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Universidade do Sul de Santa Catarina
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Créditos
Universidade do Sul de Santa Catarina | Campus UnisulVirtual | Educação Superior a Distância
Avenida dos Lagos, 41 – Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-900 | Fone/fax: (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail: cursovirtual@unisul.br | Site: www.unisul.br/unisulvirtual
Reitor Coordenadores Graduação Marilene de Fátima Capeleto Patrícia de Souza Amorim Karine Augusta Zanoni
Ailton Nazareno Soares Aloísio José Rodrigues Patricia A. Pereira de Carvalho Poliana Simao Marcia Luz de Oliveira
Ana Luísa Mülbert Paulo Lisboa Cordeiro Schenon Souza Preto Mayara Pereira Rosa
Vice-Reitor Ana Paula R.Pacheco Paulo Mauricio Silveira Bubalo Luciana Tomadão Borguetti
Sebastião Salésio Heerdt Artur Beck Neto Rosângela Mara Siegel Gerência de Desenho e
Bernardino José da Silva Simone Torres de Oliveira Desenvolvimento de Materiais Assuntos Jurídicos
Chefe de Gabinete da Reitoria Charles Odair Cesconetto da Silva Vanessa Pereira Santos Metzker Didáticos Bruno Lucion Roso
Willian Corrêa Máximo Dilsa Mondardo Vanilda Liordina Heerdt Márcia Loch (Gerente) Sheila Cristina Martins
Diva Marília Flemming Marketing Estratégico
Pró-Reitor de Ensino e Horácio Dutra Mello Gestão Documental Desenho Educacional
Lamuniê Souza (Coord.) Cristina Klipp de Oliveira (Coord. Grad./DAD) Rafael Bavaresco Bongiolo
Pró-Reitor de Pesquisa, Itamar Pedro Bevilaqua
Pós-Graduação e Inovação Jairo Afonso Henkes Clair Maria Cardoso Roseli A. Rocha Moterle (Coord. Pós/Ext.) Portal e Comunicação
Daniel Lucas de Medeiros Aline Cassol Daga Catia Melissa Silveira Rodrigues
Mauri Luiz Heerdt Janaína Baeta Neves
Aline Pimentel
Jorge Alexandre Nogared Cardoso Jaliza Thizon de Bona Andreia Drewes
Pró-Reitora de Administração José Carlos da Silva Junior Guilherme Henrique Koerich Carmelita Schulze Luiz Felipe Buchmann Figueiredo
Acadêmica José Gabriel da Silva Josiane Leal Daniela Siqueira de Menezes Rafael Pessi
Marília Locks Fernandes Delma Cristiane Morari
Miriam de Fátima Bora Rosa José Humberto Dias de Toledo
Eliete de Oliveira Costa
Joseane Borges de Miranda Gerência de Produção
Pró-Reitor de Desenvolvimento Luiz G. Buchmann Figueiredo Gerência Administrativa e Eloísa Machado Seemann Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)
e Inovação Institucional Marciel Evangelista Catâneo Financeira Flavia Lumi Matuzawa Francini Ferreira Dias
Renato André Luz (Gerente) Geovania Japiassu Martins
Valter Alves Schmitz Neto Maria Cristina Schweitzer Veit
Ana Luise Wehrle Isabel Zoldan da Veiga Rambo Design Visual
Maria da Graça Poyer
Diretora do Campus Mauro Faccioni Filho Anderson Zandré Prudêncio João Marcos de Souza Alves Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)
Universitário de Tubarão Moacir Fogaça Daniel Contessa Lisboa Leandro Romanó Bamberg Alberto Regis Elias
