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EF 1º ano | Volume 1 | Ciências
COPRESIDÊNCIA: Rodrigo Fernandes Domingos, Rommel Fernandes Domingos, Arte-Finalistas: Kamila Moreno, Patrícia Lage. Designers Gráficos: Adriane Paula
Paulo Ribeiro. Dias, Allan Fagundes, Camilla Costa, Cássio Ferrani, Filipe Santos, Izabelle Martins,
Joselia Freitas, Jucélia Simões, Marcos Andrade, Rafael Guisoli. Ilustradores: Camila
DIREÇÃO: Diretor Executivo: Tiago Bossi. Meireles, Vanessa Stehling.
AUTORIA: Ciências: Amanda Zanetti, Lívia Casasanta e Marta Bouissou Morais. SUPORTE PEDAGÓGICO: Coordenadores de Conteúdo: Cássia Coutinho,
Cristiano Batista, Daniel Pragana, Patrícia Marques. Coordenadores de Suporte
PRODUÇÃO: Gerente de Produção: Luciene Fernandes. Coordenadora de
Pedagógico: Ana Paula Barbosa, Daniela Alves, Fábio Zwifka, Leonardo Meneguini,
Projetos, Inovação e Produto: Daniela Marques. Especialista de Produção de
Maria Conceição Caldeira, Weber Fernandes. Consultores Pedagógicos: Aderivan
Conteúdo: Isabela Dutra. Analista de Processos Editoriais: Letícia Oliveira.
Ferreira, Adriene Domingues, Anderson Alberto, Anderson Alves, Andrea Maggi,
Assistente de Produção Editorial: Aline Martins, Maria Clara de Matos.
Carla Demicheli, Carmen Belém, Conrado Sanchez, Daniel Fernandes, Drielen dos
NÚCLEO PEDAGÓGICO: Gestores Pedagógicos e de Avaliação Educacional: Santos, Edléa da Assunção, Edna Rodrigues, Eugênia Alves, Junio Miranda, Karla
Daniel Dutra, Michelle Correa. Consultora de Produção Pedagógica: Claudete Antão, Keila Alves, Leonardo Ferreira, Lilian Paschoal, Luciana Mendanha, Luana
Marcelino. Coordenadora Pedagógica de Tecnologia Educacional: Mariana Caxeado, Mariana Magalhães, Marianna Drumond, Marina Cordova, Maurício
Oliveira. Coordenadora EAD: Fernanda Leroy. Coordenadores de Produção Eduardo Bernz, Patrícia Rocha, Rita Lanna, Ramon Barbosa, Rodrigo Amorim,
Pedagógica: Átila Camargos, Felipe Martins, Jéssica Souza, Lucas Maranhão, Mariana Ricardo Moura, Sandra Negrini, Sílvia Coelho, Soraya Oliveira, Telly Almeida, Willian
Cruz, Marilene Guerra, Melina Djenane, Paulo Caminha. Analistas Pedagógicos: Ferreira. Supervisoras Administrativas de Relacionamento e Mercado: Adriana
Agnes Gomes, Amanda Tavares, Arthur Carvalho, Bruna Fonte Boa, Clara Machado, Braich, Bárbara Linhares. Analistas de Suporte Pedagógico: Jéssica Martins,
Danielle Cristine Fullan, Daniel Menezes, Daniel Pretti, Diego da Mata, Diego Dias, Jonathan Martins, José Duarte, Marcela Medina, Marina Helena Carvalho, Patrícia
Doris Vitória Guedes, Gabriel Chaves, Greisse Kelli Castro, Hélia Brito, Izabella Alves, Combat. Assistentes Técnico-Pedagógicas: Andrezza Rodrigues, Laís Ferreira,
Joice Sales, Joyce Santana, Joyce Tavares, Júnia Teles, Lia Martins, Loiany Gomes, Loyanne Vasconcelos, Werlayne Bastos. Coordenadora Geral de Tecnologia
Luciana Lopes, Luciano Marins, Mariana Campos, Marina Rodrigues, Mateus Silva, Educacional: Fabiane Gontijo. Coordenadora de Atendimento de Tecnologia
Paula Emilia Gomes, Paula Vilela, Paulo Cruz, Paulo Vaz, Pedro Henrique Fagundes, Educacional: Rebeca Mayrink. Analista de Suporte de Tecnologia Educacional:
Rafael Junqueira, Rafaela Freitas, Rebeca Angelo, Taíla Barbosa, Tamires Vilhena,
Jamille Carvalho. Assistentes de Tecnologia Educacional: Dayanni Alves, Ingrid
Tatiana Bacelar, Thamires Rodrigues, Thayná Miclos. Analistas de Conteúdo: Caio
Rego, Kellen Lúcia Ferreira, Laís Carolina Valentim, Marcos Muniz, Nathália Santos,
Cezar Batista, Carlos Eduardo de Moura, Kamylla Barbosa, Rafaela Cordeiro, Vicente
Rosiane Silva, Scarllet Lílian, Vanessa Lima. Estagiários: Letícia Peres, Raul Pereira.
Vasconcellos. Designers Instrucionais: Brenda Buhr, Danielle Thaís da Cunha, Ellen
Catharina Ponciano, Iago Pandelo, Isabel Mendonça, Jessica Maria Queiroz, Karoline TECNOLOGIA EDUCACIONAL: Head de Tecnologia Educacional: Alex Rosa.
Eva, Letícia Poletto, Patrícia Garcia, Patricia Stockler, Rochele Mechetti, Stephanie Gerente de Produtos Digitais: Breno Heleno Ferreira. Gerente de Desenvolvimento
Prieto. Coordenadora de Avaliação e Estatística: Isabela de Lima. Técnico em
de Tecnologias: Alexandre Resende. Tech Lead: Eric Longo. Agile Leader:
Estatística: Douglas Nunes. Analista de Estatística: Conrado Ramos. Assistente
Fernanda Bernardi. Product Owners: Alisson Guedes, Caio Pontes, Lazáro Finger.
de Estatística: Raquel Mendes. Aprendiz Assistente Administrativo: Henrique
Community Leader: Vanessa Viana. Quality Assurance: Leonora Rocha, Lucas
Sena, Pedro Henrique Sangi.
Moreira, Sarah Costa. Analistas de Suporte: Lucas Darlim. Especialista Tecnologia
PRODUÇÃO EDITORIAL: Gestora de Produção Editorial: Thalita Nigri. Educacional: Carlos Augusto Pinheiro. Developers: Alexandre Paiva, André Hilário,
Coordenadoras de Produção Editorial: Gabriela Garzon, Michelle Eleutério, Breno Mendonça, Emerson Costa, Gabriel Santos, Guilherme Sousa, Hari Dasa
Soraya de Souza. Coordenadora de Iconografia: Naiara Monteiro. Assistente de Fiuza, Harrison Dias, Iago Souto, Igor Lamas, João Rodrigues, Johny Maia, Matheus
Produção Editorial: Lesley Braga. Analista de Tecnologia Educacional: Verônica Almeida, Matheus Thibau, Maurício Honorato, Paulo Rievrs, Ramon Oliveira, Talles
Ribeiro. Assistentes de Tecnologia Educacional: Bárbara Carvalho, Ortiza Ribeiro, Vitor Decourt, William Souza. Digital Product Analyst: Atilla Costa. Tribe
Marques. Designers de Vídeo: Marco Aurélio Mota, Marina Ansaloni. Produtora Lead: Luana Dias. Data Analyst: Bernardo Souza. Data Engineer: Francys Filho.
Audiovisual: Flávia Carvalho Produtor Multimídia: Mateus Barcelos. Editores Data Architect: Eduardo Crepaldi. UI Designers: Erico Grasso, Kátia Silva, Marcelo
Audiovisuais: Felipe Marcondes de Faria, Marcela Dias. Videomaker: Gabriel Costa, Maycon Portugal. UX Designer: Kelvin Sodre. Estagiário: Matheus Aleixo,
Henrique Santiago. Roteirista Audiovisual: Luiz Otávio Gouvea. Pesquisadores Thiago Ferreira. Aprendiz Assistente Administrativo: Davi Ribeiro, Robson
Iconográficos: Fabíola Paiva, Guilherme Rodrigues, Mariana Alcântara, Núbia Martins.
Santiago, Taísa Torres. Revisores: Ana Nascimento, Danielle Cardoso, Igor Pereira,
Julia Gomes, Letícia Cagnoni, Lucas Retes, Miguel Martins, Marilda Mendes, Simone
Silva, Thaís Mussulini. Arte-Finalistas: Míriam Carvalho, Naianne Rabelo, Patrícia Para que nossas soluções cheguem até você,
Gonçalves, Patrícia Spinola. Designers Digitais: Breno Koetz, Nathan Ackerman,
mais de 500 pessoas estão envolvidas no
Paulo Rosa. Designers gráficos: Daniela Melo, Fabíola Mendonça, Kênia Sandy
Ferreira, Lucas Henrique Dias, Matheus Diniz, Paola Valamiel, Raphael Oliveira, processo. Quer conhecer melhor nossa equipe?
Valéria Vieira. Ilustradores: Fabiana Signorini, Rodrigo Almeida, Rubens Lima, Acesse o QR Code e fique por dentro!
Webster Pereira. Aprendiz Assistente Administrativo: Pedro Henrique.
Avenida Papa João Paulo I, 4 006, Galpão 02, Módulo 04, 1. Ciências
Residencial Parque Cumbica, Guarulhos - SP, CEP: 07.174-005. I - Título II - Bernoulli Sistema de Ensino III - V. 1
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Pernambuco. Jab Comercio e Distribuição de Livros ltda tipos de ilustrações presentes em
43.723.226/0001-23 – exercícios de vestibulares e Enem
Rod BR – 101 Sul s/n KM 86 Bairro: Prazeres – Jaboatão dos podem ter sido adaptados por questões
Guararapes/ PE – CEP: 54.335-000. estéticas ou para melhor visualização.
Coleção EF1
2 Coleção EF1
CIÊNCIAS
Prezado professor, prezada professora,
Ensinar Ciências é um desafio e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de grandes realizações. Este Manual busca fornecer a
você uma síntese da proposta pedagógica que fundamenta a Coleção, informações complementares sobre os conteúdos abordados
no Livro do Aluno, sugestões de bibliografias, referências e respostas aos exercícios propostos e, principalmente, um apoio para
o enfrentamento e a superação das dificuldades que muitas vezes se apresentam para o ensino de Ciências.
