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Climatologia
e Meteorologia
Disciplina na modalidade a distância
Climatologia e Meteorologia
Universidade do Sul de Santa Catarina
Climatologia e Meteorologia
Disciplina na modalidade a distância
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Climatologia e Meteorologia
Livro didático
Design Instrucional
Viviane Bastos
João Marcos de Souza Alves
3ª edição
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Design Instrucional
Viviane Bastos
João Marcos de Souza Alves (3ª edição)
Diagramação
Marina Broering Righetto
Revisão
Diane Dal Mago
551.6
S58 Silva, José Gabriel da
Climatologia e meteorologia : livro didático / José Gabriel da Silva ;
design instrucional Viviane Bastos, João Marcos de Souza Alves. – 3. ed. –
Palhoça : UnisulVirtual, 2011.
183 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Palavras do professor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Equipe UnisulVirtual.
Será que vai chover? Você já deve ter ouvido essa pergunta,
que muitas vezes fica sem resposta. Saber quais as condições
do tempo é uma atitude de quase todos nós, seja qual for o
motivo, pessoal ou profissional.
o livro didático;
o Sistema Tutorial.
Ementa
Descrição dos processos fundamentais da atmosfera.
Elementos e fatores climáticos, tipos e classificação de
climas. Principais parâmetros de caracterização da atmosfera.
Perturbações da atmosfera: poluições troposféricas (ácidos;
oxidante; particulados). Alterações climáticas associadas
a poluições. Diminuição do Ozônio estratosférico. Efeito
estufa adicional e evolução climática. Hidrometeorologia.
Micrometeorologia. Métodos de amostragem. Equipamentos.
Práticas de laboratório.
Objetivos da disciplina
Geral
Compreender os principais fenômenos meteorológicos e
climáticos básicos, aplicados aos estudos relacionados ao Meio
Ambiente.
Específicos
12
Carga horária
A carga horária total da disciplina é 60 horas-aula.
Conteúdo programático/objetivos
Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta
disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos
resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de
estudo. Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de
conhecimentos que você deverá possuir para o desenvolvimento
de habilidades e competências necessárias à sua formação.
Unidades de estudo: 05
13
14
Agenda de atividades/Cronograma
Atividades obrigatórias
15
Climatologia, meteorologia e
suas interações
Objetivos de aprendizagem
Conhecer as diferenças entre climatologia e
meteorologia, bem como os conceitos de clima e
tempo.
Seções de estudo
Seção 1 Meteorologia e climatologia: conceitos e
avaliação do (meio) ambiente
18
Unidade 1 19
20
Figura 1.1 - Sequenciamento dos valores normais (1961 - 2006) de temperatura do ar e chuva em
São Joaquim/SC
Fonte: Epagri, 2006.
Unidade 1 21
Observe que, similarmente, esse tipo de descrição pode ser feito para
qualquer localidade que disponha de observações meteorológicas.
22
Unidade 1 23
24
Unidade 1 25
tropopausa (isotermia);
estratopausa;
mesosfera;
mesopausa;
termosfera.
26
Troposfera
A tropopausa:
Unidade 1 27
Estratosfera
Mesosfera
28
Termosfera
Parte da energia
é reemitida para Parte dessa
a atmosfera na radiação
forma de radiação infravermelha
infravermelha é capturada
pela atmosfera,
aquecendo-a
A maioria da
radiação é
absorvida para
aquecimento
da terra
Unidade 1 29
30
Síntese
Unidade 1 31
Atividades de autoavaliação
32
Unidade 1 33
b) Um erro conceitual.
34
Saiba mais
Unidade 1 35
Objetivos de aprendizagem
Conhecer os movimentos atmosféricos e sua relação
com a formação do clima e do tempo.
Seções de estudo
Seção 1 Circulação geral da atmosfera
38
Unidade 2 39
40
Unidade 2 41
42
Figura 2.4 - O efeito Coriolis. O gradiente de pressão de superfície formado pelas áreas de alta
(A) e baixa (B) pressão gera ventos que são desviados para a esquerda (sentido anti-horário), no
Hemisfério Sul e para a direita (sentido horário) no Hemisfério Norte.