Milene Pacheco Kindermann Nélio Herzmann Naiara Jeremias da Rocha Lygia Pereira Alex Sandro Xavier
Onei Tadeu Dutra Rafael Bourdot Back Lis Airê Fogolari Anne Cristyne Pereira
Diretor do Campus Universitário Patrícia Fontanella Thais Helena Bonetti Luiz Henrique Milani Queriquelli Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
da Grande Florianópolis Roberto Iunskovski Valmir Venício Inácio Marcelo Tavares de Souza Campos Daiana Ferreira Cassanego
Hércules Nunes de Araújo Rose Clér Estivalete Beche Mariana Aparecida dos Santos Davi Pieper
Gerência de Ensino, Pesquisa e Marina Melhado Gomes da Silva Diogo Rafael da Silva
Secretária-Geral de Ensino Vice-Coordenadores Graduação Extensão Marina Cabeda Egger Moellwald Edison Rodrigo Valim
Adriana Santos Rammê Janaína Baeta Neves (Gerente) Mirian Elizabet Hahmeyer Collares Elpo Fernanda Fernandes
Solange Antunes de Souza Aracelli Araldi Pâmella Rocha Flores da Silva
Bernardino José da Silva Frederico Trilha
Diretora do Campus Catia Melissa Silveira Rodrigues Rafael da Cunha Lara Jordana Paula Schulka
Elaboração de Projeto Roberta de Fátima Martins Marcelo Neri da Silva
Universitário UnisulVirtual Horácio Dutra Mello Carolina Hoeller da Silva Boing
Jucimara Roesler Jardel Mendes Vieira Roseli Aparecida Rocha Moterle Nelson Rosa
Vanderlei Brasil Sabrina Bleicher Noemia Souza Mesquita
Joel Irineu Lohn Francielle Arruda Rampelotte
Equipe UnisulVirtual José Carlos Noronha de Oliveira Verônica Ribas Cúrcio Oberdan Porto Leal Piantino
José Gabriel da Silva Reconhecimento de Curso
José Humberto Dias de Toledo Acessibilidade Multimídia
Diretor Adjunto Maria de Fátima Martins Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) Sérgio Giron (Coord.)
Moacir Heerdt Luciana Manfroi
Rogério Santos da Costa Extensão Letícia Regiane Da Silva Tobal Dandara Lemos Reynaldo
Secretaria Executiva e Cerimonial Rosa Beatriz Madruga Pinheiro Maria Cristina Veit (Coord.) Mariella Gloria Rodrigues Cleber Magri
Jackson Schuelter Wiggers (Coord.) Sergio Sell Vanesa Montagna Fernando Gustav Soares Lima
Marcelo Fraiberg Machado Pesquisa Josué Lange
Tatiana Lee Marques Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC) Avaliação da aprendizagem
Tenille Catarina Valnei Carlos Denardin Claudia Gabriela Dreher Conferência (e-OLA)
Mauro Faccioni Filho (Coord. Nuvem)
Assessoria de Assuntos Sâmia Mônica Fortunato (Adjunta) Jaqueline Cardozo Polla Carla Fabiana Feltrin Raimundo (Coord.)
Internacionais Pós-Graduação Nágila Cristina Hinckel Bruno Augusto Zunino
Coordenadores Pós-Graduação Anelise Leal Vieira Cubas (Coord.) Sabrina Paula Soares Scaranto
Murilo Matos Mendonça Aloísio José Rodrigues Gabriel Barbosa
Anelise Leal Vieira Cubas Thayanny Aparecida B. da Conceição
Assessoria de Relação com Poder Biblioteca Produção Industrial
Público e Forças Armadas Bernardino José da Silva Salete Cecília e Souza (Coord.) Gerência de Logística Marcelo Bittencourt (Coord.)