A numerosa produção científica sobre o ensino de Ciências aponta para a reduzida eficácia de práticas antes consagradas, tais
como a memorização de termos e de seus conceitos, a repetição pelo aluno de roteiros de experimentos cujos resultados ele
conhece de antemão e a exposição longa e pouco dialógica do conteúdo pelo professor e pelo material didático.
Tem sido cada vez mais valorizada a interlocução com o saber que o aluno constrói fora da escola, seja ele correto segundo a
ciência ou alternativo a ela. Seja como obstáculo ou como facilitador da aprendizagem, esse conhecimento deve ser considerado
de modo a permitir que o aluno construa novos perfis conceituais, mais adequados segundo a ciência atual e mais amplos em
relação aos conhecimentos prévios. Para isso, o aluno deve ser convidado a refletir sobre o que já sabe acerca de determinado
assunto e a contrastar esse saber com o conhecimento científico. Isso pode se dar no início ou na finalização do trabalho com
os conteúdos, de forma implícita ou explícita. Mas os conhecimentos prévios ou alternativos não podem ser negligenciados se é
almejado que novos conhecimentos sejam construídos.
Além disso, a construção de conhecimentos científicos pelo aluno deve se dar de modo correlato aos acontecimentos cotidianos.
A ciência deve ser um meio de conhecer o mundo, compreender seus fenômenos e processos, e permitir que o aluno atue de
forma transformadora sobre sua realidade. Isso permite que o estudante não assista passivamente às rápidas e numerosas
transformações sociais, tecnológicas e outras pelas quais passamos, mas que possa avaliá-las, de forma cada vez mais crítica
de acordo com a idade e a etapa da escolarização.
Outro fundamento para o ensino bem-sucedido de Ciências é o estímulo à participação do aluno na aprendizagem, considerando-se
que os conteúdos não podem ser transmitidos, mas construídos, e cuja construção pode ser mediada e facilitada pelo professor,
pelos colegas e pelo material didático.
Aqui, ressaltamos que a interação do aluno com seus pares de idade, especialmente nos anos iniciais da escolarização,
é altamente benéfica para o aprendizado. Compartilhando linguagens, ideias prévias e interesses, os alunos podem atuar,
em diversas circunstâncias, como verdadeiros professores para um colega que não compreendeu um conceito ou uma proposta
de atividade. A interação social é, portanto, essencial na sala de aula e deve ser estimulada, mantendo-se, evidentemente,
o foco no ensino e na aprendizagem.
Também não deve ser negligenciada, nessa etapa da escolarização, a contribuição de cada campo de conhecimento para o
letramento. Além da familiarização com termos da Ciência, que possui uma linguagem própria que precisa ser conhecida pelo
aluno, o ensino de Ciências deve participar dos esforços para a alfabetização.
O papel da escola na construção de comportamentos e atitudes essenciais para a vida em sociedade, tais como o respeito às
diferenças e aos diferentes, a busca de justiça, a solidariedade e a delicadeza no trato com o outro também são objetivos que
não podem estar alheios a qualquer campo de conhecimento.
Diante da vastidão das tarefas atribuídas ao ensino de Ciências, este Manual, professor(a), servirá como um material de apoio,
permitindo que você tenha acesso a informações adicionais com relação ao desenvolvimento cognitivo do aluno, a conteúdos a
formas de avaliação. Esperamos que você o consulte e se sinta, a partir desse auxílio, seguro para exercer o mais nobre papel
na comunidade escolar: o de professor.
Lembrando que quem dá vida e alma ao livro e personalidade aos exercícios é o aluno, com a mediação do(a) professor(a),
desejamos sucesso nessa jornada!
Novidades 2023
O Bernoulli Sistema de Ensino carrega a certeza de que a educação tem o poder de transformar vidas e que, se o mundo muda,
mudamos junto. É nesse intuito que seguimos inovando, criando e produzindo soluções pedagógicas para nossos parceiros.
Na Educação Infantil, apresentamos uma edição da coleção de 4 e 5 anos com temáticas e projeto gráficos novos, além de
contar com mais espaço para o registro das crianças. Todas essas novidades têm como premissas possibilitar aos pequenos muito
mais experimentação e investigação.
Completando a atualização gradativa de nossa coleção regular de Língua Inglesa do Ensino Fundamental Anos Finais, agora o
9º ano recebe as trilhas digitais de aprendizagem, que potencializam o desenvolvimento do Listening e Speaking – isto é, escuta
e fala –, habilidades orais preconizadas pela BNCC e cada vez mais exploradas no mundo contemporâneo.
Ainda sobre a Língua Inglesa, apresentamos a grande novidade: o Dive.b, a solução bilíngue do Bernoulli Sistema de Ensino,
atendendo em 2023 da Educação Infantil aos Anos Finais do Ensino Fundamental. Em diálogo com as temáticas e aprendizagens
presentes na Coleção Principal de cada segmento, o Dive.b foi elaborado por meio da abordagem metodológica CLIL (Content and
Language Integrated Learning), que se baseia na aquisição de uma segunda língua integrada a aprendizagens das diversas áreas
do conhecimento. Esse produto é destinado às escolas que, de acordo com as novas regulamentações, podem ser classificadas
como escolas bilíngues ou que possuem uma carga horária estendida.
Bernoulli Play
os conceitos de comunicação, oralidade, retórica e discurso para
a construção de narrativas potentes, empáticas, persuasivas
e bem apresentadas, assim como estimular o conhecimento
de diferentes formas de uso do storytelling no mundo
contemporâneo, o Bernoulli Sistema de Ensino apresenta a Em um mundo cada dia mais conectado, os estudantes
Unidade Curricular Storytelling para 2023. querem experimentar uma aprendizagem relevante e conectada
com a cultura digital.
Paralelamente, neste ano, continuamos a expansão de nosso
portfólio de Estudos de Obras Literárias, considerando os editais Com foco na integração entre conteúdo impresso e digital,
mais recentes dos principais vestibulares, no intuito de auxiliar nossas soluções didáticas contam com o Bernoulli Play, uma
os estudantes nos exames. plataforma de acesso aos recursos digitais de aprendizagem
Além disso, a 2ª e a 3ª séries receberam trilhas digitais de desenvolvidos ou licenciados pelo Bernoulli Sistema de Ensino,
aprendizagem interdisciplinares, disponíveis no Meu Bernoulli, tais como: animações, áudios em língua estrangeira, games,
que promovem o protagonismo do aluno e a aproximação galerias de imagens, podcasts, recurso Quero Saber, com
à dinâmica social contemporânea nacional e internacional, um vocabulário extenso para aprofundamento, realidade
marcada especialmente pelas rápidas transformações aumentada, resoluções de exercícios em imagem e vídeo,
decorrentes do desenvolvimento tecnológico. Cada trilha, simuladores e videoaulas.
desenvolvida por sua respectiva Área do Conhecimento,
traz a interdisciplinaridade e a possibilidade de desenvolver O Bernoulli convida você a se deliciar nesse mundo digital
habilidades específicas, incluindo a prática da argumentação, feito especialmente para os alunos e professores do Sistema
além de foco no Enem. Bernoulli.
4 Coleção EF1
CIÊNCIAS
a construção de hipóteses, o planejamento, o trabalho em
equipe e a elaboração de conclusões. Além disso, a área de
O Bernoulli Play possui um aplicativo e uma versão web. Ciências Naturais tem uma linguagem específica, na qual os
O aplicativo está disponível na Google Play e na App Store, basta alunos precisam ser introduzidos e da qual se espera que eles
se apropriem ao longo da vida escolar.
procurar e instalar em seu dispositivo. A versão web pode ser
Partimos do pressuposto de que, para ser bem-sucedido,
acessada pelo endereço play.bernoulli.com.br.
o ensino de Ciências exige práticas educativas adequadas às
necessidades sociais, políticas, econômicas e culturais da nossa
Códigos alfanuméricos realidade, considerando os interesses e as motivações dos
alunos e contribuindo para a formação de cidadãos autônomos e
críticos, capazes de atuar com competência e responsabilidade
Tanto pela versão web quanto pelo aplicativo, acesse os
na transformação da sociedade.
conteúdos digitais em áudio ou vídeo utilizando os códigos
Na sociedade contemporânea, os alunos se expõem à
alfanuméricos. Para isso, basta inserir o código no aplicativo tecnologia e à ciência e tornam-se seus usuários cada vez
Bernoulli Play ou em play.bernoulli.com.br. mais precocemente e com maior grau de naturalidade. Mas a
curiosidade científica e a análise do que representam as técnicas
nas múltiplas relações do cidadão com a vida e com a sociedade
QR Codes não são espontâneas e devem ser despertadas e cultivadas.
Aprender e compreender a complexa teia de relações que a
Por meio do aplicativo, utilize os QR Codes para acessar realidade científica apresenta à sociedade é compromisso do
games, animações, simuladores e objetos em realidade ensino de Ciências.
aumentada. Basta utilizar o leitor disponível no aplicativo para Ao ensino de Ciências do Ensino Fundamental Anos Iniciais,
cabe, ainda, a ampliação do repertório de conhecimentos
baixar o conteúdo. Importante: Faça a leitura do QR Code
que os alunos já possuem acerca do mundo, especialmente
utilizando o leitor do aplicativo para que consiga o acesso. sobre objetos, seres, fenômenos e processos naturais e
tecnológicos, bem como a organização e a estruturação desse
conhecimento. Assim como proposto pela BNCC, espera-se
Quero Saber que a Ciência, principalmente em seus dois primeiros anos,
também contribua para a alfabetização e o letramento, uma
Utilizando o aplicativo, acesse conteúdos relacionados vez que envolve e promove o desenvolvimento da leitura e da
a termos específicos distribuídos ao longo das coleções. escrita em diferentes níveis, gêneros e situações de uso. São
propostos temas instigantes, que atraem a atenção e o interesse
Importante: Fotografe o termo por meio do aplicativo para
dos estudantes para a aprendizagem de Ciências e também
que consiga acesso ao recurso. para a aprendizagem da leitura e da escrita, trabalhando
com atividades em que a criança é convidada a se expressar
Fundamentação teórica quanto aos problemas que traz para a sala de aula ou que são
apresentados a ela.
O ensino de Ciências favorece a observação de regularidades,
A proposta didático-pedagógica dessa Coleção, desde a sua
a vivência de processos de investigação, o raciocínio lógico,
concepção, baseia-se na literatura científica sobre o ensino de
a compreensão das propriedades e das relações entre fatos e
Ciências, nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), nos
fenômenos, o pensamento sistêmico, a apropriação de métodos
Parâmetros Nacionais de Qualidade para o Ensino Fundamental
e procedimentos científicos, a superação de superstições
e nos Elementos Conceituais e Metodológicos para Definição
e preconceitos, a busca por melhor qualidade de vida e
dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de a valorização da diversidade biológica e da conservação
Alfabetização (1º, 2º e 3º anos) do Ensino Fundamental. Já em ambiental.
