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Manual do

Professor
EF 1º ano | Volume 1 | Matemática

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MANUAL DO PROFESSOR

COPRESIDÊNCIA: Rodrigo Fernandes Domingos, Rommel Fernandes Domingos, Revisores: Ariana Barbosa, Danubia Spiazzi, Gabriel Geraldo da Silva, Nínive
Paulo Ribeiro. Sampaio. Arte-Finalistas: Kamila Moreno, Patrícia Lage. Designers Gráficos:
Adriane Paula Dias, Allan Fagundes, Camilla Costa, Cássio Ferrani, Filipe Santos,
DIREÇÃO: Diretor Executivo: Tiago Bossi. Izabelle Martins, Joselia Freitas, Jucélia Simões, Marcos Andrade, Rafael Guisoli.
Ilustradores: Camila Meireles, Vanessa Stehling.
AUTORIA: Matemática: Amanda Zanetti, Érica Freitas de Almeida, Ivana Paula Hott,
Lívia Casasanta e Marisa Vitor Leite. SUPORTE PEDAGÓGICO: Coordenadores de Conteúdo: Cássia Coutinho,
Cristiano Batista, Daniel Pragana, Patrícia Marques. Coordenadores de Suporte
PRODUÇÃO: Gerente de Produção: Luciene Fernandes. Coordenadora de Pedagógico: Ana Paula Barbosa, Daniela Alves, Fábio Zwifka, Leonardo Meneguini,
Projetos, Inovação e Produto: Daniela Marques. Especialista de Produção de Maria Conceição Caldeira, Weber Fernandes. Consultores Pedagógicos: Aderivan
Conteúdo: Isabela Dutra. Analista de Processos Editoriais: Letícia Oliveira. Ferreira, Adriene Domingues, Anderson Alberto, Anderson Alves, Andrea Maggi,
Assistente de Produção Editorial: Aline Martins, Maria Clara de Matos. Carla Demicheli, Carmen Belém, Conrado Sanchez, Daniel Fernandes, Drielen dos
Santos, Edléa da Assunção, Edna Rodrigues, Eugênia Alves, Junio Miranda, Karla
NÚCLEO PEDAGÓGICO: Gestores Pedagógicos e de Avaliação Educacional:
Antão, Keila Alves, Leonardo Ferreira, Lilian Paschoal, Luciana Mendanha, Luana
Daniel Dutra, Michelle Correa. Consultora de Produção Pedagógica: Claudete
Caxeado, Mariana Magalhães, Marianna Drumond, Marina Cordova, Maurício
Marcelino. Coordenadora Pedagógica de Tecnologia Educacional: Mariana
Eduardo Bernz, Patrícia Rocha, Rita Lanna, Ramon Barbosa, Rodrigo Amorim,
Oliveira. Coordenadora EAD: Fernanda Leroy. Coordenadores de Produção
Ricardo Moura, Sandra Negrini, Sílvia Coelho, Soraya Oliveira, Telly Almeida, Willian
Pedagógica: Átila Camargos, Felipe Martins, Jéssica Souza, Lucas Maranhão, Mariana
Ferreira. Supervisoras Administrativas de Relacionamento e Mercado: Adriana
Cruz, Marilene Guerra, Melina Djenane, Paulo Caminha. Analistas Pedagógicos:
Braich, Bárbara Linhares. Analistas de Suporte Pedagógico: Jéssica Martins,
Agnes Gomes, Amanda Tavares, Arthur Carvalho, Bruna Fonte Boa, Clara Machado,
Jonathan Martins, José Duarte, Marcela Medina, Marina Helena Carvalho, Patrícia
Danielle Cristine Fullan, Daniel Menezes, Daniel Pretti, Diego da Mata, Diego Dias,
Combat. Assistentes Técnico-Pedagógicas: Andrezza Rodrigues, Laís Ferreira,
Doris Vitória Guedes, Gabriel Chaves, Greisse Kelli Castro, Hélia Brito, Izabella Alves,
Loyanne Vasconcelos, Werlayne Bastos. Coordenadora Geral de Tecnologia
Joice Sales, Joyce Santana, Joyce Tavares, Júnia Teles, Lia Martins, Loiany Gomes,
Educacional: Fabiane Gontijo. Coordenadora de Atendimento de Tecnologia
Luciana Lopes, Luciano Marins, Mariana Campos, Marina Rodrigues, Mateus Silva,
Educacional: Rebeca Mayrink. Analista de Suporte de Tecnologia Educacional:
Paula Emilia Gomes, Paula Vilela, Paulo Cruz, Paulo Vaz, Pedro Henrique Fagundes,
Jamille Carvalho. Assistentes de Tecnologia Educacional: Dayanni Alves, Ingrid
Rafael Junqueira, Rafaela Freitas, Rebeca Angelo, Taíla Barbosa, Tamires Vilhena,
Rego, Kellen Lúcia Ferreira, Laís Carolina Valentim, Marcos Muniz, Nathália Santos,
Tatiana Bacelar, Thamires Rodrigues, Thayná Miclos. Analistas de Conteúdo: Caio
Rosiane Silva, Scarllet Lílian, Vanessa Lima. Estagiários: Letícia Peres, Raul Pereira.
Cezar Batista, Carlos Eduardo de Moura, Kamylla Barbosa, Rafaela Cordeiro, Vicente
Vasconcellos. Designers Instrucionais: Brenda Buhr, Danielle Thaís da Cunha, Ellen TECNOLOGIA EDUCACIONAL: Head de Tecnologia Educacional: Alex Rosa.
Catharina Ponciano, Iago Pandelo, Isabel Mendonça, Jessica Maria Queiroz, Karoline Gerente de Produtos Digitais: Breno Heleno Ferreira. Gerente de Desenvolvimento
Eva, Letícia Poletto, Patrícia Garcia, Patricia Stockler, Rochele Mechetti, Stephanie de Tecnologias: Alexandre Resende. Tech Lead: Eric Longo. Agile Leader:
Prieto. Coordenadora de Avaliação e Estatística: Isabela de Lima. Técnico em Fernanda Bernardi. Product Owners: Alisson Guedes, Caio Pontes, Lazáro Finger.
Estatística: Douglas Nunes. Analista de Estatística: Conrado Ramos. Assistente Community Leader: Vanessa Viana. Quality Assurance: Leonora Rocha, Lucas
de Estatística: Raquel Mendes. Aprendiz Assistente Administrativo: Henrique Moreira, Sarah Costa. Analistas de Suporte: Lucas Darlim. Especialista Tecnologia
Sena, Pedro Henrique Sangi. Educacional: Carlos Augusto Pinheiro. Developers: Alexandre Paiva, André Hilário,
Breno Mendonça, Emerson Costa, Gabriel Santos, Guilherme Sousa, Hari Dasa
PRODUÇÃO EDITORIAL: Gestora de Produção Editorial: Thalita Nigri. Fiuza, Harrison Dias, Iago Souto, Igor Lamas, João Rodrigues, Johny Maia, Matheus
Coordenadoras de Produção Editorial: Gabriela Garzon, Michelle Eleutério, Almeida, Matheus Thibau, Maurício Honorato, Paulo Rievrs, Ramon Oliveira, Talles
Soraya de Souza. Coordenadora de Iconografia: Naiara Monteiro. Assistente de Ribeiro, Vitor Decourt, William Souza. Digital Product Analyst: Atilla Costa. Tribe
Produção Editorial: Lesley Braga. Analista de Tecnologia Educacional: Verônica Lead: Luana Dias. Data Analyst: Bernardo Souza. Data Engineer: Francys Filho.
Ribeiro. Assistentes de Tecnologia Educacional: Bárbara Carvalho, Ortiza Data Architect: Eduardo Crepaldi. UI Designers: Erico Grasso, Kátia Silva, Marcelo
Marques. Designers de Vídeo: Marco Aurélio Mota, Marina Ansaloni. Produtora Costa, Maycon Portugal. UX Designer: Kelvin Sodre. Estagiário: Matheus Aleixo,
Audiovisual: Flávia Carvalho Produtor Multimídia: Mateus Barcelos. Editores Thiago Ferreira. Aprendiz Assistente Administrativo: Davi Ribeiro, Robson
Audiovisuais: Felipe Marcondes de Faria, Marcela Dias. Videomaker: Gabriel Martins.
Henrique Santiago. Roteirista Audiovisual: Luiz Otávio Gouvea. Pesquisadores
Iconográficos: Fabíola Paiva, Guilherme Rodrigues, Mariana Alcântara, Núbia
Santiago, Taísa Torres. Revisores: Ana Nascimento, Danielle Cardoso, Igor Pereira,
Julia Gomes, Letícia Cagnoni, Lucas Retes, Miguel Martins, Marilda Mendes, Simone Para que nossas soluções cheguem até você,
Silva, Thaís Mussulini. Arte-Finalistas: Míriam Carvalho, Naianne Rabelo, Patrícia
Gonçalves, Patrícia Spinola. Designers Digitais: Breno Koetz, Nathan Ackerman,
mais de 500 pessoas estão envolvidas no
Paulo Rosa. Designers gráficos: Daniela Melo, Fabíola Mendonça, Kênia Sandy processo. Quer conhecer melhor nossa equipe?
Ferreira, Lucas Henrique Dias, Matheus Diniz, Paola Valamiel, Raphael Oliveira, Acesse o QR Code e fique por dentro!
Valéria Vieira. Ilustradores: Fabiana Signorini, Rodrigo Almeida, Rubens Lima,
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PRODUÇÃO GRÁFICA: Gestor de Produção Gráfica: Wellington Seabra.


Coordenador de Produção Gráfica: Eli de Castro. Analistas de Produção
Gráfica: Laís Marra, Patrícia Áurea. Analistas de Editoração: Emanuel Silva,
Gabriel Starling, Karla Cunha, Taiana Amorim. Coordenador de Produção de
Materiais Avaliativos: Wilson Bittencourt. Analistas de Produção de Materiais
Avaliativos: Letícia Gonçalves, Luiza Ribeiro, Suzelainne de Souza, Thais Melgaço.

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Coleção Ensino Fundamental 1º ano –


Bernoulli Sistema de Ensino:
Manual do Professor – Volume 1 é uma
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publicação da Editora DRP Ltda. Todos
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Coleção Ensino Fundamental 1º ano: Manual do Professor. - Belo
Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Centros de Distribuição: Horizonte: Bernoulli Sistema de Ensino, 2023.
54 p.: il.
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Cidade Industrial, Contagem - MG, CEP: 32.210-120. Ensino para ingresso ao Fundamental Anos Iniciais. Bernoulli Educação.

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Parque Cumbica, Guarulhos - SP, CEP: 07.174-005. I - Título II - Bernoulli Sistema de Ensino III - V. 1
Fotografias, gráficos, mapas e outros CDU - 51
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tipos de ilustrações presentes em
Jab Comercio e Distribuição de Livros ltda 43.723.226/0001-23 –
exercícios de vestibulares e Enem
Rod BR – 101 Sul s/n KM 86 Bairro: Prazeres – Jaboatão dos Guararapes/ podem ter sido adaptados por questões
PE – CEP: 54.335-000. estéticas ou para melhor visualização.

Coleção EF1

2 Coleção EF1

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MATEMÁTICA
Carta de apresentação
Prezado professor, prezada professora,
Como professores do Ensino Fundamental Anos Iniciais, algumas vezes nos deparamos com dúvidas e questionamentos sobre
qual a maneira adequada de traduzir o saber matemático em conhecimento possível de ser apreendido por crianças tão novas.
Foram muitos os caminhos percorridos – o dia a dia na sala de aula com os estudantes, os longos e intensos estudos e pesquisas
em Educação Matemática, o compartilhamento permanente de nossas ideias sobre o ensinar Matemática – até estruturarmos
uma proposta de criação de ambientes de aprendizagem férteis e propulsores do letramento matemático.
Os conteúdos foram selecionados e organizados no sentido de promover uma aprendizagem com compreensão, ludicidade, além
de dar ao professor condições de ajudar na formação de alunos autônomos, conscientes do seu papel na sociedade e agentes
transformadores da realidade.
Pretendemos que este manual seja uma interface entre nossa experiência e os seus conhecimentos; um recurso norteador do
trabalho a ser desenvolvido e um instrumento que irá orientá-lo a ampliar sua prática, com o intuito de enriquecer as propostas
do livro do aluno, sem perder de vista a importância do jogo e da brincadeira, uma vez que recorrer ao lúdico cria possibilidades
de tornar o processo da alfabetização Matemática mais significativo para as crianças.
Entretanto, o manual só cumprirá sua finalidade se você o utilizar. Nele, você encontrará possibilidades de auxiliar o aluno a
se lançar em situações inusitadas, a pensar diferente, a apresentar ideias Matemáticas, a argumentar, a entender que ele e cada
colega são fontes de conhecimento, a aprender em colaboração e a não ter medo de errar. Assim, a Matemática não será um
“bicho de sete cabeças” para os alunos e eles perceberão que todas as pessoas são capazes de aprendê-la. O bom uso do manual
vai apontar caminhos para que seus alunos gostem cada vez mais de estudar e você de ensinar Matemática.
Neste manual, estão definidos os conteúdos da área para os anos iniciais do Ensino Fundamental e, também, possíveis
respostas e comentários das atividades elaboradas para os alunos, sugestões de procedimento de avaliações e bibliografia básica
de aprofundamento.
Estamos felizes em trilhar com você o caminho que conduz à aprendizagem da Matemática!
As autoras

Novidades 2023
O Bernoulli Sistema de Ensino carrega a certeza de que a educação tem o poder de transformar vidas e que, se o mundo muda,
mudamos junto. É nesse intuito que seguimos inovando, criando e produzindo soluções pedagógicas para nossos parceiros.

Na Educação Infantil, apresentamos uma edição da coleção de 4 e 5 anos com temáticas e projeto gráficos novos, além de
contar com mais espaço para o registro das crianças. Todas essas novidades têm como premissas possibilitar aos pequenos muito
mais experimentação e investigação.

Completando a atualização gradativa de nossa coleção regular de Língua Inglesa do Ensino Fundamental Anos Finais, agora o
9º ano recebe as trilhas digitais de aprendizagem, que potencializam o desenvolvimento do Listening e Speaking – isto é, escuta
e fala –, habilidades orais preconizadas pela BNCC e cada vez mais exploradas no mundo contemporâneo.

Ainda sobre a Língua Inglesa, apresentamos a grande novidade: o Dive.b, a solução bilíngue do Bernoulli Sistema de Ensino,
atendendo em 2023 da Educação Infantil aos Anos Finais do Ensino Fundamental. Em diálogo com as temáticas e aprendizagens
presentes na Coleção Principal de cada segmento, o Dive.b foi elaborado por meio da abordagem metodológica CLIL (Content and
Language Integrated Learning), que se baseia na aquisição de uma segunda língua integrada a aprendizagens das diversas áreas
do conhecimento. Esse produto é destinado às escolas que, de acordo com as novas regulamentações, podem ser classificadas
como escolas bilíngues ou que possuem uma carga horária estendida.

Em 2023, as novidades não param: fechamos o ciclo da Coleção Eu no Mundo – Projeto de Vida! Nossa preocupação com
a formação integral dos estudantes se concretiza com a entrega das soluções para a 3ª série do Ensino Médio.

Com o olhar atento à necessidade de tornar o aprendizado sempre mais dinâmico e significativo, os materiais da 1ª e da 2ª série
também apresentam atualizações importantes. Geografia teve sua base de dados atualizada. Além disso, seções de diferentes
componentes curriculares também sofreram atualizações, assim como as seções “Exercícios de aprendizagem” e “Exercícios
propostos”. A seção “Se liga no Enem” também passou por melhorias, recebendo questões das últimas três aplicações do Enem
oficial.

A Língua Inglesa da 1ª série também merece destaque, uma vez que parte da seção “Exercícios propostos” foi reformulada
e foram também incrementadas questões da seção “Se liga no Enem” e questões interdisciplinares para o aprimoramento da
interpretação de textos em língua inglesa.

A parte flexível do currículo do Ensino Médio também foi atualizada. As Unidades Curriculares Mais passaram por significativa
atualização de exercícios e questões de vestibulares objetivas e discursivas, bem como por atualização de seções, no intuito de
dar continuidade ao processo de diversificação do repertório de experiências de aprendizagem dentro e fora da sala de aula.
O Mais Redação também recebeu novas propostas de redação disponíveis na seção “Se liga no Enem”. Além disso, os livros
impressos ganharam exercícios extras disponibilizados por meio digital nas Unidades de Aprendizagem do Meu Bernoulli.

Bernoulli Sistema de Ensino 3

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MANUAL DO PROFESSOR
Mas não para por aí! 2023 também contará com novas E não paramos por aqui. Para garantir a entrega de todas as
Unidades Curriculares que atendem a diversas áreas do soluções didáticas impressas, de forma ainda mais eficiente,
conhecimento e à multiplicidade de currículos possíveis para o a nossa logística passa a contar com mais um novo Centro de
Novo Ensino Médio. Pensando na aprendizagem baseada em Comercialização e Distribuição, agora no Distrito Federal, em
projetos (PBL) e na ampliação das possibilidades que o mundo Brasília. Isso facilitará o atendimento de toda a região Centro-
contemporâneo trouxe para a intervenção humana na realidade, -Oeste e em torno dela, conferindo agilidade e segurança na
apresentamos a Coleção Bioética. Dessa forma, considerando
entrega às escolas.
tais demandas e a formação cidadã dos estudantes, o Bernoulli
Sistema de Ensino propõe uma nova Unidade Curricular, cujo Por fim, certamente muitas outras soluções serão oferecidas
conteúdo aborda os principais eixos de atuação da bioética: ao longo de 2023. Em um mundo com mudanças cada vez mais
medicina, modelos éticos de pesquisas científicas e interação velozes, o Bernoulli Sistema de Ensino mantém uma equipe
ser humano-natureza. de excelência para atualizar, inovar e entregar as melhores

Pensando também em formar e desenvolver nos estudantes soluções para facilitar o trabalho dos educadores de nossas
os conceitos de comunicação, oralidade, retórica e discurso para escolas parceiras.
a construção de narrativas potentes, empáticas, persuasivas
e bem apresentadas, assim como estimular o conhecimento
de diferentes formas de uso do storytelling no mundo
contemporâneo, o Bernoulli Sistema de Ensino apresenta a Bernoulli Play
Unidade Curricular Storytelling para 2023.
Em um mundo cada dia mais conectado, os estudantes
Paralelamente, neste ano, continuamos a expansão de nosso
querem experimentar uma aprendizagem relevante e conectada
portfólio de Estudos de Obras Literárias, considerando os editais
com a cultura digital.
mais recentes dos principais vestibulares, no intuito de auxiliar
os estudantes nos exames. Com foco na integração entre conteúdo impresso e digital,
nossas soluções didáticas contam com o Bernoulli Play, uma
Além disso, a 2ª e a 3ª séries receberam trilhas digitais de
aprendizagem interdisciplinares, disponíveis no Meu Bernoulli, plataforma de acesso aos recursos digitais de aprendizagem
que promovem o protagonismo do aluno e a aproximação desenvolvidos ou licenciados pelo Bernoulli Sistema de Ensino,
à dinâmica social contemporânea nacional e internacional, tais como: animações, áudios em língua estrangeira, games,
marcada especialmente pelas rápidas transformações galerias de imagens, podcasts, recurso Quero Saber, com
decorrentes do desenvolvimento tecnológico. Cada trilha, um vocabulário extenso para aprofundamento, realidade
desenvolvida por sua respectiva Área do Conhecimento, aumentada, resoluções de exercícios em imagem e vídeo,
traz a interdisciplinaridade e a possibilidade de desenvolver simuladores e videoaulas.
habilidades específicas, incluindo a prática da argumentação,
O Bernoulli convida você a se deliciar nesse mundo digital
além de foco no Enem.
feito especialmente para os alunos e professores do Sistema
O Meu Bernoulli, nosso ambiente virtual de aprendizagem, Bernoulli.
segue em desenvolvimento contínuo para entregar features
cada vez mais conectadas às necessidades dos usuários.
Novos recursos didáticos, como Espaço Colaborativo, Podcast Instalação e navegabilidade
e Galeria de Imagens, conferem possibilidades mais integradas
às estratégias de aprendizagem ativa. O Bernoulli Play possui um aplicativo e uma versão web.
O aplicativo está disponível na Google Play e na App Store, basta
Acesse o QR Code para mais informações sobre o Meu
procurar e instalar em seu dispositivo. A versão web pode ser
Bernoulli.
acessada pelo endereço play.bernoulli.com.br.

Códigos alfanuméricos
Tanto pela versão web quanto pelo aplicativo, acesse os
Inovação é um valor que nos leva a sempre oferecer conteúdos digitais em áudio ou vídeo utilizando os códigos
tecnologia de ponta com propósito pedagógico. A família alfanuméricos. Para isso, basta inserir o código no aplicativo
Bernoulli também ganhou uma nova personagem em 2021: Bernoulli Play ou em play.bernoulli.com.br.
Ulli, a Inteligência Artificial mais amada do Brasil! Ulli deixa o
dia a dia dos estudantes mais interativo, otimizado e divertido
e é mais uma solução que faz a diferença e facilita o dia a dia. QR Codes
Integrada ao Meu Bernoulli e disponível para o Ensino
Fundamental Anos Finais e para a 1ª e a 2ª séries do Ensino Por meio do aplicativo, utilize os QR Codes para acessar
Médio, a assistente virtual conta com inteligência artificial e foi games, animações, simuladores e objetos em realidade
desenvolvida para esclarecer dúvidas e apoiar o estudante na aumentada. Basta utilizar o leitor disponível no aplicativo para
organização da rotina escolar e na melhoria do desempenho baixar o conteúdo. Importante: Faça a leitura do QR Code
acadêmico. utilizando o leitor do aplicativo para que consiga o acesso.

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MATEMÁTICA
Fundamentação teórica
Alfabetizar em Matemática é mais do que simplesmente conhecer números e saber fazer contas
“secas”, sem vida: a alfabetização matemática busca dar condições para que os jovens e adultos
possam entender, criticar e propor modificações para situações da sua vida pessoal, da vida
coletiva do assentamento e do mundo mais distante, onde estes números e contas “vivem e têm
significado”. É para melhor compreender a vida, e assim, ter instrumentos para transformá-la,
que os jovens e adultos querem e precisam aprender Matemática.
(NACARATO; LOPES, 2005, p. 67).
A Matemática está presente nas mais diversas atividades humanas. Podemos encontrá-la desde experiências mais simples na
vida cotidiana, como contar, comparar e operar sobre quantidades, até em situações mais complexas ou como instrumento em
outras áreas do conhecimento.
No entanto, o ensino dessa ciência, a prática pedagógica e a abordagem de conteúdos inerentes a ela nem sempre foram
os mesmos e, também, não tiveram sempre o mesmo enfoque. Pode-se atribuir uma preocupação maior com o ensino e a
aprendizagem dessa ciência que surge por volta da década de 1970, denominada Educação Matemática. É possível que essa seja
a representação de um grande avanço e ganho para a Educação, principalmente no que concerne ao ensino e à aprendizagem
de Matemática, culminando no objeto de estudo desta disciplina: o ensino de Matemática não pela própria Matemática, mas sim
em função do sujeito que aprende, considerando sua capacidade cognitiva, os fatores e o meio em que está inserido.
Em contrapartida, o que se entendia e fazia para ensinar Matemática no passado, em que regras, técnicas e memorizações
eram, essencialmente, favorecidas com base em uma abordagem mecânica, hoje em dia não é mais bem aceito. Dessa forma,
existe uma preocupação maior com a compreensão por parte dos alunos. Estudos diversos têm apontado que a aquisição de
conhecimentos matemáticos deve estar associada à significação desses. Em síntese, podemos considerar que os conceitos devem
fazer sentido a quem os desenvolve.
Acreditando que a construção do conhecimento escolar é um processo complexo e provisório, e que a Matemática é um patrimônio
cultural, fruto da necessidade do homem de resolver situações no dia a dia, consideramos que aprender Matemática nos anos
iniciais do Ensino Fundamental tem dois propósitos. O primeiro, mais instrumental, entendendo que os conteúdos dessa área
servem como ferramenta de leitura, interpretação e melhoria do mundo no qual se vive. O segundo, mais estruturante, já que
estudar Matemática leva ao enfrentamento de situações-problema, de questionamentos e dúvidas, ao desenvolvimento de uma
linha de pensamento que sustente uma argumentação, indo além da emissão de uma opinião, ou seja, promove o desenvolvimento
de capacidades formativas de raciocínio.
A concepção do ensino sustentada por nós pressupõe uma profunda modificação do paradigma
há séculos em vigor na escola: “Passo a passo e definitivamente” deve ser substituído por
“Complexa e provisoriamente”. “Complexamente” por duas razões: por um lado, porque o objeto
de conhecimento é complexo, e destrinchá-lo significa falsificá-lo; por outro, porque o processo
cognitivo não procede por adição, mas por reorganização do conhecimento. “Provisoriamente”
porque não é possível chegar de imediato ao conhecimento correto – neste caso, ao conhecimento
que se tem o objetivo de ensinar, só é possível realizar sucessivas aproximações que vão permitir
sua reconstrução.
(LERNER, 2002, p. 136).
Aprender é um processo pessoal, individual, mas que se dá na interação. Para atender a cada aluno, é preciso oferecer um
ambiente fértil à aquisição de conhecimentos repletos de sentido e significados, rico em possibilidades de produção e intercâmbio
de atividade matemática. Aprender significa envolver-se em um trabalho intelectual; é agir de maneira colaborativa, escutando
para entender o ponto de vista dos colegas; é usar a escrita para organizar as ideias matemáticas; é argumentar de forma crítica
e construtiva.
Ensinar é uma atividade colaborativa entre professores e alunos; é colocar à disposição um espaço para que esses atores dividam
uns com os outros aquilo que sabem; ensinar é considerar que os alunos possuem conhecimentos prévios e que é importante
saber quais são; é planejar e elaborar um conjunto de experiências que proporcionem a aprendizagem no âmbito escolar e a
instrumentalização de cada aluno para que continuem aprendendo fora da escola.
A proposta de ensino de Matemática apresentada nesta coleção parte dessa concepção. Consideramos que, para o emprego dessa
proposta, seja necessário oferecer variados caminhos para que os alunos possam se desenvolver plenamente. Assim, em acordo
com os objetivos de aprendizagem traçados na BNCC, os objetos de conhecimento são apresentados no material em progressão
de complexidade ao longo dos anos do Ensino Fundamental, com conteúdo alinhado a propostas de atividades diversificadas
e a uma aproximação da Matemática às tecnologias digitais e à lógica de programação, que são de grande importância para o
convívio social e para a vida profissional.
Dessa forma, o ensino e a aprendizagem de Matemática são propostos favorecendo a resolução de problemas, o uso de jogos e
as oportunidades dadas ao aluno de falar, escrever, desenhar, compartilhar sentidos e refletir sobre sua ação e a de seus colegas.

Bernoulli Sistema de Ensino 5

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MANUAL DO PROFESSOR
Ouvir, falar, ler, escrever, desenhar são competências básicas para que os alunos aprendam
conceitos em qualquer tempo e servem tanto para levá-los a interagir uns com os outros quanto
para que desenvolvam uma melhor compreensão das noções envolvidas em uma dada atividade,
pois qualquer meio que sirva para registrar ou transmitir informação incentiva a capacidade de
compreensão e de análise sobre o que se está realizando.
(SMOLE; DINIZ, 2001, p. 25).

Os jogos e brincadeiras no livro de Matemática


Em nossa proposta didática, os conteúdos foram selecionados e organizados no sentido de promover uma aprendizagem com
compreensão e ludicidade, por isso, os jogos e as brincadeiras foram propostos no livro do aluno como ferramentas para a promoção
do aprendizado. Segundo Lippmann (2009, p. 169), “por meio dos jogos, as crianças exercitam sua inteligência e compartilham
experiências, o que ocasiona o desenvolvimento da autonomia e a descoberta das propriedades dos objetos e de suas formas lógicas”.
É por meio da ludicidade que as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como atenção, memória,
imaginação, concentração, conservação, seriação, reversibilidade, análise e síntese, interpretação, argumentação, organização,
entre outras. Por isso, professor(a), valorize o momento do jogo e aproveite para observar como o aluno manifesta suas habilidades
matemáticas, comportamentais e sociais.