Adenir Siqueira Viana Carmen Maria Cipriani Pandini Paula Sanhudo da Silva Jeferson Cassiano A. da Costa (Gerente)
Walter Félix Cardoso Junior Daniela Ernani Monteiro Will Marília Ignacio de Espíndola Gerência Serviço de Atenção
Giovani de Paula Renan Felipe Cascaes Logísitca de Materiais Integral ao Acadêmico
Assessoria DAD - Disciplinas a Karla Leonora Dayse Nunes Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.) Maria Isabel Aragon (Gerente)
Distância Letícia Cristina Bizarro Barbosa Gestão Docente e Discente Abraao do Nascimento Germano Ana Paula Batista Detóni
Patrícia da Silva Meneghel (Coord.) Luiz Otávio Botelho Lento Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Bruna Maciel André Luiz Portes
Carlos Alberto Areias Roberto Iunskovski Fernando Sardão da Silva Carolina Dias Damasceno
Cláudia Berh V. da Silva Rodrigo Nunes Lunardelli Capacitação e Assessoria ao Fylippy Margino dos Santos Cleide Inácio Goulart Seeman
Conceição Aparecida Kindermann Rogério Santos da Costa Docente Guilherme Lentz Denise Fernandes
Luiz Fernando Meneghel Thiago Coelho Soares Alessandra de Oliveira (Assessoria) Marlon Eliseu Pereira Francielle Fernandes
Renata Souza de A. Subtil Vera Rejane Niedersberg Schuhmacher Adriana Silveira Pablo Varela da Silveira Holdrin Milet Brandão
Alexandre Wagner da Rocha Rubens Amorim
Assessoria de Inovação e Jenniffer Camargo
Gerência Administração Elaine Cristiane Surian (Capacitação) Yslann David Melo Cordeiro Jessica da Silva Bruchado
Qualidade de EAD Acadêmica Elizete De Marco
Denia Falcão de Bittencourt (Coord.) Jonatas Collaço de Souza
Angelita Marçal Flores (Gerente) Fabiana Pereira Avaliações Presenciais
Andrea Ouriques Balbinot Juliana Cardoso da Silva
Fernanda Farias Iris de Souza Barros Graciele M. Lindenmayr (Coord.)
Carmen Maria Cipriani Pandini Juliana Elen Tizian
Juliana Cardoso Esmeraldino Ana Paula de Andrade
Secretaria de Ensino a Distância Kamilla Rosa
Maria Lina Moratelli Prado Angelica Cristina Gollo
Assessoria de Tecnologia Samara Josten Flores (Secretária de Ensino) Simone Zigunovas
Mariana Souza
Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.) Cristilaine Medeiros Marilene Fátima Capeleto
Giane dos Passos (Secretária Acadêmica) Daiana Cristina Bortolotti
Felipe Fernandes Adenir Soares Júnior Tutoria e Suporte Maurício dos Santos Augusto
Felipe Jacson de Freitas Delano Pinheiro Gomes Maycon de Sousa Candido
Alessandro Alves da Silva Anderson da Silveira (Núcleo Comunicação) Edson Martins Rosa Junior
Jefferson Amorin Oliveira Andréa Luci Mandira Claudia N. Nascimento (Núcleo Norte- Monique Napoli Ribeiro
Phelipe Luiz Winter da Silva Fernando Steimbach Priscilla Geovana Pagani
Cristina Mara Schauffert Nordeste)
Fernando Oliveira Santos
Priscila da Silva Djeime Sammer Bortolotti Maria Eugênia F. Celeghin (Núcleo Pólos) Sabrina Mari Kawano Gonçalves
Rodrigo Battistotti Pimpão Lisdeise Nunes Felipe Scheila Cristina Martins
Douglas Silveira Andreza Talles Cascais Marcelo Ramos
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Marcio Ventura Tatiane Crestani Trentin
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Coordenação Cursos Fabricio Botelho Espíndola Ednéia Araujo Alberto (Núcleo Sudeste) Thais Bortolotti
Coordenadores de UNA Felipe Wronski Henrique Francine Cardoso da Silva
Diva Marília Flemming Gisele Terezinha Cardoso Ferreira Janaina Conceição (Núcleo Sul) Gerência de Marketing
Marciel Evangelista Catâneo Indyanara Ramos Joice de Castro Peres Eliza B. Dallanhol Locks (Gerente)
Roberto Iunskovski Janaina Conceição Karla F. Wisniewski Desengrini
Jorge Luiz Vilhar Malaquias Kelin Buss Relacionamento com o Mercado
Auxiliares de Coordenação Juliana Broering Martins Liana Ferreira Alvaro José Souto
Ana Denise Goularte de Souza Luana Borges da Silva Luiz Antônio Pires
Camile Martinelli Silveira Luana Tarsila Hellmann Maria Aparecida Teixeira Relacionamento com Polos
Fabiana Lange Patricio Luíza Koing Zumblick Mayara de Oliveira Bastos Presenciais
Tânia Regina Goularte Waltemann Maria José Rossetti Michael Mattar Alex Fabiano Wehrle (Coord.)
