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REFERENCIAL CURRICULAR
DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM
TEMPO INTEGRAL
NOSSA REDE
SALVADOR
Abril, 2023
EXPEDIENTE – ICEP
BRUNO REIS
Prefeito
Alana Márcia de Oliveira Santos Iraci Nascimento dos Santos dos Santos
Angela de Oliveira Pinheiro Torres Jaylene Fagundes Xavier
André Icó Moura Jandaíra de Santana Pinho Costa
André Luiz Simões Pedreira Jamile dos Santos Cardoso
Adriana Souza da Purificação Jucineide Lessa de Carvalho
Adriana Correia Campos Jussiara Pinheiro Vieira
Adriana Santos dos Anjos Pereira Jucileide Santos de Jesus Morais
Alessandra Seixas Araújo Jamily Machado Araújo
Aline Cristina da Silva Pureza Montes Jaqueline de Jesus Silva
Aline Pimentel Teixeira de Freitas Javane Guimarães da Fonseca Mendonça
Alice Serra de Jesus Jeane Leal das Silva Rodrigues
Adalice Maria Azevedo Santana Kátia de Jesus Silva
Àdila Cristina Pereira Batista Leila Santos Silveira
Ana Lídia Pereira Lopes Leandro Gileno Militão Nascimento
Ana Paula Silva Santos Leandra Silva Leandro
Ana Lúcia Ferreira Leonardo Santos Freitas
Antônia Luzimar Dias Rios Miranda Lívia Novaes Oliveira
Cássia Silva Santos Góis Luciene Ribeiro da Silva
Carlos Fernando Lopes de Oliveira Lia Fernanda Andrade Cabral
Carla Grimaldi de Araújo Lindaildes dos Anjos Martins
Cintya Evangelina Bitencourt Coelho dos Santos Mariana Santos de Jesus
Clairton Quintela Soares Márcia Fernanda Siqueira Araújo
Cristiani Castro do Lago Márcia Reis dos Santos
Cristiane Trindade de Miranda Manuela de Andrade Lopes
Cristiane Jacobina Oliveira Jesus Mariléia Pizane Fernandes
Cristiane Oliveira Rocha Marta Rafaela Carvalho
Cristiane Ferreira Costa Margareth de Oliveira Cidade
Cláudia Virgínia Carmo da Silva Marilúcia de Carvalho Machado
Cláudia Regina Rego Maristela Dulce dos Santos Machado
Celma de Jesus dos Santos Mariana Santos de Jesus
Celma Alves da Silva Machado Rosa Marta Rejane Lopes Carvalho
Celma Cristina Vitória Maria Lúcia Dantas de Oliveira
Consuelo Almeida Matos Maria Janaína de Matos Santos
Débora Consuelo Neves Queiroz Maria Isabel Barreiros da Paixão
Denise Nascimento de Araújo Maria de Lourdes Ferreira de Freitas Sales
Dulcileide Novais Borges Milca Maiara Mendes Cummings
Eliane Boa Morte Neilton Batista Sena
Eli Paim Figliuolo Nadjane Crisóstomo Prado
Edilza Oliveira de Souza Alves Nestor Simões Maia Júnior
Edleide Carvalho de Araújo Nancleide Santana de Oliveira
Esther Lisbôa de Jesus Nísia Karen Carneiro dos Anjos
Evelly Ribeiro Santana Osvalneide Cerqueira Santos
Elisângela Bonfim Guimarães Osana das Virgens Conceição Paula
Elisângela Santos Araújo Priscila Gonçalves Cerqueira
Fabiana Santos Silva Rafaela Nascimento Oliveira
Gessicla Silene Dias Damasceno Ruberlândia Matos dos Santos Araújo
Gilmária Oliveira dos Santos Sandra Costa da Silva Ferreira
Gilson Souza Santana Sandra Calmon de Souza
Gleidson Oliveira da Silva Sebastiana de Barros Vilas Boas
Grasiela Leite Silva Susana Martins da Silva
Grasce Oliveira Gondim Sueli Pinto
Gleide Santos Martins Tamiles Gonzaga dos Santos
Gleidson Oliveira da Silva Tânia Márcia Leal Santana
Hamilton Moreira Assis Valdirene de Novaes Vasconcelos
Heliana Duarte de Jesus Guimarães Valter de Oliveira Correia Júnior
Ivete Rodrigues dos Santos da Silva Verônica Souza Santana
Isabela Silva Cavalcanti Weldon Maia de Carvalho
Ionara Pereira de Novais Souza Zilmeine Cardoso de Carvalho Nery
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................... 6
2. SALVADOR E A EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL: DE ANÍSIO TEIXEIRA
AOS DIAS ATUAIS..........................................................................................................................15
2.1. Educação Integral em Tempo Integral em Salvador: alguns dados do diagnóstico............24
3. EDUCAÇÃO INTEGRAL: CONCEPÇÕES E MARCOS LEGAIS.............................................. 31
3.1. Autoras, autores, experiências e movimentos em defesa da Educação Integral................32
4. SALVADOR COMO TERRITÓRIO EDUCATIVO........................................................................ 49
4.1. Contextos territoriais e suas identidades............................................................................ 54
5. REFERENCIAIS PARA EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL EM SALVADOR:
UMA PROPOSTA EM CONSTRUÇÃO........................................................................................... 78
5.1. A escola: desafios e possibilidades.....................................................................................78
