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Língua Portuguesa
e Redação Oficial
Disciplina na modalidade a distância
Universidade do Sul de Santa Catarina
Língua Portuguesa e
Redação Oficial
Disciplina na modalidade a distância
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Créditos
Universidade do Sul de Santa Catarina | Campus UnisulVirtual | Educação Superior a Distância
Avenida dos Lagos, 41 – Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-900 | Fone/fax: (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail: cursovirtual@unisul.br | Site: www.unisul.br/unisulvirtual
Reitor Coordenadores Graduação Marilene de Fátima Capeleto Patrícia de Souza Amorim Karine Augusta Zanoni
Ailton Nazareno Soares Aloísio José Rodrigues Patricia A. Pereira de Carvalho Poliana Simao Marcia Luz de Oliveira
Ana Luísa Mülbert Paulo Lisboa Cordeiro Schenon Souza Preto Mayara Pereira Rosa
Vice-Reitor Ana Paula R.Pacheco Paulo Mauricio Silveira Bubalo Luciana Tomadão Borguetti
Sebastião Salésio Heerdt Artur Beck Neto Rosângela Mara Siegel Gerência de Desenho e
Bernardino José da Silva Simone Torres de Oliveira Desenvolvimento de Materiais Assuntos Jurídicos
Chefe de Gabinete da Reitoria Charles Odair Cesconetto da Silva Vanessa Pereira Santos Metzker Didáticos Bruno Lucion Roso
Willian Corrêa Máximo Dilsa Mondardo Vanilda Liordina Heerdt Márcia Loch (Gerente) Sheila Cristina Martins
Diva Marília Flemming Marketing Estratégico
Pró-Reitor de Ensino e Horácio Dutra Mello Gestão Documental Desenho Educacional
Lamuniê Souza (Coord.) Cristina Klipp de Oliveira (Coord. Grad./DAD) Rafael Bavaresco Bongiolo
Pró-Reitor de Pesquisa, Itamar Pedro Bevilaqua
Pós-Graduação e Inovação Jairo Afonso Henkes Clair Maria Cardoso Roseli A. Rocha Moterle (Coord. Pós/Ext.) Portal e Comunicação
Daniel Lucas de Medeiros Aline Cassol Daga Catia Melissa Silveira Rodrigues
Mauri Luiz Heerdt Janaína Baeta Neves
Aline Pimentel
Jorge Alexandre Nogared Cardoso Jaliza Thizon de Bona Andreia Drewes
Pró-Reitora de Administração José Carlos da Silva Junior Guilherme Henrique Koerich Carmelita Schulze Luiz Felipe Buchmann Figueiredo
Acadêmica José Gabriel da Silva Josiane Leal Daniela Siqueira de Menezes Rafael Pessi
Marília Locks Fernandes Delma Cristiane Morari
Miriam de Fátima Bora Rosa José Humberto Dias de Toledo
Eliete de Oliveira Costa
Joseane Borges de Miranda Gerência de Produção
Pró-Reitor de Desenvolvimento Luiz G. Buchmann Figueiredo Gerência Administrativa e Eloísa Machado Seemann Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)
e Inovação Institucional Marciel Evangelista Catâneo Financeira Flavia Lumi Matuzawa Francini Ferreira Dias
Renato André Luz (Gerente) Geovania Japiassu Martins
Valter Alves Schmitz Neto Maria Cristina Schweitzer Veit
Ana Luise Wehrle Isabel Zoldan da Veiga Rambo Design Visual
Maria da Graça Poyer
Diretora do Campus Mauro Faccioni Filho Anderson Zandré Prudêncio João Marcos de Souza Alves Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)
Universitário de Tubarão Moacir Fogaça Daniel Contessa Lisboa Leandro Romanó Bamberg Alberto Regis Elias
Milene Pacheco Kindermann Nélio Herzmann Naiara Jeremias da Rocha Lygia Pereira Alex Sandro Xavier
Onei Tadeu Dutra Rafael Bourdot Back Lis Airê Fogolari Anne Cristyne Pereira
Diretor do Campus Universitário Patrícia Fontanella Thais Helena Bonetti Luiz Henrique Milani Queriquelli Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
da Grande Florianópolis Roberto Iunskovski Valmir Venício Inácio Marcelo Tavares de Souza Campos Daiana Ferreira Cassanego
Hércules Nunes de Araújo Rose Clér Estivalete Beche Mariana Aparecida dos Santos Davi Pieper
Gerência de Ensino, Pesquisa e Marina Melhado Gomes da Silva Diogo Rafael da Silva
Secretária-Geral de Ensino Vice-Coordenadores Graduação Extensão Marina Cabeda Egger Moellwald Edison Rodrigo Valim
Adriana Santos Rammê Janaína Baeta Neves (Gerente) Mirian Elizabet Hahmeyer Collares Elpo Fernanda Fernandes
Solange Antunes de Souza Aracelli Araldi Pâmella Rocha Flores da Silva
Bernardino José da Silva Frederico Trilha
Diretora do Campus Catia Melissa Silveira Rodrigues Rafael da Cunha Lara Jordana Paula Schulka
Elaboração de Projeto Roberta de Fátima Martins Marcelo Neri da Silva
Universitário UnisulVirtual Horácio Dutra Mello Carolina Hoeller da Silva Boing
Jucimara Roesler Jardel Mendes Vieira Roseli Aparecida Rocha Moterle Nelson Rosa
Vanderlei Brasil Sabrina Bleicher Noemia Souza Mesquita
Joel Irineu Lohn Francielle Arruda Rampelotte
Equipe UnisulVirtual José Carlos Noronha de Oliveira Verônica Ribas Cúrcio Oberdan Porto Leal Piantino
José Gabriel da Silva Reconhecimento de Curso
José Humberto Dias de Toledo Acessibilidade Multimídia
Diretor Adjunto Maria de Fátima Martins Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) Sérgio Giron (Coord.)
Moacir Heerdt Luciana Manfroi
Rogério Santos da Costa Extensão Letícia Regiane Da Silva Tobal Dandara Lemos Reynaldo
Secretaria Executiva e Cerimonial Rosa Beatriz Madruga Pinheiro Maria Cristina Veit (Coord.) Mariella Gloria Rodrigues Cleber Magri
Jackson Schuelter Wiggers (Coord.) Sergio Sell Vanesa Montagna Fernando Gustav Soares Lima
Marcelo Fraiberg Machado Pesquisa Josué Lange
Tatiana Lee Marques Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC) Avaliação da aprendizagem
Tenille Catarina Valnei Carlos Denardin Claudia Gabriela Dreher Conferência (e-OLA)
Mauro Faccioni Filho (Coord. Nuvem)
Assessoria de Assuntos Sâmia Mônica Fortunato (Adjunta) Jaqueline Cardozo Polla Carla Fabiana Feltrin Raimundo (Coord.)
Internacionais Pós-Graduação Nágila Cristina Hinckel Bruno Augusto Zunino
Coordenadores Pós-Graduação Anelise Leal Vieira Cubas (Coord.) Sabrina Paula Soares Scaranto
Murilo Matos Mendonça Aloísio José Rodrigues Gabriel Barbosa
Anelise Leal Vieira Cubas Thayanny Aparecida B. da Conceição
Assessoria de Relação com Poder Biblioteca Produção Industrial
Público e Forças Armadas Bernardino José da Silva Salete Cecília e Souza (Coord.) Gerência de Logística Marcelo Bittencourt (Coord.)
Adenir Siqueira Viana Carmen Maria Cipriani Pandini Paula Sanhudo da Silva Jeferson Cassiano A. da Costa (Gerente)
Walter Félix Cardoso Junior Daniela Ernani Monteiro Will Marília Ignacio de Espíndola Gerência Serviço de Atenção
Giovani de Paula Renan Felipe Cascaes Logísitca de Materiais Integral ao Acadêmico
Assessoria DAD - Disciplinas a Karla Leonora Dayse Nunes Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.) Maria Isabel Aragon (Gerente)
Distância Letícia Cristina Bizarro Barbosa Gestão Docente e Discente Abraao do Nascimento Germano Ana Paula Batista Detóni
Patrícia da Silva Meneghel (Coord.) Luiz Otávio Botelho Lento Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Bruna Maciel André Luiz Portes
Carlos Alberto Areias Roberto Iunskovski Fernando Sardão da Silva Carolina Dias Damasceno
Cláudia Berh V. da Silva Rodrigo Nunes Lunardelli Capacitação e Assessoria ao Fylippy Margino dos Santos Cleide Inácio Goulart Seeman
Conceição Aparecida Kindermann Rogério Santos da Costa Docente Guilherme Lentz Denise Fernandes
Luiz Fernando Meneghel Thiago Coelho Soares Alessandra de Oliveira (Assessoria) Marlon Eliseu Pereira Francielle Fernandes
Renata Souza de A. Subtil Vera Rejane Niedersberg Schuhmacher Adriana Silveira Pablo Varela da Silveira Holdrin Milet Brandão
Alexandre Wagner da Rocha Rubens Amorim
Assessoria de Inovação e Jenniffer Camargo
Gerência Administração Elaine Cristiane Surian (Capacitação) Yslann David Melo Cordeiro Jessica da Silva Bruchado
Qualidade de EAD Acadêmica Elizete De Marco
Denia Falcão de Bittencourt (Coord.) Jonatas Collaço de Souza
Angelita Marçal Flores (Gerente) Fabiana Pereira Avaliações Presenciais
Andrea Ouriques Balbinot Juliana Cardoso da Silva
Fernanda Farias Iris de Souza Barros Graciele M. Lindenmayr (Coord.)