Jeferson Pandolfo
Graciella Martignago
Design Instrucional
Roseli Rocha Moterle
2ª edição
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Copyright © UnisulVirtual 2011
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.
Designer Instrucional
Carolina Hoeller da Silva Boeing
Roseli Rocha Moterle (2ª edição)
ISBN
978-85-7817-268-8
Diagramação
Rafael Pessi
Edison Valim (2ª edição)
Revisão
Jaqueline Tartari
338.88
M33 Martignago, Graciella
Gestão estratégica de negócios internacionais II : livro didático /
Graciella Martignago ; revisão e atualização de conteúdo Terezinha Damian
Antônio ; design instrucional Carolina Hoeller da Silva Boeing, Roseli Rocha
Moterle. – 2. ed. – Palhoça : UnisulVirtual, 2011.
190 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7817-268-8
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Palavras da professora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Equipe UnisulVirtual.
7
Palavras da professora
Caro aluno,
o livro didático;
o Sistema Tutorial.
Ementa
Geração de vantagens competitivas em um país. Estratégias no
contexto global. Desenvolvimento dos negócios internacionais.
A competitividade internacional entre os setores industriais.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Objetivos
Geral
Caracterizar a internacionalização de negócios e sua importância
na competitividade internacional, destacando as principais teorias
de comércio internacional que explicam a internacionalização e os
elementos que caracterizam a gestão de negócios internacionais e
o processo de internacionalização das empresas brasileiras, além
de alguns estudos de casos.
Específicos
Mostrar as principais teorias de internacionalização
que explicam como os negócios internacionais
desenvolvem-se para a busca da competitividade no
mundo global.
Carga horária
A carga horária total da disciplina é 60 horas-aula.
Conteúdo programático/objetivos
Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta
disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos
resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de
12
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidades de estudo: 4
13
Universidade do Sul de Santa Catarina
14
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Agenda de atividades/Cronograma
Atividades obrigatórias
15
1
UNIDADE 1
Teorias sobre a
internacionalização
Objetivos de aprendizagem
Caracterizar a internacionalização de negócios e sua
importância na competitividade internacional.
Seções de estudo
Seção 1 Internacionalização e competitividade internacional
18
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 19
Universidade do Sul de Santa Catarina
20
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 21
Universidade do Sul de Santa Catarina
22
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 23
Universidade do Sul de Santa Catarina
24
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 25
Universidade do Sul de Santa Catarina
26
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 27
Universidade do Sul de Santa Catarina
28
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 29
Universidade do Sul de Santa Catarina
30
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 31
Universidade do Sul de Santa Catarina
34
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 35
Universidade do Sul de Santa Catarina
Condições de demanda
O segundo determinante da vantagem competitiva de um
país em uma indústria é a demanda interna do produto dessa
indústria.
36
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 37
Universidade do Sul de Santa Catarina
38
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 39
Universidade do Sul de Santa Catarina
40
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 41
Universidade do Sul de Santa Catarina
42
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 43
Universidade do Sul de Santa Catarina
Teoria da internalização
A teoria da internalização surgiu para explicar o investimento
externo direto com base nos estudos de economia industrial, mais
especificamente, na teoria dos custos de transação. (BUCKLEY;
CASSON, 1998). É conhecida como a teoria dos custos de
transação aplicada aos negócios internacionais.