5.1.1. Implementação da Educação Integral em Tempo Integral na Rede Municipal da
Educação de Salvador......................................................................................................... 79
5.1.2. A escola que acolhe: garantia de direitos para a convivência democrática...............82
5.2. Conhecimentos escolares, comunitários e da vida contemporânea................................... 84
5.3. Tempos e espaços: elementos estruturais para a política de Educação Integral em Tempo
Integral....................................................................................................................................... 89
5.4. Formação continuada de professoras e professores na perspectiva da Educação Integral
em Tempo Integral......................................................................................................................97
6. ORIENTAÇÕES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL DA
REDE MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO DE SALVADOR.................................................................. 101
6.1. Educação Integral em Tempo Integral e a Educação Escolar de Crianças...................... 101
6.1.1. Especificidades curriculares da Proposta de Educação Integral em Tempo Integral na
Educação Infantil................................................................................................................ 109
6.2. Educação Integral em Tempo Integral de adolescentes.................................................... 111
6.3. Da BNCC à parte diversificada do currículo: garantindo identidades e diversidades....... 117
6.4. Matriz Curricular da Educação Integral em Tempo Integral e trajetórias formativas......... 118
6.4.1. Componentes curriculares do Ensino Fundamental e suas ementas...................... 122
6.5. A proposta das EscoLabs................................................................................................. 133
7. PODER PÚBLICO: ASPECTOS DA GESTÃO......................................................................... 137
7.1. A escola e a gestão democrática...................................................................................... 138
7.2. Intersetorialidade: órgão públicos e redes socioeducativas..............................................145
7.3. Política de financiamento.................................................................................................. 146
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................149
9. REFERÊNCIAS......................................................................................................................... 151
ANEXO I........................................................................................................................................ 160
6
1. INTRODUÇÃO
1
As Escolabs são modelos pioneiros de escola-laboratório em Salvador, construídas com a parceria
entre a Secretaria Municipal de Educação, o Google e o SmartLab. Recebem crianças matriculadas
nas escolas regulares, realizando atividades no contraturno. Maiores informações em
escolab.educacao.salvador.ba.gov.br/.
9
nessa construção. Busca potencializar a centralidade da escola no processo
formativo, sem perder de vista sua relação e parceria com o seu território, de
acordo e em consonância com o respectivo Projeto Político Pedagógico – base
determinante para a garantia do processo democrático. Esses são aspectos
fundamentais para educação emancipatória e transformadora.
2
In, bit.ly/contribuicao-dewey
16
no Brasil, se não mudarmos nossa orientação a respeito dos orçamentos dos
recursos públicos. (TEIXEIRA, 2007, p. 58).
Nas Escolas Classe que, do ponto de vista estrutural, contavam com uma
construção simples e econômica e, do ponto de vista pedagógico, promoviam a
educação escolarizada e o desenvolvimento do conhecimento sistematizado,
crianças e jovens estudavam os componentes da base comum em um turno. No
turno complementar, na Escola Parque, era trabalhada a parte diversificada do
currículo, uma articulação entre artes, esporte, lazer e atividades voltadas para
o mundo do trabalho, em um espaço com infraestrutura que possibilitava o
desenvolvimento de atividades sociais, assistenciais, artísticas, esportivas e
profissionais. Em tese, as crianças frequentavam, paralelamente, as duas
unidades escolares. Sobre o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, importa
dizer:
O Centro não visou apenas o ensino comum da aprendizagem mecânica.