2019, apresentamos os livros de 1º, 2º e 3º anos do Ensino
As atividades propostas buscam aliar o esforço dos alunos na
Fundamental atualizados e alinhados ao que é preconizado pela
compreensão de fatos, fenômenos e processos a uma postura
Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
investigativa, que também se estende à leitura e à interpretação
Considerando esses documentos, apresentamos uma obra de textos, imagens, gráficos e tabelas. O trabalho em pequenos
que incorpora as reflexões mais recentes sobre o ensinar grupos é reiteradamente sugerido, já que consideramos as
e o aprender Ciências e as orientações oficiais para esses interações dos alunos com seus pares extremamente favoráveis
processos. à aprendizagem.
Assim, conforme destacado no texto da BNCC, em Ciências, A investigação e a compreensão dos fatos e fenômenos,
no Ensino Fundamental, espera-se o desenvolvimento o estabelecimento de relações entre temas e conteúdos, a
comunicação oral e escrita, em suas variadas formas, são
e a consolidação do letramento científico, que, além da
privilegiadas em relação às descrições minuciosas e à ênfase na
compreensão do mundo, pressupõem a atuação do aluno
nomenclatura, de valor limitado para a compreensão do mundo
sobre o mundo, transformando-o com base em seus
natural em todas as suas nuances. Nesse contexto, as definições
conhecimentos de ciência e, dessa forma, contribuindo
científicas são consideradas um dos pontos de chegada do
para a formação de um cidadão ativo e participativo. Nesse processo de ensino, atingido pelo envolvimento ativo dos
sentido, busca-se, também, que os alunos se apropriem alunos, resultado de seu trabalho de investigação, compreensão
de processos e procedimentos de investigação científica, e sistematização. A presença, nas crianças, da curiosidade e
tornando-os mais próximos dessa maneira de conhecer da inquietação diante dos fenômenos da natureza favorece
o mundo e estimulando capacidades como a curiosidade, o desenvolvimento dessa postura investigativa desejada.
Estrutura da Coleção
Professor(a), acesse o QR Code para conhecer o mapa de conteúdos da coleção.
A fim de atender à metodologia proposta, a Coleção Ensino Fundamental Anos Iniciais, destinada aos alunos do 1º ao 5º ano,
é composta por dois volumes divididos em quatro livros por volume, além dos livros de Arte, que contam com os volumes 1 e 2,
e o de Língua Inglesa, material de volume único. Os dois últimos materiais são considerados materiais complementares.
Cada livro é organizado por componentes curriculares e em capítulos.
Coleção 1º ao 5º ano
MATERIAL
LIVRO 1 LIVRO 2 LIVRO 3 LIVRO 4 COMPLEMENTAR
COMPONENTES Arte
Ciências Geografia / História Matemática Língua Portuguesa
CURRICULARES Língua Inglesa
Características gerais
A Coleção Ensino Fundamental Anos Iniciais foi produzida com o objetivo de ser, para o aluno, a principal referência do conjunto
de conhecimentos de cada área e de propiciar apoio e incentivo ao hábito de estudo e ao prazer de aprender. Para tanto, o material
foi estruturado de modo a permitir a ampliação da compreensão de mundo por meio de textos atualizados, imagens e esquemas
claros e atrativos, bem como de propostas de atividades formativas e significativas, promovendo a articulação entre as diversas
áreas do conhecimento e funcionando como um ponto de partida para explorar outras fontes e tecnologias que contribuam para
o processo de aprendizagem.
A elaboração dessa coleção didática foi feita com a convicção de que é preciso superar a abordagem fragmentada e
predominantemente conceitual, restrita à apresentação de procedimentos, teorias, leis e fórmulas descontextualizadas a serem
memorizadas pelos alunos. Por isso, a proposta foi organizada de modo a proporcionar a aprendizagem, incluindo a construção
de conceitos e a apropriação de procedimentos, mas de forma contextualizada, abordando aspectos socialmente relevantes e
partindo da prática, de exemplos concretos e de situações-problema em contextos próximos do cotidiano dos alunos, na tentativa
de proporcionar-lhes a compreensão e a interpretação desses conceitos em situações reais de aplicação.
As propostas impressas no material devem ser orientadas pelo(a) professor(a), de modo a estimular nos alunos uma postura
curiosa e reflexiva, uma vez que elas possibilitam o levantamento de hipóteses, a análise de diferentes fontes de informação
e a confrontação de dados. Nessa perspectiva, tais propostas favorecem a ampliação dos conhecimentos que os estudantes já
possuem e contribuem para a transposição da barreira do senso comum e para a aquisição do saber científico.
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CIÊNCIAS
a orientação de uma postura investigativa e reflexiva, o material propõe recapitulações e sistematizações confrontadas com a
problematização inicial, ajudando o aluno a estabelecer conclusões sobre as questões propostas. Desse modo, evitamos incumbir
somente ao estudante a responsabilidade de formular conceitos e conclusões. Também consideramos que, embora o foco não
seja o conteúdo, ele ainda deve ser visto como o meio pelo qual é possível desenvolver habilidades, já que viabiliza a aplicação
de conceitos e conhecimentos na resolução das situações-problema apresentadas.
Outro aspecto levado em consideração na escrita da Coleção é a formação para a cidadania, uma vez que, mais do que
transmitir conhecimentos acumulados ao longo da história, atualmente a escola cumpre outros objetivos, assumindo papéis cada
vez mais abrangentes na formação dos alunos. Nesse contexto, além do compromisso com a apresentação de conteúdos e com
a instrumentalização e divulgação de informações, acreditamos que o livro didático tem grande potencial para funcionar como
ferramenta para a formação de cidadãos atuantes na sociedade, éticos, protagonistas, críticos e conscientes.
O trabalho com esses aspectos, em nosso projeto didático, compreenderá a incorporação de temas como diversidade sociocultural,
raça, etnia, saúde, sexualidade, consumo, meio ambiente e ética, entremeados ao trabalho com as demais áreas do conhecimento.
Isso será desenvolvido em propostas de trabalho e projetos que estimulam a construção de uma consciência pessoal, social
e planetária; o exercício pleno da cidadania; e a convivência social harmônica e solidária.
Avaliação
O desenvolvimento das habilidades pretendidas com esse material se dá de maneira permanente e processual. Portanto,
acreditamos que a avaliação em sala de aula também deverá acontecer de forma contínua, de modo a favorecer a percepção
do(a) professor(a) acerca das necessidades de cada estudante. O objetivo é estabelecer parâmetros de atuação e permitir que
os professores e estudantes tomem consciência dos avanços, das dificuldades e se comprometam com o processo educativo.
Desse modo, a avaliação deve ir além da verificação da capacidade de reproduzir, de forma isolada, as informações trazidas pelo
livro ou pelo(a) professor(a). Ela deve ser construída e proposta com o objetivo de ajudar alunos e professores a refletir sobre suas
práticas e rever estratégias e planejamentos, tornando possível a superação das dificuldades, a consolidação de aprendizagens
significativas e o desenvolvimento de habilidades e competências, por meio da recursividade e de novas estratégias didáticas.
Assim, a avaliação ultrapassa o caráter de elemento comprovador do conhecimento para se tornar mais um componente de formação.
A Coleção Ensino Fundamental Anos Iniciais favorece a avaliação sistemática e processual ao longo de todos os capítulos.
Para iniciar, há uma introdução capaz de oferecer temas sobre os quais as crianças já têm algum conhecimento. Nesse momento,
o(a) professor(a) poderá avaliar o que o aluno já sabe e delimitar a temática central a ser abordada.
Ao longo do capítulo, há atividades que serão realizadas pelas crianças, de modo a aplicar e ampliar o conteúdo abordado,
e solicitações de diversas produções, como relatos orais, textos, desenhos, gráficos, entre outros. Tais instrumentos permitirão ao(à)
professor(a) perceber dificuldades e avanços de cada aluno e quais temáticas do capítulo devem ser revistas e / ou reajustadas.
No fechamento do capítulo, há atividades de revisão, ou seja, há a retomada do conteúdo estudado ao longo do capítulo,
mantendo diálogo constante, de maneira dinâmica, para trazer à tona a percepção do amadurecimento cognitivo, afetivo e
atitudinal do aluno.
Em paralelo à utilização do livro didático, é interessante que o(a) professor(a) proponha outros instrumentos de avaliação,
tais como avaliações formais, relatórios, registros de práticas, projetos e investigações, apresentações orais, entre outras propostas.
Antes de seguir – Nessa seção, são apresentadas propostas de atividades para fixar, aplicar e ampliar os conteúdos
estudados. Elas possuem perfeito alinhamento com o conteúdo exposto até o momento de sua proposição e apresentam
nível de dificuldade gradativo. É recomendado que elas sejam feitas ou corrigidas em sala de aula, sob a orientação do(a)
professor(a), respeitando os momentos em que são propostas, uma vez que alguns itens apresentam questionamentos cujas
reflexões e habilidades específicas serão necessárias para o aluno compreender melhor os assuntos abordados na sequência.
Já aprendi! – Seção de exercícios dispostos ao final do capítulo para retomar, ampliar, sistematizar e aplicar os
conteúdos trabalhados. Alguns itens dessa seção podem exigir um nível de compreensão mais abrangente, a fim de
exercitar competências mais elaboradas que demandam análises e estabelecimento de relações entre informações,
além da aplicação dos conhecimentos adquiridos na compreensão de problemas do cotidiano. Esse trabalho é possível
nessa seção, uma vez que todos os tópicos do capítulo já foram abordados. Por isso, aproveite as propostas da seção para
avaliar a compreensão dos alunos e para verificar se as habilidades pretendidas foram alcançadas ou bem desenvolvidas.
Um olhar atento sobre o desenvolvimento dos alunos ao resolverem essas questões pode ajudar o(a) professor(a)
a verificar aspectos que necessitam de retomada e maior investimento, antes de prosseguir para outros capítulos.
Aprendendo mais – Nessa seção, são apresentados textos variados – como notícias, reportagens, textos publicitários,
tabelas e gráficos, entre outros – que se relacionam ao assunto tratado no capítulo com o objetivo de ampliar o conteúdo
e / ou apresentar uma perspectiva vivencial do que foi apresentado. Como acreditamos que a leitura de textos e de imagens,
quando realizada por alunos em letramento, necessita de ser acompanhada de atividades de interpretação, propomos,
sempre que pertinente, a realização de exercícios orais ou escritos para verificação da leitura nessa seção.
