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PLANO DE CONTAS

PARA AS EMPRESAS
DE SEGUROS

2002.
INSTITUTO
DE SEGUROS
DE PORTUGAL

Autoridade de Supervisão da
Actividade Seguradora e de Fundos
de Pensões • Autorité de Contrôle
des Assurances et des Fonds de
Pensions du Portugal • Portuguese
Insurance and Pension Funds
Supervisory Authority
Ficha Técnica
Propriedade e Edição
Instituto de Seguros de Portugal
Av. de Berna, 19
1050-037 Lisboa
Portugal
Telefone: 21 790 31 00
Telefax: 21 793 85 68
Internet: http://www.isp.pt
Ano de edição: 2002
PLANO DE CONTAS
PARA
AS EMPRESAS DE SEGUROS

Versão actualizada em 24 de Julho de 2002


PLANO DE CONTAS
PARA
AS EMPRESAS DE SEGUROS

Este documento integra:

• O Plano de Contas para as Empresas de Seguros,


publicado no DR n.º 127/94 II Suplemento 3.ª Série, de 1 de
Junho de 1994.

• Com as alterações introduzidas pelas Normas n.ºs 14/95-R, de


20 de Julho, 16/95-R, de 12 de Setembro, 26/95-R, de 14 de
Dezembro, 15/2000-R, de 23 de Novembro, 19/2000-R, de 22 de
Dezembro, 18/2001-R, de 22 de Novembro, 19/2001-R, de 4 de
Dezembro, 7/2002-R, de 7 de Maio, 9/2002-R, de 7 de Maio,
11/2002-R, de 7 de Maio e 19/2002-R, de 24 de Julho.

• Instruções de preenchimento para o Balanço e Conta de


Ganhos e Perdas, emitidas através da Circular n.º 10/96, de 12 de
Fevereiro de 1996.

• Demonstrações Financeiras Consolidadas,


Norma n.º 31/95-R, de 28 de Dezembro de 1995.

• Elementos referentes às contas consolidadas,


Norma n.º 6/96 de 5 de Março de 1996.
ÍNDICE

PARTE I – PLANO DE CONTAS PARA AS EMPRESAS DE SEGUROS

1 - INTRODUÇÃO

2 - CONSIDERAÇÕES SOBRE AS OPÇÕES TOMADAS

2.1 - Balanço
2.2 - Conta de ganhos e perdas
2.3 - Classificação dos custos por funções
2.4 - Anexo
2.5 - Valorimetria dos investimentos

3 - DISPOSIÇÕES GERAIS

3.1 - Regras gerais


3.2 - Características
3.3 - Princípios contabilísticos
3.4 - Tratamento de ligações entre empresas

4 - PUBLICIDADE

5 - QUADRO DE CONTAS

6 - LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS

7 - BALANÇO

8 - CONTA DE GANHOS E PERDAS

9 - ANEXO

10 - CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA

10.1 - Investimentos
10.2 - Imobilizações (corpóreas e incorpóreas) e existências
10.3 - Conversão para escudos dos valores expressos em moeda estrangeira

11 - NORMAS ESPECÍFICAS DE CONTABILIZAÇÃO

11.1 - Investimentos
11.2 - Imobilizado em regime de locação financeira
11.3 - Produtos derivados
11.4 - Operações de reporte e de empréstimo de valores

12 - TABELAS

PARTE II – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

1 - INTRODUÇÃO

1.1 - A normalização contabilística em vigor aplicável às empresas de seguros assenta em disposições que
remontam ao ano de 1943 as quais, apesar de terem sofrido algumas actualizações ao longo dos anos, se
revelam incapazes de dar a adequada resposta às necessidades de informação contabilística, em
quantidade e em qualidade, no âmbito do sector segurador.

1.2 - Em 19 de Dezembro de 1991 o Conselho das Comunidades Europeias adoptou a Directiva nº


91/674/CEE relativa às contas anuais e às contas consolidadas das empresas de seguros. Esta directiva
procedeu à coordenação das disposições nacionais dos vários Estados membros respeitantes às prestações
de contas das empresas de seguros não só para as contas anuais enquanto demonstrações financeiras das
empresas consideradas na sua individualidade jurídica, mas também para as contas consolidadas.

1.3 - A referida directiva estabelece um conjunto de regras relativamente à estrutura e conteúdo das contas
anuais e contas consolidadas das empresas de seguros, ao relatório de gestão, aos critérios de valorimetria,
bem como à divulgação desses documentos. Contudo, não cria um conjunto de regras distinto daquele que
a Directiva nº. 78/660/CEE (4ª. Directiva) relativa às contas anuais de certas formas de sociedades e a
Directiva nº. 83/349/CEE (7ª. Directiva) relativa às contas consolidadas estabelecem, mas apenas,
tomando em consideração as particularidades sectoriais das empresas de seguros, regula as derrogações
ao disposto nessas Directivas.

1.4 - A desactualização do normativo em vigor bem como a necessidade de completar a transposição das
regras estabelecidas pela Directiva nº 91/674/CEE, que na parte relativa à caracterização e métodos de
cálculo das provisões técnicas foi efectuada pelo Decreto-Lei nº 102/94, de 20 de Abril, justificam a
adopção do presente Plano de Contas, aprovado por norma do ISP, no uso da competência atribuída pelo
referido Decreto-Lei.

1.5 - A preparação do presente Plano foi, necessariamente, condicionada pelas disposições comunitárias
referidas a que nos devemos adaptar, pelo actual contexto do sector segurador português em acelerada
modernização e internacionalização e pela necessidade de, tanto quanto possível, promover a integração
dos sistemas de informação das seguradoras, dado o interesse de compatibilizar a informação
contabilística com as necessidades de informação estatística.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

1.6 - Num contexto de liberalização e de internacionalização dos mercados e de aparecimento de novos


produtos maior importância assume a qualidade da informação financeira para os accionistas, os
tomadores de seguros, os credores, os devedores, assim como para o público em geral.

1.7 - As alterações agora introduzidas são muito profundas quer ao nível da lista das contas quer quanto à
sua terminologia ou conteúdo.
O carácter profundo das alterações justifica que, com algum detalhe, se apresentem as notas
explicativas necessárias para uma melhor compreensão das opções tomadas.

2 - CONSIDERAÇÕES SOBRE AS OPÇÕES TOMADAS

2.1 - Balanço

a) Seguiu-se, no essencial, o modelo de apresentação do balanço constante da Directiva nº 91/674/CEE


não se aproveitando as possibilidades de agrupamento de algumas rubricas, não só por se ter considerado
que assim se fornecia informação útil e de forma mais clara, mas também porque se tentou seguir, quando
as particularidades próprias das empresas de seguros o permitissem, as formas de apresentação já
adoptadas pelos planos de contas aplicáveis às empresas de outros sectores de actividade. Pelas mesmas
razões efectuaram-se algumas (poucas) subdivisões nalgumas rubricas.

b) Houve a preocupação de manter, quando possível e aconselhável, a apresentação da informação que


tradicionalmente é fornecida. Foi assim que relativamente às "Provisões técnicas de resseguro cedido" se
escolheu a sua apresentação no activo, como é tradicional e melhor permite distinguir os compromissos
do segurador dos do ressegurador, em vez de no passivo a deduzir às provisões técnicas brutas.
Contrariamente entendeu-se que por tornar muito densa e, consequentemente, pouco clara a apresentação
do balanço, não se manteria a separação dos investimentos, entre os investimentos afectos às provisões
técnicas e os não afectos, embora esse desdobramento seja efectuado, com grande detalhe, ao nível das
contas.

2.2 - Conta de ganhos e perdas

a) Também na conta de ganhos e perdas, que sofre uma alteração profunda, se seguiu o modelo da
Directiva praticamente sem agrupamentos nem subdivisões.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

b) De entre as várias hipóteses para o tratamento dos proveitos e custos dos investimentos escolheu-se
a que, de alguma forma, permite manter o tipo de tratamento que tem sido seguido. Assim, serão
apresentados na conta não técnica os proveitos e custos dos investimentos relativos aos investimentos
livres e na conta técnica os relativos aos investimentos afectos à representação das provisões técnicas.

2.3 - Classificação dos custos por funções

Pela Directiva nº 91/674/CEE é exigido que os custos sejam classificados por funções. De acordo com o
artigo 41º da mesma Directiva os custos são assim repartidos:

- Custos com sinistros


- Custos de exploração:
- Custos de aquisição
- Custos administrativos
- Custos com investimentos

Para satisfazer esta necessidade, os custos que são, em primeiro lugar, registados por natureza devem,
posteriormente, ser repartidos pelas funções. No sentido de evitar que esses custos sejam repartidos de
forma arbitrária entre as várias áreas funcionais, deverão ser estabelecidos critérios objectivos a aplicar de
forma consistente. Esses critérios, bem como os critérios de imputação dos custos pelos diversos ramos,
deverão ser enviados ao Instituto de Seguros de Portugal.

2.4 - Anexo

Nos termos da 4ª Directiva o anexo faz parte integrante das contas anuais. Abrange um conjunto de
informações complementares das fornecidas pelo balanço e pela conta de ganhos e perdas e que são
necessárias para dar uma imagem fiel da situação financeira da empresa. Dele constará o, até agora,
denominado "Inventário das participações financeiras".

2.5 - Valorimetria dos investimentos

A adopção do princípio do valor actual para a avaliação dos investimentos tem como consequência,
nos termos do artº 47º da Directiva 91/674/CEE, a aplicação do nº 2 do artº 33º da Directiva
78/660/CEE (4ª Directiva) que determina a criação da correspondente "Reserva de Reavaliação".
Contudo, no caso dos "investimentos relativos a seguros de vida em que o risco de investimento é
suportado pelo tomador de seguro" determina-se, por aplicação do artº 44º da Directiva
91/674/CEE, a utilização da rubrica da conta técnica do seguro de vida "Mais-valias não realizadas de
investimentos".
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Também no caso dos "investimentos a representar as provisões técnicas do seguro de vida com
participação nos resultados" e no sentido de permitir que os segurados possam beneficiar das mais-
valias não realizadas, se determina a utilização da referida rubrica por utilização de opção constante
do citado artº 44º. Para salvaguarda da solvabilidade das seguradoras e com vista a compensar futuras
reduções de valor dos investimentos, as mais-valias não realizadas são transferidas para o "Fundo para
dotações futuras". Será mediante a utilização do "Fundo para dotações futuras" que se possibilita, quer
a compensação de menos-valias não realizadas, quer a participação dos segurados nas mais-valias não
realizadas.

3 - DISPOSIÇÕES GERAIS

3.1 - Regras gerais

a) O presente plano de contas é de utilização obrigatória pelas empresas de seguros sediadas em


Portugal, incluindo as suas sucursais no estrangeiro, e pelas sucursais das empresas de seguros com sede
fora do território da Comunidade Europeia.

b) Nos termos do artº 17º, nº 3, alínea a), do Código do IRC, as sucursais das empresas de seguros com
sede no território de outros Estados-membros da Comunidade Europeia devem adoptar o presente plano
de contas.

c) Os valores relativos às sucursais no estrangeiro devem ser integrados mensalmente nas contas da
empresa de seguros.

d) A lista de contas que se apresenta é complementada com tabelas que indicam os desdobramentos
exigidos:

Tabela 1 - Ramos não-vida


Tabela 2 - Ramo vida
Tabela 3 - Sinistros por ano de ocorrência
Tabela 4 - Países de estabelecimento
Tabela 5 - Países de localização do risco ou do compromisso
Tabela 6 - Moedas em que são expressos os compromissos e os investimentos
das empresas de seguros
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

e) A criação de novas contas ou subcontas assim como a alteração dos modelos de apresentação de
contas e de outra informação contabilística constante deste plano é da competência exclusiva do Instituto
de Seguros de Portugal. Admite-se, contudo, quando não existir rubrica apropriada, a possibilidade de
criação de subcontas das contas apresentadas, desde que se respeite o conteúdo da conta principal.

f) Não é permitida, salvo nos casos previstos, qualquer compensação entre contas do activo e do
passivo, ou entre contas de custos e de proveitos.

3.2 - Características

3.2.1 - Objectivos

As demonstrações financeiras devem dar uma imagem verdadeira e apropriada do património, da


situação financeira, assim como dos resultados das operações da empresa. Devem ser estabelecidas com
clareza e fornecer informação compreensível a quem a deseje analisar e avaliar.
Os destinatários da informação financeira são, especificamente, os seguintes:

Credores;
Devedores;
Trabalhadores;
Accionistas;
Tomadores de seguro;
Administração Pública;
Público em geral.

3.2.2 - Características qualitativas

A qualidade essencial da informação proporcionada pelas demonstrações financeiras é a de que seja


compreensível aos utentes, sendo a sua utilidade determinada pelas seguintes características:

Relevância;
Fiabilidade;
Comparabilidade.

Estas características, juntamente com conceitos, princípios e normas contabilísticas adequadas,


conduzem a demonstrações financeiras geralmente descritas como apresentando uma imagem verdadeira
e apropriada da posição financeira e do resultado das operações da empresa.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

3.2.2.1 - Relevância

A relevância é entendida como a qualidade que a informação tem de influenciar as decisões dos seus
utentes, ao ajudá-los a avaliar os acontecimentos passados, presentes e futuros ou a confirmar ou corrigir
as suas avaliações.
Não sendo a materialidade uma qualidade da informação financeira, determina, porém, o ponto a partir
do qual a mesma passa a ser útil. Assim, a informação é de relevância material se a sua omissão ou erro
forem susceptíveis de influenciar as decisões dos leitores com base nessa informação financeira.
Por conseguinte, a relevância e a materialidade estão intimamente ligadas, porque ambas são definidas
em função dos utentes ao tomarem decisões. No entanto, a relevância parte da natureza ou qualidade da
informação, enquanto a materialidade depende da dimensão da mesma.
A relevância da informação pode ser perdida se houver demoras no seu relato; por isso, a informação
deve ser tempestivamente relatada.

3.2.2.2 - Fiabilidade

A fiabilidade é a qualidade que a informação tem de estar liberta de erros materiais e de juízos prévios,
ao mostrar apropriadamente o que tem por finalidade apresentar ou se espera que razoavelmente
represente, podendo, por conseguinte, dela depender os utentes.
Para que a informação mostre apropriadamente as operações e outros acontecimentos que tenha por
finalidade representar, é necessário que tais operações e acontecimentos sejam apresentados de acordo
com a sua substância e realidade económica e não meramente com a sua forma legal, e para que seja
fiável deve também e sobretudo ser neutra, ou seja, estar ausente de preconceitos.
Deve ser obtida conjugação perfeita da relevância com a fiabilidade, a fim de que o uso da informação
seja maximizado.

3.2.2.3 - Comparabilidade

A divulgação e a quantificação dos efeitos financeiros de operações e de outros acontecimentos devem


ser registadas de forma consistente pela empresa e durante a sua vida, para identificarem tendências na
sua posição financeira e nos resultados das suas operações.
Por outro lado, as empresas devem adoptar a normalização, a fim de se conseguir comparabilidade entre
elas.
A necessidade de comparabilidade não deve confundir-se com a mera uniformidade e não pode
tornar-se um impedimento à introdução de conceitos, princípios e normas contabilísticas aperfeiçoados.
Também a empresa não deve permitir-se continuar a contabilizar da mesma maneira uma dada operação
ou acontecimento se a política contabilística adoptada não se conformar com as características qualitativas
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a relevância e da fiabilidade, nem, tão-pouco, deixar de alterar as suas políticas contabilísticas quando
existam alternativas relevantes e fiáveis.

3.3 - Princípios contabilísticos

Com o objectivo de que as contas das empresas de seguros apresentem uma imagem verdadeira e
apropriada do património, da situação financeira e dos resultados, deverão ser seguidos os seguintes
princípios gerais:

a) Da continuidade

Presume-se que a empresa de seguros opera continuadamente não tendo intenção nem necessidade de
entrar em liquidação ou de reduzir significativamente a sua actividade.

b) Da consistência

Os critérios contabilísticos não podem ser modificados de um exercício para o outro. Ocorrendo
qualquer derrogação a este princípio com efeitos materialmente relevantes, esta deve ser referida e
devidamente justificada no anexo.

c) Da especialização (do acréscimo)

Os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu


recebimento ou pagamento, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos períodos a que
respeitam.

d) Do custo histórico

Os registos contabilísticos devem basear-se, sob reserva do disposto relativamente aos investimentos,
em custos de aquisição ou de produção, quer a valores nominais, quer a valores constantes.

e) Da prudência

As contas devem integrar níveis de precaução exigidos por estimativas realizadas em condições de
incerteza, não permitindo, contudo, a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas ou a deliberada
quantificação dos activos e proveitos por defeito ou de passivos e custos por excesso.
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f) Da substância sobre a forma

As operações devem ser contabilizadas atendendo à sua substância e à realidade financeira e não apenas
à sua forma legal.

g) Da materialidade

As demonstrações financeiras devem evidenciar todos os elementos que sejam relevantes e que possam
afectar avaliações ou decisões de terceiros.

3.4 - Tratamento de ligações entre empresas

3.4.1 - Tendo em conta as ligações existentes entre si, em consequência da titularidade de partes de
capital ou de outros direitos, as empresas classificam-se, sob o ponto de vista contabilístico, em:

a) Empresas do grupo;
b) Empresas associadas;
c) Outras empresas participadas e participantes;
d) Outras empresas.

3.4.2 - Empresas do grupo são as empresas que fazem parte de um conjunto compreendido por
empresa-mãe e empresas filiais.
Empresas-mãe são as que, por si só ou em conjunto com uma ou mais empresas, dominam ou
controlam outra ou outras empresas.
Empresas filiais são aquelas sobre as quais uma empresa (empresa-mãe) detém o poder de domínio ou
de controlo.
Quando uma empresa-mãe tiver filiais que, por sua vez, sejam empresas-mãe de outras, estas serão
também filiais da primeira.
Considera-se empresa-mãe aquela que:

a) Tiver a maioria dos direitos de voto dos titulares de capital de uma empresa; ou
b) Tiver o direito de designar ou destituir a maioria dos membros dos órgãos de administração
ou de fiscalização de uma empresa e for, simultaneamente, titular de capital desta empresa;
ou
c) Tiver o direito de exercer uma influência dominante sobre uma empresa da qual é um dos
titulares de capital, por força de um contrato celebrado com esta ou de uma cláusula dos
estatutos desta; ou
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d) For titular do capital de uma empresa cuja maioria dos membros dos órgãos de
administração ou de fiscalização em funções durante o exercício em curso, bem como no
exercício anterior e até ao momento de elaboração das contas, tenha sido exclusivamente
nomeada por efeito dos seus direitos de voto, desde que estes representem, pelo menos, 40%
do total e que nenhum outro titular de capital da empresa disponha, directa ou
indirectamente, de uma fracção de capital superior àquela; ou
e) Controlar por si só, por força de um acordo celebrado com outros titulares de capital da
empresa, a maioria dos direitos de voto dos titulares do capital da mesma.

3.4.3 - Empresas associadas são as empresas participadas sobre as quais uma empresa participante
exerce uma influência significativa sobre a gestão e a sua política financeira, presumindo-se que existe
essa influência quando a participante detenha 20% ou mais dos direitos de voto dos titulares do capital e
não possa ser considerada como empresa-mãe.

3.4.4 - Empresas participadas são também aquelas em que uma empresa participante, por ela própria ou
por pessoas agindo em seu próprio nome mas por conta dessa empresa, detenha uma participação não
inferior a 10%.

4 - PUBLICIDADE

Os documentos de prestação de contas que a seguir se indicam, devem ser objecto de publicação
integral no Diário da República:*

a-Contas anuais:
- Balanço relativo à actividade global;
- Conta de ganhos e perdas;
- Anexo;
b-Relatório de gestão;
c-Certificação legal das contas;
d-Parecer do órgão de fiscalização;
e-Quaisquer outros documentos de prestação de contas cuja publicação seja exigida pelo ISP.

* A publicação no Boletim de Seguros substitui, nos termos da legislação em vigor, a publicação no Diário
da República
Quadro de Contas
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CLASSE 1 CLASSE 2 CLASSE 3 CLASSE 4 CLASSE 5 CLASSE 6 CLASSE 7 CLASSE 8 CLASSE 9 CLASSE 0

CAPITAIS PRÓPRIOS INVESTIMENTOS E PROVIS. TÉCNICAS TERCEIROS DISPONIBILIDADES CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E RESULTADOS CONTABILIDADE DE CONTAS
E EQUIPARADOS IMOBILIZAÇÕES GANHOS CUSTOS EXTRAPATRIMONIAIS

10-Capital 20-Invest.afectos prov. 30-Prov. Técnicas seg. 40-Tomadores de seguro 50-Caixa 60-Custos com sinistros 70-Prémios brutos 80-Resultados técnicos
técnicas ramo vida directo vida emitidos

11-Prémios de emissão 21-Invest. rel. seguros de 31-Prov. Técnicas seg. 41-Mediadores de seguro 51-Depósitos à ordem 61-Variação das outras 71-Prémios de resseguro 81-Resultados ñ técnicos 01-Fundos de pensões
vida em que o risco de directo não vida prov. técnicas cedido da activid. corrente
investimento é suportado
pelo tomador de seguro
12-Reservas 22-Invest. afectos prov. 32-Prov. Técnicas res. 42-Co-Seguradoras 62-Participação nos 72-Comissões e particip. 82-Resultados da activ. 02-Gestão de fundos de
téc. ramos não-vida aceite vida resultados result. resseg.cedido corrente pensões

23-Investimentos não 33-Prov. Técnicas res. 43-Resseguradores 63-Custos de exploração 83-Resultados 03 - Títulos envolvidos em
afectos aceite não vida extraordinários operações de reporte
e de empréstimo de
valores
14-Passivos subordinados 24-Depósitos junto de 34-Prov. Técnicas res. 44-Ressegurados 64-Custos de gestão de 74-Rendimentos de 84-Dotação ou utilização
empresas cedentes cedido vida investimentos investimentos da Reserva de Reaval. 04 - Operações com
Regulamentar produtos derivados

25-Imobilizações 35-Prov. Técnicas res. 45-Depósitos recebidos 65-Perdas realizadas em 75-Ganhos realizados em 85-Recuperação de mais
incorpóreas cedido não vida de resseguradores investimentos investimentos e menos-valias realiz.
de investimentos

16-Fundo para dotações 26-Imobilizações corpór. 46-Estado e outros entes 66-Menos-valias ñ realiz. 76-Mais-valias ñ realiz. 86-Resultado antes de
futuras e existências públicos de investimentos de investimentos impostos

27-Imobilizações 47-Outros devedores e 67-Dotação do fundo p/ 77-Utilização do fundo p/ 87-Imposto s/ rendimento


em curso credores dotações futuras dotações futuras do exercício

28-Outros elementos do 48-Acréscimos e 68-Custos por natureza a 88-Resultado líquido


activo diferimentos imputar do exercício

19-Resultados transitados 29-Amortizações 49-Provisões 69-Outros custos 79-Outros proveitos


acumuladas
Lista e
Âmbito das Contas
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CLASSE 1

CAPITAIS PRÓPRIOS E EQUIPARADOS

Inclui as contas representativas dos capitais próprios e equiparados com excepção dos resultados
apurados no exercício que são registados na classe 8.

10 Capital

Esta conta regista o capital nominal subscrito ou, no caso de sucursais de seguradoras sediadas fora do
território português, o capital afecto à actividade em Portugal.
Regista-se também nesta conta o capital das mútuas de seguros.
O capital subscrito mas ainda não realizado é registado a débito da conta "472-Subscritores de capital".

100 Capital subscrito

1000 Capital realizado


1001 Capital não realizado

101 Capital ( mútuas )

102 Fundo de estabelecimento

Esta conta, destinada a ser utilizada pelas sucursais de seguradoras sediadas fora do território da
Comunidade Europeia, apenas poderá ser movimentada por contrapartida da conta "103 - Conta Geral -
Sede c/c".
É creditada pelos montantes necessários à constituição ou reforço do "Fundo de estabelecimento" e
debitada pelas suas eventuais diminuições, previamente autorizadas pelo I.S.P..

103 Conta geral - Sede c/c

11 Prémios de emissão

No caso de emissão de acções a preço superior ao valor nominal, regista-se nesta conta a respectiva
diferença.

12 Reservas

120 Reservas de reavaliação

Regista as reservas constituídas em resultado de reavaliações efectuadas nos termos da lei ou da


regulamentação em vigor, conforme se encontra previsto nos pontos 10, 11.1. e 11.3...

1200 De investimentos

12000 Reavaliação regulamentar


12001 Reavaliação legal

120010 Decreto-Lei nº ...


120011 Decreto-Lei nº ...
... ...
... ...

1201 De imobilizações corpóreas


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

12010 Decreto-Lei nº ...


12011 Decreto-Lei nº ...
... ...
... ...

121 Reserva legal


122 Reserva estatutária
123 Outras reservas

1230 Reservas especiais


1231 Reservas livres

14 Passivos subordinados

Inclui as dívidas, quando for contratualmente estabelecido que em caso de liquidação ou falência os
direitos a elas ligados, representados ou não por um título, só podem ser exercidos após os dos outros
credores.

16 Fundo para dotações futuras

Esta conta inclui fundos cuja repartição, aos segurados ou aos accionistas, ainda não tenha sido
determinada no momento do encerramento do exercício.

1600 Modalidade A
1601 Modalidade B
... ...
1699 Modalidade ...

19 Resultados transitados

Regista os resultados transitados de exercícios anteriores. Será movimentada subsequentemente de


acordo com a aplicação de lucros ou a cobertura de prejuízos que forem deliberados.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CLASSE 2

INVESTIMENTOS E IMOBILIZAÇÕES

Nesta classe estão incluídos os bens e valores destinados a permanecer na empresa de forma duradoura,
incluindo as imobilizações em regime de locação financeira, bem como todos os investimentos
independentemente da intenção de aquisição e dos respectivos prazos de realização ou alienação.

20 Investimentos afectos às provisões técnicas do ramo vida

Regista todos os investimentos que de acordo com a legislação em vigor estão a representar as provisões
técnicas de seguro directo do ramo vida, com excepção dos incluídos na conta 21.

2000 Modalidade A

20000 Terrenos e edifícios

Inclui, além do valor de compra, as despesas acessórias inerentes à sua aquisição (registos, despesas
notariais, sisa, etc.) bem como as despesas com as obras iniciais necessárias para colocar os imóveis em
condições de utilização e o custo das instalações fixas que lhe sejam próprias (água, energia eléctrica,
aquecimento, etc.). Inclui as despesas com benfeitorias que inequivocamente valorizem os imóveis.

200000 De serviço próprio

Inclui os imóveis pertencentes à empresa em uso, pelo menos em 50%, para instalações próprias.

2000000 Terrenos
2000001 Edifícios

Inclui os terrenos subjacentes aos edifícios.

200001 De rendimento

2000010 Terrenos
2000011 Edifícios

20001 Em empresas do grupo e associadas

200010 Partes de capital em empresas do grupo


200011 Obrigações e outros emprést. a empresas do grupo

2000110 Obrigações
2000111 Outros empréstimos

200012 Partes de capital em empresas associadas


200013 Obrigações e outros emprést. a empr. associadas

2000130 Obrigações
2000131 Outros empréstimos

20002 Outros investimentos financeiros

200020 Títulos de rendimento variável


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Compreende os títulos de rendimento variável que não constituam investimentos em empresas do grupo ou
associadas.

2000200 Acções
2000201 Títulos de participação
2000202 Unidades de particip. fundos invest. mobiliário
2000203 Unidades de particip. fundos invest. imobiliário
2000204 Outros

200021 Títulos de rendimento fixo

Compreende as obrigações e outros títulos de rendimento fixo negociáveis, emitidos por instituições de
crédito, por outras empresas ou por organismos públicos que não sejam empresas do grupo ou associadas.
São equiparados a obrigações e outros títulos de rendimento fixo, os valores com taxa de juro variável em
função de um parâmetro determinado, como por exemplo a taxa de juro do mercado interbancário ou do
euromercado.

2000210 De dívida pública

Regista os títulos emitidos pelo Estado.

20002100 Bilhetes do tesouro


20002101 Clip's
20002102 Obrigações do tesouro
20002103 Outras obrigações
20002104 Outros títulos

2000211 De outros emissores públicos

Regista os títulos emitidos por outros órgãos da Administração Central e órgãos das Administrações
Regionais e Locais e da Segurança Social.

20002110 Obrigações
20002111 Outros títulos

2000212 De outros emissores

20002120 Obrigações
20002121 Certificados de depósito
20002122 Papel comercial
20002123 Outros títulos

200022 Empréstimos hipotecários

Os empréstimos garantidos por hipoteca são registados nesta conta, mesmo se estiverem também
garantidos por um contrato de seguro.

200023 Outros empréstimos

Inclui empréstimos não garantidos por hipoteca.

2000230 Empréstimos sobre apólices


2000231 Empréstimos sobre títulos
2000232 Outros

200024 Depósitos em instituições de crédito

Compreende os montantes depositados que só possam ser levantados após um certo prazo.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

2000240 Com pré-aviso


2000241 A prazo
2000242 Obrigatórios

200025 Investimentos em opções

2000250 Opções de compra compradas


2000251 Opções de compra vendidas
2000252 Opções de venda compradas
2000253 Opções de venda vendidas

200026 Outros investimentos

Inclui os investimentos financeiros que não são abrangidos nas outras contas de investimentos.

2001 Modalidade B
( desdobramento igual ao da conta 2000)
2002 Modalidade C
... ...
2099 Modalidade ...

21 Investimentos relativos a seguros de vida em que o risco de


investimento é suportado pelo tomador de seguro

Inclui, quer os investimentos em função de cujo valor é determinado o valor ou o rendimento de contratos
de seguro de vida, quer os investimentos afectos à cobertura dos compromissos que são determinados por
referência a um índice.

( desdobramento igual ao da conta 20 )

22 Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos não-vida

Regista todos os investimentos que de acordo com a legislação em vigor estão a representar as provisões
técnicas de seguro directo dos ramos não-vida.

