a
3 600 2 160
uma redução pela metade da velocidade linear v, de tal forma
que v = 0,3 m/s.
Questão 16 – Letra C
Comentário: Como o disco deu mais de uma volta e menos Questão 22 – Letra D
de duas voltas, e seu deslocamento angular foi de 180°, Comentário: Como a Terra gira de oeste para leste, uma pessoa
ele percorreu 1,5 volta nos 6 s, de tal forma que seu período no hemisfério norte vê as estrelas girando no sentido anti-horário,
é T = 6/1,5 = 4 s. enquanto, no hemisfério sul, ela vê as estrelas girando no sentido
horário. Por isso, depois de algum tempo, o Cruzeiro do Sul gira
Questão 17 – Letra B no sentido horário, movendo-se da posição I para a II. Os círculos
mostrados na figura correspondem aos giros das cinco estrelas
Comentário: Considerando que, a cada quadro, a roda
do Cruzeiro do Sul, lembrando que, mesmo que não possam ser
anda 45°, pois tem-se a impressão que as rodas da
vistas de dia, devido ao ofuscamento do Sol, as estrelas continuam
diligência não giram, a roda dará 3 voltas por segundo, ou
movendo-se no céu. Assim, o período de cada movimento circular
seja, f = 3 Hz. Assim, sua velocidade v linear será tal que
é de 24 horas, de modo que o tempo para o Cruzeiro do Sul varrer
V = 2pr . f = 2p . 0,75 . 3 ⇒ 50 km/h.
o ângulo de 60° de I a II é de 4 horas (24 horas/6).
Questão 18 – Letra B
Questão 23 – Letra E
Comentário: O tempo t para que o portão abra é dado por
π Comentário: A curva descrita pelo líquido é um arco de
t = 2 = 20 s . Nesse tempo, o carro deverá percorrer uma circunferência de raio 6 cm. A esse arco corresponde um
π ângulo de 90° (um quarto da circunferência); portanto, seu
40 comprimento será de, aproximadamente, 9,3 cm. O tempo
distância d = 20 m, com uma aceleração a que pode ser gasto pelo líquido para percorrer esse trajeto corresponde a um
encontrada por meio da equação horária do MRUV:
quarto do período da engrenagem, cuja frequência é de 0,25 Hz.
at2 Como o período é o inverso da frequência, o líquido gastará 1 s
d = v0 t + ⇒
2 para percorrer esse trajeto; assim, sua velocidade média será
a.202
20 = 0.20 + ⇒ a = 0,1 m / s2 de 9,3 cm/s ou 9,3 . 10–2 m/s.
2
48 Coleção EM1
Física
de 60° uma distância igual a 2pRB, sendo RB = R.cos 60° = R/2.
Então, usando a fórmula T = d/v (o tempo é o quociente entre 2π R
v= ⇒
a distância e a velocidade), achamos a relação vA/vB entre as T
27
velocidades de A e B pedida nesse problema: 240 000 = ⇒
T
2pR/vA = 2p(R/2)/vB ⇒ vA/vB = 2
9
T= s
80 000
Questão 26 – Letra B
Comentário: Na figura a seguir, vamos considerar as engrenagens Em uma hora há 3 600 s. Logo, os prótons executarão um
de 1 a 5 e os três cilindros de 1 a 3 do moedor de cana dessa questão
número de voltas x tal que:
(na verdade, não é possível ver o cilindro 2, que está escondido
atrás do moedor). A engrenagem 5 tem 24 dentes, e as outras,
3600
10 dentes. A combinação das engrenagens 4 e 5 permite reduzir a x= = 3,2 . 107 voltas
9
frequência f4 = 1/30 Hz (uma volta a cada meio minuto) aplicada
80 000
na engrenagem 4 para a seguinte frequência na engrenagem 5:
f5 = f4 . (N4/N5) = 1/30 Hz . (10 dentes/24 dentes) = 1/72 Hz
Esse valor representa também as frequências de rotação do cilindro Questão 30
1 e da engrenagem 1, pois o eixo superior do moedor de cana é Comentário:
comum às engrenagens 5 e 1 e ao cilindro 1. Como as engrenagens
A) De acordo com o enunciado do exercício, o disco gira sem
1, 2 e 3, acopladas entre si nessa ordem, possuem o mesmo número
de dentes, todas giram com a mesma frequência de 1/72 Hz. atrito sobre uma mesa e completa 300 voltas em um minuto.