Outras fontes – O conhecimento não está presente somente no livro didático. Por isso, nessa seção, oferecemos
indicações de sites, filmes, músicas, livros, revistas, entre outros, relacionadas ao tema do capítulo. Estimule o acesso
a essas mídias, que pode acontecer no próprio ambiente escolar, como forma de enriquecimento das suas aulas, ou em
outros espaços frequentados pelos estudantes, como em casa ou na biblioteca local.
Bernoulli Play – Nessa seção, você tem acesso aos objetos digitais de aprendizagem do Bernoulli Play. Incentive a
utilização pelos alunos ou utilize-os como material para enriquecer suas aulas.
Pensando sobre... – Essa seção propõe a reflexão sobre questões intrigantes, relacionadas, na maioria das vezes,
aos temas transversais listados nos PCNs (saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, ética, etc.). Os questionamentos
possuem uma relação com o conteúdo e têm o objetivo de proporcionar aos alunos oportunidades de pensar sobre a
realidade social e perceber como eles podem intervir para transformá-la. É importante que você, professor(a), oriente
a reflexão do grupo, mantenha uma postura de valorização das reflexões trazidas pelas crianças, estimulando suas
manifestações em um ambiente de respeito e de trocas enriquecedoras. Fique atento para que mesmo as crianças
mais tímidas e que apresentem dificuldades em organizar e expressar suas ideias oralmente tenham a oportunidade de
participar e serem valorizadas em sua manifestação.
Aprender é divertido! – Seção com propostas de jogos e brincadeiras que exploram, de maneira lúdica, os conteúdos
trabalhados. É importante que o(a) professor(a) valorize essas atividades, percebendo-as como oportunidade de ampliação
e avaliação da aprendizagem, e atue como um mediador, estimulando os alunos a partilhar as estratégias utilizadas durante
o desenvolvimento das jogadas. Desse modo, as crianças terão a oportunidade de partilhar hipóteses, conhecer pontos
de vista distintos e apresentar seu raciocínio, favorecendo a descentralização do pensamento e o desenvolvimento de
novas estratégias para resolver problemas. Tudo isso de forma mais lúdica e prazerosa. É interessante que as atividades
sejam, sempre que possível, realizadas em duplas ou em pequenos grupos.
Na ponta do lápis – Considerando que desenvolver a habilidade de expressão escrita do aluno é compromisso de
todas as áreas, a seção tem o objetivo de favorecer esse trabalho por meio da proposta de produção de variados textos
relacionados ao tema do capítulo (tirinhas, poemas, cartilhas, panfletos, cartazes, esquemas, entre outros).
Investigando – Seção voltada a pesquisas e investigações de assuntos relacionados ao tema do capítulo. Os resultados
das pesquisas poderão ser registrados ou discutidos em sala de aula. O objetivo é favorecer e incentivar a busca por
informações em fontes confiáveis acerca de assuntos relevantes.
Atividade em dupla / grupo: informa que a atividade deve ser realizada em dupla ou grupo.
Atividade conectada: indica que a atividade está relacionada a multiletramento, utilizando diferentes plataformas,
S
DA
Realidade aumentada: As projeções de realidade aumentada buscam uma aprendizagem centrada na experiência do
aluno, uma vez que inserem informações e objetos virtuais no mundo real. Elas estimulam a imaginação, permitindo
que o conhecimento seja construído por meio das interações com o objeto e entre pares.
8 Coleção EF1
CIÊNCIAS
COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS ANO: 1º SEGMENTO: EF ANOS INICIAIS
• Os cientistas
1 • Etapas do trabalho de cientistas
• O que é Ciência?
• O que é lixo?
• Lixo orgânico e não orgânico
8
• Problemas causados pelo lixo
• Soluções para o lixo
* Conteúdo programático sujeito a alteração. / O conteúdo completo de Ciências do 1º ao 5º ano está disponível no final do
Manual do Professor.
CAPÍTULO 1
1º
CAPÍTULO 2
Volume 1
CAPÍTULO 3
2º CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
Volume 2
3º CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CIÊNCIAS
BIMESTRE VOLUME
1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
CAPÍTULO 1
1º
CAPÍTULO 2
Volume 1
CAPÍTULO 3
2º
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
3º
CAPÍTULO 6
Volume 2
CAPÍTULO 7
4º
CAPÍTULO 8
Planejamento do volume
O livro do 1º ano do Ensino Fundamental
O primeiro ano do Ensino Fundamental apresenta para os alunos o desafio de iniciar nova etapa da escolarização, com expectativas
de aprendizagem mais amplas do que as da Educação Infantil e de introdução de novos rituais escolares. Esses desafios também
se colocam para você, professor(a), na medida em que exigem que você esteja disponível para atender às novas e crescentes
demandas por parte da turma e seguro com relação ao seu papel de mediador(a) dos processos de construção de conhecimento
pelos alunos a partir da interação destes com o livro didático e com outros recursos pedagógicos.
A alfabetização e o letramento formam um grande objetivo para essa etapa, e o estudo de Ciências, assim como o de outras
áreas do conhecimento, deve contribuir para sua realização. O estudo de Ciências representa uma oportunidade de exercício de
determinadas práticas sociais de leitura e escrita – as dos meios científicos e tecnológicos – em relação as quais os alunos precisam
desenvolver competências e habilidades. Ao estudar Ciências, os alunos devem perceber que esse campo de conhecimento possui
vocabulário e procedimentos específicos, que também exigem esforço para seu aprendizado.
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CIÊNCIAS
adequados.
Como tema introdutório desse volume, serão abordadas as características do corpo humano, a importância dos cuidados para
com ele e a definição de saúde e bem-estar. A realização de experimentos também é abordada, com uma proposta de atividade
em que os alunos irão exercitar a observação cuidadosa e o registro dos resultados.
O capítulo 1 – Vamos falar de ciência? – tem início com a apresentação da constatação de que o ser humano inventa produtos
científicos e tecnológicos para conhecer o ambiente e transformá-lo.
Para conhecer o trabalho científico e tecnológico e refletir sobre ele, são apresentados eventos recentes e antigos da história
desse tipo de empreitada do ser humano. As etapas características do fazer científico, as questões de gênero relativas a esse
trabalho e a discussão sobre os benefícios e os riscos da ciência e das tecnologias atuais também são abordados.
O capítulo 2 – Ser humano – se dedica ao estudo do corpo humano, tendo como ideias fundamentais a valorização das diferenças
e o reconhecimento do corpo como expressão da história da vida do sujeito. Além dessas concepções, as noções de corpo como
totalidade integrada e os nomes de partes da anatomia externa e interna são trabalhados no capítulo.
O capítulo 3 – A saúde das crianças – apresenta a saúde segundo a orientação da Organização Mundial de Saúde, isto é, como um
estado de bem-estar físico, psíquico e social. Outra ideia fundamental é a da saúde como um direito de todos, independentemente
do sexo, da raça, da idade e da renda. Práticas que favorecem a saúde também são abordadas.
O capítulo 4 – Os ambientes – se dedica ao estudo dos ambientes e de seus componentes. O aluno construirá noções sobre:
seres vivos e componentes não vivos presentes no ambiente; objetos feitos pelos seres humanos e materiais que lhes deram
origem; algumas características típicas dos seres vivos; biodiversidade brasileira; extinção e algumas de suas causas; adaptação
biológica; e modificações ambientais provocadas por seres vivos, inclusive pelas pessoas.
Apoio didático
Capítulo 1: Vamos falar de Ciência?
PRINCIPAIS HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
O ser humano sempre se interessou por conhecer melhor o mundo que o cerca, a partir do conhecimento sobre si mesmo e
do ambiente no qual está inserido. Desde o início da humanidade, busca explicar o funcionamento do mundo, seja amparado na
razão, em crenças, nas emoções ou em outros fatores. Um exemplo são os mitos gregos e as lendas indígenas, que propõem
explicações para os fenômenos naturais e buscam trazer maior compreensão sobre o mundo, apesar de não estarem fundamentados
na razão. Uma forma de conhecimento do mundo muito relevante é a ciência, assunto desse capítulo.
Diferentemente de outras formas de conhecer o mundo, a Ciência é baseada na razão e na lógica e, por isso, é considerada
uma forma muito confiável de explicar os fenômenos naturais. Ela pode ser testada de maneira a verificar a sua veracidade. Ela
também pode ser replicada, ou seja, um grupo de cientistas pode refazer uma série de experimentos realizados por outra equipe
de pesquisa, em outro lugar do mundo ou em outra época. Para transmitir credibilidade, a construção da Ciência segue algumas
regras que precisam ser respeitadas. Dessa forma, o trabalho do cientista envolve o cuidado na sua execução, o estudo constante
e muita responsabilidade ao longo do processo. No momento atual, em que, no Brasil, desconfia-se de alguns conhecimentos
comprovados pela Ciência, como o movimento antivacina ou o terraplanismo, é importante estimular, desde a tenra idade, a
compreensão da Ciência e o entendimento sobre a confiabilidade das descobertas atribuídas a ela.
Geralmente, as crianças se interessam pela ciência e pela produção tecnológica, embora a existência de “cientistas do mal”
também faça parte do imaginário infantil. Por isso, é importante considerar o trabalho sobre a desconstrução desse mito ao longo
desse capítulo. O conhecimento científico pode servir para impulsionar o progresso social, como para a criação de medicamentos
e para o tratamento de doenças, mas também pode ser utilizado para objetivos questionáveis, como para a produção bélica.
Assim, cabe às pessoas direcionar os conhecimentos e os recursos aos quais têm acesso em prol de ações que sejam benéficas
e éticas para a sociedade como um todo.
Além disso, é necessário desconstruir visões equivocadas em relação ao fazer científico, uma vez que a produção do conhecimento
se baseia em estudos sérios e cuidadosos. Também se deve problematizar a visão estereotipada do cientista do gênero masculino,
de meia idade e solitário, uma vez que, hoje, o trabalho científico acontece em equipes compostas tanto por homens quanto por
mulheres, das mais diversas idades e classes sociais.
• C
omparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do
respeito às diferenças. (BNCC–EF01CI04)
• Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções. (BNCC–EF01CI02)
• Reconhecer a si mesmo como indivíduo único.
• Reconhecer o corpo como expressão da história de vida do sujeito.