Carmen Maria Cipriani Pandini Juliana Elen Tizian
Juliana Cardoso Esmeraldino Ana Paula de Andrade
Secretaria de Ensino a Distância Kamilla Rosa
Maria Lina Moratelli Prado Angelica Cristina Gollo
Assessoria de Tecnologia Samara Josten Flores (Secretária de Ensino) Simone Zigunovas
Mariana Souza
Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.) Cristilaine Medeiros Marilene Fátima Capeleto
Giane dos Passos (Secretária Acadêmica) Daiana Cristina Bortolotti
Felipe Fernandes Adenir Soares Júnior Tutoria e Suporte Maurício dos Santos Augusto
Felipe Jacson de Freitas Delano Pinheiro Gomes Maycon de Sousa Candido
Alessandro Alves da Silva Anderson da Silveira (Núcleo Comunicação) Edson Martins Rosa Junior
Jefferson Amorin Oliveira Andréa Luci Mandira Claudia N. Nascimento (Núcleo Norte- Monique Napoli Ribeiro
Phelipe Luiz Winter da Silva Fernando Steimbach Priscilla Geovana Pagani
Cristina Mara Schauffert Nordeste)
Fernando Oliveira Santos
Priscila da Silva Djeime Sammer Bortolotti Maria Eugênia F. Celeghin (Núcleo Pólos) Sabrina Mari Kawano Gonçalves
Rodrigo Battistotti Pimpão Lisdeise Nunes Felipe Scheila Cristina Martins
Douglas Silveira Andreza Talles Cascais Marcelo Ramos
Tamara Bruna Ferreira da Silva Evilym Melo Livramento Daniela Cassol Peres Taize Muller
Marcio Ventura Tatiane Crestani Trentin
Fabiano Silva Michels Débora Cristina Silveira Osni Jose Seidler Junior
Coordenação Cursos Fabricio Botelho Espíndola Ednéia Araujo Alberto (Núcleo Sudeste) Thais Bortolotti
Coordenadores de UNA Felipe Wronski Henrique Francine Cardoso da Silva
Diva Marília Flemming Gisele Terezinha Cardoso Ferreira Janaina Conceição (Núcleo Sul) Gerência de Marketing
Marciel Evangelista Catâneo Indyanara Ramos Joice de Castro Peres Eliza B. Dallanhol Locks (Gerente)
Roberto Iunskovski Janaina Conceição Karla F. Wisniewski Desengrini
Jorge Luiz Vilhar Malaquias Kelin Buss Relacionamento com o Mercado
Auxiliares de Coordenação Juliana Broering Martins Liana Ferreira Alvaro José Souto
Ana Denise Goularte de Souza Luana Borges da Silva Luiz Antônio Pires
Camile Martinelli Silveira Luana Tarsila Hellmann Maria Aparecida Teixeira Relacionamento com Polos
Fabiana Lange Patricio Luíza Koing Zumblick Mayara de Oliveira Bastos Presenciais
Tânia Regina Goularte Waltemann Maria José Rossetti Michael Mattar Alex Fabiano Wehrle (Coord.)
Jeferson Pandolfo
Amaline Boulus Issa Mussi
Língua Portuguesa e
Redação Oficial
Livro didático
Design instrucional
Carmen Maria Cipriani Pandini
João Marcos de Souza Alves
3ª edição
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Copyright © UnisulVirtual 2011
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.
Design Instrucional
Carmen Maria Cipriano Pandini
João Marcos de Souza Alves (3ª edição)
Diagramação
Daiana Ferreira Cassanego
Revisão
Amaline Boulus Issa Mussi
469.51
M98 Mussi, Amaline Boulus Issa
Língua portuguesa e redação oficial : livro didático / Amaline Boulus
Issa Mussi ; design instrucional Carmen Maria Cipriani Pandini, João Marcos
de Souza Alves. – 3. ed. – Palhoça : UnisulVirtual, 2011.
220 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Palavras da professora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Equipe UnisulVirtual.
7
Palavras da professora
Vamos começar?
Bom trabalho!
Professora Amaline
Plano de estudo
o livro didático;
o Sistema Tutorial.
Ementa
Linguagem. Construção do texto. Tipologia textual. Produção
textual. Padrão oficial da Língua Portuguesa.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Objetivos da disciplina
Geral
Relacionar conhecimentos teóricos e produção textual especializada.
Específicos
Compreender a comunicação humana em processo.
Carga horária
A carga horária total da disciplina é de 60 horas‑aula.
Conteúdo programático/objetivos
Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta
disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos
resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de
estudo. Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de
conhecimentos que você deverá possuir para o desenvolvimento
de habilidades e competências necessárias à sua formação.
Unidades de estudo: 5
12
Língua Portuguesa e Redação Oficial
13
Universidade do Sul de Santa Catarina
Agenda de atividades/Cronograma
Atividades obrigatórias
14
1
UNIDADE 1
Objetivos de aprendizagem
Estudar a origem da linguagem.
Seções de estudo
Seção 1 Linguagem e língua
16
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Como conceituá‑la?
Unidade 1 17
Universidade do Sul de Santa Catarina
Linguagem é o potencial.
Entendido?
18
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 1 19
Universidade do Sul de Santa Catarina
b) E cultura?
Em auxílio:
20
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 1 21
Universidade do Sul de Santa Catarina
A: Ce qué café?
B: Qué.
A: Pó pô pó?
22
Língua Portuguesa e Redação Oficial
B: Pó pô!
A: Pó pô pão?
B: Pó pô poquin só.
Fez?
Compare, agora, seu resultado com este, a seguir, que nos foi
proposto em citação:
B: Quero.
B: Pode pôr!
Unidade 1 23
Universidade do Sul de Santa Catarina
Com todos estes dados que lhe foram trazidos, já lhe é possível
firmar um conceito para variação e variedade linguística? Tenha
em mente que:
a) variação é processo;
b) variedade é produto.
Compreendido?
Unidade 1 25
Universidade do Sul de Santa Catarina
26
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Leilão de Luxo
Os lances são altíssimos. 100 mil, 200 mil, 500 mil... Até
que um senhor faz um lance de 1 milhão de dólares e
arremata o vaso.
Unidade 1 27
Universidade do Sul de Santa Catarina
Uma recomendação
28
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 1 29
Universidade do Sul de Santa Catarina
30
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Fala
Hei, pessoal!! Olha gente nova pintando pra foto. Ta’qui a Luíza.
E a Joana. Elas tão fazendo a tímida, mas são tri‑legais. Ô
Pedro? Depois você vem dar um clique aqui. Pode ser de tarde.
Tem de pegar a galera nos trinques, mano, dizendo chiiiiis... A
gente é demais... e o nosso cartão de Natal tem de bombar ...
Unidade 1 31
Universidade do Sul de Santa Catarina
Escrita
Neste final de tarde haverá uma sessão de fotos com o grupo
veterano do setor e as novas funcionárias, Luíza e Joana. Ambas
são conhecidas pelo alto senso de companheirismo.
Uma observação
32
Língua Portuguesa e Redação Oficial
b) Função metalinguística
Esclarecer, explicar.
Unidade 1 33
Universidade do Sul de Santa Catarina
Em resumo:
c) função fática:
34
Língua Portuguesa e Redação Oficial
São estas:
e) função poética:
Unidade 1 35
Universidade do Sul de Santa Catarina
f) função emotiva:
Por isso diz‑se que uma mensagem tem muitas funções, muitos
significados.
36
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Mas, atenção!
Unidade 1 37
Universidade do Sul de Santa Catarina
Quadro 1
Quadro 2
Quadro 3
38
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 1 39
Universidade do Sul de Santa Catarina
40
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Uma recomendação
Unidade 1 41
Universidade do Sul de Santa Catarina
1. Leia e interprete:
Você percebeu que esta pergunta (Que horas são?) pode ser
entendida de diferentes modos?
Estamos atrasados!
Cansei!
42
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Contexto extraverbal
Vamos imaginar que esta pergunta (Que horas são?) tenha sido
feita ao final de uma reunião que se estendeu para além do
previsto e avançou pelo turno da noite, em pleno centro de uma
cidade de grande movimento.
Você concorda que, nos tempos atuais, mesmo sem ser dita,
enunciada, estamos sempre ouvindo, você e eu, uma voz interior
que adverte ser perigoso caminhar sozinho/a à noite? Mais:
você concorda que a expressão ‘voltar à realidade’ pode estar
sinalizando os cotidianos perigos?
Entendido?
Unidade 1 43
Universidade do Sul de Santa Catarina
Teria sido:
a) Cansaço?
b) Entusiasmo?
c) Dúvida?
Por que, com certeza, nós não vamos ouvir a mesma coisa... se
ouvirmos...
