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Ecologia I
Disciplina na modalidade a distância
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Créditos
Universidade do Sul de Santa Catarina | Campus UnisulVirtual | Educação Superior a Distância
Avenida dos Lagos, 41 – Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-900 | Fone/fax: (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail: cursovirtual@unisul.br | Site: www.unisul.br/unisulvirtual
Reitor Coordenadores Graduação Marilene de Fátima Capeleto Patrícia de Souza Amorim Karine Augusta Zanoni
Ailton Nazareno Soares Aloísio José Rodrigues Patricia A. Pereira de Carvalho Poliana Simao Marcia Luz de Oliveira
Ana Luísa Mülbert Paulo Lisboa Cordeiro Schenon Souza Preto Mayara Pereira Rosa
Vice-Reitor Ana Paula R.Pacheco Paulo Mauricio Silveira Bubalo Luciana Tomadão Borguetti
Sebastião Salésio Heerdt Artur Beck Neto Rosângela Mara Siegel Gerência de Desenho e
Bernardino José da Silva Simone Torres de Oliveira Desenvolvimento de Materiais Assuntos Jurídicos
Chefe de Gabinete da Reitoria Charles Odair Cesconetto da Silva Vanessa Pereira Santos Metzker Didáticos Bruno Lucion Roso
Willian Corrêa Máximo Dilsa Mondardo Vanilda Liordina Heerdt Márcia Loch (Gerente) Sheila Cristina Martins
Diva Marília Flemming Marketing Estratégico
Pró-Reitor de Ensino e Horácio Dutra Mello Gestão Documental Desenho Educacional
Lamuniê Souza (Coord.) Cristina Klipp de Oliveira (Coord. Grad./DAD) Rafael Bavaresco Bongiolo
Pró-Reitor de Pesquisa, Itamar Pedro Bevilaqua
Pós-Graduação e Inovação Jairo Afonso Henkes Clair Maria Cardoso Roseli A. Rocha Moterle (Coord. Pós/Ext.) Portal e Comunicação
Daniel Lucas de Medeiros Aline Cassol Daga Catia Melissa Silveira Rodrigues
Mauri Luiz Heerdt Janaína Baeta Neves
Aline Pimentel
Jorge Alexandre Nogared Cardoso Jaliza Thizon de Bona Andreia Drewes
Pró-Reitora de Administração José Carlos da Silva Junior Guilherme Henrique Koerich Carmelita Schulze Luiz Felipe Buchmann Figueiredo
Acadêmica José Gabriel da Silva Josiane Leal Daniela Siqueira de Menezes Rafael Pessi
Marília Locks Fernandes Delma Cristiane Morari
Miriam de Fátima Bora Rosa José Humberto Dias de Toledo
Eliete de Oliveira Costa
Joseane Borges de Miranda Gerência de Produção
Pró-Reitor de Desenvolvimento Luiz G. Buchmann Figueiredo Gerência Administrativa e Eloísa Machado Seemann Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)
e Inovação Institucional Marciel Evangelista Catâneo Financeira Flavia Lumi Matuzawa Francini Ferreira Dias
Renato André Luz (Gerente) Geovania Japiassu Martins
Valter Alves Schmitz Neto Maria Cristina Schweitzer Veit
Ana Luise Wehrle Isabel Zoldan da Veiga Rambo Design Visual
Maria da Graça Poyer
Diretora do Campus Mauro Faccioni Filho Anderson Zandré Prudêncio João Marcos de Souza Alves Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)
Universitário de Tubarão Moacir Fogaça Daniel Contessa Lisboa Leandro Romanó Bamberg Alberto Regis Elias
Milene Pacheco Kindermann Nélio Herzmann Naiara Jeremias da Rocha Lygia Pereira Alex Sandro Xavier
Onei Tadeu Dutra Rafael Bourdot Back Lis Airê Fogolari Anne Cristyne Pereira
Diretor do Campus Universitário Patrícia Fontanella Thais Helena Bonetti Luiz Henrique Milani Queriquelli Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
da Grande Florianópolis Roberto Iunskovski Valmir Venício Inácio Marcelo Tavares de Souza Campos Daiana Ferreira Cassanego
Hércules Nunes de Araújo Rose Clér Estivalete Beche Mariana Aparecida dos Santos Davi Pieper
Gerência de Ensino, Pesquisa e Marina Melhado Gomes da Silva Diogo Rafael da Silva
Secretária-Geral de Ensino Vice-Coordenadores Graduação Extensão Marina Cabeda Egger Moellwald Edison Rodrigo Valim
Adriana Santos Rammê Janaína Baeta Neves (Gerente) Mirian Elizabet Hahmeyer Collares Elpo Fernanda Fernandes
Solange Antunes de Souza Aracelli Araldi Pâmella Rocha Flores da Silva
Bernardino José da Silva Frederico Trilha
Diretora do Campus Catia Melissa Silveira Rodrigues Rafael da Cunha Lara Jordana Paula Schulka
Elaboração de Projeto Roberta de Fátima Martins Marcelo Neri da Silva
Universitário UnisulVirtual Horácio Dutra Mello Carolina Hoeller da Silva Boing
Jucimara Roesler Jardel Mendes Vieira Roseli Aparecida Rocha Moterle Nelson Rosa
Vanderlei Brasil Sabrina Bleicher Noemia Souza Mesquita
Joel Irineu Lohn Francielle Arruda Rampelotte
Equipe UnisulVirtual José Carlos Noronha de Oliveira Verônica Ribas Cúrcio Oberdan Porto Leal Piantino
José Gabriel da Silva Reconhecimento de Curso
José Humberto Dias de Toledo Acessibilidade Multimídia
Diretor Adjunto Maria de Fátima Martins Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) Sérgio Giron (Coord.)