Como a engrenagem 2 está acoplada no mesmo eixo do cilindro 2, Sendo assim, a frequência de rotação do disco é dada por:
e a engrenagem 3 no mesmo eixo do cilindro 3, concluímos que os
três cilindros giram com a mesma frequência de f = 1/72 Hz. Então, 300
f= ⇒ f = 5 Hz
a velocidade tangencial na periferia desses cilindros (d = 8 cm), 60
que é a própria velocidade de saída da cana esmagada, é:
Utilizando o resultado anterior, podemos calcular o módulo
v = p . d . f = 3,14 . (8 cm) . (1/72) Hz = 0,3489 cm/s = 0,35 cm/s
da velocidade linear do disco, por meio da equação v = 2prf.
Logo:
Questão 32
Comentário: No intervalo de tempo considerado, o atleta A percorreu uma distância do ponto 1 à linha de chegada igual a 2πRA.
Já o atleta B percorreu uma distância do ponto 2 à linha de chegada igual a 3/4 de 2πRB. Calculando o tempo desses percursos pela
equação do movimento uniforme t = d/v (o tempo é o quociente entre a distância e a velocidade), e lembrando que os tempos nos
dois percursos são iguais e que RA = 3 m e RB = 4 m, obtemos a relação entre vA/vB pedida nesse problema:
2πRA/vA = (3/4) . 2πRB/vB ⇒ vA/vB = 1
Questão 33 – Soma = 11
Comentário:
01. Verdadeiro. Como o módulo da velocidade é constante, o carro tem movimento uniforme de A a C.
02. Verdadeiro. Como o módulo da velocidade é constante, o carro tem movimento uniforme de A a F.
04. Falso. Como nem o módulo nem a direção da velocidade se alteram, o carro não tem aceleração de A a C.
08. Verdadeiro. Como a direção da velocidade se altera de D a F, este tem uma aceleração, dita centrípeta.
16. Falso. O carro executa de D a F um movimento circular e uniforme.
Questão 34
Comentário:
12 000 1
A) 12 000 rpm equivalem a = 200 rotações por segundo. Logo, ele dará uma volta completa em T = 1/f = s.
60 200
B) A frequência do movimento será de 200 Hz. Como o raio do movimento é de 1 cm = 0,01 m, a velocidade linear máxima v
será tal que v = 2πrf = 2 . 3 . 200 . 0,01 = 12 m/s.
Questão 35
Comentário:
A) Supondo que não haja deslizamento entre a linha e o cilindro do carretel, a velocidade linear na superfície do cilindro é a
velocidade com a qual a linha é puxada:
v = 50 cm/10 s = 5,0 cm/s
B) A velocidade angular ω no carretel é constante em todos os pontos, de modo que podemos calcular o seu valor pela fórmula
v = ω.R usando v = 5,0 cm/s e R = 2 cm, que são valores para o cilindro do carretel:
5,0 = ω.2 ⇒ ω = 2,5 rad/s
Seção Enem
Questão 01 – Letra B
Eixo cognitivo: III
Competência de área: 1
Habilidade: 2
Comentário: As engrenagens A e B giram solidárias em torno de eixos diferentes, de forma que seus dentes possuem mesma
velocidade linear (vB= vA).
As engrenagens B e C estão acopladas pelo eixo, de forma que possuem a mesma velocidade angular (ωC= ωB) e a mesma
frequência (fC= fB).
Entre as engrenagens C e D, temos a mesma relação que para as engrenagens A e B (vD= vC). E o ponteiro acompanha a
engrenagem D.
O número de dentes é proporcional ao perímetro da engrenagem, e este é proporcional ao raio. Então:
vD 2 . π . R c fc R c fB R c vB R c . 2 . π . R A . fA Rc . RA
fponteiro = fD = = = = = = fA
2 . π . RD 2 . π . RD RD RD . 2 . π . RB RD . 2 . π . RB RD . RB
Nc . R A 36 . 24
fponteiro = fA = 18 = 2 rpm
ND . NB 108 . 72
50 Coleção EM1
Física
Questão 03 – Letra C Questão 06 – Letra A
Eixo cognitivo: III Eixo cognitivo: III
Competência de área: 2 Competência de área: 2
Habilidade: 6 Habilidade: 6
Comentário: Para resolver esse exercício, basta observar que a Comentário: Esse exercício faz algumas afirmações em relação
prancha se move de A para B. Logo, as polias da parte superior, a uma bicicleta de marchas. Vamos analisar cada uma das
1 e 2, movem-se no sentido anti-horário, e as polias da parte
alternativas separadamente.
inferior, 3 e 4, movem-se no sentido horário.