220 Seguro de acidentes de trabalho

2200 Terrenos e edifícios

22000 De serviço próprio

220000 Terrenos
220001 Edifícios

22001 De rendimento

220010 Terrenos
220011 Edifícios

2201 Em empresas do grupo e associadas

22010 Partes de capital em empresas do grupo


22011 Obrigações e outros emprést. a empresas do grupo

220110 Obrigações
220111 Outros empréstimos
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

22012 Partes de capital em empresas associadas


22013 Obrigações e outros emprést. a empresas associadas

220130 Obrigações
220131 Outros empréstimos

2202 Outros investimentos financeiros

22020 Títulos de rendimento variável

220200 Acções
220201 Títulos de participação
220202 Unidades de particip. fundos investimento mobiliário
220203 Unidades de particip. fundos investimento imobiliário
220204 Outros

22021 Títulos de rendimento fixo

220210 De dívida pública

2202100 Bilhetes do tesouro


2202101 Clip's
2202102 Obrigações do tesouro
2202103 Outras obrigações
2202104 Outros títulos

220211 De outros emissores públicos

2202110 Obrigações
2202111 Outros títulos

220212 De outros emissores

2202120 Obrigações
2202121 Certificados de depósito
2202122 Papel comercial
2202123 Outros títulos

22022 Empréstimos hipotecários


22023 Outros empréstimos

220230 Empréstimos sobre títulos


220231 Outros

22024 Depósitos em instituições de crédito

220240 Com pré-aviso


220241 A prazo
220242 Obrigatórios

22025 Investimentos em opções

220250 Opções de compra compradas


220251 Opções de compra vendidas
220252 Opções de venda compradas
220253 Opções de venda vendidas

22026 Outros investimentos


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

221 Outros seguros


( desdobramento igual ao da conta 220)

23 Investimentos não afectos

Regista todos os investimentos que não estejam a representar as provisões técnicas..

230 Terrenos e edifícios

2300 De serviço próprio

23000 Terrenos
23001 Edifícios
23002 Em locação financeira

230020 Terrenos
230021 Edifícios

2301 De rendimento

23010 Terrenos
23011 Edifícios
23012 Em locação financeira

230120 Terrenos
230121 Edifícios

231 Em empresas do grupo e associadas

2310 Partes de capital em empresas do grupo


2311 Obrigações e outros emprést. a empresas do grupo

23110 Obrigações
23111 Outros empréstimos

2312 Partes de capital em empresas associadas


2313 Obrigações e outros emprést. a empresas associadas

23130 Obrigações
23131 Outros empréstimos

232 Outros investimentos financeiros

2320 Títulos de rendimento variável

23200 Acções
23201 Títulos de participação
23202 Unidades de particip. fundos investimento mobiliário
23203 Unidades de particip. fundos investimento imobiliário
23204 Outros

2321 Títulos de rendimento fixo

23210 De dívida pública

232100 Bilhetes do tesouro


232101 Clip's
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

232102 Obrigações do tesouro


232103 Outras obrigações
232104 Outros títulos

23211 De outros emissores públicos

232110 Obrigações
232111 Outros títulos

23212 De outros emissores

232120 Obrigações
232121 Certificados de depósito
232122 Papel comercial
232123 Outros títulos

2322 Empréstimos hipotecários


2323 Outros empréstimos

23230 Empréstimos sobre títulos


23231 Outros

2324 Depósitos em instituições de crédito

23240 Com pré-aviso


23241 A prazo
23242 Obrigatórios

2325 Investimentos em opções

23250 Opções de compra compradas


23251 Opções de compra vendidas
23252 Opções de venda compradas
23253 Opções de venda vendidas

2326 Outros investimentos

24 Depósitos junto de empresas cedentes

São registados nesta conta os créditos que a empresa aceitante de resseguro tem sobre as empresas
cedentes, correspondentes às garantias depositadas junto destas ou de terceiros ou aos montantes retidos por
essas empresas.
Estes créditos não podem ser adicionados a outros créditos do ressegurador sobre o segurador cedente
nem ser compensados com os débitos do ressegurador em relação ao segurador cedente.
Os títulos depositados junto de empresas cedentes ou de terceiros que se mantenham propriedade da
empresa aceitante do resseguro devem ser contabilizados por esta última como investimentos, na conta
adequada.

240 Relativos ao ramo vida


241 Relativos aos ramos não-vida

25 Imobilizações incorpóreas

Engloba os imobilizados intangíveis, incluindo, nomeadamente, direitos e despesas de constituição,


arranque e expansão.

250 Despesas de constituição e instalação


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Regista as despesas necessárias para a constituição ou início de actividade da empresa bem como as
relativas à sua expansão e à implantação territorial, nomeadamente, despesas com formalidades legais,
estudos de natureza técnica e económica, formação de pessoal e publicidade de lançamento.

251 Despesas de investigação e desenvolvimento

Engloba as despesas associadas com a investigação e desenvolvimento de novos produtos.

252 Despesas em edifícios arrendados

Regista as benfeitorias em edifícios arrendados para instalações próprias e que não sejam passíveis de
recuperação.

253 Trespasses

Inclui o "goodwill", entendido como o custo de aquisição de uma carteira de seguros na parte em que
excede o valor líquido dos respectivos elementos activos e passivos.

254 Outras

26 Imobilizações corpóreas e existências

Engloba, para além das existências, os imobilizados tangíveis, móveis ou imóveis, com excepção dos
terrenos e edifícios, que a empresa de seguros utiliza na sua actividade. Inclui, também, as benfeitorias e as
grandes reparações que inequivocamente valorizem aqueles imobilizados.

260 Imobilizações corpóreas

2600 Equipamento

26000 Equipamento administrativo

Inclui o equipamento social e o mobiliário diverso.

26001 Máquinas e ferramentas

Inclui aparelhagem de som e imagem, equipamento de oficinas e máquinas de uso administrativo


(máquinas de escrever, de calcular, de fotocopiar, etc.).

26002 Equipamento informático

Inclui todo o equipamento informático, periférico ou central, ligado ao tratamento automático da


informação.

26003 Instalações interiores

Inclui as instalações fixas não abrangidas pelas contas onde são registados os edifícios de serviço próprio.

26004 Material de transporte


26005 Equipamento hospitalar
26006 Outro equipamento

2601 Património artístico


2602 Equipamento em locação financeira

26020 Equipamento administrativo


26021 Máquinas e ferramentas
26022 Equipamento informático
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

26023 Instalações interiores


26024 Material de transporte
26025 Equipamento hospitalar
26026 Outro equipamento

261 Existências

2610 Salvados
2611 Outras

27 Imobilizações em curso

Regista as liquidações relacionadas com a realização de benfeitorias e grandes reparações bem como com
a produção de bens do imobilizado, não concluídas à data do encerramento do exercício.
Inclui também os adiantamentos efectuados por conta de imobilizados.

270 Terrenos e edifícios


271 Imobilizações corpóreas
272 Imobilizações incorpóreas
273 Adiantamentos por conta de terrenos e edifícios
274 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas
275 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas

28 Outros elementos do activo

280 Fundos afectos a sucursais no estrangeiro

Inclui as importâncias que se destinam a servir como fundos próprios das sucursais no estrangeiro.

281 Outros

29 Amortizações acumuladas

290 De imobilizações incorpóreas


291 De imobilizações corpóreas
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CLASSE 3

PROVISÕES TÉCNICAS

Nesta classe registam-se todas as provisões técnicas constituídas, de acordo com a regulamentação em
vigor, para fazer face aos compromissos decorrentes de contratos de seguro.

30 Provisões técnicas de seguro directo vida

300 Provisão matemática

Inclui o valor actuarial estimado dos compromissos da empresa de seguros, incluindo as participações nos
resultados já distribuídas e após dedução do valor actuarial dos prémios futuros.
Relativamente aos contratos de seguro de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador
de seguro, apenas inclui as provisões técnicas adicionais que eventualmente sejam constituídas para cobrir
riscos de mortalidade, custos administrativos ou outros custos (como, por exemplo, as prestações garantidas
na data de vencimento ou os valores de resgate garantidos).

3000 Provisão matemática não zillmerizada

3001 Custos de aquisição diferidos

Esta conta regista, a débito, os custos de aquisição relativos a exercícios seguintes calculados segundo um
método actuarial.

301 Provisão para sinistros

O montante da provisão para sinistros deve ser igual à soma devida aos beneficiários, acrescida das
despesas de regularização dos sinistros. Inclui a provisão para sinistros ocorridos mas não declarados.

302 Provisão para participação nos resultados

Inclui os montantes destinados aos segurados ou aos beneficiários dos contratos, sob a forma de
participação nos resultados, que não tenham ainda sido distribuídos.

303 Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco


de investimento é suportado pelo tomador de seguro

Nesta conta inscrevem-se as provisões técnicas constituídas para cobrir os compromissos ligados a
investimentos no âmbito de contratos de seguro de vida em que o valor ou o rendimento é determinado em
função de investimentos cujo risco é suportado pelo tomador de seguro ou em função de um índice. Não
inclui as provisões técnicas adicionais abrangidas pela conta 300.

31 Provisões técnicas de seguro directo não-vida

310 Provisão para prémios não adquiridos

Inclui a parte dos prémios brutos emitidos a imputar a um ou vários dos exercícios seguintes após a
dedução dos custos de aquisição diferidos.

3100 Prémios não adquiridos

Inclui o montante representativo da parte dos prémios brutos a imputar a um ou vários dos exercícios
seguintes.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

3101 Custos de aquisição diferidos

Esta conta regista, a débito, os custos de aquisição já contabilizados mas relativos a exercícios seguintes.

311 Provisão para sinistros

É constituída pelo valor do montante previsível dos encargos futuros com todos os sinistros que tenham
ocorrido até à data do balanço. Deve ter em conta os sinistros ocorridos mas não declarados à data do
encerramento do balanço.
No cálculo da provisão, ter-se-ão em conta as despesas de regularização dos sinistros, independentemente
da sua origem.
As verbas recuperáveis provenientes da aquisição dos direitos dos segurados em relação a terceiros ( sub-
rogação ) ou da obtenção da propriedade legal dos bens seguros ( salvados ) devem ser estimadas com
prudência e não serão deduzidas ao montante da provisão para sinistros; devem ser registadas nas
subcontas adequadas das contas "261 - Existências", "40 - Tomadores de seguro" e "470 - Outros devedores
e credores".
Não são permitidos quaisquer desconto ou dedução, implícitos ou explícitos, quer resultem da avaliação
da provisão para um sinistro a regularizar, por um valor actual inferior ao montante previsível da
regularização que será efectuada posteriormente quer sejam efectuados de outro modo.

3110 Seguro de acidentes de trabalho

31100 Provisão matemática ( pensões )

Corresponde ao valor actual, calculado de acordo com a regulamentação em vigor, das pensões a pagar
pela ocorrência de sinistros de acidentes de trabalho.

311000 Pensões homologadas

Inclui as provisões matemáticas relativas a pensões já homologadas.

311001 Pensões conciliadas

Inclui as provisões matemáticas relativas a pensões que já foram objecto de conciliação mas que ainda
não foram homologadas.

311002 Pensões definidas

Inclui as provisões matemáticas relativas a pensões definidas pela seguradora, relativamente a sinistrados
com processos clínicos encerrados, não abrangidas pelas duas rubricas anteriores.

311003 Pensões presumíveis

Inclui as provisões matemáticas relativas a pensões presumíveis a atribuir a sinistrados com processos
clínicos em curso.

31101 Outras prestações e custos

3111 Outros seguros

312 Provisão para participação nos resultados


313 Provisão para desvios de sinistralidade
314 Outras provisões técnicas

3140 Provisão para riscos em curso


3141 Provisão para envelhecimento
3142 Outras
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

32 Provisões técnicas de resseguro aceite vida

320 Provisão matemática

3200 Provisão matemática não zillmerizada


3201 Custos de aquisição diferidos

321 Provisão para sinistros


322 Provisão para participação nos resultados
323 Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco
de investimento é suportado pelo tomador de seguro

33 Provisões técnicas de resseguro aceite não-vida

330 Provisão para prémios não adquiridos

3300 Prémios não adquiridos


3301 Custos de aquisição diferidos

331 Provisão para sinistros

3310 Seguro de acidentes de trabalho

33100 Provisão matemática (pensões)


33101 Outras prestações e custos

3311 Outros seguros

332 Provisão para participação nos resultados


333 Provisão para desvios de sinistralidade
334 Outras provisões técnicas

34 Provisões técnicas de resseguro cedido vida

Compreendem os montantes efectivos ou estimados que, em conformidade com os contratos de resseguro,


correspondem à parte dos resseguradores nos montantes brutos das provisões técnicas do seguro de vida.

340 De seguro directo

3400 Provisão matemática


3401 Provisão para sinistros
3402 Provisão para participação nos resultados
3403 Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o
risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro

341 De resseguro aceite

3410 Provisão matemática


3411 Provisão para sinistros
3412 Provisão para participação nos resultados
3413 Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o
risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro

35 Provisões técnicas de resseguro cedido não-vida


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Compreendem os montantes efectivos ou estimados que, em conformidade com os contratos de resseguro,


correspondem à parte dos resseguradores nos montantes brutos das provisões técnicas do seguro não vida.

350 De seguro directo

3500 Provisão para prémios não adquiridos


3501 Provisão para sinistros
3502 Provisão para participação nos resultados
3503 Outras provisões técnicas

351 De resseguro aceite

3510 Provisão para prémios não adquiridos


3511 Provisão para sinistros
3512 Provisão para participação nos resultados
3513 Outras provisões técnicas
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CLASSE 4

TERCEIROS

As contas desta classe registam as operações relativas às operações com terceiros, não incluindo as
provisões técnicas previstas na classe 3, e, por extensão, as contas de regularização dos custos e dos
proveitos.
Embora as contas de terceiros sejam consideradas, na generalidade, nesta classe, existem também contas
onde se registam operações com terceiros, para além da classe 3, na classe 2, nomeadamente a conta 27.

40 Tomadores de seguro

Regista os movimentos com os tomadores de seguro. Entende-se por tomador de seguro a entidade que
estabelece o contrato com a empresa de seguros e é responsável pelo pagamento do respectivo prémio.
As contas 4000, 4010, 4020 e 4030 apenas são movimentadas para efeitos de elaboração do balanço.

400 Empresas do grupo

4000 Recibos por cobrar

40000 Em curso
40001 Em suspensão

Regista o valor dos recibos por cobrar relativos a contratos cujas garantias se encontrem suspensas, de
acordo com a legislação em vigor, ou relativos a contratos já anulados.

4001 Reembolso de empréstimos sobre apólices


4002 Reembolso de juros de empréstimos sobre apólices
4003 Reembolso de sinistros

Nesta conta são registados os montantes a recuperar dos tomadores de seguro relativos a reembolso de
sinistros.

4004 Estornos a pagar


4005 Prémios recebidos antecipadamente

Inclui os valores recebidos relativos a recibos de prémio ainda não emitidos.

401 Empresas associadas

4010 Recibos por cobrar

40100 Em curso
40101 Em suspensão

4011 Reembolso de empréstimos sobre apólices


4012 Reembolso de juros de empréstimos sobre apólices
4013 Reembolso de sinistros
4014 Estornos a pagar
4015 Prémios recebidos antecipadamente

402 Outras empresas participadas e participantes

4020 Recibos por cobrar


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

40200 Em curso
40201 Em suspensão

4021 Reembolso de empréstimos sobre apólices


4022 Reembolso de juros de empréstimos sobre apólices
4023 Reembolso de sinistros
4024 Estornos a pagar
4025 Prémios recebidos antecipadamente

403 Outros tomadores de seguro

4030 Recibos por cobrar

40300 Em curso
40301 Em suspensão

4031 Reembolso de empréstimos sobre apólices


4032 Reembolso de juros de empréstimos sobre apólices
4033 Reembolso de sinistros
4034 Estornos a pagar
4035 Prémios recebidos antecipadamente

408 Contas de cobrança

Esta conta é movimentada pelo valor total dos recibos de prémio, aquando da sua emissão, anulação ou
cobrança, em conformidade com o canal de cobrança utilizado. Deve, ainda, ser desdobrada por entidade
cobradora.
Para a elaboração do balanço, os seus saldos são transferidos para as contas 4000, 4010, 4020 e 4030 e
seus desdobramentos.

4080 Directa

40800 Sede / Sucursal


40801 Delegações
40802 Em suspensão

4081 Indirecta

40810 Corretores
40811 Agentes
40812 Outros

41 Mediadores de seguro

Regista os movimentos com os mediadores de seguros como consequência das funções por estes realizadas
no domínio da mediação de seguros.

410 Empresas do grupo

4100 Comissões a pagar

Regista as comissões relativas a recibos de prémios já emitidos mas ainda não cobrados.
Pelo valor das comissões correspondentes:
-é creditada quando da emissão dos recibos de prémio;
-é debitada quando da cobrança ou anulação dos recibos de prémio.

4101 Comissões a receber (de estornos)


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Regista as comissões a reaver por motivo de estorno.

4102 Contas correntes

Regista o movimento de efectivo com os mediadores, designadamente prémios cobrados, comissões


relativas a esses prémios, montantes entregues ou recebidos e sinistros pagos, por forma a que o seu saldo
corresponda aos valores a pagar (se credor) ou a receber (se devedor).

411 Empresas associadas

4110 Comissões a pagar


4111 Comissões a receber (de estornos)
4112 Contas correntes

412 Outras empresas participadas e participantes

4120 Comissões a pagar


4121 Comissões a receber (de estornos)
4122 Contas correntes

413 Outros mediadores de seguro

4130 Comissões a pagar


4131 Comissões a receber (de estornos)
4132 Contas correntes

42 Co-Seguradoras

Regista os movimentos com outras seguradoras resultantes da celebração conjunta de contratos de co-
seguro.

420 Empresas do grupo

4200 Prémios a pagar

Regista, na contabilidade da líder, o valor das quotas-partes dos prémios (incluindo encargos),
correspondentes às restantes co-seguradoras, que ainda não foram cobrados.

4201 Sinistros a pagar

Regista a crédito na contabilidade da líder, o valor da quota-parte correspondente às outras co-


seguradoras no valor dos sinistros a pagar quando é a líder que procede, em seu nome próprio e em nome e
por conta das restantes co-seguradoras, à liquidação global do sinistro.
É debitada aquando do pagamento dos sinistros, pela líder.

4202 Reembolsos de sinistros a pagar

Regista, na contabilidade da líder, o valor da quota-parte correspondente às outras co-seguradoras, dos


reembolsos de sinistros que ainda não foram cobrados.

4203 Comissões a pagar (de estornos)

Regista, na contabilidade da líder, o valor da quota-parte correspondente às outras co-seguradoras, nos


estornos de comissões.

4204 Comissões a receber


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Regista, na contabilidade da líder, o valor da quota-parte correspondente às outras co-seguradoras, nas


comissões processadas relativas a prémios ainda não cobrados.

4205 Estornos a receber

Regista, na contabilidade da líder, o valor da quota-parte correspondente às outras co-seguradoras, nos


estornos de prémios emitidos que ainda não foram pagos.

4206 Sinistros a receber

Regista a débito na contabilidade da líder, o valor da quota-parte correspondente às outras co-


seguradoras no valor dos sinistros a pagar, quando é a líder que procede, em seu nome próprio e em nome e
por conta das restantes co-seguradoras, à liquidação global do sinistro.
É creditada aquando do pagamento dos sinistros, pela líder.

4207 Contas correntes

Regista o movimento de efectivo com outras seguradoras resultantes da celebração conjunta de contratos
de co-seguro.

421 Empresas associadas

4210 Prémios a pagar


4211 Sinistros a pagar
4212 Reembolsos de sinistros a pagar
4213 Comissões a pagar (de estornos)
4214 Comissões a receber
4215 Estornos a receber
4216 Sinistros a receber
4217 Contas correntes

422 Outras empresas participadas e participantes

4220 Prémios a pagar


4221 Sinistros a pagar
4222 Reembolsos de sinistros a pagar
4223 Comissões a pagar (de estornos)
4224 Comissões a receber
4225 Estornos a receber
4226 Sinistros a receber
4227 Contas correntes

423 Outros co-seguradores

4230 Prémios a pagar


4231 Sinistros a pagar
4232 Reembolsos de sinistros a pagar
4233 Comissões a pagar (de estornos)
4234 Comissões a receber
4235 Estornos a receber
4236 Sinistros a receber
4237 Contas correntes

43 Resseguradores

Regista o movimento de efectivo com resseguradores, resultante de negócio cedido ou retrocedido.

430 Empresas do grupo


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

431 Empresas associadas


432 Outras empresas participadas e participantes
433 Outros resseguradores

44 Ressegurados

Regista o movimento de efectivo com cedentes resultante de resseguro aceite.

440 Empresas do grupo


441 Empresas associadas
442 Outras empresas participadas e participantes
443 Outros ressegurados

45 Depósitos recebidos de resseguradores

Compreende os montantes depositados por, ou retidos sobre, empresas de seguros aceitantes de resseguro,
nos termos de contratos de resseguro. Estes montantes não podem ser compensados com dívidas ou créditos
existentes para com essas empresas.
Caso a empresa cedente de resseguro tenha recebido em depósito títulos que foram transferidos para a sua
propriedade, esta conta deve incluir o montante devido pela empresa cedente por força do depósito.

450 Relativos ao ramo vida


451 Relativos aos ramos não-vida

46 Estado e outros entes públicos

Nesta conta registam-se as relações com o Estado, autarquias locais e outros entes públicos que tenham
características de impostos e taxas.

460 Imposto sobre o rendimento

Esta conta é debitada pelos pagamentos efectuados e pelas retenções na fonte a que alguns dos
rendimentos da empresa estiverem sujeitos.
No fim do exercício será calculada, com base na matéria colectável estimada, a quantia do respectivo
imposto, a qual se registará a crédito desta conta por débito da conta "86 - Imposto sobre o rendimento do
exercício".

4600 Entregas por conta


4601 Retenções efectuadas por terceiros

46010 Cargos em outras sociedades


46011 Prestações de serviços
46012 Rendimentos de capitais
46013 Rendimentos prediais
46014 Outras

4602 Apuramento de IRC a liquidar/receber

461 Retenção de imposto na fonte

Regista as importâncias que tenham sido retidas na fonte relativamente a rendimentos pagos de sujeitos
passivos de IRC ou de IRS.

4610 No pagamento de rendimentos

46100 Trabalho dependente


46101 Trabalho independente
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

46102 Comerciais e industriais


46103 Capitais
46104 Prediais
... ...
46109 Outros

4611 Nas transacções de títulos na bolsa

46110 Retido nas compras (pela empresa)


46111 Retido nas vendas (por terceiros)
46112 Apuramento

462 Imposto sobre o valor acrescentado ( IVA )

Esta conta destina-se a registar as situações decorrentes da aplicação do Código do Imposto sobre o
Valor Acrescentado (CIVA).
As empresas de seguros que utilizam o sistema de dedução "pro-rata" definido no artº 23º nº 1 do CIVA,
devem contabilizar de forma autónoma as operações correspondentes ao IVA, nos termos dos artºs 28º nº1 d)
e 44º do CIVA; se tiver sido autorizada a situação prevista no artº 23º nº 9 do CIVA, as empresas de seguros
em causa somente deverão explicitar contabilisticamente as obrigações decorrentes do IVA liquidado nas
suas próprias transmissões de bens (por exemplo venda de salvados) e/ou serviços prestados (por exemplo
informática), utilizando as conta "4622 - IVA liquidado", "4625 - IVA a pagar" e, para eventuais correcções,
"4623 - IVA regularizações".

4620 IVA suportado

Esta conta, de uso facultativo, é debitada pelo IVA suportado em todas as aquisições de existências,
imobilizado ou de outros bens e serviços.
Credita-se por contrapartida da conta "4621 - IVA dedutível", e/ou quanto às parcelas de imposto não
dedutível, por contrapartida das contas inerentes às respectivas aquisições ou da conta 6820, quando for
caso disso.
Cada uma das subcontas deve ser subdividida, segundo as taxas aplicáveis, por ordem crescente.

46200 Imobilizado
46201 Outros bens e serviços

4621 IVA dedutível

No caso de se utilizar a conta "4620 - IVA suportado" a conta em epígrafe é debitada pelo montante do
IVA dedutível, por contrapartida da conta 4620 e é creditada - para transferência do saldo respeitante ao
período de imposto - por débito da conta "4624 - IVA apuramento".
No caso de não se utilizar a conta "4620 - IVA suportado" a conta em epígrafe é debitada pelos valores do
IVA dedutível relativo às aquisições e é creditada, da mesma forma - para transferência do saldo respeitante
ao período do imposto - por débito da conta "4624 - IVA apuramento".
Cada uma das suas subcontas deve ser subdividida, segundo as taxas aplicáveis, por ordem crescente.

46210 Imobilizado
46211 Outros bens e serviços

4622 IVA liquidado

Esta conta será creditada pelo IVA liquidado nas facturas ou documentos equivalentes emitidos pela
empresa de seguros, na generalidade através da subconta 46220. Quando houver lugar à liquidação do IVA
por força da afectação ou da utilização de bens a fins estranhos à empresa, de transmissão de bens ou de
prestação de serviços gratuitos, quando relativamente a esses bens tenha havido dedução de imposto,
utilizar-se-á a subconta 46221.
É debitada, para transferência do saldo respeitante ao período de imposto, por crédito da conta "4624 -
IVA apuramento".
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Cada uma das suas subcontas deve ser subdividida, segundo as taxas aplicáveis, por ordem crescente.

46220 Operações gerais


46221 Autoconsumo e operações gratuitas

4623 IVA regularizações

Regista as correcções de imposto apuradas nos termos do CIVA e susceptíveis de serem efectuadas nas
respectivas declarações periódicas, utilizando as subcontas seguintes, conforme os casos.
Relativamente a cada período de imposto, os saldos das referidas subcontas, sem que haja compensação
entre eles, são transferidos para a conta "4624 - IVA apuramento".

46230 Mensais a favor da seguradora


46231 Mensais a favor do Estado
46232 Anuais por cálculo do pro-rata definitivo

Esta subconta será movimentada, no final de cada ano, por contrapartida das contas onde foram
contabilizadas as aquisições cujo imposto dedutível é objecto de rectificação; no caso específico dos custos
com sinistros, as empresas de seguros utilizarão, em alternativa, um dos dois processos:
-afectando as subcontas da conta "60 - Custos com sinistros" se lhes for possível efectuar a correcção
no próprio processo de sinistro;
-afectando as mesmas subcontas da conta 60 mas utilizando, nos ramos correspondentes, uma
subconta genérica que absorverá as correcções anuais, denominada "IVA regularização de sinistros", se não
for possível efectuar essa correcções no próprio processo de sinistro; esta subconta não será explicitada na
conta de Ganhos e Perdas.

46233 Anuais por variações dos pro-rata definitivos

Estas regularizações, específicas dos activos imobilizados, são contabilizadas, no fim do ano, a débito ou a
crédito desta subconta, por contrapartida de "6910 - Custos e perdas extraordinários" ou de "7910 -
Proveitos e ganhos extraordinários", respectivamente.

46234 Outras regularizações anuais

Esta subconta servirá para a contabilização de outras regularizações anuais não expressamente previstas
nas subcontas anteriores.

4624 IVA apuramento

Esta conta destina-se a centralizar as operações registadas nas contas "4621 - IVA dedutível", "4622 -
IVA liquidado ", "4623 - IVA regularizações", "4626 - IVA a recuperar", por forma a que o seu saldo
corresponda ao imposto a pagar ou em crédito, em referência a um determinado período de imposto.
É debitada pelos saldos devedores das contas 4621 e 4623 e creditada pelos saldos credores das contas
4622 e 4623.
É ainda debitada pelo saldo devedor da conta 4626, respeitante ao montante de crédito do imposto
registado do período anterior sobre o qual não exista nenhum pedido de reembolso.
Após estes lançamentos o respectivo saldo transfere-se para crédito da conta "4625 - IVA a pagar", se
for credor ou para débito da conta "4626 - IVA a recuperar", se for devedor.

4625 IVA a pagar

Esta conta credita-se pelo montante do imposto a pagar, com referência a cada período de imposto, por
transferência do saldo credor da conta "4624 - IVA apuramento".
É ainda creditada, por contrapartida de "4628 - IVA liquidações oficiosas", pelos montantes liquidados
oficiosamente.
Debita-se pelos pagamentos de imposto, quer este respeite a valores declarados pelo sujeito passivo, quer
a valores liquidados oficiosamente.
Debita-se ainda por contrapartida de 4628 na hipótese de anulação da liquidação oficiosa.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

4626 IVA a recuperar

Recebe, por transferência de 4624, o saldo devedor desta última conta, referente a um determinado
período de imposto, representando tal valor o montante de crédito sobre o Estado no período em referência.
Aquando da remessa da declaração e se for efectuado qualquer pedido de reembolso, será creditada, na
parte correspondente a tal pedido, por contrapartida de "4627 - IVA reembolsos pedidos". O excedente (ou a
totalidade do saldo inicial, se não houver reembolsos pedidos), será de novo transferido, com referência ao
período seguinte, por débito de 4624.

4627 IVA reembolsos pedidos

Destina-se a contabilizar os créditos de impostos relativamente aos quais foi exercido um pedido de
reembolso.
É debitada, quando da solicitação de tal pedido, por contrapartida de 4626.
É creditada quando da decisão da administração fiscal sobre o pedido de reembolso.

4628 IVA liquidações oficiosas

Debita-se pelas liquidações oficiosas, por crédito de 4625.


Se a liquidação ficar sem efeito proceder-se-à à anulação do lançamento. Caso venha a verificar-se o seu
pagamento, mediante movimentação da conta 4625, promover-se-á depois a sua regularização.

463 Outros impostos e taxas

4630 Imposto do selo

46300 Selo de apólice

463000 Processado
463001 Cobrado

46301 Selo de recibo


46302 Outros

4631 Taxa para o S.N.B.

46310 Processado
46311 Cobrado

4632 Taxa para o I.N.E.M.

46320 Processado
46321 Cobrado

4633 Taxa para o FAT

46330 Processado
46331 Cobrado

4634 Taxa para o I.S.P.


4635 Taxa para o F.G.A.

Representa o montante em dívida ao Fundo de Garantia Automóvel.

4636 Taxa para o SIPAC


... ...
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

464 Contribuições para a segurança social

Regista as contribuições para a segurança social devidas pela atribuição de remunerações.