A resolução de problemas como elemento estruturante do trabalho


matemático
Segundo Guy Brousseau, os procedimentos e as atitudes que o aluno espera de um professor e o que ele espera de um aluno
determinam o contrato didático, cujo conjunto de regras determinam o que cada um deverá fazer, explícita e implicitamente,
e que terá de prestar conta um perante o outro, de uma maneira ou de outra.

A resolução de problemas é a coluna vertebral da atividade Matemática. É um desafio que leva à ação intelectual, que conduz
cada aluno a determinar alguma estratégia de resolução.

Os processos matemáticos de resolução de problemas, de investigação, de desenvolvimento de projetos


e da modelagem podem ser citados como formas privilegiadas da atividade matemática, motivo
pelo qual são, ao mesmo tempo, objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino
Fundamental. Esses processos de aprendizagem são potencialmente ricos para o desenvolvimento de
competências fundamentais para o letramento matemático (raciocínio, representação, comunicação
e argumentação) e para o desenvolvimento do pensamento computacional.

(BRASIL, BNCC, p. 264).

O comprometimento com o letramento matemático está associado à consciência de que há problemas que precisam ser
ensinados e que não são problemas do dia a dia. Quando propomos aos alunos observar regularidades para entender o sistema
de escrita numérica, ou quando perguntamos que 2 + 8 pode ajudar a resolver 12 + 18, estamos também trabalhando com
resolução de problemas. Tais situações provocam um desequilíbrio cognitivo, fator dinamizador do processo de aprendizagem e
do desenvolvimento.

Adicionalmente, a quinta competência específica de Matemática para o Ensino Fundamental listada pela BNCC consiste em:

Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para


modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando
estratégias e resultados.

(BRASIL, BNCC, p. 265).

Assim, em consonância à BNCC, apresentamos, também, atividades de elaboração de problemas, a fim de desenvolver os
alunos também no nível de criação, preparando-lhes para os desafios da sociedade, conforme a taxonomia de Bloom revisada.

A criação de um ambiente matematizador


Trabalhar Matemática na sala de aula pressupõe uma mudança no contrato didático, nos papéis que assumem alunos e professores
face ao conhecimento que se quer ensinar e que precisa ser aprendido. O trabalho colaborativo, a reflexão, a troca de pontos de
vista e a comunicação adequada dos resultados fomentam uma atitude investigativa em alunos e professores.
O(A) professor(a) se torna parte dessa comunidade de aprendizagem, já que produz, propõe reflexões e análises matemáticas,
incitando os alunos a explicitar os caminhos percorridos em busca de respostas. O professor é aquele que acolhe as diferentes opiniões e
ideias dos alunos e, baseadas nelas, propõe questões para que eles revejam suas conclusões que, na maioria das vezes, são provisórias.
O(A) professor(a) não tem mais a última palavra no grupo. Ele é aquele que aceita as respostas, conduzindo os alunos na reflexão
sobre sua adequação ou não, considerando que erros ocorrem e permitindo que sejam notados como processos de aprendizagem.
É preciso elaborar boas situações didáticas (a forma como se concebe e se apresenta ao aluno o conteúdo escolar), que instaurem
dúvida e também valorizem a análise do erro como possibilidade de revisar e alterar posições para que haja aprendizagem.

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MATEMÁTICA
Os alunos, por sua vez, passam a se responsabilizar pela aprendizagem dos colegas e pela sua, sobretudo quando têm a
oportunidade de explicar em linguagem clara os caminhos percorridos para solucionar problemas. Para isso, não emitem somente
opiniões, mas argumentam, matematicamente, para demonstrar o que e como pensaram. Precisam desenvolver uma escuta ativa
para levar em consideração o que os colegas e os professores dizem, para entender os modelos que apresentam, para questionar
as escolhas feitas e as ideias lançadas. Além disso, precisam mudar as próprias ideias e opiniões.

Aprender e ensinar Matemática é algo complexo, mas complexo não é sinônimo de impossível. Um desafio para professores e
alunos, que pode se transformar em prazer e diversão. É possível levar para a sala de aula um mundo a ser descoberto e admirado
sem falsificar o conhecimento matemático, tendo em vista que esse conhecimento é cultura humana – por isso se amplia e se
transforma permanentemente – e que as informações podem e devem ser questionadas.

Os objetivos gerais
Os livros de Matemática do Ensino Fundamental foram estruturados a partir da convicção de que as crianças devem contar
com propostas didáticas escolares que, em médio prazo, permite-lhes:

• compreender que a apropriação do conhecimento matemático é um direito de todos e que qualquer pessoa pode acedê-lo;
• compreender, pela sua participação, que todo conhecimento é criado ou reconstruído por meio do diálogo entre pontos de
vista alternativos, sustentados por evidências e / ou argumentos que podem ser contestados;
• compreender e utilizar a matemática para resolver situações que supõem elaboração e validação de procedimentos, técnicas
e soluções, fazendo uso de múltiplas formas de representação e de comunicação.

Os conteúdos
Ao realizar as atividades propostas, os alunos poderão aprender diferentes conteúdos que foram tratados, de modo que sua
natureza não se modifique muito, ou seja, sem perder de vista a natureza do conhecimento matemático produzido socialmente
(Chevallard, 2001). De acordo com as unidades temáticas da BNCC, apresentamos a organização dos conteúdos como elemento
de referência para o trabalho do(a) professor(a).

No eixo Números, priorizamos a compreensão do sistema de numeração e as primeiras noções das quatro operações, incluindo
estimativas, cálculo mental, algoritmos e uso de calculadoras. Os conhecimentos numéricos das crianças decorrem do contato e
da utilização desses conhecimentos em problemas cotidianos presentes no ambiente familiar, em brincadeiras e nas informações
que lhes chegam pelos meios de comunicação. Os números estão presentes no cotidiano e servem para memorizar quantidades,
identificar algo, antecipar resultados, contar, numerar, medir e operar.
Os conteúdos da unidade temática Álgebra preparam os alunos para perceberem regularidades e padrões de sequências
numéricas e não numéricas e as noções de equivalência, de modo que compreendam os procedimentos utilizados, em vez de apenas
memorizá-los. Em acordo à BNCC, a ênfase no pensamento algébrico permite compreender e representar relações de grandezas,
equivalências, variação, interdependência e proporcionalidade.
Em relação ao eixo Geometria, o trabalho didático foi organizado para que os alunos desenvolvam, de um lado, a percepção
espacial que permite organizar as coisas no espaço e investigar as suas relações no ambiente. Por outro lado, espera-se que as
atividades propiciem às crianças visualização das várias formas, progredindo para sua planificação e reconstrução, de modo que
possam identificar e representar as características e as propriedades das formas bidimensionais e tridimensionais. Procuramos
explorar as relações de tamanhos, direção e posição no espaço; analisar e comparar objetos, incluindo, assim, as figuras geométricas
planas e espaciais; classificar e organizar objetos de acordo com as propriedades que eles tenham ou não em comum; e construir
modelos e representação de diferentes situações, como fabricação de maquetes, dobraduras, desenhos e mapas.

O trabalho com o eixo Grandezas e medidas visa levar as crianças a compreender que o número não serve somente para
quantificar, mas também para expressar a comparação entre duas grandezas. Assim, eles vão entender que, medir significa encontrar
resultados inexatos, que é preciso selecionar, adequadamente, a unidade e os instrumentos para conseguir a precisão dos resultados
das medições requeridos pela situação, como:

• marcação do tempo por meio de calendários;


• experiências com dinheiro em brincadeiras ou situações de interesse das crianças;
• introdução às noções de medida de comprimento, massa, volume e tempo em situações cotidianas.
No eixo Probabilidade e estatística, ressaltamos a importância de desenvolver a noção de aleatoriedade e aprender a coletar,
organizar, representar, analisar e interpretar os dados de um estudo. As informações que circulam na sociedade, muitas vezes,
estão acompanhadas de listas, tabelas e gráficos de vários tipos. Por isso, é importante que os alunos adquiram conhecimento para
avaliar os diferentes instrumentos que são utilizados para representar esses dados, entender os seus significados e interpretá-los,
compreendendo, também, o uso e a aplicação das tecnologias disponíveis.

O texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) destaca para o Ensino Fundamental “o compromisso com o desenvolvimento
do letramento matemático” (BRASIL, BNCC, p. 264), conhecimento essencial para alicerçar o autoconhecimento, o desenvolvimento,
discussão de projetos e a resolução de problemas pessoais, cotidianos e sociais.

Alinhada à BNCC, a coleção tem como foco a formação de cidadãos críticos, autônomos e ativos na sociedade e apresenta rigor
técnico e conceitual.

Bernoulli Sistema de Ensino 7

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MANUAL DO PROFESSOR
A importância do desenvolvimento de atitudes
Ensinar é dialogar constantemente e prender Matemática vai além da aquisição de conceitos. Acreditamos que demonstrar
atitudes também podem e precisam ser trabalhadas nas aulas de Matemática, o que favorece o desenvolvimento de algumas
habilidades, tais como:
• escutar e valorizar a opinião do outro;
• mobilizar os colegas para o trabalho coletivo;
• trazer soluções e criticar construtivamente;
• argumentar com clareza e objetividade;
• colocar à prova ideias, pontos de vista e produções;
• mostrar-se flexível para mudar o argumento ou a opinião.
Para ensinar e aprender, é preciso que se instaure um ambiente no qual as relações sejam presididas pelo respeito mútuo e
pelo sentimento de confiança, que os canais de comunicação regulem os processos de negociação, participação e construção,
para que os alunos desenvolvam sua autonomia e aprendam a aprender.
Estimado(a) Professor(a),
Aprofunde seus conhecimentos na fundamentação teórica desse material.
Acesse o QR Code e veja o que preparamos para você!

Estrutura da Coleção
Professor(a), acesse o QR Code para conhecer o mapa de conteúdos da coleção.

A fim de atender à metodologia proposta, a Coleção Ensino fundamental Anos Iniciais, destinada aos alunos do 1º ao 5º ano,
é composta por dois volumes divididos em quatro livros por volume, além dos livros de Arte, que contam com os volumes 1 e 2,
e o de Língua Inglesa, material de volume único. Os dois últimos materiais são considerados materiais complementares.
Cada livro é organizado por componentes curriculares e em capítulos.

Coleção 1º ao 5º ano

MATERIAL
LIVRO 1 LIVRO 2 LIVRO 3 LIVRO 4
COMPLEMENTAR

Arte
COMPONENTES
Ciências Geografia / História Matemática Língua Portuguesa
CURRICULARES
Língua Inglesa

Características gerais
A Coleção Ensino Fundamental Anos Iniciais foi produzida com o objetivo de ser, para o aluno, a principal referência do
conjunto de conhecimentos de cada área e de propiciar apoio e incentivo ao hábito de estudo e ao prazer de aprender. Para tanto,
o material foi estruturado de modo a permitir a ampliação da compreensão de mundo por meio de textos atualizados, imagens
e esquemas claros e atrativos, bem como de propostas de atividades formativas e significativas, promovendo a articulação
entre as diversas áreas do conhecimento e funcionando como um ponto de partida para explorar outras fontes e tecnologias que
contribuam para o processo de aprendizagem.

A elaboração desta coleção didática foi feita com a convicção de que é preciso superar a abordagem fragmentada e
predominantemente conceitual, restrita à apresentação de procedimentos, teorias, leis e fórmulas descontextualizadas a serem
memorizadas pelos alunos. Por isso, a proposta foi organizada de modo a proporcionar a aprendizagem, incluindo a construção
de conceitos e a apropriação de procedimentos, mas de forma contextualizada, abordando aspectos socialmente relevantes e
partindo da prática, de exemplos concretos e de situações-problema em contextos próximos do cotidiano dos alunos, na tentativa
de proporcionar-lhes a compreensão e a interpretação desses conceitos em situações reais de aplicação.

As propostas impressas no material devem ser orientadas pelo professor, de modo a estimular nos alunos uma postura
curiosa e reflexiva, uma vez que elas possibilitam o levantamento de hipóteses, a análise de diferentes fontes de informação
e a confrontação de dados. Nessa perspectiva, tais propostas favorecem a ampliação dos conhecimentos que os estudantes já
possuem e contribuem para a transposição da barreira do senso comum e para a aquisição do saber científico.

8 Coleção EF1

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MATEMÁTICA
Além disso, acreditamos que o livro didático tem um importante papel como fonte de consulta e, por isso, durante e após
a orientação de uma postura investigativa e reflexiva, o material propõe recapitulações e sistematizações confrontadas com a
problematização inicial, ajudando o aluno a estabelecer conclusões sobre as questões propostas. Desse modo, evitamos incumbir
somente ao estudante a responsabilidade de formular conceitos e conclusões. Também consideramos que, embora o foco não
seja o conteúdo, ele ainda deve ser visto como o meio pelo qual é possível desenvolver habilidades, já que viabiliza a aplicação
de conceitos e conhecimentos na resolução das situações-problema apresentadas.
Outro aspecto levado em consideração na escrita da Coleção é a formação para a cidadania, uma vez que, mais do que
transmitir conhecimentos acumulados ao longo da história, atualmente a escola cumpre outros objetivos, assumindo papéis cada
vez mais abrangentes na formação dos alunos. Nesse contexto, além do compromisso com a apresentação de conteúdos e com
a instrumentalização e divulgação de informações, acreditamos que o livro didático tem grande potencial para funcionar como
ferramenta para a formação de cidadãos atuantes na sociedade, éticos, protagonistas, críticos e conscientes.
O trabalho com esses aspectos, em nosso projeto didático, compreenderá a incorporação de temas como diversidade sociocultural,
raça, etnia, saúde, sexualidade, consumo, meio ambiente e ética, entremeados ao trabalho com as demais áreas do conhecimento.
Isso será desenvolvido em propostas de trabalho e projetos que estimulam a construção de uma consciência pessoal, social
e planetária; o exercício pleno da cidadania; e a convivência social harmônica e solidária.

Avaliação
O desenvolvimento das habilidades pretendidas com esse material se dá de maneira permanente e processual. Portanto,
acreditamos que a avaliação em sala de aula também deverá acontecer de forma contínua, de modo a favorecer a percepção
do professor acerca das necessidades de cada estudante. O objetivo é estabelecer parâmetros de atuação e permitir que os
professores e estudantes tomem consciência dos avanços, das dificuldades e comprometam-se com o processo educativo.
Desse modo, a avaliação deve ir além da verificação da capacidade de reproduzir, de forma isolada, as informações trazidas pelo livro
ou pelo professor. Ela deve ser construída e proposta com o objetivo de ajudar alunos e professores a refletirem sobre suas práticas e
reverem estratégias e planejamentos, tornando possível a superação das dificuldades, a consolidação de aprendizagens significativas e o
desenvolvimento de habilidades e competências, por meio da recursividade e de novas estratégias didáticas. Assim, a avaliação ultrapassa
o caráter de elemento comprovador do conhecimento para se tornar mais um componente de formação.
A Coleção Ensino Fundamental Anos Iniciais favorece a avaliação sistemática e processual ao longo de todos os capítulos.
Para iniciar, há uma introdução capaz de oferecer temas sobre os quais as crianças já têm algum conhecimento. Nesse momento,
o professor poderá avaliar o que o aluno já sabe e delimitar a temática central a ser abordada.
Ao longo do capítulo, há atividades que serão realizadas pelas crianças, de modo a aplicar e ampliar o conteúdo abordado,
e solicitações de diversas produções, como relatos orais, textos, desenhos, gráficos, entre outros. Tais instrumentos permitirão
ao professor perceber dificuldades e avanços de cada aluno e quais temáticas do capítulo devem ser revistas e / ou reajustadas.
No fechamento do capítulo, há atividades de revisão, ou seja, há a retomada do conteúdo estudado ao longo do capítulo, mantendo
diálogo constante de maneira dinâmica, para trazer à tona a percepção do amadurecimento cognitivo, afetivo e atitudinal do aluno.
Em paralelo à utilização do livro didático, é interessante que o professor proponha outros instrumentos de avaliação, tais
como avaliações formais, relatórios, registros de práticas, projetos e investigações, apresentações orais, entre outras propostas.

Estrutura dos capítulos


Ao longo do trabalho com os capítulos é possível perceber uma lógica de “espiral ampliada”, na qual o nível de profundidade se
expande gradualmente, à medida que o aluno amplia a sua compreensão dos conteúdos trabalhados, possibilitando uma abstração
gradativa. Os textos são apresentados em tópicos e subtópicos que organizam o desenvolvimento dos assuntos, entremeados
por exercícios e seções de ampliação e aprofundamento dos temas trabalhados. A seguir, são apresentadas algumas orientações
sobre a estrutura que organiza cada capítulo e sobre os objetivos de cada seção, para que o professor entenda de que forma pode
trabalhá-las para obter o melhor rendimento em sala de aula e também como pode orientar os alunos durante o desenvolvimento
das propostas sugeridas pela Coleção.

Seções comuns a todas os componentes curriculares


Página de abertura – Em página dupla, essa seção abre o capítulo e visa contextualizar o tema a ser tratado, servindo
como ponto de partida para a exposição da teoria. A exploração da seção permite que o professor tenha acesso ao que os
alunos conhecem sobre o tema central a ser abordado. Utilize os questionamentos e a análise das imagens apresentadas
como elementos motivadores, a fim de estimular o aluno para o estudo dos conteúdos e, ao mesmo tempo, de fazer a
sondagem de seus conhecimentos prévios e de levá-los a levantar hipóteses. É importante destacar que, como a seção
busca o conhecimento prévio do aluno, os questionamentos não possuem respostas “certas ou erradas”.

Antes de seguir – Nessa seção, são apresentadas propostas de atividades para fixar, aplicar e ampliar os conteúdos
estudados. Elas possuem perfeito alinhamento com o conteúdo exposto até o momento de sua proposição e apresentam
nível de dificuldade gradativo. É recomendado que elas sejam feitas ou corrigidas em sala de aula, sob a orientação do
professor, respeitando os momentos em que são propostas, uma vez que alguns itens apresentam questionamentos
cujas reflexões e habilidades específicas serão necessárias para o aluno compreender melhor os assuntos abordados na
sequência. Os enunciados de alguns dos exercícios já explicitam os verbos de comando, respeitando a maturidade dos
estudantes em cada nível de ensino. Tais verbos traduzem as habilidades avaliadas e / ou desenvolvidas em cada exercício
e orientam os estudantes na construção de seu pensamento para a elaboração de uma resposta adequada.

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MANUAL DO PROFESSOR
Já aprendi! – Seção de exercícios dispostos ao final do capítulo para retomar, ampliar, sistematizar e aplicar os conteúdos
trabalhados. Alguns itens dessa seção podem exigir um nível de compreensão mais abrangente, a fim de exercitar
competências mais elaboradas que demandam análises e estabelecimento de relações entre informações, além da aplicação
dos conhecimentos adquiridos na compreensão de problemas do cotidiano. Esse trabalho é possível nessa seção, uma vez
que todos os tópicos do capítulo já foram abordados. Por isso, aproveite as propostas da seção para avaliar a compreensão
dos alunos e para verificar se as habilidades pretendidas foram alcançadas ou bem desenvolvidas. Um olhar atento sobre o
desenvolvimento dos alunos ao resolverem essas questões pode ajudar o professor a verificar aspectos que necessitam de
retomada e maior investimento, antes de prosseguir para outros capítulos.
Aprendendo mais – Nessa seção, são apresentados textos variados – como notícias, reportagens, textos publicitários,
tabelas e gráficos, entre outros – que se relacionam ao assunto tratado no capítulo com o objetivo de ampliar o conteúdo
e / ou apresentar uma perspectiva vivencial do que foi apresentado. Como acreditamos que a leitura de textos e de
imagens, quando realizada por alunos em letramento, necessita de ser acompanhada de atividades de interpretação,
propomos, sempre que pertinente, a realização de exercícios orais ou escritos para verificação da leitura nessa seção.
Outras fontes – O conhecimento não está presente somente no livro didático. Por isso, nessa seção oferecemos
indicações de sites, filmes, músicas, livros, revistas, entre outros, relacionadas ao tema do capítulo. Estimule o acesso
a essas mídias, que pode acontecer no próprio ambiente escolar, como forma de enriquecimento das suas aulas, ou em
outros espaços frequentados pelos estudantes, como em casa ou na biblioteca local.
Bernoulli Play – Nessa seção, você tem acesso aos objetos digitais de aprendizagem do Bernoulli Play. Incentive a
utilização pelos alunos ou utilize-os como material para enriquecer suas aulas.

Pensando sobre... – Essa seção propõe a reflexão sobre questões intrigantes, relacionadas, na maioria das vezes, aos
temas transversais listados nos PCNs (saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, ética, entre outros). Os questionamentos
possuem uma relação com o conteúdo e têm o objetivo de proporcionar aos alunos oportunidades de pensar sobre
a realidade social e perceber como eles podem intervir para transformá-la. É importante que você, professor, oriente
a reflexão do grupo, mantenha uma postura de valorização das reflexões trazidas pelas crianças, estimulando suas
manifestações em um ambiente de respeito e de trocas enriquecedoras. Fique atento para que mesmo as crianças
mais tímidas e que apresentem dificuldades em organizar e expressar suas ideias oralmente tenham a oportunidade de
participar e serem valorizadas em sua manifestação.
Aprender é divertido! – Seção com propostas de jogos e brincadeiras que exploram, de maneira lúdica, os conteúdos
trabalhados. É importante que o professor valorize essas atividades, percebendo-as como oportunidade de ampliação e
avaliação da aprendizagem, e atue como um mediador, estimulando os alunos a partilhar as estratégias utilizadas durante
o desenvolvimento das jogadas. Desse modo, as crianças terão a oportunidade de partilhar hipóteses, conhecer pontos de
vista distintos e apresentar seu raciocínio, favorecendo a descentralização do pensamento e o desenvolvimento de novas
estratégias para resolver problemas. Tudo isso de forma mais lúdica e prazerosa. É interessante que as atividades sejam,
sempre que possível, realizadas em duplas ou pequenos grupos.
Na ponta do lápis – Considerando que desenvolver a habilidade de expressão escrita do aluno é compromisso de
todas as áreas, a seção tem o objetivo de favorecer esse trabalho por meio da proposta de produção de variados textos
relacionados ao tema do capítulo (tirinhas, poemas, cartilhas, panfletos, cartazes, esquemas, entre outros).

Seções exclusivas para o componente curricular de Matemática – Anos Iniciais


Problema não é problema – Seção de resolução de problemas que propõe o trabalho com situações Matemáticas,
principalmente não convencionais, promovendo o desenvolvimento de habilidades relacionadas à capacidade de leitura
e compreensão do enunciado, seleção de dados e procedimentos de resolução, inclusive a análise e a estimativa de
resultados. Durante o trabalho com essa seção, o professor deve estimular a utilização de diferentes estratégias e a
socialização delas pelos alunos.

Calculando de cabeça – Seção de estímulo ao cálculo mental por meio de propostas que incentivem o desenvolvimento
de estratégias de cálculo, com base na estimativa, no cálculo aproximado por meio do arredondamento, na compreensão
das propriedades das operações e no conhecimento sobre o funcionamento do Sistema de Numeração Decimal. Aqui também
é uma excelente oportunidade para incentivar a utilização de diferentes estratégias e a socialização delas pelos alunos.

Ícones usados no livro do aluno


Atividade Oral: Indica que a atividade deve ser respondida oralmente.

Atividade no Caderno: Direciona a realização da atividade utilizando as folhas do caderno.

Atividade em dupla / grupo: Informa que a atividade deve ser realizada em dupla ou grupo.

Realidade aumentada: As projeções de realidade aumentada buscam uma aprendizagem centrada na experiência do
aluno, uma vez que inserem informações e objetos virtuais no mundo real. Elas estimulam a imaginação, permitindo
que o conhecimento seja construído por meio das interações com o objeto e entre pares.

10 Coleção EF1

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MATEMÁTICA
Planejamento anual*
COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA ANO: 1º SEGMENTO: EF ANOS INICIAIS

VOLUME CAPÍTULO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

• Reconhecimento da função dos símbolos numéricos em diferentes contextos


• Símbolos e códigos numéricos
1 • Reconhecer e representar quantidades de 0 a 9
• Noções de posição e de grandeza
• Organização e interpretação de dados usando gráficos de colunas e tabelas

• Comparação e representação de quantidades, quantificação, ordenação, estratégias de contagem,


sequência, leitura e escrita de números
• Pesquisa e gráfico de colunas
2
• Números ordinais até 10º
• Noções de direção e sentido
• Sólidos geométricos e figuras planas
1

• Passagem do tempo – calendário


• Ordenação numérica – campo numérico 0 a 29
• Chances ou possibilidades
3
• Adição sem uso de algoritmo
• A construção da ideia de dezena
• Identificação de sólidos geométricos e figuras planas

• Estratégias de contagem – campo numérico 0 a 39


• Subtração sem uso de algoritmo
4 • Tratamento da informação
• Instrumentos de medida de tempo: o relógio
• Padrões e sequências

• Registro de quantidades, leitura, escrita e representação de números de 0 a 50


• Estratégias de contagem e tratamento da informação
5
• Situações-problema envolvendo a multiplicação e a divisão – sem uso de algoritmo
• Sistema monetário brasileiro – cédulas e moedas

• Registro de quantidades, leitura, escrita e representação de números de 0 a 100


• Unidades de medida não convencionais
6 • Medidas de comprimento
• Situações-problema envolvendo as quatro operações – sem uso de algoritmo
• Sólidos geométricos e figuras planas

• Registro de quantidades, leitura, escrita e representação de números de 0 a 100


2
• Representação da adição por meio dos sinais + e =
7 • Representação da subtração por meio dos sinais – e =
• Instrumentos de medida de massa
• Identificação de figuras planas
• Registro de quantidades, leitura, escrita e representação de números de 0 a 100
• Formas geométricas – nome e identificação
• Medida de comprimento, massa e capacidade
8
• Realização de pesquisa, organização e interpretação de dados
• A ideia de dobro
• Realização de pesquisa, organização e interpretação de dados

* Conteúdo programático sujeito a alteração. / O conteúdo completo de Matemática do 1º ao 5º ano está disponível no final do
Manual do Professor.

Bernoulli Sistema de Ensino 11

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MANUAL DO PROFESSOR
Orientações para composição de carga horária
Para otimizar o uso do material, sugerimos uma composição de carga horária em que consideramos o ano letivo com 34 semanas.
Já que na Coleção Ensino Fundamental Anos Iniciais o conteúdo programático é apresentado em 2 volumes, recomendamos dedicar
17 semanas letivas ao estudo de cada volume, de acordo com a sugestão de carga horária semanal de aulas apresentada a seguir.