44
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Entendido? Parabéns.
Síntese
Unidade 1 45
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
1) Preencha adequadamente:
1 ‑ LINGUAGEM 2 ‑ LÍNGUA
46
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Tá ligado?
Unidade 1 47
Universidade do Sul de Santa Catarina
receptor: 1º quadro:
(você observou que,
na sequência dos 2º quadro:
fatos, aparece mais
de um receptor?) 3º quadro:
mensagem entre
receptor e emissor:
O contexto é
O canal é
48
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Saiba mais
Seção 1
Linguagem é cultura? Ao que tudo indica, sim!
Unidade 1 49
Universidade do Sul de Santa Catarina
JUNHO
Vuvuzela / Jabulani
A Copa do Mundo de futebol na África do Sul lega ao imaginário
esportivo duas sonoras contribuições: a bola oficial, batizada
de Jabulani, e a corneta de ruído insuportável, a vuvuzela. A
palavra ‘jabulani’ vem da língua bantu isizulu, um dos 11 idiomas
oficiais da àfrica do Sul, e significa ‘celebração’. [...] O sucesso do
vocábulo foi tal que terminou incluído no tradicional dicionário
inglês OXFORD.
Fonte: Revista Língua Portuguesa, ano 5, nº 62, dezembro de 2010, p.16‑19.
Seção 3
O que é certo, o que é errado em língua portuguesa? Qual a
real hierarquia das diferentes modalidades da língua, usadas
na fala e na escrita? Padrão Oficial é mesmo pressuposto de
inserção cidadã? Você pode ler algumas reflexões a respeito no
artigo MUSSI, Amaline Boulos Issa, Arrombassi, LAYLA! OU
SOS para os professores de língua nativa, publicado na Revista
Linguagem em (Dis)curso, volume 1, número 2, jant./jun. 2001.
Resumo:
O ensino da língua nativa passa por ampla discussão nos espaços
acadêmicos em geral e na mídia, atribuindo‑se à Gramática
Tradicional e metodologias pertinentes as razões de sua crescente
ineficiência. Efetua‑se aqui uma abordagem descritiva da
polêmica, ressaltando‑se as pressões externas sobre o espaço
acadêmico e a persistente padronização do educando enquanto
objeto do processo.
50
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 1 51
Universidade do Sul de Santa Catarina
— cá de quê?
a gente pode virá casá falado, dá murro in pedra... i pronto...
— Que coisa de casá falado, não acica!!
Tu qué casá é de balão i me botá afamilhado...
— Õnti‑ônti, tu num falavra assim não...
taca, sô zambeta... jacu rabudo... qués pau, pula...
— Arrombassi, Layla...
— nem vem, ô... ó pra ti ó... tô mali mali... zuvido zuíno...
52
2
UNIDADE 2
Construção do texto
Objetivos de aprendizagem
Identificar as condições em que um
conjunto de enunciados constitui um todo
organizado de sentido, o texto.
Seções de estudo
Seção 1 O texto: aspectos introdutórios à redação oficial
E então:
O que faz um texto ser bom?
Um texto é bom por garantir a expressão de uma
intenção comunicativa?
Um texto é bom por ter sido escrito ‘bonito’?
(Aliás, o que seria um texto bonito, mesmo?!!)
54
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 2 55
Universidade do Sul de Santa Catarina
Rememorando:
usamos a escrita para redigir textos; nosso objetivo é escrever
textos qualificados.
56
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 2 57
Universidade do Sul de Santa Catarina
58
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 2 59
Universidade do Sul de Santa Catarina
Completando:
a) Coesão
60
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 2 61
Universidade do Sul de Santa Catarina
b) A coerência
Percebeu?
Em síntese:
62
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Atenção:
1) Conectividade
Para assegurar conectividade ao seu texto, você evitará a redação
contraditória, incoerente.
Unidade 2 63
Universidade do Sul de Santa Catarina
2) Intertextualidade
Intertextualidade remete à experiência compartilhada, pelo autor
e pelo receptor, de temas e vivências. Por exemplo: Você lê um
texto e, súbito, uma passagem aqui, uma reflexão ali evocam
impressões suas, pessoais, que você canaliza em um processo
inteligente e faz interagir com o universo do autor, da obra...
Aqui, se trata de um mecanismo espontâneo.
64
Língua Portuguesa e Redação Oficial
[...]
No lar, na escola, nos livros, na roda dos amigos, na leitura, na
escuta das informações da imprensa ou na Internet, estamos
apenas no circuito de linguagem que é nossa e dos outros [...]
o caráter intertextual da expressão e da linguagem nos mostra
o patrimônio comum de que participamos nesta grande teia
universal do pensamento e da comunicação escrita e falada [...
João Ferreira
Brasília 8 de julho de 2000
Fonte: Usina de Letras, 2008.
3) Informatividade
Para assegurar informatividade ao seu texto, você evitará
alongar‑se em explicações supérfluas; e, em sentido oposto,
evitará redigir um texto com baixo grau de informação ou
de significado previsível. Isto lhe prejudicaria os objetivos
essencialmente.
Unidade 2 65
Universidade do Sul de Santa Catarina
4) Contextualidade
De acordo com Houaiss (versão eletrônica), contexto representa
o conjunto de condições de uso da língua, que envolve,
simultaneamente, o comportamento linguístico e o social, e é
constituído de dados comuns ao emissor e ao receptor[...].
66
Língua Portuguesa e Redação Oficial
5) Intencionalidade e Aceitabilidade
Para assegurar aceitabilidade ao seu texto, este deverá ter
mensagem pertinente, cumprir sua intenção.
Apesar da ousadia,
aguardo confiante,
NM’
Unidade 2 67
Universidade do Sul de Santa Catarina
68
Língua Portuguesa e Redação Oficial
[...]
Unidade 2 69
Universidade do Sul de Santa Catarina
Complementarmente:
E para pressuposto?
70
Língua Portuguesa e Redação Oficial
RESP.:
RESP.:
Unidade 2 71
Universidade do Sul de Santa Catarina
RESP.:
72
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Síntese
Planejamento:
Unidade 2 73
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
1) Você já sabe que coesão diz respeito à expressão do nexo entre ideias
no plano linguístico, ou na redação do texto. A imagem dos tijolos e da
parede em Abaurre, lembra‑se?
Bem, para garantir coesão ao seu texto, você escolheria as seguintes
alternativas na redação de suas frase (amarrando os tijolinhos):
a) ( ) “A partir disto, essas pessoas passam a ter uma dívida de gratidão
com esse ‘amigo’. Ele o auxiliou numa hora em que o Estado se
manteve inerte.”
b) ( ) “A partir disto, essas pessoas passam a ter uma dívida de gratidão
com esse ‘amigo’. Ele as auxiliou numa hora em que o Estado se
manteve inerte.”
c) ( ) O estudo que fizemos em redação oficial revelou inadequações
que ferem as normas gramaticais do português.
d) ( ) O estudo que fizemos em redação oficial revelou inadequações
que fere as normas gramaticais do português.
74
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 2 75
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
76
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 2 77
Universidade do Sul de Santa Catarina
78
3
UNIDADE 3
Tipologia Textual
Objetivos de aprendizagem
Identificar aspectos introdutórios essenciais ao
modelo da redação oficial.
Seções de estudo
Seção 1 Tipos textuais que norteiam a redação oficial
b) De acordo?
o que aconteceu;
quando aconteceu;
onde aconteceu;
80
Língua Portuguesa e Redação Oficial
como aconteceu;
Acertou? Ótimo.
Atenção:
Exemplos de narrativa são as novelas, os romances,
os contos, os seriados, os casos especiais. Mas, não
apenas. Ao redigir, por exemplo, uma ata, documento
oficial em que se registram ocorrências e decisões,
também se efetua sucinta narração de debates
ocorridos, votações, decisões, etc. Um Boletim de
Ocorrência inclui, em princípio, alguns procedimentos
da narração na área da segurança pública, por
exemplo. Observe outros textos narrativos produzidos
durante as atividades regulares de sua área. Devem
incluir itens que acabamos de detalhar.
Unidade 3 81
Universidade do Sul de Santa Catarina
82
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 3 83
Universidade do Sul de Santa Catarina
PEQUENA PAUSA.
84
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 3 85
Universidade do Sul de Santa Catarina
86
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Ilustrando:
6) concluir
Unidade 3 87
Universidade do Sul de Santa Catarina
1º parágrafo: a tese
2º parágrafo: argumento 1
3º parágrafo: argumento 2
4º parágrafo: fatos-exemplo
5º parágrafo: conclusão
– Entendido?
88
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Por exemplo:
versus
Unidade 3 89
Universidade do Sul de Santa Catarina
versus
90
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Instruções
Receita
Regulamento
DESCRITIVO Regras de jogo
Modo de usar
Bula
Etc.
Carta do leitor
Diálogo argumentativo
Carta de reclamação
Carta de solicitação
ARGUMENTATIVO Debate
Editorial
Ensaio
Monografia.
Etc.
Quadro 3.3 – Textos presentes em nossa vida cotidiana
Fonte: Elaboração da autora, 2011.
Manual de Redação da
Seção 3 – Redação Oficial Presidência da República.