4640 Contribuições

46400 Dos trabalhadores


46401 Da entidade patronal

4641 Reembolsos

46410 Subsídios de doença


46411 Abonos de família
46412 Outros

465 Tributos das autarquias locais

4650 Contribuição autárquica

46500 De imóveis p/ instalações próprias


46501 De imóveis de rendimento

4651 Taxas de esgotos


4652 Outros

47 Outros devedores e credores

470 Reembolso de sinistros

Nesta conta são registados os montantes a recuperar provenientes da aquisição dos direitos dos segurados
em relação a terceiros (sub-rogação).

4700 Empresas do grupo


4701 Empresas associadas
4702 Outras empresas participadas e participantes
4703 Outros

471 Empréstimos bancários

4710 Empresas do grupo


4711 Empresas associadas
4712 Outras empresas participadas e participantes
4713 Outros

472 Subscritores de capital

Esta conta regista a subscrição que os accionistas ou outros sócios efectuam de partes de capital da
empresa de seguros.

473 Accionistas

Englobam-se nesta conta as operações relativas às relações com os titulares de capital e com as empresas
participadas. Excluem-se os movimentos que respeitem a operações de seguro directo, a operações de
resseguro e a empréstimos bancários.

4730 Empresas do grupo

47300 Empréstimos
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

47301 Adiantamentos por conta de lucros


47302 Resultados atribuídos

Esta conta destina-se a registar a atribuição de lucros ainda não colocados à disposição ou a cobertura de
prejuízos, pelos detentores do capital, em conformidade com o deliberado em assembleia geral.

47303 Lucros disponíveis

Esta conta destina-se a movimentar os lucros colocados à disposição dos detentores do capital,
directamente ou por transferência das subcontas de "Resultados atribuídos" nos casos em que haja
desfasamento temporal entre a atribuição dos lucros e a sua colocação à disposição.

... ...
47309 Outras operações

4731 Empresas associadas

47310 Empréstimos
47311 Adiantamentos por conta de lucros
47312 Resultados atribuídos
47313 Lucros disponíveis
... ...
47319 Outras operações

4732 Outras empresas participadas e participantes

47320 Empréstimos
47321 Adiantamentos por conta de lucros
47322 Resultados atribuídos
47323 Lucros disponíveis
... ...
47329 Outras operações

4733 Restantes accionistas

47330 Empréstimos
47331 Adiantamentos por conta de lucros
47332 Resultados atribuídos
47333 Lucros disponíveis
... ...
47339 Outras operações

474 Outras entidades

4740 Fornecedores

47400 Fornecedores imobilizado em regime locação financeira


47401 Outros fornecedores

Regista o valor de fornecimentos e serviços prestados aguardando liquidação.

4741 Pessoal

Para além das operações relativas ao pessoal, esta conta abrange as que se reportam aos órgãos sociais,
entendendo-se que estes são constituídos pela administração, assembleia geral, conselho fiscal ou outros
corpos com funções equiparadas.

47410 Remunerações a pagar aos órgãos sociais


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

47411 Remunerações a pagar ao pessoal


47412 Adiantamentos aos órgãos sociais
47413 Adiantamentos ao pessoal
47414 Cauções dos órgãos sociais

Esta conta regista os depósitos de garantia em dinheiro prestados pelos membros dos órgãos sociais,
determinados pela lei, pelos estatutos ou pelos regulamentos aplicáveis.

47415 Cauções do pessoal

Esta conta regista os depósitos de garantia em dinheiro prestados pelo pessoal, determinados pela lei,
pelos estatutos ou pelos regulamentos aplicáveis, tendo em conta as funções e os níveis de responsabilidade.
... ...
47418 Outras operações com os órgãos sociais
47419 Outras operações com o pessoal

4742 Sindicatos
4743 Consultores, assessores e intermediários
4744 Fundos de pensões

Regista os pagamentos e recebimentos por conta dos fundos de pensões que não possam desde logo ser
movimentados nas contas extrapatrimoniais relativas a fundos de pensões.

4745 FAT

Regista os montantes pagos aos pensionistas de acidentes de trabalho na parte, relativa às actualizações e
alterações das pensões, em que, em cumprimento das disposições legais em vigor, a empresa de seguros vai
ser ressarcida pelo FAT.

4746 Devedores e credores diversos

475 Entidades envolvidas em operações com produtos derivados e


operações de reporte e de empréstimo de valores

4750 Operações de reporte e de empréstimo de valores

47500 Contraparte em operações de reporte


47501 Contraparte em empréstimo de valores

4751 Operações com produtos derivados

47510 Investimentos afectos às provisões técnicas do ramo vida

475100 Futuros

4751000 Margem inicial

47510000 Numerário
47510001 Títulos

4751001 Comissões
4751002 Ajustes diários
4751003 Rendimentos da margem inicial
4751004 Outros

475101 Opções
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

4751010 Prémios
4751011 Comissões
4751012 Ajustes diários
4751013 Outros

475102 Outros produtos derivados

4751020 Custo inicial


4751021 Comissões
4751022 Ajustes diários
4751023 Outros

47511 Investimentos afectos às provisões técnicas de seguros


do ramo vida em que o risco de investimento é suportado
pelo tomador de seguro
( desdobramento igual ao da conta 47510)

47512 Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos


não-vida
( desdobramento igual ao da conta 47510)

47513 Investimentos não afectos


( desdobramento igual ao da conta 47510)

48 Acréscimos e diferimentos

Esta conta destina-se a permitir o registo dos custos e dos proveitos nos exercícios a que respeitam.

480 Acréscimos de proveitos

Esta conta regista os proveitos que respeitem ao exercício mas cuja receita só venha a obter-se
posteriormente.

4800 Juros a receber

48000 De títulos de rendimento fixo

480000 De dívida pública


480001 De outros emissores públicos

480002 De outros emissores

48001 De títulos de rendimento variável

480010 Títulos de participação

Esta conta regista os juros correspondentes ao período decorrido relativos à parte fixa e ao mínimo
garantido da parte variável da remuneração dos títulos de participação.

48002 De depósitos

Regista os juros correspondentes ao período decorrido não abrangendo os que, em caso de mobilização
antecipada não seriam concretizados.

48003 De empréstimos

4801 Operações de reporte e de empréstimo de valores


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

48010 Operações de reporte


48011 Operações de empréstimo de valores

4802 Outros acréscimos de proveitos

481 Custos diferidos

Compreende as despesas contabilizadas no exercício ou exercícios anteriores cujo custo respeite a


exercícios posteriores.
A quota-parte destas despesas que for atribuída a cada exercício irá afectar directamente a respectiva
conta de custos.

4810 Seguros
4811 Rendas e alugueres
4812 Publicidade e propaganda

Inclui as campanhas publicitárias de carácter plurienal.


... ...
4816 Operações de reporte e de empréstimo de valores

48160 Operações de reporte


48161 Empréstimo de valores

4817 Operações com produtos derivados

48170 Investimentos afectos às provisões técnicas do ramo vida

481700 Futuros
481701 Opções
481702 Outros produtos derivados

48171 Investimentos afectos às provisões técnicas de seguros


do ramo vida em que o risco de investimento é suportado
pelo tomador de seguro

481710 Futuros
481711 Opções
481712 Outros produtos derivados

48172 Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos


não-vida

481720 Futuros
481721 Opções
481722 Outros produtos derivados

48173 Investimentos não afectos

481730 Futuros
481731 Opções
481732 Outros produtos derivados

4818 Custos diferidos extraordinários

48180 Menos-valias não realizadas do exercício de 2001 não


compensadas pelo Fundo para Dotações Futuras

4818000 Modalidade A
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

4818001 Modalidade B
... ...
4818099 Modalidade ...

48181 Menos-valias não realizadas do exercício de 2001 não


compensadas pela Reserva de Reavaliação
Regulamentar

481810 Investimentos afectos às provisões técnicas do seguro


de vida sem participação nos resultados
481811 Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos
não-vida
481812 Investimentos não afectos

4819 Outros custos diferidos

482 Proveitos diferidos

Compreende as receitas ou rendimentos obtidos no exercício, mas imputáveis a exercícios posteriores.

4820 Rendas e alugueres


4821 Empréstimos
4822 Mais-valias de títulos de rendimento fixo
... ...
4826 Operações de reporte e de empréstimo de valores

48260 Operações de reporte


48261 Empréstimo de valores

4827 Operações com produtos derivados

48270 Investimentos afectos às provisões técnicas do ramo vida

482700 Futuros
482701 Opções
482702 Outros produtos derivados

48271 Investimentos afectos às provisões técnicas de seguros


do ramo vida em que o risco de investimento é suportado
pelo tomador de seguro

482710 Futuros
482711 Opções
482712 Outros produtos derivados

48272 Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos


não-vida

482720 Futuros
482721 Opções
482722 Outros produtos derivados

48273 Investimentos não afectos

482730 Futuros
482731 Opções
482732 Outros produtos derivados
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

... ...
4829 Outros proveitos diferidos

483 Acréscimos de custos

Regista os custos respeitantes ao exercício, mas cujas despesas terão lugar em exercícios posteriores.

4830 Juros a liquidar


4831 Remunerações e respectivos encargos a liquidar

Compreende, entre outras, as remunerações e respectivos encargos devidos por motivo de férias cujo
processamento e pagamento ocorram no ano seguinte.

48310 Remunerações e encargos com férias

483100 Remuneração mensal


483101 Subsídio de férias
483102 Encargos sobre remunerações

48311 Subsídio de Natal e respectivos encargos

483110 Subsídio de Natal


483111 Encargos sobre remunerações

48312 Outros subsídios e respectivos encargos

4832 Operações de reporte e de empréstimo de valores

48320 Operações de reporte


48321 Empréstimo de valores

4833 Outros acréscimos de custos

49 Provisões

490 Para recibos por cobrar

Esta conta regista a provisão constituída para fazer face aos riscos de cobrança dos recibos de prémios.

4900 De empresas do grupo


4901 De empresas associadas
4902 De outras empresas participadas e participantes
4903 De outros tomadores de seguro

491 Para créditos de cobrança duvidosa

Esta provisão destina-se a fazer face aos riscos da cobrança de dívidas de terceiros, excluindo os relativos
a recibos de prémios por cobrar.

4910 De empresas do grupo


4911 De empresas associadas
4912 De outras empresas participadas e participantes
4913 De outros devedores

492 Para riscos e encargos


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Esta conta serve para registar as responsabilidades derivadas dos riscos de natureza específica e
provável, não incluindo valores que se destinam a corrigir elementos do activo.

4920 Pensões de reforma


4921 Pensões de pré-reforma
4922 Impostos
4923 Outros riscos e encargos
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CLASSE 5

DISPONIBILIDADES

50 Caixa

Compreende notas e moedas metálicas com curso legal, cheques e vales postais, nacionais ou
estrangeiros.

500 Sede
501 Delegações
... ...
509 Transferências de caixa

As empresas que utilizem várias subcontas de caixa devem utilizar esta conta para as transferências entre
elas.

51 Depósitos à ordem

Compreende as verbas depositadas e outras aplicações sem qualquer restrição relativa a prazos, mesmo
que produzam juros.

510 Em moeda nacional


511 Em moeda estrangeira
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CLASSE 6

CUSTOS E PERDAS

60 Custos com sinistros

Esta conta regista os custos assumidos pela empresa de seguros por sinistros já ocorridos.
Regista os montantes pagos durante o exercício bem como a variação da provisão para sinistros ocorrida
no exercício.
Os montantes nela inscritos compreendem nomeadamente as rendas, os resgates, as entradas e saídas da
provisão para sinistros a favor e provenientes de empresas de seguros cedentes e de resseguradores, os
custos, internos e externos, de gestão dos sinistros e os sinistros ocorridos mas ainda não declarados.
As verbas recuperáveis resultantes de sub-rogações ou de salvados devem ser deduzidas.
As contas 6001, 6011, 6021 e 6031 são debitadas pela constituição ou aumento da provisão para sinistros
e creditadas pela sua diminuição ou pelos pagamentos. Pelos pagamentos devem, ainda, ser debitadas as
contas 6000, 6010, 6020 e 6030.

600 Custos com sinistros de seguro directo vida

6000 Montantes pagos

60000 Prestações

Inclui os montantes pagos aos beneficiários.

600000 Vencimentos
600001 Capitais por morte ou invalidez
600002 Rendas
600003 Resgates
600004 Outras

60001 Custos de gestão de sinistros imputados

600010 Custos com o pessoal


600011 Fornecimentos e serviços externos
600012 Impostos
600013 Amortizações
600014 Provisões
600015 Outros

6001 Variação da provisão para sinistros

601 Custos com sinistros de seguro directo não-vida

6010 Montantes pagos

60100 Seguro de acidentes de trabalho

601000 Prestações

Inclui, para além das prestações pagas a título de reparação de danos, os custos de gestão externos que
possam desde logo ser identificados com os processos de sinistro.

6010000 Pensões pagas


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Não inclui a parte das pensões pagas, relativa às actualizações e alterações, em que em cumprimento das
disposições legais em vigor, a empresa de seguros vai ser ressarcida pelo FAT.

6010001 Pensões remidas


6010002 Subsídios para postos médicos
6010003 Indemnizações pagas por salários perdidos
6010004 Outras prestações pagas
6010005 Sinistros reembolsados

601001 Custos de gestão de sinistros imputados

6010010 Custos com o pessoal


6010011 Fornecimentos e serviços externos
6010012 Impostos
6010013 Amortizações
6010014 Provisões
6010015 Outros

60101 Outros seguros

601010 Prestações

Inclui, para além das prestações pagas a título de reparação de danos, os custos de gestão externos que
possam desde logo ser identificados com os processos de sinistro.

601011 Sinistros reembolsados


601012 Custos de gestão de sinistros imputados

6010120 Custos com o pessoal


6010121 Fornecimentos e serviços externos
6010122 Impostos
6010123 Amortizações
6010124 Provisões
6010125 Outros

6011 Variação da provisão para sinistros

60110 Seguro de acidentes de trabalho

601100 Variação da provisão matemática


601101 Outras prestações e custos
601102 Sinistros a reembolsar

60111 Outros seguros

601110 Prestações e outros custos


601111 Sinistros a reembolsar

602 Custos com sinistros de resseguro aceite vida

No âmbito desta conta são creditadas as saídas da provisão para sinistros a favor de empresas de seguro
cedentes e debitadas as entradas da provisão para sinistros provenientes de empresas de seguro cedentes.

6020 Montantes pagos

60200 Prestações
60201 Custos de gestão de sinistros imputados
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

602010 Custos com o pessoal


602011 Fornecimentos e serviços externos
602012 Impostos
602013 Amortizações
602014 Provisões
602015 Outros

6021 Variação da provisão para sinistros

60210 Prestações e outros custos


60211 Entradas de carteira
60212 Saídas de carteira

603 Custos com sinistros de resseguro aceite não-vida

6030 Montantes pagos

60300 Prestações
60301 Custos de gestão de sinistros imputados

603010 Custos com o pessoal


603011 Fornecimentos e serviços externos
603012 Impostos
603013 Amortizações
603014 Provisões
603015 Outros

6031 Variação da provisão para sinistros

60310 Prestações e outros custos


60311 Entradas de carteira
60312 Saídas de carteira

604 Parte dos resseguradores nos custos com sinistros vida

No âmbito desta conta devem ser creditadas as saídas da provisão para sinistros a recuperar aquando da
conclusão ou alteração de contratos de resseguro cedido; as entradas da provisão para sinistros, a pagar,
devem ser debitadas.

6040 De seguro directo

60400 Nos montantes pagos


60401 Na variação da provisão para sinistros

604010 Prestações e outros custos


604011 Entradas de carteira
604012 Saídas de carteira

6041 De resseguro aceite

60410 Nos montantes pagos


60411 Na variação da provisão para sinistros

604110 Prestações e outros custos


604111 Entradas de carteira
604112 Saídas de carteira
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

605 Parte dos resseguradores nos custos com sinistros não-vida

6050 De seguro directo

60500 Nos montantes pagos


60501 Na variação da provisão para sinistros

605010 Prestações e outros custos


605011 Entradas de carteira
605012 Saídas de carteira

6051 De resseguro aceite

60510 Nos montantes pagos


60511 Na variação da provisão para sinistros

605110 Prestações e outros custos


605111 Entradas de carteira
605112 Saídas de carteira

61 Variação das outras provisões técnicas

Inclui a variação das provisões técnicas que não sejam as que constem de outras contas (provisão para
sinistros e provisão para participação nos resultados).

610 De seguro directo vida

6100 Provisão matemática

Não inclui os acréscimos da provisão matemática em resultado da distribuição de participação nos


resultados.

6101 Outras provisões técnicas

Inclui a variação das "provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é
suportado pelo tomador de seguro".

611 De seguro directo não-vida

6110 Provisão para prémios não adquiridos


6111 Provisão para desvios de sinistralidade
6112 Provisão para riscos em curso
6113 Outras provisões técnicas

612 De resseguro aceite vida

6120 Provisão matemática


6121 Outras provisões técnicas

613 De resseguro aceite não-vida

6130 Provisão para prémios não adquiridos


6131 Provisão para desvios de sinistralidade
6132 Provisão para riscos em curso
6133 Outras provisões técnicas

614 De resseguro cedido vida


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

6140 De seguro directo

61400 Provisão matemática


61401 Outras provisões técnicas

6141 De resseguro aceite

61410 Provisão matemática


61411 Outras provisões técnicas

615 De resseguro cedido não-vida

6150 De seguro directo

61500 Provisão para prémios não adquiridos


61501 Outras provisões técnicas

6151 De resseguro aceite

61510 Provisão para prémios não adquiridos


61511 Outras provisões técnicas

62 Participação nos resultados

Inclui todos os montantes imputáveis ao exercício, pagos ou a pagar aos segurados ou beneficiários dos
contratos ou provisionados em seu proveito, incluindo os montantes utilizados para o acréscimo das
provisões técnicas, para a redução de prémios futuros ou que representem um reembolso parcial de prémios,
desde que tais montantes representem a afectação de um excedente ou de um lucro resultante do conjunto
das operações ou de uma parte destas, após dedução dos montantes provisionados em exercícios anteriores
que já não sejam necessários.

620 De seguro directo vida


621 De seguro directo não-vida
622 De resseguro aceite vida
623 De resseguro aceite não-vida
624 Parte dos resseguradores vida
625 Parte dos resseguradores não-vida

63 Custos de exploração

630 Custos de aquisição

Compreende os custos ocasionados pela celebração dos contratos de seguro.


Inclui, quer as comissões de mediação e corretagem, quer os custos directa ou indirectamnete imputáveis
como os custos relativos à abertura dos processos ou à aceitação dos contratos de seguro, os custos com
publicidade ou os custos administrativos ligados ao tratamento das propostas e à elaboração das apólices.
Com excepção dos custos directos com os mediadores, como as comissões de mediação e de corretagem e
os concursos e prémios de produção a favor dos mediadores, que são registados directamente nesta conta,
todos os outros custos de aquisição são, em primeiro lugar, registados por natureza na conta 68.

6300 De seguro directo vida

63000 Comissões de mediação e corretagem


63001 Custos com o pessoal
63002 Fornecimentos e serviços externos
63003 Impostos
63004 Amortizações
63005 Provisões
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

63006 Outros custos de aquisição

Compreende, nomeadamente, os concursos e os prémios de produção a favor de mediadores.

6301 De seguro directo não-vida

63010 Comissões de mediação e corretagem


63011 Custos com o pessoal
63012 Fornecimentos e serviços externos
63013 Impostos
63014 Amortizações
63015 Provisões
63016 Outros custos de aquisição

6302 De resseguro aceite vida

63020 Comissões
63021 Custos com o pessoal
63022 Fornecimentos e serviços externos
63023 Impostos
63024 Amortizações
63025 Provisões
63026 Outros custos de aquisição

6303 De resseguro aceite não-vida

63030 Comissões
63031 Custos com o pessoal
63032 Fornecimentos e serviços externos
63033 Impostos
63034 Amortizações
63035 Provisões
63036 Outros custos de aquisição

631 Variação dos custos de aquisição diferidos

6310 De seguro directo vida


6311 De seguro directo não-vida
6312 De resseguro aceite vida
6313 De resseguro aceite não-vida

632 Custos administrativos

Inclui, designadamente, os custos com a cobrança dos prémios, de administração da carteira de seguros,
de gestão das participações nos resultados e de resseguro aceite e cedido.
Inclui, em particular, os custos com pessoal, os fornecimentos e serviços externos e as amortizações do
mobiliário e do material, na medida em que estas não devam ser contabilizadas nos custos de aquisição, nos
custos com sinistros ou nos custos com investimentos.
Com excepção das comissões de cobrança, que são directamente registadas nesta conta, todos os outros
custos administrativos são, em primeiro lugar, registados por natureza na conta 68.

6320 De seguro directo vida

63200 Comissões de cobrança


63201 Custos com o pessoal
63202 Fornecimentos e serviços externos
63203 Impostos
63204 Amortizações
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

63205 Provisões
63206 Outros custos administrativos

6321 De seguro directo não-vida

63210 Comissões de cobrança


63211 Custos com o pessoal
63212 Fornecimentos e serviços externos
63213 Impostos
63214 Amortizações
63215 Provisões
63216 Outros custos administrativos

6322 De resseguro aceite vida

63220 Custos com o pessoal


63221 Fornecimentos e serviços externos
63222 Impostos
63223 Amortizações
63224 Provisões
63225 Outros custos administrativos

6323 De resseguro aceite não-vida

63230 Custos com o pessoal


63231 Fornecimentos e serviços externos
63232 Impostos
63233 Amortizações
63234 Provisões
63235 Outros custos administrativos

64 Custos de gestão de investimentos

Compreende os custos de gestão dos investimentos incluindo encargos com juros, comissões e despesas
relativas a dívidas.

640 Afectos às provisões técnicas do ramo vida

6400 Custos com o pessoal


6401 Fornecimentos e serviços externos
6402 Impostos
6403 Amortizações
6404 Provisões
6405 Juros suportados
6406 Comissões

6406... Com operações de reporte e de empréstimo de valores

6406...0 Operações de reporte


6406...1 Empréstimo de valores

6406... Com produtos derivados

6406...0 Futuros
6406...1 Opções
6406...2 Outros produtos derivados
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

6407 Outros custos de gestão


6408 Encargos suportados com derivados e operações de reporte
e de empréstimo de valores

64080 Com operações de reporte e de empréstimo de valores

640800 Operações de reporte

6408000 Juros
6408001 Pag. compensatórios / Rendimentos

640801 Empréstimo de valores

6408010 Remuneração
6408011 Pag. compensatórios / Rendimentos

64081 Com produtos derivados

640810 Futuros
640811 Opções
640812 Outros produtos derivados

641 Afectos às provisões técnicas dos ramos não-vida

6410 Custos com o pessoal


6411 Fornecimentos e serviços externos
6412 Impostos
6413 Amortizações
6414 Provisões
6415 Juros suportados
6416 Comissões

6416... Com operações de reporte e de empréstimo de valores

6416...0 Operações de reporte


6416...1 Empréstimo de valores

6416... Com produtos derivados

6416...0 Futuros
6416...1 Opções
6416...2 Outros produtos derivados

6417 Outros custos de gestão


6418 Encargos suportados com derivados e operações de reporte
e de empréstimo de valores

64180 Com operações de reporte e de empréstimo de valores

641800 Operações de reporte

6418000 Juros
6418001 Pag. compensatórios / Rendimentos

641801 Empréstimo de valores

6418010 Remuneração
6418011 Pag. compensatórios / Rendimentos
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

64181 Com produtos derivados

641810 Futuros
641811 Opções
641812 Outros produtos derivados

642 Não afectos

6420 Custos com o pessoal


6421 Fornecimentos e serviços externos
6422 Impostos
6423 Amortizações
6424 Provisões
6425 Juros suportados
6426 Comissões

6426... Com operações de reporte e de empréstimo de valores

6426...0 Operações de reporte


6426...1 Empréstimo de valores

6426... Com produtos derivados

6426...0 Futuros
6426...1 Opções
6426...2 Outros produtos derivados

6427 Outros custos de gestão


6428 Encargos suportados com derivados e operações de reporte
e de empréstimo de valores

64280 Com operações de reporte e de empréstimo de valores

642800 Operações de reporte

6428000 Juros
6428001 Pag. compensatórios / Rendimentos

642801 Empréstimo de valores

6428010 Remuneração
6428011 Pag. compensatórios / Rendimentos

64281 Com produtos derivados

642810 Futuros
642811 Opções
642812 Outros produtos derivados

65 Perdas realizadas em investimentos

650 Alienação de investimentos afectos às provisões técnicas


do ramo vida

65000 Modalidade A
65001 Modalidade B
65002 Modalidade C
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

... ...
65099 Modalidade ...

651 Alienação de investimentos relativos a seguros de vida em


que o risco de investimento é suportado pelo tomador de
Seguro

65100 Modalidade ...


65101 Modalidade ...
... ...
65199 Modalidade ...

652 Alienação de investimentos afectos às provisões técnicas


dos ramos não-vida

6520 Seguro de acidentes de trabalho


6521 Outros seguros

653 Alienação de investimentos não afectos

654 Reajustamentos de valor dos títulos de rendimento fixo

6540 Afectos às provisões técnicas do ramo vida

654000 Modalidade A
654001 Modalidade B
654002 Modalidade C
... ...
654099 Modalidade ...

6541 Afectos às provisões técnicas dos ramos não-vida

65410 Seguro de acidentes de trabalho


65411 Outros seguros

6542 Não afectos

655 Operações com produtos derivados

Regista todas as perdas realizadas relativas a operações com produtos derivados.

6550 Relativas a investimentos afectos às provisões técnicas do


ramo vida

655000 Modalidade A

6550000 Futuros
6550001 Opções
6550002 Outros produtos derivados

655001 Modalidade B
(desdobramento igual ao da conta 655000)
655002 Modalidade C
... ...
655099 Modalidade ...
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

6551 Relativas a investimentos afectos às provisões técnicas de


seguros do ramo vida em que o risco de investimento é
suportado pelo tomador de seguro
(desdobramento igual ao da conta 6550)

6552 Relativas a investimentos afectos às provisões técnicas dos


ramos não-vida

65520 Seguro de acidentes de trabalho

655200 Futuros
655201 Opções
655202 Outros produtos derivados

65521 Outros seguros

655210 Futuros
655211 Opções
655212 Outros produtos derivados

6553 Relativas a investimentos não afectos

65531 De cobertura

655310 Futuros
655311 Opções
655312 Outros produtos derivados

65532 De arbitragem ou de especulação

655320 Futuros
655321 Opções
655322 Outros produtos derivados

66 Menos-valias não realizadas de investimentos

660 Afectos às provisões técnicas do ramo vida

66000 Modalidade A

660000 Investimentos do mercado à vista


660001 Operações com produtos derivados

6600010 Futuros
6600011 Opções
6600012 Outros produtos derivados

66001 Modalidade B
(desdobramento igual ao da conta 66000)
66002 Modalidade C
... ...
66099 Modalidade ...

661 Relativos a seguros de vida em que o risco de investimento é


Suportado pelo tomador de seguro
(desdobramento igual ao da conta 660)

662 Afectos às provisões técnicas dos ramos não-vida


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

6620 Seguro de acidentes de trabalho

66200 Investimentos do mercado à vista


66201 Operações com produtos derivados

662010 Futuros
662011 Opções
662012 Outros produtos derivados

6621 Outros seguros

66210 Investimentos do mercado à vista


66211 Operações com produtos derivados

662110 Futuros
662111 Opções
662112 Outros produtos derivados

663 Não afectos

6630 Investimentos do mercado à vista


6631 Operações com produtos derivados

66310 Futuros
66311 Opções
66312 Outros produtos derivados

67 Dotação do fundo para dotações futuras

6700 Modalidade A
6701 Modalidade B
... ...
6799 Modalidade ...

68 Custos por natureza a imputar

680 Custos com pessoal

Esta conta regista todos os custos respeitantes ao pessoal e aos órgãos sociais, designadamente as
remunerações, qualquer que seja a sua forma, os encargos sociais e os custos de carácter social.
Não inclui as comissões de mediação relativas ao pessoal.

6800 Remunerações dos órgãos sociais

68000 Remuneração mensal


68001 Subsídio de férias
68002 Subsídio de Natal
68003 Subsídio a título de despesas de representação
68004 Ajudas de custo
68005 Subsídio de almoço
... ...
68009 Outras

6801 Remunerações do pessoal

68010 Remuneração mensal


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Compreende as remunerações-base, as diuturnidades, as margens livres, os suplementos de ordenado com


carácter permanente, nomeadamente os relativos a horário diferenciado, a isenção de horário de trabalho e
os abonos para falhas. Inclui, ainda, as remunerações pagas a estagiários.

68011 Remunerações adicionais

680110 Remunerações variáveis

Engloba as remunerações consideradas como "extras", nomeadamente o "rappel" e prémios de produção.

680111 Horas extraordinárias


680112 Ajudas de custo

Compreende as verbas fixas atribuídas ao pessoal para deslocações em serviço de que não são prestadas
contas mediante documentos comprovativos dos gastos efectuados.

680113 Outras remunerações adicionais

68012 Subsídios

680120 De férias
680121 De Natal
680122 De almoço
680123 A título de despesas de representação
... ...
680129 Outros

6802 Encargos sobre remunerações

Inclui os encargos relativos a remunerações que sejam suportados obrigatoriamente pela empresa de
seguros.

6803 Pensões e respectivos encargos

Regista os custos com pensões pagas pela empresa de seguros que não sejam suportadas por qualquer
seguro ou fundo de pensões bem como os encargos sociais a que estejam sujeitas.

68030 Pensões de pré-reforma


68031 Pensões de reforma
68032 Pensões de invalidez
68033 Pensões de sobrevivência
68034 Encargos sobre pensões
68039 Outros

6804 Prémios e contribuições para pensões

Compreende os prémios e as contribuições relativos a apólices de seguro e a fundos de pensões,


respectivamente, que irão suportar oportunamente os pagamentos de pensões ao pessoal.

6805 Seguros obrigatórios

68050 De vida
68051 De acidentes de trabalho
68052 De acidentes pessoais
68053 De automóveis
68059 Outros
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

6806 Custos de acção social

Compreende os custos inerentes a realizações de utilidade social, com carácter geral, em benefício do
conjunto dos trabalhadores da empresa de seguros e seus familiares.
Abrange, entre outros, subsídios a refeitórios, cantinas, escolas, complementos de subsídios de doença,
gastos com assistência médica e seguros facultativos.