44
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 45
Universidade do Sul de Santa Catarina
46
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 47
Universidade do Sul de Santa Catarina
48
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Teoria eclética
A teoria eclética de John Dunning vem propor uma integração
das vantagens de localização, vantagens de propriedade e as
vantagens de internalização, como forma de gerar uma teoria
unificada de Investimento externo direto. Essa teoria foi
desenvolvida nos anos 70 e sofreu várias atualizações posteriores.
Unidade 1 49
Universidade do Sul de Santa Catarina
50
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 51
Universidade do Sul de Santa Catarina
52
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 53
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 1 55
Universidade do Sul de Santa Catarina
escritório de vendas;
produção local.
56
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
58
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 59
Universidade do Sul de Santa Catarina
60
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Síntese
Unidade 1 61
Universidade do Sul de Santa Catarina
62
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Agora que você sabe quais são as principais questões que afetam
o processo de internacionalização e como os estudos do tema têm
evoluído, analise como as empresas se organizam para atuarem
no mercado internacional.
Unidade 1 63
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
64
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 1 65
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
66
2
UNIDADE 2
Objetivos de aprendizagem
Compreender a importância do processo decisório na
gestão de negócios internacionais.
Seções de estudo
Seção 1 O processo decisório nas organizações
68
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
70
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 2 71
Universidade do Sul de Santa Catarina
72
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
e) eventos probabilísticos.
Unidade 2 73
Universidade do Sul de Santa Catarina
74
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 2 75
Universidade do Sul de Santa Catarina
76
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
O que é um negócio?
Unidade 2 77
Universidade do Sul de Santa Catarina
78
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 2 79
Universidade do Sul de Santa Catarina
80
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
persistência e determinação.
Unidade 2 81
Universidade do Sul de Santa Catarina
82
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 2 83
Universidade do Sul de Santa Catarina
84
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 2 85
Universidade do Sul de Santa Catarina
86
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Organização internacional
A empresa exportadora apresenta divisões internacionais para as
atividades domésticas e para as internacionais. O controle sobre
as operações internacionais tende a ficar centralizado no país de
origem. E, como a integração não é enfocada nessa estratégia, a
estrutura pode ter forte dimensão funcional. (YIP, 1996).
Organização multidoméstica
Para a estratégia multidoméstica, as decisões estratégicas e
operacionais são descentralizadas para as unidades de negócios
de cada país, não necessitando, portanto, de uma integração
significativa entre as unidades. Porém, a autoridade fica dispersa
de acordo com o número de países em que a empresa atua. Cada
unidade local trabalhará o seu produto e o seu mercado com
grande autonomia. Considerando esses aspectos, a estrutura
organizacional de um negócio multidoméstico deve enfatizar os
interesses nacionais e facilitar a atuação dos gerentes para atender
as diferenças locais, como é o caso da cultura de cada país.
Unidade 2 87
Universidade do Sul de Santa Catarina
Organização global
Na estratégia global, a ênfase está na coordenação entre
as unidades que operam nos diferentes países. Produtos
padronizados são oferecidos entre os mercados nacionais. Isso
implica que o escritório central tem que centralizar a tomada de
decisão.
88
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Figura 2.2 – Estrutura divisional internacional de produtos para uma empresa global
Fonte: Hitt, Ireland e Hoskisson (2002).
Unidade 2 89
Universidade do Sul de Santa Catarina
90
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Estrutura transnacional
Uma empresa que adota a estratégia transnacional é aquela que
oferece responsividade local (atende as necessidades locais, como
a adaptação de produtos), mas possui eficiência global.
Unidade 2 91
Universidade do Sul de Santa Catarina
92
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 2 93
Universidade do Sul de Santa Catarina
94
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 2 95
Universidade do Sul de Santa Catarina
96
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 2 97
Universidade do Sul de Santa Catarina
98
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
100
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 2 101
Universidade do Sul de Santa Catarina
102
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
104
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
evitados. Nesse caso, comenta YIP (1996), não se pode dizer que
houve um planejamento real de integração de estratégias.