QUANTIDADE DE CARGA HORÁRIA TOTAL DE SEMANAS TOTAL DE SEMANAS


CONTEÚDO VOLUMES
CAPÍTULOS SEMANAL POR CAPÍTULO POR VOLUME

1º Volume 4 capítulos 6 horas-aula 4,25 17 semanas

MATEMÁTICA 2º Volume 4 capítulos 6 horas-aula 4,25 17 semanas

TOTAL 8 CAPÍTULOS 34 SEMANAS

Sugestão de distribuição anual de conteúdos


Divisão por trimestre (etapa)
MATEMÁTICA
TRIMESTRE VOLUME
1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
CAPÍTULO 1

CAPÍTULO 2
Volume 1
CAPÍTULO 3

2º CAPÍTULO 4

CAPÍTULO 5

CAPÍTULO 6
Volume 2
3º CAPÍTULO 7

CAPÍTULO 8

Divisão por bimestre


MATEMÁTICA
BIMESTRE VOLUME
1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
CAPÍTULO 1

CAPÍTULO 2
Volume 1
CAPÍTULO 3

CAPÍTULO 4

CAPÍTULO 5

CAPÍTULO 6
Volume 2
CAPÍTULO 7

CAPÍTULO 8

Planejamento do volume
O livro do 1º ano do Ensino Fundamental
A entrada das crianças no Ensino Fundamental impõe novos desafios. Os alunos com idades entre 6 e 7 anos estão finalizando
a etapa cognitiva, que Piaget denominou pré-operatória, e passando para a etapa operatória. Nessa faixa etária, a criança começa
a realizar operações mais complexas, e o seu pensamento adquire maior nível de abstração. A partir dos 6 anos, ela passa
a pensar com lógica, embora esta seja predominantemente concreta. Por isso, é necessário que você, professor(a), trabalhe
utilizando recursos capazes de auxiliar o aluno de forma tangível e contextualizada, para, depois, fazer o registro no livro. Assim,
a criança terá capacidade de integrar mais elementos de sua realidade e de sistematizá-los em conjuntos de ideias ou conceitos.

12 Coleção EF1

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MATEMÁTICA
Dentro desse quadro e respeitando a especificidade de cada criança, buscamos trabalhar com as potencialidades dos alunos,
tanto para a preparação para a vida quanto para o desenvolvimento do raciocínio lógico e da criatividade.
Os volumes desse livro foram organizados de forma sistematizada de acordo com os eixos temáticos da área do conhecimento,
levando-se em consideração o estágio de desenvolvimento dos alunos e seus conhecimentos prévios. Os conteúdos abordados
possibilitam a promoção de situações de ensino e aprendizagem que desenvolvam a capacidade dos alunos de analisar, investigar,
enfrentar situações-problema e de aplicar os conhecimentos adquiridos no seu cotidiano.
A nossa proposta é ajudar o aluno a construir, desenvolver e aplicar conceitos e procedimentos matemáticos, sempre atribuindo
um significado e evitando a mera repetição.

Apoio didático
Capítulo 1: A Matemática no dia a dia
PRINCIPAIS HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
• Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando termos como mais alto, mais baixo, mais comprido, mais curto, mais grosso, mais
fino, mais largo, mais pesado, mais leve, cabe mais, cabe menos, entre outros, para ordenar objetos de uso cotidiano. (BNCC–EF01MA15)
• Comparar números naturais de até duas ordens em situações cotidianas, com e sem suporte da reta numérica. (BNCC–EF01MA05)
• Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado por registros verbais e simbólicos, em
situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros. (BNCC–EF01MA04)
• Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos. (BNCC–EF01MA02)
• Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço em relação à sua própria posição, utilizando termos como à direita,
à esquerda, em frente, atrás. (BNCC–EF01MA11)
• Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço segundo um dado ponto de referência, compreendendo que, para a utilização de
termos que se referem à posição, como direita, esquerda, em cima, em baixo, é necessário explicitar-se o referencial. (BNCC–EF01MA12)
• Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativa e / ou por correspondência
(um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”. (BNCC–EF01MA03)
• Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas simples. (BNCC–EF01MA21)
• Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis categóricas de seu interesse e universo de até 30 elementos, e organizar dados
por meio de representações pessoais. (BNCC–EF01MA22)
• Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar,
acrescentar, separar e retirar, com o suporte de imagens e / ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de registro
pessoais. (BNCC–EF01MA08)
• Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em
que os números não indicam contagem nem ordem, mas sim código de identificação. (BNCC–EF01MA01)

Esse capítulo enfatiza a presença da Matemática no cotidiano da criança, nas atividades que realiza, nas brincadeiras e nos jogos.
Os números estão presentes em nosso dia a dia em diferentes contextos. A intenção é direcionar a atenção dos alunos para o
uso e a função social dos números, pois eles apresentam finalidades diversas, como contar, ordenar, medir e codificar. O nosso
objetivo é levar as crianças a perceber a Matemática no dia a dia e, dessa forma, compreender e atuar no mundo como cidadãos
capazes de relacioná-la num contexto mais amplo e significativo.

Capítulo 2: Um, dois e já! Contar, organizar e ordenar!


PRINCIPAIS HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
• Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando termos como mais alto, mais baixo, mais comprido, mais curto, mais grosso, mais
fino, mais largo, mais pesado, mais leve, cabe mais, cabe menos, entre outros, para ordenar objetos de uso cotidiano. (BNCC–EF01MA15)
• Comparar números naturais de até duas ordens em situações cotidianas, com e sem suporte da reta numérica. (BNCC–EF01MA05)
• Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado por registros verbais e simbólicos, em
situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros. (BNCC–EF01MA04)
• Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos. (BNCC–EF01MA02)
• Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço em relação à sua própria posição, utilizando termos como à direita,
à esquerda, em frente, atrás. (BNCC–EF01MA11)
• Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço segundo um dado ponto de referência, compreendendo que, para a
utilização de termos que se referem à posição, como direita, esquerda, em cima, em baixo, é necessário explicitar-se o referencial.
(BNCC–EF01MA12)
• Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativa e / ou por correspondência
(um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”. (BNCC–EF01MA03)
• Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos apresentados em diferentes disposições
ou em contornos de faces de sólidos geométricos. (BNCC–EF01MA14)
• Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por figuras, por meio de atributos, tais como cor, forma e medida. (BNCC–EF01MA09)
• Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis categóricas de seu interesse e universo de até 30 elementos, e organizar dados
por meio de representações pessoais. (BNCC–EF01MA22)
• Relacionar figuras geométricas espaciais (cones, cilindros, esferas e blocos retangulares) a objetos familiares do mundo físico.
(BNCC–EF01MA13)
• Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar,
acrescentar, separar e retirar, com o suporte de imagens e / ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de registro
pessoais. (BNCC–EF01MA08)
• Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em
que os números não indicam contagem nem ordem, mas sim código de identificação. (BNCC–EF01MA01)

Bernoulli Sistema de Ensino 13

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MANUAL DO PROFESSOR
As atividades desse capítulo têm como proposta levar a criança a pensar e a construir a noção de que os números, além de
indicarem quantidades, também servem para indicar a ordem.
Acreditamos que a criança vivencia a Matemática movimentando-se e manipulando objetos quando classifica, ordena, quantifica,
mede, pesa, compara e estabelece relações.

Capítulo 3: Tempo de aprender


PRINCIPAIS HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

• Classificar eventos envolvendo o acaso, tais como “acontecerá com certeza”, “talvez aconteça” e “é impossível acontecer”,
em situações do cotidiano. (BNCC–EF01MA20)
• Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte de material manipulável,
contribuindo para a compreensão de características do sistema de numeração decimal e o desenvolvimento de estratégias de cálculo.
(BNCC–EF01MA07)
• Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos. (BNCC–EF01MA02)
• Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte de material manipulável, contribuindo
para a compreensão de características do sistema de numeração decimal e o desenvolvimento de estratégias de cálculo. (BNCC–
EF01MA07)
• Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos apresentados em diferentes disposições
ou em contornos de faces de sólidos geométricos. (BNCC–EF01MA14)
• Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por figuras, por meio de atributos, tais como cor, forma e medida. (BNCC–
EF01MA09)
• Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o ano, e indicar o dia da semana de uma data, consultando calendários.
(BNCC–EF01MA18)
• Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, quando necessário. (BNCC–EF01MA17)
• Relacionar figuras geométricas espaciais (cones, cilindros, esferas e blocos retangulares) a objetos familiares do mundo físico.
(BNCC–EF01MA13)
• Relatar em linguagem verbal ou não verbal sequência de acontecimentos relativos a um dia, utilizando, quando possível, os horários
dos eventos. (BNCC–EF01MA16)
• Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar,
acrescentar, separar e retirar, com o suporte de imagens e / ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de registro
pessoais. (BNCC–EF01MA08)

O capítulo possibilita que a criança reconheça a estrutura da rotina semanal, da passagem do tempo e da organização dos
meses, o que a auxiliará a organizar suas atividades diárias. Assim, o universo numérico é expandido para além do 12, sendo
ampliado por meio da comparação, representação, quantificação e ordenação numérica de 0 a 29. É feita, ainda, a análise da
construção desses números, o que contribui para a identificação de antecessores e sucessores.
Ademais, o contato com as formas geométricas planas é aprofundado, e as situações-problema passam a envolver a ideia de
adicionar quantidades, sem o uso do algoritmo.

Capítulo 4: É hora de tirar, juntar e colecionar!


PRINCIPAIS HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

• Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte de material manipulável, contribuindo para
a compreensão de características do sistema de numeração decimal e o desenvolvimento de estratégias de cálculo. (BNCC–EF01MA07)
• Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de cálculo para resolver problemas. (BNCC–EF01MA06)
• Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado por registros verbais e simbólicos, em
situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros. (BNCC–EF01MA04)
• Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos. (BNCC–EF01MA02)
• Descrever, após o reconhecimento e a explicitação de um padrão (ou regularidade), os elementos ausentes em sequências recursivas
de números naturais, objetos ou figuras. (BNCC–EF01MA10)
• Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos apresentados em diferentes disposições
ou em contornos de faces de sólidos geométricos. (BNCC–EF01MA14)
• Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas simples. (BNCC–EF01MA21)
• Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por figuras, por meio de atributos, tais como cor, forma e medida.
(BNCC–EF01MA09)
• Relatar em linguagem verbal ou não verbal sequência de acontecimentos relativos a um dia, utilizando, quando possível, os horários
dos eventos. (BNCC–EF01MA16)
• Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar,
acrescentar, separar e retirar, com o suporte de imagens e / ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de registro
pessoais. (BNCC–EF01MA08)

Nesse capítulo, as crianças são convidadas a formar coleções e, por meio delas, aplicar conceitos matemáticos em suas
atividades. Desse modo, os alunos serão incentivados a comparar, representar, quantificar, criar padrões e sequências dos
componentes da coleção.
Depois, as crianças serão orientadas a estabelecer a ordenação, a contagem e a sequência numérica utilizando a leitura e
a escrita, podendo consolidar, assim, a representação dos numerais de 0 a 29, introduzidos no capítulo anterior. Além disso,
são apresentadas situações-problema que visam expandir as noções de adição e retirada (sem o uso do algoritmo).

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MATEMÁTICA
• Médico com criança e menina com régua.
CAPÍTULO – 1
• Condições climáticas e tabela de pontos do jogo.

A Matemática no dia a dia • Criança fazendo compras e bilheteria do cinema.


• Placa do carro e placa de trânsito.
Página de abertura  Página 2 Instigue a turma a observar a sala de aula, a escola, seus
materiais e a perceber o que está ligado à disciplina.
A cena retratada na página de abertura mostra situações do uso
Ampliação
da Matemática no cotidiano. É importante auxiliar as crianças a
Proporcione outra atividade para que as crianças vejam como a
observar que, em todas as atividades realizadas diariamente,
Matemática aparece no cotidiano escolar. Faça um passeio pela
há sempre um questionamento a se fazer relacionado à
escola com os alunos a fim de coletar dados que comprovem
Matemática. Não há uma atividade em que não seja necessário
como a Matemática está em toda parte e em diferentes
codificar, quantificar, analisar, contar, interpretar, ordenar,
contextos. Para essa atividade, é importante que cada criança
generalizar ou estabelecer relações. Essas características
leve uma caderneta ou um bloco para anotações (palavras,
são inerentes à Matemática e a tornam um dos instrumentos
frases ou desenhos). Depois, faça uma roda com as informações
essenciais para a análise e a compreensão da realidade. e os dados coletados. Faça um mural na sala com o tema
Orientações metodológicas “A Matemática no dia a dia”.
Oriente os alunos a observar a cena, explore cada ambiente Texto de aprofundamento
da casa retratada. Leia o título do capítulo. Depois, leia cada O livro A Matemática no cotidiano infantil, da autora Silvia
pergunta referente à cena, peça às crianças que respondam Marina Guedes dos Reis, apresenta as noções básicas
a essas indagações oralmente e questione as justificativas de Matemática, lógica e geometria, que começam a
dadas. Estabeleça uma discussão sobre o tema e anote os ser elaboradas na infância, razão pela qual é vital que
conhecimentos prévios dos alunos para o desenvolvimento a base seja sólida, bem construída e bem trabalhada.
do trabalho. Estimular o raciocínio lógico-matemático é muito mais do
que ensinar Matemática; é propiciar o desenvolvimento
Resposta:
mental, é fazer pensar. Esse livro apresenta sugestões de
• Quarto, cozinha, escritório e sala. jogos, brincadeiras e atividades que buscam desenvolver
• Na sala: Nos livros da estante, no balão que representa a o raciocínio lógico-matemático e trabalhar o conteúdo a
fala da menina, no relógio. ser explorado com crianças de forma lúdica, interativa e
desafiadora. Vale a pena conferir!
No quarto: Na camisa, nos dados, nas medalhas, nos
troféus. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=
mVZXpa51Gu0C&pg=PA11&lpg=PA11&dq=livro+a+
Na cozinha: No balão que representa a fala da cozinheira,
matematica+no+cotidiano+infantil&source=bl&ots=
nas embalagens dos produtos, nos potes de mantimentos.
p8dy5dTmRz&sig.
No escritório: No dinheiro, no relógio e no calendário.
Avaliação
• Espera-se que a criança identifique: quadrados, círculos
Os registros das atividades realizadas pelas crianças e as rodas
e retângulos.
de conversa podem ser usados como instrumentos de avaliação
• Sim. Os troféus e as medalhas. para o(a) professor(a).
• O calendário e o relógio digital.
• Na sala. Onde podemos encontrar
os números?  Página 5
A Matemática está aqui e acolá,
Orientações metodológicas
é só observar!  Página 4
As atividades propostas nessa seção devem ser realizadas
Orientações metodológicas com o auxílio do(a) professor(a) ou dos familiares da criança.

Professor(a), leia as instruções da atividade para a turma. Os conceitos matemáticos estão presentes no mundo e fazem
Oriente as crianças a destacar e a observar as cenas que se parte da vida cotidiana. Por isso, é importante levar o aluno
encontram no material complementar. A observação atenta a compreender a Matemática em vários contextos sociais
e a sua aplicabilidade no dia a dia.
das imagens permitirá a identificação dos temas abordados em
cada cena. Será necessária a orientação do(a) professor(a) para Professor(a), chame atenção para os números que representam
a colagem e escrita, no caderno do aluno, dos títulos referentes a idade, a data do aniversário e o tamanho dos sapatos e das
a cada cena. roupas de cada criança. Aproveite a oportunidade para discutir
a importância de cada um desses indicadores, assim como
Resposta:
a utilidade dos números ordinais para indicar posições em uma
• Boliche e amarelinha. série (primeiro, segundo, terceiro...).
• Menino brincando com peças, mulher vendo obra de arte Resposta: Todas as respostas dessa seção são respostas
(quadro). pessoais, que devem ser lidas pelo(a) professor(a).

Bernoulli Sistema de Ensino 15

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MANUAL DO PROFESSOR
Ampliação Ampliação
Esse é um bom momento para construir Os alunos tendem a perceber facilmente que os adultos são
o painel de aniversariantes do ano. JANEIRO FEVEREIRO mais altos que eles ou que eles são mais altos que alunos
Registre os nomes e as datas dos menores de outras turmas. É importante propor atividades para
MARÇO ABRIL
aniversariantes de cada mês. Depois reforçar a habilidade de comparar alturas e fazer estimativas
de pronto, faça a interpretação e MAIO JUNHO
pela simples observação.
comparação dos dados: JULHO AGOSTO
Para que as crianças ampliem seu repertório linguístico e saibam
• Quantas são as crianças que fazem SETEMBRO OUTUBRO
relacionar o conceito de grandeza a experiências cotidianas,
aniversário em determinado mês? NOVEMBRO DEZEMBRO
proponha a brincadeira “Qual é o bicho?”.
• Quais são as crianças que fazem
aniversário no primeiro mês do ano? E no último? Como brincar: As crianças ficam assentadas em círculo.
Uma começa falando o nome de animal; em seguida, a que está
Exemplos de atividades matemáticas no dia a dia na escola:
ao seu lado direito terá de falar o nome de outro animal que
• Pedir a um aluno que distribua os materiais para os colegas seja maior do que o falado anteriormente e assim por diante.
na sala de aula (um a um);
Por exemplo: rato, sapo, gato... Na próxima roda, troque o
• Propor, durante a coleta de coisas, por exemplo, a seguinte conceito de “maior” pelo de “menor” e continue a brincadeira.
questão: “Quantas crianças trouxeram bilhetes hoje?”
• Escrever no quadro as perguntas: “Quantas crianças estão Texto de aprofundamento
presentes hoje?”, “Quantas faltaram?” GURGEL, Thais. Como medir tudo que há. Nova Escola. Disponível
• Sugerir que cada criança guarde três objetos para promover em: http://novaescola.org.br/matematica/fundamentos/como-
a arrumação da sala. medir-tudo-ha-428115.shtml. Acesso em: 13 out. 2021.

Texto de aprofundamento Avaliação


SOUZA, Kátia Venerando de. Alfabetização matemática: Professor(a), a avaliação deverá ser um processo contínuo,
considerações sobre a teoria e a prática. Revista de Iniciação em que as crianças vão estabelecer relações e fazer comparações
Científica da FFC, Marília, v. 10, n. 1, 2010. Disponível em: a todo momento. Observar a aplicabilidade das noções de
http://revistas.marilia.unesp.br/index.php/ric/article/view/273. grandeza no cotidiano é o que vai garantir a internalização dos
Acesso em: 22 jul. 2021. conceitos e a sua identificação no contexto social.

Calculando de cabeça  Página 5 Questão 03


Resposta: Os alunos devem circular o bico de pato e o pé
Resposta: Pessoal. com meia.
Orientações metodológicas A) B)
Instigue as crianças a criar recursos para realizar os cálculos.

Istockphoto
Imagens:
Grande ou pequeno?  Página 6
Orientações metodológicas BICO DE BICO DE PÉ COM PÉ COM
Professor(a), leia os poemas com as crianças e faça a BULE PATO MEIA SAPATO
interpretação oral chamando atenção para os conceitos
de grandeza que são abordados. Certifique-se de que elas Comentário: Professor(a), releia o poema para a turma e
reconheçam as palavras ou expressões relacionadas ao conceito faça a interpretação do texto e uma comparação entre os
de tamanho, como grande / pequeno / menor / maior. Lembre-se tamanhos dos objetos mencionados nela. Converse com as
de comparar as dimensões de diferentes seres e objetos: crianças e deixe-as responderem às questões propostas. Se
a jaguatirica é pequena em relação à onça / você é pequeno possível, faça as comparações usando objetos ou vídeos em
em relação ao (nome de um objeto ou pessoa). que possam perceber o tamanho real de cada imagem. Vale
observar algumas especificações:
Questão 01 ● Um bico de um bule médio tem cerca de 10 cm, enquanto o
bico de um pato depende da espécie, podendo variar entre
Resposta: No texto 1, as crianças deverão sublinhar as palavras
4,5 e 5,3 cm no caso do pato-mergulhão.
“grande” e “pequeno”. Os diminutivos “errinho” e “coisinha”, apesar
de não passarem a ideia do sentido literal daquilo que é grande ● Enquanto as meias se ajustam aos pés, os sapatos precisam
ou pequeno, carregam o sentido daquilo que é ínfimo, diminuto. ser mais compridos que os pés. Normalmente, é definido
Nesse caso, eram erros bobos, nada graves, o mesmo valendo no mínimo 7 mm a mais para sapatos sociais e 15 mm a
para “coisinha”, algo que não mereceria tanta consideração a mais para calçados tipo tênis. Esse espaço em inglês é
ponto de o pai dar uma bronca. Assim, caso o aluno sublinhe chamado wiggle room, cuja tradução é “espaço para os
também “errinho” e “coisinha”, sua resposta deve ser considerada dedos em movimento”. No entanto, perceba que se trata
como certa. No texto 2, as crianças deverão sublinhar as palavras de uma diferença muito pequena que, na prática, varia de
“maior” e “menor”. 0,7 a 1,5 cm.

Questão 02 Questão 04
Resposta: Pessoal. Resposta: Pessoal.
Comentário: Professor(a), instigue as crianças a perceber Comentário: Professor(a), antes de realizar a questão, converse
as diferenças e semelhanças entre as alturas das pessoas da com a turma sobre o tema proposto. Escute as respostas e
família. Atente à imagem criada pela criança para confirmar converse com as crianças para que elas deem exemplos de objetos
se ela conseguiu retratar, de maneira coerente, o contraste grandes e pequenos. Atente ao desenho feito pela criança para
entre as alturas. perceber se ela realmente conseguiu retratar essa diferença.

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MATEMÁTICA
Ao final da atividade, converse com a turma sobre o tema Calculando de cabeça  Página 11
proposto: Você percebe o quanto cresceu? Você hoje está maior
do que era quando bebê! Escute as respostas das crianças e Orientações metodológicas
compare tamanhos de objetos, pessoas, animais.
Na seção, leia o problema para a turma e observe as
Aprender é divertido!  Página 9 estratégias utilizadas pelas crianças para resolver a questão.
Ao fazer a conta de cabeça, o estudante percebe que há
Pega rabo caminhos diversos na resolução de um mesmo problema.
Orientações metodológicas
Resposta: Duas crianças ainda não chegaram.
Leia o texto para a turma recitando os comandos um de cada
vez. O objetivo dessa atividade é trabalhar e fixar os conceitos Ampliação
referentes ao par opositivo curto / comprido. É interessante fazer a brincadeira de caça ao tesouro,
Caso queira, use outras fitas para trabalhar os conceitos de devendo as pistas serem baseadas nas noções de posição
largo e estreito. ou localização (em frente, atrás, em cima, embaixo, ao
Texto de aprofundamento lado, entre). Caso necessário, use imagens para facilitar
O professor Ruy Madsen Barbosa acredita que podemos a compreensão do texto pelas crianças que ainda não são
conquistar bons resultados no processo ensino- leitoras.
-aprendizagem através de “situações em que a criança Construir maquetes com a turma utilizando sucata e outros
possa brincar com a Matemática de forma séria, materiais gráficos também pode ser uma ótima opção para
observando regularidades, registrando processos e
trabalhar os conceitos relativos à noção espacial. Você poderá
resultados e matematizando situações, mas sem perder
pedir aos alunos que tragam bonecos e carrinhos, que serão
a ludicidade e o prazer em aprender Matemática”.
movimentados na maquete seguindo as suas orientações e /
BARBOSA, Ruy Madsen. Conexões e educação matemática:
ou colegas, que darão indicações do tipo “siga em frente”,
brincadeiras, explorações e ações. Belo Horizonte:
“pegue a rua de cima”, etc. Em outro momento, os alunos
Autêntica, 2009.
poderão se direcionar por conta própria, mas terão de
verbalizar, da mesma forma, o que estão fazendo.
Vire pra lá, vire pra cá,
e vamos brincar!  Página 10 Texto de aprofundamento
PORTAL EDUCAÇÃO. Orientação espacial e movimentos
Orientações metodológicas
corporais. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.
Nessa atividade, serão exploradas as noções de posição ou
com.br/conteudo/artigos/direito/orientacao-espacial-e-
localização (em frente, atrás, em cima, embaixo, ao lado,
movimentos-corporais/42220. Acesso em: 13 out. 2021.
entre). Antes de iniciar a atividade proposta no livro, é desejável
que você, professor(a), faça uma brincadeira com a turma para Para saber mais, acesse outro site: https://www.youtube.com/
trabalhar esses conceitos no espaço da sala de aula. O ambiente watch?v=yq8c_-eTNTU.
deve ser preparado por você, que organizará diversos objetos
em posições que favoreçam a compreensão dos conceitos. Avaliação
A turma será dividida em duas equipes. A brincadeira começará Professor(a), a avaliação deverá ser um processo contínuo
quando o(a) professor(a) falar os comandos para que os alunos de reflexão sobre o ensino e a aprendizagem. Observe o
localizem os objetos, como: “pegar o objeto que está à frente do envolvimento dos alunos nas atividades propostas, analise
apagador”, “trazer o apontador que está entre a caneta e o lápis”
se eles construíram conhecimentos relativos às noções de
e assim por diante. Quem pegar primeiro será o próximo a falar
localização, ou seja, se foram capazes de orientar seu próprio
o comando para a turma e ganhará pontos para sua equipe.
corpo em relação a objetos e pessoas, e se demonstraram,
Depois da brincadeira, peça aos alunos que observem a cena
por meio dos movimentos com o corpo e nas atividades
do aniversário e respondam às questões referentes à cena.
propostas os conceitos em frente, atrás, em cima, embaixo,
ao lado, entre. Organize registros individuais das crianças
Questão 01
para diagnosticar suas facilidades e dificuldades durante
o processo de aprendizagem, a fim de oferecer estratégias
de intervenção.

Outras noções de grandeza  Página 11


Ronaldo Lazzarotti

Orientações metodológicas
Professor(a), leia o poema com as crianças, faça a interpretação
oral chamando atenção para os materiais que são citados no
Resposta: texto. A proposta é que as crianças levem para a sala de aula esses
A) A criança deve desenhar um bolo conforme mostrado na materiais e possam perceber seus atributos. Comparar, classificar
imagem. e organizar são ações que devem permear essas atividades.
B) Pessoal. Incentive as crianças a levar para a sala esse tipo de material e
a trabalhar com o reaproveitamento dele. Sugestão: estabeleça
C) A criança deve pintar os copos conforme a imagem.
os materiais que cada criança ou grupo deverá trazer para
D) Resposta na imagem. confeccionar o que foi combinado (revistas velhas, jornais,
E) Atrás. retalhos de tecidos, caixas, latas, garrafas, etc.).

Bernoulli Sistema de Ensino 17

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MANUAL DO PROFESSOR
Questão 01 Texto de aprofundamento

Resposta: Pessoal. A importância dos trabalhos com reciclagem na educação


infantil. Acesse http://www.pensamentoverde.com.br/atitude/
a-importancia-dos-trabalhos-com-reciclagem-na-educacao-
Questão 02
infantil e saiba mais sobre o assunto.
Resposta: Pessoal.
Avaliação
Comentário: Nessa atividade está sendo abordada a função
A avaliação é contínua, porém solicite que as crianças identifiquem
dos números como código de identificação. Tanto o número da
alguns atributos de alguns objetos no dia a dia, pois acreditamos
casa quanto o número de telefone são códigos de identificação.
que o contato com a variedade de materiais é importante para
O nome pode ser aquele escolhido pela turma, ou o escolhido que elas percebam diferenças, semelhanças, noções de grandeza,
por cada aluno. Professor(a), a criatividade deve orientar entre outras particularidades. No decorrer das atividades, observe
a formação dos códigos, mas é importante verificar se a o interesse das crianças e busque detectar uma mudança de
numeração do endereço é composta apenas por algarismos, postura por parte delas diante do tema reciclagem e lixo.
assim como o telefone. É desejável que o aluno consiga
aproximar a quantidade de números no campo “telefone” da
Contar e registrar, é só começar!  Página 15
quantidade real. Números de celulares, por exemplo, costumam
ter 9 dígitos, iniciando pelo 9, e residenciais costumam ter Orientações metodológicas
8 dígitos, iniciando pelo 3.
A cena sugere uma situação de brincadeira na escola.
Professor(a), converse com os alunos sobre o que as crianças
Questão 03 da cena estão fazendo, como se organizam para brincar, quais
Resposta: Pessoal. são as brincadeiras, se elas brincam de determinada forma ou
de outra. A proposta da seção é trabalhar de forma lúdica a
Comentário: Nessa atividade, mais uma vez, está sendo
contagem numérica, o registro e a comparação de quantidade
abordada a função dos números como código de identificação.
expressa pelo par opositivo mais / menos.
O nome e números solicitados dependem da criatividade de
cada aluno. Professor(a), verifique se a numeração do endereço
Questão 01
é composta apenas por algarismos, assim como o telefone.
Resposta: Contagem, formação de fila, par e ímpar,
É desejável que o aluno consiga aproximar a quantidade de
quantidades em jogos.
números no campo telefone da quantidade real. Números de
A) Pessoal.
celulares, por exemplo, costumam ter 9 dígitos, iniciando pelo
9, e residenciais costumam ter 8 dígitos, iniciando pelo 3. B) Desenhando traços para representar as quantidades.
C) Com a brincadeira de par ou ímpar.