Fonte: Mendonça e Danni-Oliveira, 2007.
Ciclones e anticiclones
Um ciclone (centro de baixas pressões) é uma região em que o ar
relativamente quente se eleva e favorece a formação de nuvens e
precipitação. Por isso, tempo nublado, chuva e vento forte estão
normalmente associados a centros de baixas pressões. Figura 2.4 A.
Unidade 2 43
Ciclones tropicais
A atmosfera das regiões tropicais apresenta movimentos
turbilhonadores do ar em larga escala espacial, em torno de um
centro de baixas pressões, geralmente acompanhados de ventos
velozes e de fortes chuvas, que se formam sobre os oceanos,
denominados ciclones tropicais.
44
Figura 2.6 - Imagem do Furacão Catarina, obtida no dia 27/03/2004, pelo sensor MODIS do satélite Terra
Fonte: INPE, 2008 (apud NASA, 2007).
Unidade 2 45
Corrente de jato
A presença de massas quentes situadas sobre o continente resiste
a essa tentativa de avanço das massas frias, empurrando-as para
o oceano Atlântico. Algumas vezes, as massas frias avançam
rapidamente pela Cordilheira dos Andes, empurrando a massa
continental quente para norte e mesmo leste, chegando até
a Amazônia ocidental. Esses avanços causam as chamadas
friagens na Amazônia. Quando elas acontecem, significa que a
massa de ar fria é muito forte, e geralmente provoca ocorrências
de geadas na região Sudeste. (PEREIRA et al, 2002).
El Niño e La Niña
Um fenômeno de extrema importância não apenas meteorológico,
mas também econômico, é o El Niño - Oscilação Sul (ENOS). Até
a década de 1950, o fenômeno ENOS só despertava a atenção dos
pescadores da costa do Peru, Equador, norte do Chile e daqueles
que sobreviviam da coleta de “guano”, rico fertilizante produzido por
pássaros marítimos que habitam a costa daqueles países.
46
Unidade 2 47
48
Figura 2.8 - Esquema aproximado dos efeitos do El Niño nos diversos continentes
Fonte: CPTEC/INPE.
Unidade 2 49
50
Unidade 2 51
Figura 2.10 - Representação esquemática das brisas marítima (a) e terrestre (b)
Fonte: Pereira et al., 2002.
52
Figura 2.11 - Representação esquemática das brisas de vale, durante o dia (a), e de montanha,
durante a noite (b)
Fonte: Pereira, 2002.
Este vento Foehn tem muitos nomes, como por exemplo, o vento
das Montanhas Rochosas na América do Norte que é chamado
de vento Chinook.
Unidade 2 53
Massas de ar / frentes de ar
As circulações atmosféricas ocorrem continuamente sore a
superfície terrestre. No entanto sobre algumas regiões do
globo há acúmulo de massas de ar. Essas massas adquirem
características próprias de temperatura e umidade relativas
a superfície e as propaga por toda a sua extensão vertical
constituindo um imenso bloco de ar com propriedades mais ou
menos uniformes em cada nível atmosférico.
Equatorial (E)
Tropical (T)
Polar(P)
Ártica(A)
Antártica(A)
54
Frentes de ar:
Uma frente é definida como a fronteira entre duas massas de ar
de diferentes temperatura e densidade. Elas não se misturam
(imediatamente) devido às suas diferentes densidades. Em vez de
se misturarem, a massa de ar mais leve e com temperatura mais
elevada sobe sobre a massa mais fria e mais densa; a frente é a
região de transição entre elas.
frente fria;
frente quente;
frente oclusa;
frente estacionária.
Unidade 2 55
Frente fria:
As frentes frias ocorrem quando uma massa de ar mais fria
substitui outra mais quente. Na frente fria a massa de ar frio
segue a massa de ar quente e, pelo fato da massa de ar frio ser
mais densa, empurra a massa de ar quente, obrigando-a a subir.
