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PROJETO

POLÍTICO
PEDAGÓGICO
ESCOLA MUNICIPAL MONSENHOR LINDOLFO UCHÔA 1
2
3
Carlos Alberto Lages Monte
PREFEITO MUNICIPAL DE BARRAS-PI

Maria de Lourdes Costa de Morais Sousa


SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Marilene de Araújo Costa Sousa


COORDENADORA DE DIVISÃO DE ENSINO

Francisco Gildo Feitosa Lima


COORDENADOR GERAL DE SUPERVISÃO DE ENSINO

Solange Maria do Rego


COORDENADORA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

COORDENADORES DE ETAPA
Marinalva Pereira de Sousa
EDUCAÇÃO INFANTIL

Maria Helena Lopes Amorim Rego


ANOS INICIAIS

Mirtes Carvalho Alencar de Oliveira


ANOS FINAIS
COLABORADORES DO INTRODUTÓRIO DO COLABORADORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PPP Marisa de Sousa Lima
Francisco Gildo Feitosa Lima Mário César Monteiro Cabral
Solange Maria do Rego Maria da Conceição Ananias Costa
Mirtes Carvalho Alencar de Oliveira Maria da Conceição Sousa Nascimento dos
Maria Elenilza Silva Freitas Lustosa Santos
Maria da Conceição de Araújo do Vale Francisco das Chagas Macêdo Nascimento
Ana Flora Sousa do Rego
COLABORADORES DE ENSINO RELIGIOSO
COLABORADORES DE LÍNGUA PORTUGUESA Pedro José da Silva Neto
Suzana Nunes Saraiva Benevides Rosimar Rodrigues Alves Sousa
Maria do Desterro de Sousa Rita da Conceição de Araújo Machado
Gilvan do Nascimento Reis
Regina Lúcia de Araújo de Freitas COLABORADORES DE LÍNGUA INGLESA
Maria Zelandia da Silva Pedro José da Silva Neto
Conceição de Maria Lopes Cunha Cavalcante Elizangela Nascimento Rodrigues
Marta Lúcia Rodrigues Ferreira
COLABORADORES DE MATEMÁTICA Maria Mônica Martins de Medeiros
Antenor Gomes da Silva Neto Gedeon Roque de Sousa
Oduvaldo de Melo Araújo
Antonia da Silva Barbosa COLABORADORES DA EJA
Maria Jucileide de Moura Calaça Monteiro Marilene de Araújo Costa Sousa
Reginalda Sousa do Rego Maria dos Remédios Silva Isaias
José Luis Pinheiro Félix Cícero Soares da Silva
Geraldina Caldas de Carvalho
COLABORADORES DE CIÊNCIAS Maria Cleonice Carrias Araújo
Elizangela Bezerra Cardoso
Eloiza de Carvalho Alencar COLABORADORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Maria Helena Lopes Amorim Rego Marinalva Pereira de Sousa
Pollyana Brito Martins Morais
COLABORADORES DE ARTE Maria Eliane Sousa Carvalho
Riselia Macedo Nascimento Raimunda Rego de Araújo
Albertina de Carvalho Silva Rosana Maria Rufino
Antonia Cruz da Rocha
COLABORADORES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
COLABORADORES DE GEOGRAFIA Mila Leão de Castro Lages
Maria da Conceição Sousa do Rêgo Maria da Conceição de Araújo do Vale
Kennedy José Alves da Silva
Sildênio Castelo Branco
Francisco Nascimento da Silva Sousa
Larissa de Sousa Cardoso

COLABORADORES DE HISTÓRIA
Lucileni Oliveira Holanda
Kelvy de Paula Sousa Carrias
Marisa Silva Sousa
ENTIDADE: Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa
LOCALIZAÇÃO: Rua Gervasio Costa N.320 Bairro: Boa Vista
CNPJ: 01885439/0001-01
INEP: 22001595

DIRETOR(A):
Leidiane Maria Pereira Ramos

COORDENADOR(A) PEDAGÓGICO(A):
Suely Rodrigues Lima

SECRETÁRIO(A):
Adriana da Costa Meneses

PROFESSORES:
Ana Maria Freitas Calaça Rego
Ana Leal Meneses Romão
Antonio José de Araújo Júnior
Beatriz Ribeiro da Rocha
Eliane Cardoso Araújo
Eva Eliane Araujo Sousa Viana
Francisca Alves dos Santos
Francisca da Silva de Araújo
Francisca Maria dos Santos
Gonçalo de Sousa Nascimento
Gilson do Nascimento Reis
Hilda Firmo Ferreira
Inacia Dias Cavalcante
Irisvanda Resende de Carvalho
Jose Francisco Ferreira de Sousa
Luciene Alves dos Santos
Luis de Carvalho Santiago
Luis Antonio Sararva Pessoa
Manoel de Sousa da Silva
Maria da Assunção da Silva de Oliveira Sousa
Maria da Anunciação de Sousa Rêgo
Maria da Conceição Sousa Nascimento dos Santos
Maria da Conceição Silva Araújo
Maria das Dores Magalhães Lages
Maria de Deus Borges Sério
Maria de Deus Pereira da Silva
Maria de Jesus Carvalho
Maria do Socorro Macêdo Cruz
Maria dos Remédios Silva Araújo
Maria Magnólia Rodrigues da Silva
Maria Rosangela Ananias Costa dos Santos
Maria Zelandia da Silva
Milena Ferreira de Araújo
Rosa da Silva Alves
Rosalia Lima da Silva
Wallace Kennard Costa Assunção
Zedina Lopes de Sousa

VIGIAS:
Aroldo da Silva Vaz
Edvan da Silva Carvalho
Raimundo Nonato Cruz Neto

SERVIÇOS GERAIS:
Ana Paula da Silva Oliveira Morais
Francisca Mendes Calaça
Jacinta Lemos Bezerra Sousa
Josina Maria dos Santos
Maria Aldaci Cruz Silva
Maria da Conceição Silva de Oliveira
Maria das Graças de Sousa
Maria do Socorro Nascimento Alves
Maria Jenice Barbosa Araújo
Maria Valdirene Costa da Silva

PESSOAL DO ADMINISTRATIVO:
Claúdio da Costa de Morais
Mauarinea Ferreira dos Santos

CONSULTORIA:
Educ@ Soluções Educacionais

PROJETO GRÁFICO:
Credibile Comunicação

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ESCOLA MUNICIPAL MONSENHOR LINDOLFO UCHÔA

Barras (PI), 2020


SUMÁRIO

Apresentação.......................................................................................................................11
1.Identificação da escola......................................................................................................12
1.1 Contexto social da comunidade e onde ela está inserida........................................12
1.2 Histórico da comunidade e a inserção da escola.....................................................13
1.3 Projetos específicos....................................................................................................13
1.4 Premiações da olimíadas...........................................................................................13
2. Missão, visão e valores da Instituição...............................................................................16
2.1 Missão da nossa escola...............................................................................................16
2.2 Visão de futuro...........................................................................................................16
2.3 Valores ou crenças que servem de guia para os comportamentos e atitudes da
Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa.................................................................16
3. Princípios legais, institucionais e pedagógicos que regem a atuação da escola ............17
4. Organização da escola ...................................................................................................19
5. Organização curricular: orientações metodológicas...................................................23
5.1 Princípios pedagógicos...............................................................................................24
5.2 Referenciais..................................................................................................................25
5.3 Programas e Projetos desenvolvidos na escola........................................................30
6. Avaliação e formas de acompanhamento do trabalho institucional...........................34
Plano de ação.......................................................................................................................37
Referências..........................................................................................................................46

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APRESENTAÇÃO 10
APRESENTAÇÃO

A construção ou revisão/reformulação do Projeto Político Pedagógico (PPP)


configura-se como um momento importante para a escola planejar, de forma refletida,
consciente, sistematizada e, sobretudo, colaborativa, as diretrizes e as ações educativas,
na busca de superação dos desafios oportunizados pelo avanço tecnológico, e pensar as
diferentes formas de aprender e de se relacionar com o conhecimento.

Nessa direção, o presente documento visa propiciar a estruturação de novas


formas de organização do trabalho, tendo como referência questões imprescindíveis para
contextualização no espaço em que a escola se insere, tais como: que tipo de sociedade
existe e desejamos construir? Que tipo de educação é almejada? Que tipo de escola promove
formação crítica e participativa?

O compromisso com a construção de um projeto educativo pautado na formação


cidadã, crítica e participativa, implica o respeito à cultura e à história de vida dos sujeitos
da comunidade escolar, aos seus anseios e necessidades, de modo a assegurar um percurso
formativo de sucesso para os estudantes da Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa.

Considerando a exigência expressa na Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional, Lei 9.394/96, e a necessidade de adequação à Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), o processo de elaboração/revisão deste Projeto Político Pedagógico, deu-se a partir
de um espírito colaborativo e da escuta ativa dos atores envolvidos, quais sejam: diretor,
coordenador pedagógico, professores e professoras, representantes do Conselho Escolar,
além de pais e mães de alunos.