Questão 04 D) Pessoal. Professor(a), faça a análise da relevância da


resposta da criança.
Resposta:

Questão 02
Resposta:
A) Corda
B) Trenzinho
Gulliver Vianei

C) Futebol
D) Dominó

Ampliação E) Boliche
Professor(a), você poderá construir com os alunos um texto
coletivo sobre o personagem que foi confeccionado. Combine Questão 03
um rodízio para que cada criança possa levar o trabalho para Resposta:
casa e compartilhá-lo com a família. Vocês também poderão
A) Trenzinho.
reaproveitar as sucatas para brincar, confeccionar outros
B) Corda.
objetos, montar um minimercado, entre outras atividades.
Aproveite esse momento para falar sobre a coleta seletiva e, C) Dominó e boliche.
quem sabe, criar um espaço na escola ou na sala de aula para
fazer esse tipo de coleta de lixo. Problema não é problema  Página 17
Orientações metodológicas
Pensando sobre...  Página 14
Professor(a), converse com os alunos sobre as possibilidades
Converse com as crianças sobre os temas: “Repensar, reduzir, de realizar esse cálculo. Tente vislumbrar se algum deles já
reutilizar e reciclar” e “Por que essas atitudes são importantes consegue perceber que deve ser realizada uma soma. Depois,
para a preservação do planeta?” oriente-os quanto ao registro.

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MATEMÁTICA
Resposta: 6 crianças. Avaliação
Ampliação Professor(a), solicite que as crianças registrem com desenhos
Professor(a), proporcione momentos de brincadeiras para as regras e os resultados de uma brincadeira que foi vivenciada
que as crianças tenham a oportunidade de contar, organizar, por elas. Nesse momento, você poderá avaliar as estratégias
registrar, quantificar. Nesse momento, o trabalho com as regras que foram usadas para representar o pensamento de cada
é essencial para o desenvolvimento da brincadeira e a interação uma delas.
do grupo. Você poderá solicitar que as crianças registrem
com desenhos o resultado de uma brincadeira e, depois, Outras maneiras de registrar  Página 18
pedir que comparem o registro delas com os dos colegas.
Nesse momento, elas vão observar as várias formas de registrar Orientações metodológicas
a mesma brincadeira (algarismos, bolinhas, pauzinhos, etc.). Essa atividade refere-se ao eixo Tratamento da informação
e tem como objetivo a leitura e interpretação dos dados
Texto de aprofundamento
registrados em tabelas e a organização desses dados em
Contagem numérica
gráficos.
Ao recitar a série numérica, as crianças começam a
Na primeira atividade, leia o título da tabela e explique a
pensar sobre as regras que organizam o nosso sistema
informação contida nele (tema da pesquisa). Faça a leitura
de numeração. Existe “certa lógica” em alguns erros que
e a interpretação dos dados da tabela, mostre os conteúdos
as crianças cometem durante sua aprendizagem. Assim,
das colunas e linhas. Faça questões referentes ao resultado
quando uma criança conta “vinte e sete, vinte e oito, vinte
da pesquisa.
e nove, vinte e dez”, revela que já percebeu que há algo no
Na segunda atividade, explique como os dados serão
sistema de numeração que se repete com regularidade.
organizados no gráfico. Explique o que significa cada eixo
Contar objetos não é o mesmo que recitar a sequência
do gráfico: o eixo horizontal (brincadeiras) e o eixo vertical
numérica. A contagem de objetos envolve colocar em ação
(número de crianças), oriente a forma de colorir as colunas do
um procedimento de correspondência termo a termo entre
gráfico de acordo com os dados da tabela anterior.
os nomes dos números e os objetos que serão contados.
Durante a prática, é importante, ainda, não contar um Depois, com o gráfico pronto, releia as questões atentando à

objeto mais de uma vez nem deixar de contar algum. Por interpretação do gráfico. Converse com os alunos acerca das

sua vez, aprende-se a contar, contando. Nesse momento, questões e deixe que expressem suas opiniões.

é importante uma análise da rotina, procurando perceber


em quais circunstâncias faz sentido as crianças usarem a Questão 01
contagem para que, de fato, atribuam sentido a este ato e Resposta: Corda foi a brincadeira mais votada e amarelinha
busquem a cada dia aprimorá-lo. As experiências sucessivas a brincadeira menos votada.
de contagem em situações que tenham sentido para as
crianças oferecem possibilidades de avanço cognitivo. Questão 02
BRASIL. Secretaria Municipal de Educação. Orientações Resposta: Pessoal.
curriculares: expectativas de aprendizagens e orientações
didáticas para Educação Infantil. São Paulo: SME / DOT, 2007. Calculando de cabeça  Página 19
Disponível em: http://www.culturatura.com.br/docsed/12%20
OrientCurr%20PSP-EI.pdf. Acesso em: 22 jul. 2021. Resposta: 09.

Comentário: Ao fazer a conta de cabeça, a criança percebe que


Registro
há caminhos diversos na resolução de um mesmo problema.
Por meio dos registros, trabalhamos com as crianças o
Ampliação
desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita em diferentes
formas textuais. Para ler jornais e revistas, é indispensável saber também ler
e compreender tabelas e gráficos. As informações coletadas
Os registros são solicitados principalmente após jogos e
podem ser visualizadas rapidamente quando transportadas para
brincadeiras. O recurso do desenho auxilia a criança a registrar
um gráfico. É importante desenvolver nas crianças a capacidade
o que fez ou o que lhe foi significativo durante a atividade e,
sobretudo, a tomar consciência de suas percepções. É por meio de usar e compreender as informações, incluindo noções de

desses desenhos (registros) que nós, professores, podemos estatística e de probabilidade.

observar qual aspecto da atividade cada aluno percebeu com O gráfico é uma forma rápida e objetiva de apresentar e analisar
mais intensidade e sentido. dados, possibilitando ao leitor um entendimento imediato

Essa atividade é uma forma de comunicação e uma parte dos resultados.

importante da percepção espacial. Dessa forma, criam-se as Explore diversos recortes de gráficos retirados de jornais ou
possibilidades para os alunos iniciarem uma representação revistas e faça uma análise com a turma do assunto tratado
gráfica de todas as ações que realizam. em cada imagem.

Bernoulli Sistema de Ensino 19

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MANUAL DO PROFESSOR
Registre, em gráficos, a quantidade de alunos da sala (meninas
e meninos). O gráfico poderá ser feito com caixinhas de fósforo
ou tampinhas.

Texto de aprofundamento

GUIMARÃES, Gilda; OLIVEIRA, Izabella. Construção e


interpretação de gráficos e tabelas. In: BRASIL. Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa. p. 21-38. Disponível em: https://
wp.ufpel.edu.br/antoniomauricio/files/2017/11/7_Caderno-7-
pg001-080.pdf.

Na ponta do lápis  Página 20


Orientações metodológicas
Professor(a), a primeira atividade proposta nessa seção é uma
coleta de dados, e a segunda é a construção de um gráfico
acerca da brincadeira preferida da sua turma. É interessante que
as crianças vivenciem as quatro brincadeiras: corda, queimada, BORGES, Rosângela. Brincando de gangorra.
amarelinha e cabo de guerra antes de fazer a votação. 2000. 30 x 30 cm. Galeria Ajur, São Paulo.
Cada criança deverá votar na sua brincadeira preferida. Com
Ampliação
a sua orientação, professor(a), os votos serão anotados na
tabela, e, baseando-se nesse resultado, será feita a construção Caso seja possível, leve os alunos ao laboratório de informática
do gráfico no livro pelos alunos. para pesquisarem outras obras de artes. Observe os detalhes,
Logo após a realização das atividades anteriores, você deverá a simetria, as formas e outras particularidades desses trabalhos
orientar a leitura dos dados que foram representados na tabela visuais. Você poderá propor que cada criança pinte um quadro.
e no gráfico de colunas simples para que as crianças interpretem Combine o tema e a quantidade de elementos que farão parte
e respondam às questões propostas. da obra. Depois, é só fazer uma exposição e convidar os alunos
Texto de aprofundamento de outras turmas para apreciá-la.
De acordo com o que foi proposto na BNCC:
Texto de aprofundamento
Com relação à estatística, os primeiros passos envolvem
o trabalho com a coleta e a organização de dados de ARTE Naïf. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_
uma pesquisa de interesse dos alunos. O planejamento na%C3%AFf, http://www.historiadasartes.com/nobrasil/arte-no-
de como fazer a pesquisa ajuda a compreender o papel seculo-20/arte-naif/ e http://allartsgallery.com/pt-PT/naif.
da estatística no cotidiano dos alunos. Assim, a leitura,
a interpretação e a construção de tabelas e gráficos têm
papel fundamental, bem como a forma de produção de Um, dois e já! Uma história
texto escrito para a comunicação de dados, pois é preciso para contar!  Página 23
compreender que o texto deve sintetizar ou justificar
as conclusões.
Aprendendo mais  Página 23
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica.
Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017. Disponível em: Orientações metodológicas
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/
matematica. Acesso em: 22 jul. 2021. Leia para a turma o texto da seção “Aprendendo mais” e faça a
interpretação oral. Converse sobre as diferentes formas usadas
para representar quantidades e sobre o significado da palavra
A brincadeira na tela da artista  Página 22 algarismo. Fale sobre a importância da criação dos algarismos
para representar quantidades. Enfatize a necessidade
Orientações metodológicas da representação gráfica no contexto social.

Professor(a), converse com os alunos sobre a obra de arte e o Depois de ler o texto, proponha um momento para as crianças
que ela retrata. O trabalho de Rosângela Borges é influenciado encenarem a história. Vá para o pátio da escola para brincar de
pela arte Naïf, um estilo que retrata uma cena popular com “contar rebanho no cercado”. Desenhe três círculos no chão,
muita cor e intensidade. Estimule-os a observar os detalhes que serão os cercados, e, ao lado de cada um, posicione uma
criança com papel e lápis na mão para registrar a quantidade
da tela. Peça-lhes que descrevam, verbalmente, a posição das
de colegas (rebanho que ficou no seu cercado). Para iniciar a
pessoas na cena, pois o objetivo das atividades é descrever a
brincadeira, combine com as crianças quem será o dono do
localização de um corpo e encontrá-lo na cena, seguindo as
rebanho e quais colegas serão o rebanho. Explique a dinâmica
noções de localização: dentro, em frente, longe, entre.
da atividade: os donos deverão registrar a quantidade de
animais dos seus cercados, e as crianças que representam o
Questões 01 a 04 rebanho, ao ouvirem um comando de partida, deverão correr
Resposta: As respostas estão sinalizadas na cena a seguir: para outros cercados e ficar lá até um segundo comando.

20 Coleção EF1

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MATEMÁTICA
Nesse momento, os donos dos animais precisarão fazer os A galinha do vizinho
seus registros. Depois, as crianças trocarão de função e os A galinha do vizinho
novos donos registrarão a quantidade de animais. A cada
bota ovo amarelinho
jogada, pergunte às crianças qual cercado tem mais animais.
bota 1
Verifique como as crianças realizam seus registros e se
utilizam desenhos, símbolos ou números para representar as bota 2
quantidades. bota 3
Ampliação
bota 4
Se for possível, assista ao vídeo sobre a história dos números.
bota 5
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TF8W0B3Pai8.
Texto de aprofundamento bota 6

Leia, no site do Ministério da Educação, sobre os números e bota 7


sua representação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
bota 8
arquivos/pdf/fasciculo_mat.pdf.
bota 9

Aprender é divertido!  Página 24 bota 10

Orientações metodológicas
Lata de biscoito
O objetivo desse jogo é trabalhar a contagem dos números de
1 a 9. Além disso, também é possível estimular o raciocínio no Fui à lata de biscoito
que diz respeito a perceber quais algarismos estão faltando
Tirei 1
na sequência de 1 a 9, de acordo com os que já foram
utilizados durante o jogo. É interessante que, num primeiro Tirei 2
momento, todos façam a contagem de 1 a 9. Para, em seguida, Tirei 3
com o início do jogo, contarem de 1 até o número indicado
pelas suas fichas. Tirei 4
Professor, caso conveniente, é possível customizar as fichas Tirei 5
de cada cor com um desenho de um ingrediente diferente.
Tirei 6
É importante que, na primeira vez para a turma toda,
o professor seja o cozinheiro para demonstrar o jogo e mostrar Tirei 7
as regras.
Tirei 8
Aprofundamento Tirei 9
Professor(a), você pode ler parlendas para os alunos. Converse
Tirei 10
sobre esse gênero textual que apresenta a sequência numérica
de uma forma divertida. As crianças gostam de recitar números Brinque com a sua turma de pular corda, esconde-esconde e
e de brincadeiras que envolvam sequências numéricas, sejam outras brincadeiras que possibilitem a contagem da sequência
elas crescentes, decrescentes ou com intervalos. Esse tipo de numérica. Depois, peça às crianças que façam o registro.
atividade ajuda os alunos a descobrir os modelos estruturais
Avaliação
de uma sequência numérica.
Veja exemplos de parlendas e cantigas que favorecem essa Professor(a), a avaliação poderá ser feita em todos os
apropriação. momentos da atividade, nos quais você deverá verificar se os
alunos conseguiram aprender a sequência numérica por meio
Da tradição popular de parlendas; identificar e representar, por meio de registro,
Mariana os números das brincadeiras que envolvem contagem; e ampliar
Mariana conta um o campo numérico.

Mariana conta um
Ler e escrever números de 0 a 9  Página 25
É um, é um, é um e Ana
Viva Mariana! Viva Mariana! Orientações metodológicas

Mariana conta dois Professor(a), nessa atividade, você deverá orientar as crianças
a escrever os algarismos chamando atenção para as setas,
Mariana conta dois
que têm como objetivo indicar os movimentos corretos,
É dois, é dois, é dois e Ana além de trabalhar o espaço da pauta.
Viva Mariana! Viva Mariana! Ampliação
Mariana conta três Professor(a), se for possível, leve as crianças para o pátio.
Escreva no chão os algarismos indicando seu traçado.
Mariana conta três
Peça a elas que andem sobre eles respeitando a direção das
É três, é três, é três e Ana setas. Depois de trabalhar com o corpo, oriente-as a fazer
Viva Mariana! Viva Mariana! a escrita dos algarismos no chão.

Bernoulli Sistema de Ensino 21

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MANUAL DO PROFESSOR
Para enriquecer o trabalho, professor(a), leia para a turma os Questão 03
livros sugeridos na seção “Outras fontes” (página 26).
Resposta:
Avaliação
1 2 3 4
Professor(a), fique atento(a): um aspecto a ser considerado no
5 6 7 8
aprendizado da escrita é a atividade motora. Faz-se necessário
estar atento(a) ao desempenho da criança no ato da escrita 9 10
para verificar
• como ela segura o lápis;
Questão 04
• que movimentos ela realiza ao escrever;
Resposta:
• se ela mantém a direção da esquerda para a direita e de
cima para baixo; 1
• se ela escreve corretamente os primeiros números ou se
está espelhando alguns; 2
• se ela consegue copiar transferindo o que está escrito no
plano vertical, no quadro, para o seu caderno, que está no 3
plano horizontal.
4
Bernoulli Play  Página 26
Números na minha vida
5
O game “Números em minha vida” pode ser usado para treinar a
associação de quantidades com símbolos numéricos e números
6
por extenso. A criança deve ordenar os objetos considerando
a quantidade crescente de cada item, bem como decorar uma
7
cena de acordo com o número de itens indicados.
8
Já aprendi!  Página 27
9

Arquivo Bernoulli
Essa seção contempla todos os conteúdos trabalhados no
capítulo e tem por objetivo revisar os conceitos e procedimentos
10
estudados. A intenção é que o aluno faça as atividades de forma
autônoma sem a intervenção do(a) professor(a). Essa seção
possibilita a você, professor(a), avaliar o desempenho cognitivo Questão 05
do grupo e, se for necessário, criar estratégias de intervenção
Resposta: Gráfico B.
para garantir a compreensão e aplicabilidade dos conteúdos.

Questão 06
Questão 01
Resposta: Na cena. Resposta:

A) Morango foi o sabor menos vendido.

Os sabores creme e chocolate foram vendidos na mesma


quantidade.

Uva foi o sabor mais vendido.

B)
Ronaldo Lazzarotti

stockshoppe / Shutterstock

Questão 02
Respostas: Pessoal, de acordo com cada sala de aula.
1 2 3 4 5 6 7 8 9

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MATEMÁTICA
Questão 07 Questão 09
Resposta: As estratégias de contagem podem variar: um a
Resposta: De acordo com a pesquisa realizada pela turma.
um, pareamento, comparação, etc.

A) Os alunos devem notar que há 11 coelhinhos e 8 patinhos,


Questão 08
ou seja, o número de coelhinhos é maior. Em seguida devem

Resposta: marcar um X no quadrado com coelhinhos.

B) Os alunos devem desenhar no máximo 7 peixinhos, já que


Desenhos Bolinhas Palitos Números a quantidade de patinhos é 8.

Questão 10
1
Resposta: A estratégia adotada pelo aluno para fazer a
contagem pode variar.

A) e B)

4
C) Sem boné.

Comentário: Professor(a), caso seja conveniente, explore


outros elementos da imagem, como os banquinhos, os
brinquedos, as pedrinhas, etc. Dessa forma, estimulará o
5
processo de contagem.

Questão 11
Resposta: A estratégia de contagem pode variar. Há 6 estrelas
6 verdes, 9 estrelas amarelas e 8 estrelas vermelhas.
A) Amarelo
B) Verde
C) As estrelas devem ser pintadas de vermelho.
7
Questão 12
Resposta: Pessoal. Sugestão:

9
Imagens: Shutterstock

Gulliver Vianei

10

Bernoulli Sistema de Ensino 23

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MANUAL DO PROFESSOR
Questão 13 Tendo em vista esse último objetivo, podem ser construídos
dominós de letras cursiva e de imprensa, em caixa-alta e
Resposta:
caixa-baixa, ou que envolvam projetos relacionados a animais,
meio ambiente e saúde, por exemplo.
Professor(a), é importante ler o texto inicial. Pergunte às

10 crianças se elas já viram ou jogaram dominó com outras


formas representadas. Se sim, quais? Essas novas formas

8 9 de representações modificaram as regras do jogo ou elas


permaneceram as mesmas? Por que as crianças acham que

7 isso acontece? Há possibilidade de mudança das regras? Caso


as crianças tenham o desejo de criar um novo dominó, como

5 6 ele poderia ser criado?

4 Calculando de cabeça  Página 40

2 3 Orientações metodológicas
Na seção “Calculando de cabeça”, a criança terá a oportunidade de
1 trabalhar com estimativas. A estimativa possibilita à criança refletir
sobre algo concreto e, com base na observação, criar possibilidades
para tentar adivinhar quantas peças tem o jogo de dominó.

CAPÍTULO – 2 Fazer estimativas é uma habilidade essencial, porque exige


concentração, conhecimentos básicos sobre números, noções
de quantidade e estratégias para resolução de problemas de
Um, dois e já! raciocínio lógico. Por isso, é necessária a abordagem dessa
Contar, organizar e ordenar! habilidade desde a primeira infância.
Como fazer estimativas?
Página de abertura  Página 38
• Explique aos alunos que estimar é como adivinhar, mas seu
A cena da página de abertura mostra brincadeiras de crianças objetivo é fazer uma suposição inteligente e o mais precisa
em um parque ecológico. É importante fazer com que as possível.
crianças observem as ideias matemáticas retratadas em • Dê exemplos, pois o dia a dia das pessoas é cheio de
cada cena: a contagem regressiva na brincadeira do foguete, situações em que é preciso estimar algo – qual será o valor
a ordem numérica da brincadeira no balanço e a organização da conta no supermercado, quanto tempo levará para chegar
dos brinquedos pelas crianças. à escola, quantos copos de leite ainda restam na caixa.

Orientações metodológicas • Brinque com jogos de adivinhação, como algum em que


as crianças adivinhem quantas balas há em uma bacia,
Professor(a), oriente os alunos a observar a cena, explore cada
quantas moedas há em um pote ou quantas bolas de
espaço do parque retratado. Leia o título do capítulo. Depois,
gude há em uma sacola. Reforce que é necessário fazer
leia cada pergunta referente à cena e peça às crianças que
estimativas, e não contar ou calcular.
respondam oralmente. É importante questionar as justificativas
dadas. Estabeleça uma discussão sobre o tema e anote • Enfatize as palavras ligadas à ideia de estimar, explicando
os conhecimentos prévios dos alunos para o desenvolvimento aos alunos que, quando se fazem estimativas, é comum
do trabalho. usar termos como “cerca de”, “aproximadamente” ou “mais
ou menos”. Nas brincadeiras de adivinhação, estimule as
Resposta:
crianças a usar essas palavras para construir frases que
• Meninos com as caixas.
expressem a ideia de estimativa.
• Resposta pessoal.
• Resposta pessoal. Aprender é divertido!  Página 41
Orientações metodológicas
Vem jogar, comparar e representar!  Página 40
Leia as regras do jogo que se encontram na seção e discuta com
Orientações metodológicas a turma para verificar se todos as compreenderam. Questione
O dominó é um jogo que permite à criança descobrir a igualdade se é necessário o uso das peças de todas as crianças, uma vez
e a diferença entre as peças; explorar as diferentes maneiras que elas jogarão em duplas ou grupos.
de representação das quantidades; desenvolver a confiança Avalie a organização das crianças em relação ao cuidado
e a autonomia; ampliar o raciocínio lógico, a concentração com as peças do jogo verificando, também, o local onde elas
e a habilidade de solucionar situações que envolvem escolhas vão guardá-las. Além disso, também é possível avaliar a
estratégicas; compreender e respeitar regras; e familiarizar-se coordenação motora fina, o modo como as crianças seguram
com números, quantidades ou outros símbolos a serem a tesoura, a desenvoltura durante o recorte e o corte em linha
explorados de acordo com o trabalho feito em sala de aula. reta. Essas observações nortearão outras atividades.

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MATEMÁTICA
Acreditamos que qualquer jogo deve ser utilizado em sala Com as 8 peças – (0 e 0), (0 e 1), (0 e 2), (0 e 3), (1 e 1),
de aula, levando em conta todo o seu potencial pedagógico. (1 e 2), (2 e 2) e (2 e 3) –, formar um quadrado, de modo que
Para isso, é essencial o acompanhamento das equipes durante as somas ao longo das linhas horizontais e verticais e das duas
o jogo. É importante atentar-se para as dificuldades e a diagonais sejam todas iguais a 5.
postura das crianças em relação aos problemas matemáticos Explorando o ensino da Matemática. Brasília, DF: Ministério
que ocorrem naturalmente durante esse tipo de atividade. da Educação. Secretaria de Educação Básica, 2004. Disponível
Além da observação, é conveniente que se façam perguntas em: http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/
problematizadoras durante o jogo, como exemplificado a seguir: jogodedomino.htm.
• Quantas peças faltam para determinado jogador ganhar
o jogo? Questão 01
• Se só falta uma peça para determinado jogador vencer Resposta: 28 peças.
a partida, com certeza, na próxima rodada ele será
o vencedor? Questão 02
• Quem está ganhando? Resposta: Pessoal.
Ao término do jogo, é importante proporcionar um momento
de socialização das impressões e de reflexão sobre o conteúdo Questão 03
matemático aprendido.
Resposta:
Ampliação
A) 6.
O dominó é um material muito rico e pode ser explorado de B) 12.
diferentes maneiras. Além da proposta tradicional, que consta
nas regras apresentadas na seção “Aprender é divertido!”,
daremos algumas sugestões que introduzem variações de
Vamos registrar?  Página 43
diferentes níveis de dificuldade. Por meio delas, acreditamos que
Orientações metodológicas
o jogador poderá conhecer mais o jogo e suas possibilidades.
Essas atividades possibilitam à criança, além da manipulação
O jogo de dominós é desafiante. O mais conhecido é o que
do material concreto, fazer os registros e representar diferentes
envolve 4 jogadores, divididos em duplas. Cada jogador
quantidades. Também oferece oportunidade para que a criança
recebe 7 peças, e torna-se vencedora aquela dupla cujas peças socialize os resultados com os colegas.
sejam posicionadas adequadamente por um dos parceiros
As maneiras de representação que os alunos criam ao lidar com
antes dos demais jogadores. Jogadores hábeis observam
uma atividade prática demonstrarão seus modos de pensar
as peças à medida que vão sendo jogadas e descobrem
e suas formas de organização. É importante entender as
rapidamente quais ainda estão nas mãos do parceiro ou dos
representações individuais dos alunos e o grau de organização
adversários, permitindo-lhes elaborar estratégias que os
e de compreensão que eles possuem.
levam à vitória.
A simples construção de um jogo de dominó, usando cartolina
Questão 01
ou papel-cartão, é um exercício de contagem organizada para
Resposta:
decidir, por exemplo, quantas e quais peças precisam ser
construídas, ou quantas vezes um determinado número aparece
DESENHO NÚMERO ESCRITA POR EXTENSO
nas peças. O desafio da construção de um dominó exercita
a criatividade e as operações aritméticas.
O seguinte trecho enfatiza a importância dos jogos, 6 SEIS

em particular do dominó, na aprendizagem da Matemática.


“Os jogos estão em correlação direta com o pensamento
4 QUATRO
matemático, pois nos jogos temos regras, instruções, operações,
definições, deduções, desenvolvimento, utilização de preceitos
e operacionalizações. As circunstâncias de jogo são ponderadas 7 SETE
como partes das atividades pedagógicas, exatamente por serem
informações que estimulam o desenvolvimento do raciocínio,
por isso devemos utilizá-los em sala de aula. O jogo de dominós 1 UM
permite trabalhar contagem organizada, representação
decimal, paridade ou construção de material para laboratórios
de ensino. São recursos atraentes e eficientes, que auxiliam os 2 DOIS
nossos educandos na arte da aprendizagem e na construção
do conhecimento.” (Amelia Hamze).
O dominó pode ser utilizado para apresentar alguns desafios, 5 CINCO
como:

Bernoulli Sistema de Ensino 25

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MANUAL DO PROFESSOR
Questão 02 É importante ressaltar que cada grupo deve registrar os dados
coletados por todos os seus membros, ou seja, um aluno de cada
Resposta:
vez fala para os colegas os votos escritos na sua tabela e cada

Shutterstock
componente do grupo registra esses votos no gráfico do seu livro.