Disponível em: <https://
Você já sabe, mas vale repetir: www.planalto.gov.br/
ccivil_03/manual/>.
Acesso: 28/04/05.
Redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público
redige os atos normativos e comunicações.
Unidade 3 91
Universidade do Sul de Santa Catarina
É que:
Impessoalidade
O tratamento impessoal nas comunicações oficiais decorre de que:
92
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 3 93
Universidade do Sul de Santa Catarina
Assim:
94
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Concisão e Clareza
Unidade 3 95
Universidade do Sul de Santa Catarina
a) Período curto:
Possível
Era noite fechada. Todas as luzes estavam acesas. Na
entrada da escadaria, um foguete explodiu, alertando
para a chegada de um grupo tático. O pessoal da
96
Língua Portuguesa e Redação Oficial
b) Parcimônia na adjetivação:
Possível
O ministro recebeu a ovação sensibilizado.
c) Ausência de ambiguidade:
Possível
1. Menores que contam, frequentemente, com atenção
familiar são mais sociáveis.
2. Menores que recebem atenção familiar são
frequentemente mais sociáveis.
d) Ordem direta:
Possível
Saímos rapidamente do clube, visto que todos estavam
começando a se exceder.
Unidade 3 97
Universidade do Sul de Santa Catarina
Evitem-se, igualmente:
1. Redundâncias
Planos ou projetos para o futuro
(Você conhece alguém que faz planos para o passado?)
Habitat natural
(Todo habitat é natural. Consulte um dicionário.)
Sua autobiografia
(Se é autobiografia, já é sua.)
Goteira no teto
(No chão é impossível!)
98
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Formalidade e Uniformidade
Além das já mencionadas exigências para a sua Redação Oficial,
é imperativa ainda certa formalidade de tratamento. Aqui não
se trata apenas do correto emprego da forma de tratamento para
uma autoridade de certo nível (estes casos são estudados nos
compêndios de gramática e também de Protocolo); a formalidade
diz respeito, também, à polidez, à civilidade no próprio enfoque
dado ao assunto do qual cuida a comunicação.
Tratamento informal
Meu caro Ministro:
Informo-lhe que o encontro do dia 9/7 para a análise do
plano piloto está cancelado.
Sem mais,
Etc.
Unidade 3 99
Universidade do Sul de Santa Catarina
Tratamento polido
Senhor Secretário,
Ante os muitos óbices surgidos, houve-se por bem
cancelar o encontro para a análise do plano piloto.
Neste sentido, solicitamos a Vossa Excelência que
mande agendar nova data, possivelmente até o dia 20
deste, de modo a garantir a consecução dos objetivos
originalmente firmados.
Atenciosamente,
Etc.
100
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Síntese
Viu também que a escrita não se limita a registrar a sua fala; que
a sua fala é menos formal do que a escrita; que a escrita obedece
a uma intenção, considera o perfil do destinatário do texto e se
registra em padrão oficial.
Atividades de autoavaliação
Narrar a ocorrência
2º parágrafo (detalhadamente).
Registrar possíveis
4º parágrafo desdobramentos
da ocorrência.
Unidade 3 101
Universidade do Sul de Santa Catarina
Características físicas:
altura,
peso,
cor da pele,
idade,
2º Parágrafo
cabelos,
traços do rosto (olhos, nariz, boca),
voz,
indumentária,
etc.
Características psicológicas:
personalidade,
temperamento,
caráter,
3º Parágrafo
preferências,
tendências,
postura,
etc.
102
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Saiba mais
Livros
Unidade 3 103
4
UNIDADE 4
Produção Textual
Objetivos de aprendizagem
Conhecer gêneros de redação oficial.
Seções de estudo
Seção 1 Estrutura do Parágrafo
Uma recomendação
Outro aspecto a ressaltar tem a ver com os modelos
fornecidos nesta unidade de estudo.
Há uma base conceitual relativamente harmoniosa
identificando‑os nos compêndios em geral.
As propostas formais, a disposição gráfica de dados,
estas variam, entretanto; e podem variar muito
(diferentes manuais de tribunais, diferentes manuais do
poder executivo estadual, etc.).
Com o objetivo de lhe chamar a atenção para esta
realidade, foram incluídas algumas poucas ilustrações
de opções conflitantes. As escolhas, neste contexto, são
pessoais, ou, então, institucionalizadas em seu espaço
de atuação. Informe‑se..
106
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 4 107
Universidade do Sul de Santa Catarina
108
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Uma recomendação
Nas palavras de Faraco et al.(2011, p.168) a seguir, um alerta para
a necessária intervenção do autor na organização de seu texto
em parágrafos. É que, em se tratando de parágrafos, não lidamos
com fórmulas prontas e fechadas:
Com certeza você já tem uma boa noção do que seja parágrafo.
Para tanto, bastou a leitura de alguns bons textos de informação,
com roteiros de análise – e mais, naturalmente, a experiência que
você tem como praticante da leitura e da escrita ao longo dos anos.
[...] dois aspectos importantes:
a) Não existe parágrafo padrão, isto é, uma fórmula que sirva a
qualquer tipo de texto; aqui, também, a paragrafação dependerá
da intenção do destinatário e do assunto do texto.
b) O bom domínio do parágrafo não é simplesmente uma
questão técnica de escrita; a noção de parágrafo depende,
de certo modo, da percepção mais ou menos intuitiva que
nós temos da hierarquia das ideias e de fatos, mas não tem
nenhum rigor –mesmo porque a própria expressão “pensamento
completo” é muito vaga.
Fonte: Faraco et al. (2011, p.168). (grifo nosso).
Unidade 4 109
Universidade do Sul de Santa Catarina
c) E, a escrita?
110
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 4 111
Universidade do Sul de Santa Catarina
112
Língua Portuguesa e Redação Oficial
b) e em “frase‑núcleo”.
ATIVIDADE 1
(a) Para compreender como as ideias se aglutinam em torno de
uma ideia principal, numere os parágrafos, de 1 a 5, como lhe
pareça mais lógico.
Unidade 4 113
Universidade do Sul de Santa Catarina
114
Língua Portuguesa e Redação Oficial
ATIVIDADE 1.1
Compare seu resultado com o texto original:
Unidade 4 115
Universidade do Sul de Santa Catarina
ATIVIDADE 2
Continuando: Para compreender o que é tópico frasal ou
frase‑núcleo no texto, analise o quadro que segue.
Frases‑núcleo
Assunto Objetivo
(Introdução)
As festas de Natal nos dias atuais
têm inúmeras peculiaridades.
a) Descrever as festas de
Natal nos dias de hoje. As festas de Natal na atualidade
perderam o caráter religioso.
b) Denunciar o caráter pouco religioso
das festas de Natal atualmente. As festas de Natal nos dias de hoje
O Natal nos diferenciam‑se essencialmente das
c) Comparar as festas de Natal dos
dias de hoje. de décadas atrás, quando famílias
dias de hoje com as comemorações passeavam tranquilamente pelas
em família do passado. ruas, após a missa do Galo.
d) Mostrar o caráter de tensão O período natalino pode ser
social que cerca o período extremamente violento,
das festas natalinas. em decorrência das tensões
socioeconômicas.
116
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Uma recomendação
Conforme já alertado anteriormente, há diferentes
modelos para um mesmo gênero, como, por exemplo,
para a circular, para o ofício, etc. Assim, é importante
definir, junto ao seu espaço de atuação, qual alternativa
de modelo vigora. Em alguns momentos, você verá
mais de um modelo para o mesmo gênero neste
manual. É intencional.
Unidade 4 117
Universidade do Sul de Santa Catarina
1.1 Atos gerais são os expedidos sem destinatário determinado, com finalidade
normativa, que alcançam todos os sujeitos que se encontram na
mesma situação de fato abrangida por seus preceitos. São atos de
comando abstrato e impessoal, de forma semelhante à lei, sendo,
por isso mesmo, revogáveis a qualquer tempo.
1.2 Atos individuais são todos aqueles que se dirigem a destinatário certo, criando‑lhe
situação jurídica particular. O mesmo ato pode abranger um ou
vários sujeitos, desde que sejam individualizados.
2. Quanto ao seu poder de extroversão (alcance externo):
2.1 Atos de império são todos aqueles que a Administração pratica, usando de sua
supremacia sobre o administrado ou servidor, impondo‑lhe
obrigatório atendimento.
2.2 Atos de gestão são os que a Administração pratica sem usar de sua supremacia
sobre os destinatários. Tal ocorre em atos de administração de bens
e serviços públicos, nos atos enunciativos e nos atos negociais com
os particulares, que não exigem coerção sobre os interessados.
2.3 Atos de expediente são todos aqueles que se destinam a dar andamento aos processos e
papéis que tramitam pelas repartições públicas, preparando‑os para
a decisão a ser proferida pela autoridade. São atos de rotina interna,
geralmente praticados por servidores sem competência decisória.
3. Quanto ao seu alcance:
4.1 Atos simples são formados pela manifestação de um único órgão, unipessoal ou
colegiado.
4.2 Atos conjuntos são todos os atos que exigem, para a integração da vontade da
Administração, o concurso de mais de um órgão.