Estimulando no aluno a percepção de si mesmo, o capítulo se dedica ao estudo do corpo humano. Inicia-se com a observação
da anatomia externa do corpo e suas caraterísticas. Ao abordar as características físicas, apresenta um trabalho que abrange a
formação das etnias brasileiras e o respeito pela diversidade racial presente no Brasil. A partir desse contexto, tem como ideias
fundamentais a valorização das diferenças e o reconhecimento do corpo como expressão da história da vida das pessoas. Também
são abordados aspectos da anatomia interna e da fisiologia do corpo humano, além de sua comparação com órgãos de um animal
com o qual geralmente as crianças possuem familiaridade: o cachorro. Além dessas concepções, o capítulo inclui os sentimentos,
as sensações e as emoções que fazem parte do ser humano, nas diversas situações vivenciadas diariamente. Dessa maneira, esse
capítulo leva ao reconhecimento de tais emoções e às possibilidades de aceitação do próximo em relação a esses sentimentos.
O conteúdo desse capítulo foi baseado em orientações da Organização Mundial de Saúde. Ele apresenta o conceito de saúde
como um estado de bem-estar físico, psíquico e social e abrange ideias de higiene, hábitos saudáveis (alimentação, rotina diária
e atividades físicas) e como o adulto deve agir para cuidar da saúde da criança. Outra ideia fundamental é o trabalho da saúde
ligado à cidadania, como um direito de todos, independentemente do gênero, da raça, da idade, da renda e da identidade.
É importante ressaltar novamente o trabalho para a diversidade. No capítulo, são propostas reflexões a partir das abordagens
sobre pessoas com deficiência e o respeito pelas diferenças e levantados questionamentos acerca do conceito de saúde.
Capítulo 4: Os ambientes
PRINCIPAIS HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
O capítulo 4 se dedica ao estudo dos ambientes e seus componentes. O aluno construirá noções sobre: seres vivos e componentes
não vivos presentes no ambiente; objetos feitos pelos seres humanos e materiais que lhes deram origem; algumas características
típicas dos seres vivos; biodiversidade brasileira; extinção e algumas de suas causas; adaptação biológica; e modificações
ambientais provocadas por seres vivos, inclusive pelas pessoas.
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CIÊNCIAS
aspectos que contrariam ideias trazidas pelos alunos dessa etapa
da escolarização, que consideram que o cientista é um homem
idoso que trabalha sozinho em laboratórios repletos de vidrarias.
Vamos falar de Ciência?
Procure reforçar a concepção de que os cientistas não são pessoas
geniais com características exclusivas. A ciência utiliza um método
Página de abertura Página 2
que é acessível a quem por ele se interessa e a ele se dedica.
Orientações metodológicas Realize uma leitura compartilhada, permitindo que os alunos
façam a leitura oral de parte do texto. Interrompa sempre que
Essa seção tem como objetivo estimular o interesse pelo
necessário, para levantar conhecimentos prévios e fomentar
estudo da ciência. Além disso, busca criar oportunidades para
discussões. A análise das imagens e de suas legendas é
os alunos expressarem suas concepções sobre o assunto,
importante, pois complementa o texto e pode trazer novos
de modo que elas sejam mobilizadas por eles e possam orientar
questionamentos, deixando mais rica a atividade de leitura.
suas intervenções, professor(a).
Alunos dessa etapa da escolarização frequentemente compartilham
algumas ideias alternativas às científicas a respeito da ciência. Antes de seguir Página 6
Uma delas é a imagem dos cientistas como um homem, muitas
vezes idoso, de jaleco branco, trabalhando sozinho em um Questão 01
laboratório cercado de vidrarias. Essa concepção é reforçada
Resposta: Podem ser listadas 5 dentre as seguintes características:
pela representação de cientistas na publicidade, no cinema e
• Gostar de estudar.
até nos desenhos animados e nas histórias em quadrinhos.
Como mostrado no capítulo, homens e mulheres de variadas • Gostar de fazer muitas perguntas.
idades podem ser cientistas. A investigação é feita em equipe, • Ser paciente.
e seus resultados divulgados e debatidos pela comunidade • Saber prestar atenção no que está fazendo.
científica. Além de laboratórios, salas de aula, bibliotecas, • Gostar de trabalhar em equipe.
espaços urbanos ou naturais e outros ambientes podem ser • Ser curioso.
locais de investigações científicas. Mais do que a identidade
Comentário: A atividade visa que os alunos identifiquem as
de gênero e a idade, o local de trabalho e o objeto de estudo,
características importantes que um cientista precisa ter para
o que define o cientista – ou pesquisador, como mais comumente
exercer essa profissão, ao mesmo tempo que se propõe a
dizemos no Brasil – é a racionalidade e o método de pesquisa,
estimular os alunos a trabalharem em grupo, respeitando a vez
que envolve questionamentos, coleta de dados, muitas vezes
dos colegas de falarem e de exporem a sua opinião. A habilidade
a experimentação com registro cuidadoso, a interpretação dos
do trabalho em equipe é muito importante tanto para a vida em
resultados e sua submissão a outros cientistas.
sociedade quanto para o próprio trabalho do cientista. Espera-se
Interprete a imagem da abertura fazendo questionamentos: que, ao reunir todas as características pensadas pela turma,
“Que tipo de pesquisa pode estar sendo realizada pelas pessoas os alunos formem uma lista mais ou menos extensa e extrapolem
da imagem? Como eles realizam esta investigação? Você gostaria as características citadas pelo livro. Igualmente, espera-se que,
de pesquisar de forma semelhante a esses pesquisadores? trabalhando em grupos, os alunos consigam identificar de forma
O que deve acontecer com os resultados da investigação: ficar autônoma outras características dos cientistas.
em segredo ou serem divulgados para outros cientistas?”
A Revista Ciência Hoje das Crianças, ano 28, n. 264, jan. / fev. Questão 02
2015, traz um artigo sobre o fazer científico: “Pitadas de História
Resposta:
Natural”. No artigo, a observação de comportamentos de seres
vivos e o registro cuidadoso do observado são apresentados A) Por se tratar de uma pergunta relativamente simples,
como atividades tipicamente científicas. Se considerar adequado, espera-se que os alunos pensem que alguém já fez a pergunta
você pode, professor(a), utilizá-lo em sala de aula como um e encontrou respostas.
exemplo de pesquisa científica e seu contexto. B) As nuvens são feitas de gotículas de água, gelo, poeira
Considerando que esse é um momento de mobilização e de e fumaça.
expressão de concepções prévias, as respostas dos alunos às Comentário: Oriente os alunos a registrarem a fonte de
questões propostas não devem ser avaliadas como certas ou informação utilizada na pesquisa. O vídeo disponível no link
erradas. A participação na atividade e o respeito pelo outro a seguir também explica de forma muito simples e breve
devem pautar sua avaliação. como ocorre a formação das nuvens: https://youtu.be/
nvOBYRIG7G8.
Questão 07
Outras fontes Página 16 Resposta:
Com o intuito de enriquecer a experiência do aluno em relação
A) Pessoal.
ao método científico, utilize o vídeo “Telescópio Hubble –
observando o espaço... do espaço”. Ele possibilita fazer a B) Não.
relação de instrumentos tecnológicos com a pesquisa científica, C) Pessoal. Provavelmente serão representados humanoides
principalmente no momento da observação científica. Aproveite verdes, como os marcianos aparecem comumente nas
o recurso para desenvolver a segunda competência específica
histórias infantis.
de Ciências da Natureza.
Comentário: A atividade permite o uso supervisionado
da Internet como fonte de pesquisa e a construção de
Antes de seguir Página 17
conhecimentos sobre a exploração marciana. Oriente a família
Questão 03 para que um adulto acompanhe a navegação pela Internet
Resposta: Pessoal. e garanta a segurança das crianças. Os carrinhos-robôs
A) São exemplos: De que é feita a Lua? Para onde as estrelas estadunidenses que chegaram a Marte não possuem membros
vão durante o dia? Existem marcianos? Existem outros e não obedecem a um padrão que lembre o corpo humano,
planetas parecidos com a Terra? diferentemente dos robôs das animações e histórias em
B) São exemplos: Todas as plantas são verdes? O que as quadrinhos. A imagem de fundo para o desenho pelos alunos
plantas comem? Quem plantou as florestas? se inspira em imagens da Agência Espacial Norte-Americana
Comentário: Oriente as crianças a se imaginarem (NASA) do ambiente marciano. Embora não tenha sido
cientistas das duas áreas de conhecimento e a pensar em descoberta vida em Marte, caso ela exista, ou tenha existido
dúvidas que uma pesquisa científica poderia esclarecer. no passado, se resume a micro-organismos.
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CIÊNCIAS
Resposta: Pessoal.
A seção apresenta dois fundamentos da atividade científica:
Comentário: Professor(a), fique atento às respostas que
a racionalidade e o uso das experimentações. Assim, de forma
envolvam muito tempo (um ano, por exemplo) ou pouco tempo
diferente do que ocorre no senso comum, na filosofia e
(um dia, por exemplo). Além da resposta direta, exija dos
nas religiões, não basta acreditar que algo existe e / ou é
alunos a sua fundamentação.
verdadeiro: é preciso construir uma explicação baseada na
razão, que possa ser posta à prova. Se isso não pode ser feito,
Questão 02
a ciência não se aplica a essa questão.
Resposta: Pessoal.
Um cuidado a ser tomado é a não desvalorização do
conhecimento do senso comum, filosófico ou religioso: em seus Comentário: Oriente para o cuidado na observação e no
contextos, eles são válidos. registro das situações observadas. A consulta do desenho
anterior favorece a observação das novas características do
desenvolvimento das plantas.
Antes de seguir Página 21
Questão 08 Questão 03
Resposta: Espera-se que as crianças reconheçam que uma Resposta: De acordo com o clima da localidade da escola, com
pessoa com formação científica na área da Veterinária poderá a quantidade de luz e com a água que o vaso recebe.
atender bem a um cão doente, pois ela possui formação
específica para essa tarefa. Questão 04
Resposta: 4 – 1 – 2 – 3 – 5
Questão 09
Resposta: Outras fontes Página 25
A) Pessoal. O livro Pequenos cientistas na cozinha propõe experimentos
B) Pessoal. a serem realizados na cozinha, utilizando materiais acessíveis
e fáceis de serem obtidos, e relaciona essa experimentação a
Comentário: A questão busca desenvolver nos alunos a
situações simples e do cotidiano. O livro estimula a curiosidade
capacidade de trabalho em grupo, com o respeito à opinião e
das crianças e mostra a ciência de forma leve, divertida e
às preferências dos outros. Assim, os alunos executarão uma
prazerosa. Por que alguns objetos flutuam e outros não?;
atividade em equipe, com um objetivo em comum de todos
por que o gelo derrete?; como funcionam os imãs de geladeira? –
os integrantes do grupo. Espera-se também que a pergunta
essas e outras questões serão discutidas pela autora.
formulada, a obtenção da informação e a apresentação dos
A explicação didática dos experimentos é adequada à faixa
resultados sejam coerentes entre si.
etária e introduz princípios científicos para as crianças.