Este documento traz em sua essência aspectos relacionados à caraterização da escola,


à história local, indicadores de desempenho, entre outros. Apresenta a missão, a visão de
futuro e os valores que balizarão o trabalho pedagógico. É também objeto de discussão deste
texto os princípios que regem a atuação da instituição, a organização escolar e curricular, a
avaliação e as formas de acompanhamento institucional e, por fim, o plano de ação.

Espera-se que o presente PPP se constitua como fonte de consulta diária dos
protagonistas da ação pedagógica, um documento vivo, orientador, renovador e rememorativo
dos sonhos outrora projetados, em conjunto para que assim se realizem e transformem a
educação municipal barrense em uma educação qualitativamente melhor.

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1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

A Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa é uma escola urbana, da Rede


municipal de Ensino de Barras-PI, fundada no ano de 1968. Fica localizada no bairro Boa
vista, na Rua Gervásio Costa, Nº 320, Cep: 641000-000, Telefone (86) 3242 -1846, com o
endereço eletrônico: lindolfoshow@gmail.com, o CNPJ: 01.885.439-0001-01, Código Inep:
22001590 e funciona sob a Resolução N° 48/2017 DE 12/11/2017 C.M.E. Atende alunos do
1º ao 9º ano do Ensino Fundamental e da Modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos)

De acordo com relatos de moradores mais antigos, no bairro havia somente uma
escola denominada de grupo escolar com o nome treze de maio e funcionava onde hoje está
situada a casa da saudosa Niomar, localizada na avenida Dirceu Arcoverde.

Foi no contexto de busca por uma educação permanente e de qualidade, que em


1968, foi projetada e construída a escola Monsenhor Lindolfo Uchôa, assim denominada em
homenagem a um grande mestre da catequese, Padre Lindolfo Rodrigues Uchôa, que, por
muitos anos, foi pároco da cidade. Na ocasião, era governador do Estado Helvídio Nunes
de Barros; o prefeito de Barras era Eudes Raulino de Almeida; superintendente, Léa Puget
Eulálio; coordenadora, Maria de Jesus Carvalho Rocha; e diretora, Rita de Deus Sousa.
Posteriormente, em junho de 1998, a escola foi cedida para o município sob a administração
da Secretaria Municipal de Educação. No governo Municipal, estava o Prefeito Elias
Cavalcante do Nascimento. A Secretária Municipal de Educação era Maria de Lourdes de
Morais Sousa; a Coordenadora era Maria das Graças Oliveira Correia; e a Diretora era Maria
do Céu Pereira Lira.

A escola, inicialmente, funcionava com 270 alunos, distribuídos em 6 salas de aula,


com 45 alunos em cada sala. Atualmente, conta com uma área de 2.604,28 m², com o total de
10 salas, 01 diretoria, 01 coordenação, 01 cantina, 01 sala de computação, 03 banheiros, 01
pátio, 01 quadra de esporte não coberta. Ao longo dos anos, a escola não passou por grandes
mudanças em sua estrutura física. Tem como marca a localização próxima ao rio Marathaõan
e a predominância da paisagem natural. A gestão e a equipe docente buscam, constantemente,
cumprir a concepção de Gustave Flaubert, adquirindo conhecimentos e aprimorando saberes
para oferecer uma educação capaz de transformar a vida dos nossos estudantes.

1.1 CONTEXTO SOCIAL DA COMUNIDADE, ONDE A ESCOLA ESTÁ


INSERIDA

Atualmente, as atividades econômicas do bairro em que a escola está inserida são


o comércio informal, o artesanato, e a pesca. Os meios de transportes mais usados são a 12
motocicleta e bicicleta, utilizados pelas pessoas do bairro e dos bairros circunvizinhos para
locomoverem-se ao centro da cidade e aos locais de trabalho. As famílias são pequenas,
constituídas de dois a três filhos. Suas ocupações são as mais variadas como: empregadas
domésticas, vendedores ambulantes, mecânicos, moto taxistas, pescadores, e etc. No bairro
existe posto de saúde, igreja, pequenos comércios, praça e um posto da Eletrobrás.

1.2 HISTÓRICO DA COMUNIDADE E A INSERÇÃO DA ESCOLA

A clientela é formada por estudantes cujos pais são trabalhadores que desenvolvem
atividades na construção civil, indústria e comércio, pertencem à classe média baixa e que
procuram a instituição de ensino em busca de melhores condições de aprendizagem para
seus filhos.

1.3 PROJETOS ESPECÍFICOS (DA REDE OU DA PRÓPRIA ESCOLA)

A escola desenvolve os seguintes projetos: Escola e Família Construindo Novos


Caminhos, Projeto L.E.R. (Leitura, Escrita e Reflexão) Estante Mágica, Projeto Jornal
Mural, Projeto Rádio Escola, Projeto Meio Ambiente (SOS Rio Marataoan e Lixo), OBA
dentro das escolas (Olimpíada Brasileira de Autonomia e Astronáutica), Preparatório
da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática), Foco na OLP (Olimpíada de Língua
Portuguesa escrevendo o futuro, concurso de produção de texto, contribuindo para melhora
da leitura e produção de texto com o tema: lugar onde vivo), De Olho no SAEB (Avaliação
do Desempenho da Educação Básica).

1.4 PREMIAÇÕES EM OLIMPÍADAS

Times da escola já foram agraciados com premiações em competições esportivas


(jogos de futebol), e seus alunos têm sido contemplados com certificados e medalhas da
OBA, OLP e OBMEP.
QUADRO 01: Indicadores de desempenho

Ens. Fundamental I Ens. Fundamental II EJA

Matrícula 253 252 41


Aprovação/série 225 208 37
Evasão/série 1 4 4
Distorção/série 3 0
Fonte: Dados do censo escolar (2019) 13
O quadro 01 mostra que a Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa, em 2019,
apresentava um total de 546 alunos matriculados e um índice de aprovação razoável. Os
índices de evasão e distorção série-idade, no Ensino Fundamental, são bem baixos.

QUADRO 02: Série histórica do IDEB da escola

2013 2015 2017 2019

Anos Iniciais 4,1 4,3 4,9 -

Anos finais 4,0 3,8 4,2 4,7

O Ideb (índice de Desenvolvimento da Educação Básica) é calculado com base no


aprendizado dos alunos em Português e Matemática, a partir da Prova Brasil, e no fluxo
escolar, ou taxa de aprovação. A situação da nossa escola no Ideb 2019 nos anos iniciais não
pôde ser analisada por não ter sido divulgada pelo INEP, em razão do número de participantes
no SAEB ter sido insuficiente para que os resultados sejam divulgados. Nos anos finais
registrou-se crescimento, mas não se conseguiu atingir a meta neste segmento que era de 4,9.

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SÉRIE HISTÓRICA

QUADRO 03: RESULTADOS DA AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO

ESCOLA MUNICIPAL: MONSENHOR LINDOLFO UCHÔA

DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DOS ESTUDANTES POR NÍVEL DE PROFICIÊNCIA


LEITURA (PROVA OBJETIVA) ESCRITA (PROVA DISCURSIVA) MATEMÁTICA

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4

2013 34,1% 47,64% 14,44% 3,91% 19,49% 13,84% 11,01% 55,65% 19,74% 56,29% 11,99% 11,99%
2014 7,14% 47,6% 38,1 7,14% 26,19% 28,57% 9,52% 33,33% 2,38% 25,0% 42,5% 17,5% 15,0%

2016 39,2% 29,27% 31,71% 0,0% 26,83% 43,9% 4,88% 21,95% 2,44% 31,11% 46,67% 8,89% 13,33%

LEGENDA

LEITURA ESCRITA MATEMÁTICA

Nível 1 (menor que 350 pontos)


Nível 1 (até 25 pontos) Nível 1 (até 425 pontos)
Nível 2 (maior ou igual a 350 e menor que 450 pontos)
Nível 2 (maior que 425 até 525 pontos) Nível 2 (maior que 425 até 525 pontos)
Nível 3 (maior ou igual a 450 e menor que 500 pontos)
Nível 3 (maior que 525 até 625 pontos) Nível 3 (maior que 525 até 575 pontos)
Nível 4 (maior ou igual a 500 e menor que 600 pontos)
Nível 4 (maior que 625 pontos) Nível 4 (maior que 575 pontos)
Nível 5 (maior ou igual a 600 pontos)

Os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização revelam que a situação de Alfabetização (leitura, escrita e matemática)
da escola não tem melhorado e até sofreu um decréscimo na última medida realizada.
2. MISSÃO DA INSTITUIÇÃO

Nesta seção apresenta-se a Missão, a Visão e os valores da escola, que significam


o conjunto de ideias definidoras das estratégias de uma instituição para que seus objetivos
sejam alcançados.