Todo ele foi uma experiência de participação do indivíduo e da sociedade, de
respeito às diferenças individuais formando cada um de acordo com suas
aptidões. Era o fazer brincando, fluindo das atividades lúdicas para o
trabalho e daí para o estudo, para o intelectual, para a produção sob a forma
racional. (BASTOS, 2000, p. 63)
Nesse complexo educacional, dizia Anísio Teixeira, “os filhos dos pobres
teriam acesso àquilo que os filhos dos ricos têm nas suas casas.” Considerando
que a Escola Parque foi inaugurada no início da década de 1950, constatou-se
o caráter revolucionário do pensamento anisiano para a educação na Bahia.
Seu projeto era construir seis dessas escolas no estado. Contudo, conseguiu
criar apenas uma, situada no bairro Pero Vaz, local populoso e periférico da
capital baiana. A influência e o impacto de sua iniciativa e pensamento
espalharam-se pelo país e tornaram-se um marco para a educação brasileira. A
concepção anisiana de educação escolar não se limitou à Escola Parque e às
Escolas Classe na Bahia. Ela se estendeu a outras experiências locais e em
diversos Estados. A exemplo, em contexto político e teórico controverso, na
perspectiva da escola única, no período de 1967 a 1971, o Secretário de
Educação do Estado da Bahia, Luiz Navarro de Britto, criou os Centros
Integrados (três deles em Salvador) – um deles é o Centro Integrado Anísio
Teixeira, que propunha o desenvolvimento do Ensino Secundário na Bahia a fim
17
de atender as demandas da educação e do mercado de trabalho.
3
Além de professora, Amabília Almeida foi vereadora de Salvador em 1982 e a única mulher
deputada estadual constituinte; atuou em projetos sociais da Prefeitura Municipal de Salvador ao lado da
prefeita Lídice da Mata, integrou a Comissão da Verdade da Bahia e fundou a Escola Experimental, em
1965.
18
4
Cidades Educadoras começou como um movimento, em 1990, no I Congresso Internacional de
Cidades Educadoras, realizado em Barcelona, quando um grupo de municípios, representados por seus
governos locais, pactuou o objetivo comum de trabalhar juntas em projetos e atividades para melhorar a
qualidade de vida os habitantes, com base na participação ativa das cidadãs e dos cidadãos e na
utilização e evolução da própria cidade. Em 1994, o movimento foi formalizado no III Congresso
Internacional em Bolonha.
20
Assim, valorizar e reconhecer a centralidade da escola no processo da
formação humana integral em articulação com seu território envolve pensar em
uma perspectiva ampliada e relacionada ao proposto pelo projeto da Escola
Parque de Anísio Teixeira. Enquanto a Escola Parque, em seu projeto
educativo, configurava-se como uma comunidade em miniatura, o Programa
Mais Educação reconhecia a escola como parte de uma comunidade e para ela
se abria, buscando a convivência mútua; a integração entre o território, a escola
e seu entorno; e a comunicação e o diálogo permanentes como via para a
construção de territórios e cidades que educam.
Você sabia?
Atenção!
Tem mais...
Você sabia?
EscoLabs
d) formação e planejamento;
e) gestão democrática/territorialidade.
A escolha das categorias não foi aleatória. Ela está relacionada ao Plano
de Educação Integral da Rede Municipal de Ensino de Salvador (SMED, 2016),
que trata da Educação Integral em suas mais variadas dimensões: concepção e
perspectiva, desafios curriculares, territórios e aprendizagem, gestão escolar e
formação da docência, em alinhamento ao que se propõe para este Referencial
Municipal para Educação Integral em Tempo Integral. A amostra dos
participantes que responderam aos questionários pertence a 12 escolas da
Rede Municipal da Educação de Salvador que já ofertam Educação Integral em
Tempo Integral e três EscoLabs.
Fonte: Diagnóstico
Fonte: Diagnóstico
Fonte: Diagnóstico
Como se vê, 80% das famílias dizem não participar do Conselho Escolar,
momento que pode se constituir como importante espaço para diálogos e
promoção da consciência participativa dos pais e/ou responsáveis, além de
servir de tempo de escuta, reflexões e tomadas de decisão.