6807 Outros custos com o pessoal

Compreende, designadamente, indemnizações por despedimento, gastos com recrutamento de pessoal,


fardamentos e cursos de formação.

6809 Contas de imputação

68090 A custos com sinistros


68091 A custos de exploração

680910 A custos de aquisição


680911 A custos administrativos

68092 A custos com investimentos

681 Fornecimentos e serviços externos

Não inclui os custos externos que possam desde logo ser identificados com os processos de sinistro.

68100 Electricidade
68101 Combustíveis
68102 Água
68103 Impressos
68104 Material de escritório
68105 Livros e documentação técnica
68106 Artigos para oferta

Regista o custo dos bens adquiridos para oferta.

68107 Conservação e reparação

Inclui os custos ocasionados com a conservação e manutenção de bens, com excepção das beneficiações e
das grandes reparações que aumentem o seu valor e/ou o seu período de vida útil.

681070 Em edifícios
681071 Em equipamento administrativo
681072 Em máquinas e ferramentas
681073 Em equipamento informático
681074 Em instalações interiores
681075 Em material de transporte
681076 Em equipamento hospitalar
681077 Em outro equipamento

68108 Rendas e alugueres

Nesta conta registam-se as rendas de terrenos e edifícios e os alugueres de equipamentos.


Não se incluem as rendas de bens em regime de locação financeira, mas apenas as rendas de bens em
regime de locação operacional.

681080 De terrenos e edifícios alugados


681081 De terrenos e edifícios próprios
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

681082 De equipamento

68109 Despesas de representação

Nesta conta registam-se as despesas relacionadas com a representação da empresa, nomeadamente, os


custos com recepções, passeios, refeições ou espectáculos oferecidos.

68110 Comunicação

Engloba os diferentes tipos de custos de comunicação, nomeadamente, selos postais, telefones, telex,
telefax e transmissão de dados.

68111 Deslocações e estadas

Compreende todos os custos inerentes às deslocações no país ou ao estrangeiro.


Abrange, nomeadamente, os gastos com o transporte de pessoal, alojamento e alimentação fora do local
de trabalho e seguros de viagem. Se tais gastos forem suportados através de ajudas de custo, serão incluídos
na conta 68004 ou na conta 680112.

681110 No país
681111 No estrangeiro

68112 Seguros

Regista todos os custos com seguros, com excepção dos relativos a custos com pessoal e dos que sejam de
registar na conta "68111 - Deslocações e estadas".

68113 Custos com trabalho independente

Regista os custos relativos à actividade exercida por trabalhadores independentes.

681130 Avenças e honorários


681131 Outros

68114 Publicidade e propaganda

Regista os custos relativos à aquisição de material e ao fornecimento de serviços de publicidade e


propaganda.
Inclui o montante imputável ao exercício de campanhas publicitárias de carácter plurienal por
contrapartida da conta "4812 - Custos diferidos - Publicidade e propaganda".

68115 Limpeza, higiene e conforto


68116 Contencioso e notariado

Regista as despesas verificadas com os tribunais, os cartórios notariais, etc. não abrangendo as multas
que são registadas na conta "69105-Multas e penalidades".

68117 Vigilância e segurança


68118 Trabalhos especializados

Compreende os serviços técnicos prestados por outras empresas tais como serviços informáticos, estudos
e pareceres.

68119 Quotizações ( da actividade)


68120 Refeições no local de trabalho
68121 Custos com cobrança de prémios
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Compreende os custos relativos a serviços de cobrança de prémios prestados, nomeadamente, pelos


Bancos, Correios, etc..
... ...
68129 Outros fornecimentos e serviços

6819 Contas de imputação

68190 A custos com sinistros


68191 A custos de exploração

681910 A custos de aquisição


681911 A custos administrativos

68192 A custos com investimentos

682 Impostos e taxas

Inclui todos os impostos directos e indirectos, com excepção dos relacionados com o lucro do exercício.
Inclui ainda as taxas para entidades oficiais e instituições diversas, relativas à actividade da empresa de
seguros.
Não se incluem as prestações de natureza associativa nem as importâncias correspondentes a prestação
de serviços.

68200 I.V.A.
68201 Imposto do selo
68202 Imposto camarário s/ viaturas
68203 Taxa para o I.S.P.
68204 FAT
68205 F.G.A.
68206 SIPAC
68207 Contribuição autárquica
68208 Taxa de esgotos
68209 Taxa para Governos Civis (Cartões R. C.)

... ...

6829 Contas de imputação

68290 A custos com sinistros


68291 A custos de exploração

682910 A custos de aquisição


682911 A custos administrativos

68292 A custos com investimentos

683 Amortizações do exercício

Nesta conta regista-se a depreciação das imobilizações corpóreas ou incorpóreas que seja de atribuir ao
exercício.

6830 De imobilizações incorpóreas

68300 Ordinárias
68301 Extraordinárias

6831 De imobilizações corpóreas


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

68310 Ordinárias
68311 Extraordinárias

6839 Contas de imputação

68390 A custos com sinistros


68391 A custos de exploração

683910 A custos de aquisição


683911 A custos administrativos

68392 A custos com investimentos

684 Provisões para riscos e encargos

6840 Pensões de reforma


6841 Pensões de pré-reforma
6842 Impostos
6843 Outros riscos e encargos
6849 Contas de imputação

68490 A custos com sinistros


68491 A custos de exploração

684910 A custos de aquisição


684911 A custos administrativos

68492 A custos com investimentos

685 Juros suportados

6850 Empréstimos
6851 Depósitos recebidos de resseguradores - numerário
6852 Imobilizações em regime de locação financeira
... ...
6858 Outros
6859 Contas de imputação

68590 A custos com sinistros


68591 A custos de exploração

685910 A custos de aquisição


685911 A custos administrativos

68592 A custos com investimentos

686 Comissões

Regista as comissões e outros custos decorrentes da utilização de serviços financeiros de terceiros.

6860 Por operações de títulos


6861 Por outras operações de investimentos
6862 Por serviços bancários

68620 Guarda de valores


68621 Cobrança de valores
68622 Administração de valores
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

68623 Outros serviços

6863 Outras comissões


6869 Contas de imputação

68692 A custos com investimentos

69 Outros custos

690 Técnicos

6900 Relativos ao ramo Vida

69000 Comissões de gestão de co-seguro

Regista as comissões de gestão de co-seguro debitadas pela líder às restantes co-seguradoras.

69001 Com Fundos de Pensões

Regista os custos decorrentes da gestão de Fundos de Pensões, designadamente as diferenças de


rendimento no caso da empresa de seguros garantir um rendimento mínimo.

69002 Outros

6901 Relativos aos ramos não Vida

69010 Comissões de gestão de co-seguro


69011 Outros

691 Não técnicos

6910 Custos e perdas extraordinárias

69100 Donativos
69101 Mecenato
69102 Despesas confidenciais
69103 Perdas em imobilizações corpóreas

Regista as perdas provenientes da alienação, de sinistros ou de abates de imobilizações corpóreas.

691030 Por alienação


691031 Por sinistros
691032 Por abates
691036 Outras

69104 Ofertas a clientes


69105 Dívidas incobráveis
69106 Multas e penalidades

691060 Multas fiscais


691061 Multas não fiscais
691062 Outras penalidades

69107 Quotizações diversas


69108 Correcções relativas a exercícios anteriores
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Regista as correcções desfavoráveis derivadas de erros ou omissões relacionados com exercícios


anteriores, que não sejam de grande significado nem ajustamentos de estimativas inerentes ao processo
contabilístico.

69109 Outros custos e perdas extraordinárias

6911 Custos e perdas financeiras

69110 Juros suportados

691100 Juros de mora


691101 Juros de acordos
691102 Outros juros

69111 Diferenças de câmbio desfavoráveis

Regista as diferenças de câmbio desfavoráveis resultantes da conversão em escudos de todos os valores


activos e passivos expressos em moeda estrangeira, excepto provisões técnicas e investimentos.

69112 Outros custos e perdas financeiras

691120 Serviços bancários


... ...
691128 Outros não especificados

6912 Provisões do exercício

69120 Para recibos por cobrar

691200 De empresas do grupo


691201 De empresas associadas
691202 De outras empresas participadas e participantes
691203 De outros tomadores de seguro

69121 Para créditos de cobrança duvidosa

691210 De empresas do grupo


691211 De empresas associadas
691212 De outras empresas participadas e participantes
691213 De outros devedores

69122 Outras

6913 Outros
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CLASSE 7

PROVEITOS E GANHOS

70 Prémios brutos emitidos

Esta conta inclui todos os montantes vencidos durante o exercício relativos aos contratos de seguro,
independentemente de esses montantes se referirem inteiramente ou em parte a um exercício posterior.
Inclui, nomeadamente:
- os prémios correspondentes a recibos ainda não emitidos, sempre que o cálculo do prémio só possa
efectuar-se no final do ano;
- os prémios únicos e as entregas destinadas à aquisição de uma renda anual;
- os suplementos de prémio nos casos de pagamentos semestrais, trimestrais ou mensais e as prestações
acessórias dos segurados destinadas a cobrir as despesas da empresa de seguros;
- a respectiva quota-parte do prémio (incluindo adicionais) nos casos de co-seguro;
- os prémios de resseguro provenientes de empresas de seguros cedentes e retrocedentes, incluindo as
entradas de carteira.
No âmbito desta conta serão debitadas as saídas de carteira a favor de empresas de seguros cedentes e
retrocedentes e as anulações totais ou parciais de prémios.
Não inclui os impostos ou taxas recebidos com os prémios.

700 Prémios de seguro directo vida

7000 Prémios processados


7001 Prémios anulados
7002 Prémios estornados
7003 Apólices e actas adicionais

Compreende os valores correspondentes ao custo da apólice e actas adicionais incluídos nos recibos de
prémio.

701 Prémios de seguro directo não-vida

7010 Prémios processados


7011 Prémios anulados
7012 Prémios estornados
7013 Apólices e actas adicionais
7014 Carta verde
7015 Receitas de fraccionamento

702 Prémios de resseguro aceite vida

7020 Prémios
7021 Entradas de carteira
7022 Saídas de carteira

703 Prémios de resseguro aceite não-vida

7030 Prémios
7031 Entradas de carteira
7032 Saídas de carteira

71 Prémios de resseguro cedido


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Inclui todos os prémios pagos ou a pagar, respeitantes a contratos de resseguro celebrados pela empresa
de seguros.
Devem ser debitadas as entradas de carteira a pagar aquando da celebração ou alteração de contratos de
resseguro cedido.
Devem ser creditadas as saídas de carteira a recuperar.

710 De seguro directo vida

7100 Prémios
7101 Entradas de carteira
7102 Saídas de carteira

711 De seguro directo não-vida

7110 Prémios
7111 Entradas de carteira
7112 Saídas de carteira

712 De resseguro aceite vida

7120 Prémios
7121 Entradas de carteira
7122 Saídas de carteira

713 De resseguro aceite não-vida

7130 Prémios
7131 Entradas de carteira
7132 Saídas de carteira

72 Comissões e participação nos resultados de resseguro cedido

720 De seguro directo vida


721 De seguro directo não-vida
722 De resseguro aceite vida
723 De resseguro aceite não-vida

74 Rendimentos de investimentos

Nesta conta registam-se os juros e proveitos equiparados de títulos e empréstimos e as rendas de terrenos
e edifícios. Inclui os dividendos das acções.

740 Afectos às provisões técnicas do ramo Vida

74000 Modalidade A

740000 Terrenos e edifícios

7400000 De serviço próprio

Registam-se nesta conta as rendas que seriam obtidas em condições normais de mercado, se os terrenos e
edifícios ou uma parte destes fossem alugados a terceiros em vez de utilizados pela própria empresa de
seguros.

7400001 De rendimento

740001 Empresas do grupo


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

7400010 Partes de capital


7400011 Obrigações
7400012 Outros

740002 Empresas associadas

7400020 Partes de capital


7400021 Obrigações
7400022 Outros

740003 Outros investimentos financeiros

7400030 Acções e outros títulos de rendimento variável


7400031 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

74000310 De dívida pública


74000311 De outros emissores públicos
74000312 De outros emissores

7400032 Empréstimos hipotecários


7400033 Outros empréstimos

74000330 Empréstimos sobre apólices


74000331 Empréstimos sobre títulos
74000332 Outros

7400034 Depósitos em instituições de crédito


7400035 Operações de reporte e de empréstimo de
valores

74000350 Operações de reporte

740003500 Juros
740003501 Pag. compensatórios / Rendimentos

74000351 Empréstimo de valores

740003510 Remuneração
740003511 Pag. compensatórios / Rendimentos

7400036 Operações com produtos derivados

74000360 Depósitos margem inicial de futuros


... ...

7400037 Outros investimentos

74001 Modalidade B
( desdobramento igual ao sector anterior )
74002 Modalidade C
... ...
74099 Modalidade ...

741 Relativos a seguros de vida em que o risco de investimento é


suportado pelo tomador de seguro
(desdobramento igual ao da conta 740)

742 Afectos às provisões técnicas dos ramos não-vida


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

7420 Seguro de acidentes de trabalho

74200 Terrenos e edifícios

742000 De serviço próprio


742001 De rendimento

74201 Empresas do grupo

742010 Partes de capital


742011 Obrigações
742012 Outros

74202 Empresas associadas

742020 Partes de capital


742021 Obrigações
742022 Outros

74203 Outros investimentos financeiros

742030 Acções e outros títulos de rendimento variável


742031 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

7420310 De dívida pública


7420311 De outros emissores públicos
7420312 De outros emissores

742032 Empréstimos hipotecários


742033 Outros empréstimos

7420330 Empréstimos sobre títulos


7420331 Outros

742034 Depósitos em instituições de crédito


742035 Operações de reporte e de empréstimo de valores

7420350 Operações de reporte

74203500 Juros
74203501 Pag. compensatórios / Rendimentos

7420351 Empréstimo de valores

74203510 Remuneração
74203511 Pag. compensatórios / Rendimentos

742036 Operações com produtos derivados

7420360 Depósitos margem inicial de futuros


... ...

742037 Outros investimentos

7421 Outros seguros


(desdobramento igual ao da conta 7420)
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

743 Não afectos

7430 Terrenos e edifícios

74300 De serviço próprio


74301 De rendimento

7431 Empresas do grupo

74310 Partes de capital


74311 Obrigações
74312 Outros

7432 Empresas associadas

74320 Partes de capital


74321 Obrigações
74322 Outros

7433 Outros investimentos financeiros

74330 Acções e outros títulos de rendimento variável


74331 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

743310 De dívida pública


743311 De outros emissores públicos
743312 De outros emissores

74332 Empréstimos hipotecários


74333 Outros empréstimos

743330 Empréstimos sobre títulos


743331 Outros

74334 Depósitos em instituições de crédito


74335 Operações de reporte e de empréstimo de valores

743350 Operações de reporte

7433500 Juros
7433501 Pag. compensatórios / Rendimentos

743351 Empréstimo de valores

7433510 Remuneração
7433511 Pag. compensatórios / Rendimentos

74336 Operações com produtos derivados

743360 Depósitos margem inicial de futuros


... ...

74337 Outros investimentos

75 Ganhos realizados em investimentos

750 Alienação de investimentos afectos às provisões técnicas


do ramo vida
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

75000 Modalidade A
75001 Modalidade B
75002 Modalidade C
... ...
75099 Modalidade ...

751 Alienação de investimentos relativos a seguros de vida em


que o risco de investimento é suportado pelo tomador de
Seguro

75100 Modalidade ...


75101 Modalidade ...
... ...
75199 Modalidade ...

752 Alienação de investimentos afectos às provisões técnicas


dos ramos não-vida

7520 Seguro de acidentes de trabalho


7521 Outros seguros

753 Alienação de investimentos não afectos


754 Reajustamentos de valor dos títulos de rendimento fixo

7540 Afectos às provisões técnicas do ramo vida

754000 Modalidade A
754001 Modalidade B
754002 Modalidade C
... ...
754099 Modalidade ...

7541 Afectos às provisões técnicas dos ramos não-vida

75410 Seguro de acidentes de trabalho


75411 Outros seguros

7542 Não afectos

755 Operações com produtos derivados

Regista todos os ganhos realizados relativos a operações com produtos derivados.

7550 Relativos a investimentos afectos às provisões técnicas do


Ramo vida

755000 Modalidade A

7550000 Futuros
7550001 Opções
7550002 Outros produtos derivados

755001 Modalidade B
(desdobramento igual ao da conta 755000)
755002 Modalidade C
... ...
755099 Modalidade ...
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

7551 Relativos a investimentos afectos às provisões técnicas de


seguros do ramo vida em que o risco de investimento é
assumido pelo tomador de seguro
(desdobramento igual ao da conta 7550)

7552 Relativos a investimentos afectos às provisões técnicas dos


ramos não-vida

75520 De acidentes de trabalho

755200 Futuros
755201 Opções
755202 Outros produtos derivados

75521 Outros seguros

755210 Futuros
755211 Opções
755212 Outros produtos derivados

7553 Relativos a investimentos não afectos

75531 De cobertura

755310 Futuros
755311 Opções
755312 Outros produtos derivados

75532 De arbitragem ou de especulação

755320 Futuros
755321 Opções
755322 Outros produtos derivados

76 Mais-valias não realizadas de investimentos

760 Afectos às provisões técnicas do ramo vida

76000 Modalidade A

760000 Investimentos do mercado à vista


760001 Operações com produtos derivados

7600010 Futuros
7600011 Opções
7600012 Outros produtos derivados

76001 Modalidade B
(desdobramento igual ao da conta 76000)
76002 Modalidade C
... ...
76099 Modalidade ...

761 Relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é


suportado pelo tomador de seguro
(desdobramento igual ao da conta 760)
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

762 Afectos às provisões técnicas dos ramos não-vida

7620 Seguro de acidentes de trabalho

76200 Investimentos do mercado à vista


76201 Operações com produtos derivados

762010 Futuros
762011 Opções
762012 Outros produtos derivados

7621 Outros seguros

76210 Investimentos do mercado à vista


76211 Operações com produtos derivados

762110 Futuros
762111 Opções
762112 Outros produtos derivados

763 Não afectos

7630 Investimentos do mercado à vista


7631 Operações com produtos derivados

76310 Futuros
76311 Opções
76312 Outros produtos derivados

77 Utilização do fundo para dotações futuras

770 Ramo vida

77000 Modalidade A
77001 Modalidade B
... ...
77099 Modalidade ...

771 Outras utilizações

79 Outros proveitos

790 Técnicos

7900 Relativos ao ramo vida

79000 Comissões de gestão de co-seguro

Regista as comissões de gestão de co-seguro debitadas pela líder às restantes co-seguradoras.

79001 Por gestão de fundos de pensões

Regista os proveitos obtidos na gestão de fundos de pensões, nomeadamente as comissões de gestão.

79002 Outros

7901 Relativos aos ramos não-vida


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

79010 Comissões de gestão de co-seguro


79011 Outros

791 Não técnicos

7910 Proveitos e ganhos extraordinários

79100 Restituição de impostos


79101 Recuperação de dívidas
79102 Reduções de amortizações e provisões

791020 Amortizações
791021 Provisões

79103 Ganhos em imobilizações corpóreas

Regista os ganhos provenientes da alienação ou de sinistros de imobilizações corpóreas.

791030 Por alienação


791031 Por sinistros
791036 Outros
... ...
79107 Correcções relativas a exercícios anteriores

Regista as correcções favoráveis resultantes de erros ou omissões relacionados com exercícios anteriores,
que não sejam de grande significado nem ajustamentos de estimativas inerentes ao processo contabilístico.

79108 Outros proveitos e ganhos extraordinários

7911 Proveitos e ganhos financeiros

79110 Juros obtidos

791100 Juros de mora


791101 Juros de acordos
791102 Juros compensatórios

79111 Diferenças de câmbio favoráveis

Regista as diferenças de câmbio favoráveis resultantes da conversão em escudos de todos os valores


activos e passivos expressos em moeda estrangeira, excepto provisões técnicas e investimentos.

79112 Descontos de pronto pagamento


79113 Outros proveitos e ganhos financeiros

7912 Outros
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CLASSE 8

RESULTADOS

80 Resultados técnicos

800 Resultado da conta técnica do seguro de vida

Para esta conta são transferidos, no final do exercício, os saldos das contas de custos e proveitos relativas
ao seguro de vida.

801 Resultado da conta técnica do seguro não-vida

Para esta conta são transferidos, no final do exercício, os saldos das contas de custos e proveitos relativas
ao seguro não-vida.

81 Resultados não técnicos da actividade corrente

Para esta conta são transferidos, no final do exercício, os saldos das contas 642, 653, 6542, 6553, 663,
6911 a 6913, 743, 753, 7542, 7553, 763, 7911 e 7912.

82 Resultado da actividade corrente

Esta conta recolhe os saldos das contas anteriores.

83 Resultados extraordinários

Para esta conta são transferidos, no final do exercício, os saldos das contas 6910 e 7910.

84 Dotação ou utilização da Reserva de Reavaliação Regulamentar

Esta conta é movimentada nos termos descritos na alínea a) do ponto 11.1.3. e no ponto 11.3..

85 Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos

Esta conta é movimentada nos termos descritos no ponto 11.1.5.

86 Resultado antes de impostos

Esta conta recolhe os saldos das contas 82, 83, 84 e 85.

87 Imposto sobre o rendimento do exercício

Esta conta regista a quantia estimada para os impostos que incidem sobre os resultados do exercício, por
contrapartida da conta "460 - Estado e outros entes públicos - Imposto sobre o rendimento"

870 IRC estimado


871 IRC sobre despesas confidenciais
872 Derrama

88 Resultado líquido do exercício

Esta conta recolhe os saldos das contas 86 e 87.


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CLASSE 0

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

01 Fundos de pensões

02 Gestão de fundos de pensões

As regras contabilísticas relativas aos fundos de pensões constarão de norma específica emitida pelo
I.S.P..

03 Títulos envolvidos em operações de reporte e de empréstimo de


valores

030 Operações de reporte

0300 Títulos cedidos

03000 Títulos de empresas do grupo e associadas


03001 Outros investimentos financeiros

0301 Títulos recebidos

03010 Títulos de empresas do grupo e associadas


03011 Outros investimentos financeiros

031 Empréstimo de valores

0310 Títulos cedidos

03100 Títulos de empresas do grupo e associadas


03101 Outros investimentos financeiros

0311 Títulos recebidos

03110 Títulos de empresas do grupo e associadas


03111 Outros investimentos financeiros

032 Contrapartida

04 Operações com produtos derivados

041 De cobertura

0410 Futuros

04100 Futuros comprados


04101 Futuros vendidos

0411 Opções

04110 Opções de compra compradas


04111 Opções de compra vendidas
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

04112 Opções de venda compradas


04113 Opções de venda vendidas

0412 Forwards
0413 Swaps
0414 Forward Rate Agreements
0415 Opções negociadas em mercados não regulamentados
0416 Outros contratos negociados em mercados não
regulamentados

042 De arbitragem ou de especulação

0420 Futuros

04200 Futuros comprados


04201 Futuros vendidos

0421 Opções

04210 Opções de compra compradas


04211 Opções de compra vendidas
04212 Opções de venda compradas
04213 Opções de venda vendidas

0422 Forwards
0423 Swaps
0424 Forward Rate Agreements
0425 Opções negociadas em mercados não regulamentados
0426 Outros contratos negociados em mercados não
regulamentados

049 Contrapartida
Balanço
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

EXERCÍCIO Exercício
Activo Amortizações Activo anterior
CEE ACTIVO Bruto e Líquido Activo
Provisões Líquido

B 25+272+275 Imobilizações incorpóreas

C Investimentos

I Terrenos e edifícios

20xx00+22000+22100+2300 De serviço próprio


20xx01+22001+22101+2301 De rendimento
270+273 Imobilizações em curso e adiantamentos por conta

II Investimentos em empresas do grupo e associadas

1 20xx10+22010+22110+2310 Partes de capital em empresas do grupo


2 20xx11+22011+22111+2311 Obrigações e outros empréstimos a emp. do grupo
3 20xx12+22012+22112+2312 Partes de capital em empresas associadas
4 20xx13+22013+22113+2313 Obrigações e outros empréstimos a emp. associadas

III Outros investimentos financeiros

1 20xx20+22020+22120+2320 Acções, outros títulos de rendim. variavel e unidades


de participação em fundos de investimento
2 20xx21+22021+22121+2321 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
4 20xx22+22022+22122+2322 Empréstimos hipotecários
5 20xx23+22023+22123+2323 Outros empréstimos
6 20xx24+22024+22124+2324 Depósitos em instituições de crédito
7 20xx25/6+22025/6+22125/6+2325/6 Outros

IV 24 Depósitos junto de empresas cedentes

D 21 Investimentos relativos a seguros de vida em que o risco


de investimento é suportado pelo tomador de seguro

D-A Provisões técnicas de resseguro cedido

1 3500+3510 Provisão para prémios não adquiridos


2 3400+3410 Provisão matemática do ramo vida
3 3401+3411+3501+3511 Provisão para sinistros
4 3402+3412+3502+3512 Provisão para participação nos resultados
5 3503+3513 Outras provisões técnicas
6 3403+3413 Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o
risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro

E Devedores

I Por operações de seguro directo


400+410+420+4700 Empresas do grupo
401/2+411/2+421/2+4701/2 Empresas participadas e participantes
403+413+423+4703 Outros devedores
II Por operações de resseguro
430+440 Empresas do grupo
431+432+441+442 Empresas participadas e participantes
433+443 Outros devedores
III Por outras operações
4730 Empresas do grupo
4731+4732 Empresas participadas e participantes
46+4733+474+475 Outros devedores
IV 472 Subscritores de capital

F Outros elementos do activo

I 26+271+274 Imobilizações corpóreas e existências


II 50+51 Depósitos bancários e caixa
IV 28 Outros

G Acréscimos e diferimentos

I 4800 Juros a receber


II-III 4801+4802+481 Outros acréscimos e diferimentos
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Exercício Exercício
CEE PASSIVO anterior

A Capital próprio

I 10 Capital
II 11 Prémios de emissão
III Reservas de reavaliação
12000 Reavaliação regulamentar
12001+1201 Reavaliação legal
IV Reservas
121 Reserva legal
122 Reserva estatutária
123 Outras reservas
V 19 Resultados transitados
VI 88 Resultado do exercício

B 14 Passivos subordinados

B-A 16 Fundo para dotações futuras

C Provisões técnicas

1 310+330 Provisão para prémios não adquiridos


2 300+320 Provisão matemática do ramo vida
3 Provisão para sinistros
301+321 De vida
3110+3310 De acidentes de trabalho
3111+3311 De outros ramos
4 302+312+322+332 Provisão para participação nos resultados
5 313+333 Provisão para desvios de sinistralidade
6 314+334 Outras provisões técnicas

D 303+323 Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o


risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro

E Provisões para outros riscos e encargos

1 4920+4921 Provisões para pensões


2 4922 Provisões para impostos
3 4923 Outras provisões

F 45 Depósitos recebidos de resseguradores

G Credores

I Por operações de seguro directo


400+410+420 Empresas do grupo
401+402+411+412+421+422 Empresas participadas e participantes
403+413+423 Outros credores
II Por operações de resseguro
430+440 Empresas do grupo
431+432+441+442 Empresas participadas e participantes
433+443 Outros credores
IV Empréstimos bancários
4710 De empresas do grupo
4711+4712 De empresas participadas e participantes
4713 Outros credores
V 46 Estado e outros entes públicos
V Credores diversos
4730 Empresas do grupo
4731+4732 Empresas participadas e participantes
4733+474+475 Outros credores

H 482+483 Acréscimos e diferimentos


Conta de
Ganhos e Perdas
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CEE
CONTA DE GANHOS E PERDAS EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR

I Conta técnica do seguro não vida

1 Prémios adquiridos líquidos de resseguro

a) 701+703 Prémios brutos emitidos x


b) 711+713 Prémios de resseguro cedido -x x
c) 6110+6130 Provisão para prémios não adquiridos (variação) ±x
d) 61500+61510 Provisão para prémios não adquiridos, parte dos ±x ±x x
resseguradores (variação)

Proveitos dos investimentos

Rendimentos de partes de capital

742010+742110 Relativos a empresas do grupo x


742020+742120 Outros x x

Rendimentos de outros investimentos

742011/2+742111/2 Relativos a empresas do grupo x


74200+742021/2+74203+ Outros x x
74210+742121/2+74213
752+7541+7552 Ganhos realizados em investimentos x x

762 Mais-valias não realizadas de investimentos x

3 7901 Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro x

Proveitos técnicos x

4 Custos com sinistros, líquidos de resseguro

a) Montantes pagos

aa) 6010+6030 Montantes brutos x


bb) 60500+60510 Parte dos resseguradores -x x

b) Provisão para sinistros (variação)

aa) 6011+6031 Montante bruto x


bb) 60501+60511 Parte dos resseguradores -x x x

5 6112/3+6132/3-61501-61511 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação) ±x

6 621+623-625 Participação nos resultados, líquida de resseguro x

7 Custos de exploração líquidos

a) 6301+6303 Custos de aquisição x


b) 6311+6313 Custos de aquisição diferidos (variação) ±x
c) 6321+6323 Custos administrativos x
d) 721+723 Comissões e participação nos resultados de resseguro -x x

Custos com investimentos

641 Custos de gestão dos investimentos x


652+6541+6552 Perdas realizadas em investimentos x x

662 Menos-valias não realizadas de investimentos x

8 6901 Outros custos técnicos, líquidos de resseguro x

9 6111+6131 Provisão para desvios de sinistralidade (variação) ±x

Custos técnicos x

10 801 Resultado da conta técnica do seguro não vida ±x


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CEE
CONTA DE GANHOS E PERDAS EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR

II Conta técnica do seguro de vida

1 Prémios líquidos de resseguro

a) 700+702 Prémios brutos emitidos x


b) 710+712 Prémios de resseguro cedido -x x

2 Proveitos dos investimentos

a) Rendimentos de partes de capital

740xx10+741xx10 Relativos a empresas do grupo x


740xx20+741xx20 Outros x x

b) Rendimentos de outros investimentos

740xx11/2+741xx11/2 Relativos a empresas do grupo x


740xx0+740xx21/2+740xx3+ Outros x x
+741xx0+741xx21/2+741xx3
d) 750+751+7540+7550+7551 Ganhos realizados em investimentos x x

3 760+761 Mais-valias não realizadas de investimentos x

4 7900 Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro x

Proveitos técnicos x
5 Custos com sinistros, líquidos de resseguro

a) Montantes pagos

aa) 6000+6020 Montantes brutos x


bb) 60400+60410 Parte dos resseguradores -x x

b) Provisão para sinistros (variação)

aa) 6001+6021 Montante bruto x


bb) 60401+60411 Parte dos resseguradores -x x x

6 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação)

a) Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro

aa) 6100+6120 Montante bruto x


bb) 61400+61410 Parte dos resseguradores -x x

b) 6101+6121-61401-61411 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro ±x ±x

7 620+622-624 Participação nos resultados, líquida de resseguro x

8 Custos de exploração líquidos

a) 6300+6302 Custos de aquisição x


b) 6310+6312 Custos de aquisição diferidos (variação) ±x
c) 6320+6322 Custos administrativos x
d) 720+722 Comissões e participação nos resultados de resseguro -x x

9 Custos com investimentos

a) 640 Custos de gestão dos investimentos x


c) 650+651+6540+6550+6551 Perdas realizadas em investimentos x x

10 660+661 Menos-valias não realizadas de investimentos x

11 6900 Outros custos técnicos, líquidos de resseguro x

12A 67-77 Dotação ou utilização do fundo para dotações futuras ±x

Custos técnicos x

13 800 Resultado da conta técnica do seguro de vida ±x


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CEE
CONTA DE GANHOS E PERDAS EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR

III Conta não técnica

1 801 Resultado da conta técnica do seguro não vida ±x

2 800 Resultado da conta técnica do seguro de vida ±x

Resultado da conta técnica ±x

3 Proveitos dos investimentos

a) Rendimentos de partes de capital

74310 Relativos a empresas do grupo X


74320 Outros X x

b) Rendimentos de outros investimentos

74311/2 Relativos a empresas do grupo X


7430+74321/2+7433 Outros X x

d) 753+7542+7553 Ganhos realizados em investimentos x x

3A 763 Mais-valias não realizadas de investimentos x

Proveitos não técnicos x

5 Custos com investimentos

a) 642 Custos de gestão de investimentos x


c) 653+6542+6553 Perdas realizadas em investimentos x x

5A 663 Menos-valias não realizadas de investimentos x

7 7911+7912 Outros proveitos x

8 6911+6912+6913 Outros custos, incluindo provisões x

Custos não técnicos x

10 82 Resultado da actividade corrente ±x

11 7910 Proveitos e ganhos extraordinários x

12 6910 Custos e perdas extraordinários x

13 83 Resultado extraordinário ±x

84 Dotação ou utilização da Reserva de Reavaliação Regulamentar ±x

85 Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos x

86 Resultado antes de impostos ±x

14 87 Imposto sobre o rendimento do exercício x

16 88 Resultado líquido do exercício ±x


Anexo
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

9 - ANEXO

1 - Indicação e justificação dos ajustamentos realizados nas contas do balanço e do ganhos e perdas
relativamente aos valores publicados no exercício anterior de modo a permitir uma correcta
comparabilidade.