A missão é uma declaração sobre o que a escola é, sua razão de ser, seus beneficiários e
serviços que oferece. Define o que é a escola hoje, seu propósito e como pretende atuar no dia-
a-dia. A visão de futuro sinaliza para o que a escola pretende ser. Ela representa a perspectiva
da escola e aonde quer chegar.  Por isso, é interessante determinar algumas etapas a serem
atingidas dentro de determinado período. Os valores, por sua vez, são os princípios éticos
que nortearão todo o cotidiano de trabalho do ambiente escolar. Eles servem como critério
para definir comportamentos, atitudes e decisões dos colaboradores e de todos os envolvidos
no processo de ensino, acerca de como manter a qualidade, excelência, competência, entre
outros atributos da instituição.

2.1 MISSÃO DA NOSSA ESCOLA

A escola tem por missão assegurar um ensino de qualidade, contribuindo para a


formação integral dos seus educandos para que tenham atuação crítica e participativa na
sociedade, motivados pelos mais altos ideais de altruísmo e solidariedade ao próximo.

2.2 VISÃO DE FUTURO

Ser reconhecida ao nível local e nacional pela qualidade da educação que ministramos
e pelo o sucesso dos educandos dentro e fora da instituição, pelo profissionalismo e disciplina.

2.3 VALORES OU CRENÇAS QUE SERVEM DE GUIA PARA OS COMPORTA-


MENTOS E ATITUDES DA ESCOLA MUNICIPAL MONSENHOR LINDOLFO
UCHÔA

• Amor – amar e sentir-se amado em qualquer fase da vida é fundamental para


o desenvolvimento pleno de todo o cidadão.

• Igualdade – tratamos com equidade nossos alunos e colaboradores, respeitando


as necessidades e a capacidade de cada uma.

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Além desses valores a escola também se apoia na:

• Tolerância

• Disciplina

• Responsabilidade

• Participação

• Justiça

• Transparência

• Competência

• Criatividade

• Valorização

• Solidariedade

• Perseverança

• Inovação.

3. PRINCÍPIOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E PEDAGÓGICOS QUE REGEM A


ATUAÇÃO DA ESCOLA

A educação é um direito da criança, dos jovens e dos adultos, e objetiva, sobretudo,


o desenvolvimento das potencialidades do estudante, a preparação para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho. A garantia desse direito implica a
observância de alguns princípios, entre os quais a igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola (BRASIL, 1996).

Nesse sentido, a proposta pedagógica da escola tem um importante papel na


concretização do direito à educação e na efetivação dos princípios que balizam as práticas
escolares, na medida em que sinaliza estratégias e alternativas exequíveis, elaboradas e
executadas por meio da gestão participativa e coletiva (BRASIL, 1996). Alinhados à LDB,
documentos como o Plano Nacional de Educação (PNE), as Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCN) e a BNCC, entre outros, reiteram a relevância da elaboração e execução da proposta
pedagógica da escola na legitimação do direito à educação de qualidade.

No contexto da legislação educacional, o PNE, Lei nº 10.172/2001, estabelece as


prioridades e estratégias para a educação nacional, por um período de dez anos. O PPP das 17
escolas assume um importante papel na concretização das prioridades e estratégias para a
educação nacional, na medida em que possibilita projetar, a curto prazo no cotidiano escolar,
ações para atingir as metas e estratégias definidas pelo PNE.

Inspirado nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), que definem os princípios,


os critérios e os procedimentos para orientar o planejamento curricular das escolas e dos
sistemas de ensino, o PPP, por meio da clara definição da intencionalidade da ação educativa,
tem o papel de auxiliar na organização, articulação e desenvolvimento do currículo escolar.

Ainda no âmbito do currículo, a BNCC constitui documento normativo que define as


habilidades a serem aprendidas e o os conhecimentos a serem adquiridos pelos estudantes
em nível nacional. O PPP, por sua vez, colabora na concretização do currículo na medida em
que define o currículo escolar, destacando a necessidade de articular aos aspectos da vida
cidadã.

No contexto local, o Plano Municipal de Educação (PME) do município de Barras


– PI, que determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional no período
de 2015 a 2025, reitera a relevância da proposta pedagógica ao destacar na estratégia 2.10,
a necessidade de estreitamento das relações escola-família e da elaboração da proposta
pedagógica da escola, conforme evidencia o texto:

Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento


das atividades escolares dos filhos através do estreitamento das relações
entre as escolas/famílias e construção da proposta pedagógica, calendário
escolar, contemplando a realidade das populações do campo e ciganos,
superando a fragmentação do currículo respeitando e acolhendo as
diferentes metodologias que consideram os sujeitos com suas histórias
e vivências, e as legislações que regem estas modalidades da Educação
Básica (BARRAS, 2015, p. 5).

Dessa forma, o PME da cidade de Barras reconhece e legitima a importância da


proposta pedagógica e ressalta o seu papel na superação da fragmentação do currículo, no
respeito e no acolhimento de metodologias que levem em conta o perfil dos estudantes e
suas histórias de vida. Em face dessas reflexões, torna-se importante realçar a relevância do
PPP na concretização da finalidade da educação e no cumprimento do princípio de promover
a igualdade de condições de acesso, permanência e sucesso na vida escolar. O PPP, nessa
perspectiva, configura-se como um instrumento que assegura o direito a uma educação de
qualidade e propicia oportunidades que impulsionam a (trans)formação da vida de crianças,
jovens e adultos.
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4. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA

A oferta da Educação Básica, a depender da demanda de matrícula na rede pública


de ensino, pode englobar as diferentes etapas, que correspondem aos momentos do
desenvolvimento educacional:

• Educação Infantil: Creche (criança até 3 anos e 11 meses) e a Pré-Escola,


com duração de 2 (dois) anos.

• Ensino Fundamental: organizado em duas fases: a dos 5 (cinco) anos ini-


ciais e a dos 4 (quatro) anos finais.

• Ensino Médio: com duração mínima de 3 (três) anos.

Além das diferentes etapas da Educação Básica, a oferta de ensino pode contemplar
uma ou mais das modalidades de ensino: Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos,
Educação do Campo, Educação Escolar Indígena, Educação Profissional e Tecnológica,
Educação a Distância, a educação nos estabelecimentos penais e a educação quilombola.

A Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa também oferece a modalidade


Educação de Jovens e Adultos, pautando-se pelas orientações didático-curriculares que se
seguem.

MARCO OPERATIVO - EJA

O marco operativo define as linhas de ação a médio, curto e longo prazo, em relação
aos problemas detectados no diagnóstico, amparado pela fundamentação teórica assumida
pela escola. Nesse âmbito, pensa-se em estratégias, linhas de ação, normas, ações concretas
para responder as necessidades apontadas ao longo das reflexões.

PLANO DE AÇÃO

Para viabilizar as ações no contexto da modalidade EJA, o Plano de Ação é imprescindível,


pois possibilita planejar as ações, o tempo e prazo de execução e os responsáveis. É
uma ferramenta muito importante e contribui para o planejamento, acompanhamento,
redirecionamento e avaliação das atividades necessárias para que os resultados desejados
sejam alcançados. Como envolve todos os membros da equipe, necessário se faz que seja
concebido de forma coletiva, envolvendo equipe pedagógica e administrativa.

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REGIMENTO ESCOLAR

Partindo do pressuposto que a modalidade EJA é constituída por pessoas que podem
assumir responsabilidades por suas ações, é de fundamental importância que a instituição
possua um conjunto de normas e regras que regulem a suas ações.

O regimento escolar é um conjunto de regras que definem a organização administrativa,


didática, pedagógica, disciplinar da instituição, estabelecendo normas que deverão ser
seguidas na sua elaboração, e exemplo dos direitos e deveres de todos que convivem no
ambiente escolar. Por tratar-se de normas de convivência, devem ser definidos nos espaços
de discussão coletiva da escola, com participação de professores, coordenadores, diretores,
alunos. 

No caso específico de EJA, sugere-se a construção de um “Manual de Orientações


do aluno da EJA”, com uma linguagem acessível, que deve ser apresentado e discutido com
alunos e professores nos primeiros dias de aula.

CURRÍCULO

Numa definição simples, currículo é um conjunto contínuo de situações relativas à


aprendizagem escolar. Na EJA, um dos muitos desafios é utilizar as novas tecnologias de
forma integrada ao projeto pedagógico. É uma estratégia de aproximação da geração cada
vez mais nova que procura esta modalidade de ensino.

A inclusão no currículo de elementos voltados para a Educação Profissional e de


conteúdos voltados para a cultura, história e geografia locais darão a este documento mais
consistência e atratividade, além de tenderem a uma tendência presente nas orientações
oficiais.

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de classe (participativo) consiste em uma reunião da qual participam


pessoas de todos os segmentos da escola: professores, alunos, pais (de alunos menores),
coordenação pedagógica e direção, com o objetivo de analisar o desempenho dos estudantes.
Na modalidade EJA, o conselho de classe se configura como um espaço de democracia por
excelência, haja vista que, em tese, todos os sujeitos do processo educativo tem vez e voz.