Imagens:
4 6 3 2 Os gráficos de cada grupo ficarão prontos quando todos os
A)
seus integrantes registrarem em seus gráficos os votos que, ao
B) • Trenzinho.
todo, coletaram. Ao final, oriente os alunos a contar os votos
• Boneca. registrados no gráfico, a fim de identificar qual brinquedo foi
C) Duas. o mais votado de acordo com as pesquisas de cada grupo.
Ampliação
1º Momento – Peça que as crianças formem um grande círculo Aprender é divertido!  Página 48
para fazer uma atividade coletiva. Leve para a roda materiais
Orientações metodológicas
diversos, como tampinhas, palitos, conchinhas, bolas de gude,
bonequinhas, etc. Oriente uma criança a ficar no centro da roda Professor(a), confeccione o jogo das bolinhas com a turma
e a turma a dizer como ela deve organizar os objetos de forma seguindo as orientações que estão no livro do aluno. Leia o texto,
a facilitar a contagem deles. Concluída essa etapa, inicia-se a explique as regras para a turma e organize o momento do jogo.
contagem dos objetos dispostos. Oriente o registro do aluno após cada jogada. Depois do registro
Observação: Professor(a), observe a lógica das crianças individual, faça as atividades propostas.
e ajude-as a organizar os objetos em fileiras para facilitar Além do trabalho com o cálculo, a organização da sequência
o trabalho e garantir que elas não se esqueçam de contar numérica (tanto na forma crescente quanto decrescente)
nenhum objeto. por meio da utilização de apenas números pares ou apenas
2º Momento – Fazer o registro das quantidades. números ímpares pode ser trabalhada nessa brincadeira,
ou seja, sequências em que as crianças possam contar de 2 em 2,
Texto de aprofundamento
3 em 3 e 5 em 5. Para isso, basta mudar os números, reduzir
LOPES, Anemari Roesler Luersen Vieira; ROOS, Liane Teresinha ou ampliar as quantidades de caixas para as brincadeiras.
Wendling; BATHELT, Regina Ehlers. O número: compreendendo
as primeiras noções. In: Pacto Nacional pela Alfabetização na
Questão 01
Idade Certa. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Básica. p. 33-41. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/ Resposta: Pessoal.

antoniomauricio/files/2017/11/2_Caderno-2_pg001-088.pdf.
Questão 02
PASSOS, C. L. B. Materiais manipuláveis como recursos
didáticos na formação de professores de Matemática. In: Resposta: Depende do resultado do jogo.
Sergio Lorenzato (Org.). O laboratório de ensino de Matemática
na formação de professores. Campinas: Autores Associados, Questão 03
2006. p. 77-92. Disponível em: http://www.educacao.rs.gov. Resposta: Depende do resultado do jogo.
br/dados/pnaic_caderno_02.pdf.

Pensando sobre...  Página 49


Na ponta do lápis  Página 46
Orientações metodológicas
Orientações metodológicas
Esse é um bom momento para conversar com a turma sobre a
Essa atividade tem como objetivo abordar as habilidades de questão do lixo e propor ações para minimizar seus impactos
realização de pesquisa e leitura de dados registrados em tabelas no meio ambiente, ou seja, identificar ações educativas
e em gráficos de colunas simples. No contexto de espiral do eficientes, capazes de conscientizar e alertar a sociedade sobre
conhecimento, a atividade visa instigar a criança a realizar a a importância de adotar práticas ambientalmente corretas no
pesquisa de maneira autônoma, direcionando a pergunta a cotidiano, principalmente relacionadas à diminuição do consumo
pessoas do convívio dela. Registradas as respostas, a criança de produtos descartáveis.
poderá perceber, ao juntar seus dados com os dados dos seus A proposta de confecção de um jogo com caixas de sapato visa
colegas de grupo, que a realidade da pesquisa pode ser muito levar à reflexão acerca da reciclagem e reutilização do lixo,
mais ampla, e poderá sintetizar os dados de uma pesquisa podendo estimular atitudes de preservação ao meio ambiente.
maior, coletiva. Explique que, ao fazer um jogo como o jogo de bolinhas
Resposta: Pessoal, de acordo com cada pesquisa. de papel, as crianças estarão reutilizando um material que
Comentário: Professor(a), oriente os alunos a fazer a provavelmente iria para o lixo. Outras atitudes que demonstram
pesquisa proposta de forma autônoma, consultando três preocupação com as questões ambientais são: reduzir a
adultos conhecidos e registrando os dados na tabela. Com quantidade de lixo, reciclar o lixo, fazer a coleta seletiva, etc.
base nos dados coletados, divida a turma em grupos de A escola é um espaço transformador, o trabalho com a educação
4 a 6 crianças e oriente-as a construir o gráfico a partir ambiental deve estimular posturas positivas em relação ao
da junção dos dados de todos os integrantes do grupo. lixo, tais como:

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MATEMÁTICA
• confecção de panfleto sobre o assunto; Organizar não tem segredo!  Página 51
• oficinas de reciclagem;
Orientações metodológicas
• uso da coleta seletiva, entre outras.
Professor(a), oriente as crianças a observar, na cena,
os detalhes da organização da estante e converse com elas
Vamos organizar? Do maior para o menor acerca dos critérios utilizados pela professora para organizar
e do menor para o maior!  Página 50 os lápis, os livros e as tintas. Comente como funciona a
organização da sala de aula de vocês explicitando quais critérios
Orientações metodológicas foram mobilizados para a disposição dos objetos.
A proposta da questão 01 é a comparação e ordenação de Na atividade 2, oriente o recorte das imagens dos brinquedos
tamanhos. Professor(a), antes de realizar essa atividade, (material complementar) que será feito pelas crianças. Depois,
é interessante trabalhar comparações em sala. Sugere-se explique quais os critérios que poderão ser usados para
fazer filas por ordem de tamanho ou filas de crianças com organização das imagens (cor, tamanho, tipo de brinquedo, etc.).
tamanhos de cabelos diferentes e brincar com o gráfico dos Cada criança deverá escolher o critério da organização, marcar
aniversariantes organizando os meses em ordem crescente de a opção e colar as imagens dos brinquedos de acordo com
números de aniversariantes. sua escolha. Faça a leitura das questões do item C e responda
junto com a turma.
Após essas atividades, as crianças estarão mais familiarizadas
com a proposta da atividade, o que propiciará uma melhor
compreensão do enunciado, principalmente devido ao fato de Questão 01
a atividade ser realizada no caderno. Resposta:
Oriente a organização das barrinhas, que deverá ser feita no A) Cor.
caderno do aluno. Peça que as crianças destaquem as barrinhas B) Categoria / Gênero / Tipos de livros.
do material complementar e organizarem-nas de acordo com
C) Tamanho.
os comandos. Antes de colar as barrinhas, as crianças deverão
escrever os títulos.
Questão 02
Antes de resolver as atividades 02 e 03, as crianças deverão
Resposta:
ter contato com a escrita por extenso dos números.
A) Pessoal.

Questão 02 B) Pessoal.

Resposta: C) Três – nove – quinze.


Ampliação
A) 10, 7, 5, 3.
Socialize as formas de organização dos brinquedos. Se quiser,
B) TRÊS
registre a quantidade de crianças que escolheram cada critério
CINCO
e compare os resultados. Quantas crianças organizaram os
SETE brinquedos utilizando o critério da cor? Do tamanho? Do tipo
DEZ de brinquedo?
A criança passa a se interessar por fazer coleções quando
Questão 03 começa a ser capaz de agrupar objetos, pessoas e animais
de acordo com as características que lhes são comuns. Isso
Comentário: Professor(a), escolha os números que utilizará
ocorre aproximadamente por volta dos 5 anos e, para algumas
para fazer o ditado. Oriente os alunos a registrarem os algarismos
crianças, passa a ser até “mania”, que, às vezes, permanece pela
ditados e, em seguida, organizá-los em ordem crescente. vida afora: a necessidade de juntar coisas, ou seja, colecionar.
Texto de aprofundamento Os álbuns de figurinhas ocupam, a partir dessa idade, uma atração
especial para os meninos e as meninas, que ficam fascinados pelas
É interessante proporcionar jogos e brincadeiras para a turma,
coleções de papéis de carta e de adesivos decorativos.
como:
Você, professor(a), poderá aproveitar esse interesse gerado
Jogo da memória pela nova capacidade cognitiva de classificar e organizar
Jogo recreativo que exige memória e uma grande capacidade de objetos para trabalhar vários conceitos matemáticos, desde
a contagem simples até a formação de conjuntos envolvendo
atenção por parte dos participantes. Esse jogo divertido é perfeito
operações de adição e subtração, produção e interpretação de
para estimular a concentração, a observação e a memória das
registros numéricos, comparação e ordenação de quantidades
crianças. Além disso, ele desperta nelas o gosto pelo desafio, e produção de sequências em ordem crescente e decrescente.
já que o uso da memória é essencial para vencer as disputas.
Além disso, também é possível trabalhar os hábitos de
Disponível em: https://br.guiainfantil.com/materias/cultura- organização e manutenção de objetos e despertar o interesse
e-lazer/jogos/jogo-da-memoria-brincadeiras-para-criancas/ e pelo estudo de coleções representativas da história construída
https://novaescola.org.br/conteudo/4832/jogo-da-memoria. pelos seres humanos, tais como coleções de moedas, de selos,
de cédulas de dinheiro, de postais, etc. A imaginação das crianças
Jogo de bingo
pode ser exercitada, e elas poderão descobrir coleções incríveis e,
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/6330/ de uma forma prazerosa, ampliar o seu conhecimento de mundo
jogo-de-bingo-e-as-regularidades-do-sistema-de-numeracao. ao mesmo tempo em que aprendem Matemática.

Bernoulli Sistema de Ensino 27

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MANUAL DO PROFESSOR
Avaliação Guardo tudo separado
Solicite a arrumação dos brinquedos da sala, estabeleça Em caixinhas,
critérios de organização e verifique se as crianças conseguem Nas cestas,
fazer classificações. Nas sacolinhas
Classificação é o processo de agrupamento de elementos E nas gavetas.
obedecendo a uma determinada classe ou espécie.
Por exemplo: guardar brinquedos em caixas diferentes, dividir
a turma em meninos e meninas, organizar o material escolar em São momentos,
potes diferentes, etc. Trata-se da operação lógico-matemática Acontecimentos,
realizada sobre as semelhanças exis­tentes entre elementos. Mudanças.
Ela também significa reunir objetos semelhantes. Tantas lembranças...

Problema não é problema  Página 53 Mamãe quer que


Nessa seção, leia o texto para a turma e converse sobre as Eu jogue tudo fora.
situações-problema abordadas. Tô fora!

Questão 01 Vou continuar guardando


Resposta: Pessoal. Pedrinhas,
Comentário: Instigue as crianças a criar hipóteses de forma que Latinhas,
elas possam perceber que, estabelecendo uma lógica organizacional
Tantas coisinhas...
entre elas, a sistematização ficará mais fácil de ser realizada.

Questão 02 Questão 01
Resposta: Pessoal. Resposta:
A) • Segunda.
Juntar, organizar, colecionar!  Página 54 • Sétima.
Orientações metodológicas • Nona.
Professor(a), leia o texto para a turma e converse sobre os B) • Bichinhos.
usos e as funções dos números no cotidiano; antes de realizar
a atividade, leve imagens de revistas para que as crianças • Tampinhas.
identifiquem as diferentes aplicações dos números (quantificar, • Bonecas.
medir, codificar e ordenar).
• Lápis.
Os números são usados no cotidiano com diferentes funções
• 4ª gaveta.
comunicativas:
• Medir: em receitas, em fitas métricas...
• Codificar: nos números de carteiras de identidade, Na ponta do lápis  Página 56
nos números dos telefones, nos códigos de barras...
• Ordenar: no elevador, nas brincadeiras de crianças, Resposta: Pessoal.
nos campeonatos de futebol... Comentário: Chame a atenção das crianças para a ordem
• Quantificar: nas embalagens comunicando a quantidade numérica em brincadeiras, filas, ordem de chegada, etc.
de produtos, nas idades das pessoas...
Ampliação
Nas atividades seguintes, será abordada a função de ordenar
Ajude os seus alunos a compreender os números ordinais.
os números ordinais.
Acesse o site http://escolaeducacao.com.br/atividades-com-
Na questão 01, leia para a turma o poema “Coleções”, que ilustra
numeros-ordinais/ e veja algumas atividades sobre o assunto.
o interesse das crianças em guardar, juntar e colecionar objetos.
Converse com a turma sobre o assunto. Pergunte aos alunos:
Quem faz alguma coleção? Pare, atenção e siga  Página 57
Vocês conhecem pessoas que fazem coleção? De quê?
Orientações metodológicas
No item A, chame atenção para a organização da coleção
Professor(a), chame atenção dos alunos para o subtítulo
na ordem das gavetas (números ordinais) e ajude as crianças
a responder às questões dos itens B e C. “Pare, atenção e siga”. Converse com eles sobre o uso dessas
expressões e estimule-os a identificar as circunstâncias nas
Ampliação
quais elas são usadas no cotidiano. Os objetivos dessas
Professor(a), leia o poema “Coleções” de Marisa Vitor Leite atividades são identificar e descrever a movimentação de
para seus alunos:
objetos no espaço a partir de um referente percebendo
Coleções mudanças de direção e de sentido.
Marisa Vitor Leite Antes de realizar a atividade, peça às crianças que passem o
Podem ser de bonecas, dedo pelos caminhos até encontrar o destino. Na questão 02,
De tampinhas, de selos e ajude-as a formar duplas. Faça, no quadro, o contorno de sua
De carrinhos... mão para que elas a visualizem.

28 Coleção EF1

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MATEMÁTICA
Questão 01 Questão 03
Resposta: Pessoal. Resposta:
Ampliação
Combine com a turma um trajeto que vocês vão percorrer
(da sala de aula até a cantina, da sala de aula até o pátio...).
Dê os comandos indicando as direções até chegarem ao local
combinado. Depois, peça que registrem o trajeto percorrido.
Faça um carimbo nas mãos das crianças indicando esquerda /
direita e trabalhe também com o corpo, fazendo perguntas do
tipo “Quem se senta à sua direita / esquerda?”; “Em que lado

Gulliver Vianei
estão os objetos? Esquerda ou direita?”
Texto de aprofundamento
De acordo com os Direitos de Aprendizagem da área de
Matemática (BRASIL, 2012), dois grandes objetivos a
serem alcançados por meio do ensino da Geometria / Texto de aprofundamento
Espaço e Forma, no ciclo de alfabetização, são os de NEIVA, Gabriela Souza. Psicomotricidade e Geometria: uma
possibilitar aos alunos construir noções de localização contribuição para a aquisição conceitual na Educação Infantil e Anos
e movimentação no espaço físico para a orientação Iniciais. Trabalho de conclusão de curso. UnB, 2017. Disponível
espacial em diferentes situações do cotidiano e os de
em: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/18346/1/2017_
reconhecer figuras geométricas. [...]
GabrielaSouzaNeiva_tcc.pdf.
No que diz respeito ao trabalho com a movimentação
e a localização, o ensino da geometria, no ciclo de
alfabetização, deve propiciar aos alunos desenvolver Aprender é divertido!  Página 58
noções de lateralidade (como direita e esquerda), noções
topológicas (como dentro e fora e vizinhança), utilizando Teca teca
o próprio corpo e outros objetos / pessoas como pontos Orientações metodológicas
de referências (BRASIL, 2012). O registro do trajeto da
movimentação de um objeto ou pessoa pode ser feito Amarelinha Africana, diferente da nossa tradicional amarelinha,
pela criança por meio de expressão verbal, desenhos, não usa uma pedrinha, céu ou inferno e seu formato é diferente.
relatos escritos, entre outros, e a sua localização pode Não é uma brincadeira de competição, não há perdedores
ser feita por meio de desenhos, papel quadriculado, e utiliza música. É necessário o número exato de quatro
croquis e mapas. Essas atividades podem ser realizadas participantes que têm que executar a coreografia de forma
utilizando jogos, brincadeiras, construção de maquetes,
simétrica e ao mesmo tempo, por isso a necessidade de uma
entre outros recursos.
música. Na África existem festivais dessa amarelinha, cada
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
grupo cria a sua coreografia e escolhe a música. Por enquanto,
Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: Geometria.
devido ao momento que estamos vivendo podemos inventar um
Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB,
jeito diferente, um jeito nosso de brincar a amarelinha africana.
2014. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/obeducpacto/
files/2019/08/Unidade-5-4.pdf. [Fragmento] Disponível em: https://clubedecienciasjuatuba.ong.br/
2020/09/15/amarelinha-africana/. Acesso em: 6 ago. 2021.
Avaliação
Nessa faixa etária, as crianças necessitam de um trabalho diário Professor(a), tome o cuidado de fazer o traçado do quadrado de
envolvendo lateralidade e direções para que se apropriem dessa modo que caiba os alunos, mas não seja impossível pular. Para
habilidade. Portanto é necessário que o(a) professor(a) use, a faixa etária, sugerimos cerca de 1 m x 1 m (quadradinhos
no seu cotidiano escolar, os termos que indicam direção para com 25 cm de lado no máximo). Veja o vídeo explicativo da
que as crianças percebam, por meio do próprio corpo, o espaço atividade https://www.youtube.com/watch?v=fI3xcXp0pJU
em que vivem. antes de iniciar a brincadeira.
Depois da brincadeira, resolva as questões referentes a noções
Questão 02 de direção.
Resposta: Pessoal
Na atividade da questão 01, peça às crianças que observem
Comentário: De acordo com o PNAIC, as noções de lateralidade as imagens e façam os desenhos das serpentes de acordo com
e orientação no espaço geralmente formam-se em razão do o comando. Verifique se todas as crianças compreenderam.
próprio corpo e, ainda na infância, por meio dos sentidos e
movimentos em um espaço perceptivo e familiar à criança. Professor(a), na questão 02, chame a atenção para a imagem
da atividade. Explique que não é possível seguir um caminho
Professor(a), converse com as crianças sobre as informações da
quando as setas indicam sentidos contrários. A Chapeuzinho
seção “Aprendendo mais”. Pergunte se elas conhecem pessoas
que usam a mão esquerda para escrever, comer, etc. Use o Vermelho só poderá seguir o caminho em que as setas
termo correto para definir a lateralidade das crianças. indicarem o mesmo sentido.

Ampliação Antes de realizar a questão 03 no livro, vivencie com as crianças


Professor(a), brinque com sua turma de macaco disse. algumas ações concretas, perguntando-lhes o que está à direita /
Os comandos serão referentes às noções de lateralidade. esquerda e atrás / à frente de cada uma delas, assim como o
Exemplo: levante a mão esquerda e a perna direita. Para ajudar que elas veem quando olham para cima ou para baixo. Esses
na identificação, escreva as iniciais de cada lado nas mãos das conceitos abstratos precisam ser internalizados por meio da
crianças (D-direita / E-esquerda) prática e do exercício diário.

Bernoulli Sistema de Ensino 29

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MANUAL DO PROFESSOR
Questão 01 • Quando as serpentes estiverem formadas, devem seguir
os comandos do(a) professor(a). Comandos:
Resposta:
As duas serpentes caminham:
A) B)
• no mesmo sentido.
• em sentido contrário.

Matthew Cole /
• para o lado esquerdo.

Shutterstock
• para o lado direito.
Brincar de robô
Formação: duplas.
C) Direita. Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: uma criança é o robô, e seu parceiro é o
Questão 02 guia. Auxiliados por você, professor(a), os alunos deverão
combinar sinais de movimentação do robô. Por exemplo, se o
Resposta: guia tocar o lado esquerdo da cabeça do robô, este vira para a
esquerda; se tocar o lado direito, vira à direita; se tocar o alto
da cabeça, o robô abaixa, e assim por diante. Algum tempo
depois, invertem-se os papéis: o guia vira robô e o robô vira
guia. Depois disso, a brincadeira é feita com deslocamentos.
As duplas combinam os sinais de movimentação. Por exemplo,
um toque na parte de trás da cabeça é sinal para o robô ir
Gulliver Vianei

adiante; um toque nos ombros é sinal para que ele pare.


Brincadeira de caça ao tesouro
Trace dois caminhos no pátio da escola. Faça setas pelos
caminhos em várias direções. Diga às crianças que o caminho
que as leva até o tesouro é o caminho com as setas que indicam
Questão 03 o mesmo sentido. Apresente para as crianças algumas placas
de trânsito sobre sentidos.
É interessante, como forma de registro e avaliação, a confecção
de um mapa, traçando setas para direita e esquerda, que
Ronaldo Lazzarotti

representem o caminho percorrido para a busca do tesouro.


Avaliação
Professor(a), como mais um registro para essas atividades,
peça às crianças que façam o desenho de um colega virado de
costas. Depois que terminarem, as crianças deverão acrescentar
imagens ao seu desenho de acordo com o seu comando: uma
Ampliação bola do lado direito e uma árvore do lado esquerdo, etc.
Professor(a), faça outras brincadeiras para trabalhar direções.
Sugestões:
Brincadeira da serpente
Problema não é problema  Página 62
Professor(a), apresente a brincadeira da serpente para a Orientações metodológicas
turma e pergunte se eles já a conhecem. Leia os passos da Professor(a), leia com a turma a situação-problema a ser
brincadeira e veja se todos compreenderam. Divida a turma em resolvida, ouça a opinião das crianças. Esse é um excelente
dois grupos e, se for possível, brinque em um local espaçoso momento para trabalhar as relações interpessoais. Incentive
para que as crianças percebam a direção e a movimentação a criança a comunicar e a interpretar as soluções encontradas,
dos grupos (serpentes). a representar a realidade e compartilhar ideias, desenvolvendo
habilidades que a capacitem para enfrentar as demandas
Como brincar:
práticas do dia a dia.
• Duas crianças serão as cabeças para formar duas serpentes.
Resposta: Pessoal.
• Para iniciar a brincadeira, todas as crianças cantam ou
Comentário: Instigue as crianças a retornar aos combinados
recitam:
de boa convivência e à resolução de conflitos por meio da
Esta é a história da serpente conversa.
Que desceu do morro para procurar
Um pedaço do seu rabo. Sólidos geométricos e
Você também, você também figuras planas  Página 63
Faz parte desse rabo!
Orientações metodológicas
• As crianças escolhidas para serem as cabeças das serpentes A Geometria tem um papel importante para a leitura do
convidam as outras crianças, uma de cada vez, para fazer mundo, em especial para a compreensão do espaço que nos
uma fila atrás delas, formando os rabos das serpentes. circunda. O objetivo das atividades desse subtítulo é perceber
• A criança que for chamada passa por baixo das pernas de as semelhanças e diferenças entre cubos e quadrados;
quem está na fila e ocupa o último lugar, aumentando o paralelepípedos e retângulos; pirâmides e triângulos; e esferas,
rabo da serpente. cones e círculos.

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MATEMÁTICA
Professor(a), leia o texto para as crianças, peça a elas que Questão 03
observem as imagens e pergunte se sabem os nomes das formas Resposta: Espera-se que as crianças respondam círculos,
às quais os objetos se assemelham. Se possível, leve esses quadrados, triângulos e retângulos.
objetos para serem manipulados pelas crianças na sala de aula. Ampliação
Leve para a sala outras obras de arte de artistas que usam as
Questão 01 figuras planas em suas obras de arte. Ex: Amilcar de Castro,
Resposta: Paralelepípedo: caixa de pasta de dente e caixa de Joan Miró, Alfredo Volpi, etc.
presente; esfera: bola de vôlei e bola de gude; cilindro: estojo Texto de aprofundamento
e lata; cubo: cubo lógico e dado.
Quanto ao desenvolvimento da percepção geométrica,
os alunos devem ser capazes de visualizar diferentes
Figuras planas  Página 65 figuras geométricas, planas e espaciais, realizando
a sua discriminação e classificação por meio de suas
Aprender é divertido!  Página 65 características (atributos) e identificando número
de lados (ou faces) e vértices; reconhecer padrões,
Carimbo de figuras regularidades e propriedades de figuras geométricas
presentes em diferentes contextos, como obras de
Orientações metodológicas
arte, natureza e manifestações artísticas produzidas
O objetivo dessa atividade é reconhecer as figuras geométricas por diferentes culturas; perceber figuras geométricas
planas que aparecem nos sólidos geométricos. por meio de vistas de objetos (por exemplo, dado um
Professor(a), leia as orientações da experiência “carimbo de objeto, a criança representa no papel, por meio de
figuras” para a turma. No primeiro passo, as crianças vão desenhos, o que ela vê em diferentes perspectivas) e
precisar de um adulto para auxiliá-las na montagem dos planificação de sólidos geométricos; ampliar e reduzir,
sólidos geométricos. Caso necessário, você poderá solicitar essa compor e decompor figuras. [...]
montagem como atividade de dever de casa. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/obeducpacto/
files/2019/08/Unidade-5-4.pdf. Acesso em: 13 out. 2021.
No segundo e terceiro passos da experiência, oriente os alunos
a pintarem uma face de cada sólido e, no caso do cilindro, uma Avaliação
das bases. Perceba que a criança não deve pintar a área lateral Professor(a), recorte figuras planas variadas e peça que as
do cilindro, visto que o objetivo é fazer o carimbo com a parte crianças façam uma colagem seguindo os seus comandos:
plana das figuras. Em seguida, oriente-os a carimbá-la em um no centro da folha, cole um quadrado; em cima do quadrado,
papel avulso. Essa atividade poderá ser exposta no mural da sala. cole um triângulo, e assim por diante.
Na resolução das questões, faça a leitura dos enunciados
e acompanhe as respostas dos alunos.
Já aprendi!  Página 69
Questão 01 Orientações metodológicas

Resposta: Essa seção contempla todos os conteúdos trabalhados no


capítulo e tem por objetivo revisar os conceitos e procedimentos
IMAGEM QUE APARECEU NA estudados. A intenção é que o aluno faça as atividades de forma
SÓLIDO GEOMÉTRICO autônoma sem a intervenção do(a) professor(a). Essa seção
FOLHA DE PAPEL
possibilita a você, professor(a), avaliar o desempenho cognitivo
do grupo e, se for necessário, criar estratégias de intervenções
para garantir a compreensão e aplicabilidade dos conteúdos.

CUBO Questão 01
Resposta:

CILINDRO

PARALELEPÍPEDO
Ronaldo Lazzarotti

PIRÂMIDE

Questão 02
Questão 02 Resposta:
Resposta:
A) Círculo. C) Retângulo. X7 X
SETE SEIS 9 X
B) Quadrado. D) Triângulo.

Bernoulli Sistema de Ensino 31

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MANUAL DO PROFESSOR
Questão 03 Questão 07
Resposta: Resposta:

◊ ♪ SÓLIDO SÓLIDO
QUANTIDADE QUANTIDADE
GEOMÉTRICO GEOMÉTRICO
◊ ∞

♥ ♥ ♥ ◊ ∞

♣ ◊ ∞
5 4
♣ • • ∞

3 4

♥ Vermelho • Azul ♪ Rosa

♣ Amarelo ◊ Verde ∞ Laranja

Resposta: 10.
6

Questão 04
Resposta:

A)
Questão 08
Resposta:

A) Ao realizar a contagem, determinamos que 8 (oito) pessoas


participaram da corrida.

B) A primeira participante, que ganhou o 1º lugar, está usando


uma blusa de cor roxa.
Ronaldo Lazzarotti

Questão 09
Resposta:

A) Sim. O segundo participante, segundo lugar, está usando


boné.
B) 7 pessoas.
B) O 2°, 4° e 7° participantes estão usando bonés. O aluno
C) Camisa de manga curta. deve marcar a seguinte alternativa:
D) Pessoal. (X) 2°, 4° E 7°
E) 8º lugar.
Questão 10
Questão 05 Resposta: Essa atividade se baseia na brincadeira Pega-
Resposta: -Rabo (página 9). O aluno deve comparar as quantidades
de rabos (fitas de tecido) que cada criança pegou (Pedro e
A) Triângulo.
Larissa). As estratégias adotadas podem variar (pareamento,
B) Quadrado.
correspondência, ...). As cores podem ajudar no pareamento
C) Círculo. 3 a 3 e 2 a 2.
D) Retângulo. A) Larissa
E) Bolo, sete figuras. B) Pedro

C) Devem ser desenhados exatamente 8 fitas, ou seja,


Questão 06 a mesma quantidade que Pedro pegou. (A forma de registro
Resposta: Pessoal. pode variar de criança para criança).