Moacir Heerdt Luciana Manfroi
Rogério Santos da Costa Extensão Letícia Regiane Da Silva Tobal Dandara Lemos Reynaldo
Secretaria Executiva e Cerimonial Rosa Beatriz Madruga Pinheiro Maria Cristina Veit (Coord.) Mariella Gloria Rodrigues Cleber Magri
Jackson Schuelter Wiggers (Coord.) Sergio Sell Vanesa Montagna Fernando Gustav Soares Lima
Marcelo Fraiberg Machado Pesquisa Josué Lange
Tatiana Lee Marques Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC) Avaliação da aprendizagem
Tenille Catarina Valnei Carlos Denardin Claudia Gabriela Dreher Conferência (e-OLA)
Mauro Faccioni Filho (Coord. Nuvem)
Assessoria de Assuntos Sâmia Mônica Fortunato (Adjunta) Jaqueline Cardozo Polla Carla Fabiana Feltrin Raimundo (Coord.)
Internacionais Pós-Graduação Nágila Cristina Hinckel Bruno Augusto Zunino
Coordenadores Pós-Graduação Anelise Leal Vieira Cubas (Coord.) Sabrina Paula Soares Scaranto
Murilo Matos Mendonça Aloísio José Rodrigues Gabriel Barbosa
Anelise Leal Vieira Cubas Thayanny Aparecida B. da Conceição
Assessoria de Relação com Poder Biblioteca Produção Industrial
Público e Forças Armadas Bernardino José da Silva Salete Cecília e Souza (Coord.) Gerência de Logística Marcelo Bittencourt (Coord.)
Adenir Siqueira Viana Carmen Maria Cipriani Pandini Paula Sanhudo da Silva Jeferson Cassiano A. da Costa (Gerente)
Walter Félix Cardoso Junior Daniela Ernani Monteiro Will Marília Ignacio de Espíndola Gerência Serviço de Atenção
Giovani de Paula Renan Felipe Cascaes Logísitca de Materiais Integral ao Acadêmico
Assessoria DAD - Disciplinas a Karla Leonora Dayse Nunes Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.) Maria Isabel Aragon (Gerente)
Distância Letícia Cristina Bizarro Barbosa Gestão Docente e Discente Abraao do Nascimento Germano Ana Paula Batista Detóni
Patrícia da Silva Meneghel (Coord.) Luiz Otávio Botelho Lento Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Bruna Maciel André Luiz Portes
Carlos Alberto Areias Roberto Iunskovski Fernando Sardão da Silva Carolina Dias Damasceno
Cláudia Berh V. da Silva Rodrigo Nunes Lunardelli Capacitação e Assessoria ao Fylippy Margino dos Santos Cleide Inácio Goulart Seeman
Conceição Aparecida Kindermann Rogério Santos da Costa Docente Guilherme Lentz Denise Fernandes
Luiz Fernando Meneghel Thiago Coelho Soares Alessandra de Oliveira (Assessoria) Marlon Eliseu Pereira Francielle Fernandes
Renata Souza de A. Subtil Vera Rejane Niedersberg Schuhmacher Adriana Silveira Pablo Varela da Silveira Holdrin Milet Brandão
Alexandre Wagner da Rocha Rubens Amorim
Assessoria de Inovação e Jenniffer Camargo
Gerência Administração Elaine Cristiane Surian (Capacitação) Yslann David Melo Cordeiro Jessica da Silva Bruchado
Qualidade de EAD Acadêmica Elizete De Marco
Denia Falcão de Bittencourt (Coord.) Jonatas Collaço de Souza
Angelita Marçal Flores (Gerente) Fabiana Pereira Avaliações Presenciais
Andrea Ouriques Balbinot Juliana Cardoso da Silva
Fernanda Farias Iris de Souza Barros Graciele M. Lindenmayr (Coord.)