Resposta: 5 – 1 – 3 – 2 – 4
Comentário: A questão leva ao reconhecimento das etapas Questão 07
do trabalho científico. Embora possa ocorrer mudanças nessa Resposta:
sequência, apresentamos um modelo usual da metodologia A) Pessoal.
de pesquisa.
B) Pessoal.
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CIÊNCIAS
A identidade pode ser definida como um conjunto de Ramos e Priscila Sanson, publicado pela editora Cortez, mostra
características próprias do ser. Assim, é possível diferenciar as a história de uma escola inclusiva e é abrangente para tal
pessoas umas das outras e de outros seres vivos a partir do discussão.
conjunto de diversidades e semelhanças.
Construir a identidade implica conhecer os próprios gostos e Antes de seguir Página 36
preferências e dominar habilidades e limites, sempre levando
em conta a cultura, a sociedade, o ambiente e as pessoas com Questão 02
quem se convive. Esse autoconhecimento começa no início da Resposta: Pessoal.
vida e segue até o seu fim. Para saber mais sobre isso, acesse
Comentário: Professor(a), o objetivo da atividade é a valorização
o texto disponível em: http://novaescola.org.br/educacao-
de si e o favorecimento da autoestima. Também durante essa
infantil/4-a-6-anos/quem-sou-eu-422816.shtml.
atividade, considere as fantasias das crianças a respeito de si e
Orientações metodológicas zele pelo respeito às diferenças, sejam elas étnicas, de gênero,
Estimule as crianças a desenhar livremente, mas lançando mão de adequação ou não ao padrão dominante de beleza, etc.
do máximo de detalhes por eles reconhecidos. Pode ser mais
confortável para as crianças dessa idade representar o corpo Questão 03
vestido. Caso algum aluno opte pela representação do corpo nu,
Resposta: Pessoal.
reconheça essa representação como mais detalhada e evite que
o autor seja vítima de desrespeito ou repressão. Comentário: Professor(a), essa atividade promove o exercício
do registro em tabela, um recurso do registro científico
muito utilizado por permitir a reunião de muitas informações
A história das pessoas Página 34 em um pequeno espaço e de forma que facilita a consulta.
Para o correto preenchimento da tabela, pode ser necessária
Apropriar-se da própria história possui grande valor pedagógico,
a sua supervisão. Oriente os alunos, de modo que eles
pois permite que as crianças se reconheçam como pertencentes
reconheçam a interação entre as informações das linhas
a um grupo, que as acolhe e cuida delas.
(horizontais) e das colunas (verticais).
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CIÊNCIAS
doente; bem acompanhada, mal acompanhada.
O objetivo dessa seção é favorecer a construção de ideias a
Considere, na avaliação da atividade, se o aluno foi capaz de
respeito da importância de reconhecer os próprios sentimentos
perceber o sentimento das crianças representadas ou de atribuir
e os das outras pessoas.
a elas um sentimento.
Ampliação
É possível construir uma caixa de sentimentos na sala de aula.
Partes do corpo Página 46
Professor(a), enfeite uma caixa com imagens que retratem
Nessa seção, divisões do corpo humano, alguns órgãos e suas
diferentes emoções e incentive as crianças a se expressarem
funções, além do seu funcionamento integrado, são abordados.
quando experimentarem um sentimento bom ou ruim.
Os acontecimentos devem ser escritos como forma de relato
ou desabafo. Essa caixa deve ter considerável durabilidade
Outras fontes Página 48
Para trabalhar com a questão do reconhecimento das partes do
em sala de aula (trimestral ou semestral). Ao final de cada
corpo e com a habilidade EF01CI02 da BNCC, acesse o vídeo
ciclo, ela pode ser aberta, as emoções boas podem ser lidas e
“Corpo humano em português”, do canal Guia Infantil Brasil.
apreciadas, e as ruins, rasgadas, para representar a superação
Com ele, as crianças serão visualmente estimuladas a identificar
desses sentimentos desagradáveis.
diferentes regiões do corpo humano, além de já poderem
associar a parte relacionada com sua correspondente escrita.
Antes de seguir Página 45 Aproveite o recurso para solicitar que os estudantes desenhem
estas e outras partes, ou órgãos do corpo. Após isso, instigue-os
Questão 09 a pensar sobre as variadas funções que essas regiões ou órgãos
possuem. Encerre a atividade sempre buscando refletir sobre
Resposta: Pessoal, em razão do humor dos alunos.
como nosso corpo funciona de forma integrada e harmônica.
Comentário: Caso muitas crianças marquem o balão triste,
é necessário realizar uma discussão com os alunos, buscar
estratégias para alegrar o colega ou fazer com que os alunos Experimentando Página 49
percebam que todos passam por momentos delicados.
Orientações metodológicas
Em alguns momentos, um abraço ou um cartão pode ser
suficiente para deixar o dia do colega mais alegre. Professor(a), oriente as crianças a modelar as partes do corpo
humano com a massinha sempre com os olhos vendados.
Questão 10 A atividade visa a contribuir para a motricidade fina,
Ampliação
Questão 02
Professor(a), nesse momento, você pode conversar com seus
alunos sobre que tipo de atividade pode ser realizada quando Resposta: Pessoal.
eles se depararem com uma criança que esteja vivendo cada
um desses sentimentos. Por exemplo, ao se deparar com uma Questão 03
criança com raiva, o aluno pode conversar com ela e tentar
Resposta: Os olhos.
ajudá-la a resolver o problema.
Questão 04
Questão 11
Resposta: Sim.
Resposta: Pessoal.
Comentário: A atividade visa desenvolver nos alunos,
Questão 05
além das habilidades motoras necessárias para o recorte, a
capacidade de empatia, isto é, de colocar-se em uma posição Resposta: Existem vários meios tecnológicos que auxiliam
que lhes permita perceber como se sentem as crianças deficientes visuais, desde bengalas e livros em Braille,
que aparecem nas imagens. Auxilie os alunos a identificar até softwares que permitem a identificação de objetos pela
palavras e expressões que correspondam à impressão que câmera do celular e a transformação de imagens em sons e em
elas constroem sobre a vida das crianças representadas. relevos. Ao lado desse aparato tecnológico, está a empatia que
Alguns exemplos: amada, abandonada; feliz, triste; os videntes (as pessoas que veem) devem ter com os deficientes.
Questão 01 Questão 06
Resposta: Para pessoas que perderam a mão, por exemplo, Resposta: Tristeza – Alegria – Raiva
em acidentes.
Questão 07
Questão 02 Resposta: Pessoal.
Resposta: Pessoal. Espera-se que muitas crianças estejam Comentário: Oriente os alunos a fazer referência a características
estimuladas a participar de invenções que ajudem outras físicas (por exemplo, menina – negra – alta) e a sentimentos
pessoas. e comportamentos (por exemplo, alegre – curiosa – educada).
20 Coleção EF1
CIÊNCIAS
para auxiliar no funcionamento de alguma parte do corpo não
é um defeito e permite a melhora da qualidade de vida das Texto de aprofundamento
pessoas. Por exemplo, óculos e lentes, aparelhos auditivos, A saúde, conforme a definição da Organização Mundial de Saúde
bengalas e cadeiras de rodas são aparelhos de uso comum (OMS), é o estado de completo bem-estar físico, psíquico e
atualmente e que auxiliam no funcionamento de partes do social. Esse é um conceito mais amplo do que o usualmente
corpo humano que não exercem muito bem as suas funções. considerado pelo senso comum, que resume o estar saudável
em não apresentar doenças. Além disso, considerando essa
Questão 09
definição da OMS, a saúde é uma permanente construção,
Resposta:
já que o completo bem-estar é uma meta, não uma real
1 2 possibilidade. Contribuir para a saúde deve ser uma prática de
3 CABEÇA cada indivíduo e do Poder Público, já que o acesso a condições
TÓRAX ABDÔMEN que promovam a saúde é um direito garantido pela Constituição
4
Federal de 1988. As crianças têm direitos assegurados também
pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Nessa
5 etapa da escolarização, as crianças não compreenderão o que
representam esses documentos e sua importância para a saúde
(conforme concebida pela OMS). Mas a noção de direito pode
6
Istockphoto ser apresentada em associação com os “combinados” de sala de
aula. Esses combinados são maneiras de explicitar os direitos
de todos os alunos de usufruir de um ambiente agradável e
7
favorável aos processos de ensino e aprendizagem.
ESTÔMAGO
CORAÇÃO
Avaliação
Comentário: O cachorro e o ser humano, assim como outros
Considerando que esse é um momento de mobilização e de
mamíferos, possuem padrão corporal semelhante. A seção
expressão de concepções prévias, as respostas dos alunos às
tem como objetivo utilizar essa semelhança para tornar mais
questões propostas não devem ser avaliadas como certas ou
significativo o conhecimento sobre a anatomia e a fisiologia de
erradas. A participação na atividade e o respeito pelas ideias
alguns órgãos humanos. Comente com a turma que os órgãos
dos outros devem pautar sua avaliação.
destacados na imagem e muitos outros possuem funções
semelhantes nos cães e nos humanos, embora possa haver Ampliação
diferenças; por exemplo, a audição canina percebe um número A publicação A turma da Mônica em o Estatuto da Criança
de sons bem maior do que a humana. e do Adolescente pode ser utilizada em sua totalidade ou
apenas em trechos para que sejam trabalhados os direitos
Questão 10 da criança, além dos relacionados diretamente à saúde. Esse
Resposta: Pessoal. gibi está disponível em: http://fundacaotelefonica.org.br/
trabalhoinfantil/biblioteca/gibi-da-monica.
Comentário: A atividade é uma oportunidade de levar os
alunos a reconhecerem os ganhos conceituais e outros obtidos
ao longo do estudo do capítulo. Antes de seguir Página 60
CAPÍTULO - 3 Questão 01
Resposta: Pessoal.
A saúde das crianças Comentário: Nessa atividade, os alunos têm a oportunidade
de expor suas ideias sobre o que é saúde e como construí-la.
Página de abertura Página 58 É comum que eles representem apenas situações relacionadas
ao combate de doenças. Ao longo do capítulo, eles terão mais
Orientações metodológicas
oportunidades de ampliar esse conceito.