32 Coleção EF1

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MATEMÁTICA
Ressaltamos que as crianças precisam ter contato com os
CAPÍTULO – 3 diferentes tipos de calendários utilizados socialmente (folhinhas
anuais, mensais, semanais). Também é importante que seja
Tempo de aprender afixado na parede da sala um calendário para a consulta e
marcação do tempo pela turma. Explique que as crianças
poderão consultá-lo em diferentes momentos: para colocar a
Página de abertura  Página 76 data em alguma tarefa, para saber o dia do aniversário dos
colegas ou até mesmo quando precisarem escrever algum
A cena da página de abertura retrata algumas situações que
número que não conheçam.
mostram a passagem do tempo. É importante fazer com que as
crianças observem cada situação retratada: o período do dia em Durante o ano, a marcação do calendário deve ser uma
que a cena acontece, os dias do mês marcados no calendário, atividade permanente, que deve fazer parte da rotina da sua
turma. Diariamente, escolha uma das crianças para localizar a
a hora marcada no relógio, etc. Além disso, é necessário discutir
data no calendário e escrevê-la na lousa para que seus colegas
o uso do calendário como instrumento para medir o tempo.
possam anotá-la em seus trabalhos.
Orientações metodológicas
O calendário deve ser preenchido de acordo com o mês em
Oriente as crianças a observar a cena. Leia o título do capítulo que será realizada a atividade.
e o trecho da poesia “O relógio”. Depois, leia as perguntas
referentes à cena, peça às crianças que respondam a cada item
Questões 01 e 02
e questione as justificativas dadas. Estabeleça uma discussão
Resposta: De acordo com o preenchimento do calendário.
sobre o tema e anote os conhecimentos prévios dos alunos
para o desenvolvimento do trabalho. Texto de aprofundamento

Resposta: Professor(a), para maior embasamento sobre o tema, acesse


os links a seguir:
• Explore a paisagem da janela para que as crianças
percebam que a cena acontece durante o período do dia. • https://novaescola.org.br/conteudo/5546/apresente-o-
calendario-para-criancas;
• Explore a imagem da menina retratada na cena, pergunte
às crianças o que elas acreditam que essa menina está • https://novaescola.org.br/conteudo/6521/medida-de-
pensando e por que ela marcou alguns dias no calendário tempo-no-calendario.
que está na prateleira do quarto. Comente que as pessoas
costumam marcar as datas importantes no calendário. Questão 03
• A menina marcou com um círculo o dia 12 porque é o dia Resposta: Pessoal.
do seu aniversário. Os dias 1, 2, 3 e 4 foram marcados
com um X. De acordo com a marcação da menina, faltam
Seis vezes dois dá doze meses  Página 79
8 dias para o aniversário dela.
• A criança deverá circular no calendário o nome do mês Orientações metodológicas
outubro. Faça a leitura do poema chamando a atenção para a sequência
• Espera-se que os alunos respondam que há um espaço de dos meses do ano, de forma a situar as crianças no tempo
tempo de 1 ano de um aniversário para o outro. cronológico em que se encontram.
Lembre-se da importância de afixar o calendário anual na sala
de aula com ilustrações que marcam as datas comemorativas
Você sabe marcar o tempo?  Página 78
de cada mês e registros dos feriados previstos.
Orientações metodológicas O calendário anual é um bom recurso para trabalhar as
É importante ampliar e sistematizar as experiências das crianças características e regularidades das informações (sete dias
para que todas possam dar sentido ao uso do calendário. por semana, a quantidade de dias em cada mês, etc.).
Gradativamente, proponha questionamentos para a turma:
O calendário pode ser utilizado como instrumento organizador
Por que alguns dias são vermelhos? Quantas folhas terá o nosso
das atividades da turma, por exemplo, para marcar eventos
calendário anual? Quantos meses tem um ano? Quantos dias
importantes ou localizar as datas de aniversário. Ao usar
tem uma semana? Quantas semanas tem um mês? Quantos
o calendário, as crianças terão oportunidade de interpretar
dias tem cada mês? Quais meses têm 30 dias? Quais são os
a série numérica, compreendendo certas regularidades das
meses com 31 dias de duração? E fevereiro, quantos dias ele
medidas de tempo (dia, mês e ano).
tem? Quantas semanas tem um ano?
O calendário também pode ser utilizado como fonte de informação
e pesquisa para a leitura e o registro de números, pois constitui
Questão 04
um instrumento social com números até 31. Consultando
o calendário, as crianças terão mais facilidade para ler Resposta: Pessoal.
e escrever números ainda não aprendidos ou para relacionar Comentário: Espera-se que as crianças colem fotos de festas
o algarismo ao nome e, assim, construir uma imagem mental de aniversário, Natal, Carnaval e Páscoa. Faça uma roda para
da série numérica. promover o compartilhamento das respostas da turma.

Bernoulli Sistema de Ensino 33

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MANUAL DO PROFESSOR
Questão 05 Questão 09
Resposta: As crianças deverão pintar os meses no calendário Resposta: Pessoal. Possíveis respostas: dia dos avôs, dia dos
de acordo com as cores escolhidas na legenda. pais, Páscoa.
• Mês em que as aulas começam: fevereiro;
• Mês em que se comemora o dia das mães: maio; Aprendendo mais...  Página 84
• Mês em que se comemora o dia das crianças: outubro;
A proposta desse texto é informar acerca das diferentes
• Mês em que se comemora o Natal: dezembro. maneiras de escrever uma data em nosso país. Professor(a),
leia e comente o texto com a turma.
Questão 06
Resposta: Preencher de acordo com o calendário do ano Outras fontes  Página 85
vigente. No Brasil, o dia das mães é comemorado no segundo
domingo do mês de maio, o dia das crianças no dia 12 de Para enriquecer o trabalho com calendário, você, professor(a),
outubro e o Natal no dia 25 de dezembro. poderá ler para a turma o livro sugerido nessa seção. Além do
livro sugerido, há um QR Code que redireciona para um vídeo
Comentário: Leia o texto para a turma e, se possível, faça
sobre o uso de calendários. Esse recurso explora a estrutura
uma roda de conversa abordando o tema presentear ou trocar
dessa ferramenta, muito importante para organização do tempo.
presentes em datas comemorativas. Valorize os pequenos
gestos e a criatividade para transmitir a mensagem de como
a pessoa presenteada é especial. Aprender é divertido!  Página 85
É importante orientar a turma sobre como encontrar no
calendário os indicadores que compõem as datas solicitadas no Questão 01
quadro: dia, mês, ano e dia da semana. Observe se os alunos
Resposta:
são capazes de identificar os dias da semana e usar o calendário
para marcar a rotina e acompanhar a passagem do tempo.

7º J U L H O
Questão 07
3º M A R Ç O
Resposta: As crianças deverão marcar as respostas de acordo
com o ano vigente. N
Comentário: A representação dos números em uma reta 9º S E T E M B R O
é um recurso valioso na Matemática, pois ajuda a visualizar
5º M A I O
a ordenação dos números. É interessante levar os calendários
do ano passado e do próximo ano para que as crianças possam R
visualizar e comparar semelhanças e diferenças. 12º D E Z E M B R O
Para enriquecer o assunto, você, professor(a), poderá propor a
confecção de uma linha do tempo ressaltando o desenvolvimento Comentário: A cruzadinha pode favorecer a memorização dos
de cada criança a partir do ano do seu nascimento. meses do ano e a ordem que eles ocupam na sequência anual.
É importante que essa ordem esteja afixada na sala para que
as crianças possam consultá-la, uma vez que a maioria delas
Questão 08
ainda não dominou a escrita alfabética.
Resposta:
1º mês: janeiro Questão 02
2º mês: fevereiro Resposta: A criança deverá circular no caldeirão:
3º mês: março • Vermelho: domingo
4º mês: abril • Azul: sábado
5º mês: maio Organização dos dias da semana na tabela:
6º mês: junho • 1º dia: domingo • 5º dia: quinta-feira
7º mês: julho • 2º dia: segunda-feira • 6º dia: sexta-feira
8º mês: agosto • 3º dia: terça-feira • 7º dia: sábado
9º mês: setembro • 4º dia: quarta-feira
10º mês: outubro Comentário: Os alunos têm contato com calendários todos os
11º mês: novembro dias, mas é fundamental ampliar e sistematizar as experiências
12º mês: dezembro para que todos possam compreender a sua utilização.

Comentário: Antes de realizar a atividade, faça fichas Ampliação


com o nome dos meses e peça às crianças que as coloquem É importante que as crianças tenham um calendário no caderno
em sequência. para registrar as atividades importantes da rotina escolar da turma:

34 Coleção EF1

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MATEMÁTICA
o dia da semana que tem aula de música, Educação Física ou 2. Encorajar as crianças a inventarem vários métodos
natação; os dias da semana que não têm aula; os feriados; etc. diferentes para resolver um mesmo problema.
Mês Ano 3. Abster-se de reforçar respostas corretas e corrigir
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb as erradas e, em lugar disso, incentivar a troca de
pontos de vista entre as crianças.
4. Incentivar as crianças a pensarem, em vez de
ficarem escrevendo, e escrever no quadro-negro
para elas, facilitando a troca de pontos de vista.
(KAMII; JOSEPH, 1996, p. 107)
JUNGES, Débora de Lima Velho. O cálculo mental no contexto
escolar: uma proposta de atividade. Encontro regional dos
estudantes de Matemática da Região Sul. PUCRS, 2010. Porto
Bernoulli Play  Página 86
Alegre, RS. Disponível em: https://editora.pucrs.br/anais/
erematsul/comunicacoes/9DeBORADELIMAVELHOJUNGES.pdf.
Calendariando
Acesso em: 22 jul. 2021.
Como recurso digital para este conteúdo, é apresentado o jogo
“Calendariando”. Nele, os alunos devem organizar os meses Para saber mais sobre o assunto, acesse o link a seguir:
do ano corretamente e responder a algumas perguntas sobre • https://novaescola.org.br/conteudo/2686/calculo-mental-
o mês do seu aniversário. É uma forma de aprender a utilizar quanto-mais-diversos-os-caminhos-melhor
o calendário se divertindo. Incentive-os a jogar.
Problema não é problema  Página 87
Calculando de cabeça  Página 87
Orientações metodológicas
Questão 01 O objetivo dessa seção é analisar situações do cotidiano
Resposta: 7 ovos. infantil com várias possibilidades de respostas para estimular
a construção de estratégias pelas crianças na resolução de
Texto de aprofundamento
conflitos.
As pesquisas acadêmicas apontam o cálculo mental como
Em um ambiente de resolução de problemas, os alunos
importante meio para desenvolver o pensamento matemático
dialogam, apresentam hipóteses e argumentam para defender
e a autonomia.
seu ponto de vista. As aulas, nessa perspectiva, fazem com que
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)
as crianças incorporem novas estratégias para a resolução de
de Matemática para o ensino de primeira à quarta série
situações de conflitos, gerando, então, novas aprendizagens
(primeiro a quinto anos),
e formas de pensar.
pode-se dizer que se calcula mentalmente quando
se efetua uma operação, recorrendo-se a procedimentos Questão 01
confiáveis, sem os registros escritos e sem a utilização
Resposta: Pessoal.
de instrumentos.
Comentário: Instigue as crianças a pensarem sobre a
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros
organização do tempo em um curto período. Faça uma lista
Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC / SEF, 1997.
no quadro com o que deve ser feito para organizar uma festa
Conforme Kamii e Livingston (2001), a educação deve a partir das sugestões das crianças. Faça perguntas como:
promover a autonomia dos estudantes e não seu • O que você faria primeiro?
conformismo e obediência. É necessário que o educador
• O que deve ser a última coisa a ser decidida?
crie na sala de aula um ambiente propício para a
aquisição de novos conhecimentos, sem que os alunos Chame atenção para a necessidade de se definir o lugar, o dia
se sintam pouco a vontade para cometer erros e falarem e a hora da festa. Professor(a), é importante que as crianças
o que pensam. [...] Conhecimento lógico-matemático pensem o problema sob a ótica da gestão de tempo em um dia
não pode ser adquirido por interiorização daquilo que e em uma semana, definindo ações e prioridades.
é do outro, mas pelo pensamento autônomo de cada
criança. Quando crianças se convencem de que a ideia Organização da rotina  Página 87
do outro é mais sensata que a sua própria, elas mudam
a sua forma de pensar, corrigindo-se de dentro para fora. Orientações metodológicas
(KAMII; JOSEPH, 1996, p. 57-58) A rotina é fundamental para a organização das atividades diárias.
[...] Ao planejarem suas aulas, os professores precisam O planejamento dessas atividades deve ter a participação
ter como uma de suas metas a busca pela autonomia das crianças, o que possibilitará a elas a compreensão do
de seus educandos. Esse objetivo pode ser alcançado modo como as situações são organizadas e, sobretudo, ricas
através dos seguintes princípios: e variadas interações sociais.

1. Incentivar as crianças a inventarem seus próprios Resposta: Pessoal.


procedimentos, em vez de mostra-lhes como Comentário: O preenchimento do quadro deve ser feito de
resolver os problemas. acordo com a rotina semanal de cada criança.

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MANUAL DO PROFESSOR
Texto de aprofundamento Ampliação
Barbosa (2000) ressalta que É importante lembrar que o grau de dificuldade deve ser
além de fornecer a sequência das atividades diárias, aumentado gradativamente. Primeiramente, trabalha-se
a rotina [...] utiliza-se de elementos que possibilitam com a sequência de 1 a 10. Posteriormente, apresenta-se a
a sua manifestação, como a organização do ambiente, sequência de 11 a 20, e assim sucessivamente. A verificação
os usos do tempo, a seleção e a proposição de atividades do domínio da ordem da sequência pode ser feita por meio de
e a seleção e a construção dos materiais. alguns questionamentos: Qual é o número que vem depois
do 14? E depois do 18? Que número vem antes do 9? E do 17?
BARBOSA, M. C. S. Por amor e por força.
Campinas: Unicamp, 2000. [Fragmento]
Há chance? Quais as
Organizando os números  Página 88 possibilidades?  Página 89
Orientações metodológicas Orientações metodológicas
Uma das condições necessárias para que a criança aprenda Antes de realizar as atividades, converse com as crianças
a contar corretamente é conhecer a sequência dos números. sobre a rotina da turma e faça listas de situações ou atividades
Como já foi dito anteriormente, a exploração de parlendas que “acontecerão com certeza”, “talvez aconteçam” e “são
e brincadeiras cantadas com a sequência oral é uma estratégia impossíveis de acontecer” durante uma semana de aula.
eficiente para esse trabalho. A construção de sequências Texto de aprofundamento
numéricas favorece a compreensão de regularidades.
De acordo com a BNCC (2018),
Os objetivos das atividades propostas são:
[...] A incerteza e o tratamento de dados são estudados
• identificar a posição de um número numa série explicitando
na unidade temática “Probabilidade e estatística”.
a noção de sucessor e antecessor;
Ela propõe a abordagem de conceitos, fatos e
• identificar regularidades na série numérica para nomear, procedimentos presentes em muitas situações-problema
ler e escrever números menos frequentes. da vida cotidiana, das ciências e da tecnologia. Assim,
Depois que as sequências numéricas de 1 a 30 forem bem todos os cidadãos precisam desenvolver habilidades para
exploradas oralmente, as atividades são apresentadas para coletar, organizar, representar, interpretar e analisar
os alunos. dados em uma variedade de contextos, de maneira
a fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as
decisões adequadas. Isso inclui raciocinar e utilizar
Questão 01 conceitos, representações e índices estatísticos para
Resposta: descrever, explicar e predizer fenômenos. [...]
No que concerne ao estudo de noções de probabilidade,
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
a finalidade, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais,
é promover a compreensão de que nem todos os
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 fenômenos são determinísticos. Para isso, o início da
proposta de trabalho com probabilidade está centrado
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 no desenvolvimento da noção de aleatoriedade, de
modo que os alunos compreendam que há eventos
A) O maior número dessa sequência é o 30. certos, eventos impossíveis e eventos prováveis.
É muito comum que pessoas julguem impossíveis
B) O número que vem imediatamente depois do 10 é o 11.
eventos que nunca viram acontecer. Nessa fase,
C) O número que está entre o 15 e o 17 é o 16. é importante que os alunos verbalizem, em eventos
D) As crianças deverão circular, no quadro, os números ditados que envolvem o acaso, os resultados que poderiam ter
pelo(a) professor(a). acontecido em oposição ao que realmente aconteceu,
iniciando a construção do espaço amostral. [...]
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação
Questão 02
Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2017.
Resposta: Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
abase/#fundamental/matematica. Acesso em: 9 jul. 2020.
A) 11 12 13 E) 16 17 18
B) 7 8 9 F) 4 5 6
C) 9 10 11 G) 22 23 24
Questão 01
D) 14 15 16 H) 25 26 27 Resposta: Pessoal. Professor(a), oriente as crianças levando
em consideração a rotina semanal da turma.

Questão 03
Questão 02
Resposta:
Resposta: Os lápis são preto, marrom, amarelo, vermelho,
A) Do menor para o maior.
azul e verde. Logo:
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
É certo que ela usará o lápis rosa.
B) Do maior para o menor. É impossível que ela use o lápis rosa.
29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 Talvez ela use o lápis rosa.

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MATEMÁTICA
Questão 03 Texto de aprofundamento

Resposta: Segundo Kátia Smole,

A) Com certeza. a resolução de problemas [...] não é uma situação


qualquer, focada em achar uma resposta de forma
B) É possível.
rápida, mas deve colocar o [indivíduo] resolvedor diante
C) É impossível. de uma série de decisões a serem tomadas para alcançar
Comentário: Professor(a), embora possa ser uma prática um objetivo previamente traçado por ele mesmo ou
comum para a criança a “hora do sono” na escola, espera-se que lhe foi proposto, mas com o qual ele interage,
que os alunos percebam que é impossível caber na mochila se desafia e se envolve.
um travesseiro. Da mesma forma, espera-se que saibam A mesma autora ressalta que é preciso haver uma resistência
que livros são itens obrigatórios do material escolar, portanto, que seja suficiente para levar o indivíduo
um item que certamente pode ser retirado da mochila. Por fim, a mobilizar seus conhecimentos anteriores disponíveis,
sendo os brinquedos objetos comuns à vida escolar de uma bem como suas representações e seu questionamento.
criança de 6 anos, mas não obrigatório, espera-se que eles Para a elaboração de novas ideias e de caminhos que
respondam que é possível (mas incerto) que a criança tire um visem solucionar os desafios estabelecidos pela situação
brinquedo de sua mochila. problematizadora, gerando então novas aprendizagens
e formas de pensar.
Aprender é divertido!  Página 91 SMOLE, K. S. A resolução de problemas e o pensamento
matemático. São Paulo: Edições SM, s.d. [Fragmento]
Roleta de duas cores
Orientações metodológicas
Pensar e depois calcular!  Página 94
Leia as regras do jogo que se encontram na seção e discuta
com a turma para verificar se elas foram compreendidas por Orientações metodológicas
todos. Acreditamos que qualquer jogo deve ser utilizado em Nessa seção, serão exploradas resoluções de situações-
sala de aula levando em conta todo o seu potencial pedagógico. -problema. É interessante conversar com as crianças sobre
Para isso, é essencial o acompanhamento das crianças durante cada situação proposta, para que elas percebam qual é o grau
a confecção do material. lógico de raciocínio.
Na hora do jogo, é importante atentar-se para as dificuldades e
a postura das crianças em relação aos problemas matemáticos Questão 01
que ocorrem naturalmente durante esse tipo de atividade.
Resposta:
É conveniente que se façam perguntas problematizadoras
durante o jogo, como: A) Eu levei 4 baldinhos ao todo.

• Por que a seta tem mais possibilidade de parar na cor B) Haviam 7 brinquedos na sacola.
vermelha? C) Eu e meu colega, juntos, temos 10 brinquedos.
• O que poderia ser feito para que as duas cores tivessem a
mesma chance? Questão 02
Resposta: Em cada item, a resposta será de acordo com o Resposta:
resultado da rodada do jogo.
A) Eu peguei 6 livros emprestados na biblioteca.
B) Eu e meu colega pegamos, juntos, 10 livros emprestados.
Problema não é problema  Página 93
Questão 03
Questão 01
Resposta:
Resposta:
A)
A) Pessoal.
Comentário: Espera-se que as crianças respondam que TIME AZUL TIME AMARELO TIME VERMELHO
a Magali não conseguiu apanhar as laranjas porque a
varinha era curta.
2 3 4
B) Pessoal.
Comentário: A solução encontrada pela Magali foi subir
no degrau em que estava escrita a palavra “Fim”. Assim B) 3 + 4 = 7 gols.
ela ficou mais alta e conseguiu apanhar as laranjas. C) 7 + 2 = 9 gols
C) Pessoal.
Comentário: São várias as possibilidades de resposta: pegar Questão 04
uma escada, trocar a varinha por uma maior, pedir ajuda Resposta: Considerando as famílias de João e Manuela, serão
a um adulto, etc. 6 + 4 = 10 pessoas.

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MANUAL DO PROFESSOR
Texto de aprofundamento Cada problema exige uma determinada estratégia.
A Resolução de Problemas é um método eficaz para A resolução de problemas não deve se constituir em
desenvolver o raciocínio e motivar os alunos para experiências repetitivas, através da aplicação dos
o estudo da Matemática. O processo de ensino e mesmos problemas (com outros números) resolvidos
aprendizagem pode ser desenvolvido através de pelas mesmas estratégias. O interessante é resolver
desafios, problemas interessantes que possam ser diferentes problemas com uma mesma estratégia e
explorados e não apenas resolvidos. aplicar diferentes estratégias para resolver um mesmo
LUPINACCI, M. L. V.; BOTIN, M. L. M. Resolução de problemas no problema. Isso facilitará a ação futura dos alunos diante
ensino de matemática. In: ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO de um problema novo.
MATEMÁTICA, 8., 2004, Recife. Anais do VIII Enem – Minicurso. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de
Disponível em: http://www.sbembrasil.org.br/files/viii/pdf/02/ matemática. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991.
MC18361331034.pdf. Acesso em: 22 jul. 2021.
Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.youtube.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais consideram que a
com/watch?v=pJun57cUto0.
resolução de problemas pode ser fundamentada nos seguintes
princípios:
• o ponto de partida da atividade matemática não é a
Construindo a ideia de dezena  Página 97
definição, mas o problema. No processo de ensino e
Orientações metodológicas
aprendizagem, conceitos, ideias e métodos matemáticos
Os objetivos das atividades dessa seção estão centrados na
devem ser abordados mediante a exploração de problemas,
construção das noções estruturantes de agrupamento decimal,
ou seja, de situações em que os alunos precisem
desenvolver algum tipo de estratégia para resolvê-las; na representação e decomposição dos números em dezenas
e unidades e na organização em agrupamentos para facilitar
• o problema certamente não é um exercício em que o aluno
a contagem.
aplica, de forma quase mecânica, uma fórmula ou um
processo operatório. Só há problema se o aluno for levado É importante que, paralelamente ao desenvolvimento das
a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta atividades propostas, o cotidiano pedagógico favoreça situações
e a estruturar a situação que lhe é apresentada; que estimulem as contagens e os agrupamentos de dez em dez.

• aproximações sucessivas ao conceito são construídas para


resolver um certo tipo de problema; num outro momento, Questão 01
o aluno utiliza o que aprendeu para resolver outros, o que Resposta: 9 gravetos.
exige transferências, retificações, rupturas, segundo um
processo análogo ao que se pode observar na história
Questão 02
da Matemática;
Resposta: 4 cabras.
• o aluno não constrói um conceito em resposta a um
problema, mas constrói um campo de conceitos que tomam
sentido num campo de problemas. Um conceito matemático
Questão 03
se constrói articulado com outros conceitos, por meio Resposta:
de uma série de retificações e generalizações; A) Modelo dos itens seguintes.
• a resolução de problemas não é uma atividade para B) 8 gravetos.
ser desenvolvida em paralelo ou como aplicação da
C) 3 gravetos.
aprendizagem, mas uma orientação para a aprendizagem,
pois proporciona o contexto em que se pode apreender
conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas. Questão 04
Em primeiro lugar, é preciso que as crianças interpretem a Resposta:
situação-problema vivenciada e compreendam o enunciado • 11 – onze • 16 – dezesseis
do problema, seja ele oral ou escrito. Desse modo, os alunos
• 12 – doze • 17 – dezessete
poderão estabelecer relações entre o que a situação propõe
• 13 – treze • 18 – dezoito
por meio do enunciado e os conhecimentos matemáticos a ela
pertinentes. Assim, encontrarão a estratégia para solucionar • 14 – quatorze • 19 – dezenove
o problema. • 15 – quinze • 20 – vinte
O compartilhamento dessas estratégias com toda a turma
ampliará o repertório dos alunos e auxiliará no desenvolvimento
Outras fontes  Página 101
de uma atitude mais flexível frente à resolução de problemas.
De acordo com Dante (1991), Para enriquecer o trabalho de construção da ideia de dezena,
devemos propor aos estudantes várias estratégias você, professor(a), poderá ler para a turma o livro sugerido
de resolução de problemas, mostrando-lhes que nessa seção e incentivar as crianças a se divertirem com os
não existe uma única estratégia, ideal e infalível. jogos propostos.

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MATEMÁTICA
Aprender é divertido!  Página 102 As figuras mais conhecidas e geralmente trabalhadas em sala de
aula são o quadrado, o círculo e o triângulo. No entanto, esses
Jogo sempre 10 são conceitos abstratos para o aluno. É importante reconhecer
Orientações metodológicas que existe um modo de pensar geométrico.

Leia as instruções para a turma e observe se as crianças estão Ele compreende as relações e representações espaciais
cumprindo e seguindo as regras do jogo. Objetivos do jogo: que as crianças desenvolvem, desde muito pequenas,
• trabalhar o cálculo mental, a concentração e o raciocínio [...] pela exploração sensorial dos objetos, das ações
lógico-matemático; e deslocamentos que realizam no meio ambiente,
da resolução de problemas. Cada criança constrói um
• garantir momentos nos quais os alunos ajustem suas
modo particular de conceber o espaço por meio das suas
hipóteses durante a leitura dos numerais;
percepções, do contato com a realidade e das soluções
• estabelecer procedimentos simples do campo aditivo; que encontra para os problemas.
• comparar quantidades. BRASIL. Secretaria de Ensino Fundamental. Ministério da
Professor(a), você pode optar pelo registro das operações em Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação
folha separada para verificá-las e corrigi-las. Posteriormente, Infantil. v. 3. Brasília: MEC / SEF, 1998. p. 229.
no lugar da soma, pode-se trabalhar a subtração.
Geralmente, o ensino desse conteúdo parte da geometria plana.
Ampliação Desse modo, a apresentação de figuras achatadas, desenhadas
Professor(a), se possível, aproveite o momento para trabalhar no livro, resulta em pouca ênfase para a tridimensionalidade.
em sala o material dourado e o jogo dos amarradinhos. Isso impede que os objetos sólidos sejam integrados ao espaço
Jogo dos amarradinhos e que se estabeleçam relações com objetos de nossa realidade.
Você vai precisar de: É importante que, nas séries iniciais, o(a) professor(a) utilize
• Palitos (pode ser de picolé) objetos que tenham relação com as formas geométricas
mais usuais, por exemplo: cone de lã, casquinha de sorvete
• 1 dado
e chapéu de palhaço para lembrar o cone, latas de milho, latas
• Elásticos de cera e rolos de papel higiênico para lembrar o cilindro,
Regras: e embalagens e enfeites para lembrar as formas de pirâmides.
Cada palito vale 1 unidade e cada grupo de 10 palitos equivale a Em seguida, traçando o contorno desses objetos, os educandos
1 dezena. Ao completar 10 palitos, o jogador deve “amarrá-los”, trabalharão com figuras planas triangulares, quadrangulares,
fazendo um grupo de 10 ou 1 amarradinho. circulares, etc., sem dissociá-las dos sólidos que as originaram.
Como jogar: O(A) professor(a) deve apresentar figuras que estimulem
Forme com os alunos grupos com 3 a 5 participantes. Combine a percepção visual dos objetos tridimensionais representados
com os grupos a quantidade de rodadas antes de iniciar o jogo. em planos, sem prejuízo da diferenciação entre sólido
e plano, entre objeto e representação. Um trabalho importante
A cada rodada, cada participante joga o dado e pega a
é a planificação das figuras espaciais, que pode ser feita,
quantidade de palitos correspondente ao sorteado.
por exemplo, montando e desmontando embalagens. Para
Quando acabam as rodadas, cada participante faz a contagem
saber mais, acesse: http://pt.slideshare.net/denisemedina773/
dos seus pontos (amarradinhos e palitos soltos) e registra qual
geometria-nas-series-iniciais.
foi a sua colocação no grupo.
Depois, somam-se os pontos de todos do grupo para ver qual
dos grupos fez mais pontos. Aprender é divertido!  Página 103
Orientações metodológicas
Hora de aprender sobre os sólidos Antes de realizar a atividade, explore as embalagens dos
e as figuras planas!  Página 103 produtos e classifique-as de acordo com as características dos
sólidos geométricos com que se assemelham. Você poderá
Orientações metodológicas
montar um supermercado na sua sala utilizando embalagens
Converse com as crianças e instigue-as a tentar descobrir que vazias dos produtos. Nesse momento, você e a turma poderão
objetos são formados pelos sólidos geométricos representados. classificar os objetos.
Texto de aprofundamento Siga as orientações propostas na seção para a planificação das
De acordo com a proposta dos Parâmetros Curriculares embalagens e para descobrir as figuras planas encontradas
Nacionais de Matemática (1997), o ensino de geometria tem nas embalagens.
como objetivo desenvolver a compreensão do aluno com relação
É importante ressaltar que os sólidos geométricos são
ao mundo em que vive, para que aprenda a descrevê-lo,
figuras espaciais ou tridimensionais (suas três dimensões são
representá-lo e localizar-se nele. Isso pode ser feito
comprimento, largura e altura). As figuras planas são parte
estimulando-se a observação e a percepção de semelhanças
do plano e, logo, são bidimensionais (comprimento e largura).
e diferenças entre formas geométricas, o que resultará na
identificação de regularidades e na compreensão de conceitos Busca-se, nessas atividades, que a criança seja capaz de
métricos. Esse exercício possibilitará, também, que sejam (BNCC–EF01MA14) “Identificar e nomear figuras planas (círculo,
estabelecidas conexões com outros conteúdos da Matemática quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos apresentados
(por exemplo, números, grandezas e medidas) e com áreas do em diferentes disposições ou em contornos de faces de sólidos
conhecimento como Geografia e Artes. geométricos”.