Carmen Maria Cipriani Pandini Juliana Elen Tizian
Juliana Cardoso Esmeraldino Ana Paula de Andrade
Secretaria de Ensino a Distância Kamilla Rosa
Maria Lina Moratelli Prado Angelica Cristina Gollo
Assessoria de Tecnologia Samara Josten Flores (Secretária de Ensino) Simone Zigunovas
Mariana Souza
Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.) Cristilaine Medeiros Marilene Fátima Capeleto
Giane dos Passos (Secretária Acadêmica) Daiana Cristina Bortolotti
Felipe Fernandes Adenir Soares Júnior Tutoria e Suporte Maurício dos Santos Augusto
Felipe Jacson de Freitas Delano Pinheiro Gomes Maycon de Sousa Candido
Alessandro Alves da Silva Anderson da Silveira (Núcleo Comunicação) Edson Martins Rosa Junior
Jefferson Amorin Oliveira Andréa Luci Mandira Claudia N. Nascimento (Núcleo Norte- Monique Napoli Ribeiro
Phelipe Luiz Winter da Silva Fernando Steimbach Priscilla Geovana Pagani
Cristina Mara Schauffert Nordeste)
Fernando Oliveira Santos
Priscila da Silva Djeime Sammer Bortolotti Maria Eugênia F. Celeghin (Núcleo Pólos) Sabrina Mari Kawano Gonçalves
Rodrigo Battistotti Pimpão Lisdeise Nunes Felipe Scheila Cristina Martins
Douglas Silveira Andreza Talles Cascais Marcelo Ramos
Tamara Bruna Ferreira da Silva Evilym Melo Livramento Daniela Cassol Peres Taize Muller
Marcio Ventura Tatiane Crestani Trentin
Fabiano Silva Michels Débora Cristina Silveira Osni Jose Seidler Junior
Coordenação Cursos Fabricio Botelho Espíndola Ednéia Araujo Alberto (Núcleo Sudeste) Thais Bortolotti
Coordenadores de UNA Felipe Wronski Henrique Francine Cardoso da Silva
Diva Marília Flemming Gisele Terezinha Cardoso Ferreira Janaina Conceição (Núcleo Sul) Gerência de Marketing
Marciel Evangelista Catâneo Indyanara Ramos Joice de Castro Peres Eliza B. Dallanhol Locks (Gerente)
Roberto Iunskovski Janaina Conceição Karla F. Wisniewski Desengrini
Jorge Luiz Vilhar Malaquias Kelin Buss Relacionamento com o Mercado
Auxiliares de Coordenação Juliana Broering Martins Liana Ferreira Alvaro José Souto
Ana Denise Goularte de Souza Luana Borges da Silva Luiz Antônio Pires
Camile Martinelli Silveira Luana Tarsila Hellmann Maria Aparecida Teixeira Relacionamento com Polos
Fabiana Lange Patricio Luíza Koing Zumblick Mayara de Oliveira Bastos Presenciais
Tânia Regina Goularte Waltemann Maria José Rossetti Michael Mattar Alex Fabiano Wehrle (Coord.)
Jeferson Pandolfo
Simone Martha Pugues
Ecologia I
Livro didático
Design Instrucional
Marina Cabeda Egger Moellwald
2ª edição
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Copyright © UnisulVirtual 2011
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.
Design Instrucional
Cristina Klipp de Oliveira
Marina Cabeda Egger Moellwald (2ª edição)
ISBN
978-85-7817-235-0
Diagramação
Higor Guisi
Daiana Ferreira Cassanego (2ª edição)
Revisão
Diane Dal Mago
574.5
P97 Pugues, Simone Martha
Ecologia I : livro didático / Simone Martha Pugues ; revisão e atualização
de conteúdo Daiana Cardoso de Oliveira ; design instrucional Cristina Klipp de
Oliveira, Marina Cabeda Egger Moellwald. – 2. ed. – Palhoça : UnisulVirtual, 2011.
162 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7817-235-0
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Palavras da professora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Equipe UnisulVirtual.
7
Palavras da professora
Caro(a) aluno(a),
o livro didático;
o Sistema Tutorial.
Ementa
Introdução à ecologia. Novas áreas da ecologia. Autoecologia e
sinecologia. Principais conceitos em ecologia. Fatores abióticos
e bióticos. Fatores limitantes, tolerância e adaptações. Estudo
do ecossistema: conceito, estrutura, dinâmica, homeostasia,
classificação. Energia nos sistemas ecológicos, fluxo energético,
cadeias alimentares. Ciclos biogeoquímicos.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Objetivos da disciplina
Geral
Apresentar os conceitos básicos de ecologia, explorando os
principais tipos de ecossistemas, levando‑se em consideração os
fatores bióticos e abióticos de suas formações, bem como a relação
entre os organismos vivos que compõem esses ecossistemas.
Específicos
Complementar a formação básica e fornecer
conhecimentos para o melhor entendimento no
funcionamento do ambiente, cujos recursos serão
utilizados, manejados e alterados pelos diferentes
profissionais, visando a uma utilização mais racional, que
implique a conservação do potencial de nossos recursos.
12
Ecologia I
Carga Horária
A carga horária total da disciplina é 60 horas‑aula.
Conteúdo programático/objetivos
Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta
disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos
resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de
estudo. Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de
conhecimentos que você deverá possuir para o desenvolvimento
de habilidades e competências necessárias à sua formação.
Unidades de estudo: 4
13
Universidade do Sul de Santa Catarina
Agenda de atividades/Cronograma
14
Ecologia I
Atividades obrigatórias
15
1
UNIDADE 1
Objetivos de aprendizagem
Definir ecologia e saber seu desenvolvimento tanto
como ciência aplicada como básica.