Essa seção tem como objetivo estimular o interesse pelo estudo
da saúde e de comportamentos e hábitos que a promovem. Questão 02
Além disso, busca criar oportunidades de expressão pelos
Resposta: Pessoal.
alunos de suas concepções prévias sobre esses assuntos,
de modo que elas sejam mobilizadas por eles e possam Comentário: Ao compartilhar seus desenhos e conhecer os do
orientar suas intervenções, professor(a). Na interpretação da colega, pode ser possível que cada aluno já inicie a ampliação
imagem que abre o capítulo, saliente aos alunos que pessoas de suas concepções iniciais.
com deficiências também podem ser saudáveis e que todos,
de qualquer idade, gênero e condição devem cuidar da saúde Questão 03
e devem ter seu direito à saúde respeitado. Resposta: Pessoal.
Questão 06
Questão 08
Resposta: Pessoal.
Resposta: Pessoal. Dependerá dos hábitos da criança.
Comentário: A atividade busca estimular a sensação de
Ampliação
acolhimento no espaço escolar, muito importante nessa fase
da escolarização. Você pode contribuir para a realização desse Professor(a), pode surgir uma discussão em sala sobre os
objetivo citando exemplos de situações nas quais você observou hábitos dos alunos. Aproveite a ocasião para retomar o debate
a participação alegre da turma. a respeito da diversidade.
22 Coleção EF1
CIÊNCIAS
na idade adulta estão relacionados aos costumes
Resposta: A imagem do centro, pois essa imagem mostra um
adquiridos na infância. Gostar ou não de frutas, legumes
ambiente com pouca luminosidade.
ou verduras é um fator desencadeante da presença ou
Avaliação ausência de estímulos nos primeiros anos de vida. Comer
Assim como nos outros itens que representam comportamentos ou não determinado alimento pode estar relacionado
e atitudes favoráveis à saúde, a atividade pode permitir a a alguma experiência negativa na infância. Assim,
avaliação da compreensão do aluno de que o sono de boa fica claro que é preciso promover comportamentos
Resposta:
Questão 03
Resposta: A criança deve ser capaz de perceber que os • Em pé, num pé só.
alimentos naturais, descritos na página 73, são os mais • Espera-se que sim.
adequados para a saúde.
Comentário: Há, em algumas regiões brasileiras, uma
associação equivocada entre povos indígenas e violência
Antes de seguir Página 76 contra os não indígenas. Estimule os alunos a reconhecer que
a convivência pacífica e respeitosa com os indígenas é uma
Questão 14 necessidade civilizatória e um privilégio, pois permite aprender
Resposta: Pessoal. muito sobre a cultura desses povos.
24 Coleção EF1
CIÊNCIAS
Orientações metodológicas
Colocar em prática uma brincadeira de outra cultura permite que as crianças compreendam que os hábitos e os costumes mudam
com o grupo social, mas as crianças sempre gostam de brincar movimentando o corpo.
Já aprendi! Página 80
Questão 01
Resposta: Todas as opções se referem a pessoas que têm direito à saúde. Ressalte que a saúde é um direito de todas as pessoas.
Questão 02
Resposta: Brincar
Questão 03
Resposta: Dormir
Questão 04
Resposta: Saúde / doenças
Questão 05
Resposta: Escola
Questão 06
Resposta: Amor
Questão 07
Resposta: Pessoal. Alguns exemplos: Tomar banho e lavar o cabelo; manter as unhas curtas e limpas; lavar as mãos várias
vezes por dia; jogar o lixo dentro da lixeira; ir ao médico; consumir alimentos bem higienizados; escovar os dentes e usar o fio
dental; evitar levar as mãos aos olhos, à boca e ao nariz; cobrir o nariz e a boca com lenço de papel ou o braço ao tossir e espirrar.
Questão 08
Resposta: Imagem à direita. Para uma boa noite de sono, o ambiente deve ser organizado, com pouca luminosidade, silencioso
e sem estímulos externos, como televisão ligada.
Questão 09
Resposta: Escova de cabelo – cabeça; fio dental – boca; xampu – cabelo; escova de dente – boca; cortador de unhas –
mãos e pés.
Questão 10
Resposta: Pessoal. Expectativas:
• Sempre: frutas, verduras, legumes, leite, queijos magros, carnes magras, pães, arroz, feijão.
• De vez em quando: alimentos industrializados (biscoitos, salgadinhos, macarrões instantâneos, chocolates, balas), doces,
refrigerantes.
Questão 11
Resposta:
A) Pessoal. B) Pessoal. C) Com menos saúde e mais triste.
CAPÍTULO – 4
Os ambientes
Página de abertura Página 84
Professor(a), explore com os alunos a ilustração e o texto da página de abertura. Nela podem ser identificados cartões-postais
de quatro ambientes: cidade de Ouro Preto (Minas Gerais), porto e mercado na cidade de Belém (Pará), praia e farol na cidade
de Luís Correia (Piauí) e o Parque Nacional da Chapada Diamantina (Bahia). Discuta com os alunos as questões propostas no
texto de abertura e, ao interpretar as imagens em companhia da turma, estimule que sejam citados os componentes ambientais
(vivos e não vivos) e a comparação entre a composição dos ambientes representados em cada imagem. Discuta também qual
deles tem mais ou menos atividades do ser humano.
Essa seção tem como objetivo estimular o interesse pelo estudo dos ambientes, de seus componentes e de suas modificações.
Além disso, busca criar oportunidades de expressão das concepções prévias dos alunos sobre esses assuntos, de modo que elas
sejam mobilizadas por eles e possam orientar suas intervenções, professor(a).
Considerando que este é um momento de mobilização e de expressão de concepções prévias, as respostas dos alunos às questões
propostas não devem ser avaliadas como certas ou erradas. A participação na atividade e o respeito pelas ideias dos outros
devem pautar sua avaliação.
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escolarização a concepção de que o ser humano não faz parte do
Resposta: O ser vivo nasce de outro ser vivo, pode se
ambiente e de que nossas intervenções em outros componentes
reproduzir e morre. O Sol e a Lua não nascem de seres vivos,
ambientais são sempre negativas. Para o favorecimento da
mas aparecem e desaparecem no céu, e nunca morrem.
construção de posturas conservacionistas, é importante que
os alunos se reconheçam como parte do ambiente em que Comentário: Professor(a), discuta oralmente essa questão
vivem e, portanto, como corresponsáveis por sua proteção com os alunos. Aqui se introduz a ideia de ciclo de vida:
e uso responsável. nascimento, reprodução e morte. É importante discutir
com os alunos que componentes não vivos passam por
A capacidade humana de alterar os ambientes é muito grande,
modificações: as dunas de uma praia são moldadas pelo
mas essas alterações podem se dar de forma que tornem
vento, o fogo se apaga, a fumaça se dispersa, as nuvens se
possível a sobrevivência de outros seres vivos e a convivência
movimentam e mudam de forma, por exemplo. Entretanto,
com áreas pouco modificadas (por exemplo, unidades de
por não possuírem vida, esses componentes nunca morrem.
conservação, tais como parques, reservas e refúgios naturais,
Outra ideia que pode ser abordada, se você considerar que os
urbanos ou não), necessárias para o bem-estar humano.
alunos estão suficientemente maduros cognitivamente para sua
compreensão, é que um ser vivo que morreu continua dentro da
O ambiente e seus componentes Página 86 categoria dos seres vivos. Como somente seres vivos morrem,
os cadáveres de plantas e animais, por exemplo, continuam
Nesse tópico são abordados os componentes ambientais: seres
sendo considerados seres vivos, mas no estado morto.
vivos e componentes não vivos, entre estes, objetos feitos
pelas pessoas. Embora a definição da vida seja por demais
Questão 03
complexa para ser abordada nesta etapa da escolarização, são
apresentadas características que podem ser reconhecidas como Resposta: As respostas podem variar.
típicas da vida, permitindo diferenciar seres vivos e não vivos. Comentário: Saber trabalhar em grupo não é uma habilidade
que as crianças desenvolvem espontaneamente. É preciso
que lhes seja ensinado o respeito pela opinião do outro, o direito
Bernoulli Play Página 87
de todos os membros de se manifestar e de decidir os rumos
Vivo ou não vivo do trabalho, a negociação quando há divergência de opiniões
Com o intuito de começar trabalhar com a habilidade EF01CI01 dentro do grupo.
da BNCC, instigue os estudantes a acessar o interessante objeto Oriente os alunos que selecionem imagens dos componentes
de aprendizagem “Vivo ou não vivo”. O jogo vai estimular as ambientais e, após o início dos trabalhos dos grupos,
crianças a reconhecer, entre as opções, qual é um ser vivo e supervisione-os, indicando as características do trabalho
qual não é. Além disso, em um segundo momento, como uma conjunto. A capacidade de respeitar as normas do trabalho
forma de aprofundar o estudo, os alunos deverão identificar em grupo, além da correta organização das imagens e da
aqueles objetos que vieram de componentes vivos ou de não correspondência das legendas, deve ser avaliada.
vivos. Com isso, ele torna possível introduzir a ideia de que
os objetos do cotidiano são feitos de diferentes materiais,
possuindo, portanto, origens diversas.
Aprendendo mais Página 89
No contexto da proteção da biodiversidade (diversidade de
Antes de seguir Página 88 espécies, de genes e de relações ecológicas), a identificação
dos seres vivos e a reunião de informações sobre os limites de
Questão 01 sua área de ocorrência, suas necessidades para sobrevivência
Resposta: e reprodução, as ameaças a que eles estão submetidos e
as medidas que podem minimizar os riscos de extinção são
A) Resposta em razão da vivência de cada aluno. Exemplos
fundamentais, e o primeiro passo para isso é a organização
de respostas possíveis:
de listas feitas com base no trabalho de campo de biólogos e
• Floresta Amazônica: pessoas, besouros, formigas, veterinários.
minhocas, gavião, tatu, onças, cobras, sapos, peixes,
Você pode informar aos alunos, professor(a), que muitos seres
árvores diversas, bromélias, orquídeas.
vivos que existem no Brasil não foram sequer reconhecidos
• Centro de São Paulo: pessoas, formigas, moscas, pela ciência, devido à imensidão do país, à variedade de nossos
baratas, borboletas, morcegos, passarinhos, cães, ambientes e à falta de verbas para a pesquisa científica.
gatos.