Durante a realização do Conselho de classe poderão ser feitas reflexões a respeito


das relações de sala de aula e o aproveitamento geral das turmas, discutir-se-ão situações
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específicas de determinados alunos que apresentam dificuldades de qualquer natureza, e
se tomarão decisões a respeito de problemas apresentados, como de relacionamento entre
professores e alunos, etc.

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA MODALIDADE EJA

Segundo consta nas Diretrizes pedagógicas para a EJA de Barras, a formação do


professor deve ter um enfoque específico no que diz respeito ao conteúdo, metodologia,
avaliação e atendimento a esse grupo tão heterogêneo de alunos. Então, a proposta de formação
de professores da modalidade EJA do município de Barras trará entre outros elementos:
Socialização de práticas exitosas nas escolas de que ofertam EJA no município; organização
de um cronograma de estudos com carga horaria e temáticas pré-definidas; inserção de
temáticas como currículo na EJA, gestão da sala de aula, avaliação da aprendizagem,
juventude e adolescência, etc.

EXAMES

Além da matrícula formal, alunos que queiram ingressar na EJA poderão fazê-lo
mediante exames. Tal iniciativa tem o objetivo de evitar que estudantes tenham que repetir
estudos já feitos no passado, mesmo tendo condições de cursar séries mais avançadas.

Exame de Classificação

Os interessados ao ingresso na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, que


não possuírem documentação escolar comprobatória deverão ser submetidos à Exame de
Classificação, abrangendo os componentes curriculares da Base Nacional Comum Curricular.

Exame de Reclassificação

O Exame de Reclassificação visa oportunizar ao aluno que demonstrar conhecimento


e aproveitamento reconhecidamente superior à etapa que esteja cursando. O processo de
Reclassificação só poderá ocorrer entre as etapas do Primeiro Segmento.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES

A oferta de EJA no munícipio de Barras será abrilhantada com a realização de eventos


culturais ao longo de todo o ano letivo, a exemplo das feiras culturais, mostra de atividades
significativas realizadas pelas escolas de EJA; torneios esportivos entre escolas; concursos
de redação; olimpíadas de matemática.
21
ESTRUTURA CURRICULAR/ORGANIZAÇÃO DAS DISCIPLINAS

A modalidade EJA ofertada no primeiro e segundo segmentos no município de Barras


terá o seguinte formato: Ocorrerão aulas presenciais de segunda a sexta-feira. As disciplinas
serão ofertadas em sistema de rodízio, sendo duas disciplinas semanais simultâneas, com
data de início e término. Ao longo do semestre, as disciplinas irão sendo eliminadas. Para
este formato de oferta na modalidade EJA, alguns pontos deverão ser observados:

• Os alunos deverão apresentar trabalhos para compensar as horas não presencias.

• A avaliação da aprendizagem deverá ser presencial, “no processo”. (não obrigatoria-


mente por meio de provas).

• Atividades extras complementares poderão ser orientadas pelos professores para se-
rem realizadas em casa, para compensar os 25% semipresenciais. Tais atividades po-
derão ser de fixação de conteúdo, pesquisa, produção, ficando a critério o professor
ou preestabelecido pela coordenação pedagógica.

Considerando a realidade da Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa, o quadro


a seguir apresenta a oferta de ensino e sua organização e funcionamento.
Quadro 04 - Organização da escola
Etapa(s) da Turnos de Quantitativo de
Anos escolares/ Séries
Educação Básica funcionamento turmas

1º ano 1 turma

2º ano 1 turma

3º ano 2 turmas
Anos iniciais Matutino
4º ano 2 turmas

5º ano 3 turmas

6º ano 1 turma

6º ano 3 turmas

7º ano 2 turmas
Anos finais Vespertino
8º ano 2 turmas

9º ano 2 turmas

Educação de
Jovens e Adultos Vespertino 4º etapa 1 turma
(EJA)
22
5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Como documento que guia o planejamento, a execução e a avaliação de todas as


ações da escola, o projeto pedagógico é aqui compreendido como um mecanismo importante,
pautado pela LDB, que define a identidade e as diretrizes a serem implementadas na escola
para aprendizagem e formação integral dos alunos, orienta todas as atividades da instituição
segundo a realidade da própria escola e dos objetivos dispostos pela Base Nacional Comum
Curricular (BNCC).

Nesse sentido, o PPC da Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa está em


conformidade com o estabelecido na LDB, em seu Art. 22: “Art. 22. A Educação Básica tem
por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável
para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores.”, e na BNCC, que, segundo o MEC,

[...] é um documento de caráter normativo que define o conjunto


orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os
alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da
Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos
de aprendizagem e desenvolvimento (BRASIL, 2018, p. 7).

A figura 1 representa a interconexão do PPP com diferentes documentos que


fundamentam a ação pedagógica no contexto escolar.

FIGURA 01: O Projeto Pedagógico da Escola e sua articulação com outros documentos

Fonte: Produzido pela equipe da escola 23


Com base nessa figura concêntrica, o Projeto Pedagógico da Escola articula-se às
regulamentações da BNCC e ao currículo do município e orienta a organização do trabalho
pedagógico, subsidiando o professor na definição do que, como e para que ensinar.

A oferta do ensino na Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa contempla a


Educação Infantil, de acordo com as normativas legais de oferta dos 200 dias letivos e 800
horas anuais, amparados por documentos normativos, tais como: Leis, Deliberações, Pareceres
e Resoluções (CNE, CEE e SEMED). Os documentos legais são Plano de Trabalho Docente,
Regimento Escolar, Proposta Pedagógica Curricular (de acordo com BNCC), Calendário
Escolar, Plano de Trabalho Docente, Plano de Atendimento Individualizado, Relatório de
Avaliação Qualitativa da Aprendizagem - Semestral, Livro de Registro de Classe e Histórico
Escolar.

5.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

Em consonância com a organização curricular da Rede, a Escola Municipal


Monsenhor Lindolfo Uchôa delineou como princípios pedagógicos desse novo currículo,
referendado na BNCC:

• A elaboração participativa e democrática: Estão envolvidos todos os atores vinculados


à escola, como: gestores, coordenadores, professores, funcionários, alunos, pais, familiares,
representantes da comunidade vinculada ao processo educativo da escola, conselho escolar,
conselho de classe. O envolvimento de todos garante a representatividade e legitimidade e
dá sustentabilidade ao projeto.

• O Movimento reflexivo da prática pedagógica: Os professores devem se apropriar dos


objetos de aprendizagem delineados e refletir sobre como utilizá-los em suas aulas.

• Organização curricular definida com base nos seguintes conceitos estruturantes:

Competências

Mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas,


cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. Capacidade de aplicar
adequadamente os resultados de aprendizagem em um contexto definido (UNESCO,
2013).
24
Habilidades

Capacidade de desempenhar tarefas e resolver problemas. É a proficiência ou a


destreza para desempenhar tarefas, derivada da educação, da formação, da prática ou da
experiência. Pode possibilitar a aplicação prática de conhecimentos teóricos a tarefas ou
situações particulares (UNESCO, 2013).

Campos de experiência

Arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida


cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte
do patrimônio cultural. São saberes e conhecimentos fundamentais a serem propiciados às
crianças e associados às suas experiências (BRASIL, 2018).

Objetivo de aprendizagem

Especificação da aprendizagem a ser alcançada ao término de um programa ou de


uma atividade educacional.

Unidades temáticas

Estruturas que definem um arranjo dos objetos de conhecimento ao longo do


Ensino Fundamental adequado às especificidades dos diferentes componentes curriculares
(BRASIL, 2018).

Objetos de conhecimento

Conteúdos, conceitos e processos (BRASIL, 2018).

5.2 REFERENCIAIS

A concretização desses princípios pedagógicos esta pautada em referenciais, tais


como:

Princípios Éticos, Políticos, Estéticos

Com relação a esses princípios, observa-se o que estabelecem as Diretrizes Curriculares


Nacionais, devendo garantir o cumprimento dos direitos das crianças, adolescentes, jovens e
adultos. Esses princípios, efetivamente, devem ser vivenciados na prática escolar: 25
• Éticos – Respeito à autonomia do aluno; ao bem comum, ao meio ambiente e às
diferentes culturas, identidades e singularidades, sem preconceitos de origem, etnia,
gênero, orientação sexual, idade, convicção religiosa ou quaisquer outras formas de
discriminação; valorização de seus saberes, identidades, culturas e potencialidades,
fazendo-o reconhecer-se como parte de uma coletividade com a qual deve se com-
prometer.

• Políticos – Respeito aos direitos e deveres de cidadania; à ordem democrática e ao


exercício da criticidade. Direito a oportunidades de exercitar-se no diálogo, na aná-
lise de posições divergentes, na solução de conflitos, na participação em processos
decisórios, na apropriação de conhecimentos que possibilitem reflexões, argumen-
tação com base em evidências, realização de leitura crítica do mundo e de escolhas
alinhadas ao projeto de vida traçado.