Seções de estudo
Seção 1 Histórico da ecologia
Boa leitura!
18
Ecologia I
Unidade 1 19
Universidade do Sul de Santa Catarina
20
Ecologia I
Unidade 1 21
Universidade do Sul de Santa Catarina
22
Ecologia I
Unidade 1 23
Universidade do Sul de Santa Catarina
24
Ecologia I
Unidade 1 25
Universidade do Sul de Santa Catarina
26
Ecologia I
Unidade 1 27
Universidade do Sul de Santa Catarina
A Hipótese Gaia
Em 1970, o cientista inglês James Lovelock elaborou a Hipótese
Gaia, segundo a qual a Terra se comporta como um só
organismo vivo. Esse superorganismo, segundo Lovelock, tem a
capacidade de regular e manter‑se saudável por meio do controle
do ambiente físico e químico.
A Hipótese Gaia não afirma que a Terra inteira seja viva, ou que
ela esteja “dirigindo conscientemente” suas próprias atividades.
Como o próprio Lovelock sugeriu, Gaia poderia ser comparada
a uma árvore, que é consituída por 99% de cortiça e de madeira,
matéria morta. A árvore se mantém viva por interações dela
mesma com o ambiente externo. Por analogia, a Terra consiste,
na sua quase totalidade, de matéria não viva, recoberta por uma
finíssima película de vida, a biosfera, que interage com a parte
não viva, regulando o conjunto.
28
Ecologia I
Unidade 1 29
Universidade do Sul de Santa Catarina
30
Ecologia I
Densidade
A densidade populacional é a relação entre o número de
indivíduos que compõem uma população e o espaço por ela
ocupado. É o tamanho da população em relação a alguma
unidade de espaço. É expressa como o número de indivíduos da
população por área.
Unidade 1 31
Universidade do Sul de Santa Catarina
32
Ecologia I
Unidade 1 33
Universidade do Sul de Santa Catarina
Nativas
São as que vivem em uma comunidade específica.
Indicadoras
Atuam como avisos iniciais de danos a um ecossistema.
34
Ecologia I
Aves.
Espécies‑chave
São espécies que ajudam a determinar o número de várias outras
em uma comunidade; exercem papel ecológico fundamental.
Sucessão ecológica
Sucessão ecológica é uma série de mudanças que ocorre nas
comunidades que compõem um ecossistema para a formação
de uma comunidade em uma área totalmente desabitada (sem
Unidade 1 35
Universidade do Sul de Santa Catarina
36
Ecologia I
Unidade 1 37
Universidade do Sul de Santa Catarina
Comunidade pioneira
É a comunidade que primeiramente se instala numa área
despovoada. O número de espécies é bem reduzido, são seres
pouco exigentes e tolerantes às adversidades do meio. As espécies
pioneiras em geral são: cianofícieas, líquens, gramíneas, insetos
e aranhas. As plantas dessa comunidade apresentam taxa
fotossintética superior à taxa de respiração (produção primária
líquida), isso permite o aumento de biomassa na comunidade.
Comunidades intermediárias
Com o desenvolvimento das comunidades pioneiras, o ambiente
vai se tornando favorável ao surgimento de novas espécies, como
plantas herbáceas que vão sendo substituídas pelas arbustivas
e animais diversos que vão sendo atraídos pelas novas espécies
de plantas que ali habitam. Espécies arbóreas começam a surgir
depois de certo tempo. Com isso, a comunidade sofre várias
modificações que são chamadas seres ou séries; os momentos em
que essas transições ocorrem não são claramente identificados,
por serem graduais.
Comunidade de clímax
Ocorre quando a comunidade atinge a maturidade, com
estabilidade e equilíbrio com o ambiente, é a etapa final de uma
sucessão ecológica. Nessas condições, a taxa de fotossíntese é
consumida pelo processo respiratório das plantas, a produção
primária líquida é bem menor em relação às comunidades
pioneiras; no clímax, a biomassa torna‑se constante.
38
Ecologia I
Unidade 1 39
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
40
Ecologia I
Atividades de autoavaliação
Unidade 1 41
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
42
Ecologia I
Unidade 1 43
2
UNIDADE 2
Os seres vivos e as
relações ecológicas
Objetivos de aprendizagem
Compreender a natureza e os contrastes entre
condições e recursos.
Seções de estudo
Seção 1 Fatores abióticos
46
Ecologia I
Luz
Fundamental no processo fotossintético, responsável pela
produtividade nos ecossistemas, a luz é um importante fator
abiótico e atua sob diversas formas.
Intensidade, radiação,
Divide os seres vivos em alguns grupos como:
direção e duração.
Unidade 2 47
Universidade do Sul de Santa Catarina
Temperatura
É um fator abiótico de grande importância para os seres vivos
e influencia seus períodos de atividade, suas características
morfológicas e seus comportamentos.
48
Ecologia I
Exemplo: quelônios.
Exemplo: Feijoeiro.
Unidade 2 49
Universidade do Sul de Santa Catarina
Exemplo: Lírio.
Exemplo: Papoula.