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MANUAL DO PROFESSOR
Texto de aprofundamento Questão 02
A BNCC enfatiza que o professor, em suas aulas, utilize Resposta:
diferentes metodologias de ensino, recursos didáticos
A) 12 B) 15
e materiais, a fim de promover “[...] a apreensão de
significados dos objetos matemáticos”. No que se refere Comentário: Para facilitar a contagem, peça às crianças
à geometria, cabe ao professor apresentar as figuras para usar seus lápis de cor. O material concreto é um recurso
planas em diferentes disposições e nos contornos das importante que deve ser usado sempre que possível.
faces dos sólidos geométricos.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Questão 03
Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2017. p. 254.
Resposta: Ganhei 5 balões no meu aniversário.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
abase/#fundamental/matematica. Acesso em: 22 jul. 2021.
Questão 04
Resposta: Na cesta de piquenique, há 10 frutas ao todo.
Questão 01
Resposta: Pessoal.
Questão 05
Resposta:
Questão 02
A) Modelo dos itens seguintes.
Resposta:
B) A criança deverá colorir 2 quadrinhos de azul e 8 de verde.
A) A figura plana que surgiu após a primeira dobra foi
o triângulo. C) A criança deverá colorir 3 quadrinhos de azul e 7 de verde.

B) Após o primeiro passo, surgiram as formas triângulo D) A criança deverá colorir 4 quadrinhos de azul e 6 de verde.
e retângulo. E) A criança deverá colorir 5 quadrinhos de azul e 5 de verde.
Comentário: A dobradura é uma atividade que contribui para
uma aprendizagem significativa de conceitos geométricos. Questão 06
Por isso, explore cada passo da confecção da dobradura
Resposta: 6 – 5 – 4
enfatizando as novas formas encontradas.
Ampliação
Professor(a), você poderá aproveitar as dobraduras para fazer Questão 07
um painel ou móbiles para enfeitar a sua sala. Resposta: Pessoal.
Comentário: Espera-se que as crianças desenhem atividades,
Questão 03 como escola, natação, balé, judô, entre outras. Faça uma roda
com a turma e compartilhe as respostas da atividade com
Resposta:
os alunos. As crianças que não praticam esportes ou outras
A) Um cubo C) Um paralelepípedo atividades podem ser estimuladas a começar a praticar ouvindo
B) Uma esfera D) Um cilindro os comentários dos colegas.

Calculando de cabeça  Página 106 Questão 08


Resposta:

Questão 01 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Resposta: 6 faces. 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Comentário: Escute a estimativa das crianças acerca da 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
resposta para a questão “Quantas faces tem um dado?”
A) 1 B) 13 C) 20 D) 11

Já aprendi!  Página 107


Questão 09
Questão 01 Resposta:
Resposta: A) 6 + 3 = 9 livros
A) • A aula de artes: dia 1 de junho. B) 5 + 2 + 2 = 9 livros
• O passeio ao zoológico: dia 6 de junho. C) 9 + 9 + 2 = 20 livros
• O aniversário do primo: dia 26 de junho. Comentário: O exercício propõe uma forma de compor o
• O casamento da tia: dia 10 de junho. mesmo número natural, 9, de duas maneiras diferentes,
utilizando uma situação problema palpável e de fácil
• A aula de natação: dia 21 de junho.
entendimento. Por meio de etapas, espera-se que o aluno
B) A semana tem 7 dias. perceba que as somas feitas nos itens do enunciado resultarão
Comentário: Para reforçar ainda mais o conteúdo estudado, no mesmo número total de livros nos dois primeiros itens da
crie outros símbolos com as crianças e peça-lhes que marquem atividade, mesmo que suas parcelas sejam diferentes. Sendo
no calendário da agenda ou da sala os eventos importantes: assim, o aluno deve compreender e interpretar o exercício, que
teatros, semana da criança, festa da família, excursões, etc. exige um pouco de leitura, para ser resolvido.

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MATEMÁTICA
Por fim, pede-se o total de livros, atendendo à ideia de Questão 12
composição de um número de dois dígitos por meio da soma.
Estimule os alunos a usarem do registro com desenhos para Resposta: A quantidade de pintados de cada cor aumenta
perceberem que o 2 pode ser decomposto em 1 + 1, de maneira de acordo com o número de passos. Além disso, os azulejos
que é possível calcular o total de livros da estante como azuis (Az) aumentam para baixo, e os azulejos amarelos (Am)
9 + 1 + 9 + 1 = 10 + 10 = 20. aumentam para cima.

Assim, temos:
Questão 10
Az Az Az Az Az Az Az Am
Resposta: 10 + 10 + 10 = 30 lápis Az Az Az Az Az Am Az Am
Az Az Az Am Az Am Az Am
Comentário: O exercício propõe uma maneira de compor um Az Am Az Am Az Am Az Am
número natural através da soma de algumas parcelas iguais Am Am Az Am Az Am Az Am
Am Am Am Am Az Am Az Am
em uma situação problema próxima da realidade. Sendo assim,
Am Am Am Am Am Am Az Am
espera-se que o aluno compreenda, por meio de desenhos
(registro no espaço indicado) ou até mesmo com a notação Az Azul Am Amarelo
numérica, que procuramos o resultado da soma de 10 + 10 + 10,
uma vez que cada um dos potes tem 10 lápis e temos
3 potes. Professor(a), estimule os alunos a, fazendo o Questão 13
registro, perceberem que se trata da soma de 3 dezenas,
Resposta: Aqui temos dois padrões.
igual a 30 unidades.
1º- Cores alternadas (vermelho e verde), o fundo é de uma cor
Questão 11 e a figura de outra.

Resposta: 2º- 3 formas diferentes (seta para cima, seta para baixo e
estrela, nessa ordem).
BOLINHAS RESTANTES
BOLINHAS RETIRADAS Assim:
NO SAQUINHO
Vermelho Verde Vermelho
12 8

20 0

18 2
Verde Verde
Vermelho
5 15
O aluno deve se atentar a ambos os padrões descritos.
Comentário: O exercício propõe uma forma criativa de usar
a decomposição de um mesmo número em somas diferentes.
Questão 14
O aluno deve perceber que as somas feitas em cada uma
das linhas da tabela devem totalizar 38, podendo usar meios Resposta: A criança deverá colorir os quadrados de vermelho,
usuais ou até mesmo desenhos para fazer a contagem dos os círculos de amarelo, os triângulos de verde e os retângulos
objetos. Sendo assim, obtemos 4 somas que representam a de azul.
decomposição do número 38 de maneira intuitiva.
1º linha da tabela
12 + = 20
=8
2º linha da tabela
20 + = 20
=0
3º linha da tabela
18 + = 20
=2
Marcos Gratão

4º linha da tabela
5+ = 20
= 15
LEGENDA:
A decomposição pode ser feita por meio da compensação, ou
seja, quantas bolinhas faltam para que o total seja atingida,
uma vez que a subtração ainda não foi formalmente trabalhada, VERMELHO AMARELO VERDE AZUL
retirando a quantidade conhecida do total apresentado no
enunciado. Precisamos ainda considerar que alguns alunos
podem recorrer a desenhos como suporte para encontrar
Questão 10
a quantidade desconhecida. Desse modo, apresentamos
assim uma maneira de decompor um mesmo número de Resposta: 18 quadrados, 17 círculos, 11 retângulos,
formas diferentes. 22 triângulos.

Bernoulli Sistema de Ensino 41

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MANUAL DO PROFESSOR
Questão 01
CAPÍTULO – 4
Resposta: Pessoal.

É hora de tirar, juntar e colecionar!


Questão 02
Página de abertura  Página 114 Resposta: Pessoal.

A cena da página de abertura mostra grupos de crianças Comentário: Espera-se que as crianças já tenham trabalhado
brincando e contando coleções de tampinhas. com coleção e conheçam alguém que colecione objetos.

Orientações metodológicas Ampliação

Peça às crianças que observem a cena e escrevam a quantidade Apresente as coleções que são retratadas no livro e investigue
de tampinhas de cada grupo. Em seguida, converse com se as crianças conhecem outros objetos que podem ser
elas sobre o critério que foi usado para formar os grupos. colecionados. Faça, no caderno, uma lista de objetos que podem
Após a conversa, esclareça que o critério usado foram as ser colecionados. Caso algum aluno (ou seu familiar) tenha uma
cores e que cada grupo de crianças tem tampinhas de cores coleção, peça-lhe para levá-la para a escola.
diferentes. Explore a quantidade de tampinhas que aparecem
(por exemplo, o grupo que tem a maior quantidade e o grupo Questão 03
que tem a menor quantidade). Resposta:
Resposta: A) 20 botões.
• Na turma, há 9 crianças. B) 30 carrinhos.
• As crianças estão brincando com tampinhas. C) 10 bonecas.
• O critério utilizado para a organização das tampinhas foi a cor. Comentário: Professor(a), antes de realizar essa questão,
• 12 tampinhas vermelhas, 9 verdes, 10 azuis. busque proporcionar atividades significativas que envolvam
a contagem de objetos utilizando diferentes estratégias,
• As tampinhas vermelhas estão em maior quantidade.
como pareamento e outros agrupamentos. Exemplos
• As tampinhas verdes estão em menor quantidade. de contagem:
• na sala de aula (carteiras e alunos, materiais e alunos,
Aqui tem mais, ali tem menos!  Página 116 lanche e alunos, entre outros);
• nas refeições (pratos e pessoas, pratos e copos, entre
A criança passa a se interessar por fazer coleções quando
outros).
começa a ser capaz de agrupar objetos, pessoas, animais,
etc. por características que lhes são comuns. A necessidade Texto de aprofundamento
de juntar coisas, ou seja, colecionar, ocorre por volta dos A BNCC propõe a unidade temática “Números”, cuja “finalidade
5 anos e, para algumas crianças, passa a ser “mania”, que pode é desenvolver o pensamento numérico, que implica o
permanecer pela vida toda. Os álbuns de figurinhas ocupam, conhecimento de maneiras de quantificar atributos de objetos
a partir dessa idade, uma atração especial para os meninos e de julgar e interpretar argumentos baseados em quantidades.
e para as meninas, que ficam fascinados pelas coleções de No processo da construção da noção de número, os alunos
papéis de carta e de adesivos decorativos. O(A) professor(a) precisam desenvolver, entre outras, as ideias de aproximação,
poderá aproveitar esse interesse gerado pela nova capacidade proporcionalidade, equivalência e ordem, noções fundamentais
cognitiva de classificar e organizar objetos para trabalhar da Matemática. Para essa construção, é importante propor,
vários conceitos matemáticos, desde a contagem simples até a por meio de situações significativas, sucessivas ampliações
formação de conjuntos. Esse processo também pode envolver dos campos numéricos. No estudo desses campos numéricos,
operações de adição e subtração, produção e interpretação de devem ser enfatizados registros, usos, significados e operações.”
registros numéricos, comparação e ordenação de quantidades Quando se pergunta à criança “quantos objetos há nessa
e produção de sequências em ordem crescente e decrescente. coleção?”, é possível observar se ela
Orientações metodológicas • indica um objeto de cada vez (apontando-o, deslocando-o,
Converse com as crianças sobre o que é coleção e quais são os agarrando-o) à medida que fala o nome de cada número
objetos que geralmente as pessoas gostam de colecionar. Essa em sequência;
atividade possibilita realizar várias atividades que envolvem • conta uma única vez cada um dos objetos e conta todos os
classificação, seriação, cálculo matemático, entre outras objetos da coleção;
habilidades da área. • organiza a contagem, como se os objetos já contados estão
Além disso, pode-se trabalhar os hábitos de organização e bem separados dos que faltam ser contados;
manutenção de objetos e despertar o interesse pelo estudo • responde à questão “quantos há?” com o nome do último
de coleções representativas da história construída pelos seres número enunciado na contagem.
humanos, tais como coleção de moedas, de selos, de cédulas
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
de dinheiro, de postais, etc. A imaginação das crianças pode Básica. Programa gestão da aprendizagem escolar. Gestar I.
ser exercitada, e elas poderão descobrir coleções incríveis e, Matemática. Caderno de teoria e prática 2. Números naturais:
de uma forma prazerosa, ampliar o seu conhecimento de mundo conceito e representação. Brasília:
aprendendo Matemática. FNDE / MEC, 2007.

42 Coleção EF1

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MATEMÁTICA
Aprender é divertido!  Página 118 Questão 02
Resposta:
Orientações metodológicas

QUANTIDADE DE TAMPINHAS
Converse com a sua turma e proponha que seja feita uma 12
coleção de tampinhas. Antes de ler as regras estabelecidas 11
na atividade, investigue o que as crianças sabem sobre o 10
assunto. Incentive-as a construir regras para a aquisição da 9
coleção de tampinhas. Depois, leia as regras da atividade 8
e comecem a coleção. 7
6
Texto de aprofundamento
5
Professor(a), você poderá ampliar o repertório de conhecimento 4
de mundo dos seus alunos por meio do texto a seguir. 3
Leia-o e compartilhe-o com a sua turma. 2
1
O que fazer com as tampinhas?
A melhor maneira de descartar a tampa plástica é TIPOS DE
enroscando-a na própria garrafa, ou seja, depois de TAMPINHAS
consumido o conteúdo, tampe a garrafa plástica antes Comentário: Faça com a sua turma a análise do gráfico
de jogá-la fora. Desse modo, a indústria de reciclagem chamando a atenção para a sua função social em outros contextos.
dará o destino certo às tampinhas.
Texto de aprofundamento
Ainda assim, as tampinhas que estiverem soltas devem
Gráficos: coleta, representação e
ser jogadas na lata de lixo de plásticos. Caso não exista interpretação da informação
alguma por perto, jogue-as no lixo convencional mais
Tudo que se relaciona com informação vem ganhando cada
próximo. Só não vale deixá-las na natureza, pois o
vez mais importância em nossa sociedade. As informações são
tempo de decomposição de uma tampinha plástica no transmitidas por meio dos diferentes veículos de comunicação
meio ambiente é de 15 anos! (jornais, revistas, televisão, etc.) e vêm acompanhadas, na
Essas tampinhas, por serem pequenas e coloridas, maioria das vezes, de listas, tabelas e gráficos de vários tipos.
também podem ser aproveitadas em atividades Tendo isso em vista, é importante que o(a) professor(a)
artesanais decorando trabalhos produzidos em escolas e trabalhe com esses instrumentos na sala de aula, para que o
em cursos de trabalhos manuais. Podem se transformar aluno inicie o processo de compreensão e interpretação das
também em instrumentos para ensinar crianças a informações e, assim, chegue às suas próprias conclusões.
contar e a fazer contas, inclusive a entender operações Situações do dia a dia escolar podem ser aproveitadas para o
fracionárias e problemas de matemática. trabalho com listas, tabelas e gráficos. Esse trabalho possibilita
Também podem virar brinquedos interessantes para que a criança exercite o raciocínio lógico-matemático mediante
a coleta de dados e sua representação gráfica, o que a levará a
serem doados a instituições. Mas, se você não é um
classificar e trabalhar com noções das quatro operações (adição,
colecionador de tampinhas plásticas nem pretende
subtração, multiplicação e divisão).
produzir peças artesanais com elas, não as deixe poluir
o meio ambiente. Espalhe essa ideia por aí em vez de Ampliação

tampinhas. 1. Faça listas junto com a turma.


EDUCA. Tampinha de garrafa. Disponível em: Proponha que sejam feitas listas dos nomes das crianças
http://www.oieduca.com.br/artigos/menina-nao-entra/ da sala, das frutas preferidas pela turma, etc. A lista é uma
tampinha-de-garrafa.html. Acesso em: 22 jul. 2021. forma de organizar as anotações uma após a outra. Uma
vez dispostas assim, podemos ordená-las de diferentes
formas, seguindo o critério que desejarmos, por exemplo:
Bernoulli Play  Página 118 ordem alfabética ou numérica.

Minhas coleções 2. Organize tabelas.

Um interessante recurso é o objeto “Minhas coleções”. Por Na coluna da esquerda, escreva os nomes das frutas e,
meio dele, ao lidarem com as coleções da personagem na coluna da direita, marque um traço para cada criança
Paula, os alunos irão trabalhar com diferentes habilidades que escolher determinada fruta. Depois, conte os traços e
substitua-os por números.
matemáticas, como sequências numéricas, organização
conforme enumeração, entre outras. Nomes de frutas
Número de alunos
que as preferem
Laranja II ou
Questão 01
Maçã III ou
Resposta: Tampinhas amarelas: 8; tampinhas azuis: 10;
Pêra IIII ou
tampinhas vermelhas: 12; tampinhas verdes: 10.

Bernoulli Sistema de Ensino 43

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MANUAL DO PROFESSOR
As listas e tabelas ajudam a organizar e interpretar as Setores que produzem gases que intensificam
informações. Mas existem outras formas de representar o efeito estufa (2007)
a informação: os gráficos.

Gráfico pictórico
11%
É aquele que utiliza desenhos.
26% Indústria e transporte
Onde o sapato aperta Floresta e agricultura
Em relativos e absolutos, o Nordeste concentra o maior 32% Energia
número de pobres do Brasil. Outros
31%

Centro-Oeste: 4% Existem outros tipos de gráficos que você poderá utilizar de


acordo com o que deseja registrar. Exemplos: gráficos de linhas,
Sul: 8%
de diagramas, etc.
Norte: 13%
Sudeste: 22%
Questão 03
Nordeste: 53%
Resposta:

URBIM, Emiliano. Onde estão os pobres do Brasil? A) Circular de preto a coluna das tampinhas vermelhas.
Superinteressante. São Paulo: Abril, ano 23, n. 1, Há 12 quadrinhos coloridos.
p. 36-37, jan. 2009. B) Circular de cor-de-rosa a coluna das tampinhas amarelas.
Se quiser representar esse tipo de gráfico, você, professor(a), Há 8 quadrinhos coloridos.
deve usar desenhos que registrem visualmente os objetos
em estudo. Questão 04
Resposta: Tampinhas azuis e verdes.
Gráfico de barras
Ampliação
Desenhe uma barra ou um segmento cuja altura corresponda
Professor(a), vocês poderão confeccionar um gráfico
à frequência dos dados que estão sendo representados.
representando a quantidade de crianças da turma,
1 000 os aniversariantes do mês, etc. Peça a cada criança que faça o
Produção de café em quilos

seu autorretrato em um quarto de uma folha de papel-ofício e


900
organize os desenhos no formato de gráfico em uma folha de
800 cartolina. Deixe-a afixada no mural da sala de aula.

700
Questão 05
600 A) 12 B) 15 C) 18

500
Questão 06
400 Resposta:

300

200

100

0
Jan Fev Mar Abr Maio Jun

Os gráficos de barras são matematicamente mais precisos que


Questão 07
a representação por meio de desenhos.
Resposta: 11 tampinhas amarelas, 17 tampinhas vermelhas,
Gráfico de setores 16 tampinhas azuis, 30 tampinhas verdes.

Outro gráfico muito utilizado é o denominado gráfico de setores, Comentário: Professor(a), antes de realizar a atividade,
também conhecido como gráfico de pizza. Para fazer esse trabalhe com as tampinhas da coleção ou outro material
gráfico, é preciso dividir o círculo em partes que correspondam concreto, para que as crianças possam vivenciar e experimentar
à frequência de cada elemento. situações com a operação de adição.

44 Coleção EF1

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MATEMÁTICA
Texto de aprofundamento Caso a abordagem não favoreça a forma como as crianças
As atividades com as operações oferecem problemas que concebem as operações e o que elas significam, elas
podem desenvolver ideias erradas ou limitadas sobre
envolvem os significados de compor / juntar. Por meio
esses conceitos. “Existem problemas que implicam
dessas atividades, as crianças poderão construir diferentes
apenas uma adição e que muitos alunos não conseguem
estratégias de cálculo para combinar dois estados à busca de
entender, mesmo depois de concluir o primeiro ciclo
um terceiro. A comparação entre coleções também favorece
do Ensino Fundamental”, alerta Vergnaud. Conforme
o desenvolvimento do campo aditivo. Ao comparar qual
passam os anos, a adição e a subtração ganham mais
coleção tem mais ou menos itens e ao igualar quantidades
significado para os alunos. As situações propostas
acrescentando ou retirando elementos dela, o aluno realiza
ficam mais complexas, e seus conceitos ultrapassam
descobertas e constrói significados e procedimentos de cálculo o eixo de números e operações para aparecerem nos
para a resolução dos problemas do campo aditivo. Para que eixos grandezas e medidas, conhecimentos espaciais e
as crianças ampliem seu repertório de estratégias e sintam-se tratamento da informação. Mais adiante, as operações se
seguras ao utilizar esse repertório, é importante que haja tornam bases essenciais para o entendimento da álgebra,
momentos de compartilhamento dos registros a cada problema bem como de muitos outros conteúdos de Matemática.
apresentado, de forma que seja oferecida oportunidade para Disponível em: http://padreoctacilio.blogspot.com/
que os alunos possam avaliar e validar seu pensamento 2014/04/roteiro-para-adicao-e-subtracao.html.
matemático, recorrendo ao que chamamos de metacognição. Acesso em: 22 jul. 2021.
Esse conceito é uma das últimas novidades do jargão da
pedagogia e contém uma proposta simples: levar cada aluno
a discutir sobre como fazer as coisas e a pensar sobre como
Calculando de cabeça  Página 122
aprendê-las. Nessa seção, as crianças usarão o que foi trabalhado na seção
Para saber mais sobre metacognição, acesse o link a seguir: anterior para tentar fazer o cálculo usando apenas o recurso
http://www.educacional.com.br/glossariopedagogico/verbete. mental.
asp?idPubWiki=9585.
Questão 01
Questão 08 Resposta: 5 tampinhas.
Resposta: Comentário: Professor(a), estimule as crianças a fazer
• No pote há 15 tampinhas. pequenos cálculos mentais com situações do cotidiano.
• Foram retiradas 5 tampinhas. Exemplo: Maria tem 12 lápis de cor, perdeu 4. Com quantos
lápis ela ficou?
• Quantas tampinhas restaram no pote? 10.
Texto de aprofundamento
Texto de aprofundamento
Por que ensinar adição e subtração Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de
Matemática,
Durante as séries iniciais, as crianças descobrem o
que significa somar e subtrair e quais são os recursos no mundo atual, saber fazer cálculos com lápis e papel
envolvidos nessas operações básicas. Trata-se de é uma competência de importância relativa e que deve
um conhecimento recorrente em toda a escolaridade conviver com outras modalidades de cálculo, como o
básica. É nessa etapa que os alunos devem aprender cálculo mental, as estimativas e o cálculo produzido
quando podem ser utilizadas a adição e a subtração pelas calculadoras (PCN, 1998, p. 45).
a fim de resolver uma situação-problema sugerida Essas competências devem ser desenvolvidas e trabalhadas
dentro da escola ou até um dilema na vida cotidiana. simultaneamente, sem que os alunos sejam privados de utilizar
Em casa ou com amigos, os pequenos já trabalham recursos diversos do cálculo escrito. Até porque os diferentes
intuitivamente com noções de mais ou menos, quantias procedimentos e tipos de cálculo estabelecem relações muito
de dinheiro, de coleções de figurinhas, de brinquedos. próximas entre si.
Para o pesquisador francês Gérard Vergnaud, as crianças A construção de um repertório básico constitui suporte para a
começam a desenvolver ideias sobre a adição e a ampliação dos diferentes procedimentos e tipos de cálculos que o
subtração entre os 4 e os 6 anos, ou seja, antes mesmo aluno vai desenvolver ao longo dos ciclos iniciais: cálculo mental
de entrar no Ensino Fundamental. ou escrito, exato ou aproximado. Os diferentes procedimentos
Como educador, seu dever, professor(a), é convidar a e tipos de cálculo relacionam-se entre si e se complementam.
turma a usar esses conhecimentos prévios para que O cálculo escrito, para ser compreendido, apoia-se no cálculo
todos consigam interpretar as situações propostas e mental e nas estimativas e aproximações. As estratégias de
ampliá-las. É preciso trabalhar o conteúdo de forma cálculo mental, por sua vez, devido à sua própria natureza, são
que todos aprendam a ler enunciados, compreendam limitadas. É bastante difícil, principalmente em se tratando de
quando é preciso somar ou subtrair e calculem cálculos envolvendo números com vários dígitos, armazenar
mentalmente para julgar quando é necessário usar na memória uma grande quantidade de resultados. Assim,
a contagem, o algoritmo, ou até para decidir se uma a necessidade de registro de resultados parciais acaba
aproximação já basta para chegar a um resultado. originando procedimentos de cálculo escrito.

Bernoulli Sistema de Ensino 45

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MANUAL DO PROFESSOR
Nos dois primeiros ciclos, o objetivo principal do trabalho com Explique como será feita a proposta de colagem das figurinhas,
o cálculo consiste em fazer com que os alunos construam defina em qual dia da semana ela será feita e qual a função
e selecionem procedimentos adequados à situação-problema dos alunos nessa atividade (colar, nomear os números
apresentada, aos números e às operações nela envolvidos. Por das figurinhas tiradas, encontrá-las no quadro numérico e
exemplo: numa situação de compra em um supermercado, para marcá-las). Apresente ao grupo um quadro numérico com o
saber se é possível continuar comprando ou não, em razão total das figurinhas do álbum, pois esse quadro auxiliará os
do dinheiro de que se dispõe, basta fazer um cálculo mental alunos a verificar quais e quantas figurinhas já foram coladas.
aproximado; já para saber qual é o saldo ou o débito em uma conta O quadro numérico deve ficar exposto na sala de aula, ao
bancária utiliza-se um procedimento de cálculo exato. Assim, alcance das crianças.
é recomendável que a organização do estudo do cálculo privilegie
um trabalho que explore concomitantemente procedimentos
Questão 01
de cálculo mental e cálculo escrito, exato e aproximado. Isso
Resposta: Pessoal.
deve ser feito de forma que o aluno perceba gradativamente
as relações existentes entre esses procedimentos e, com isso,
aperfeiçoe seus procedimentos pessoais, para torná-los cada
Questão 02
vez mais práticos, aproximando-os das técnicas usuais. Resposta: Pessoal.