Unidade 2 105
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
106
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 2 107
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
108
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Saiba mais
Unidade 2 109
3
UNIDADE 3
Internacionalização de
empresas brasileiras
Objetivos de aprendizagem
Compreender os fatores que fazem com que as
empresas brasileiras sejam pouco internacionalizadas.
Seções de estudo
Seção 1 Expansão internacional das empresas brasileiras
112
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 3 113
Universidade do Sul de Santa Catarina
114
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Fator geográfico
De acordo com Rocha (2003), o Brasil, apesar do extenso
território e das grandes fronteiras, é demarcado por
intransponíveis obstáculos naturais. Ao norte, existe a floresta
tropical; ao oeste, o Pantanal e, além dele, a Cordilheira dos
Andes, que atravessa o continente. Apenas ao sul não existem
obstáculos naturais, local onde se estabeleceu o Mercosul.
Fator ambiental
Toda vez que o ambiente brasileiro estimula a
internacionalização, os empresários reagem positivamente.
Existe, segundo Rocha (2003), uma clara associação entre fatores
do macroambiente e a internacionalização. Na década de 70, as
empresas foram levadas a exportar, já na década de 90, passaram
a realizar investimento externo direto.
Unidade 3 115
Universidade do Sul de Santa Catarina
Fator motivacional
Existem vários estudos brasileiros que buscaram identificar
os fatores motivacionais que levaram as empresas a se
internacionalizarem. Segundo Rocha (2003), as empresas
raramente escolheram a internacionalização, mas reagiram a
estímulos externos que levavam à internacionalização, como é
o caso do mercado interno saturado, a existência de incentivos
governamentais, ou a necessidade de atender pedidos inesperados
vindos do exterior.
sobrevivência da empresa;
116
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Fator cultural
Rocha (2003) descreve que, segundo as teorias de distância
cultural, os brasileiros, de uma forma geral, tendem a se ver
como distantes da maioria dos povos, com exceção daqueles que
habitam as fronteiras do Sul e de Portugal, o qual compartilha
conosco o mesmo idioma.
Unidade 3 117
Universidade do Sul de Santa Catarina
118
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 3 119
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 3 121
Universidade do Sul de Santa Catarina
122
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 3 123
Universidade do Sul de Santa Catarina
124
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 3 125
Universidade do Sul de Santa Catarina
126
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 3 127
Universidade do Sul de Santa Catarina
128
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 3 129
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 3 131
Universidade do Sul de Santa Catarina
132
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 3 133
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 3 135
Universidade do Sul de Santa Catarina
136
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Síntese
Unidade 3 137
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
138
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Saiba mais
Unidade 3 139
4
UNIDADE 4
Casos de internacionalização de
empresas brasileiras
Objetivos de aprendizagem
Apresentar casos de internacionalização de empresas
brasileiras.
Conhecer como as empresas se desenvolveram no
mercado internacional.
Reconhecer os problemas e dificuldades enfrentados
pelas empresas brasileiras no processo de
internacionalização
Seções de estudo
Seção 1 Consórcio Flor Brasil: moda praia (Brasília/DF)
142
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 143
Universidade do Sul de Santa Catarina
144
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 145
Universidade do Sul de Santa Catarina
146
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 147
Universidade do Sul de Santa Catarina
148
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 149
Universidade do Sul de Santa Catarina
150
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 151
Universidade do Sul de Santa Catarina
152
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 153
Universidade do Sul de Santa Catarina
154
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 155
Universidade do Sul de Santa Catarina
156
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 157
Universidade do Sul de Santa Catarina
158
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 159
Universidade do Sul de Santa Catarina
160
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 161
Universidade do Sul de Santa Catarina
162
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 163
Universidade do Sul de Santa Catarina
164
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 165
Universidade do Sul de Santa Catarina
166
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 167
Universidade do Sul de Santa Catarina
168
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 4 169
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 4 171
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
Atividades de autoavaliação
172
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Saiba mais
Unidade 4 173
Para concluir o estudo
176
Referências
178
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
179
Universidade do Sul de Santa Catarina
180
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
181
Universidade do Sul de Santa Catarina
182
Sobre os professores conteudistas
184
Respostas e comentários das
atividades de autoavaliação
Unidade 1
1) As economias de escala e os diferenciais tecnológicos que
existem entre as empresas deixam claro que as teorias
tradicionais já não explicam o comércio. As indústrias não
se parecem mais com as indústrias que serviram de base
para a formulação da teoria da vantagem comparativa.