50
Ecologia I
Unidade 2 51
Universidade do Sul de Santa Catarina
52
Ecologia I
Unidade 2 53
Universidade do Sul de Santa Catarina
Água
A água é de fundamental importância a todos os seres vivos,
pois é essencial à vida. Os seres são classificados, em função da
água, em:
Exemplo: Anfíbios.
54
Ecologia I
Unidade 2 55
Universidade do Sul de Santa Catarina
Relações intraespecíficas
Ocorrem entre indivíduos de uma mesma espécie.
Sociedades
É um agrupamento permanente de indivíduos da mesma espécie,
é comum entre os insetos sociais (formigas, cupins e várias
espécies de abelhas e vespas); os gorilas e a espécie humana
também se incluem nesta categoria.
56
Ecologia I
Unidade 2 57
Universidade do Sul de Santa Catarina
Colônias
Indivíduos da mesma espécie que vivem agrupados, havendo
divisão de trabalho entre os integrantes, formam um tipo de
relação harmônica por ser positiva para todos os integrantes.
Canibalismo
Algumas vezes, um animal mata e devora o outro da mesma
espécie, fenômeno denominado de canibalismo. Entre alguns
insetos, os animais fracos ou doentes são devorados pelos sadios;
algumas aranhas fêmeas devoram o macho após o ato sexual; na
falta da presa tradicional, alguns peixes predadores podem comer
os indivíduos mais jovens.
Competição intraespecífica
É um tipo de relação desarmônica, pois indivíduos da mesma
espécie competem pelos recursos do meio. Os seres vivos de uma
mesma espécie podem competir entre si por alimentos, espaço e
luminosidade. É um fator importante no controle do tamanho
de uma população. Nessa interação, ambos os indivíduos são
prejudicados; durante a competição cada indivíduo reduz os
recursos que o outro poderia utilizar.
58
Ecologia I
Relações interespecíficas
Ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes em uma
comunidade.
Mutualismo
É uma relação harmônica porque ambas as espécies são
beneficiadas: dois seres de espécies diferentes intimamente
associados, vivendo um no corpo do outro e realizando trocas
de alimentos e de produtos do metabolismo que beneficiam
ambos. Essa dependência é de tal ordem que a vida em separado
é impossível.
Unidade 2 59
Universidade do Sul de Santa Catarina
Protocooperação
Em muitos casos, indivíduos de espécies diferentes obtêm
benefícios mútuos sem que haja dependência entre eles (ao
contrário do que ocorre no mutualismo, os indivíduos podem
sobreviver quando isolados). Vejamos alguns exemplos.
Paguro e anêmona.
60
Ecologia I
Pássaros e mamíferos.
Comensalismo
É uma relação harmônica em que não há prejuízos para as
espécies envolvidas. Neste caso, só uma das espécies é beneficiada
por obter restos alimentares deixados pela outra espécie.
Inquilinismo
Uma espécie é considerada “inquilina” de outra, trata‑se de uma
relação harmônica, sem prejuízos.
Unidade 2 61
Universidade do Sul de Santa Catarina
Predatismo
Nesse tipo de relação, um organismo (predador) mata outro
(presa) para se alimentar, é um fenômeno muito frequente na
natureza. Um caso bem conhecido ocorre entre mamíferos
carnívoros (predadores) e mamíferos herbívoros (presa).
Bicho‑pau e camaleão.
62
Ecologia I
Parasitismo
Muitos organismos se instalam no corpo de outros seres para
extrair alimento. Esses organismos são chamados de parasitas; os
seres que lhes servem de moradia e dos quais extraem o alimento
são conhecidos como hospedeiros.
Unidade 2 63
Universidade do Sul de Santa Catarina
Amensalismo
No amensalismo, uma espécie é prejudicada sem que a outra seja
afetada, o caso mais comum é da destruição de plantas, insetos
e pequenos animais do solo quando animais grandes – uma
manada de búfalos ou de elefantes, por exemplo – passam.
64
Ecologia I
Competição interespecífica
Quando duas espécies diferentes que vivem na mesma área
usam o mesmo tipo de alimento ou disputam algum recurso,
estabelece‑se uma comunidade que pode eliminar uma das
espécies da comunidade.
Unidade 2 65
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
66
Ecologia I
Atividades de autoavaliação
1) De acordo com o que você estudou sobre os seres vivos e suas relações
ecológicas, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para cada frase seguinte.
( ) O mutualismo é um tipo de relação harmônica interespecífica.
( ) O comensalismo é um tipo de relação desarmônica intra‑específica.
( ) O inquilismo é um tipo de relação harmônica interespecífica.
( ) As colônias são um tipo de relação harmônica intra‑específica.
( ) O parasitismo é um tipo de relação harmônica interespecífica.
( ) O predatismo é um tipo de relação desarmônica interespecífica.
Unidade 2 67
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
DUVIGNEAUD, F. A síntese ecológica. Lisboa:
SOCICULTUR, 1974.
68
3
UNIDADE 3
Objetivos de aprendizagem
Reconhecer que as comunidades estão intimamente
ligadas ao ambiente abiótico por fluxos de energia e
matéria.