ANÍSIO TEIXEIRA
DARCY RIBEIRO
5
Mais informações em fundar.org.br/educador/
36
pelo arquiteto Oscar Niemeyer, contando com espaços para as múltiplas
atividades, convivência e formação docente em serviço, os CIEPs tornaram-se
a materialização de uma política de Educação Integral em Tempo Integral
pensada desde o projeto arquitetônico até a necessidade de atrelar ações
educativas, culturais com assistência social, incluindo cuidados com corpo,
saúde e alimentação.
JAQUELINE MOLL
Jaqueline Moll convida a refletir sobre alguns princípios que não podem se
furtar da agenda da Educação Integral, entre eles: Educação Integral que reflita
na permanência da estudante e do estudante, na sua aprendizagem e no
sentido que essa aluna e esse aluno atribui à escola; aprendizagens
significativas, de modo que as estudantes e os estudantes se compreendam no
mundo, compreendam o mundo e nele se insiram plenamente, considerando
aspectos relativos à cidadania, culturas e humanidade (MOLL, 2008). Para a
estudiosa, essas questões colocam “[...] professores e gestores educacionais,
na trilha deste debate como protagonistas [...]. Novidade que busca ancoragens
no passado, reflexões rigorosas sobre o presente e projeções acerca do um
futuro [...]” (MOLL, 2008, p. 16).
Na busca por concretizar tais ideais, foi instituído pela Portaria n. 17, de 24
de abril de 2007 (BRASIL, 2007) e regulamentado pelo Decreto n. 7.083, de 27
de janeiro de 2010 (BRASIL, 2010) – tendo como signatários os Ministérios da
Educação, Cultura, Esporte e Desenvolvimento Social – o PME que representou
“[...] a principal estratégia de indução do governo federal para a ampliação da
jornada escolar do Ensino Básico e de organização dos currículos na
perspectiva da Educação Integral” (BRASIL, 2015, p. 97-98). A Educação
Integral que o PME defendia e fazia operar dava conta de educar estudantes
por meio de práticas pedagógicas e “[...] curriculares das redes públicas de
ensino e das escolas, alterando o ambiente escolar e ampliando a oferta de
saberes, métodos, processos e conteúdos educativos” (BRASIL, 2009, p. 2).
O conceito de justiça curricular, tal como proposto por Ponce (2018), vem
44
sendo utilizado como referência para a construção da política de Educação
Integral do Município de Diadema (SP). Ao buscar a articulação das três
dimensões da justiça curricular, alguns projetos vêm sendo desenvolvidos
nesse contexto para se alcançar o desenvolvimento integral das alunas e dos
aluno:
MARCOS LEGAIS
8
In: educacaoeterritorio.org.br/conceito-territorios-educativos, acesso em 23/11/2023
53
● intersetorialidade;
9
Disponível em bit.ly/referenciais-iniciais-salvador, acesso em 23/11/2023
54
garantia de direitos e, consequentemente, para uma formação integral plena.
“Ah, que bom você chegou Bem-vindo a Salvador Coração do Brasil (do Brasil)
Vem, você vai conhecer
A cidade de luz e prazer
Correndo atrás do trio
Vai compreender que o baiano é: Um povo a mais de mil...”
Nizan Guanaes
Representação da intersetorialidade
10
Referencial Curricular Nossa Rede: A Educação das relações étnico-raciais é um princípio central
para a educação municipal de Salvador. Para aprofundar a discussão, acesse o REFERENCIAL
CURRICULAR MUNICIPAL PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, disponível em
bit.ly/referenciais-iniciais-salvador, acesso em 23/11/2023.
56
na letra do hino da Bahia.
(...)
(Letra de Ladislau dos Santos Titara e música de José dos Santos Barreto)
Nas aulas da professora Elianai Santos, P2 das turmas dos Anos Finais do
Ensino Fundamental, o foco esteve nos cuidados com o meio ambiente e na
60
sustentabilidade, visando identificar formas de prevenir impactos ambientais e
estabelecer novos hábitos por meio da conscientização.
IDENTIDADE SUBURBANA
Um dos pontos altos desse projeto é a escolha, por eleição, do nome das
turmas, batizadas com o nome dos bairros do Subúrbio.
Ações desenvolvidas
Esse é o projeto macro que perpassa por todas as ações durante o ano
letivo e é de grande relevância para o trabalho pedagógico e social, que
valoriza o Subúrbio, estabelece uma relação mais próxima e significativa de
pertencimento à comunidade e faz com que a comunidade escolar perceba-se
como parte integrante do território.