4.5 Atos complexos são atos bilaterais, como convênios e consórcios.
118
Língua Portuguesa e Redação Oficial
1.1 Atos normativos O poder regulamentar que, por força da Constituição, é exclusivo
do Chefe do Poder Executivo, não expressa toda a competência
normativa da Administração Pública. Há, entre os poderes
administrativos instrumentais, um poder normativo, implicitamente
contido na hierarquia. Assim, o poder normativo estende‑se
por todos os níveis hierárquicos da Administração Pública,
estabelecendo comandos gerais (que não são dirigidos a um só
indivíduo), abstratos (que não produzem efeito concreto imediato),
necessitando de ato específico para produzir efeito. Decorrem
desse poder normativo os atos normativos e os atos ordinatórios,
estes em parte. Os primeiros destinam‑se à Administração e aos
administrados. Seu objetivo é clarificar os andamentos contidos na
norma legal, expressando‑os em detalhes, sem alterá‑los ou sequer
inová‑los. O ato normativo por excelência é o REGULAMENTO.
1.2 Atos ordinatórios Diferentemente dos atos normativos, os atos ordinatórios dirigem‑se
aos agentes administrativos, para conformar‑lhes o comportamento
e, portanto, o modo como funcionará a Administração. Possuem
caráter normativo, apresentando‑se como ORDENS GERAIS ou
ESPECIAIS dirigidas internamente apenas aos servidores abrangidos
pela hierarquia. A despeito de seu caráter normativo, tais atos não
podem invadir a área reservada ao poder regulamentar.
1.3 Atos negociais A unilateralidade característica da atuação administrativa não
obsta a que a Administração deva praticar atos administrativos, em
certos casos, apenas e tão‑somente quando provocada a fazê‑lo
pelo particular interessado. E assim é, porquanto são destinados a
produzir efeitos específicos para o particular pretendente, na forma
da Lei, e para a Administração que o pratica. Podem ser vinculados
ou discricionários, e consequentemente, definitivos ou precários.
1.4 Atos enunciativos Em alguns casos, a Administração pratica atos que se identificam
como os demais atos administrativos apenas pela forma. Nestes atos,
chamados enunciativos, o conteúdo consiste apenas em certificar ou
atestar um fato ou, mesmo, emitir uma opinião internamente.
1.5 Atos punitivos Com estes atos, a Administração aplica as sanções legais a administrados
e a seus próprios agentes que venham a infringir as normas
jurídico‑administrativas. Podem ser de atuação interna e externa:
‑ atuação interna (punição disciplinar dos servidores e sanções
estatutárias para correção de serviços defeituosos);
‑atos de atuação externa (punição após a apuração de falta grave e
na forma da lei ou de qualquer outro ato normativo vigente como a
multa, a interdição de atividades e a destruição de coisas).
Unidade 4 119
Universidade do Sul de Santa Catarina
1. Atos Administrativos:
ALVARÁ
“É a fórmula pela qual a autoridade administrativa ou judicial
expede autorizações e licenças em geral (conteúdos). Vindo de
autoridade administrativa, equivale a uma licença. É o caso, por
exemplo, de alvará para funcionamento de comércio, indústria,
farmácia, laboratório; para construção, para estabelecimentos
comerciais que mantenham algum tipo de jogo; para bailes,
circo, teatro, cinema; para venda de fogos; para porte de arma
120
Língua Portuguesa e Redação Oficial
APOSTILA
“Consiste em enunciado, nota ou aditamento feito à margem ou
no verso de documento público, para esclarecer ou interpretar um
fato, em face de situação preexistente, criada por lei. Equivalendo
a uma averbação, fica fazendo parte do documento original.
Bastante utilizada na administração de pessoal, constitui‑se
em documento complementar de um ato, envolvendo fixação
de vantagens pecuniárias, retificações ou alterações de nomes
ou títulos. Deve ser publicada no Diário Oficial e registrada no
assentamento funcional.”
ATESTADO
“Trata‑se de ato meramente enunciativo, mas que declara
a verdade de um fato ou situação transitória ou passível
de modificação frequente, de que a Administração tenha
conhecimento oficial. É o documento firmado por uma pessoa a
favor de outra, atestando determinado fato.
Unidade 4 121
Universidade do Sul de Santa Catarina
AUTO
“Compreende todo termo ou narração lavrados para prova,
registro ou evidência de uma ocorrência. Também serve para
marcar o início de um processo, como no auto de infração.”
CERTIDÃO
“Por este ato, o Poder Público limita‑se a trasladar para o
documento a ser fornecido ao interessado o que consta de seus
arquivos. Pode ser de inteiro teor ou resumida, devendo expressar
fielmente o conteúdo original de onde foi extraída.
122
Língua Portuguesa e Redação Oficial
CIRCULAR
“É o instrumento de que se valem as autoridades para
transmitir ordens internas, de caráter uniforme, não
relativas às atividades sistêmicas, expedidas a determinados
servidores incumbidos de certos serviços ou do desempenho
de certas atribuições em circunstâncias especiais. É ato
de menor generalidade que Instrução Normativa, embora
tenha o mesmo objetivo de ordenamento do serviço. Seu
conteúdo pode consistir de regras novas a serem adotadas
no serviço público ou de instruções interpretativas de
princípios instituídos nos regulamentos ou nas leis. [...]”
DECRETO
“É designação constitucional para os atos da competência
dos Chefes do Poder Executivo, nos planos federal, estadual
e municipal, conforme estabelece o art.84, inciso IV, da
Constituição da República.
Unidade 4 123
Universidade do Sul de Santa Catarina
DESPACHO
“É fórmula que expressa a decisão ou ordem que a autoridade
administrativa, com base no parecer ou na informação, escreve
em expedientes diversos, como requerimentos e processos sujeitos
à sua apreciação. É, geralmente, manuscrito.
124
Língua Portuguesa e Redação Oficial
INSTRUÇÃO NORMATIVA
“É ordem e fórmula escrita e geral a respeito do modo e da
forma de execução de determinado serviço público, expedida
pelo superior hierárquico, com o objetivo de orientar os
subalternos no desempenho das atribuições que lhes são
inerentes. [...] Compete aos titulares dos órgãos centrais de
sistemas expedirem instruções normativas. [...]”
ORDEM DE SERVIÇO
“É designação de ato que contém determinação especial dirigida
aos responsáveis por obras ou serviços públicos e que poderá
consistir de autorizações, imposições de caráter administrativo ou
especificações técnicas da realização de obras ou dos serviços de
que trata. Compete aos titulares e dirigentes de órgãos públicos
expedir ordens de serviço no âmbito da administração. Estas
devem ser zeradas ao término de cada ano, e podem adquirir
as características de circular, quando se destinam a diversos
órgãos setoriais situados em locais ou localidades diferentes,
porém vinculados ao mesmo órgão central. É válida para tratar
de assuntos normativos, administrativos e de pessoal. [...].
Unidade 4 125
Universidade do Sul de Santa Catarina
PORTARIA
“ É fórmula pela qual se transmitem aos escalões inferiores decisões
de efeito interno, seja quanto às atividades que são desenvolvidas,
seja quanto à vida funcional dos servidores. As portarias podem
ter conteúdo muito variável, prestando‑se à abertura de processos
administrativos em geral, inclusive sindicâncias. [...]
RESOLUÇÃO
“Em geral, a resolução contempla conteúdo normativo, a
despeito de que também é utilizada em atos individuais. Tanto
procede de órgãos colegiados, quanto de autoridades executivas,
preferencialmente daqueles.
126
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Atenção:
Unidade 4 127
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ALVARÁ
PARA
ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E AGROPECUÁRIOS
HABITAÇÕES ( HABITE‑SE )
ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE, DE EDUCAÇÃO PRÉ‑ESCOLAR E OUTROS
PROPRIETÁRIO RESPONSÁVEL
AUTORIDADE DE SAÚDE
OBSERVAÇÃO
MANTER EM LOCAL VISÍVEL AO PÚBLICO
128
Língua Portuguesa e Redação Oficial
APOSTILA
Nome e
Cargo do Signatário
Unidade 4 129
Universidade do Sul de Santa Catarina
ATESTADO
ATESTADO
Nome
Cargo Signatário
130
Língua Portuguesa e Redação Oficial
ÓRGÃO AUTUANTE
DENOMINAÇÃO ENDEREÇO
AUTUADO
NOME DA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA
DATA
ATO OU FATO CONSTITUTIVO DA INFRAÇÃO
AUTORIDADE DE SAÚDE
(...)
Unidade 4 131
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CERTIDÃO
Confere
JOSÉ DA SILVA
Agente Administrativo
Visto
ANTÔNIO DE SOUSA
Diretor do Departamento de Cadastro
132
Língua Portuguesa e Redação Oficial
CIRCULAR
Atenciosamente
Unidade 4 133
Universidade do Sul de Santa Catarina
DECRETO
CONSIDERANDO:
DECRETA:
Art. 1º Os artigos devem ser designados pela forma abreviada “Art.”, seguido de algarismo
arábico e do símbolo de número ordinal “º” até o de número 9, inclusive (“Art. 1º”, “Art.