Seções de estudo
Seção 1 Produtividade primária
Unidade 3 71
Universidade do Sul de Santa Catarina
72
Ecologia I
Unidade 3 73
Universidade do Sul de Santa Catarina
74
Ecologia I
Unidade 3 75
Universidade do Sul de Santa Catarina
76
Ecologia I
Unidade 3 77
Universidade do Sul de Santa Catarina
78
Ecologia I
Unidade 3 79
Universidade do Sul de Santa Catarina
80
Ecologia I
Unidade 3 81
Universidade do Sul de Santa Catarina
82
Ecologia I
Ciclo do carbono
O carbono é o elemento químico fundamental dos compostos
orgânicos, cujos ciclos consistem na assimilação (fixação)
dos átomos contidos nas moléculas simples de gás carbônico
presente na atmosfera (CO2) e convertidos em substâncias mais
elaboradas (carboidratos, proteínas), a partir do metabolismo
fotossintético realizado pelos organismos autotróficos.
(FONSECA, 2002‑2010).
Unidade 3 83
Universidade do Sul de Santa Catarina
Ciclo do oxigênio
O gás oxigênio é produzido durante a construção de moléculas
orgânicas pela fotossíntese e consumido quando essas moléculas
são oxidadas na respiração ou na combustão. São diversas as
substâncias utilizadas pelos seres vivos que apresentam oxigênio
em sua composição, como, por exemplo, a água (H2O) e (CO2).
Assim como para o carbono e o nitrogênio, a atmosfera é o
principal reservatório de oxigênio para os seres vivos, sendo o
oxigênio responsável por cerca de 21% da composição do ar.
84
Ecologia I
Ciclo da água
Cerca de 71% da superfície da Terra é coberta por água em
estado líquido. Do total desse volume, aproximadamente 97%
estão nos oceanos. Cerca de 2% da água do planeta está no estado
sólido, na forma de grandes massas de gelo nas regiões próximas
aos polos e no topo de montanhas muito elevadas. A água doce
(com concentração de sais inferior a 0,5 g/L) e no estado líquido
está nos rios, nos lagos e nas represas, infiltrada nos espaços do
solo e das rochas, nas nuvens e nos seres vivos, e corresponde a
apenas 1% do total de água no planeta.
Unidade 3 85
Universidade do Sul de Santa Catarina
Ciclo do nitrogênio
A atmosfera terrestre é o maior reservatório de nitrogênio do
planeta, que se encontra na forma de gás nitrogênio (N2). A
maioria dos seres vivos não consegue utilizar o nitrogênio na
86
Ecologia I
Unidade 3 87
Universidade do Sul de Santa Catarina
Ciclo do fósforo
Além da água, do carbono, do nitrogênio e do oxigênio,
o fósforo também é importante para os seres vivos. Esse
elemento químico participa estruturalmente de moléculas
fundamentais do metabolismo celular, como fosfolipídios,
coenzimas e ácidos nucleicos.
88
Ecologia I
Ciclo do enxofre
O enxofre participa como constituinte dos seres vivos, estando
presente em proteínas e aminoácidos essenciais ao nosso corpo.
Ele apresenta um ciclo que se passa entre o ar e os sedimentos.
Diversos organismos conduzem o enxofre sobre a forma
sulfúrica, que é retomada pelos vegetais. A bactéria Beggiatoa
detém a oxidação do enxofre no estágio de ácido sulfídrico (H2S),
enquanto a bactéria Thiobaccillus e o fungo Aspergillus vão até o
estágio sulfato (SO4‑2). (DAJOZ, 2005).
Unidade 3 89
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 3 91
Universidade do Sul de Santa Catarina
1. Caatinga
O termo caatinga tem origem do Tupi‑Guarani e significa
“mata‑clara”, sendo um bioma exclusivamente brasileiro que se
estende pelos seguintes estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas,
Bahia e norte de Minas Gerais, ocupando uma área de
aproximadamente 735 mil km2, representando cerca de 13% da
área total do Brasil.
92
Ecologia I
2. Floresta amazônica
Também chamada de floresta pluvial tropical, está situada em
uma região de clima quente e alto índice pluviométrico, com
temperatura variando de 250 até 280C, oscilando pouco durante
o dia e a noite. É considerada a maior floresta tropical existente,
apresentando cerca de 21 mil espécies vegetais catalogadas e cerca
de um quinto de toda água doce do planeta. A floresta amazônica
abrange toda a região Norte do Brasil, estando presente nos
seguintes estados: Acre, Amazonas, Amapá, Goiás, Mato
Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e norte do Tocantins.
3. Cerrado
Campo cerrado ou apenas cerrado é o bioma típico da área
central do Brasil, que compreende o Distrito Federal e os estados
de Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, parte
da Bahia, além de uma pequena parte de São Paulo e Paraná.
As regiões apresentam um clima tropical semiúmido, com
temperatura média de 26°C e uma estação seca e outra chuvosa,
muito bem definidas.