• Estéticos – Respeito à sensibilidade; fomento da criatividade como canal para a reso-


lução de problemas; da ludicidade e da liberdade de expressão; direito à participação
em práticas de fruição de bens culturais diversos, à partilha de ideias e sentimentos,
a expressar-se em múltiplas linguagens: científicas, tecnológicas, gráficas, artísticas.

✓ Equidade

Como objetivo central da BNCC, a busca pela equidade refere-se à garantia de que
todos os alunos tenham direito a uma educação de qualidade, independentemente da sua
origem, classe social, gênero, etnia, religião. A equidade supõe a igualdade de oportunidades
para ingressar na escola e ali permanecer com sucesso, ou seja, aprendendo, por meio do
estabelecimento de um patamar de aprendizagem e desenvolvimento a que todos tenham
direito.

✓ Educação Integral

Desafios e incertezas marcam as realidades atual e futura e sinalizam para a


necessidade de formar o homem no sentido de se tornar ativo e em prontidão para absorver
o que o mundo lhe mostra. A célere evolução pela qual a sociedade vem passando leva a crer
que o cenário mundial nas próximas décadas pouco terá da realidade de hoje.

Nesse contexto se sobressai a certeza de que a educação precisa desenvolver


competências e habilidades que tornem a pessoa capaz de viver, fazendo bom proveito das
situações com que se depara. Como afirma a BNCC, essa pessoa deve “saber comunicar-
26
se, ser criativo, analítico-crítico, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e
responsável”.

Essa concepção ressalta que Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa se


compromete com o desenvolvimento da educação integral, independentemente de sua
jornada de trabalho ser parcial ou integral, o que se concretiza com o comprometimento
assumido por cada docente, no contexto do componente curricular que desenvolve, fazendo
de cada objeto de aprendizagem um instrumento na construção dessa formação global. Os
componentes curriculares, devem utilizar tratamento didático que explore o protagonismo
do aluno, que estimulem sua criatividade, iniciativa, curiosidade, senso de oportunidade,
capacidade de pensar para resolver problemas e tomar decisões, fazer análise crítica de
situações da realidade. Esses são procedimentos decisivos nesse novo que se delineia na
educação.

✓ Desenvolvimento de competências

O desenvolvimento de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, conforme


estabelece a BNCC, é pressuposto na formação dos estudantes, aos quais devem ser
garantidas aprendizagens mobilizadoras de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores
para agirem sobre situações complexas da vida cotidiana.

Na Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa, essas competências gerais


contribuem para a formação humana integral e, por isso, não constituem um componente
curricular em si. São tratadas de forma transdisciplinar, disseminadas por todos os componentes
curriculares, assegurando-se o prescrito na BNCC, segundo a qual é indispensável “a
mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas
e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana,
do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.” (BRASIL, 2018, p. 8)

✓ Contextualização

A Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa compreende a contextualização


como um movimento educacional e curricular bem mais amplo do que meramente “incluir na
parte diversificada, características regionais e locais, da sociedade, da cultura, da economia e
da clientela”. Cada educador e professor passa pela compreensão de que a construção de um
conhecimento é resultado da convergência sistemática dos diferentes saberes que embasam
a cultura, o trabalho e a prática social dos sujeitos (BRASIL, 1996).
27
Trata-se da construção, reconhecimento e valorização do saber interno, que emerge da
realidade e da produção da vida dos sujeitos que aprendem, e se constitui em um movimento
que implica mais “tirar de dentro do que colocar dentro”. O contexto não é apenas físico e
objetivo, nem fixo. Ele abrange componentes materiais invisíveis, móveis, subjetivos. O
pensamento, ou as formas de pensar, as ideias, os valores, todos esses elementos constituem
o contexto que deve ser a referência para a construção e desconstrução pedagógica no
processo de ensinar e aprender. Afinal contextualizar significa dizer “o universo em que se
está inserido”.

O contexto também não se reduz ao local, por isso a contextualização é mais do que
reconhecer ou interagir com a realidade imediata. É, antes, a construção de articulações
com diferentes realidades, tendo como ponto de partida o local onde está inserida a Escola
Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa, no município de Barras. O contexto se desloca para a
especificidade da comunidade, tornando-se um lugar de construção de sentidos e de relações
que demarcam o fazer pedagógico contextualizado.

✓ Interdisciplinaridade

A forma fragmentada como a escola trata os conteúdos a serem estudados é alvo de


grande crítica, haja vista que os conteúdos trabalhados de forma isolada vão perdendo a re-
ferência e o significado que devem ter para os alunos e comprometem a diretriz pedagógica
de foco no desenvolvimento de aprendizagens significativas.

Para interessar aos alunos, a escola deve deixar de ser ‘auditório de


informações’ para se transformar em ‘laboratório de aprendizagens
significativas’. Reforça-se, nesse sentido, a necessidade de reconhe-
cer a importância da superação das barreiras rígidas entre as disci-
plinas, que propiciam saberes fragmentados e descontextualizados,
mediante abordagem interdisciplinar, a qual, todavia, não desconhe-
ça as especificidades e identidades próprias das disciplinas, mas que
busque as articulações entre elas e com os problemas presentes na
vida. (Parecer, CNE/CP Nº 11/2009, p. 14).

Nesse sentido, a organização curricular por área do conhecimento pressupõe a


articulação interdisciplinar que estimule um movimento diferenciado no tratamento dos
conteúdos de cada disciplina. Tal organização fortalece as relações as disciplinas, promove
sua contextualização, com a inclusão de elementos da realidade e, sobretudo, com trabalho
integrado e cooperativo dos seus professores, desde o planejamento até a execução dos planos
28
de ensino. Recomenda-se a realização de Projetos Integradores planejados coletivamente
pelos professores da área do conhecimento. A interdisciplinaridade, como princípio
didático que promove a integração de saberes, é entendida especialmente como uma atitude
pedagógica.

✓ Protagonismo Infanto-juvenil

Partindo do pressuposto de que formar é muito mais tirar de dentro do que colocar
dentro, a ação educativa mediadora deve possibilitar ao educando uma interação com o
instrumento formador externo. Assim, aponta-se nesse documento que a ação educativa
deve ser norteada pelo princípio do protagonismo infanto-juvenil que visa explorar uma
característica latente no ser humano, que é ser protagonista da sua vivência, que apenas
precisa de agentes situacionais provocadores para vir à tona.

A Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa, como espaço fecundo para a


construção do conhecimento, precisa superar o modelo no qual os alunos são sujeitos passivos
e meros repetidores do que lhes é ensinado, sem estímulo à construção do seu protagonismo.
Assim, no contexto atual, o protagonismo deve ser visto como elemento central da prática
educativa e participa de todas as etapas desta prática, do planejamento à avaliação das ações
previstas.

Nessa perspectiva, o desenvolvimento do protagonismo infanto-juvenil do educando


será um forte aliado para sua formação integral. Urge, portanto, retirar os alunos da condição
de simples expectadores e torná-los partícipes efetivos no processo de construção das
mudanças sociais para que o projeto pedagógico proposto pela BNCC seja desenvolvido
com sucesso.

Neste projeto, o foco é a formação integral do aluno e está previsto o desenvolvimento


de competências e habilidades essenciais, entre as quais estão aquelas que abrangem
habilidades socioemocionais importantes para o enfrentamento dos desafios do século XXI.
Vale a compreensão de que, ao favorecer o desenvolvimento da inteligência socioemocional,
por certo se estarão formando seres humanos com forte senso de humanidade, portanto, mais
comprometidos com as questões afetivo-sociais.

Articulação escola/família/comunidade

A Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa ainda apresenta falhas na articulação


escola/família/comunidade, a exemplo da falta de interesse dos pais, que, de forma
equivocada, entendem ser a educação dos filhos responsabilidade exclusiva da instituição 29
escolar, e a dificuldade da Escola em conduzir um diálogo mais objetivo com as famílias.

Não paira dúvida em torno da ideia de que a tarefa de educar exige compartilhamento
entre a escola e a família para alcançar melhores resultados. Nesse sentido, esse projeto
prevê um conjunto de ações que visam avançar para o alcance da dimensão comunitária
ultrapassando a fronteira do improviso no projeto educativo.

A Escola Municipal Monsenhor Lindolfo Uchôa visa proporcionar momentos de


trocas escola-família-comunidade, com vistas a ampliar e qualificar o diálogo, a partir do
devido aprofundamento da empatia. Busca conhecer a família para melhor conhecer o
aluno, seus hábitos e costumes, bem como entender seus comportamentos. Para tanto, faz
necessário o planejamento por meio do fortalecimento dos organismos colegiados da escola,
Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Associação de Pais, Mestres e Comunitários ou outros
da conveniência ou vivência da instituição.