2º”, etc.); a partir do de número 10, segue‑se o algarismo arábico correspondente, seguido
de ponto (“Art. 10.”, “Art. 11.”, etc.).
Art. 2º A indicação de artigo é separada do texto por um espaço em branco, sem traços ou
outros sinais. O texto de artigo inicia‑se sempre por maiúscula e termina por ponto, salvo
nos casos em que contiver incisos, quando deverá terminar por dois pontos:
I ‑ os incisos dos artigos devem ser designados por algarismos romanos seguidos de hífen,
e iniciados por letra minúscula, a menos que a primeira palavra seja nome próprio;
b) se necessário, a alínea poderá ser desdobrada em números, caso em que se encerra com
dois‑pontos:
134
Língua Portuguesa e Redação Oficial
§ 1º ‑ O parágrafo único de artigo deve ser designado pela expressão “Parágrafo único”,
seguida de ponto.
§ 3º ‑ A partir do número 10, a designação deve ser feita pelo símbolo “§”, seguido do
algarismo arábico correspondente e de ponto (“§ 10.”, “§ 11.”, etc.); quando necessário, os
parágrafos podem ser subdivididos da seguinte forma:
b) caso necessário, a alínea poderá ser desdobrada em números; neste caso, encerra‑se com
dois‑pontos:
2. o texto dos números inicia‑se por minúscula e termina por ponto‑e‑vírgula, salvo o
último, que se deve encerrar por ponto.
Art. 3º Caso a lei não consigne data ou prazo para a sua entrada em vigor, aplica‑se o
preceito constante do art. 1º da Lei de Introdução do Código Civil, segundo o qual,
salvo disposição em contrário, a lei começa a vigorar em todo o país 45 dias após a sua
publicação.
Art. 4º A revogação do ato deverá ser específica, devendo ser evitada a cláusula
revogatória geral “Revogam‑se as disposições em contrário”.
Unidade 4 135
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DESPACHO
LÚCIA ALVES
Subsecretária de Estado de Educação
136
Língua Portuguesa e Redação Oficial
EDITAL
NOME
Cargo do Signatário
Unidade 4 137
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INSTRUÇÃO NORMATIVA
138
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 4 139
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ORDEM DE SERVIÇO
RESOLVE:
140
Língua Portuguesa e Redação Oficial
PORTARIA
RESOLVE:
Art. 1º ‑ O uso das linhas telefônicas em ligações interurbanas ou para telefones móveis
(celulares) obedecerá aos seguintes critérios:
I. Todas as ligações interurbanas ou para telefones móveis (celulares) somente poderão ser feitas
mediante solicitação à telefonista.
II. Ao solicitar a ligação, o servidor deverá informar à telefonista, que anotará no formulário
próprio, se esta será em caráter particular ou a serviço.
Art. 2º ‑ No caso de setores que disponham de linhas diretas, bem como nas Regionais, deverá
ser preenchido, diariamente, formulário próprio, anotando‑se, ao lado de cada ligação efetuada,
os termos “a serviço” ou “particular”.
Parágrafo Único ‑ Ao final de cada semana, os formulários a que se refere o “caput” desta cláusula
serão encaminhados à Divisão de Material e Serviços Gerais, para controle e devidas anotações.
Art. 3º ‑ A Divisão de Material e Serviços Gerais, após receber as faturas, encaminhará a cada
usuário o total de suas ligações particulares, com vistas a seu ressarcimento, no prazo máximo de
5 (cinco) dias.
Art. 4º ‑ Os telegramas fonados deverão ser requisitados, diretamente, à chefia imediata que,
após aprová‑los, providenciará sua expedição.
Art. 5º ‑ Cada chefia deverá instruir seus subordinados, no sentido do pleno atendimento às
disposições desta Portaria.
Art. 6º ‑ Quaisquer ligações interurbanas ou para telefones móveis (celulares) não identificadas nos
formulários próprios terão o respectivo valor rateado entre os servidores do setor que as originou.
Art. 7º ‑ Caberá ao Diretor de Administração e Finanças implantar os formulários a que se
referem os artigos 1º e 2º.
Art. 8º ‑ O não‑cumprimento da presente Portaria acarretará as penalidades previstas no
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 9º ‑ Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, em especial a Ordem de Serviço DAF n.º 002/98.
Unidade 4 141
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RESOLUÇÃO
142
Língua Portuguesa e Redação Oficial
ANEXO I
(...)
Unidade 4 143
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ATA
“É o documento em que se registram de forma exata e metódica
as ocorrências e decisões das assembleias e reuniões ou sessões
realizadas por comissões, conselhos, congregações, corporações e
outros órgãos ou entidades colegiadas.
INFORMAÇÃO
“Não se trata de ato administrativo, mas de instrução. Pode ser
interlocutória ou preparatória da decisão. A informação deve
conter os esclarecimentos necessários à posterior interpretação
técnica ou jurídica dos fatos e situações que descrever.
144
Língua Portuguesa e Redação Oficial
LAUDO
“Na área administrativa é empregado para exprimir o parecer ou
relatório dos peritos. Através dele, o perito faz relatório do exame
ou avaliação que efetuou, respondendo aos quesitos formulados,
quando conterá mera informação técnica, ou também, dando
as suas conclusões, que corresponderão a um parecer. Trata‑se,
portanto, de designação genérica, compreendendo qualquer área
suscetível de abordagem técnica, daí a ampla variedade de laudos:
laudo de exame de alimentos, laudo de material inservível, laudo
de análise de água, laudo de vistoria de imóvel, laudo pericial
(emitido por junta).”
Unidade 4 145
Universidade do Sul de Santa Catarina
PARECER
“É manifestação de órgãos técnicos e jurídicos sobre assuntos
submetidos à sua consideração, Tem caráter meramente opinativo
e o que subsiste como ato administrativo não é o parecer, mas,
sim, o ato de sua aprovação. Embora contenha enunciado
opinativo, pode ser de existência processual obrigatória, razão
pela qual sua ausência será causa de nulidade do ato final.
RELATÓRIO
“É a exposição circunstanciada de atividades levadas a termo por
funcionário, no desempenho das funções do cargo que exerce, ou
por ordem de autoridade superior. É geralmente feito para expor:
situações de serviço, resultados de exames, eventos ocorridos em
relação a planejamento, prestação de contas ao término de um
exercício etc.
146
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 4 147
Universidade do Sul de Santa Catarina
ATA
148
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 4 149
Universidade do Sul de Santa Catarina
o convidado, que ficara chocado ao verificar que nenhuma das obras de Darcy Ribeiro
estava relacionada e que não conseguira detectar, também, obras de autores do Rio de
Janeiro nem do eixo nordestino. Ainda com a palavra, o cineasta Paulo Thiago declarou
que, caso não houvesse uma reação dos intelectuais do Rio de Janeiro, a presença política
do nosso Estado continuaria, gradativamente, sofrendo perdas, considerando‑se, ainda,
que o Ministro da Cultura era paulista. O Conselheiro Moacyr Werneck de Castro,
agradeceu a presença do cineasta Paulo Thiago, trazendo a Plenário questão tão relevante,
que, no seu entender, deveria ser melhor estudada em Sessão próxima, aduzindo que o
descrédito dos valores intelectuais do Rio de Janeiro poderia ser reiterado pelas menções
do Conselheiro José Lewgoy quanto ao caso da TV Manchete e, ainda, pela situação
falimentar com que se defrontava o JORNAL DO BRASIL. A seguir, propôs ‑ e o
Plenário aprovou ‑ voto de pesar pelo passamento do dramaturgo Alfredo Dias Gomes,
destacando que o povo comparecera em massa ao velório realizado na Academia Brasileira
de Letras, representando a sensibilidade da extensa obra daquele homem de letras. Nada
mais havendo a tratar, o Conselheiro Moacyr Werneck de Castro deu por encerrados
os trabalhos, antes convocando os Senhores Conselheiros para a próxima Sessão, a ser
realizada no dia vinte e seis de maio, às dez horas. Eu, Paulo Pimenta Gomes, Secretário
Geral, lavrei a presente ata.
Presidente
Secretário
150
Língua Portuguesa e Redação Oficial
INFORMAÇÃO
X ESTADO DE ________________________________
SECRETARIA DE ESTADO DA ________________
DIRETORIA DE _____________________________
Unidade 4 151
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LAUDO
152
Língua Portuguesa e Redação Oficial
PARECER
TRANSFORMAÇÃO DE CARGO
DE AUXILIAR TÉCNICO NO DE
ENGENHEIRO, EM FUNDAÇÃO
ESTADUAL. INVIABILIDADE, À
LUZ DA CONSTITUIÇÃO DE 1988.
JOSÉ DA SILVA
Assessor Jurídico
Unidade 4 153
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RELATÓRIO
RELATÓRIO
Senhor Secretário
[...]
JOSÉ DA SILVA
SUPERINTENDENTE DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Anexos:
[...]