56
Frente Quente:
As frentes quentes ocorrem quando uma massa de ar quente se
aproxima de uma massa de ar frio. O ar quente sobe sobre o ar
frio. As frentes quentes são, habitualmente, mais amenas que as
frentes frias, movem-se mais lentamente, o ar quente coloca-se
suavemente sobre o ar frio afastando-a do seu caminho.
Unidade 2 57
Frentes de oclusão:
As frentes oclusas, ou oclusão de massas de ar ocorrem quando ar
frio, quente e frio se encontram. À medida que as depressões se
intensificam, a frente fria alcança a frente quente. A linha onde as
duas frentes se encontram é a frente oclusa. (Figura 2.15)
Síntese
58
Atividades de autoavaliação
Unidade 2 59
60
Saiba mais
Unidade 2 61
Estações meteorológicas e
previsão de tempo
Objetivos de aprendizagem
Conhecer os conceitos de estações meteorológicas.
Seções de estudo
Seção 1 O que é estação meteorológica?
64
Unidade 3 65
66
Heliógrafo
Finalidade
Descrição
Os raios solares são focalizados por meio do vidro sobre uma tira
de papelão (registro) colocada, consoante à época do ano, em um
dos vãos da concha, de modo que o intenso calor da imagem do
Sol, sempre em movimento, queime progressivamente o papelão.
Isso ocorre desde que não haja nuvens capazes de interceptar os
Unidade 3 67
Instalação do heliógrafo
68
Unidade 3 69
70
Unidade 3 71
Conservação
Dados
72
Piranômetro
Finalidade
Descrição
Funcionamento
Unidade 3 73
Instalação
Manejo do piranômetro
Dados
Abrigos meteorológicos
A temperatura e a umidade do ar são medidas à sombra. Os
instrumentos de medida de temperatura e umidade do ar, que
serão tratados a seguir, são instalados dentro de um abrigo
meteorológico (veja a Figura 3.4).
74
Unidade 3 75
Termômetro de máxima
Finalidade
Descrição
Instalação
Manejo
76
Termômetro de mínima
Finalidade
Descrição
Instalação
Manejo
Unidade 3 77
Psicrômetro
Finalidades
Descrição
78
Instalação
No abrigo meteorológico.
Manejo
Termógrafo
Finalidade
Descrição
Instalação
Manejo
Unidade 3 79
Higrógrafo de cabelo
Finalidade
Descrição
Finalidade
80
Manejo
Dados
Pluviômetro
Finalidade
Descrição
Figura 3.8 - Exemplo de
pluviômetro
Um pluviômetro constitui-se simplesmente de um recipiente Fonte: Fotografia do
com certa “área de captação” (S), por meio da qual é coletado um acervo do autor.
Unidade 3 81
Instalação
Manejo
82
Pluviógrafo
Finalidade
Figura 3.9 - Exemplo de pluviógrafo - vista externa Figura 3.10 - Exemplo de pluviógrafo - vista interna
Fonte: Fotografia do acervo do autor. Fonte: Fotografia do acervo do autor.
Descrição
Unidade 3 83
Instalação
Manejo
Dados
84
Descrição
Instalação
Manejo
Tanques de evaporação
Finalidade
Unidade 3 85
Descrição
Instalação
Manejo
Termômetro de solo
Finalidade
86
Descrição
Instalação
Unidade 3 87
Manejo
Cata-vento
Finalidade
Descrição
88
Instalação
Anemômetro
Finalidade
Descrição
Unidade 3 89
Instalação
Anemógrafos
Finalidade
90
Descrição
Escala Beaufort
Unidade 3 91
92
Finalidade
Descrição
Manejo
Unidade 3 93
Barômetros metálicos
Este tipo de barômetro é usado
também como altímetro. Finalidade
Descrição
Instalação
94
Unidade 3 95
96
Unidade 3 97
98
Unidade 3 99
Canal Visível:
A superfície terrestre ou as nuvens não emitem radiação visível,
refletindo aquela que está chegando do Sol. Assim, as imagens
neste canal representam mais ou menos a intensidade do brilho
dos elementos que seria percebida por um observador do espaço.