2 - Indicação da relação que um elemento do activo ou do passivo figurando numa rubrica possa ter com
outras rubricas, onde no todo ou em parte poderia ser incluído.

3 - Critérios de valorimetria aplicados às várias rubricas das contas anuais assim como os métodos de
cálculo utilizados para as correcções de valor, nomeadamente amortizações e provisões.

4 - Cotações utilizadas para conversão em moeda portuguesa dos elementos contidos nas contas anuais que
estejam ou tenham estado na sua origem expressos em moeda estrangeira.

5 - Indicação e justificação de quaisquer derrogações aos critérios valorimétricos definidos no presente


plano de contas e dos respectivos efeitos sobre o património, a situação financeira, os resultados e a carga
fiscal futura.

6 - O nome e a sede das empresas do grupo e das empresas associadas, com indicação da fracção de capital
detida, bem como dos capitais próprios e do resultado do último exercício em cada uma dessas empresas
com menção desse exercício.
Quando se tratar de uma empresa-mãe, que não proceda a consolidação das demonstrações financeiras,
deve indicar os motivos da dispensa.
Nos casos em que uma empresa for incluída na consolidação deve ser indicada a firma e a sede da
empresa que prepara as demonstrações financeiras consolidadas. Quando for excluída, deve indicar:

a) A firma e a sede da empresa que elabora as contas consolidadas;


b) Os motivos que justifiquem a exclusão.

7 - Número médio de trabalhadores ao serviço no exercício, ventilado por categorias profissionais.

8 - Montante dos custos com o pessoal referentes ao exercício, assim discriminados:


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Rubricas Valores
Remunerações
6800 - dos órgãos sociais
6801 - do pessoal

6802 Encargos sobre remunerações

Custos com pensões


6803 - Pensões e respectivos encargos
6804 - Prémios e contribuições para pensões

9 - Indicação, relativamente aos membros dos órgãos sociais, de forma global para cada um dos órgãos, do
seguinte:
- montante dos compromissos surgidos ou contratados em matéria de pensões de reforma para os
antigos membros dos órgãos supracitados;
- montante dos adiantamentos e dos créditos concedidos, com indicação da respectiva taxa de juro,
das condições principais e das quantias já reembolsadas, bem como dos compromissos tomados por
sua conta a título de qualquer garantia.

10 - Comentários explicativos aos elementos inscritos na rubrica "Imobilizações incorpóreas" e


justificação das situações em que sejam efectuadas amortizações por período superior a 5 anos.

11 - Montante e natureza dos activos cedidos com acordo de recompra firme, explicitando as rubricas ou
subrubricas do balanço em que estes são incluídos.

12 - Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de
terceiros constantes do balanço.

13 - Descrição dos compromissos da empresa por garantias prestadas, desdobrando-os de acordo com a
natureza destas e mencionando expressamente as garantias reais oferecidas, com especificação dos
assumidos perante empresas do grupo e associadas.

14 - Número e valor nominal das acções da empresa subscritas durante o exercício dentro dos limites do
capital autorizado.

15 - Quando existam várias categorias de acções, o número e o valor nominal de cada uma delas.

16 - Número e valor nominal de partes de capital beneficiárias, de títulos de participação e de outros títulos
ou direitos similares, emitidos pela empresa de seguros, com indicação dos direitos que conferem.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

17 - Valor das dívidas a terceiros cuja duração residual é superior a cinco anos, separadamente por cada
uma das rubricas do balanço.

18 - Valor das dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas pela empresa, com indicação da
sua natureza e da sua forma bem como da sua repartição em conformidade com as rubricas do balanço.

19 - Valor global dos compromissos financeiros que não figurem no balanço, na medida em que a sua
indicação seja útil para a apreciação da situação financeira da empresa. Devem ser indicados
separadamente os compromissos assumidos em matéria de pensões e respectivas coberturas e os que
respeitem a empresas do grupo ou associadas.

20 - Diferença entre a carga fiscal imputada ao exercício e aos dois exercícios anteriores e a carga fiscal já
paga ou a pagar com referência a estes exercícios.

21 - Montante das operações de locação financeira com indicação das rubricas do balanço em que se
encontram relevadas.

22 - Inventário de títulos e participações financeiras, de acordo com o modelo apresentado no anexo 1.

23 - Movimentos ocorridos em várias rubricas de imobilizações (corpóreas e incorpóreas) e nas


respectivas correcções de valor bem como em várias rubricas de investimentos, de acordo com os modelos
apresentados nos anexos 2, 3 e 4.

24 - Movimentos relativos a reavaliações, de acordo com o seguinte mapa:

Rubricas Imobilizações Investimentos Total


corpóreas

Reserva de Reavaliação
Início do exercício
Aumentos
Diminuições
Incorp. capital social
Outras
Fim do exercício

Custos históricos
Reavaliações
Valores contabilísticos reavaliados

25 - Explicação do tratamento fiscal da "Reserva de Reavaliação".

26 - Desdobramento das contas de provisões pelas respectivas subcontas, conforme quadro seguinte:
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Contas Saldo Aumento Redução Saldo


inicial final

490-Provisões para recibos por cobrar


..................................................
491-Provisões para créditos de cobrança
duvidosa
..................................................
492-Provisões para riscos e encargos
..................................................

27 - Explicação das situações em que os investimentos, as imobilizações e outros elementos do activo


foram objecto de correcções de valor excepcionais com vista a obter vantagens fiscais e indicação dos
respectivos valores.

28 - Demonstração dos resultados extraordinários, como segue:

Custos e perdas Exercícios Proveitos e ganhos Exercícios


N N-1 N N-1
69100-Donativos 79100-Restituição de impostos
69101-Mecenato 79101-Recuperação de dívidas
69102-Despesas confidenciais 79102-Reduções de amortiz. e provisões
69103-Ofertas a clientes 79107-Correcções relat. a ex. anteriores
69104-Dívidas incobráveis 79108-Outros prov. e ganhos extraord.
69105-Multas e penalidades
69106-Quotizações diversas
69107-Correcções relat. a ex anteriores
69108-Outros custos e perdas extraord.
83 -Resultados extraordinários ± ±

29 - Proporção em que o imposto sobre os lucros incide sobre os resultados correntes e sobre os resultados
extraordinários.

30 - Valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela empresa de seguros explicitando os relativos aos
fundos em que se garante um rendimento mínimo.

31 - Discriminação dos elementos do activo incluídos na rubrica "Outros elementos do activo - Outros".

32 - Indicação, relativamente a contratos de seguro com garantias suspensas por falta de pagamento de
prémios, do seguinte:
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

- valor dos recibos por cobrar (contas 40001, 40101, 40201 e 40301);
- valor dos reembolsos exigidos dos tomadores de seguro relativamente às prestações efectuadas a
quaisquer pessoas seguras ou terceiros, em consequência de sinistros ocorridos durante o período de
suspensão de garantias e ainda não recebidos;
- valor da parte desses reembolsos que prudentemente se espera recuperar e que, como tal, foram
contabilizados a deduzir na conta "60 - Custos com sinistros".

33 - Com relação às seguintes provisões técnicas:

Rubricas Montante Custos de Valor de balanço Valor de balanço


calculado aquisição diferidos N N-1
Provisão p/ prémios não adquiridos
Provisão matemática
Provisão para riscos em curso - -

34 - Desenvolvimento da Provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em exercícios anteriores e


dos seus reajustamentos (correcções), conforme anexo 5, e discriminação dos custos com sinistros,
conforme anexo 7.

35 - Explicação dos reajustamentos (correcções) apresentados em conformidade com o número anterior no


caso de estes assumirem valores significativos.

36 - Indicação do método de valorimetria aplicado a cada uma das rubricas dos investimentos. Nos casos
em que exista mudança de critério valorimétrico deve ser dada nota dessa mudança e devem ser
explicitadas as correcções efectuadas em termos contabilísticos.

37 - Especificação do método utilizado para a determinação do valor actual dos terrenos e dos edifícios.
Discriminação dos terrenos e edifícios segundo o exercício correspondente à sua avaliação, conforme se
segue:

Exercício da última avaliação Valor de aquisição Valor de balanço


N
N-1
N-2
N-3
N-4
Anterior

38 - Resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro
de vida e ao seguro de Acidentes de Trabalho.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

39 - Indicação dos montantes recuperáveis, relativamente a prestações efectuadas pela ocorrência de


sinistros, provenientes da aquisição dos direitos dos segurados em relação a terceiros (sub-rogação) ou da
obtenção da propriedade legal dos bens seguros (salvados) que se encontram registados nas subcontas
adequadas das contas "261-Existências", "40-Tomadores de seguro" e "470-Outros devedores e credores".

40 - Discriminação de alguns valores relativos ao seguro não-vida entre seguro directo e resseguro aceite
e, dentro do seguro directo, entre os vários ramos, conforme anexo 6.

41 - Indicação dos prémios brutos emitidos de seguro directo provenientes de contratos celebrados:

- em Portugal;
- nos outros Estados membros da Comunidade Europeia;
- nos outros países.

42 - Indicação de alguns valores relativos ao seguro de vida, de acordo com o seguinte quadro:

Prémios brutos emitidos de seguro directo (*)

Relativos a contratos individuais


Relativos a contratos de grupo (*)

Periódicos
Não periódicos (*)

De contratos sem participação nos resultados


De contratos com participação nos resultados
De contratos em que o risco de investimento
é suportado pelo tomador de seguro (*)

Prémios brutos emitidos de resseguro aceite

Saldo de resseguro
(*)Estes valores devem ser coincidentes.

43 - Indicação do montante das comissões relativas ao seguro directo, contabilizadas no exercício, que
deve incluir as comissões de qualquer natureza, nomeadamente comissões de aquisição, de renovação, de
cobrança e de serviço pós-venda.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

44 - Indicação dos investimentos segundo a sua afectação, de acordo com o seguinte quadro:

Rubricas Seguro de vida Seguro não vida Livres


(contas 20, 21 e 240) (contas 22 e 241) (conta 23)
Terrenos e edifícios
Investimentos em empr. do grupo e
associadas
Outros investimentos financeiros
Depósitos junto de empresas cedentes
Total

45 - Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da situação financeira e dos
resultados da empresa de seguros, nomeadamente:
- Informação relativa ao cálculo da participação nos resultados, tal como definido na Norma
n.º 16/95-R, de 12 de Setembro;
- Informação relativa às responsabilidades com pensões ou prestações em pagamento e com
serviços passados de pessoal no activo e ainda o montante financiado, tal como definido na
Norma n.º 26/95-R, de 14 de Dezembro;
- Informação relativa à aplicação do regime excepcional de tratamento contabilístico das
menos-valias não realizadas apuradas no exercício de 2001, tal como definido na Norma n.º
19/2001-R, de 4 de Dezembro;
- Informação relativa à utilização de produtos derivados, tal como definido na Norma n.º 7/2002R,
de 7 de Maio;
- Informação relativa à utilização das operações de reporte e de empréstimo de valores, tal como
definido na Norma n.º 9/2002-R, de 7 de Maio.
- ...
Critérios de
valorimetria
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

10 - CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA

10.1. Investimentos

Os investimentos são avaliados com base na aplicação do princípio do valor actual, sem prejuízo do
disposto no nº. 10.1.3..

10.1.1 - Terrenos e edifícios

a) Entende-se por valor actual o valor de mercado apurado à data da avaliação, diminuído, se for caso
disso, nos termos das alíneas d) e e).

b) Por valor de mercado, entende-se o preço pelo qual os terrenos e edifícios poderiam ser vendidos, à
data da avaliação, por contrato privado celebrado entre um vendedor e um comprador interessados e
independentes, subentendendo-se que o bem é objecto de uma oferta pública no mercado, que as
condições deste permitem uma venda regular e que se dispõe de um prazo normal para negociar a venda,
tendo em conta a natureza do bem.

c) Determina-se o valor de mercado através de uma avaliação separada de cada terreno e de cada
edifício, pelo menos de cinco em cinco anos, por um perito independente, nos termos regulamentares.
Todos os terrenos ou edifícios devem ser avaliados no prazo de seis meses antes da aquisição ou até seis
meses após a conclusão da sua construção ou aquisição.

d) Quando, após a última avaliação efectuada em conformidade com a alínea anterior, o valor de um
terreno ou de um edifício tiver diminuído, procede-se à respectiva correcção de valor. O valor inferior
assim determinado não pode ser majorado nos balanços posteriores, a não ser que tal majoração resulte de
uma nova determinação do valor de mercado, efectuada em conformidade com as alíneas b) e c).

e) Quando, à data de elaboração das contas, os terrenos e edifícios tenham sido vendidos ou se destinem
a ser vendidos a curto prazo, o valor determinado em conformidade com as alíneas b) e d) deve ser
deduzido dos custos de venda efectivos ou estimados.

f) Quando não for possível determinar o valor de mercado de um terreno ou de um edifício,


nomeadamente por a sua aquisição ter ocorrido recentemente, considera-se como valor actual o valor
determinado com base na aplicação do princípio do valor de aquisição ou do custo de produção.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

g) Sem prejuízo do princípio geral de atribuição dos juros aos resultados do exercício, quando os
financiamentos se destinarem a edifícios, os respectivos juros poderão ser incluídos no valor de aquisição,
até que esses edifícios estejam em condições de ser utilizados.

10.1.2- Outros investimentos

a) Entende-se por valor actual o valor de mercado, com ressalva do disposto nas alíneas c) e d).

b) Entende-se por valor de mercado, para os investimentos admitidos à cotação numa bolsa oficial de
valores mobiliários e que tenham efectuado cotação nos últimos 90 dias, o valor à data do balanço ou,
quando a data do balanço não for dia de bolsa, do último dia de negociação em bolsa que precede esta
data. Havendo mais do que uma cotação deverá tomar-se a de menor valor.

c) No caso de investimentos apenas cotados em bolsas estrangeiras deve tomar-se, sem prejuízo do
disposto na alínea anterior, a menor cotação das bolsas onde foram adquiridos.

d) Quando, à data de elaboração das contas, os investimentos referidos em b) e c) tiverem sido vendidos
ou se destinarem a ser vendidos a curto prazo, deverão deduzir-se do valor de mercado as despesas de
venda efectivas ou estimadas.

e) Todos os outros investimentos deverão ser avaliados com base numa apreciação prudente do seu valor
provável de realização não lhes podendo ser atribuído valor superior a:

- Acções e quotas: valor que proporcionalmente lhe corresponde nos capitais próprios da respectiva
empresa, de acordo com o último balanço aprovado;
- Cautelas de acções de empresas com acções cotadas que tenham procedido a aumento de capital:
valor de cotação dos títulos definitivos, devendo esse valor reflectir o aumento de capital;
- Unidades de participação em fundos de investimento: valor patrimonial à data do balanço;
- Obrigações: valor de aquisição, se emitidas durante o exercício, e valor nominal, se emitidas em
exercícios anteriores;
- Títulos de participação: valor nominal;
- Títulos de dívida de curto prazo - papel comercial: valor de aquisição;
- Títulos das ex-colónias ( de empresas aí sediadas ): valor de aquisição.

f) O valor máximo a atribuir às obrigações que estejam em situações de incumprimento de juros e/ou
reembolsos deverá ser determinado de acordo com os seguintes critérios:
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

Incumprimento até 6 meses de 6 até 12 meses 12 meses ou mais


Juros 90% 50% -
Reembolsos 50% - -

- as percentagens indicadas no quadro incidem sobre o valor nominal;


- no caso de incumprimento de juros e reembolsos aplica-se o critério conducente à menor
avaliação.

g) No caso de acções ou cautelas de acções, se o valor determinado, apenas pela aplicação dos princípios
atrás referidos, não reflectir um aumento de capital reservado a accionistas, anterior à data da avaliação,
deverão também considerar-se os factores decorrentes daquele aumento.

h) Devem utilizar-se, na conversão para escudos de títulos em moeda estrangeira, as cotações oficiais
indicativas de divisas do Banco de Portugal.

10.1.3 - Títulos de rendimento fixo

a) Os títulos de rendimento fixo que não estejam a representar as provisões técnicas de seguros ou de
operações em que as importâncias seguras ou o capital são determinados em função de um “valor de
referência” podem, em alternativa aos critérios de valorimetria definidos no nº. 10.1.2., ser avaliados pelo
seu valor de aquisição, ajustado de forma escalonada e de modo uniforme até ao momento de reembolso
desses títulos, com base no respectivo valor de reembolso.

b) A adopção deste critério alternativo obriga à sua utilização para todos os títulos de rendimento fixo a
que, nos termos da alínea anterior, ele seja aplicável.

c) O critério de valorimetria adoptado para os títulos de rendimento fixo só pode ser alterado depois de
decorridos cinco anos sobre o início da respectiva aplicação.

d) relativamente ao critério em referência, deve ter-se em consideração o seguinte:

- para as obrigações cuja amortização é feita por sorteio, para determinação do valor de reajustamento,
considera-se como data de reembolso a correspondente à vida média da obrigação;
- para as obrigações cuja amortização é feita por redução do valor nominal, o cálculo do valor de
reajustamento deve ter em consideração o calendário de reembolso estabelecido nas condições do
empréstimo. O valor a reajustar (diferença entre o valor de reembolso e o valor de aquisição) deve
ser distribuído ao longo do tempo que decorre entre a data de cálculo do reajustamento e a data de
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

reembolso, garantindo-se a proporcionalidade, em cada período, entre esse reajustamento e o capital


em dívida;
- para as obrigações de capitalização automática (O.C.A.), a diferença entre o valor de aquisição e o
valor nominal no momento da aplicação do método é distribuída de modo uniforme até ao momento
de reembolso dos títulos. Os juros que se vão capitalizando, são levados à respectiva conta de títulos
por contrapartida de rendimentos;
- para os títulos de rendimento fixo emitidos em moeda estrangeira, quando a taxa de câmbio a aplicar
no momento de reembolso dos títulos não for previamente fixada, o cálculo do valor a reajustar em
cada período deve ter em consideração a variação cambial. O valor de aquisição ajustado do título
deve também ser actualizado à taxa de câmbio do momento em que se efectua o reajustamento;
- tendo em consideração o princípio contabilístico da prudência, este critério de valorimetria não é
aplicável aos títulos da dívida pública perpétua - consolidados -, nem às obrigações cujas empresas
emitentes estão em incumprimento de juros e ou reembolsos, independentemente do critério utilizado
para os outros títulos de rendimento fixo.

10.2 - Imobilizações (corpóreas e incorpóreas) e existências

a) As imobilizações e as existências devem ser valorizadas ao custo de aquisição.

b) Considera-se como custo de aquisição o respectivo preço de compra acrescido dos gastos acessórios
suportados até à sua entrada em funcionamento.

c) Quando as imobilizações (corpóreas e incorpóreas) tiverem uma vida útil limitada, ficam sujeitas a
uma amortização sistemática durante esse período.

d) Quando, à data do balanço, as imobilizações, corpóreas ou incorpóreas, seja ou não limitada a sua
vida útil, tiverem um valor inferior ao registado na contabilidade, devem ser objecto de amortização
correspondente, a fim de lhes ser atribuído esse valor. Essa amortização extraordinária não deve ser
mantida se deixarem de existir as razões que a originaram.

e) Sem prejuízo do princípio geral de atribuição dos juros aos resultados do exercício, quando os
financiamentos se destinarem a imobilizações, os respectivos juros poderão ser incluídos no valor de
aquisição, até que essas imobilizações estejam em condições de ser utilizadas.

f) As despesas de instalação, bem como as de investigação e de desenvolvimento, devem ser


amortizadas no prazo máximo de cinco anos.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

g) Os trespasses devem ser amortizados no prazo máximo de cinco anos, podendo, no entanto este
período ser dilatado, desde que tal se justifique e não exceda o do uso útil.

h) As imobilizações corpóreas e as existências podem ser consideradas no activo, por uma quantidade e
um valor fixos, desde que simultaneamente se satisfaçam as seguintes condições:

- sejam frequentemente renovadas;


- representem um valor global de importância secundária para a empresa;
- não haja variação sensível na sua quantidade, no seu valor e na sua composição.

10.3 - Conversão dos valores expressos em moeda estrangeira

Na conversão dos valores expressos em moeda estrangeira deve ser utilizado o último câmbio de
referência fixado pelo Banco Central Europeu, salvo se o câmbio estiver fixado pelas partes ou garantido
por uma terceira entidade.
Normas específicas
de contabilização
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

11 - NORMAS ESPECÍFICAS DE CONTABILIZAÇÃO

11.1 - INVESTIMENTOS

a) Na aquisição, os investimentos são contabilizados ao seu custo de aquisição que deve incluir as
despesas acessórias, nomeadamente, corretagem, comissões bancárias, encargos legais inerentes, etc., na
conta apropriada do activo.

b) Os proveitos e os custos com os investimentos, bem como as mais-valias não realizadas e as menos-
valias não realizadas, serão registados:

- na conta técnica do seguro de vida, quando forem relativos aos investimentos a representar as
provisões técnicas do seguro de vida;
- na conta técnica do seguro não vida, quando forem relativos aos investimentos a representar as
provisões técnicas do seguro não vida;
- na conta não técnica, quando forem relativos aos investimentos livres.

c) Deverão distinguir-se as seguintes carteiras de investimentos, que serão objecto de contabilização


separada:

- seguro de vida com participação nos resultados mas sem investimento autónomo;
- seguro de vida com participação nos resultados e com investimento autónomo - por fundo
autónomo;
- seguro de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro;
- seguro de vida sem participação nos resultados mas sem investimento autónomo;
- seguro de vida sem participação nos resultados e com investimento autónomo - por fundo autónomo;
- seguro de acidentes de trabalho;
- restantes seguros não vida;
- valores livres.

11.1.1 - Investimentos a representar as provisões técnicas do seguro de vida com participação nos
resultados

a) O registo das diferenças entre o "valor actual" dos investimentos e o seu respectivo valor
contabilizado será efectuado:
- tratando-se de aumento de valor, na conta técnica do seguro de vida em "Mais-valias não realizadas
de investimentos";
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- tratando-se de diminuição de valor, na conta técnica do seguro de vida em "Menos-valias não


realizadas de investimentos".

As mais-valias não realizadas são transferidas para a subconta relativa à respectiva carteira de
investimentos de "Fundo para dotações futuras" a partir da rubrica "Dotação do fundo para dotações
futuras".

b) Pela alienação de cada investimento a diferença entre o produto da venda e o respectivo valor
contabilístico em 31 de Dezembro do exercício anterior, no caso de investimentos adquiridos em
exercícios anteriores, e entre o produto da venda e o valor de aquisição, para os investimentos adquiridos
no próprio exercício, será registada:

- na conta técnica do seguro de vida, em "Ganhos realizados em investimentos", no caso de se tratar


de mais-valias;
- na conta técnica do seguro de vida, em "Perdas realizadas em investimentos", no caso de se tratar de
menos-valias.

c) No cálculo das mais-valias ou das menos-valias, para efeitos da aplicação do disposto na alínea
anterior, as empresas de seguros que utilizam o critério do custo médio deverão considerar a diferença
entre o valor de venda de cada investimento e o valor médio ponderado entre o valor contabilístico de cada
investimento existente em 31 de Dezembro do exercício anterior e o valor de aquisição de cada
investimento posteriormente adquirido.

d) Para efeitos da aplicação do disposto na alínea b), deverão ser anuladas as mais-valias e as menos-
valias não realizadas dos investimentos correspondentes ao próprio exercício que previamente tenham sido
registadas.

e) No caso de investimentos que tenham sido transferidos entre carteiras, as mais-valias ou menos-valias
realizadas correspondentes ao exercício devem ser reflectidas nas rubricas correspondentes às carteiras a
que os investimentos estiveram afectos, sendo a repartição efectuada com base no valor de transferência
determinado nos termos do n.º 11.1.4.

f) O "Fundo para dotações futuras" deve ser utilizado para compensar as menos-valias não realizadas da
respectiva carteira de investimentos sendo, nesse caso, efectuado o respectivo registo na rubrica
“Utilização do fundo para dotações futuras”.

g) Qualquer outra utilização do "Fundo para dotações futuras" será efectuada de acordo com as seguintes
condições, salvo se for obtida autorização do ISP:
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- apenas poderão ser retirados valores para efeitos de cálculo da participação nos resultados e quando
cada uma das subcontas do "Fundo para dotações futuras" não for, antes dessa retirada, e não resultar,
após a mesma, inferior a 5% do valor da respectiva carteira de investimentos;
- serão retirados os valores necessários para que o saldo de cada uma das subcontas do "Fundo para
dotações futuras" não seja superior a 25% do valor da respectiva carteira de investimentos.

h) Qualquer utilização do "Fundo para dotações futuras" deve ser registada na rubrica "Utilização do
fundo para dotações futuras".

i) O tratamento relativo aos investimentos cujos proveitos (rendimentos e mais-valias) ou custos


(menos-valias) não são considerados para efeitos de cálculo da participação nos resultados é o indicado no
ponto 11.1.3..

11.1.2 - Investimentos relativos a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo
tomador de seguro

a) O registo das diferenças entre o "valor actual" dos investimentos e o seu respectivo valor
contabilizado será efectuado:

- tratando-se de aumento de valor, na conta técnica do seguro de vida em "Mais-valias não realizadas
de investimentos";
- tratando-se de diminuição de valor, na conta técnica do seguro de vida em "Menos-valias não
realizadas de investimentos".

b) No caso da alienação de cada investimento aplica-se o disposto nas alíneas b), c), d) e e) do ponto
11.1.1.

11.1.3 - Investimentos não abrangidos pelos pontos 11.1.1 e 11.1.2

a) O registo da diferença entre o "valor actual" dos investimentos e o seu respectivo valor contabilizado
será efectuado:

- tratando-se de aumento de valor, na respectiva conta técnica ou na conta não técnica, de acordo com
a afectação dos investimentos, em “Mais-valias não realizadas de investimentos”;
- tratando-se de diminuição de valor, na respectiva conta técnica ou na conta não técnica, de acordo
com a afectação dos investimentos, em “Menos-valias não realizadas de investimentos”.

As mais-valias não realizadas são transferidas para a Reserva de Reavaliação Regulamentar (conta
12000) através da rubrica “Dotação ou utilização da Reserva de Reavaliação Regulamentar”. As menos-
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valias não realizadas serão compensadas pela Reserva de Reavaliação Regulamentar até à concorrência do
saldo desta sendo efectuado o respectivo registo na rubrica referida.

b) Pela alienação de cada investimento a diferença entre o produto da venda e o respectivo valor
contabilístico em 31 de Dezembro do exercício anterior, no caso de investimentos adquiridos em
exercícios anteriores, e entre o produto da venda e o valor de aquisição, para os investimentos adquiridos
no próprio exercício, será registada:

- na respectiva conta técnica ou na conta não técnica, de acordo com a afectação dos investimentos,
em "Ganhos realizados em investimentos", no caso de se tratar de mais-valias;
- na respectiva conta técnica ou na conta não técnica, de acordo com a afectação dos investimentos,
em "Perdas realizadas em investimentos", no caso de se tratar de menos-valias.

c) No cálculo das mais-valias ou das menos-valias, para efeitos da aplicação do disposto na alínea anterior,
as empresas de seguros que utilizam o critério do custo médio deverão considerar a diferença entre o valor
de venda de cada investimento e o valor médio ponderado entre o valor contabilístico de cada
investimento existente em 31 de Dezembro do exercício anterior e o valor de aquisição de cada
investimento posteriormente adquirido.

d) Para efeitos da aplicação do disposto na alínea b), deverão ser anuladas as mais-valias e as menos-valias
não realizadas dos investimentos correspondentes ao próprio exercício que previamente tenham sido
registadas.

e) No caso de investimentos que tenham sido transferidos entre carteiras, as mais-valias ou menos-valias
realizadas correspondentes ao exercício devem ser reflectidas nas rubricas correspondentes às carteiras a
que os investimentos estiveram afectos, sendo a repartição efectuada com base no valor de transferência
determinado nos termos do n.º 11.1.4.