As economias de escala se tornaram generalizadas, a
maioria dos produtos é diferenciada e as necessidades dos
compradores variam entre os países. O nível de tecnologia
empregado numa indústria difere entre as empresas em
diferentes países e ofereceu a capacidade de compensar os
fatores de produção escassos por meio de novos produtos e
processos. Países como Israel, por exemplo, passaram a ser
produtores agrícolas, apesar das condições naturais adversas.
2) A internacionalização da WEG está relacionada com as
condições de demanda. Os maiores clientes da empresa
(indústria de bombas e compressores) são de grande porte
e estão espalhados pelo mundo inteiro e preferem comprar
direto do fabricante e não de distribuidores. Em outra fase do
processo de internacionalização da WEG, quando a empresa
realizou investimento direto, as condições de fatores foram
determinantes. A empresa buscou países com forte potencial
no mercado interno, mas com mão de obra competitiva
e grande oferta de matéria-prima (aço e cobre) para a
fabricação de motores elétricos.
3) O investimento externo direto brasileiro ainda é muito
pequeno. Muitas empresas tendem a privilegiar como modo
de entrada o comércio e a distribuição antes da fabricação,
que representa uma forma de maior envolvimento e
comprometimento com o mercado externo.
4) A distância psíquica se refere às diferenças percebidas entre
valores, práticas gerenciais e educação existentes entre os
países. Quando a distância psíquica é elevada ocorre uma
restrição dos investimentos iniciais da empresa. Logo, as
empresas iniciam os seus processos de internacionalização
em países considerados culturalmente próximos. E o
país culturalmente próximo geralmente é o país que
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 2
1) Em função dos despreparo e do baixo índice de inserção das empresas
brasileiras nos mercados internacionais, geralmente, as iniciativas de
internacionalização são eventuais, e as decisões acontecem em situação
de incerteza, pois na maioria dos casos, não há um estudo e um plano
de internacionalização.
2) No caso da empresa exportadora, a estrutura organizacional tende a
apresentar divisões internacionais para as atividades domésticas e para
as internacionais. O controle sobre as operações internacionais tende a
ficar centralizado no país de origem. E, como a integração não é focada
nesta estratégia, a estrutura pode ter forte dimensão funcional. Na
estratégia global, a ênfase está na coordenação entre as unidades que
operam nos diferentes países. Produtos padronizados são oferecidos
entre os mercados nacionais. Isto implica que o escritório central tem
que centralizar a tomada de decisão. Como as empresas transnacionais
combinam o local e o global, a estrutura destas organizações também
necessita ser uma estrutura combinatória entre as regiões geográficas
e os produtos. Deve ocorrer uma integração em termos de corporação,
mas também dentro de cada país, onde deverá haver a coordenação
entre as atividades de negócios diferentes.