Pelo significado que, em especial, a participação da família tem no apoio à ação da


escola com vistas à melhoria do desempenho do filho ou dependente, esta aprendizagem
constituirá foco prioritário de todo o processo que busca qualificar a participação da família

5.3 PROGRAMAS E PROJETOS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA

O quadro a seguir, sintetiza os principais programas e projetos pedagógicos


desenvolvidos pela escola que, respeitadas as condições reais que enfrenta no seu cotidiano,
buscam contemplar, na sua essência os princípios pedagógicos e referenciais destacados
neste documento.

QUADRO 5: Programas e Projetos didáticos

Nº de alunos
Programa O que é?
atendidos

É um programa proposto e co-financiado pelo MEC e


desenvolvido nacionalmente nas escolas com o objetivo
NOVO MAIS
EDUCAÇÃO
de ampliar o tempo e o espaço educativo dos alunos da 75
rede de ensino público do Brasil, contribuindo para a
formação integral de crianças, adolescentes e jovens.

30
Nº de alunos
Programa O que é?
atendidos

Programa proposto e co-financiado pelo MEC, que visa


fortalecer a alfabetização (leitura, escrita e matemática)
dos estudantes regularmente matriculados no 1° ano
e no 2º ano do Ensino Fundamental, por meio de
MAIS
acompanhamento pedagógico específico, bem como 52
ALFABETIZAÇÃO
combater o abandono, a reprovação, a distorção idade/
ano, mediante a intensificação de ações pedagógicas
voltadas ao apoio e ao fortalecimento do processo de
alfabetização.

AVALIAÇÃO
A avaliação UNDIME de Alfabetização é uma iniciativa
UNDIME DE
da União Nacional dos Dirigentes Municipais de 30
ALFABETIZAÇÃO
Educação (UNDIME), Seccional Piauí.

É um projeto da Rede Municipal de Ensino de Barras


PROJETO
voltado para o desenvolvimento de habilidades
DE OLHO NO
avaliadas pelo Sistema de Avaliação da Educação
SAEB 275
Básica (Saeb), cujas avaliações externas em larga
(Para alunos de 4º,
escala permitem ao Inep realizar um diagnóstico da
5º, 8º e 9º)
Educação Básica brasileira.

É um projeto da Rede Municipal de Ensino de Barras


PROJETO desenvolvido nas escolas com o objetivo de apoiar a
FOCO NA OLP preparação para a participação na Olimpíada de Língua
156
(5º ao 9º) Portuguesa (OLP). O trabalho baseia-se nos critérios de
avaliação dos gêneros avaliados de acordo com o portal
Escrevendo o Futuro.

Projeto desenvolvido pela Rede Municipal de Ensino


de Barras, visando apoiar as escolas na preparação
para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas
PROJETO: Públicas (OBMEP), que é um projeto nacional dirigido
PREPARATÓRIO às escolas públicas e privadas, realizado pelo Instituto 242
OBMEP de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), com o apoio
da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), e
promovida pelo MEC e Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações.
31
Nº de alunos
Programa O que é?
atendidos

Projeto desenvolvido nas escolas da Rede municipal


de Ensino de Barras visando à mobilização das escolas
do Ensino Fundamental, nas séries iniciais e finais para
PROJETO
a participação na Olímpiada Brasileira de Astronomia
OBA DENTRO 542
e Astronáutica, intensificando ações diversificadas
DAS ESCOLAS
dentro das escolas e estimulando o aluno a obter mais
conhecimento relacionado a área de Astronomia e
Astronáutica.

Este Projeto oportuniza a participação de alunos da


Rede Municipal de Ensino de Barras no Salão do
Livro do Piauí (SALIPI), um evento que reúne feira
de livros, bate-papo literário, palestras de grandes
PROJETO nomes da literatura nacional e internacional, shows
05
VISITA AO SALIPI musicais,  cinema, exposições de  fotografia  e  artes
plásticas e muito mais. O projeto visa oportunizar o
contato do estudante com manifestações culturais e
artísticas de grande valor e indiretamente estimular o
hábito da leitura.

PROJETO
SEMANA DO Este projeto é voltado para a formação da consciência
MEIO AMBIENTE de preservação do Meio Ambiente, bem como para a
NA ESCOLA- valorização da natureza, da nossa vida e todos os seres
80
-BARRAS MAIS vivos do planeta.
SUSTENTÁVEL

Projeto da Rede Municipal de ensino, desenvolvido


com os seguintes objetivos:

• Conhecer a história de Barras desde o signifi-


cado do seu nome até o contexto atual.
PROJETO • Compreender como se deu o nome da cidade.
CONHECENDO
• Conhecer sua história por meio de diversas
A HISTÓRIA DA 542
CIDADE DE BAR- fontes.
RAS • Aprender a diferenciar sua geografia, econo-
mia, clima, etc.
• Analisar acontecimentos importantes.
• Conhecer o patrimônio público da cidade: pra-
ças, igrejas e pontos turísticos.
32
Nº de alunos
Programa O que é?
atendidos

PROJETOS DA ESCOLA

Projeto voltado para o incentivo à leitura, contemplando


PROJETO alunos de 1º ao 5° ano (anos iniciais), com foco na
MARATONA DA qualidade da leitura e escrita a fim de que conheçam 48
LEITURA os diferentes objetivos de l0eitura e tenham acesso à
diferentes portadores de texto.
Projeto que envolve os estudantes nos processos e
PROJETO práticas de atividades significativas de escrita e leitura,
L.E.R ampliando as condições e recursos para os que reflitam
542
LEITURA, ESCRI- sobre suas produções e seu percurso de aprendizagem.
TA E REFLEXÃO. O projeto prevê a produção de um livro a cada final de
ano.
Promove o fortalecimento do conhecimento dos
estudantes a partir da revisão dos conteúdos estudados
PROJETO DE de forma lúdica, contemplando a integração e o
GINCANA desenvolvimento dos pilares da educação: Aprender 542
CULTURAL a conviver, aprender a fazer, aprender a pensar e a
conhecer. Aprender a ser, Aprender a empreender e
Aprender a transcender.
É um projeto que visa esclarecer a população barrense
sobre a importância do rio para a comunidade local, bem
PROJETO SOS
RIO MARATAOAN
como objetiva sensibilizar a respeito da necessidade de 542
preservar esse recurso natural que abastece a cidade e
lhe dá o nome.
Esta iniciativa possibilita uma melhor interação entre
PROJETO LIDER
a gestão escolar e corpo discente e cria mecanismos e
DE SALA DE 542
AULA
procedimentos que viabilizam o contato com aspectos
relativos a liderança.
O projeto favorece a convivência e o trabalho em gru-
po, bem como desenvolve a expressão oral e escrita,
PROJETO utilizando-se de novas linguagens e novas tecnologias,
542
RÁDIO - ESCOLA estimulando a busca do conhecimento, a autonomia, a
liderança e as demais competências necessárias à cida-
dania no mundo atual.

Projeto que favorece a ampliação de informações so-


PROJETO bre os acontecimentos, a atualização, a recreação e a
JORNAL MURAL comunicação relevantes para a comunidade. Tendo em
FAZENDO HISTÓ-
vista que é uma prática de letramento comum em nossa
RIA 542
(JORNAL MURAL
sociedade, é tomado por base de análise o jornal escrito
PROFESSORA em folha para introduções textuais dos estudantes com
AURIDEIA REIS) o objetivo de estimular o aluno no processo do encon-
tro da escrita e da leitura significativa.
33
6. AVALIAÇÃO E FORMAS DE ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO
INSTITUCIONAL

A avaliação da aprendizagem subsidia o professor com elementos para uma reflexão


contínua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de
aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequadas para o processo
de aprendizagem individual ou de todo grupo. A avaliação, apesar de ser responsabilidade
do professor, não deve ser considerada função exclusiva dele. Delegá-la aos alunos em
determinados momentos é uma condição didática necessária para que construam instrumentos
de auto regulação para diferentes aprendizagens.

Além da avaliação da aprendizagem, pode-se contar, no contexto escolar, também


com a avaliação institucional, como um instrumento de reorientação do trabalho educativo,
baseado na construção coletiva de uma concepção de avaliação democrática e formativa,
capaz de intervir efetivamente na realidade educacional. A avaliação institucional significa
para a gestão da escola a oportunidade de acompanhar as consequências das ações planejadas
e postas em prática para que se possam realizar ajustes nos referidos planos e, assim, fazer com
que o ciclo planejamento-ação-controle atue permanentemente. Nesta seção apresentam-se
as formas de avaliação da aprendizagem e institucional desenvolvidas na escola, destacando-
se a periodicidade e a caracterização do processo.