11.1.4 - Transferências de investimentos

a) Transferência de investimentos avaliados pelo seu “valor actual”

As transferências de investimentos entre as várias carteiras serão efectuadas com base no "valor actual",
entendendo-se este como o valor obtido por aplicação dos critérios definidos nos n.ºs 10.1.1 e 10.1.2.

Na data das respectivas transferências deverão ser efectuados, nas carteiras de origem, os registos
contabilísticos correspondentes, em conformidade com os nºs. 11.1.1 alínea a), 11.1.2 alínea a) e 11.1.3
alínea a). Na carteira de destino, o valor a registar será o “valor actual”.
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b) Transferência de investimentos avaliados pelo critério do valor de aquisição ajustado

i) Entre duas carteiras que movimentam a Reserva de Reavaliação Regulamentar

As transferências serão efectuadas com base no valor de aquisição ajustado.

ii)Todas as outras situações

As transferências serão efectuadas com base no “valor actual”, entendendo-se este como o valor
obtido por aplicação dos critérios definidos nos n.ºs 10.1.1 e 10.1.2.

O registo da diferença entre o “valor actual” e o valor contabilizado deverá ser efectuado na carteira
de origem em conformidade com os n.ºs 11.1.1 alínea a) e 11.1.3 alínea a). Na carteira de destino,
se se utilizar o valor de aquisição ajustado, o valor a ajustar de forma escalonada e de modo
uniforme até ao momento de reembolso corresponderá à diferença entre o “valor actual”, na data da
transferência, e o respectivo valor de reembolso.

11.1.5 - Utilização da Reserva de Reavaliação Regulamentar

a) A "Reserva de Reavaliação Regulamentar" apenas poderá ser utilizada para os fins e de acordo com a
ordem de prioridades que se indicam:

1º - Compensação de menos-valias não realizadas de investimentos;


2º - Cobertura de prejuízos acumulados até ao fim do exercício em que foi constituída;
3º - Registo das mais-valias realizadas de investimentos na rubrica da conta não técnica
“Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos” ou incorporação no capital
social.

b) O montante a registar na rubrica “Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos”


corresponde apenas a alienações efectuadas até ao final do exercício. No caso de alguma empresa de
seguros não ter a totalidade das suas responsabilidades registadas, nos termos a definir por regulamentação
específica, este montante não poderá conduzir a que o valor da rubrica “Resultado antes de impostos” seja
superior à soma dos valores das rubricas “Resultado da actividade corrente” e “Resultado extraordinário”.

11.1.6 - Diferenças de câmbios

As diferenças resultantes da aplicação do princípio do valor actual referidas nos pontos 11.1.1, 11.1.2 e
11.1.3 incluem as diferenças de câmbio.

11.1.7 - Títulos de rendimento fixo


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a) O registo dos reajustamentos do valor dos títulos de rendimento fixo, quando se aplicar o critério
alternativo referido no nº. 10.1.3 é efectuado em “754 - Ganhos realizados em investimentos -
Reajustamentos de valor de títulos de rendimento fixo” e em “654 - Perdas realizadas em investimentos -
Reajustamentos de valor de títulos de rendimento fixo”, consoante se trate de aumentos ou diminuições de
valor.

b) Se os títulos de rendimento fixo a que seja aplicado o critério em referência forem vendidos antes do
seu vencimento, e se o produto da venda for utilizado para adquirir outros títulos de rendimento fixo, a
mais-valia, a existir, resultante da diferença entre o produto dessa venda e o seu valor contabilístico, deve
ser escalonada de modo uniforme ao longo do período remanescente do título, sendo a parte
correspondente ao exercício em que o título foi vendido contabilizada nas contas referidas na alínea a) e o
restante no conta “4822 - Acréscimos e diferimentos - Proveitos diferidos - Títulos de rendimento fixo”.
Nos exercícios seguintes ao da venda desses títulos, os valores contabilizados na conta 4822 devem ser
transferidos escalonadamente para a conta 754.

c) Em todas as situações não referidas no número anterior, a venda de títulos de rendimento fixo antes
do seu vencimento implica que a diferença entre o produto dessa venda e o seu valor contabilístico seja
integralmente contabilizada no momento da venda.

11.2 - IMOBILIZADO EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

A contabilização, por parte da empresa de seguros (locatário), das operações relativas à aquisição e
utilização de bens do imobilizado corpóreo em regime de locação financeira deverá obedecer às seguintes
regras, por aplicação do princípio contabilístico da substância sobre a forma:

a) No momento do contrato, a locação deve ser registada por igual quantitativo na conta adequada ao
registo do bem, no activo, e na conta 47400 - "Fornecedores de imobilizado em regime de locação
financeira", no passivo, pelo somatório da parte do capital incluída nas rendas;

b) As rendas são desdobradas de acordo com o plano de amortização financeira, debitando a conta do
passivo pela parte correspondente à amortização do capital e levando o restante à conta 6852 - "Juros
suportados - Imobilizações em regime de locação financeira", a título de juros suportados;

c) O activo imobilizado referido em a) deve ser amortizado de forma consistente com a política
contabilística da empresa; se não existir certeza razoável de que o locatário obtenha a titularidade do bem
no fim do contrato, o activo deve ser amortizado durante o período do contrato se este fôr inferior ao da
sua vida útil.
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11.3 - PRODUTOS DERIVADOS

A contabilização, por parte da empresa de seguros, dos movimentos relativos às operações com
produtos derivados deverá obedecer às seguintes regras:

11.3.1 - Operações de cobertura com futuros

Os contratos de futuros transaccionados devem ser evidenciados pelo seu valor nocional em contas
extrapatrimoniais criadas para o efeito.

a.) Margem inicial

a.1.) A margem inicial entregue a câmaras de compensação em consequência da comercialização


de futuros deverá ser contabilizada numa conta de terceiros quer seja efectuada em dinheiro quer em
valores mobiliários.
a.2.) Os juros resultantes da margem inicial deverão ser contabilizados em rendimentos de
investimentos.

b) Comissões

As comissões e taxas de operações com futuros devem ser registadas numa conta de comissões (custos
com gestão de investimentos).

c) Ajuste diário de ganhos e perdas

c.1.) Quando as operações com futuros respeitem à cobertura de activos afectos à representação das
provisões técnicas dos ramos Não Vida ou do ramo Vida sem participação nos resultados ou à
cobertura de activos não afectos, os ganhos e perdas daí resultantes deverão ser reconhecidos de
forma simétrica aos ganhos e perdas dos activos sujeitos a cobertura, obedecendo às regras de
contabilização na reserva de reavaliação regulamentar.
c.2.) Quando as operações com futuros respeitem à cobertura de activos afectos à representação das
provisões técnicas do ramo Vida com participação nos resultados, os ganhos e perdas daí resultantes
deverão ser reconhecidos de forma simétrica aos ganhos e perdas dos activos sujeitos a cobertura,
obedecendo às regras de contabilização no fundo para dotações futuras.
c.3.) Quando as operações com futuros respeitem à cobertura de activos afectos à representação das
provisões técnicas de seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de
seguro, os ganhos e perdas daí resultantes deverão ser contabilizados em proveitos ou custos do
exercício, em contas de ganhos ou perdas não realizados.
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c.4.) Quando as operações com futuros respeitem à cobertura do risco de preço de mercado de
aquisições futuras de activos os ganhos e perdas daí resultantes deverão ser contabilizados em contas
de custos e proveitos diferidos até à data de realização da aquisição.

d) O ganho/perda final da operação com futuros deverá ser englobado no preço de aquisição ou de
venda do activo objecto de cobertura.

11.3.2 - Operações de cobertura com opções

Os contratos de opções transaccionados devem ser evidenciados pelo seu valor de exercício em contas
extrapatrimoniais criadas para o efeito.

a) Prémio da opção

a.1.) O prémio pago na aquisição de uma opção de compra ou de venda deverá ser contabilizado
como um investimento até à maturidade da opção ou até à data da reversão da posição. No período
compreendido entre a data de aquisição da opção e a data da sua maturidade ou da venda da mesma,
o valor do prémio deverá ser ajustado ao valor de mercado.
a.2.) O prémio recebido na venda de uma opção de compra ou de venda deverá ser contabilizado
como um investimento (a crédito) até à maturidade da opção ou até à data da reversão da posição.
No período compreendido entre a data de venda da opção e a data da sua maturidade ou da compra
da mesma o valor do prémio deverá ser ajustado ao valor de mercado.
a.3.) Na maturidade, o prémio pago ou recebido relativo a opções compradas ou vendidas deverá
ser englobado no preço de aquisição ou de venda do activo objecto de cobertura.

b) Comissões

As comissões e taxas de operações com opções devem ser registadas numa conta de comissões (custos
com gestão de investimentos).

c) Valorização

c.1.) Quando a operação se destina a cobrir o risco de um activo detido, os ajustes efectuados no
valor do prémio da opção comprada/vendida deverão ter o mesmo tratamento contabilístico que os
ajustes no valor do activo coberto.
c.2.) Quando a operação se destina à cobertura do risco de preço de mercado de aquisições futuras
de activos os ajustes efectuados no valor do prémio da opção comprada/vendida deverão ser
contabilizados em custos e proveitos diferidos.
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11.3.3 - Operações de cobertura com outros produtos derivados

O valor nominal das operações com outros produtos derivados transaccionados deve ser evidenciado
em contas extrapatrimoniais criadas para o efeito.

a) Custo inicial

No período compreendido entre a data de abertura da operação e a respectiva data de maturidade ou de


reversão da posição, o custo inicial deverá ser contabilizado em acréscimos e diferimentos. Na data de
maturidade do produto ou na data da reversão da posição o referido custo deve ser englobado no preço
de aquisição ou de venda do activo objecto de cobertura.

b) Comissões

As comissões e taxas de operações com outros produtos derivados devem ser registadas numa conta de
comissões (custos com gestão de investimentos).

c) Valorização

c.1.) Quando as operações com outros produtos derivados respeitem à cobertura de activos afectos
à representação das provisões técnicas dos ramos Não Vida e do ramo Vida sem participação nos
resultados ou à cobertura de activos não afectos, os ganhos e perdas deverão ser reconhecidos de
forma simétrica aos ganhos e perdas dos activos sujeitos à cobertura, obedecendo às regras de
contabilização na reserva de reavaliação regulamentar.
c.2.) Quando as operações com outros produtos derivados respeitem à cobertura de activos afectos
à representação do ramo Vida com participação nos resultados, os ganhos e perdas deverão ser
reconhecidos de forma simétrica aos ganhos e perdas dos activos sujeitos à cobertura, obedecendo às
regras de contabilização no fundo para dotações futuras.
c.3.) Quando as operações com outros produtos derivados respeitem à cobertura de activos afectos
à representação das provisões técnicas de seguros de vida em que o risco de investimento é
suportado pelo tomador de seguro os ganhos e perdas daí resultantes deverão ser contabilizados em
proveitos ou custos do exercício, em contas de ganhos ou perdas não realizados.
c.4.) Quando a operação se destina à cobertura do risco de preço de mercado de aquisições futuras
de activos, os ganhos e perdas daí resultantes deverão ser contabilizados em contas de custos e
proveitos diferidos até à data de maturidade do contrato ou de reversão do mesmo.
c.5.) O ganho/perda final da operação deverá ser englobado no preço de aquisição ou de venda do
activo objecto de cobertura.
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11.3.4 - Operações de arbitragem ou de especulação com produtos derivados

Os ganhos e perdas resultantes da utilização de produtos derivados em operações de arbitragem ou


especulação devem ser imediatamente reconhecidos como ganhos e perdas de natureza financeira.

11.4 - OPERAÇÕES DE REPORTE E DE EMPRÉSTIMO DE VALORES

A contabilização das operações de reporte e de empréstimo de valores deve ser efectuada com base no
princípio da substância sobre a forma, obedecendo às seguintes regras:

a) Os valores cedidos em operações de reporte e de empréstimo de valores devem permanecer na


respectiva carteira de investimentos, sendo igualmente relevados em contas extrapatrimoniais.
b) Os fundos tomados ou recebidos em operações de reporte não integram a carteira de
investimentos, devendo ser contabilizados em contas de outros devedores e credores.
c) Os valores recebidos em operações de reporte e de empréstimo de valores não integram a carteira
de investimentos, devendo apenas ser contabilizados em contas extrapatrimoniais.
Tabelas
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

TABELA 1

RAMOS NÃO-VIDA

2 ACIDENTES E DOENÇA
21 ACIDENTES
211 ACIDENTES DE TRABALHO
212 ACIDENTES PESSOAIS
213 PESSOAS TRANSPORTADAS
22 DOENÇA
3 INCÊNDIO E OUTROS DANOS
31 INCÊNDIO E ELEMENTOS DA NATUREZA
32 OUTROS DANOS EM COISAS
321 AGRÍCOLA
3211 AGRÍCOLA - INCÊNDIO
3212 AGRÍCOLA - COLHEITAS
322 PECUÁRIO
323 ROUBO
324 CRISTAIS
325 DETERIORAÇÃO DE BENS REFRIGERADOS
326 AVARIA DE MÁQUINAS
327 RISCOS MÚLTIPLOS
3271 RISCOS MÚLTIPLOS HABITAÇÃO
3272 RISCOS MÚLTIPLOS COMERCIANTES
3273 RISCOS MÚLTIPLOS INDUSTRIAL
3278 OUTROS
328 OUTROS
4 AUTOMÓVEL
41 VEÍCULOS TERRESTRES
42 MERCADORIAS TRANSPORTADAS
43 RESPONSABILIDADE CIVIL DE VEÍCULOS TERRESTRES A MOTOR
44 PESSOAS TRANSPORTADAS
5 MARÍTIMO E TRANSPORTES
51 VEÍCULOS FERROVIÁRIOS
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52 EMBARCAÇÕES MARÍTIMAS, LACUSTRES E FLUVIAIS


53 RESPONSAB. CIVIL EMBARCAÇÕES MARÍTIMAS, LACUSTRES E FLUVIAIS
54 RESPONSABILIDADE CIVIL VEÍCULOS FERROVIÁRIOS
55 MERCADORIAS TRANSPORTADAS
56 PESSOAS TRANSPORTADAS
6 AÉREO
61 AERONAVES
62 RESPONSABILIDADE CIVIL AERONAVES
63 MERCADORIAS TRANSPORTADAS
64 PESSOAS TRANSPORTADAS
7 MERCADORIAS TRANSPORTADAS
8 RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL
81 RESPONSABILIDADE CIVIL PRODUTOS
82 RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL
83 RESPONSABILIDADE CIVIL EXPLORAÇÃO
84 CAÇADORES
85 OUTROS
9 DIVERSOS
91 CRÉDITO
92 CAUÇÃO
93 PERDAS PECUNIÁRIAS DIVERSAS
94 PROTECÇÃO JURÍDICA
95 ASSISTÊNCIA
96 SEGUROS DIVERSOS

Esta tabela indica os desdobramentos exigíveis a efectuar por ramos ou por modalidades de seguro
para as seguintes rubricas:

31 - Provisões técnicas de seguro directo não-vida


Subcontas 310, 311, 312, 313 e 314.

33 - Provisões técnicas de resseguro aceite não-vida


Subcontas 330, 331, 332, 333 e 334.

35 - Provisões técnicas de resseguro cedido não-vida


Subcontas 3500, 3501, 3502, 3503, 3510, 3511, 3512 e 3513.
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40 - Tomadores de seguro
Subcontas 40000, 40001, 40100, 40101, 40200, 40201, 40300 e 40301.

601 - Custos com sinistros de seguro directo não-vida


Subcontas 601010, 601011, 601012, 601110 e 601111.

603 - Custos com sinistros de resseguro aceite não-vida


Subcontas 6030 e 6031.

605 - Parte dos resseguradores nos custos com sinistros não-vida


Subcontas 60500, 60501, 60510 e 60511.

611 - Variação das outras provisões técnicas - De seguro directo não-vida


Subcontas 6110, 6111, 6112 e 6113.

613 - Variação das outras provisões técnicas - De resseguro aceite não-vida


Subcontas 6130, 6131, 6132 e 6133.

615 - Variação das outras provisões técnicas - De resseguro cedido não-vida


Subcontas 61500, 61501, 61510 e 61511.

6301 - Custos de aquisição - De seguro directo não-vida

63010 - Custos de aquisição - De seguro directo não-vida - Comissões de mediação e


corretagem

6303 - Custos de aquisição - De resseguro aceite não-vida

63030 - Custos de aquisição - De resseguro aceite não-vida - Comissões

6311 - Variação dos custos de aquisição diferidos - De seguro directo não-vida

6313 - Variação dos custos de aquisição diferidos - De resseguro aceite não-vida

6321 - Custos administrativos - De seguro directo não-vida

63210 - Custos administrativos - De seguro directo não-vida - Comissões de cobrança

6323 - Custos administrativos - De resseguro aceite não-vida


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

701 - Prémios de seguro directo não-vida

703 - Prémios de resseguro aceite não-vida

711 - Prémios de resseguro cedido - De seguro directo não-vida

713 - Prémios de resseguro cedido - De resseguro aceite não-vida

721 - Comissões e participação nos resultados de resseguro cedido - De seguro directo


não-vida

723 - Comissões e participação nos resultados de resseguro cedido - De resseguro aceite


não-vida
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TABELA 2

RAMO VIDA

11 SEGURO DE VIDA
12 SEGURO DE NUPCIALIDADE E SEGURO DE NATALIDADE
13 SEGUROS LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO
14 OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO

Esta tabela indica os desdobramentos exigíveis a efectuar para as seguintes rubricas:

30 - Provisões técnicas de seguro directo vida


Subcontas 300, 301, 302.

32 - Provisões técnicas de resseguro aceite vida


Subcontas 320, 321, 322.

34 - Provisões técnicas de resseguro cedido vida


Subcontas 3400, 3401, 3402, 3410, 3411, 3412.

40 - Tomadores de seguro
Subcontas 4000, 4010, 4020 e 4030.

600 - Custos com sinistros de seguro directo vida


Subcontas 60000, 60001 e 6001.

602 - Custos com sinistros de resseguro aceite vida


Subcontas 6020 e 6021.

604 - Parte dos resseguradores nos custos com sinistros vida


Subcontas 60400, 60401, 60410 e 60411.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

610 - Variação das outras provisões técnicas - De seguro directo vida


Subcontas 6100, 6101.

612 - Variação das outras provisões técnicas - De resseguro aceite vida


Subcontas 6120, 6121.

614 - Variação das outras provisões técnicas - De resseguro cedido vida


Subcontas 61400, 61401, 61410 e 61411.

620 - Participação nos resultados - De seguro directo vida

6300 - Custos de aquisição - De seguro directo vida

63000 - Custos de aquisição - De seguro directo vida - Comissões de mediação e corretagem

6302 - Custos de aquisição - De resseguro aceite vida

63020 - Custos de aquisição - De resseguro aceite vida - Comissões

6310 - Variação dos custos de aquisição diferidos - De seguro directo vida

6312 - Variação dos custos de aquisição diferidos - De resseguro aceite vida

6320 - Custos administrativos - De seguro directo vida

63200 - Custos administrativos - De seguro directo vida - Comissões de cobrança

6322 - Custos administrativos - De resseguro aceite vida

700 - Prémios de seguro directo vida

702 - Prémios de resseguro aceite vida

710 - Prémios de resseguro cedido - De seguro directo vida

712 - Prémios de resseguro cedido - De resseguro aceite vida


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720 - Comissões e participação nos resultados de resseguro cedido - De seguro directo vida

722 - Comissões e participação nos resultados de resseguro cedido - De resseguro aceite vida
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

TABELA 3

SINISTROS POR ANOS DE OCORRÊNCIA

0 Do exercício
00 Participados no exercício de ocorrência
01 Não participados no exercício de ocorrência

1 Do exercício (n-1)
10 Participados no exercício de ocorrência
11 Não participados no exercício de ocorrência

2 Do exercício (n-2)
20 Participados no exercício de ocorrência
21 Não participados no exercício de ocorrência

3 Do exercício (n-3)
30 Participados no exercício de ocorrência
31 Não participados no exercício de ocorrência

4 Do exercício (n-4)
40 Participados no exercício de ocorrência
41 Não participados no exercício de ocorrência

5 Do exercício (n-5) e anteriores


50 Participados no exercício de ocorrência
51 Não participados no exercício de ocorrência

Esta tabela indica os desdobramentos mínimos exigíveis para as seguintes rubricas:

30 - Provisões técnicas de seguro directo vida


Subconta 301.

31 - Provisões técnicas de seguro directo não-vida


Subcontas 31100, 31101 e 3111.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

32 - Provisões técnicas de resseguro aceite vida


Subconta 321.

33 - Provisões técnicas de resseguro aceite não-vida


Subconta 33100, 33101 e 3311.

34 - Provisões técnicas de resseguro cedido vida


Subcontas 3401 e 3411.

35 - Provisões técnicas de resseguro cedido não-vida


Subcontas 3501 e 3511.

60 - Custos com sinistros de seguro directo vida


Subcontas 600001 e 6001.

601 - Custos com sinistros de seguro directo não-vida


Subcontas 6010003, 6010004, 6010005, 601001, 601010, 601011, 601012, 601100,
601101, 601102, 601110 e 601111.

602 - Custos com sinistros de resseguro aceite vida


Subcontas 60200, 60201 e 60210.

603 - Custos com sinistros de resseguro aceite não-vida


Subcontas 60300, 60301 e 60310.

604 - Parte dos resseguradores nos sinistros vida


Subcontas 60400, 604010, 60410 e 604110.

605 - Parte dos resseguradores nos sinistros não-vida


Subcontas 60500, 605010, 60510 e 605110.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

TABELA 4

PAÍSES DE ESTABELECIMENTO

01 - Portugal

02 - Alemanha

03 - Bélgica

04 - Dinamarca

05 - Espanha

06 - França

07 - Grécia

08 - Holanda

09 - Itália

10 - Irlanda

11 - Luxemburgo

12 - Reino Unido

... - ...

Esta tabela indica os desdobramentos exigíveis para as rubricas do balanço e da conta de ganhos e
perdas no caso das empresas de seguros com sucursais no estrangeiro.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

TABELA 5

PAÍSES DE LOCALIZAÇÃO DO RISCO OU DO COMPROMISSO

01 - Portugal

02 - Alemanha

03 - Bélgica

04 - Dinamarca

05 - Espanha

06 - França

07 - Grécia

08 - Holanda

09 - Itália

10 - Irlanda

11 - Luxemburgo

12 - Reino Unido

... - ...

Esta tabela indica os desdobramentos exigíveis para as seguintes rubricas:

30 - Provisões técnicas de seguro directo vida


Subcontas 300, 301, 302 e 303.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

31 - Provisões técnicas de seguro directo não-vida


Subcontas 310, 311, 312, 313 e 314.

34 - Provisões técnicas de resseguro cedido vida


Subcontas 3400, 3401, 3402 e 3403.

35 - Provisões técnicas de resseguro cedido não-vida


Subcontas 3500, 3501, 3502 e 3503.

600 - Custos com sinistros de seguro directo vida


Subcontas 6000 e 6001.

601 - Custos com sinistros de seguro directo não-vida


Subcontas 6010 e 6011.

604 - Parte dos resseguradores nos custos com sinistros vida


Subcontas 60400 e 60401.

605 - Parte dos resseguradores nos custos com sinistros não-vida


Subcontas 60500 e 60501.

610 - Variação das outras provisões técnicas - De seguro directo vida


Subcontas 6100 e 6101.

611 - Variação das outras provisões técnicas - De seguro directo não-vida


Subcontas 6110, 6111, 6112 e 6113.

6140 - Variação das outras provisões técnicas - De resseguro cedido vida - De seguro directo
Subcontas 61400 e 61401.

6150 - Variação das outras provisões técnicas - De resseguro cedido não-vida - De seguro directo
Subcontas 61500 e 61501.

62 - Participação nos resultados


Subcontas 620 e 621.

630 - Custos de aquisição


Subcontas 63000 e 63010.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

631 - Variação dos custos de aquisição diferidos


Subcontas 6310 e 6311.

632 - Custos administrativos


Subcontas 63200 e 63210.

70 - Prémios brutos emitidos


Subcontas 700 e 701.

71 - Prémios de resseguro cedido


Subcontas 710 e 711.

72 - Comissões e participação nos resultados de resseguro cedido


Subcontas 720 e 721.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

TABELA 6

MOEDAS EM QUE SÃO EXPRESSOS OS COMPROMISSOS E OS INVESTIMENTOS DAS


EMPRESAS DE SEGUROS

02 - Euros

04 - Coroas Dinamarquesas

12 - Libras Inglesas

13 - Dólares Americanos

... - ...

Esta tabela indica os desdobramentos exigíveis para as seguintes rubricas:

- relativamente aos compromissos

30 - Provisões técnicas de seguro directo vida


Subcontas 300, 301, 302 e 303.

31 - Provisões técnicas de seguro directo não-vida


Subcontas 310, 311, 312, 313 e 314.

34 - Provisões técnicas de resseguro cedido vida


Subcontas 3400, 3401, 3402 e 3403.

35 - Provisões técnicas de resseguro cedido não-vida


Subcontas 3500, 3501, 3502 e 3503.

600 - Custos com sinistros de seguro directo vida


Subcontas 6000 e 6001.

601 - Custos com sinistros de seguro directo não-vida


Subcontas 6010 e 6011.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

604 - Parte dos resseguradores nos custos com sinistros vida


Subcontas 60400 e 60401.

605 - Parte dos resseguradores nos custos com sinistros não-vida


Subcontas 60500 e 60501.

610 - Variação das outras provisões técnicas - De seguro directo vida


Subcontas 6100 e 6101.

611 - Variação das outras provisões técnicas - De seguro directo não-vida


Subcontas 6110, 6111, 6112 e 6113.

6140 - Variação das outras provisões técnicas - De resseguro cedido vida - De seguro directo
Subcontas 61400 e 61401.

6150 - Variação das outras provisões técnicas - De resseguro cedido não-vida - De seguro directo
Subcontas 61500 e 61501.

62 - Participação nos resultados


Subcontas 620 e 621.

630 - Custos de aquisição


Subcontas 63000 e 63010.

631 - Variação dos custos de aquisição diferidos


Subcontas 6310 e 6311.

632 - Custos administrativos


Subcontas 63200 e 63210.

70 - Prémios brutos emitidos


Subcontas 700 e 701.

71 - Prémios de resseguro cedido


Subcontas 710 e 711.

72 - Comissões e participação nos resultados de resseguro cedido


Subcontas 720 e 721.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

- relativamente aos investimentos

20 - Investimentos afectos às provisões técnicas do ramo vida


Todas as subcontas necessárias.

21 - Investimentos relativos a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo


tomador de seguro
Todas as subcontas necessárias.

22 - Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos não-vida


Todas as subcontas necessárias.