Unidade 3 93
Universidade do Sul de Santa Catarina
4. Campos sulinos
Campos sulinos ou campos limpos ou ainda, como são mais
conhecidos, Pampas, que têm o nome de origem indígena,
siginificando “região plana”, é o bioma típico do estado do Rio
Grande do Sul, com extensões em países como o Uruguai e a
Argentina. Essa região tem um clima em que a temperatura
varia de 11°C no inverno até 22°C no verão, o que possibilita
ótimas condições para o desenvolvimento da agricultura e da
pecuária. Isso levou a uma grande destruição da vegetação nativa
desse bioma.
5. Mata Atlântica
Esse bioma compreende as bacias de alguns grandes rios
brasileiros, como o Paraná, o Paraíba do Sul, o Uruguai e
o Tietê. A Mata Atlântica é considerada a região de maior
diversidade biológica do Brasil e uma das maiores do planeta,
tanto que foi declarada pela UNESCO (Organização das Nações
94
Ecologia I
6. Pantanal
Vasta planície de inundação, caracterizando bioma terrestre e aquático
coexistindo em uma mesma região, sendo considerada a maior área
úmida continental do planeta, localizada mais especificamente nos
estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. (WWF, [200‑]).
Essa planície é cortada por inúmeros rios, entre os quais está o rio
Paraguai e o Paraná, e o que caracteriza o Pantanal são as cheias
anuais desses rios, que podem ser mais ou menos pronunciadas.
No período de chuva, entre novembro e abril, os rios extravasam
os leitos e inundam as planícies.
Unidade 3 95
Universidade do Sul de Santa Catarina
96
Ecologia I
Unidade 3 97
Universidade do Sul de Santa Catarina
98
Ecologia I
Síntese
Unidade 3 99
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
100
Ecologia I
Saiba mais
Unidade 3 101
4
UNIDADE 4
Objetivos de aprendizagem
Analisar os efeitos das atividades humanas sobre o
meio ambiente.
Seções de estudo
Seção 1 Atividades antrópicas
104
Ecologia I
Indústria
As fontes emissoras dos poluentes atmosféricos são numerosas
e variáveis, podendo ser antropogênicas ou naturais. As fontes
antropogênicas são as que resultam das atividades humanas,
como a atividade industrial ou o tráfego automóvel, enquanto
as fontes naturais englobam fenômenos da natureza, tais como
emissões provenientes de erupções vulcânicas ou fogos florestais
de origem natural.
Unidade 4 105
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 4.2 ‑ Gases e materiais particulados liberados por meio das chaminés das indústrias
Fonte: Environmental Projects (2010).
106
Ecologia I
Unidade 4 107
Universidade do Sul de Santa Catarina
Quadro 4.1 ‑ Principais metais usados na indústria, suas fontes e riscos à saúde
Fonte: Ambiente Brasil (apud KRAMER, [200‑]).
108
Ecologia I
as metalúrgicas;
as de equipamentos eletroeletrônicos;
as fundições;
a química;
a de couro e borracha.
Unidade 4 109
Universidade do Sul de Santa Catarina
Agricultura
Com o aumento excessivo da população, foi necessário, também,
aumentar a produção de alimentos. A agricultura teve, então,
que se adequar para obter uma maior produção, utilizando
fertilizantes, pesticidas e máquinas agrícolas. Com isso, surgiram
novos impactos ambientais.
110
Ecologia I
poços;
canais;
Unidade 4 111
Universidade do Sul de Santa Catarina
112
Ecologia I
Mineração
A mineração tem importância para a história da humanidade,
fornecendo um grande número de bens materiais,
matérias‑primas e insumos imprescindíveis ao progresso
e desenvolvimento das civilizações. Todavia, associados à
mineração, existem problemas ambientais. (ALMEIDA, 1999).
os hidrocarbonetos;
os particulados.
Unidade 4 113
Universidade do Sul de Santa Catarina
assoreamento de rios;
114
Ecologia I
Transportes
O automóvel saiu, no início do Século XX, da tecnologia
mecânica para entrar, no Século XXI, com a tecnologia
embarcada. O século XX foi o do automóvel. De acordo com
Donato (2008), o automóvel passou a fazer parte da vida do
homem em todas as esferas:
transporte;
status;
lazer;
independência;
liberdade.
Unidade 4 115
Universidade do Sul de Santa Catarina
90% de Pb (chumbo);
25% de poeiras;
116
Ecologia I
Unidade 4 117
Universidade do Sul de Santa Catarina
A Figura 4.5 ilustra um ganso patola que teve contato com uma
mancha de óleo no oceano.
Figura 4.5 ‑ Ganso patola afetado por uma mancha de óleo no oceano
Fonte: A poluição em nível mundial (2009).
Construção
A forma desordenada do crescimento urbano, sem considerar as
características naturais do meio, muitas vezes aliada à falta de
infraestrutura, vem ocasionando inúmeros impactos negativos
para a qualidade do meio urbano.
alterações na paisagem;
118
Ecologia I
a escassez de água;
Unidade 4 119
Universidade do Sul de Santa Catarina
120
Ecologia I
Habitações
À medida que a população humana cresce e se concentra cada
vez mais nas cidades, as fontes de poluição aumentam. Embora
as populações urbanas ocupem somente cerca de 2% da área de
terra do mundo, elas consomem três quartos de seus recursos.