Estratégias de
Periodicidade Como ocorre
avaliação
Qualquer atividade que se exerça necessita, para alcançar o
sucesso, ser bem planejada e avaliada criticamente, garantin-
do assim os seus resultados. De pouco adiantará iniciar um
trabalho se não houver preocupação em avaliá-lo.
Assim, assume-se a avaliação como instrumento de com-
preensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o
aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias
para que ele possa avançar sucesso no seu processo de apren-
dizagem.
Com o objetivo de buscar informações sobre os resultados de
Avaliação da ensino e aprendizagem dos estudantes, essa avaliação ocorre
aprendizagem interna à mensalmente, de acordo com o calendário da Secretaria de
( X ) mensal
escola (prova escrita e Educação (SEMED). A avaliação é organizada em três/qua-
outros) tro dias consecutivos, no horário da aula de cada professor da
área. Pode ocorrer por meio de prova objetiva, dissertativa,
seminário, trabalho em grupo, debate, relatórios e observação.
Os estudantes de 1º ao 9º ano e modalidade (EJA), realizam,
no início do ano letivo, um teste diagnóstico em leitura e es-
crita e compreensão matemática. Esse diagnóstico também
acontece durante o ano letivo, bimestralmente, com as turmas
de 1º ao 5º ano, com o objetivo de acompanhar o desenvolvi-
mento dos estudantes e adequar a prática pedagógica, propor-
cionando o planejamento de novas estratégias, com base nas
necessidades reais de cada educando. 34
As avaliações externas acontecem periodicamente em âmbi-
tos municipal, estadual e federal. A SEMED realiza, bimes-
tralmente, por meio de provas e simulados organizados pela
equipe técnica da secretaria de educação. São contempladas as
Avaliação da áreas de Língua Portuguesa e Matemática, com as turmas de
aprendizagem externa 4º e 8º anos. Nos anos em que é realizada a prova do SAEB,
( X ) bimestral esses simulados são feitos com os estudantes de 5º ao 9º Ano.
à escola (Avaliação
de rede desenvolvida ( X ) semestral Na esfera estadual, ocorre semestralmente a prova da UNDI-
pela Secretaria ou outra
instituição) ME, com os estudantes de 2º ano do Ensino Fundamental I.
( X ) anual
Já na esfera federal, acontece a prova SAEB de dois em dois
anos com os estudantes de 5º e 9º ano e as provas da OBMEP
(com estudantes de 6º ao 9º ano) e OBA que envolve os estu-
dantes de 1º ao 9º ano.

O conselho de classe é realizado de maneira informal pela


gestão escolar e professores e tem como finalidade a avaliação
Realização de Conselho
(X) semestral global do aluno, bem como das atividades docentes de todos
de classe
os envolvidos no trabalho educativo, objetivando tornar mais
eficiente e eficaz o processo de ensino e aprendizagem.

Esse acompanhamento acontece por meio de boletins e fichas


Acompanhamento
impressos na escola que contemplam as notas ou médias dos
da aprendizagem (X) mensal
estudantes para avaliar o desempenho das habilidades previstas
dos alunos (notas/
nos estudos realizados em sala de aula. É realizado, também
médias, construção de (X) semestral
semestralmente, a computação dos resultados, informados
habilidades)
para a secretaria por meio de gráficos e tabelas.

Estratégias de
Periodicidade Como ocorre
monitoramento
Com o propósito de potencializar a qualidade de ensino nas
escolas, a SEMED adotou o sistema de reuniões gerenciais
para monitoramento das ações previstas no plano de metas
e da rotina de visitas e reuniões realizadas pelos técnicos da
secretaria de educação, na escola com a dupla gestora. São
realizadas também visitas às salas de aula, acompanhamento
do desempenho dos alunos pelos registros em fichas que
Visita de técnico da contemplam resultados do alcance de metas, por meio da
Secretaria à escola avaliação das habilidades previstas para cada ano.
(X) quinzenal

(X) mensal Também se realizam oficinas com estudantes que estão com o
nível de desempenho baixo, com o objetivo de levantar a sua
autoestima, por meio de entrevistas individuais com estudante
e família, bem como elaboração de rotina de estudos,
palestras, filmes, para organizar o foco e fortalecer o vínculo
com a escola.

Ocorre por meio de reuniões marcadas previamente para


discutir e apontar soluções para problemas inerentes ao
Conselho escolar (X) bimensal
espaço escolar, bem como para tomada de decisões referente
ao recurso PDDE escola.
35
Avaliação do
Como ocorre (quem conduz, instrumentos
desempenho da Periodicidade
utilizados, encaminhamentos)
gestão escolar

Ocorre a partir de reuniões mensais com o corpo docente,


introduzida pela gestora e conduzida pela coordenadora
Reuniões gerenciais
pedagógica por meio de vídeos motivacionais, dinâmicas de
para monitoramento
(X) mensal interação, discussões e compartilhamento de ideias com o
das ações previstas no
fim de discutir e planejar ações e projetos para melhorar o
plano de metas e ações.
desempenho dos estudantes e alcançar as metas previstas pelo
plano da SEMED.

36
PLANO DE METAS E AÇÕES (PMA)
2021

BARRAS – PIAUÍ
FEVEREIRO – 2021

37
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Escola: MUNICIPAL MONSENHOR LINDOLFO UCHÔA


Endereço: Rua Gervásio Costa Nº 320 Bairro Boa Vista Barras-Piauí
Nome do(a) Diretor(a): Leidiane Maria Pereira Ramos
Diretor(a): Leidiane Maria Pereira Ramos
Coordenador pedagógico(a): Suely Rodrigues Lima
Secretário(a): Adriana da Costa Meneses

É direito dos estudantes e dever da escola garantir os 200 dias letivos


JUSTIFICATIVA e 800 horas aulas de efetivo trabalho pedagógico.
META 1: Efetivar os 200 dias letivos e 800 horas aulas.
MONITORAMENTO
Mensal ( X ) Bimestral ( X ) Semestral ( X )
DA META

INSTRUMENTO STATUS
Nº AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO
DE AVALIAÇÃO DA AÇÃO

Elaboração do calendário
escolar garantindo o cumpri- Calendário escolar e
01 mento dos 200 dias letivos e Equipe Gestora 2021
frequência.
Janeiro
800 horas aulas.

Acompanhamento da fre-
quência do docente pelos
Gestão e lideres de Em
02 gestores com o auxilio dos
sala
2021 Livros de pontos
Andamento
lideres de sala para garantir
o cumprimento da meta.

Acompanhamento das aulas


Diário de classe e Mensal/
03 dadas pelo professor men- Equipe Gestora 2021
livro de pontos. Anual
salmente.

Reposição das aulas quando Mensal/


04 necessário.
Equipe Gestora 2021 Agenda
Anual

38
Sabe-se que uma pessoa proficiente está capaz de demonstrar conheci-
JUSTIFICATIVA
mento.

Alcançar a proficiência em nível adequado exigido para cada ano em


META 2:
todas as áreas de conhecimento do 1º ao 9º ano e modalidade EJA.
MONITORAMENTO
Mensal ( X ) Bimestral ( X ) Semestral ( X )
DA META

INSTRUMENTO STATUS
Nº AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO
DE AVALIAÇÃO DA AÇÃO

Motivar os professores a
01 participarem das formações Equipe Gestora 2021 Folders Bimestral
oferecidas pela SEMED.

Aplicar 03 testes de diag-


nóstico durante o ano em
todas áreas do conheci- Professores e Equipe Testes de
02 mento para avaliar a pro- Gestora
2021
aprendizagem
Trimestral
ficiência alcançada pelos
estudantes.

Monitorar os resultados
Coordenadora e
03 através de fichas que con-
professores
2021 Fichas de habilidades Trimestral
templem as habilidades.

Divulgar os resultados para Ficha demonstrativa


04 toda comunidade escolar.
Equipe Gestora 2021
dos alunos
Trimestral

Reforçar individualmente
as habilidades não alcan-
05 çadas através de atividades
Professores 2021 Execução de oficinas Diariamente
diversificadas

Estimular o papel dos pais


no processo ensino aprendi-
Equipe Gestora e
06 zagem, através do acompa- professores
2021 Comunicado Mensal
nhamento e valorização do
dever de casa.

Incentivar a participação
dos estudantes nas olimpía- Equipe Gestora e Calendário próprio
07 das das diferentes áreas do professores
2021
das olimpíadas
Mensal
conhecimento.

Organizar oficinas de pro-


dução de textos, cadernos
de atividades e vídeos,
Equipe Gestora e
08 quinzenalmente nas áreas professores
2021 Execução de oficinas Quinzenal
de língua portuguesa, mate-
mática e ciência de 6º ao 9º
ano e modalidade EJA.
39
É incumbência da escola zelar junto aos pais ou responsáveis pela
JUSTIFICATIVA frequência escolar dos discentes como sujeito do processo de ensino
aprendizagem.
Garantir 100% de frequência dos estudantes de 1º ao 9º ano e modalidade
META 3:
EJA.
MONITORAMENTO
Mensal ( X ) Bimestral ( X ) Semestral ( X )
DA META

INSTRUMENTO STATUS
Nº AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO
DE AVALIAÇÃO DA AÇÃO

Realizar levantamento de
frequência dos estudantes
01 faltosos, através de ins- Professores 2021 Ficha de frequência Mensal
trumentos elaborados pela
própria escola.