O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
• Praia de Ipanema no Rio de Janeiro: pessoas,
(IBICT) publicou, em 2015, o Livro Vermelho das Crianças,
caranguejos, peixes.
que apresenta, com linguagem adequada aos alunos dos
B) Resposta em virtude da vivência de cada aluno. Exemplos anos iniciais do EF1, informações sobre a importância da
de respostas possíveis: Montanhas, céu com nuvens, elaboração das listas de animais ameaçados de extinção.
luminosidade e calor do Sol, água, ar, areia. A publicação, ilustrada por crianças, ainda traz informações
C) Resposta em razão da vivência de cada aluno. Exemplos sobre causas de extinção e sobre 50 animais da fauna nativa
de respostas possíveis: Construções (edifícios, casas, ruas, que se encontram ameaçados. O livro está disponível em
pontes, praças, farol), veículos. http://livroaberto.ibict.br/handle/1/1056.
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desses animais é uma das melhores propostas para que eles visitado ou queixa-se de não ter se adaptado ao frio de outro
não entrem em extinção. lugar. Para a Ciência, entretanto, a adaptação é resultado de um
É esperado que os alunos apontem a construção de zoológicos, processo de seleção, pela natureza, de características dos seres
criatórios ou outros ambientes controlados pelo ser humano vivos que os levam a encontrar os recursos de que precisam (água,
como propostas para que os animais não desapareçam. alimento, abrigo, etc.) em quantidade e qualidade suficientes,
No entanto, essas não constituem medidas que impedem a tornando possível a sobrevivência e a reprodução deles.
extinção, uma vez que esses animais não são mantidos na
natureza, não possuem um tamanho populacional mínimo viável É importante, professor(a), que você distinga as duas
e, muitas vezes, animais mantidos em cativeiros se tornam concepções, a do senso comum e a científica, para que possa
incapazes de sobreviver na natureza, sem o ser humano para trabalhar em sala de aula com esta última.
lhe fornecer alimento, comida e abrigo. Outro cuidado é entender as adaptações não apenas como
características de alguns seres que vivem em ambientes
Antes de seguir Página 97 extremos, tais como o urso-polar na neve, os camelos e
dromedários no deserto quente e os cactos na Caatinga. Embora
Questão 04 esses exemplos possuam valor didático (e por isso alguns
Resposta: Respostas de acordo com a localização da escola. deles foram utilizados no livro), é necessário compreender
que todos os seres vivos que vivem bem em um ambiente
Comentário: Localize no mapa a região e o estado em que
se encontra a escola e saliente os exemplos de plantas e e nele se reproduzem estão adaptados. Por isso iniciamos o
animais desse ambiente. Professor(a), você também pode desenvolvimento do assunto com a abordagem dos micos-
levar informações sobre outras plantas e animais da sua região. -leões-dourados.
Questão 05
Antes de seguir Página 100
Resposta: Pessoal.
Comentário: Nessa atividade, espera-se que os alunos Questão 08
escolham os seres vivos com os quais eles mais se identificam,
Resposta:
seja pela proximidade com esse organismo (como gatos e
cachorros), pela aparência física dele ou por características A) Os cactos estão adaptados a ambientes muito secos e muito
atribuídas a ele (como, o leão, tomado como “rei da floresta”). quentes.
É esperado, também, que o aparecimento de animais para
B) Não, o tipo de adaptação dos cactos não favoreceria, pelo
serem “salvos da extinção” seja maior do que o de plantas,
contrário, poderia levar as samambaias à morte, já que são
devido ao maior apelo emocional destes. Além disso, nessa faixa
etária ainda é comum que as crianças tenham dificuldade de adaptações a ambientes secos, e não úmidos.
reconhecer as plantas como seres vivos, devido a características Comentário: Essa questão tem como objetivo que o aluno
tais como imobilidade e incapacidade de emitir sons. consiga identificar as adaptações dos seres vivos aos diferentes
ambientes. O aluno deve perceber que as adaptações são
Questão 06 específicas, logo um organismo que está adaptado a um
Resposta: Pessoal. ambiente não necessariamente está adaptado a outro.
Comentário: A atividade busca estimular nos alunos o
reconhecimento do valor da biodiversidade e de sua proteção, Questão 09
além de contribuir para a compreensão da importância
Resposta: Os ursos-polares possuem adaptações a esse
do trabalho científico (aliado ao conhecimento de povos
ambiente gelado e predominantemente branco: a pelagem
tradicionais) na identificação de novas espécies.
disfarça o urso-polar em meio à neve (facilitando a caça e
Questão 07 protegendo os filhotes); a pelagem também é muito grossa,
mantendo o animal aquecido e seco (mesmo quando ele
Resposta: Pessoal.
mergulha no mar gelado).
Comentário: Nessa atividade, espera-se que os alunos
desenvolvam a observação atenta aos animais e às plantas, Comentário: O objetivo da questão é que o aluno reconheça
percebendo a realidade ao se redor, e se dediquem a reproduzir as adaptações do urso-polar ao ambiente em que ele vive.
nos seus desenhos as características observadas. Nessa faixa
etária, não se espera que os alunos possuam coordenação motora Questão 10
fina para reproduzir fidedignamente esses organismos, tal qual
Resposta: Os inuítes possuem roupas, luvas, capuzes e botas
acontece nas ilustrações científicas. No entanto, professor(a),
feitas de couro de animal com pelos e que recobrem quase
avalie o engajamento dos alunos na atividade, a observação
criteriosa, o cuidado na ilustração e o zelo com os materiais. todo o corpo. Isso permite que eles se mantenham aquecidos e
sobrevivam em ambientes muito frios. Já indígenas brasileiros
usam cocares, roupas leves feitas de palha e que recobrem
Adaptações dos seres vivos aos poucas partes do corpo. Isso permite que eles se refresquem
ambientes Página 98 em ambiente quentes.
O termo “adaptação” é utilizado no senso comum para se Comentário: O objetivo dessa questão é que o aluno perceba
referir às mudanças que ocorrem em curto prazo e que que o ser humano também está adaptado ao ambiente em
levam uma pessoa, um animal, uma planta ou qualquer outro que vive e que, por vezes, ele realiza alterações que tornam
ser vivo a ficar acostumado com uma condição ambiental. o ambiente mais favorável à sua sobrevivência.
U M E R A T I E O
Questão 13
E X T I N Ç Ã O P
Resposta: Pessoal.
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B) Luz. E) Cacto. número de detalhes e veja as ilustrações da sua turma.
C) Extinção.
Questão 02
Comentário: A questão tem como objetivo verificar se os
Resposta:
alunos compreenderam alguns dos conceitos trabalhados no
A) Ser vivo.
capítulo.
B) Componente não vivo.
Questão 17 C) Componente não vivo.
Resposta: D) Ser vivo.
A) São exemplos de componentes não vivos: luz, ar, água, E) Objeto.
a própria casa ou o edifício, móveis da casa, utensílios
F) Ser vivo.
domésticos, eletrodomésticos, roupas, carros, motos.
G) Ser vivo.
B) São exemplos de componentes vivos: pessoas, animais
Comentário: Professor(a), utilize essa questão para verificar
de estimação, plantas de decoração naturais, formigas,
se os alunos conseguem diferenciar seres vivos, componentes
borboletas, moscas, mosquitos.
não vivos e objetos.
Comentário: Professor(a), utilize essa questão para
discutir com os alunos que o local onde eles vivem também Questão 03
pode ser considerado um ambiente com componentes vivos
Resposta: Os cientistas, por exemplo, pesquisam quais são as
e não vivos.
plantas e os animais de um ambiente e se sua sobrevivência
está ameaçada. Saber onde esses seres vivos ocorrem e do
Questão 18
que precisam para sobreviver, ajuda a protegê-los. As outras
Resposta: pessoas podem ajudar a proteger os seres vivos e a cuidar
A) Pessoal. bem do ambiente conservando os ambientes naturais, por
Comentário: Professor(a), a visita a unidades de exemplo, não fazendo queimadas, não cortando árvores e não
conservação pode ser de grande valor pedagógico, além capturando animais silvestres. Também é importante que as
de ser uma atividade muito apreciada pelas crianças. pessoas conservem ou recuperem áreas de vegetação nativa
entre pastos e plantações, o que permite a manutenção das
Muitas dessas áreas protegidas possuem monitores e / ou
plantas e o deslocamento dos animais.
programas de recepção e acompanhamento de visitantes
escolares. Procure, nos órgãos ambientais de sua cidade ou Comentário: Professor(a), comente com os alunos a
estado, informações sobre unidades de conservação de sua importância do trabalho dos cientistas para a proteção do meio
região e, se possível, planeje uma visita com a turma. ambiente. Explique que para cuidarmos ou protegermos um
ambiente e seus componentes primeiro precisamos conhecê-lo
No planejamento, não se esqueça de se informar sobre a
bem. Discuta também medidas de cuidar dos ambientes e de
possibilidade de acompanhamento da visita pela equipe
proteger os animais da extinção. É importante levar à reflexão
da unidade e dos cuidados necessários para proteção dos
dos alunos o que cada um de nós pode fazer para contribuir
visitantes e da área protegida. Para agregar valor pedagógico
com o ambiente e com os seres vivos.
à atividade, planeje atividades a serem realizadas antes,
durante e após a saída de campo, de modo a explicitar as
Questão 04
expectativas de aprendizagem e os resultados, ancorando-os
no contexto concreto do estudo de Ciências. Resposta:
Comentário: O objetivo da atividade é estimular o B) Plantas e animais morrem queimados. Os animais que
conhecimento e a valorização da fauna nativa. Você pode sobrevivem podem morrer em consequência da queimada
conversar sobre as razões da escolha do animal pelos ou ter que se mudar, porque não há mais local para se
alunos, de forma que eles possam expressar o que nele abrigar e alimento.
admiram ou acham curioso. Comentário: Professor(a), discuta com os alunos os danos
causados pelas queimadas nos ambientes naturais.
A) Resposta pessoal. Podem ser ilustradas matas, florestas, B) Reserva de água no caule e folhas transformadas em
praias desertas, nascentes de rios. espinhos.
Comentário: Peça aos alunos que representem grande Comentário: Lembre aos alunos que todos os seres vivos
da natureza estão adaptados ao ambiente, mas que, quando
número de detalhes e veja as ilustrações da sua turma.
o ambiente possui clima extremo, por exemplo, muito frio
B) Resposta pessoal. Podem ser ilustrados cidades, ruas,
(pelos) ou muito quente (semiárido), as adaptações também
edifícios.
são extremas.
Referências
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• MORAIS, M. B.; ANDRADE, M. H. P. Ciências: ensinar e aprender. Belo Horizonte: Dimensão, 2009.
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