Em razão dessa alta taxa de consumo e da grande descarga de
resíduos, a maioria das cidades não tem sistemas autossustentáveis.
Unidade 4 121
Universidade do Sul de Santa Catarina
122
Ecologia I
Unidade 4 123
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 4.10 ‑ Detritos levados pela chuva ao Igarapé, em Manaus, bacia amazônica
Fonte: Predadores de águas turvas (2009).
124
Ecologia I
extinção natural; ou
extinção antropogênica.
Unidade 4 125
Universidade do Sul de Santa Catarina
Extinção natural
A extinção das espécies e sua substituição por outras é um
fenômeno normal, como mostram as seis grandes crises ocorridas
ao longo dos períodos geológicos. (DAJOZ, 2005).
126
Ecologia I
Extinção antropogênicas
Não há dúvidas de que atividades antrópicas vêm interferindo
de forma bastante significativa nos processos biológicos naturais.
Algumas vezes essas interferências são benéficas para o bem‑estar
da humanidade. Em controvérsia, são drásticas no equilíbrio
biológico da rede da vida.
Unidade 4 127
Universidade do Sul de Santa Catarina
Outro motivo pelo qual essa espécie está se tornando rara gira
em torno de sua dificuldades de reprodução, tanto na natureza
quanto em cativeiro. Além disso, o bambu, seu alimento básico,
também está ameaçado de extinção.
128
Ecologia I
Unidade 4 129
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 4.14 ‑ Mico‑leão‑dourado (Leontopithecus rosalia) Figura 4.15 ‑ Ararajuba (Guaruba guarouba)
Fonte: Dicionário inFormal (2010). Fonte: Galeria de rrangelss (2007).
130
Ecologia I
Unidade 4 131
Universidade do Sul de Santa Catarina
Espécies ameaçadas
Conforme dados do site Cola da Web ([200‑]), entre os animais
em risco no planeta estão:
o elefante africano;
o cervo da Tailândia;
a baleia‑azul.
132
Ecologia I
Unidade 4 133
Universidade do Sul de Santa Catarina
134
Ecologia I
Unidade 4 135
Universidade do Sul de Santa Catarina
Espécies introduzidas
136
Ecologia I
Unidade 4 137
Universidade do Sul de Santa Catarina
138
Ecologia I
conservação ex situ;
conservação in situ.
Unidade 4 139
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 4.19 ‑ Veado Pere David (Elaphuurs davidianus). Figura 4.20 ‑ Cavalo‑selvagem‑da‑Mongólia ou de
Fonte: Northrup (2010). Przewalski (Equus przewalski)
Fonte: Globo Repórter (apud JORNAL DOS BICHOS, 2010).
140
Ecologia I
Ecologia da restauração
A conservação é um objeto apropriado quando existe algo a
conservar. Em muitos casos, contudo, os problemas atingiram
um nível muito negativo: espécies ou, muito provavelmente,
comunidades inteiras desapareceram, foram destruídas ou
alteradas, a ponto de se tornarem irreconhecíveis. Nesses casos, a
restauração, em vez da conservação, torna‑se apropriada.
Unidade 4 141
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
142
Ecologia I
Uma espécie pode ser rara por possuir uma pequena distribuição
geográfica, por ocorrer em uma pequena variedade de habitats e/
ou porque suas populações locais são pequenas. Muitas espécies
são naturalmente raras, mas apenas por serem raras isso não quer
dizer que elas estejam necessariamente ameaçadas de extinção.
Atividades de autoavaliação
Unidade 4 143
Universidade do Sul de Santa Catarina
144
Ecologia I
Saiba mais
Unidade 4 145
Para concluir o estudo
150
Ecologia I
151
Universidade do Sul de Santa Catarina
152
Ecologia I
153
Universidade do Sul de Santa Catarina
154
Sobre as professoras conteudistas
Unidade 1
1) alternativa “d”
2)
4. 7.
5. B I O S F E R A N
C I
O C
S 6. H
S H O
3. C O M U N I D A D E
S B C
T I O
1. E S P E C I E T L
M A Ó
A T G
I
C
2. P O P U L A Ç A O
Unidade 2
1)
( V ) O mutualismo é um tipo de relação harmônica interespecífica.
( F ) O comensalismo é um tipo de relação desarmônica
intraespecífica.
( V ) O inquilismo é um tipo de relação harmônica interespecífica.
( V ) As colônias são um tipo de relação harmônica intraespecífica.
( F ) O parasitismo é um tipo de relação harmônica interespecífica.
( V ) O predatismo é um tipo de relação desarmônica
interespecífica.
Universidade do Sul de Santa Catarina
158
Ecologia I
Unidade 3
1) Alternativa “b”
2)
águia
raposa
perdiz
cobra
camundongo
coelho
inseto
plantas
Unidade 4
1) Alternativa “a”
2) 01
3) 01 + 02 = 03
159
Biblioteca Virtual