3) A diversidade cultural gera impactos na gestão internacional,
principalmente, em relação à definição de estratégias de entradas nos
países, no processo de negociações internacionais e nas transferências
de práticas organizacionais. Entretanto, fazer negócios em diferentes
países permite explorar a variedade de condições dos mercados a partir
da acumulação de informações sobre mercados individuais diversos,
condensadas como conhecimento organizacional e reutilizadas
em casos semelhantes. E se esse processo de aprendizagem for
gerenciado com êxito, o resultado poderá gerar vantagem competitiva
substancial dessas empresas sobre aquelas que operam apenas
em mercados domésticos. Desta forma, segundo os autores, para
serem bem-sucedidas, estas organizações devem buscar o equilíbrio
entre fragmentação e unidade, entre adaptação local e integração
internacional e, apesar de o problema da diversidade ampliada ter
origem no contexto local, seus efeitos são sistêmicos, já que envolvem
as características típicas da internacionalização.
186
Gestão Estratégica de Negócios Internacionais II
Unidade 3
1) No Brasil, as formas de escolha dos modos de entrado nos mercados
internacionais é complexa. Há uma preferência por investimento do
tipo greenfield no caso de subsidiárias comerciais e de distribuição,
enquanto que as aquisições são mais comuns em instalações
produtivas. Em linhas gerais, predominam os investimentos em
subsidiárias de controle integral, destacando-se também, joint
ventures, filiais e franquia. Embora existam evidências de vantagens
dinâmicas, especialmente, em gestão de processos e de operações,
estão restritas a um número pequeno de empresas (AmBev, Gerdau,
Marcopolo, Votorantim Cimentos, Tigre, Sabó, WEG) e as dificuldades de
gerir o conhecimento e a aprendizagem em contextos internacionais
impedem as empresas de tirar proveito tanto na transferência
das melhores práticas, quanto da incorporação da aprendizagem
nos mercados externos. Apesar das operações internacionais
estarem integrando crescentemente a agenda dos gestores, ainda
há resistências e obstáculos internos que desfavorecem o seu
desenvolvimento, uma vez que o mercado doméstico predomina em
volume e importância para os resultados finais das empresas brasileiras.
Além disso, o número de executivos denominados globais ainda é
muito pequeno, o que representa desafio para as jovem empresas
multinacionais.
2) A transferência do conhecimento pode ser influenciada por
determinados fatores, como: características do conhecimento
transferido, que incluem a ambiguidade causal, resultado da
incompreensão do novo contexto no qual o conhecimento está sendo
aplicado; a falta de provas do conhecimento transferido; características
do transmissor do conhecimento, que abrangem a falta de motivação,
por parte do transmissor do conhecimento que teme perder status e
posição; a necessidade de confiança, pois o receptor precisa confiar
no transmissor; características do receptor do conhecimento, que
contemplam a falta de motivação por parte do receptor que resiste
em aceitar conhecimento de fora; falta de capacidade de absorção e
retenção por parte do receptor, devido a falta ou baixa capacidade
de assimilação e institucionalização do novo conhecimento; falta
de capacidade de reter o conhecimento; características contextuais,
que envolvem o árduo relacionamento entre as partes; estrutura
organizacional, pois a hierárquica e altamente centralizada inibe a
manifestação das novas ideias nas subsidiárias; cultura, tecnologia,
infraestrutura e da mensuração.
187
Unidade 4
1) Os problemas encontrados pelas empresas brasileiras no
processo de internacionalização se referem à tecnologias frágeis e
desconhecimento de tecnologias disponíveis que podem melhorar a
produtividade da empresa; tecnologias comerciais, organizacionais e de
gestão empresarial limitadas; indisponibilidade de recursos e limitações
financeiras e de produção; falta de tempo do empresariado para buscar
informações adequadas sobre as oportunidades comerciais que são
oferecidas nos mercados externos; falta de conhecimentos e práticas de
negócios internacionais.
Neste sentido, as empresas precisam desenvolver competências para
atuar nos mercados internacionais com o objetivo de melhorar a gestão
estratégica dos seus negócios. Existem oportunidades comerciais,
programas e incentivos governamentais, tecnologias e cursos de
capacitação que precisam ser conhecidos pelos empresários para
melhorar sua atuação em mercados internacionais. Estas possibilidades
podem indicar as melhores estratégias que podem ser adotadas.
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