23 - Investimentos não afectos


Todas as subcontas necessárias.
Mapas anexos
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

IN V E N T Á R IO D E T ÍT U L O S E P A R T IC IP A Ç Õ E S F IN A N C E IR A S

Anexo 1
ID E N T IF IC A Ç Ã O D O S T ÍT U L O S Q u a n t id a d e M o n ta n te d o % d o v a lo r P r e ç o m é d io V a lo r t o t a l V a lo r d e b a la n ç o
C Ó D IG O D E S IG N A Ç Ã O v a lo r n o m in a l n o m in a l d e a q u is iç ã o d e a q u is iç ã o u n it á r io T o ta l

1 - T ÍT U L O S D E E M P R E S A S D O G R U P O E A S S O C IA D A S
1 . 1 - N a c io n a is
1 . 1 . 1 - P a r t e s d e c a p it a l e m e m p r e s a s d o g r u p o
...
s u b -to ta l
1 . 1 . 2 - O b r ig a ç õ e s d e e m p r e s a s d o g r u p o
...
s u b -to ta l
1 . 1 . 3 - O u t r o s t ít u lo s d e e m p r e s a s d o g r u p o
...
s u b -to ta l
1 . 1 . 4 - P a r t e s d e c a p it a l e m e m p r e s a s a s s o c ia d a s
...
s u b -to ta l
1 . 1 . 5 - O b r ig a ç õ e s d e e m p r e s a s a s s o c ia d a s
...
s u b -to ta l
1 . 1 . 6 - O u t r o s t ít u lo s d e e m p r e s a s a s s o c ia d a s
...
s u b -to ta l
s u b -to ta l
1 . 2 - E s t r a n g e ir a s
1 . 2 . 1 - P a r t e s d e c a p it a l e m e m p r e s a s d o g r u p o
...
s u b -to ta l
1 . 2 . 2 - O b r ig a ç õ e s d e e m p r e s a s d o g r u p o
...
s u b -to ta l
1 . 2 . 3 - O u t r o s t ít u lo s d e e m p r e s a s d o g r u p o
...
s u b -to ta l
1 . 2 . 4 - P a r t e s d e c a p it a l e m e m p r e s a s a s s o c ia d a s
...
s u b -to ta l
1 . 2 . 5 - O b r ig a ç õ e s d e e m p r e s a s a s s o c ia d a s
...
s u b -to ta l
1 . 2 . 6 - O u t r o s t ít u lo s d e e m p r e s a s a s s o c ia d a s
...
s u b -to ta l
s u b -to ta l
to ta l
2 - O U T R O S T ÍT U L O S
2 . 1 - N a c io n a is
2 . 1 . 1 - T í t u lo s d e r e n d im e n t o f ix o
2 . 1 . 1 . 1 - D e d ív id a p ú b lic a
...
s u b -to ta l
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

IN V E N T Á R IO D E T ÍT U L O S E P A R T IC IP A Ç Õ E S F IN A N C E IR A S

ID E N T IF IC A Ç Ã O D O S T ÍT U L O S Q u a n t id a d e M o n ta n te d o % d o v a lo r P r e ç o m é d io V a lo r t o t a l V a lo r d e b a la n ç o
C Ó D IG O D E S IG N A Ç Ã O v a lo r n o m in a l n o m in a l d e a q u is iç ã o d e a q u is iç ã o u n it á r io T o ta l
2 . 1 . 1 . 2 - D e o u t r o s e m is s o r e s p ú b lic o s
...
s u b -to ta l
2 . 1 . 1 . 3 - D e o u t r o s e m is s o r e s
...
s u b -to ta l
s u b -to ta l
2 . 1 . 2 - T ít u lo s d e r e n d im e n t o v a r iá v e l
2 .1 .2 .1 - A c ç õ e s
...
s u b -to ta l
2 . 1 . 2 . 2 - T í t u lo s d e p a r t ic ip a ç ã o
...
s u b -to ta l
2 . 1 . 2 . 3 - U n id a d e s d e p a r t ic ip a ç ã o e m f u n d o s d e in v e s t im e n t o
...
s u b -to ta l
2 .1 .2 .4 - O u tro s
...
s u b -to ta l
s u b -to ta l
to ta l
2 . 2 - E s t r a n g e ir o s
2 . 2 . 1 - T ít u lo s d e r e n d im e n t o f ix o
2 . 2 . 1 . 1 - D e d ív id a p ú b lic a
...
s u b -to ta l
2 . 2 . 1 . 2 - D e o u t r o s e m is s o r e s p ú b lic o s
...
s u b -to ta l
2 . 2 . 1 . 3 - D e o u t r o s e m is s o r e s
...
s u b -to ta l
s u b -to ta l
2 . 2 . 2 - T ít u lo s d e r e n d im e n t o v a r iá v e l
2 .2 .2 .1 - A c ç õ e s
...
s u b -to ta l
2 . 2 . 2 . 2 - T í t u lo s d e p a r t ic ip a ç ã o
...
s u b -to ta l
2 . 2 . 2 . 3 - U n id a d e s d e p a r t ic ip a ç ã o e m f u n d o s d e in v e s t im e n t o
...
s u b -to ta l
2 .2 .2 .4 - O u tro s
...
s u b -to ta l
to ta l
3 - TO TAL G ERAL
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Anexo 2
Saldo inicial Aumentos Transferências Alienações Amortizações do exercício Saldo Final
RUBRICAS Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações e abates Reforço Regularizações (valor líquido)

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de constituição e instalação


Despesas de investigação e desenvolvimento
Despesas em edifícios arrendados
Trespasses
Outras imobilizações incorpóreas
Imobilizações em curso
Adiantamentos por conta
sub-total
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Equipamento administrativo
Máquinas e ferramentas
Equipamento informático
Instalações interiores
Material de transporte
Equipamento hospitalar
Outras imobilizações corpóreas
Imobilizações em curso
Adiantamentos por conta
sub-total
Total
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

TERRENOS E EDIFÍCIOS

Anexo 3

Saldo inicial Aquisições Reavaliações Transferências Alienações Saldo Final


RUBRICAS Valor de Valor de e e diminuições Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
aquisição balanço beneficiações de valor aquisição balanço aquisição balanço aquisição balanço
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)

De serviço próprio

Terrenos
Edifícios

De rendimento

Terrenos
Edifícios

Imobilizações em curso
Adiantamentos por conta

Total

(9)=(1)+(3)±(5)−(7)

(10)=(2)+(3)±(4)±(6)−(8)
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

IN V E S TIM E N TO S E M E M P R E S A S D O G R U P O E A S S O C IA D A S E O U TR O S IN V E S T IM E N T O S FIN A N C E IR O S (E XC E P TO TÍT U LO S )

A nexo 4
S aldo inicial A um entos D im inuições A lienações ou S aldo final
R U B R IC A S de valor reem bolsos
(1) (2) (3) (4) (5)

Investim entos em em presas do grupo e associadas

E m préstim os a em presas do grupo


E m préstim os a em presas associadas

O utros investim entos financeiros

E m préstim os hipotecários
O utros em préstim os
E m préstim os sobre apólices
E m préstim os sobre títulos
...
...
D epósitos em instituições de crédito
O utros
...

D epósitos junto de em presas cedentes

Total
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA A SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E DOS SEUS REAJUSTAMENTOS (CORRECÇÕES)

Anexo 5

Provisão para sinistros Custos com sinistros * Provisão para sinistros * Reajustamentos

RAMOS/GRUPOS DE RAMOS em 31/12/N-1 montantes pagos no exercício em 31/12/N

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)

VIDA

NÃO VIDA

ACIDENTES E DOENÇA

INCÊNDIO E OUTROS DANOS

AUTOMÓVEL

-RESPONSABILIDADE CIVIL

-OUTRAS COBERTURAS

MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL

CRÉDITO E CAUÇÃO

PROTECÇÃO JURÍDICA

ASSISTÊNCIA

DIVERSOS

TOTAL

TOTAL GERAL
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

DISCRIMINAÇÃO DE ALGUNS VALORES POR RAMOS

A n e xo 6

R A M O S /G R U P O S D E R A M O S P ré m io s b ru to s P ré m io s b ru to s C u s to s c o m s in is tro s C u s to s d e e xp lo ra ç ã o S a ld o d e re s s e g u ro

e m itid o s a d q u irid o s b ru to s * b ru to s *

S E G U R O D IR E C T O

A C ID E N T E S E D O E N Ç A

IN C Ê N D IO E O U T R O S D A N O S

AUTO MÓVEL

- R E S P O N S A B IL ID A D E C IV IL

- OUTRAS COBERTURAS

M A R ÍT IM O , A É R E O E T R A N S P O R T E S

R E S P O N S A B IL ID A D E C IV IL G E R A L

C R É D IT O E C A U Ç Ã O

P R O T E C Ç Ã O J U R ÍD IC A

A S S IS T Ê N C IA

D IV E R S O S

TOTAL

R E S S E G U R O A C E IT E

TOTAL GERAL

* S e m d e d u ç ã o d a p a rte d o s re s s e g u ra d o re s
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS COM SINISTROS

A n e xo 7

R A M O S /G R U P O S D E R A M O S M o n ta n te s p a g o s - M o n ta n te s p a g o s - c u s to s d e V a ria ç ã o d a C u s to s c o m s in is tro s

- p re s ta ç õ e s g e s tã o d e s in is tro s im p u ta d o s p ro vis ã o p a ra s in is tro s

(1 ) (2 ) (3 ) (4 )= (1 )+ (2 )+ (3 )

S E G U R O D IR E C T O

A C ID E N T E S E D O E N Ç A

IN C Ê N D IO E O U T R O S D A N O S

AUTOMÓVEL

- R E S P O N S A B IL ID A D E C IV IL

- OUTRAS COBERTURAS

M A R ÍT IM O , A É R E O E T R A N S P O R T E S

R E S P O N S A B IL ID A D E C IV IL G E R A L

C R É D IT O E C A U Ç Ã O

P R O T E C Ç Ã O J U R ÍD IC A

A S S IS T Ê N C IA

D IV E R S O S

TOTAL

R E S S E G U R O A C E IT E

TOTAL GERAL
Circular n.º 10/96
de
12/02/96
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

BALANÇO E CONTA DE GANHOS E PERDAS

1. Os modelos de apresentação do balanço e da conta de ganhos e perdas a


utilizar para efeitos de prestação de contas são os constantes do plano de
contas para as empresas de seguros.

2. No sentido de normalizar o seu preenchimento juntam-se, em anexo, os


mesmos modelos com indicação das linhas a utilizar.

3. Quando não for possível obter todos os valores relativos ao exercício anterior
(1994), a inscrever na conta de ganhos e perdas, deverá ser inscrita nas linhas
correspondentes a indicação "n. d." e, em nota de pé de página, "n. d. = não
disponível".

O INSTITUTO DE SEGUROS DE PORTUGAL

Anexos: Modelos (5) referidos supra.


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

ANEXO I À CIRCULAR N.º 10/96, DE 12/02

Exercício:
Companhia:
Nº de identificação:

EXERCÍCIO Exercício
Activo Amortizações Activo anterior
ACTIVO Bruto e Líquido Activo
Provisões Líquido

Imobilizações incorpóreas x x x x

Investimentos

Terrenos e edifícios x x x

De serviço próprio x x x
De rendimento x x x
Imobilizações em curso e adiantamentos por conta x x x

Investimentos em empresas do grupo x x x

Partes de capital em empresas do grupo x x x


Obrigações e outros empréstimos a emp. do grupo x x x
Partes de capital em empresas associadas x x x
Obrigações e outros empréstimos a emp. associadas x x x

Outros investimentos financeiros x x x

Acções, outros títulos de rendim. variável e unidades


de participação em fundos de investimento x x x
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo x x x
Empréstimos hipotecários x x x
Outros empréstimos x x x
Depósitos em instituições de crédito x x x
Outros x x x

Depósitos junto de empresas cedentes x x x

Investimentos relativos a seguros de vida em que o risco


de investimento é suportado pelo tomador de seguro x x x

Provisões técnicas de resseguro cedido x x x

Provisão para prémios não adquiridos x x x


Provisão matemática do ramo vida x x x
Provisão para sinistros x x x
Provisão para participação nos resultados x x x
Outras provisões técnicas x x x
Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco
de investimento é suportado pelo tomador de seguro x x x

Devedores x x x x

Por operações de seguro directo


Empresas do grupo x x x x
Empresas participadas e participantes x x x x
Outros devedores x x x x
Por operações de resseguro
Empresas do grupo x x x x
Empresas participadas e participantes x x x x
Outros devedores x x x x
Por outras operações
Empresas do grupo x x x x
Empresas participadas e participantes x x x x
Outros devedores x x x x
Subscritores de capital x x x

Outros elementos do activo x x x x

Imobilizações corpóreas e existências x x x x


Depósitos bancários e caixa x x x
Outros x x x

Acréscimos e diferimentos x x x

Juros a receber x x x
Outros acréscimos e diferimentos x x x

Total do Activo x x x x
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

ANEXO II À CIRCULAR N.º 10/96, DE 12/02

Exercício:
Companhia:
Nº de identificação:

Exercício Exercício
PASSIVO anterior

Capital próprio x x

Capital x x
Prémios de emissão x x
Reservas de reavaliação
Reavaliação regulamentar x x
Reavaliação legal x x
Reservas
Reserva legal x x
Reserva estatutária x x
Outras reservas x x
Resultados transitados ±x ±x
Resultado do exercício ±x ±x

Passivos subordinados x x

Fundo para dotações futuras x x

Provisões técnicas x x

Provisão para prémios não adquiridos x x


Provisão matemática do ramo vida x x
Provisão para sinistros
De vida x x
De acidentes de trabalho x x
De outros ramos x x
Provisão para participação nos resultados x x
Provisão para desvios de sinistralidade x x
Outras provisões técnicas x x

Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco


de investimento é suportado pelo tomador de seguro x x

Provisões para outros riscos e encargos x x

Provisões para pensões x x


Provisões para impostos x x
Outras provisões x x

Depósitos recebidos de resseguradores x x

Credores x x

Por operações de seguro directo


Empresas do grupo x x
Empresas participadas e participantes x x
Outros credores x x
Por operações de resseguro
Empresas do grupo x x
Empresas participadas e participantes x x
Outros credores x x
Empréstimos bancários
Empresas do grupo x x
De empresas participadas e participantes x x
Outros credores x x
Estado e outros entes públicos x x
Credores diversos
Empresas do grupo x x
Empresas participadas e participantes x x
Outros credores x x

Acréscimos e diferimentos x x

Total do Passivo x x
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

ANEXO III À CIRCULAR N.º 10/96, DE 12/02

E x e r c íc io :
C o m p a n h ia :
N º d e id e n tific a ç ã o :

C O N TA D E G AN H O S E P ER D AS E X E R C ÍC IO E X E R C ÍC IO A N T E R IO R

C o n ta té c n ic a d o s e g u r o n ã o v id a

P r é m io s a d q u ir id o s líq u id o s d e r e s s e g u r o

P r é m io s b r u to s e m itid o s x x
P r é m io s d e r e s s e g u r o c e d id o - x x - x x
P r o v is ã o p a r a p r é m io s n ã o a d q u ir id o s (v a r ia ç ã o ) ± x ± x
P r o v is ã o p a r a p r é m io s n ã o a d q u ir id o s , p a r te d o s ± x ± x x ± x ± x x
r e s s e g u r a d o r e s (v a r ia ç ã o )

P r o v e ito s d o s in v e s tim e n to s

R e n d im e n to s d e p a r te s d e c a p ita l

R e la tiv o s a e m p r e s a s d o g r u p o x x
O u tr o s x x x x

R e n d im e n to s d e o u tr o s in v e s tim e n to s

R e la tiv o s a e m p r e s a s d o g r u p o x x
O u tr o s x x x x

G a n h o s r e a liz a d o s e m in v e s tim e n to s x x x x

M a is -v a lia s n ã o r e a liz a d a s d e in v e s tim e n to s x x

O u tr o s p r o v e ito s té c n ic o s , líq u id o s d e r e s s e g u r o x x

P r o v e ito s té c n ic o s x x

C u s to s c o m s in is tr o s , líq u id o s d e r e s s e g u r o

M o n ta n te s p a g o s

M o n ta n te s b r u to s x x
P a r te d o s r e s s e g u r a d o r e s - x x - x x

P r o v is ã o p a r a s in is tr o s (v a r ia ç ã o )

M o n ta n te b r u to x x
P a r te d o s r e s s e g u r a d o r e s - x x x - x x x

O u tr a s p r o v is õ e s té c n ic a s , líq u id a s d e r e s s e g u r o (v a r ia ç ã o ) ± x ± x

P a r tic ip a ç ã o n o s r e s u lta d o s , líq u id a d e r e s s e g u r o x x

C u s to s d e e x p lo r a ç ã o líq u id o s

C u s to s d e a q u is iç ã o x x
C u s to s d e a q u is iç ã o d ife r id o s (v a r ia ç ã o ) ± x ± x
C u s to s a d m in is tr a tiv o s x x
C o m is s õ e s e p a r tic ip a ç ã o n o s r e s u lta d o s d e r e s s e g u r o - x x - x x

C u s to s c o m in v e s tim e n to s

C u s to s d e g e s tã o d o s in v e s tim e n to s x x
P e r d a s r e a liz a d a s e m in v e s tim e n to s x x x x

M e n o s -v a lia s n ã o r e a liz a d a s d e in v e s tim e n to s x x

O u tr o s c u s to s té c n ic o s , líq u id o s d e r e s s e g u r o x x

P r o v is ã o p a r a d e s v io s d e s in is tr a lid a d e (v a r ia ç ã o ) ± x ± x

C u s to s té c n ic o s x x

R e s u lta d o d a c o n ta té c n ic a d o s e g u r o n ã o v id a ± x ± x
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

ANEXO IV À CIRCULAR N.º 10/96, DE 12/02

E x e r c íc io :
C o m p a n h ia :
N º d e id e n tific a ç ã o :

CO NTA DE G ANHO S E PERDAS E X E R C ÍC IO E X E R C ÍC IO A N T E R IO R

C o n ta té c n ic a d o s e g u r o d e v id a

P r é m io s líq u id o s d e r e s s e g u r o

P ré m io s b ru to s e m itid o s x x
P ré m io s d e re s s e g u ro c e d id o - x x - x x

P r o v e ito s d o s in v e s tim e n to s

R e n d im e n to s d e p a r te s d e c a p ita l

R e la tiv o s a e m p re s a s d o g ru p o x x
O u tro s x x x x

R e n d im e n to s d e o u tr o s in v e s tim e n to s

R e la tiv o s a e m p re s a s d o g ru p o x x
O u tro s x x x x

G a n h o s re a liz a d o s e m in v e s tim e n to s x x x x

M a is -v a lia s n ã o r e a liz a d a s d e in v e s tim e n to s x x

O u tr o s p r o v e ito s té c n ic o s , líq u id o s d e r e s s e g u r o x x

P ro v e ito s té c n ic o s x x

C u s to s c o m s in is tr o s , líq u id o s d e r e s s e g u r o

M o n ta n te s p a g o s

M o n ta n te s b r u to s x x
P a rte d o s re s s e g u ra d o re s - x x - x x

P r o v is ã o p a r a s in is tr o s (v a r ia ç ã o )

M o n ta n te b r u to x x
P a rte d o s re s s e g u ra d o re s - x x x - x x x

O u tr a s p r o v is õ e s té c n ic a s , líq u id a s d e r e s s e g u r o (v a r ia ç ã o )

P r o v is ã o m a te m á tic a d o r a m o v id a , líq u id a d e r e s s e g u r o

M o n ta n te b r u to x x
P a rte d o s re s s e g u ra d o re s - x x - x x

O u tr a s p r o v is õ e s té c n ic a s , líq u id a s d e r e s s e g u r o ± x ± x ± x ± x

P a rtic ip a ç ã o n o s re s u lta d o s , líq u id a d e re s s e g u ro x x

C u s to s d e e x p lo r a ç ã o líq u id o s

C u s to s d e a q u is iç ã o x x
C u s to s d e a q u is iç ã o d ife r id o s (v a r ia ç ã o ) ± x ± x
C u s to s a d m in is tr a tiv o s x x
C o m is s õ e s e p a r tic ip a ç ã o n o s r e s u lta d o s d e r e s s e g u r o - x x - x x

C u s to s c o m in v e s tim e n to s

C u s to s d e g e s tã o d o s in v e s tim e n to s x x
P e rd a s re a liz a d a s e m in v e s tim e n to s x x x x

M e n o s -v a lia s n ã o r e a liz a d a s d e in v e s tim e n to s x x

O u tr o s c u s to s té c n ic o s , líq u id o s d e r e s s e g u r o x x

D o ta ç ã o o u u tiliz a ç ã o d o fu n d o p a r a d o ta ç õ e s fu tu r a s ± x ± x

C u s to s té c n ic o s x x

R e s u lta d o d a c o n ta té c n ic a d o s e g u ro d e v id a ± x ± x
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

ANEXO V À CIRCULAR N.º 10/96, DE 12/02

Exercício:
Companhia:
Nº de identificação:

CONTA DE GANHOS E PERDAS EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR

Conta não técnica

Resultado da conta técnica do seguro não vida ±x ±x

Resultado da conta técnica do seguro de vida ±x ±x

Resultado da conta técnica ±x ±x

Proveitos dos investimentos

Rendimentos de partes de capital

Relativos a empresas do grupo x x


Outros x x x x

Rendimentos de outros investimentos

Relativos a empresas do grupo x x


Outros x x x x

Ganhos realizados em investimentos x x x x

M ais-valias não realizadas de investimentos x x

Outros proveitos x x

Proveitos não técnicos x x

Custos com investimentos

Custos de gestão de investimentos x x


Perdas realizadas em investimentos x x x x

M enos-valias não realizadas de investimentos x x

Outros custos, incluindo provisões x x

Custos não técnicos x x

Resultado da actividade corrente ±x ±x

Proveitos e ganhos extraordinários x x

Custos e perdas extraordinários x x

Resultado extraordinário ±x ±x

Dotação ou utilização da Reserva de Reavaliação Regulamentar ±x ±x

Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos ±x ±x

Resultado antes de impostos ±x ±x

Imposto sobre o rendimento do exercício x x

Resultado líquido do exercício ±x ±x


Norma n.º 31/95-R
de
28/12/95
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

(Norma n.º 31/95-R, de 28/12/95)

As demonstrações financeiras consolidadas constituem um


complemento das demonstrações financeiras individuais das empresas integradas
num grupo, não as substituindo, mas tendo como objectivo dar uma imagem
verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados das operações do
conjunto formado por aquelas empresas como se de uma só empresa se tratasse.

Nas técnicas e procedimentos adoptados (como métodos de


consolidação) prevê-se o método de consolidação integral e o método de
consolidação proporcional, respectivamente para os casos em que o domínio é
exercido por uma única ou por várias entidades.

Prevê-se a aplicação do método de equivalência patrimonial para a


inclusão nas contas consolidadas de empresas associadas e ainda no caso de
empresas filiais relativamente às quais não seja possível utilizar nem o método de
consolidação integral, nem o proporcional, tendo em conta a diferença de natureza
da sua actividade.

Considerando que a Directiva do Conselho nº. 91/674/CEE, relativa às


contas anuais e às contas consolidadas das empresas de seguros, estabelece o
alargamento às seguradoras da obrigatoriedade de elaborar contas consolidadas;

Considerando que a elaboração de contas consolidadas permite um


melhor conhecimento da situação económico-financeira dos grupos económicos e
um mais eficiente controlo a efectuar pelas entidades de supervisão;

Considerando que o Decreto-Lei nº. 147/94, de 25 de Maio, ao


proceder à transposição parcial para o direito interno da Directiva nº. 91/674/CEE,
torna obrigatória, às seguradoras e outras entidades que controlem seguradoras, a
elaboração de contas consolidadas;
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

O Instituto de Seguros de Portugal emite, ao abrigo do disposto no


artº. 7º. do Decreto-Lei nº. 147/94, de 25 de Maio, e no artº. 6º. do seu Estatuto,
aprovado pelo Decreto-Lei nº. 302/82, de 30 de Julho, a seguinte:

NORMA REGULAMENTAR

1. Âmbito

1.1. As empresas obrigadas a elaborar demonstrações financeiras consolidadas,


nos termos do Decreto-Lei nº. 147/94, de 25 de Maio, devem dar
cumprimento às disposições constantes desta Norma.

1.2. As demonstrações financeiras consolidadas a elaborar e a publicar nos


termos do mesmo diploma, devem ser do modelo previsto e incluso na
presente Norma.

1.3. As demonstrações financeiras a elaborar pela empresa-mãe nos termos


previstos na alínea c) do nº. 1 do artº. 2º. do referido Decreto-Lei nº 147/94,
incluem todas as empresas-filiais do tipo das indicadas nas alíneas a) e b)
do mesmo nº. 1 e as empresas-filiais destas.

2. Princípios gerais

2.1. As demonstrações financeiras consolidadas constituem um todo e


compreendem:

a) O balanço consolidado;
b) A conta de ganhos e perdas consolidados;
c) O anexo ao balanço e à conta de ganhos e perdas consolidados.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

2.2. As demonstrações financeiras consolidadas devem dar uma imagem


verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto
das empresas incluídas na consolidação, como se de uma só empresa se
tratasse.

2.3. As demonstrações financeiras devem satisfazer as normas contabilísticas


para a actividade seguradora em vigor à data a que se reportam, em tudo o
que por estas não seja contrariado, com as necessárias adaptações.

2.4. Quando, em casos excepcionais, a aplicação de uma disposição das


presentes normas de consolidação for incompatível com o objectivo
mencionado no número 2.2 desta Norma, a disposição em causa não
deverá ser aplicada, divulgando-se o caso no anexo ao balanço e à conta
de ganhos e perdas consolidados.

2.5. Os métodos e procedimentos de consolidação devem ser aplicados de


forma consistente de um exercício para o outro.

3. Data de elaboração

3.1. As contas consolidadas devem ser elaboradas com referência à mesma


data das contas anuais da empresa-mãe.

3.2. Quando a data do fecho do balanço de uma empresa, incluída na


consolidação, for anterior em mais de seis meses à data do fecho das
contas consolidadas, a empresa deve ser consolidada com base em contas
intercalares reportadas à data do balanço consolidado.

4. Alterações na composição do conjunto

4.1. Nos casos em que a composição do conjunto de empresas incluídas na


consolidação se alterar significativamente no decurso do exercício, as
contas consolidadas devem incluir informações que permitam a
comparabilidade de contas consolidadas sucessivas.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

4.2. O dever referido no número anterior pode ser cumprido ou pela elaboração
de contas consolidadas ajustadas à data do início do exercício a que se
reportam ou por informações a prestar no anexo ao balanço e à conta de
ganhos e perdas consolidados.

5. Métodos de consolidação

5.1. A consolidação de contas visa substituir no balanço da empresa


consolidante o valor das partes de capital por ela detidas pelo valor que lhe
corresponde no património das empresas consolidadas.

5.2. Os métodos de consolidação são os seguintes:

a) Método de consolidação integral, que consiste na integração no balanço


e na conta de ganhos e perdas da empresa consolidante dos elementos
respectivos dos balanços e das contas de ganhos e perdas das
empresas consolidadas, evidenciando os direitos de terceiros,
designados para este efeito por “interesses minoritários”;

b) Método de consolidação proporcional, que consiste na integração no


balanço e na conta de ganhos e perdas da empresa consolidante da
parte que proporcionalmente lhe corresponde dos elementos
respectivos dos balanços e das contas de ganhos e perdas das
empresas consolidadas.

5.3. É aplicado um ou outro método em função da natureza e da importância das


participações.

6. Empresas associadas

6.1. Para efeitos da presente Norma, na determinação da percentagem referida


na alínea c) do artº. 1º. do Decreto-Lei nº. 147/94 são adicionados os
direitos de voto de qualquer empresa filial, bem como de qualquer outra
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

pessoa que actue em seu próprio nome, mas por conta da empresa-mãe ou
de qualquer empresa filial.

6.2. A integração no balanço consolidado das participações em empresas


associadas é feita pelo método de equivalência patrimonial, isto é, o valor
contabilístico das partes de capital detidas pela empresa consolidante é
substituído pelo valor que proporcionalmente lhe corresponde nos capitais
próprios da empresa participada.

7. Método de consolidação integral

7.1. No método de consolidação integral devem ser aplicadas as seguintes


regras:

a) Os elementos do activo, do passivo e dos capitais próprios das empresas


incluídas na consolidação devem ser integrados na sua totalidade no
balanço consolidado;

b) Os custos e perdas e os proveitos e ganhos das empresas incluídas na


consolidação devem ser integrados na sua totalidade na conta de ganhos
e perdas consolidados;

c) Os valores por que estejam registadas no balanço as participações nas


empresas incluídas na consolidação devem ser compensados pela
proporção que representam nos capitais próprios dessas empresas,
devendo

i) esta compensação fazer-se com base nos respectivos valores


contabilísticos à data em que tais empresas sejam incluídas pela
primeira vez na consolidação;

ii) as diferenças resultantes dessa compensação, na medida do


possível, ser imputadas directamente às rubricas do balanço
consolidado que tenham valores superiores ou inferiores aos seus
valores contabilísticos;
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

iii) qualquer remanescente que ainda subsista após aquela imputação


ser inscrita no balanço consolidado na rubrica “Diferenças de
consolidação”, no activo, se for positiva, e no capital próprio, se for
negativa;

d) O disposto na alínea c) anterior não se aplica às partes de capital da


empresa-mãe possuídas quer por ela própria, quer por uma outra
empresa incluída na consolidação, as quais devem ser consideradas
como acções próprias para efeitos do balanço consolidado;

e) O remanescente referido no número iii) da alínea c) terá o seguinte


tratamento:

i) Quando a diferença for positiva, deve ser amortizada de acordo


com as regras estabelecidas para os trespasses com as
necessárias adaptações, salvo se respeitar a empresas do sector
financeiro em que, com base num plano estabelecido em função
dos objectivos da aquisição, pode o Instituto de Seguros de
Portugal permitir que seja amortizada por um período superior;

ii) Quando a diferença for negativa, apenas pode ser imputada à conta
de ganhos e perdas, se a diferença corresponder à previsão, à data
de aquisição, de uma evolução desfavorável de resultados futuros
da empresa, ou à previsão de encargos que ela ocasionará, na
medida em que a referida previsão se realize;

iii) Não são permitidas compensações entre diferenças positivas e


diferenças negativas, excepto se corresponderem a investimentos
numa mesma filial.

7.2. As demonstrações financeiras consolidadas devem apresentar os activos,


os passivos, os capitais próprios e os resultados das empresas incluídas na
consolidação como se de uma só empresa se tratasse, devendo das
mesmas ser eliminados, designadamente:

a) Os saldos entre as empresas incluídas na consolidação;


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

b) Os custos e perdas e os proveitos e ganhos relativos às operações


efectuadas entre as empresas incluídas na consolidação, com excepção
dos referidos no número 7.4.;

c) Os resultados provenientes das operações efectuadas entre as empresas


incluídas na consolidação quando estejam integrados nos valores
contabilísticos dos activos.

7.3. Os ganhos e as perdas, relativos às operações efectuadas entre as


empresas incluídas na consolidação e provenientes da alienação de
investimentos, devem ser reclassificados de acordo com as regras
estabelecidas para os investimentos, respectivamente, em menos-valias
não realizadas de investimentos e em mais-valias não realizadas de
investimentos, excepto se estas operações tiverem sido concluídas de
acordo com as condições normais de mercado e tiverem instituído direitos a
favor dos segurados.

7.4. Pode não se proceder às eliminações referidas no número 7.2 quando


envolvam montantes irrelevantes para o objectivo mencionado no número
2.2 e, excepcionalmente, não se proceder às referidas na alínea c) do citado
número 7.2 quando uma operação tenha sido concluída de acordo com as
condições normais do mercado e a eliminação dos resultados acarrete
custos desproporcionados.

7.5. Não se procede às eliminações previstas:

a) Na alínea c) do número 7.2, quando uma operação tenha sido concluída


de acordo com as condições normais do mercado e tiver instituído
direitos a favor dos segurados;

b) Na alínea b) do mesmo número, quando uma operação tenha sido


concluída de acordo com as condições normais do mercado e se refira a
processamento de prémios de seguro directo ou de custos com sinistros
de seguro directo;

c) Na alínea b) do mesmo número, relativamente a rendas auferidas por


seguradoras.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

7.6. Os montantes das amortizações dos elementos das imobilizações corpóreas


considerados nas demonstrações financeiras consolidadas devem reflectir
as amortizações sobre o custo inicial destes elementos para o grupo.

7.7. Quando tiver havido vendas de activos fixos com ganhos ou perdas dentro
do grupo, o montante da amortização do imobilizado corpóreo será ajustado
nas demonstrações consideradas de cada exercício para reflectir o custo
histórico para o grupo.

7.8. Não se aplica o disposto nos dois números anteriores no caso previsto no
número 7.3 e na alínea a) do número 7.5.

7.9. O balanço consolidado e a conta de ganhos e perdas consolidados devem


incluir a diferença que aparecer aquando da consolidação entre os impostos
imputáveis ao exercício e aos exercícios anteriores e os impostos já pagos
ou a pagar referentes a esses exercícios, desde que daí resulte, para uma
empresa consolidada, um encargo efectivo num futuro previsível.