65
Projeto Arvorismo
Projeto Arvorismo
66
Projeto Arvorismo
Projeto Arvorismo
Mapeamento
FICA A DICA
DE OLHO NO DIAGNÓSTICO
Planos de Convivência
● projetos antibullying;
● clima escolar;
● conflitos interpessoais;
● violência escolar;
● regras de convivência; e
● comunicação construtiva.
O modelo cartesiano já não cabe mais nos dias de hoje, assim como não
cabe a dicotomização de uma Educação segregadora, em que um lado fica "o
homem-do-dizer e, do outro, o homem-do-fazer" (MINACORDA, 2013).
Ações propositivas
Tais proposições não se esgotam em si mesmas, são fios que vão tecendo
outras tantas ações que corroboram para a ampliação das oportunidades
educativas. Nesse sentido, não se pode prescindir da ideia de que se trata de
Educação Integral em Tempo Integral, tendo como propósito a formação integral
de seres humanos. Sem dúvida é imprescindível ofertar um espaço que
dialogue com os propósitos educativos na perspectiva da formação humana,
considerando suas dimensões.
6. Interação escola-família-comunidade
11
Emancipação na perspectiva de Paulo Freire.
12
Conceito abordado pela Pedagogia Histórico- Crítica.
98
Isso posto, não há como promover avanços e aprendizagens no âmbito do
processo de educação se não houver, também, apropriações e ampliações dos
conhecimentos acerca de aspectos educativos e educacionais pelas
educadoras e pelos educadores. Como indica Martins (2018),
● equidade;
● singularidade e brincadeira;
● cuidar e educar;
● inclusão;
● participação;
● articulação com o território; e
● sustentabilidade.
Com esses princípios, deve-se pensar numa proposta de Educação
Integral em Tempo Integral que os integre, mas que não os engesse,
considerando a necessidade de ampliação das possibilidades de aprendizagem,
explorando o mundo e as especificidades da infância que acessa o ambiente
escolar. É preciso não esquecer do quesito continuidade e, dessa maneira,
resgatar a integralidade do processo educativo na perspectiva de oferecer às
crianças da Educação Infantil uma transição harmônica e continuada para o
Ensino Fundamental Anos Iniciais e daí para os Anos Finais (até o 6º ano,
conforme faixa etária já sinalizada).
Educação Infantil
CRITÉRIOS DE ATENDIMENTO
MODALIDADES DE ATENDIMENTO
a) Estudo Dirigido
c) Oficina de Matemática
c) Optativa Educomunicação
h) Oficina Literária I
i) Oficina Literária II
c) Optativa Atletismo
d) Optativa Capoeira
e) Optativa Ginástica
f) Optativa Lutas
g) Optativa Xadrez
a) Optativa Dança
c) Optativa Teatro
d) Optativa Música
a) Protagonismo Juvenil
b) Iniciação à Filosofia
● Jogos de Linguagem;
● Cultura Global;
● Experimentação Científica;
● Experimentação Artística; e
● Prática Recreativa.
● Brincadeiras e Jogos;
● Esportes de Rede/Quadra;
● Atletismo;
● Capoeira;
● Ginástica;
● Lutas; e
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● Xadrez.
● Etapa I: Inicial
● Etapa II: Intermediária
● Etapa III: Avançada
A carga horária anual será de 733 horas (setecentos e trinta e três horas),
distribuídas em 22 (vinte e dois) tempos semanais e, diariamente, organizados
em quatro aulas/tempo de 50 (cinquenta) minutos, em aulas geminadas de dois
componentes curriculares. O controle da frequência é obrigatório e ficará a
cargo da unidade de ensino. As aulas do componente curricular Práticas
Recreativas correspondem ao intervalo diário para alimentação escolar
(lanche/recreação) com duração de 20 (vinte) minutos, totalizando 100 (cem)
minutos semanais.
O registro da vida escolar das alunas e dos alunos das EscoLabs será
realizado em instrumentos próprios seguindo a Matriz Curricular, constituindo-se
em documento escolar específico complementar ao histórico escolar. Os
registros da vida escolar daquelas e daqueles que cursaram as EscoLabs nos
anos letivos de 2017 a 2018 terão instrumento próprio.
INDICADORES
DICA DE VÍDEO
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
9. REFERÊNCIAS
FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade. 5ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1981.
PARO, V. H. Por dentro da escola pública. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2016.
ANEXO I