I. Correta. A cada marcha de uma bicicleta está associada
uma determinada coroa dianteira e uma determinada
Questão 04 – Letra A
coroa traseira. Como, nessa bicicleta, há duas coroas
Eixo cognitivo: II
dianteiras e cinco coroas traseiras, a bicicleta possui um
Competência de área: 1 total de dez marchas, cinco marchas associadas a uma
Habilidade: 2 das coroas dianteiras e cinco marchas associadas à outra
Comentário: O movimento de uma bicicleta se dá por meio do coroa dianteira.
acoplamento entre uma roda dentada dianteira com uma roda
II. Incorreta. Quando uma bicicleta encontra-se a alta
dentada traseira, e esse acoplamento é feito por meio de uma
velocidade, o número de voltas da roda traseira por
corrente, não havendo deslizamento entre as rodas dentadas
pedalada é o maior possível. De acordo com o resultado
e a corrente. Sendo assim, conclui-se que as rodas dentadas
da bicicleta possuem velocidades lineares de mesmo módulo, obtido na resolução do exercício 01 dessa seção:
sendo este igual ao módulo da velocidade linear da corrente.
ωt rd
Considerando uma pedalada uma volta completa da roda dentada =
ωd rt
dianteira e observando que as rodas dentadas possuem velocidades
lineares de mesmo módulo, podemos escrever a seguinte igualdade:
Para que tenhamos o maior número de voltas da roda
vd = v t ⇒ ωdrd = ωtrt ⇒ traseira por pedalada, devemos ter a maior razão possível
ωt rd entre os raios das rodas dentadas dianteira e traseira.
=
ωd rt Sendo assim, devemos acionar a coroa dianteira de maior
raio com a coroa traseira de menor raio.
De acordo com a equação anterior, quanto maior for a razão rd/rt,
III. Correta. Em uma subida íngreme, convém utilizarmos uma
maior será a razão do número de voltas da roda traseira por
marcha que minimize a força com a qual devemos acionar
pedalada, wd/wt. Portanto, a alternativa que representa a situação
em que haverá o maior número de voltas por pedalada é a A. os pedais da bicicleta. Para obtermos esse resultado,
devemos utilizar uma combinação de coroas dianteira
Questão 05 – Letra C e traseira que possibilite a maior razão possível entre o
número de pedaladas por volta. Utilizando o fato de as
Eixo cognitivo: II
coroas possuírem velocidades lineares de mesmo módulo,
Competência de área: 1
temos que:
Habilidade: 2
vd = v t ⇒ ωdrd = ωtrt ⇒
Comentário: Conforme analisado no exercício anterior,
as rodas dentadas traseira e dianteira possuem velocidades ωd rt
=
lineares de mesmo módulo. Utilizando esse resultado e os ωt rd
dados fornecidos na figura do exercício, temos:
vd = v t ⇒ ωdrd = ωtrt ⇒ Portanto, para que tenhamos a maior razão possível entre
ωt rd ωt 15 o número de pedaladas por volta, devemos utilizar a coroa
= ⇒ = ⇒
ωd rt ωd 5,0 traseira de maior raio e a coroa dianteira de menor raio.
ωt Tendo em vista a análise das afirmações, conclui-se que a
= 3,0
ωd alternativa correta é a A.
Competência de área: 2
Habilidade: 6
Comentário: Quando a bicicleta se desloca, desde que os pneus não derrapem, a velocidade na periferia dos pneus é igual
à própria velocidade de translação da bicicleta. Portanto, as velocidades tangenciais dos pontos A e B são iguais. Assim,
no mesmo intervalo de tempo, os pontos A e B percorrem distâncias iguais (logo, as letras D e E são afirmativas incorretas).
Obviamente, no mesmo intervalo de tempo (supondo esse intervalo igual a vários períodos da roda maior), o número de voltas
completas que o ponto B executa é maior do que o número de voltas que o ponto A executa, pois, apesar de as velocidades de A e
de B serem iguais, o perímetro da roda traseira (onde se situa o ponto B) é menor do que o perímetro da roda dianteira (ponto A).
Por exemplo, se o diâmetro da roda traseira for a metade do diâmetro da roda dianteira, então o ponto B executará 2 voltas
para cada volta executada pelo ponto.
52 Coleção EM1