A importância do estudo do cálculo desde as séries iniciais


justifica-se pelo fato de que ela constitui atividade básica na Questão 03
formação do indivíduo, tendo em vista que: Resposta: Pessoal.
• possibilita o exercício de capacidades mentais como memória, Comentário: Espera-se que as crianças respondam que,
dedução, análise, síntese, analogia e generalização; em um álbum, é possível organizar fotografias, selos, papéis
• permite a descoberta de princípios matemáticos como de cartas, etc.
a equivalência, a decomposição, a igualdade e a Ampliação
desigualdade;
Pergunte aos alunos quais álbuns de figurinhas eles conhecem
• propicia o desenvolvimento de conceitos e habilidades e faça uma lista no quadro com os nomes citados. Essa
fundamentais para aprofundar os conhecimentos lista pode ficar exposta na sala e auxiliar em atividades de
matemáticos; escrita. Pergunte às crianças se elas já colecionaram álbuns
• favorece o desenvolvimento da criatividade, da capacidade de figurinhas em casa e se gostariam de fazer uma coleção
para tomar decisões e de atitudes de segurança para de figurinhas na sala de aula. Informe-as de que as figurinhas
resolver problemas numéricos cotidianos. são organizadas em um álbum. Se possível, leve para a escola
um álbum de figurinhas e apresente à turma sua organização.
Identificar para encontrar!  Página 123
Questão 04
Nessa seção, as crianças continuarão o trabalho com coleções,
Resposta: 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 – 11 – 12
ampliando-o por meio de registros e leituras.
Orientações metodológicas Questão 05
Peça às crianças que destaquem as figurinhas que se Resposta:
encontram no material complementar. Oriente-as a organizá-las
na sequência numérica antes de colá-las. Converse sobre as X1 X2 X3 X4 X5
diferenças entre os brinquedos antigos e atuais.
Comentário: Professor(a), você poderá ampliar a atividade
X6 X7 X8 X9 X
10

produzindo com as crianças um álbum de figurinhas com outros X


11 X
12 13 14 15

temas. Siga as orientações e divirta-se com a sua turma. 16 17 18 19 20

Ampliação 21 22 23 24 25
Escolha, na banca de jornal, um álbum para a turma, compre
26 27 28 29 30
um exemplar e leve-o para a sala de aula. Você pode comprar
os pacotes de figurinhas por semana, um por aluno ou solicitar 31 32 33 34 35

aos pais que enviem os pacotes de figurinhas num dia estipulado 36 37 38 39 40


por você. Caso faça a opção de solicitar as figurinhas aos pais,
prepare uma circular explicando como será a participação da
Questão 06
família nessa atividade e quantos pacotes de figurinhas deverão
Resposta:
ser enviados à escola. Com o álbum em mãos, apresente
à turma o tema, as páginas, o número total de figurinhas A) 40 figurinhas.
que deverão ser coladas e como esse material é organizado. B) 12 figurinhas.

46 Coleção EF1

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MATEMÁTICA
C) Faltam 28 figurinhas. Orientações metodológicas
D) Logo antes Figurinha Logo depois Professor(a), apresente fichas com números de dois
11 12 13 algarismos e sua escrita por extenso. Vá ampliando as fichas

17 18 19 gradativamente, para que os alunos se familiarizem com esses


números.
22 23 24

31 32 33
Questão 09
37 38 39
Resposta:

A) 26
Questão 07
B) 29
Resposta:
C) 28
A) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 – 11 – 12 – 13 – 14 –
15 – 16 – 17 – 18 – 19 D) 22
B) 32 – 33 – 34 – 35 – 36 – 37 – 38 – 39 – 40 Ampliação
Comentário: A leitura e a exploração de quadros numéricos As atividades apresentadas possibilitam o trabalho com
favorecem a investigação e a construção de regularidades a sequência numérica em outros contextos. Você poderá explorar
do sistema numérico. Pode ser uma etapa desafiadora por
o calendário da sala de aula por meio de perguntas como:
desencadear discussões, pois os alunos são convidados a justificar
“Que dia do mês é hoje?”, “Ontem foi que dia?”, “Amanhã será
suas hipóteses e confrontá-las com as dos colegas. A reflexão
que dia?”. Trabalhe também com estimativas e brinque com as
do uso do quadro numérico pode ser feita todos os dias em
crianças de “Descubra o número”. Para isso, escreva um número
atividades orais, não necessariamente com o registro do aluno,
de modo a proporcionar-lhe situações que os façam pensar no quadro e cubra-o com um papel para que as crianças não
sobre as regularidades numéricas. Por exemplo: como o vejam. Faça perguntas como: “Esse número é maior que...?”,
terminam os números que estão na coluna do 10 ou como se “É menor que...?”, “Quantos algarismos ele tem…?”
iniciam os números da primeira linha, etc. Essa atividade tem como objetivo levar as crianças a pensar
sobre a sequência numérica, o número que vem antes, depois
Questão 08 ou que está entre outros números. Mas, para que isso seja
Resposta: possível, é necessário que os alunos tenham ampliado seu
campo numérico e assimilado a organização que os números
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
apresentam em uma dada sequência.
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

Problema não é problema  Página 126


21 – Vinte e um
22 – Vinte e dois A seção tem como objetivo despertar a reflexão em relação ao
23 – Vinte e três respeito entre os colegas e a resolução de problemas relativos
24 – Vinte e quatro a esse tema.
25 – Vinte e cinco
26 – Vinte e seis Questão 01
27 – Vinte e sete Resposta: Pessoal.

28 – Vinte e oito Comentário: Vale a pena ressaltar que, nesse momento,


29 – Vinte e nove as atitudes e posturas são avaliadas pelo grupo e agregam
30 – Trinta valores que são aplicados em todo contexto social. Portanto,

31 – Trinta e um professor(a), proponha outros momentos em que as crianças

32 – Trinta e dois deverão expor suas ideias e soluções frente a alguma situação.

33 – Trinta e três
34 – Trinta e quatro Juntar e acrescentar, tirar
35 – Trinta e cinco e diminuir!  Página 127
36 – Trinta e seis
É importante enfatizar que a principal finalidade de trabalhar
37 – Trinta e sete com situações-problema não é sistematizar o estudo das
38 – Trinta e oito quatro operações, mas propor a construção de estratégias
39 – Trinta e nove e registros pessoais, de forma que a autonomia do aluno
40 – Quarenta ao resolver um problema seja favorecida e valorizada.

Bernoulli Sistema de Ensino 47

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MANUAL DO PROFESSOR
Orientações metodológicas Questão 06
Professor(a), antes de realizar a atividade do livro, vivencie Resposta: 9 pulos.
essa situação com materiais concretos. Peça às crianças para Comentário: O aluno deve somar a quantidade de pulos dados
formarem duplas e distribua o material concreto (tampinhas, com a quantidade de pulos que ainda serão realizados. Aqui
toquinhos...). Depois, faça as perguntas e certifique-se está sendo explorada a operação da adição, o registro pode
de que as crianças compreendam e executem o que está ser feito, por exemplo, assim:
sendo solicitado.
III IIIIII

Questão 01
Questão 07
Resposta: Faltam 6 figurinhas para completar o álbum.
Resposta:

Questão 02 A) 3 banquinhos e 4 cadeiras.

Resposta: 7 figurinhas são de brinquedos modernos. B) 3 + 4 = 7 pessoas.


C) 5 assentos.
Questão 03 Comentário: De modo geral, a criança deve entender que,
Resposta: sendo 3 + 2 + 2 = 7 assentos, ocupar duas cadeiras significa
A) que vão sobrar 3 banquinhos e 2 cadeiras, sendo 3 + 2 = 5.
O aluno pode considerar corretamente a quantidade total de
7 assentos e retirar 2. No espaço indicado, por exemplo, pode
desenhar 7 palitinhos e riscar 2.

Questão 08
Gabriel Fraga

Resposta: 30 chaveiros
Comentário: Professor(a), converse com os alunos para que
percebam que é trabalhoso contar os chaveiros 1 a 1 e façam
a contagem por grupos de dez: 10 + 10 + 10 = 30
B) Ana tem 4 figurinhas a mais do que João.
Ampliação
C) Juntos, eles têm 20 figurinhas.
Professor(a), a subtração é um conteúdo que faz parte do
D) Ana ficou com 8 figurinhas.
nosso cotidiano, pois a utilizamos em diversas situações:
para dar um troco; para saber se determinada pessoa é mais
Questão 04
velha ou mais nova do que outra; para calcular quantos anos
Resposta:
de diferença há entre duas ou mais pessoas; para contar
a quantidade de objetos que temos a mais ou a menos do
que alguém; etc. Portanto, propiciar um momento lúdico com
6 a intenção de trabalhar as noções das operações matemáticas
é um excelente recurso para obter uma aprendizagem
significativa. Leia a seguinte sugestão:
Leve para a sala de aula uma lata com biscoitos (ou
com palitos) cuja quantidade corresponda ao número de
Gabriel Fraga

alunos da turma. Faça uma roda e apresente a parlenda


10 a seguir:

Lata de biscoito
A) A criança de blusa azul tem 10 figurinhas e a criança de
Fui à lata de biscoito
blusa vermelha tem 6 figurinhas.
Tirei um, tirei dois,
B) Fazer um X na criança de blusa vermelha.
Tirei três, tirei quatro,
C) A criança de blusa vermelha tem 4 figurinhas a menos do
Tirei cinco, tirei seis,
que a criança de blusa azul.
Tirei sete, tirei oito,
Questão 05 Tirei nove, tirei dez!
Resposta: Domínio popular.

A) 12 figurinhas. C) Pessoal. Repita a parlenda e certifique-se de que as crianças a


B) 9 figurinhas. memorizaram.

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MATEMÁTICA
Depois, leve a lata de biscoitos / palitos para a roda e brinque Essas atividades têm como objetivos a contagem das figuras,
de recitar a parlenda com os alunos. Entregue para eles a organização dos dados da contagem em uma tabela e, depois,
a quantidade de palitos de picolé referente à quantidade de a leitura de dados em um gráfico.
biscoitos da lata. Por exemplo: se na lata houver 20 biscoitos,
Ampliação
entregue 20 palitos de picolé para cada aluno. Explique que
Para enriquecimento das atividades, divida os alunos em
cada um ganhará um biscoito da lata e que, conforme você for
duplas e distribua revistas e jornais para que possam encontrar
tirando os biscoitos da lata, os alunos também deverão retirar
reportagens com tabelas e gráficos. Um exemplo de brincadeira
a quantidade em palitos.
para trabalhar pareamento de objetos é o jogo da “Dança das
Inicie a brincadeira. Ao terminar de recitar a parlenda, pergunte
cadeiras”.
para as crianças se sobrou algum palito. Se sobrou, peça-lhes
para contar os palitos e faça as seguintes perguntas: A dança das cadeiras

• Se sobraram 6 palitos, quantos biscoitos sobraram? Por Professor(a), para organizar a brincadeira coloque, em círculo,

quê? 9 cadeiras para que 10 crianças participarem. Uma música é


tocada (ou cantada) enquanto as crianças circulam ao redor
• Quantas crianças ficaram sem ganhar biscoito?
das cadeiras. No momento em que a música parar, todos
• Que palavra nós mais utilizamos nessa parlenda? (Tirei)
devem procurar se sentar. Quem não conseguir, sai do jogo.
Nesse momento, converse com os alunos sobre o tema A cada criança que sai da brincadeira, o(a) professor(a) retira
subtração e proponha a eles que pensem sobre as seguintes 1 cadeira do círculo e a brincadeira recomeça, até que sobrem
questões: 2 crianças e 1 cadeira. Ganha quem conseguir se sentar nessa
• O que é subtrair? última cadeira.
• Alguém desta turma já sabe fazer contas de subtração? A contagem é uma ação importante a ser realizada nessa
Como se faz? Você pode explicar para a turma? brincadeira em que o aluno vivencia a situação de parear
• Que palavras eu utilizo quando se trata de subtrair? (Tirar, elementos de duas coleções (cada criança corresponde a uma
menos, sobraram) cadeira). Na “Dança das Cadeiras”, o aluno tem a oportunidade

Nesse momento, deixe que as crianças expressem suas opiniões de comparar duas coleções (a de cadeiras e de crianças), além

e aproveite para trabalhar com elas o direito de aprendizagem de enfrentar um novo desafio, que é o de “tirar um” elemento

que propõe “a interação oral em sala de aula, questionando, de um dos conjuntos para que não fiquem com a mesma
sugerindo, argumentando e respeitando os turnos de fala”. quantidade de elementos.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
arquivos/pdf/gestar/tpmatematica/mat_tp2.pdf.
Bernoulli Play  Página 133 Acesso em: 22 jul. 2021.

Conhecendo o Brasil
Como objeto digital de aprendizagem para o trabalho com Questão 01
adições e subtrações, é apresentado o recurso “Conhecendo Resposta:
o Brasil”. O jogo possui diferentes níveis e, ao concluir os
Nome
problemas matemáticos de cada nível, o aluno terá acesso a Quantidade Número
da figura
uma imagem e informações de algum ponto turístico brasileiro.
Informações como localização e ano de inauguração do ponto
Círculo 10
turístico são alguns dos dados apresentados ao jogador.
É uma forma de aprender as operações brincando. Incentive-os
a jogar. Quadrado 9

Contar, organizar e registrar...  Página 133 Retângulo 7

Orientações metodológicas
Triângulo 7
O eixo denominado Estatística e Probabilidade, contido na
BNCC, traz em suas propostas uma perspectiva de abordagem
dinâmica dos conteúdos estatísticos desde os anos iniciais do Questão 02
ensino fundamental.
Resposta:
Antes de iniciar as atividades desse tópico, mostre aos alunos
A) Banana.
alguns recortes de gráficos em jornais e revistas. Explique,
novamente, que o gráfico é uma maneira de organizar as B) Morango.

informações. C) 24 respostas. Trata-se do total de votos 9 + 6 + 4 + 5 = 24.

Bernoulli Sistema de Ensino 49

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MANUAL DO PROFESSOR
Questão 03 B) Felipe acertou 2 bolinhas vermelhas, que valem 2 pontos,
totalizando 4 pontos, e 2 bolinhas verdes, que valem
Orientações metodológicas
3 pontos, totalizando 6 pontos. Logo, Felipe fez 4 + 6 =
Antes de realizar a atividade, proponha situações em que 10 pontos.
as crianças contem duas coleções de objetos, utilizando o C) Gabriel fez menos pontos que Felipe, apesar de ter acertado
pareamento. Exemplo: “Forme uma coleção de caixas com mais bolinhas.
o mesmo número de brinquedos que estão sobre a mesa.”
Na situação apresentada, espera-se que as crianças façam o Questão 07
pareamento colocando cada brinquedo numa caixa. Nele, o par Resposta:
é formado por um elemento de cada conjunto. A) A boneca, o aviãozinho e o robô.

Resposta: B) Há três possibilidades de resposta. Com 20 reais é possível


comprar:
A coleção de moedas tem a maior quantidade.
• Ursinho – 14 reais – troco de 6 reais;
A coleção de tampinhas tem a menor quantidade.
• Tanque – 20 reais – sem troco; ou
As duas coleções têm a mesma quantidade. • Bola – 13 reais – troco de 7 reais.
Comentário: Professor(a), ao comentar as escolhas dos
Questão 04 alunos, sugerimos evitar estereótipos preconceituosos que
Resposta: Espera-se que as crianças façam agrupamentos pela rotulam brinquedos como adequados para menina ou menino,
cor dos botões ou por quantidades escolhidas: 2 em 2, 3 em 3. lembrando que se trata, em todos os casos, de brinquedos
adequados para crianças.
Perceba que há 3 grupos de 10 botões. Explore as diferentes
estratégias que podem ser utilizadas para a contagem. Escute
e socialize as estratégias das crianças. O tempo passa...
Passa sem parar...  Página 139
Comentário: O outro procedimento a ser utilizado é a
correspondência “grupo a grupo”. Se a coleção, cuja quantidade A seção tem como objetivo apresentar o instrumento para medir
precisa ser contada, apresentar um grande número de o tempo: o relógio. As crianças deverão perceber a finalidade
elementos, as crianças poderão fazer agrupamentos de objetos do relógio e a necessidade de se aprender a olhar as horas.

dentro da coleção. Nesse contexto, uma das maneiras é agrupar Os relógios são máquinas que fascinam as crianças e estão
associados à história. Quem nunca guardou na memória um
por cores ou então agrupar por quantidades de botões.
relógio visto na TV, na casa da avó, na igreja da cidade, na
estação de trem, na rodoviária ou em um filme? Esse fascínio
Questão 05
pode ser usado para que os alunos pesquisem os vários tipos de
Resposta: relógio que já foram criados. Em sala de aula, organize os alunos
em roda e estabeleça um diálogo a respeito do uso do relógio
A) Duas fatias de bolo: 3 + 3 = 6
conduzindo a conversa de modo a diagnosticar o conhecimento
Fatias e bolo e suco: 6 + 6 = 12 prévio dos alunos. Professor(a), explique aos alunos que
Marina pagou 12 reais. existem muitos tipos de relógios em diferentes lugares. Eles
possuem tamanhos e desenhos variados, mas todos mostram
B) 5 + 7 = 12 as horas por meio de números ou pela posição dos ponteiros.
Pedro pagou 12 reais. Mostre à turma um relógio digital e um de ponteiros (analógico).
Compare os dois. É interessante desenvolver com os alunos
C) Igual. Porque ambos pagaram um total de 12 reais.
uma pesquisa para verificar os diversos tipos de relógios,
Comentário: Espera-se que o aluno consiga identificar inclusive os do passado.
os valores correspondentes às opções no cardápio e, ao Orientações metodológicas
identificá-los, consiga compor um número por meio da adição. Professor(a), converse com as crianças sobre os instrumentos
É importante que a criança consiga perceber que um mesmo que são usados para medir o tempo. Investigue os conhecimentos
número pode ser formado de diferentes maneiras. Como foi prévios que elas têm sobre o assunto. Se possível, leve para
visto nos itens A e B, o número 12 pode ser representado tanto a sala de aula alguns modelos de relógio.

por 6 + 3 + 3 = 12 quanto por 5 + 7 = 12. Questões sobre reconhecimento do relógio


Resposta: Pessoal.
Questão 06 Ampliação

Resposta: Selecione imagens de diferentes relógios (analógico, pêndulo,


cuco, torre, solar, d’água, de bolso, de parede, de pulso, entre
A) Gabriel acertou 3 bolinhas amarelas, que valem 1 ponto,
outros) e mostre-os para a turma. Depois, proponha aos alunos
totalizando 3 pontos, e 3 bolinhas vermelhas, que valem que façam uma pesquisa, por meio da Internet, de relógios
2 pontos, totalizando 6 pontos. Logo, Gabriel fez 3 + 6 = antigos e modernos. Eles devem selecionar imagens daqueles
= 9 pontos. que acharem mais interessantes e levá-las para a sala de aula.

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MATEMÁTICA
Por fim, oriente as crianças para que peçam a parentes Comentário: Para realizar essa atividade, a criança vai precisar
ou amigos seus relógios emprestados para uma exposição da ajuda de um adulto. Depois que a atividade for realizada,
na escola. converse com a turma sobre como o dia é dividido em 24 horas
Marque um dia e faça uma exposição da pesquisa. Tire fotos dos e como devemos planejar nossas atividades de rotina pensando
relógios que os alunos trouxerem e coloque-as, juntamente com também no tempo que elas têm de duração.
as imagens que eles reuniram, em cartazes. Posteriormente,
afixe-os no pátio ou no corredor da escola a fim de compartilhar Questão 03
com a comunidade escolar o que a turma aprendeu.
Resposta:
Vocês também poderão confeccionar uma ampulheta. Assim,
A) O aniversário será no dia 12 de junho.
as crianças terão a oportunidade de fazer várias atividades
e medir a passagem do tempo com esse instrumento. B) Marcar o relógio que indica 8 horas / Marcar o relógio que
indica 12 horas.
Aprenda a fazer uma ampulheta
C) A festa vai durar 4 horas.
Você vai precisar de:
Comentário: Professor(a), aproveite a atividade para
• 2 garrafas plásticas de refrigerante (600 mL) bem limpas
relembrar às crianças a função social do convite.
e secas (uma delas com tampa)
• Areia fina, sal seco ou farinha fina de mesa
Calculando de cabeça  Página 142
• Fita gomada ou durex
• 1 prego bem largo Após realizar a última atividade da seção anterior, desafie as

Como fazer: crianças a realizar o cálculo proposto sem usar nenhum tipo
de registro escrito.
• Encha uma das garrafas com areia, sal ou farinha de mesa.
• Tampe essa garrafa e peça a um adulto para fazer um furo
Questão 01
na tampa com um prego aquecido, de tamanho grande.
Resposta: 2 horas.
• Cole uma garrafa na outra, pelo gargalo.
Comentário: Professor(a), depois que a criança tiver feito
• Ponha a garrafa cheia de areia virada para baixo e espere.
o cálculo de cabeça, mostre o relógio e quantas voltas o
O que está acontecendo:
ponteiro que marca as horas precisa dar para completar duas
A areia vai cair para a garrafa de baixo. O tempo que a areia horas. Nesse momento, você poderá propor outros desafios
leva para passar de uma garrafa para a outra depende da envolvendo medida da passagem de tempo.
quantidade de areia, do tamanho da garrafa e do gargalo.
Se a areia estiver úmida, pode ser que ela nem caia. Você pode
fazer ajustes aumentando ou diminuindo a quantidade de areia.
Atenção, concentração,
Disponível em: http://chc.org.br/acervo/aprenda-a-fazer-uma-
vai haver repetição!  Página 143
ampulheta/. Acesso em: 22 jul. 2021.
Nessa seção, será introduzido o conceito de seriação.

Questão 01 Aprender é divertido!  Página 143


Resposta: 9 horas / 12 horas / 22 horas.
Como a fila continua
Comentário: Converse com as crianças sobre como o nosso
dia é dividido: manhã, tarde e noite. Destaque também quais A brincadeira proposta tem o intuito de avaliar como está a memória
são as possíveis atividades que podem ser realizadas nessas visual dos seus alunos. Organize a fila fazendo várias mudanças.
partes do dia. Peça às crianças que observem as imagens e Depois, escolha uma criança e proponha que ela faça a fila

que indiquem qual delas corresponde ao que estão fazendo com outros critérios / padrões. Exemplos: um menino e uma

em cada horário. menina, uma criança de frente e outra de costas, cores de


tênis, tamanho de cabelos, etc.

Questão 02
Questão 01
Resposta:
Resposta: Pessoal e de acordo com os padrões da fila
A) Valentina ficou lendo por 2 horas. Note que ela começou a
apresentados pelo(a) professor(a).
ler 15h e finalizou a leitura às 17h.
Comentário: Em relação aos padrões dos objetos, peça às
B) Há várias possibilidades de resposta. No entanto, é preciso crianças que observem as imagens apresentadas no material
notar que Valentina brinca com Tobias às 9h, após levantar do azulejo, do piso, da mandala e do tecido. Chame a atenção
e tomar café da manhã. Considerando-se essas atividades, para o padrão das cores que são usadas nesses objetos, para a
o mais tarde que ela deveria acordar seria às 8h. E, como simetria dessas cores e para os detalhes que se repetem. Ande
Valentina dorme às 22h e, considerando-se 8h de sono, pela escola e descubra com a turma se há objetos, pisos, etc.
não seria indicado que ela acordasse antes das 6h. que seguem um padrão e qual foi o critério usado.

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MANUAL DO PROFESSOR
Questão 02 Problema não é problema  Página 147
Resposta: Na seção proposta, peça às crianças que tentem descobrir
a sequência apresentada com base na leitura do texto.

Amarelo
Questão 01
Azul Resposta:

Vermelho

Ampliação
Leve formas geométricas para a sala de aula e proponha
às crianças que sejam feitas pulseiras utilizando critérios
próprios de sequência. Depois, faça um desafio em sala de
aula para que as crianças tentem descobrir qual foi a sequência
Questão 03 utilizada pelos colegas.

Resposta: Pessoal.

Comentário: Professor(a), estimule seus alunos a construir


Já aprendi!  Página 147
um padrão que evidencie as cores. Esse é um bom momento Professor(a), nessa seção, as crianças irão rever todo o
para trabalhar combinações de cores. conteúdo do capítulo. Incentive-as a realizar as atividades
com autonomia. Avalie se elas se apropriaram das habilidades
e fizeram as atividades com segurança.
Questão 04
Resposta:
Questão 01
A) Resposta: Pessoal.

Questão 02
  
Resposta:
B) A) O critério usado para organizar a coleção foi a forma
dos botões.
B) 7 triângulos, 7 círculos, 6 quadrados, 8 retângulos.
  
C) Maior quantidade: retângulos (8 botões).
Menor quantidade: quadrados (6 botões).
C)
Mesma quantidade: triângulos e círculos (7 botões).
D) Há 28 botões ao todo.
  

Questão 03
Comentário: Professor(a), se possível, use os blocos lógicos
Resposta:
e organize sequências com as figuras. Peça às crianças para
• Há quatro coelhos. Chegaram dois coelhos. Ao todo, há seis
completarem e criarem outras sequências. coelhos.
• Há seis gatos. Chegaram três gatos. Ao todo, há nove gatos.
Outras fontes  Página 146 • Há seis cachorros. Dois cachorros foram embora. Ficaram
quatro cachorros.
Se possível, leia o livro Uma zebra fora do padrão para as
• Há oito sapos. Quatro sapos foram embora. Ficaram quatro
crianças. Você poderá ampliar a discussão sobre o assunto
sapos.
levando as crianças a fazer uma reflexão sobre os padrões
físicos dos colegas. Apesar de o tema estar voltado para a
Questão 04
Matemática, pode-se conversar sobre bullying e ressaltar como
as pessoas são diferentes, não fora do padrão. Vale a pena Resposta: Espera-se que as crianças circulem a imagem da
investir nesse assunto. menina escovando os dentes.
O livro De hora em hora também pode ser um ótimo aliado
para a construção e organização de atividades em sala de aula. Questão 05
Elabore com sua turma uma legenda que indique o momento
Resposta:
de cada atividade e o horário em que ela termina. Esse recurso
vai ajudar as crianças a controlar os horários das atividades, A) Havia 9 peixinhos ao todo.
e elas irão aprender a usar o tempo de forma produtiva. B) 7 crianças ficaram na fila.

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MATEMÁTICA
Questão 06
Resposta:

A)

B) vermelho – laranja – azul – vermelho – laranja – azul – vermelho – laranja – azul

C)

Questão 07
Resposta: 1 – 4 – 8 – 10

Questão 08
Resposta:
A) Chegamos com 2 horas de atraso. B) A aula de natação durou 3 horas. C) Almocei em 1 hora.
Comentário: Professor(a), estimule seus alunos a registrar seus cálculos, por exemplo, por meio do desenho de relógios.

Questão 09
Resposta: O próximo grupo terá 8 ímãs:

Comentário: Há um padrão estabelecido na sequência de ímãs. A cada grupo, são acrescentados dois ímãs. Desse modo,
a próxima coleção terá 6 + 2 = 8 ímãs.

Questão 10
Resposta:

Comentário: Professor(a), o aluno deve identificar a sequência numérica estabelecida nos dominós. Na parte superior, a sequência
varia de 1 em 1, crescendo uma unidade a cada dominó. Já na parte inferior, a sequência decresce a cada dominó, também de
1 em 1 unidade. A peça a ser desenhada deve ter 4 pontinhos em cima e 3 embaixo.

Questão 11
Resposta:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

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MANUAL DO PROFESSOR

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54 Coleção EF1

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