Figura 3.20. As nuvens densas são representadas em tons
esbranquiçados e. quanto mais densa, mais brilhante. No entanto,
não é possível a distinção da altura das nuvens neste canal. Para
isto, a interpretação do canal IR é essencial. (ESTEIO, 2010).
100
Unidade 3 101
102
Unidade 3 103
104
Síntese
Nesta unidade, você estudou sobre as estações meteorológicas,
que são observações meteorológicas de superfície agregadas a
outras observações, como as imagens de satélite e os radares
meteorológicos. Esses são equipamentos que sofreram uma
considerável evolução nos últimos 20 anos.
Unidade 3 105
Atividades de autoavaliação
Ao final de cada unidade, você realizará atividades de autoavaliação.
O gabarito está disponível no final do livro didático. Mas esforce-se
para resolver as atividades sem ajuda do gabarito, pois assim você
estará promovendo (estimulando) a sua aprendizagem.
106
Unidade 3 107
Saiba mais
Se você desejar, aprofunde os conteúdos estudados nesta unidade
consultando as seguintes referências:
108
Radiação e temperatura
Objetivos de aprendizagem
Conhecer os conceitos de radiação solar.
Seções de estudo
Seção 1 Radiação solar
110
Estações do ano
No dia 21 de março, a inclinação da terra permite que os dois
hemisférios recebam a mesma quantidade de radiação solar.
No hemisfério norte inicia-se a primavera e no hemisfério sul o
outono. Também no dia 23 de setembro a recepção de energia é a
mesma. Iniciando-se a primavera no hemisfério sul e o outono no
hemisfério norte. Estes período são chamados de Equinócio.
Unidade 4 111
112
Unidade 4 113
114
Figura 4.4 - Espectro da radiação solar no topo da atmosfera (curva superior, vermelha), no nível do mar
(curva inferior, amarela), e teórica emitida por um corpo negro, para atmosfera média e Sol no zênite
Fonte: Grimm, 2009 (Adaptado).
Unidade 4 115
Triângulo astronômico
O triângulo está situado na esfera celeste (esfera de diâmetro tão
grande quanto se queira imaginar, onde todos os astros, como
Sol, Lua, estrelas etc., estariam localizados, e cujo centro coincide
com o centro da Terra). O triângulo é feito na esfera e projetado
na superfície terrestre.
116
Figura 4.5 - Triângulo astronômico a partir da esfera celeste, onde HS – Hemisfério Sul, HN –
Hemisfério Norte, PN – Polo Norte e OS – Polo Sul
Fonte: Portal do Astrônomo, 2009.
Unidade 4 117
Figura 4.6 - Esquemas demonstrando ângulo de declinação solar (d), ângulo zenital (Z) e ângulo
de elevação (b)
Fonte: Elaboração do autor.
Sendo:
(f) latitude
118
Fotoperíodo
Fotoperíodo ou duração do dia (N) é o intervalo de tempo
decorrido entre o nascer e o pôr do sol, isto é: N = Hora do pôr
do sol (hora do nascer do Sol). A variação do fotoperíodo para
algumas latitudes no decorrer do ano pode ser visto na Figura 4.7.
N = 2 h/15 = 0,1333 h
senfsenδ + cosfcosδcosh = 0
Unidade 4 119
120
Qg = Qo(a + b )
Onde:
Onde:
Unidade 4 121
~ ⇒ =a+b ⇒ Qg = Qo(a + b )
122
Em que:
Unidade 4 123
N = Fotoperíodo em horas
RLn = BOL
124
Onde
es = pressão de vapor d’água e UR = Umidade Relativa
a = 0,24
b = 0,56
n = dois casos = 2 horas e n = 3 horas
Q 0 = 590 cal/cm2 dia
Unidade 4 125
Resolução:
Inicialmente, é importante entender que teremos
quatro cálculos de BOL, já que no exemplo temos
dois casos de umidade relativa (UR) e dois de horas de
brilho solar (n). Já para o BOC serão necessários apenas
dois cálculos, porque não há a entrada de dados de
umidade relativa (UR) no cálculo de BOC.