Promover reuniões com os


Equipe Gestora e Livro de ata e lista
02 pais dos estudantes falto-
professores
2021
de frequência
Mensal
sos.

Enviar ofício pedagógico


aos pais, marcando o dia
Equipe Gestora e
03 para que os membros com-
Professores
2021 Ofícios Mensal
pareçam e explique o moti-
vo das faltas.

Acompanhar as faltas dos


Equipe Gestora e
04 estudantes junto aos moni-
Monitor do Ônibus
2021 Ficha de frequência Semanal
tores dos ônibus.

Informar as faltas dos es-


05 tudantes na declaração do Equipe Gestora 2021 Declaração Bimestral
bolsa família

Conversar individualmente
com os estudantes faltosos
06 para detectar possíveis pro-
Coordenação 2021 Relatório Semanal
blemas.

Encaminhar casos de alu-


nos com elevado números
07 de faltas ao conselho tu-
Gestão 2021 Oficio Bimestral
telar.

Envolver os estudantes na
elaboração e execução nas
08 atividades dos projetos da
Professores 2021 Projetos Mensal
escola.
40
É dever da escola inserir os estudantes em atendimento personalizado,
JUSTIFICATIVA
através de programas.
META 4: Atingir 100% de atendimentos aos alunos com distorção de idade série.
MONITORAMENTO
Mensal ( X ) Bimestral ( X ) Semestral ( X )
DA META

INSTRUMENTO STATUS
Nº AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO
DE AVALIAÇÃO DA AÇÃO

Recursos, estratégia
Atender individualizado e ações necessárias
Equipe Gestora e
01 estudantes com necessida-
Professores
2021 as especificidades Diariamente
des especiais. dos estudantes com
deficiência.

Desenvolver estratégias de
motivação dos estudantes Professor, Coorde-
02 com atividades diversifi- nador e semed
2021 Execução de oficinas Diariamente
cadas.

Mobilizar os pais nas


reuniões para que acompa-
03 nhem o ensino aprendiza-
Equipe Gestora 2021 Palestras Mensal
gem dos educandos.

Assegurar ao professor e
estudantes as condições Monitoramento dos
04 necessárias para execução
Equipe Gestora 2021
recursos
Diariamente
das atividades.

41
A escola é um espaço de aprendizagem, portanto é um dever propor-
JUSTIFICATIVA cionar a equidade na idade de alfabetização das crianças independente
se elas são oriundas da rede pública ou privada.

META 5: Atingir 100% de estudantes alfabetizados no 2º ano.


MONITORAMENTO
Mensal ( X ) Bimestral ( X ) Semestral ( X )
DA META

INSTRUMENTO STATUS
Nº AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO
DE AVALIAÇÃO DA AÇÃO

Realizar a avaliação diag-


nóstica dos estudantes Teste diagnóstico
Equipe Gestora e
01 analisando o nível de de-
Professores
2021 e Ficha de Bimestral
senvolvimento de leitura e Acompanhamento
escrita.

Planejar e investir na di-


versificação de atividades Equipe Gestora e
02 para atender às crianças nos Professores
2021 Sequência didática Semanal
diferentes níveis.

Realizar oficinas de jogos


Professores, Equipe Monitoramento dos
03 pedagógicos para alfabeti-
Gestora e semed
2021
recursos
Semestral
zar os estudantes.

Executar as ações planeja-


Professores, Equipe
04 das nos projetos que exis-
Gestora
2021 Projetos da escola Diariamente
tem na escola.

42
É dever da escola e da família promover e incentivar, visando o pleno de-
JUSTIFICATIVA
senvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da cidadania.
META 6: Melhorar de 40% para 80% a participação da família na escola.
MONITORAMENTO
Mensal ( X ) Bimestral ( X ) Semestral ( X )
DA META

INSTRUMENTO STATUS
Nº AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO
DE AVALIAÇÃO DA AÇÃO

Estabelecer um calendário
01 de reuniões antes do início Equipe Gestora 2021 Calendário Janeiro
do ano letivo.

Conscientizar os pais no
02 ato da matrícula com o Equipe Gestora 2021 Calendário Janeiro
calendário de reuniões.

Proporcionar eventos
educativos para favorecer
a comunicação entre fa-
Equipe Gestora,
mília e escola onde sejam Livro de ata e fichas
03 apresentadas atividades
educandos e profes- 2021
de frequência
Mensal/Anual
sores.
culturais pelos estudantes
e palestras motivacionais
com temas pertinentes.

Implantar sistema de pes-


quisa de satisfação dos
Equipe Gestora e Ficha com
04 pais com relação à institui-
professores
2021
questionário
Mensal/Anual
ção para detectar proble-
mas e avanços.

Tabular e divulgar os re-


sultados obtidos na pesqui-
05 sa de satisfação dos pais
Equipe Gestora 2021 Gráficos Mensal/Anual
em relação à instituição.

43
Para a ordem e organização da escola é necessário manter a disciplina
JUSTIFICATIVA
dos estudantes.

META 7: Melhorar para 90% a disciplina dos estudantes.


MONITORAMENTO
Mensal ( X ) Bimestral ( X ) Semestral ( X )
DA META

INSTRUMENTO STATUS
Nº AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO
DE AVALIAÇÃO DA AÇÃO

Equipe Gestora,
Apresentar e cumprir o regi-
01 mento interno da escola.
Professores e Fun- 2021 Regimento Interno Fevereiro
cionários.

Promover palestra motiva-


cional com profissionais
02 especializado de acordo com Equipe Gestora 2021 Livro de ata Anual
o tema de interesse e necessi-
dade dos estudantes.

Promover aulas motivadoras


03 para despertar o interesse dos Professores 2021 Plano de aula Diariamente
estudantes.

Desenvolver projetos de
conscientização para melho- Equipe Gestora e
04 rar o ambiente escolar (Meio Professores
2021 Projetos da escola Anual
ambiente e valores).

44
Ainda quando se discute a aprovação, é importante desenvolver nos es-
JUSTIFICATIVA tudantes a consciência de pertinência, de que eles fazem parte de turmas
e de que estas devem apresentar índices altos de aprovação.
META 8: Aprovação por turmas.
MONITORAMENTO
Mensal ( X ) Bimestral ( X ) Semestral ( X )
DA META

INSTRUMENTO STATUS
Nº AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO
DE AVALIAÇÃO DA AÇÃO

Planejar atividades com


definição clara para o
Equipe Gestora e
01 alcance das habilidades
Professores
2021 Plano de aula Diariamente
previstas para cada área
de conhecimento.

Criação do conselho de Equipe Gestora,


02 classe para avaliar o de- professores e edu- 2021 Livro de ata Janeiro
sempenho dos estudantes. candos.

Acompanhar de forma
Professor, Equipe
03 individual os estudantes
Gestora e semed
2021 Plano de aula Diariamente
com menor desempenho.

Proporcionar atividades,
como danças, peças tea-
Professores e Equipe Fotos, vídeos e
04 trais, apresentação de
Gestora
2021
figurino.
Diariamente
historinhas, feira de ciên-
cias e dramatizações.
Implantar instrumen-
tos de avaliação e auto
avaliação dos discentes,
05 docentes, equipe gestora Equipe Gestora 2021 Questionários Semestral
e funcionários; Propor-
cionando o feedback dos
resultados.

Turmas Aprovação 2019 Projeção 2021


1º Ano 100% 100%
2º Ano 100% 100%
3º Ano 99,9% 100%
4º Ano 99,1% 99,5%
5º Ano 99,1% 99,6%
6º Ano 99,5% 99,8%
7º Ano 99,9% 100%
8º Ano 99,9% 100%
9º Ano 99,9% 100%
4ª Etapa 99,8% 100% 45
REFERÊNCIAS

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2025. Barras, Piauí. 2015. 38p.

BRASIL. Lei n. 9394 de 20 dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional.


Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Disponível em: http://www. planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 10. mar. 2019.

______. Parâmetros curriculares nacionais: arte. Secretaria de Educação Fundamental.


Brasília: MEC/SEF, 1997.

______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares


nacionais para o Ensino Fundamental /Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC,
SEB, 2010.

______. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Plano


Nacional de Educação. PNE 2014-2024: Linha de Base. Brasília, DF : Inep, 2015.

_______Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Política Nacional de


Alfabetização, 16 de outubro de 2017 - Programa Mais Educação. Brasília, 2017.

______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC,


2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 30 set. 2020.

________. Programa Mais Educação – Passo a Passo. Brasília: MEC/SECAD, sd.


OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS - OBMEP.
Apresentação 2015, 2015. Disponível em: Acesso em: 01 Ago.2015.

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