154
Língua Portuguesa e Redação Oficial
AVISO
“Aviso é um tipo de comunicação oficial usada para cientificar,
noticiar, ordenar ou prevenir. Apresenta texto e formato variados
e trata de assuntos de interesse público. É publicado através
da imprensa ou afixado em local público, como é o caso, por
exemplo, do aviso de licitação e do aviso de homologação,
entre outros. É também correspondência oficial apresentada no
formato semelhante ao do ofício, individual ou circular, expedida
pelo Governador do Estado e por Secretários de Estado para
autoridades de mesma hierarquia, tratando de assuntos afetos às
suas áreas, tais como: pedir providências, comunicar decisões,
efetuar consultas, convites, agradecimentos, elogios, etc.”
Unidade 4 155
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COMUNICAÇÃO INTERNA
“A comunicação interna (CI) ou memorando é uma modalidade
de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo
órgão, que podem estar hierarquicamente no mesmo nível ou em
níveis diferentes.
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
“É integrante da estrutura da correspondência oficial endereçada
ao Governador por titular de Secretaria de Estado ou órgão
equivalente, propondo e justificando a necessidade da explicação
de algum ato. Comporta as considerações preliminares e
doutrinárias que justificam a medida solicitada. Os parágrafos
devem ser numerados, com exceção do 1º e do fecho.
156
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Observação:
Unidade 4 157
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NOTA OFICIAL
“A nota, como a adotada no Serviço Púbico estadual, é uma
comunicação emitida por titulares de órgãos públicos, entidades
de classe ou agremiativas, destinada a prestar esclarecimentos
ao público e firmar posição da instituição acerca de determinado
fato. Apresenta‑se em formato ofício. É também comunicação
de governo ou de ministro de um país a outro (nota diplomática).
Pode ser publicada ou não pelos meios de comunicação.
158
Língua Portuguesa e Redação Oficial
OFÍCIO
“É a comunicação externa escrita que as autoridades fazem entre
si, com instituições públicas e privadas, e com particulares, em
caráter oficial. O ato de expedir ofícios compete aos titulares dos
órgãos, diretores, gerentes e chefes de serviço.
Algumas recomendações:
Unidade 4 159
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160
Língua Portuguesa e Redação Oficial
AVISO
X ESTADO DE ________________________________
GABINETE DO GOVERNADOR
Senhor Secretário,
Atenciosamente,
__________________
Governador do Estado
Excelentíssimo Senhor
NOME
_________________, ________
Unidade 4 161
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COMUNICAÇÃO INTERNA
X ESTADO DE ________________________________
COMUNICAÇÃO INTERNA
Nº
DE Data
Diretor Administrativo Financeiro
PARA
Diretor de Administração Patrimonial e Documentação
ASSUNTO
Divulgação de decreto
Atenciosamente,
162
Língua Portuguesa e Redação Oficial
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
Senhor Governador,
Respeitosamente
JOSÉ DA SILVA
Secretário de Estado de Administração e Reestruturação
Unidade 4 163
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NOTA OFICIAL
NOTA OFICIAL n. 4
Data de realização das provas
O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA (TRE/SC),
conjuntamente com a FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA (FAPEU), considerando:
1. O compromisso assumido com os candidatos – por meio das Notas Oficiais ns. 2 e 3,
divulgadas pela Internet – de comunicar a nova data das provas do concurso público
aberto pelo Edital n. 1/2005 com, no mínimo, vinte dias de antecedência;
2. A certidão de julgamento expedida pelo Tribunal Superior Eleitoral, por ocasião
do julgamento do Recurso em Mandado de Segurança n. 343 (RMS n. 343), em
que aquela Corte negou provimento ao recurso, mantendo a realização do referido
concurso;
3. A dificuldade de compatibilizar os inúmeros pedidos de candidatos para a sua
não‑efetivação nas mais variadas datas, em face da previsão de outros concursos,
associada à indisponibilidade dos locais de provas; e
4. O interesse público na sua realização o mais breve possível, visando evitar maiores
delongas no provimento dos cargos, em prejuízo ao necessário treinamento dos
empossados, para atuarem no Referendo previsto para outubro de 2005,
INFORMA
Que decidiu CONFIRMAR o dia 19 de junho de 2005, domingo, para a efetivação das
provas, devendo os candidatos verificar novamente os respectivos locais na página da
FAPEU (www.fapeu.ufsc.br), haja vista a possibilidade de ter havido alterações.
164
Língua Portuguesa e Redação Oficial
OFÍCIO
XX
Senhor Presidente,
‑ atos de regulamentação dos cursos ministrados, com base na Resolução SARE n.º 734/89,
e forma de certificação adotada.
Atenciosamente,
Diretor‑Presidente
Ilustríssimo Senhor.
JOSÉ DA SILVA
Presidente do Departamento de Trânsito – RJ
Rio de Janeiro – RJ
Unidade 4 165
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166
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 4 167
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Ministério da Justiça
Departamento de Polícia Rodoviária Federal
5 cm SEPN 506 Bloco C Projeção 08
448.7808 – dpn@dprf.gov.br
Ofício nº 001/2004/GAB‑DPRF‑MJ
Brasília, 15 de abril de 2004.
Senhor Ministro,
Atenciosamente,
[Nome]
[cargo]
168
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Ministério da Justiça
Departamento de Polícia Rodoviária Federal
Coordenação Geral de Planejamento de Modernização
Mem. 001/CGPLAM/DPRF
Em 15 de abril de 2004
Atenciosamente,
[nome do signatário]
[cargo do signatário]
Unidade 4 169
Universidade do Sul de Santa Catarina
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO DE MODERNIZAÇÃO
DIVISÃO DE PLANEJAMENTO E NORMATIZAÇÃO
Núcleo de Normatização
Mem. 007/NN/DPN/CGPLAM/DPRF
Brasília DF, 15 de novembro de 2004.
Respeitosamente,
Joaquim da Silva
Chefe do Núcleo de Normatização
170
Língua Portuguesa e Redação Oficial
CORREIO ELETRÔNICO
Alguns estados do nosso país já vêm regulamentando o uso da
informática em sua correspondência.
Data: 05/05/2009
Origem: EXECUTIVO
Ementa:
DISPÕE SOBRE A UTILIZAÇÃO DO CORREIO
ELETRÔNICO OFICIAL NA COMUNICAÇÃO COM
ÓRGÃOS E ENTIDADES MUNICIPAIS E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
Fonte:
PUBLICAÇÃO ‑ MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO ‑
06/05/2009 PÁG. 1 COL. 1
Indexação:
DISPOSITIVOS, OBJETIVO, ÓRGÃOS, ENTIDADE,
ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTARQUIA ESTADUAL,
FUNDAÇÃO PÚBLICA, UTILIZAÇÃO, CORREIO
ELETRÔNICO, REGISTRO, REDE OFICIAL, EFEITO,
COMUNICAÇÃO ADMINISTRATIVA, EXECUTIVO,
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL.
Unidade 4 171
Universidade do Sul de Santa Catarina
8. Correio Eletrônico
8.1 Definição e finalidade
O correio eletrônico (“e‑mail”), por seu baixo custo e celeridade,
transformou‑se na principal forma de comunicação para
transmissão de documentos.
8.2 Forma e Estrutura
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua
flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para
sua estrutura. Entretanto, deve‑se evitar o uso de linguagem
incompatível com uma comunicação oficial (v. 1.2 A Linguagem
dos Atos e Comunicações Oficiais).
O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem
deve ser preenchido de modo a facilitar a organização
documental tanto do destinatário quanto do remetente.
Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado,
preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem que
encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas
sobre seu conteúdo.
Sempre que disponível, deve‑se utilizar recurso de confirmação
de leitura. Caso não seja disponível, deve constar da mensagem
pedido de confirmação de recebimento.
8.3 Valor documental
Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de
correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para que possa ser
aceito como documento original, é necessário existir certificação
digital que ateste a identidade do remetente, na forma
estabelecida em lei.
Manual de Redação da Presidência da República, 2002.
Fonte: BRASIL, 2011.
172
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Síntese
Unidade 4 173
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
174
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Saiba mais
UM TESTE DE CLAREZA
c) [...]
Você tenta comunicar‑se,
talvez precipitadamente. Pode
2. Que informação é mais clara: melhorar se der espaço aos
outros e for mais claro.
a) [...]
b) [...] Há problemas de comunicação.
c) [...] É preciso mais empenho.
Unidade 4 175
5
UNIDADE 5
Objetivos de aprendizagem
Conhecer a sintaxe básica da frase de língua
portuguesa.
Seções de estudo
Seção 1 Estrutura da frase de língua portuguesa
178
Língua Portuguesa e Redação Oficial
A este respeito, você pode ler em PEAD (2011, site citado), que:
CONCORDÂNCIA VERBAL
Unidade 5 179
Universidade do Sul de Santa Catarina
Vá adiante!!
Veja o exemplo:
Fica assim:
Ficaria assim:
Eu caí em contradição!
180
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Conclusão:
Em língua portuguesa:
Conjuga‑se o verbo em função do sujeito –
(há algumas exceções).
O suspeito, os suspeitos e eu são, em cada frase
acima, em ordem, o sujeito do verbo cair.
Esta relação entre o verbo e o sujeito chama‑se
CONCORDÂNCIA VERBAL. A concordância verbal
é um mecanismo que relaciona o sujeito e o verbo
adequadamente.