O primeiro cálculo a ser feito é o fotoperíodo, tomando
cuidado com os sinais a serem colocados na latitude e
na declinação solar. No nosso exercício, tanto a latitude
como a declinação são indicadas com a letra (S), que
significa Sul.
Dica: na calculadora, arc cos (arco coseno, ou inverso
do cosseno) é calculado utilizando-se a tecla da
segunda função, ou também chamada Shift, seguida
da tecla do coseno.
N = 13,09 h
126
Assim:
RL = BOC – BOL
Unidade 4 127
Síntese
Nesta unidade, você conheceu conceitos referentes à radiação
solar. Inicialmente, as relações entre a Terra e o Sol e a
dependência da radiação segundo as posições na Terra e o
período, definindo-se assim as estações do ano.
128
Atividades de autoavaliação
Ao final de cada unidade, você realizará atividades de
autoavaliação. O gabarito está disponível no final do livro
didático. Mas esforce-se para resolver as atividades sem ajuda do
gabarito, pois, assim, você estará promovendo (estimulando) a sua
aprendizagem.
Unidade 4 129
r = 0,20 a = 0,20
n = 5 horas b = 0,35
Qo = 920 cal/cm2 dia (verão) e = 13,44 mmHg (verão)
Qo = 600 cal/cm2 dia (primavera) e = 7,25 mmHg (primavera)
Ta = 24°C s = 1,19×10 –7 cal/cm2dia
ψ (latitude) = 27,583° S
δ (declinação solar) = 0° → equinócio de primavera
23,45° S → solstício de verão
130
6) Por que terrenos com face voltada para o sul, em regiões do extremo
sul do Brasil, não são considerados adequados para cultivos que
necessitem de grande ganho energético?
Unidade 4 131
Saiba mais
Se você desejar, aprofunde os conteúdos estudados nesta unidade
consultando as seguintes referências:
132
Água na atmosfera
Objetivos de aprendizagem
Conhecer a dinâmica do vapor d’água na atmosfera.
Seções de estudo
Seção 1 Umidade do ar: constituinte variável
Seção 4 Precipitação
134
Unidade 5 135
Assim, temos:
136
es = 4,58×10 mmHg,
es = 6,108×10 mb ou hpa.
Unidade 5 137
138
Sendo:
mV = massa do volume
MV = massa atômica dos constituintes do volume
pV = nRT
esV = nRT A pressão utilizada é a pressão de
saturação do vapor d’água (es).
Unidade 5 139
Sendo:
140
Mv = 18 g/mol
Mar = 29 g/mol
Unidade 5 141
⇒ como , então
substituindo w, temos:
Como patm é muito maior que (0,378 de e), então não se atribui
esse valor, retirando-o da equação.
142
Qar – Qe
mc(t – tu) = mL(q’ – q)
mesma massa:
Unidade 5 143
Finalmente:
Exemplo 1
Calcule a umidade relativa
T (bulbo seco) = 27,2°C e = e’s – γ(t –tu)
Tu (bulbo úmido) = 23,4°C e = 21,58 – 0,6(27,2 – 23,4)
UR = ? e = 21,58 – 2,28
e = 19,03 mmHg
UR ≅ 71%
144
Exemplo 2
Provável nível de condensação na atmosfera (altura da base das
nuvens)
Tar = 25°C
UR = 75%
a) encontrar es;
Resultado = 23,75
Unidade 5 145
146
Unidade 5 147
Condensação na atmosfera
A condensação pode ocorrer por aumento da pressão de vapor
d’água, que é o que ocorre sobre as superfícies dos mares
formando o nevoeiro de advecção, e pode ocorrer também por
resfriamento de ar.
a) neutros;
148
Unidade 5 149
150
Nuvens altas
Família de nuvens altas formam-se acima de 6.000 metros de
altura.
Unidade 5 151
152
Nuvens médias
Família de nuvens médias formam-se entre 2 a 6.000 metros
de altura.
Nuvens baixas
Família de nuvens baixas formam-se abaixo de 2000 metros
de altura.
Unidade 5 153
154
Unidade 5 155
Seção 4 - Precipitação
Para que ocorra condensação tem que ocorrer a seguinte
condição: e = es , o que significa que a pressão atual de vapor
d’água é igual à pressão de saturação, correspondendo à
condensação, a qual pode ocorrer por:
irradiação;
condução de calor;
» Cirrus Alto-stratus;
expansão adiabática:
156
Unidade 5 157
Tipos de precipitação
As quantidades e tipos de precipitação que chegam ao solo são
os produtos finais de uma cadeia de processos que ocorrem em
escalas, desde centímetros até milhares de quilômetros, deste
modo, a configuração global da precipitação reflete a distribuição
de todos os sistemas.
158
Unidade 5 159
160
Unidade 5 161
162
Unidade 5 163
164
d: Inverno muito frio • Temperatura média do ar no mês mais frio < -38°C D
• Temperatura média anual do ar > 18°C
e: Seco e quente • Deserto ou semideserto quente (temperatura anual média do ar B
igual ou superior a 18°C)
• Temperatura média anual do ar < 18°C
f: Seco e frio • Deserto ou semideserto frio (temperatura anual media do ar B
inferior a 18°C)
Fonte: Classificação climática de Koppen. Meteorologia, 2008.
Unidade 5 165
166
Síntese
Nesta unidade, você estabeleceu uma relação entre o vapor d’água
na atmosfera, sua dinâmica energética, desde o momento da
saturação até a formação de nuvens e, finalmente, a precipitação.
Unidade 5 167
Atividades de autoavaliação
Ao final de cada unidade, você realizará atividades de
autoavaliação. O gabarito está disponível no final do livro
didático. Mas esforce-se para resolver as atividades sem ajuda do
gabarito, pois, assim, você estará promovendo (estimulando) a sua
aprendizagem.
168
Unidade 5 169
Saiba mais
Se você desejar, aprofunde os conteúdos estudados nesta unidade,
consultando as seguintes referências:
170
174
175
176
Unidade 1
1) Alternativa correta: d.
4) a) Furação – macroescala.
b) A velocidade de ocorrência dos fenômenos é maior,
indicando um erro nas escalas temporais.
c) Temperatura dos oceanos.
d) Latitude – menores latitudes foram menos atingidas pelo
evento.
Unidade 2
1) Célula de Hadley, Célula de Ferrel e Célula Polar.
Unidade 3
1) A diferença está relacionada com a própria medida. A terminação
“metro” indica que o equipamento apenas mede por meio de sensores,
cabendo ao meteorologista fazer o registro em tabelas apropriadas.
Já a terminação “grafo” indica que o equipamento, além de medir por
meio de sensores, também registra por meio de gráficos posicionados
em mecanismos de relógio.
180
Unidade 4
1) BOC (3h) = 210,12 cal.cm2.dia
BOC (8h) = 331,53 cal.cm2.dia
Radiação líquida:
3) Inicialmente, observe que foi fornecido o valor de (e) em vez dos valores
de (UR) e (es). Então, é só substituir o (e) direto na fórmula de BOL.
Deve-se observar o valor de latitude negativo, pois está no Hemisfério
Sul. Essa observação deverá ser feita também para a declinação solar.
181
6) Nesses terrenos, devido a face ser voltada para o sul, a radiação que
chega até eles é proveniente do norte, já que está abaixo da latitude do
Trópico de Capricórnio. Abaixo dessa latitude, as radiações são sempre
provenientes do norte. Ver Figura 4.1. Em terrenos de face sul, ocorrerá
sombreamento causado pelo próprio terreno.
Unidade 5
1) Analise a tabela a seguir.
182
183
Climatologia
e Meteorologia
Disciplina na modalidade a distância
Climatologia e Meteorologia