Guarde bem: a estrutura da frase de língua portuguesa
oficial supõe a adequada concordância verbal.
Entendido?
Unidade 5 181
Universidade do Sul de Santa Catarina
Exemplo:
182
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Atenciosamente
JOSÉ DA SILVA
Coordenador de Capacitação de Pessoal
Atenção!
Reforce os seus estudos de Concordância Verbal!
Acesse:
a) Saiba mais, neste manual, e veja uma lista
completa de sites sobre o tema;
b) o ambiente virtual de aprendizagem, onde estão
exercícios esperando por você;
c) exercícios e ampla ilustração no final desta
unidade.
Unidade 5 183
Universidade do Sul de Santa Catarina
REGÊNCIA VERBAL
A partir de agora, veja a forma de o verbo relacionar‑se com seus
complementos.
d) VOLNEI CARLIN, citado por JOÃO JOSÉ CALDEIRA BASTOS (op. cit., p. 30), conclui que ( )
Percebeu?
a) ‘Volnei Carlin, citado por João José Caldeira Bastos (op.cit., p.30), conclui que
‑ Você vai encontrar essa referência em: Vladimir Aras, Jus Navigandi,
Ano 3, n. 27. 1998.
184
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 5 185
Universidade do Sul de Santa Catarina
a) Autoridades Militares
b) Autoridades Civis
186
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Ao Senhor
Demais autoridades
não contempladas Vossa V.S.ª ou V.S.as Nome
Senhor + Cargo
com tratamento Senhoria V. Sa. ou V. Sas. Cargo
específico
Endereço
Senhor Governador,
Respeitosamente
JOSÉ DA SILVA
Secretário de Estado de Administração e Reestruturação
Unidade 5 187
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atenção!
Reforce os seus estudos de Regência Verbal.
Acesse:
a) Saiba mais, neste manual, e veja uma lista
completa de sites sobre o tema;
b) o ambiente virtual de aprendizagem, onde estão
exercícios esperando por você;
c) exercícios e ampla ilustração no final desta unidade.
188
Língua Portuguesa e Redação Oficial
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Só para rememorar:
Você entendeu, anteriormente, as relações que se
estabelecem na frase oracional de língua portuguesa,
não é verdade?
Unidade 5 189
Universidade do Sul de Santa Catarina
190
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 5 191
Universidade do Sul de Santa Catarina
192
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 5 193
Universidade do Sul de Santa Catarina
194
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 5 195
Universidade do Sul de Santa Catarina
MAIS EXERCÍCIOS
Estas frases foram selecionadas pouco a pouco, em trabalho
de levantamento das estruturas e léxico usual. Aparecem mais
dominantemente na escrita.
Unidade 5 197
Universidade do Sul de Santa Catarina
– É verdade! Você vai encerrando esta unidade, mas os seus estudos não
se interromperão. Ao contrário. É que outras questões se proporão, à
medida que você busque ampliar sua performance como redator e falante.
198
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Síntese
Unidade 5 199
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
Você já sabe que deve evitar ‘copiar’ a sua fala, quando escreve. Isto
porque a fala é, sobretudo, informal; o texto escrito, não. E o texto da
Redação Oficial é extremamente formal.
— Os exercícios que irá fetuar estão todos referidos nos casos ilustrados nesta
unidade, seção 2.
Assim, a numeração de cada tira corresponde àquela em que o assunto é
explicado. Na dúvida, vá lá.
b) Regência Verbal:
1.Porque se atrasou?
Por que o trânsito estava congestionado.
d) Concordância nominal:
Unidade 5 201
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
Livro
202
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Bons estudos!!!
Unidade 5 203
Para concluir o estudo
E o que é a mudança?
Parabéns,
Amaline
Referências
208
Língua Portuguesa e Redação Oficial
209
Universidade do Sul de Santa Catarina
210
Sobre a autora
Unidade 1
1) Nesta questão espera-se que você tenha assinalado o conceito
de linguagem e língua adequadamente, o que confirmará a
sua compreensão deste aspecto essencial aos seus estudos.
Resposta:
A resposta é 1,2.
Unidade 2
1) As frases que guardam coesão entre seus elementos são as seguintes:
a) “A partir disso, essas pessoas passam a ter uma dívida de gratidão
com esse ‘amigo’. Ele as auxiliou numa hora em que o Estado se
manteve inerte.”
(Ele auxiliou as pessoas, ele as auxiliou)
b) O estudo que fizemos em redação oficial revelou inadequações que
ferem as normas gramaticais do português.
(as inadequações ferem...)
214
Língua Portuguesa e Redação Oficial
Um implícito:
A crise do emprego está gerando um novo tipo de comércio lucrativo: a
venda de vaga na fila de candidatos a empregos.
Unidade 3
1) Esta é uma resposta que tem como objetivo apenas relacionar passos
de uma narração (Comemoração de aniversário) e de uma descrição
(Um tipo inesquecível) aos respectivos textos produzidos.
Observe depois os passos que você mesmo/a seguiu, ao narrar uma
ocorrência e ao descrever um tipo suspeito.
Narração: Comemoração de aniversário
1º parágrafo
Explicar que ocorrência será narrada.
Dizer em que tempo e o lugar.
O nascimento do primeiro neto, ocorrido em janeiro do ano 1999, em
Tubarão, emocionou a todos profundamente.
2º parágrafo
Narrar a ocorrência (detalhadamente).
No primeiro aniversário, seus pais ofereceram uma linda festa, mas ‘os
avós de primeira viagem’, também fizeram a sua parte.
A festa reuniu todas as crianças da vizinhança e os netos de amigos da
família. E, como de praxe, incluía muito doce, muitos brinquedos, muita
alegria e agitação.
3º parágrafo
Indicar fatores que podem ter concorrido para a ocorrência.
4º parágrafo
Registrar possíveis desdobramentos da ocorrência.
Havia um suspense no ar, algum segredo guardado a sete chaves pelo
avô materno.
A curiosidade foi aumentando, contagiando todos, mas só iria ser
respondida, quando lá veio subindo pela rampa do salão de festas o
aniversariante, montado, muito a vontade, em um lindo poney. Um
momento para jamais se esquecer.
Descrição: Um tipo inesquecível.
1º Parágrafo
Primeira impressão, ou então, abordagem de qualquer aspecto de
caráter geral. Tratava-se de uma pessoa especial.
2º parágrafo
Características físicas:
215
Universidade do Sul de Santa Catarina
altura,
peso,
cor da pele,
idade,
cabelos,
traços do rosto (olhos, nariz, boca),
voz
indumentária,
etc.
A aparência intimidava um pouco. Era uma pessoa muito alta,
corpulenta, a pele clara, os cabelos brancos, olhos muito negros e
muito vivos, e um modo de se vestir sempre bastante formal.
O que fascinava nele era a sua inteligência, sua segurança ao emitir
uma opinião, a leitura sempre atualizada, o bom humor, o prazer em
ouvir cada um.
3º parágrafo
Características psicológicas:
personalidade,
temperamento,
caráter,
preferências,
tendências,
postura,
etc.
4º parágrafo
Síntese, concluindo. Um professor inesquecível, dentro e fora da sala de
aula.
Unidade 4
1) Esta é uma resposta possível. Há redatores que preferem manter o texto
mais compacto, com poucos parágrafos. Eu sugeriria então:
TÉCNICAS DE REDAÇÃO EMPRESARIAL
Por Paulo Botelho
“O conhecimento é o único recurso econômico que faz sentido”.
Peter Drucker, consultor americano.
Tem razão Peter Drucker com esta lúcida afirmação. Na chamada “Era
do Conhecimento”, as empresas mais bem-sucedidas serão aquelas
com a capacidade de aprender mais rápido que seus concorrentes.
Para isso, é fundamental que elas se comuniquem, mais e melhor -
interna e externamente - utilizando-se de linguagem objetiva, correta
e concisa. Escrever é comunicar-se. Escrevemos para comunicar alguma
coisa a alguém.
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Língua Portuguesa e Redação Oficial
Unidade 5
1) Coloque no padrão oficial, sendo o caso.
Concordância Verbal:
1. Ele pediu para mim fazer o reparo, mas não vou poder. /para eu/
4. Eles tem de terminar o projeto antes do dia 30 deste. /eles têm/
6. Fazem muitos anos que o problema vem sendo contornado. /faz
muitos anos/
8. Trouxe-me alívio os relatórios. /trouxeram-me/
Foi encerrada ontem as palestras de motivação. /Foram encerradas/
Regência Verbal:
1. Vi orientações bastante interessantes sobre o tema, e copiei elas para
você. /copiei-as/
4. Sempre contei com o apoio de João, mas jamais pedi a ele um favor. /
pedi-lhe/
Tantos anos depois, encontrei-lhe ontem, por acaso, durante um ciclo
de palestras. /encontrei-o/ encontrei-a/
Naquela situação, vi a ele como um velho amigo, não como a pessoa
em que se transformou. /vi-o/
Alguns empregos e expressões:
1. Porque se atrasou? /Por que /
Por que o trânsito estava congestionado. /Porque/
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Universidade do Sul de Santa Catarina
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Biblioteca Virtual