7.10. Os valores atribuíveis às partes de capital nas empresas filiais, incluídas na


consolidação, detidas por pessoas que não sejam as empresas na mesma
incluídas, devem ser inscritos no balanço consolidado na rubrica
denominada “Interesses minoritários”.

7.11. Os resultados atribuíveis às partes de capital nas empresas filiais, detidas


por pessoas que não sejam as empresas incluídas na consolidação, devem
ser inscritos na conta de ganhos e perdas consolidados na rubrica
denominada “Interesses minoritários”.

8. Método de consolidação proporcional

8.1. Quando uma empresa dirigir outra empresa incluída na consolidação


juntamente com uma ou mais empresas não incluídas na consolidação,
essa outra empresa deve ser incluída nas demonstrações financeiras
consolidadas na proporção dos direitos do seu capital detidos pela empresa
incluída na consolidação.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

8.2. É aplicável neste método, com as necessárias adaptações, o que se


estabelece no número 7, com excepção do disposto nos números 7.10 e
7.11.

9. Valorimetria

9.1. Os elementos do activo, do passivo e dos capitais próprios a incluir nas


contas consolidadas serão valorizados segundo critérios de valorimetria
uniformes e de acordo com os estabelecidos para a actividade seguradora.

9.2. Sempre que em elementos do activo, do passivo e dos capitais próprios,


incluídos na consolidação, tiverem sido utilizados critérios de valorimetria
diferentes dos fixados para a consolidação, estes elementos devem ser de
novo valorizados de acordo com estes, a não ser que os seus efeitos sejam
materialmente irrelevantes.

9.3. São admitidas derrogações ao número anterior em casos excepcionais,


devendo todas ser mencionadas e devidamente justificadas no anexo.

9.4. O disposto nos números anteriores não se aplica aos elementos do activo
cujas variações de valor tenham por efeito, entre outros, influenciar certos
direitos dos segurados ou criar esses direitos, devendo este facto ser
indicado no anexo às contas.

9.5. O disposto no número 9.2 não se aplica aos elementos do passivo cuja
avaliação por parte das empresas incluídas na consolidação se baseia na
aplicação de disposições específicas de seguros.

10. Contabilização das participações em associadas

10.1. As participações nas associadas, a contabilizar pelo método de equivalência


patrimonial, devem ser inscritas no balanço, na rubrica “Partes de capital em
empresas associadas”, pela proporção dos capitais próprios que as
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

mesmas participações representam, sendo as diferenças mencionadas no


balanço na rubrica “Diferenças de avaliação - equivalência patrimonial”.

10.2. Para efeitos do número anterior, a diferença deve ser determinada na data
em que o método se aplique pela primeira vez:

a) Ou na data da aquisição da participação;

b) Ou na data em que a empresa se tornou empresa associada, no caso de


aquisições em datas diferentes.

10.3. Sempre que elementos do activo ou do passivo da empresa associada


tenham sido valorizados segundo métodos diferentes dos utilizados na
consolidação, estes elementos devem ser revalorizados, tanto quanto
possível, segundo os critérios utilizados na consolidação para efeitos de
cálculo daquela diferença.

10.4. No caso daquela diferença subsistir deverá ter o tratamento previsto na


alínea e) do número 7.1.

10.5. O valor que corresponde à proporção nos capitais próprios, inscrito em


“Partes de capital em empresas associadas”, deve ser aumentado ou
diminuído do valor de qualquer variação verificada, em qualquer exercício,
da respectiva proporção dos capitais próprios.

10.6. O valor referido no número anterior deve ser reduzido do montante dos
lucros distribuídos relativos à participação.

10.7. Os resultados atribuíveis a estas participações devem ser inscritos na conta


de ganhos e perdas consolidados na rubrica da conta não técnica
“Resultados em empresas associadas e do grupo, não incluídas na
consolidação”.

10.8. As eliminações previstas na alínea c) do número 7.2 devem ser efectuadas


desde que a informação esteja disponível.

10.9. Quando uma empresa associada elaborar contas consolidadas, o disposto


nos números anteriores aplica-se àquelas contas consolidadas.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

10.10. Na contabilização das participações em empresas associadas deve ser


aplicado o disposto na alínea d) do número 7.1, com as necessárias
adaptações.

10.11. São admitidas derrogações ao número 10.3 no caso de a empresa


associada ser uma empresa do sector financeiro, devendo todas ser
mencionadas e devidamente justificadas no anexo.

11. Modelos do balanço e da conta de ganhos e perdas consolidados

11.1. O balanço e a conta de ganhos e perdas consolidados devem obedecer aos


modelos que se apresentam a seguir.

11.2. Não são permitidas compensações entre as diferenças positivas e as


negativas quer nas incluídas em "Diferenças de consolidação", quer nas
incluídas em "Diferenças de avaliação - equivalência patrimonial".
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

EXERCÍCIO Exercício
Activo Amortizações Activo anterior
ACTIVO Bruto e Líquido Activo
Provisões Líquido

Imobilizações incorpóreas

Diferenças de consolidação
Diferenças de avaliação-equivalência patrimonial
Outras imobilizações incorpóreas

Investimentos

Terrenos e edifícios

De serviço próprio
De rendimento
Imobilizações em curso e adiantamentos por conta

Investimentos em empresas do grupo, não incluídas na consolidação, e associadas

Partes de capital em empresas do grupo, não incluídas na consolidação


Obrigações e outros empréstimos a emp. do grupo, não incluídas na consolidação
Partes de capital em empresas associadas
Obrigações e outros empréstimos a emp. associadas

Outros investimentos financeiros

Acções, outros títulos de rendim. variável e unidades


de participação em fundos de investimento
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
Empréstimos hipotecários
Outros empréstimos
Depósitos em instituições de crédito
Outros

Depósitos junto de empresas cedentes

Investimentos relativos a seguros de vida em que o risco


de investimento é suportado pelo tomador de seguro

Provisões técnicas de resseguro cedido

Provisão para prémios não adquiridos


Provisão matemática do ramo vida
Provisão para sinistros
Provisão para participação nos resultados
Outras provisões técnicas
Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco
de investimento é suportado pelo tomador de seguro

Devedores

Por operações de seguro directo


Empresas do grupo, não incluídas na consolidação
Empresas associadas
Empresas participadas e participantes
Outros devedores
Por operações de resseguro
Empresas do grupo, não incluídas na consolidação
Empresas associadas
Empresas participadas e participantes
Outros devedores
Por outras operações
Empresas do grupo, não incluídas na consolidação
Empresas associadas
Empresas participadas e participantes
Outros devedores
Subscritores de capital

Outros elementos do activo

Imobilizações corpóreas e existências


Depósitos bancários e caixa
Outros

Acréscimos e diferimentos

Juros a receber
Outros acréscimos e diferimentos
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

E xercício E xercício
P ASS IV O anterior

Capital próprio

Capital
Acções próprias - valor nom inal
Acções próprias - descontos e prém ios
Prém ios de em issão
Reservas de reavaliação
Reavaliação regulam entar
Reavaliação legal
Reservas
Reserva legal
Reserva estatutária
O utras reservas
Resultados transitados
Resultado do exercício
Diferenças de consolidação
Diferenças de avaliação - equivalência patrim onial

Interesses m inoritários

P assivos subordinados

Fundo para dotações futuras

P rovisões técnicas

Provisão para prém ios não adquiridos


Provisão m atem ática do ram o vida
Provisão para sinistros
De vida
De acidentes de trabalho
De outros ram os
Provisão para participação nos resultados
Provisão para desvios de sinistralidade
O utras provisões técnicas

P rovisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco


de investim ento é suportado pelo tom ador de seguro

P rovisões para outros riscos e encargos

Provisões para pensões


Provisões para im postos
O utras provisões

Depósitos recebidos de resseguradores

Credores

Por operações de seguro directo


Em presas do grupo, não incluídas na consolidação
Em presas associadas
Em presas participadas e participantes
O utros credores
Por operações de resseguro
Em presas do grupo, não incluídas na consolidação
Em presas associadas
Em presas participadas e participantes
O utros credores
Em préstim os bancários
Em presas do grupo, não incluídas na consolidação
De em presas associadas
De em presas participadas e participantes
O utros credores
Estado e outros entes públicos
Credores diversos
Em presas do grupo, não incluídas na consolidação
Em presas participadas e participantes
O utros credores

Acréscim os e diferim entos


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CONTA DE GANHOS E PERDAS CONSOLIDADOS EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR

Conta técnica do seguro não vida

Prémios adquiridos líquidos de resseguro


Prémios brutos emitidos x
Prémios de resseguro cedido -x x
Provisão para prémios não adquiridos (variação) ±x
Provisão para prémios não adquiridos, parte dos resseguradores (variação) ±x ±x x

Proveitos dos investimentos

Rendimentos de partes de capital


Relativos a empresas do grupo, não incluídas na consolidação x
Relativos a empresas associadas x
Outros x x
Rendimentos de outros investimentos

Relativos a empresas do grupo, não incluídas na consolidação x


Relativos a empresas associadas x
Outros x x

Ganhos realizados em investimentos x x

Mais-valias não realizadas de investimentos x

Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro x

Proveitos técnicos x

Custos com sinistros, líquidos de resseguro


Montantes pagos

Montantes brutos x
Parte dos resseguradores -x x

Provisão para sinistros (variação)

Montante bruto x
Parte dos resseguradores -x x x

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação) ±x


Participação nos resultados, líquida de resseguro x

Custos de exploração líquidos


Custos de aquisição x
Custos de aquisição diferidos (variação) ±x
Custos administrativos x
Comissões e participação nos resultados de resseguro -x x

Custos com investimentos

Custos de gestão dos investimentos x


Perdas realizadas em investimentos x x
Menos-valias não realizadas de investimentos x

Outros custos técnicos, líquidos de resseguro x

Provisão para desvios de sinistralidade (variação) ±x

Custos técnicos x
Resultado da conta técnica do seguro não vida ±x
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CONTA DE GANHOS E PERDAS CONSOLIDADOS EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR

Conta técnica do seguro de vida


Prémios líquidos de resseguro
Prémios brutos emitidos x
Prémios de resseguro cedido -x x
Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes de capital

Relativos a empresas do grupo, não incluídas na consolidação x


Relativos a empresas associadas x
Outros x x
Rendimentos de outros investimentos

Relativos a empresas do grupo, não incluídas na consolidação x


Relativos a empresas associadas x
Outros x x
Ganhos realizados em investimentos x x

Mais-valias não realizadas de investimentos x


Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro x
Proveitos técnicos x

Custos com sinistros, líquidos de resseguro


Montantes pagos
Montantes brutos x
Parte dos resseguradores -x x

Provisão para sinistros (variação)

Montante bruto x
Parte dos resseguradores -x x x
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação)

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro


Montante bruto x
Parte dos resseguradores -x x

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro ±x ±x

Participação nos resultados, líquida de resseguro x


Custos de exploração líquidos

Custos de aquisição x
Custos de aquisição diferidos (variação) ±x
Custos administrativos x
Comissões e participação nos resultados de resseguro -x x
Custos com investimentos
Custos de gestão dos investimentos x
Perdas realizadas em investimentos x x

Menos-valias não realizadas de investimentos x

Outros custos técnicos, líquidos de resseguro x

Dotação ou utilização do fundo para dotações futuras ±x

Custos técnicos x

Resultado da conta técnica do seguro de vida ±x


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

CONTA DE GANHOS E PERDAS CONSOLIDADOS EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR

Conta não técnica

Resultado da conta técnica do seguro não vida ±x

Resultado da conta técnica do seguro de vida ±x

Resultado da conta técnica ±x

Proveitos dos investimentos

Rendimentos de partes de capital

Relativos a empresas do grupo, não incluídas na consolidação x


Relativos a empresas associadas x
Outros x x

Rendimentos de outros investimentos

Relativos a empresas do grupo, não incluídas na consolidação x


Relativos a empresas associadas x
Outros x x

Ganhos realizados em investimentos x x

Mais-valias não realizadas de investimentos x

Outros proveitos x

Proveitos não técnicos x

Custos com investimentos

Custos de gestão de investimentos x


Perdas realizadas em investimentos x x

Menos-valias não realizadas de investimentos x

Outros custos, incluindo provisões x

Custos não técnicos x

Resultado da actividade corrente ±x

Proveitos e ganhos extraordinários x

Custos e perdas extraordinários x

Resultado extraordinário ±x

Dotação ou utilização da Reserva de Reavaliação Regulamentar ±x

Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos ±x

Resultado antes de impostos ±x

Imposto sobre o rendimento do exercício x

Resultados em empresas associadas e do grupo, não incluídas na consolidação ±x

Interesses minoritários ±x

Resultado líquido do exercício ±x


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

12. Anexo ao balanço e à conta de ganhos e perdas consolidados

12.1. Devem ser anexadas ao balanço e à conta de ganhos e perdas consolidados


as seguintes informações:

I - Informações relativas às empresas incluídas na consolidação e a outras


empresas

1 - Relativamente às empresas incluídas na consolidação:

a) Firma e sede daquelas empresas;


b) Proporção do capital detido nas empresas incluídas na consolidação,
excluindo a empresa-mãe, pelas empresas incluídas na consolidação ou por
pessoas que actuem em seu próprio nome, mas por conta dessas empresas;
c) Indicação de quais as condições referidas no nº. 2 do artigo 2º. do Decreto-
Lei nº. 147/94, de 25 de Maio, e que por força da aplicação da alínea a) do
nº.4 do mesmo artigo determinaram que fosse levada a efeito a consolidação.

2 - Para as empresas excluídas da consolidação nos termos do artigo 5º. do


referido Decreto-Lei, deve proceder-se a indicações idênticas às da nota
anterior, explicando os motivos da exclusão.

3 - Relativamente às empresas associadas:

a) Firma e sede das empresas associadas a empresas incluídas na


consolidação;
b) Proporção do capital detido por empresas incluídas na consolidação ou por
pessoas que actuem em seu próprio nome, mas por conta dessas empresas.

4 - Relativamente às empresas que tenham sido objecto de consolidação


proporcional, em virtude do disposto no número 8 desta Norma:

a) Firma e sede das empresas consolidadas;


b) Os factos em que se baseia a direcção conjunta;
c) A proporção do respectivo capital detido pelas empresas incluídas na
consolidação ou por pessoas que actuem em seu próprio nome, mas por
conta dessas empresas.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

5 - Relativamente às empresas que não estejam referidas nas notas 1 a 4, nas


quais as empresas incluídas na consolidação e as excluídas com base no nº. 2
do artigo 5º. do Decreto-Lei nº. 147/94, de 25 de Maio, detenham, seja por elas
próprias, seja por pessoas que actuem em seu próprio nome mas por conta
dessas empresas, uma participação não inferior a 10%:

a) Firma e sede;
b) Indicação da proporção do capital detido, dos capitais próprios e do resultado
do último exercício de cada uma dessas empresas relativamente às quais as
contas tenham sido aprovadas.

Estas informações podem ser omitidas quando forem materialmente irrelevantes


para efeitos do objectivo mencionado no número 2.2. desta Norma.

A informação dos capitais próprios e dos resultados pode igualmente ser omitida
quando a empresa em causa não estiver sujeita a publicidade obrigatória dos
documentos de prestação de contas e sempre que seja detida em menos de
50%, directa ou indirectamente pelas empresas antes mencionadas.

6 - Relativamente às empresas incluídas na consolidação, quer pelo método de


consolidação integral, quer pelo método de consolidação proporcional, indicar o
número médio de trabalhadores ao serviço durante o exercício, repartido por
categorias.

II - Informações relativas à imagem verdadeira e apropriada

7 - Casos em que a aplicação das normas de consolidação não seja suficiente para
que as demonstrações financeiras consolidadas dêem uma imagem verdadeira
e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas
incluídas na consolidação.

8 - Qualquer afastamento da aplicação das normas de consolidação feito para se


obter a necessária imagem verdadeira e apropriada, com indicação das
respectivas razões e dos seus efeitos no balanço consolidado e na conta de
ganhos e perdas consolidados.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

III - Informações relativas aos procedimentos de consolidação

9 - Discriminação das rubricas “Diferenças de consolidação” e “Diferenças de


avaliação - equivalência patrimonial”, indicação dos métodos de cálculo
adoptados e explicitação das variações significativas relativamente ao exercício
anterior.

10 - Justificação dos casos excepcionais em que não se adoptou o princípio


enunciado no número 2.5 desta Norma, e avaliação dos seus efeitos no
património, na situação financeira e nos resultados do conjunto das empresas
incluídas na consolidação.

11 - Situações em que foi utilizada a faculdade prevista na parte final do número 7.4
desta Norma, se o seu efeito sobre o património, a situação financeira e os
resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação for
materialmente relevante.

Indicação idêntica para as associadas, quando for caso disso.

12 - Informações que tornem comparáveis os sucessivos conjuntos de


demonstrações financeiras no caso de se alterar significativamente, no decurso
do exercício, a composição do conjunto de empresas incluídas na consolidação.

13 - Indicação dos casos excepcionais em que se utilizou a faculdade prevista no


número 9.3 desta Norma, bem como das razões que justificaram a sua
utilização.

14 - Indicação dos montantes dos ajustamentos excepcionais de valor dos activos


feitos exclusivamente para fins fiscais e não eliminados da consolidação,
juntamente com as razões que justificaram a sua utilização.

15 - Justificação da amortização do valor das rubricas “Diferenças de consolidação”


e “Diferenças de avaliação - equivalência patrimonial” para além do período de
cinco anos.

16 - Justificação dos casos em que se utilizou a faculdade prevista no número 10.11


desta Norma, bem como das razões que justificaram a sua utilização.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

IV - Informações relativas a responsabilidades

17 - Montante global das responsabilidades que não figuram no balanço


consolidado, na medida em que a sua indicação seja útil para a apreciação da
situação financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação. Devem
ser mencionadas separadamente quaisquer responsabilidades respeitantes a
pensões de reforma, bem como as respeitantes a empresas do grupo não
incluídas na consolidação.

18 - Descrição das responsabilidades das empresas incluídas na consolidação por


garantias prestadas, desdobrando-as de acordo com a natureza destas e
mencionando expressamente as garantias reais.

V - Informações relativas a políticas contabilísticas

19 - Critérios de valorimetria aplicados às várias rubricas das demonstrações


financeiras consolidadas e métodos utilizados no cálculo dos ajustamentos de
valor, designadamente amortizações e provisões e indicação de qualquer
derrogação devendo a mesma ser justificada e indicados quais os efeitos sobre
o património, a situação financeira, os resultados e a carga fiscal futura.

20 - Cotações utilizadas para conversão em moeda portuguesa dos elementos


incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas que sejam ou tenham
sido originariamente expressos em moeda estrangeira.

VI - Informações relativas a determinadas rubricas das contas

21 - Indicação separada dos elementos inscritos na rubrica “Imobilizações


incorpóreas” com comentários explicativos e justificação das situações em que
sejam efectuadas amortizações por períodos superiores a cinco anos.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

22 - Inventário de títulos e participações financeiras, de acordo com o modelo


apresentado no anexo 1.

23 - Movimento ocorrido nas rubricas de imobilizações (corpóreas e incorpóreas) e


nas respectivas correcções de valor bem como em várias rubricas de
investimentos, de acordo com os modelos apresentados nos anexos 2, 3 e 4.

24 - Indicação dos custos suportados no exercício e respeitantes a empréstimos


obtidos para financiar edifícios que tenham sido capitalizados nesse período.

25 - Movimentos relativos a reavaliações, de acordo com o seguinte mapa:

Rubricas Imob. corpóreas Investimentos Total

Reserva de Reavaliação
Início do exercício
Aumentos
Diminuições
Incorpor. capital social
Outras
Fim do exercício

Custos históricos
Reavaliações
Valores contabilísticos reavaliados

26 - Explicação do tratamento fiscal da "Reserva de Reavaliação".


Explicitação de outros processos de tratamento da inflação adoptados para o
cálculo da "Reserva de Reavaliação".

27 - Desdobramento das contas de provisões conforme quadro seguinte:

Contas Saldo inicial Aumento Redução Saldo final

Provisões para recibos por cobrar


................................
Provisões para créditos de cobrança duvidosa
................................
Provisões para riscos e encargos
................................
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28 - Explicação das situações em que os investimentos, as imobilizações corpóreas


e outros elementos do activo foram objecto de amortizações ou provisões
excepcionais com vista a obter vantagens fiscais e indicação dos respectivos
valores.

29 - Demonstração consolidada dos resultados extraordinários, como segue:

Custos e perdas Exercícios Proveitos e ganhos Exercícios


N N-1 N N-1
-Donativos -Restituição de impostos
-Mecenato -Recuperação de dívidas
-Despesas confidenciais -Reduções de amortiz. e provisões
-Ofertas a clientes -Correcções relat. a ex. anteriores
-Dívidas incobráveis -Outros prov. e ganhos extraord.
-Multas e penalidades
-Quotizações diversas
-Correcções relat. a ex anteriores
-Outros custos e perdas extraord.
-Resultados extraordinários ± ±

30 - Discriminação dos empréstimos incluídos na rubrica de balanço "Outros


investimentos financeiros - Outros empréstimos", indicando separadamente os
empréstimos sobre apólices.

31 - Discriminação dos investimentos incluídos na rubrica de balanço "Outros


investimentos financeiros - Outros".

32 - Discriminação dos elementos do activo incluidos na rubrica "Outros elementos


do activo - Outros".

33 - Com relação às seguintes provisões técnicas:

Rubricas Montante calculado Custos de aquisição diferidos Valor de Valor de


balanço balanço
N N-1
Provisão p/ prémios não adquiridos
Provisão matemática
Provisão para riscos em curso - -
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

34 - Desenvolvimento da Provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em


exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (correcções) conforme anexo 5
e discriminação dos custos com sinistros, conforme anexo 7.

35 - Explicação dos reajustamentos (correcções) apresentados em conformidade


com o número anterior no caso de estes assumirem valores significativos.

36 - Indicação do método de valorimetria aplicado a cada uma das rubricas de


investimentos.

37 - Especificação do método utilizado para a determinação do valor actual dos


terrenos e dos edifícios.
Discriminação dos terrenos e edifícios segundo o exercício correspondente à
sua avaliação, conforme segue:

Exercício da última Valor de aquisição Valor de balanço


avaliação
N
N-1
N-2
N-3
N-4
Anterior

38 - Resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão


matemática relativa ao seguro de vida.

39 - Indicação dos montantes recuperáveis provenientes da aquisição dos direitos


dos segurados em relação a terceiros (sub-rogação) ou da obtenção da
propriedade legal dos bens seguros (salvados) que foram deduzidos ao
montante da provisão para sinistros.

40 - Valor das dívidas a terceiros, apresentadas no balanço consolidado, que se


vencem para além de cinco anos, separadamente por cada uma das rubricas do
balanço.

41 - Montante total das dívidas a terceiros apresentadas no balanço consolidado,


cobertas por garantias reais prestadas pelas empresas incluídas na
consolidação, com indicação da respectiva natureza e forma.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

42 - Indicação dos prémios brutos emitidos de seguro directo, discriminando as


operações entre empresas de grupo, provenientes de contratos celebrados:

- Em Portugal;
- nos outros Estados-membros da União Europeia;
- nos outros países.

43 - Indicação dos prémios brutos emitidos relativos ao seguro de vida,


discriminando as operações entre empresas de grupo, com os seguintes tipos
de discriminação:

Prémios brutos emitidos de seguro directo (*)

Relativos a contratos individuais


Relativos a contratos de grupo (*)

Periódicos
Únicos (*)

De contratos sem participação


resultados
De contratos com participação
resultados
De contratos em que o risco
investimento
é suportado pelo tomador de seguro (*)

Prémios brutos emitidos de resseguro aceite

(*)Estes valores devem ser coincidentes.

44 - Indicação do montante das comissões relativas ao seguro directo, discriminando


as operações entre empresas de grupo, contabilizadas no exercício, que deve
incluir as comissões de qualquer natureza, nomeadamente comissões de
aquisição, de renovação, de cobrança e de serviço pós-venda.

45 - Discriminação de alguns valores relativos ao seguro não-vida, entre seguro


directo e resseguro aceite, e dentro do seguro directo, entre os vários ramos
conforme Anexo 6.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

46 - Indicação global, para cada um dos orgãos, das remunerações atribuídas aos
membros de cada um dos orgãos de administração, de direcção, de gerência ou
de fiscalização da empresa-mãe pelo desempenho das respectivas funções
nesta e nas suas empresas filiais, bem como o montante das responsabilidades
surgidas ou contraídas em matéria de pensões de reforma aos antigos membros
daqueles orgãos.

47 - Indicação global, para cada um dos orgãos, dos adiantamentos e empréstimos


concedidos aos membros de cada um dos orgãos de administração, de
direcção, de gerência ou de fiscalização da empresa-mãe, por esta ou por uma
empresa filial, com indicação das taxas de juro, das principais condições e das
quantias eventualmente reembolsadas, bem como das responsabilidades
assumidas por conta daqueles por meio de garantia de qualquer espécie.

48 - Montante das operações de locação financeira com indicação das rubricas do


balanço em que se encontram relevadas.

VII - Informações diversas

49 - Outras informações exigidas por diplomas legais.

50 - Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da


situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na
consolidação.

As informações especificadas nas notas 2, 7 a 15, 18, 21 a 24 e 48 são


aplicáveis, com as necessárias adaptações, às empresas que tenham sido
objecto de consolidação proporcional.

13. Disposições transitórias e finais

13.1. Nas primeiras demonstrações financeiras consolidadas a elaborar de acordo


com esta norma, devem ser tidos em conta, para efeitos dos disposto na alínea
c) do número 7.1, os valores contabilísticos das partes de capital e a proporção
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

dos capitais próprios que elas representam reportados à data do início do


exercício a que essas demonstrações se referem.

13.2. A diferença resultante da compensação efectuada nos termos da alínea


anterior deve ser apresentada no capital próprio ou no activo, nas respectivas
rubricas.

13.3. As disposições dos números anteriores aplicam-se, com as necessárias


adaptações, tanto para efeitos do método da consolidação proporcional como
do método da equivalência patrimonial.

13.4. Esta Norma entra em vigor em 31 de Dezembro de 1995, aplicando-se às


contas do exercício de 1995.

O CONSELHO DIRECTIVO,
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

Anexo 1
IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Quantidade Montante do % do valor Preço m édio Valor total Valor de balanço
CÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nom inal nom inal de aqusição de aquisição unitário Total

1 - TÍTULOS DE EMPRESAS DO GRUPO NÃO INCLUÍDAS, NA CONSOLIDAÇÃO, E ASSOCIADAS


1.1 - Nacionais
1.1.1 - Partes de capital em em presas do grupo, não incluídas na consolidação
...
sub-total
1.1.2 -Obrigações de em presas do grupo, não incluídas na consolidação
...
sub-total
1.1.3 - Outros títulos de em presas do grupo, não incluídas na consolidação
...
sub-total
1.1.4 - Partes de capital em em presas associadas
...
sub-total
1.1.5 - Obrigações de em presas associadas
...
sub-total
1.1.6 - Outros títulos de em presas associadas
...
sub-total
sub-total
1.2 - Estrangeiras
1.2.1 - Partes de capital em em presas do grupo, não incluídas na consolidação
...
sub-total
1.2.2 - Obrigações de em presas do grupo, não incluídas na consolidação
...
sub-total
1.2.3 - Outros títulos de em presas do grupo, não incluídas na consolidação
...
sub-total
1.2.4 - Partes de capital em em presas associadas
...
sub-total
1.2.5 - Obrigações de em presas associadas
...
sub-total
1.2.6 - Outros títulos de em presas associadas
...
sub-total
sub-total
total
2 - OUTROS TÍTULO S
2.1 - Nacionais
2.1.1 - Títulos de rendim ento fixo
2.1.1.1 - De dívida pública
...
sub-total
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

Anexo 1
IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Quantidade Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço
CÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aqusição de aquisição unitário Total
2.1.1.2 - De outros emissores públicos
...
sub-total
2.1.1.3 - De outros emissores
...
sub-total
sub-total
2.1.2 - Títulos de rendimento variável
2.1.2.1 - Acções
...
sub-total
2.1.2.2 - Títulos de participação
...
sub-total
2.1.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
...
sub-total
2.1.2.4 - Outros
...
sub-total
sub-total
total
2.2 - Estrangeiros
2.2.1 - Títulos de rendimento fixo
2.2.1.1 - De dívida pública
...
sub-total
2.2.1.2 - De outros emissores públicos
...
sub-total
2.2.1.3 - De outros emissores
...
sub-total
sub-total
2.2.2 - Títulos de rendimento variável
2.2.2.1 - Acções
...
sub-total
2.2.2.2 - Títulos de participação
...
sub-total
2.2.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
...
sub-total
2.2.2.4 - Outros
...
sub-total
total
3 - TOTAL GERAL
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS


Anexo 2
Saldo inicial Aumentos Transferências Alienações Amortizações do exercício Saldo Final
RUBRICAS Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações e abates Reforço Regularizações (valor líquido)

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Diferenças de consolidação
Diferenças de avaliação - equivalência patrimonial
Despesas de constituição e instalação
Despesas de investigação e desenvolvimento
Despesas em edifícios arrendados
Trespasses
Outras imobilizações incorpóreas
Imobilizações em curso
Adiantamentos por conta
sub-total
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Equipamento administrativo
Máquinas e ferramentas
Equipamento informático
Instalações interiores
Material de transporte
Equipamento hospitalar
Outras imobilizações corpóreas
Imobilizações em curso
Adiantamentos por conta
sub-total
Total
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

TERRENOS E EDIFÍCIOS

Anexo 3

Saldo inicial Aquisições Reavaliações Transferências Alienações Saldo Final


RUBRICAS Valor de Valor de e e diminuições Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
aquisição balanço beneficiações de valor aquisição balanço aquisição balanço aquisição balanço
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)

De serviço próprio

Terrenos
Edifícios

De rendimento

Terrenos
Edifícios

Imobilizações em curso
Adiantamentos por conta

Total

(9) = (1) + (3) ± (5) − (7)

(10) = (2) + (3) ± (4) ± (6) − (8)


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

INVESTIMENTOS EM EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS E OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS (EXCEPTO TÍTULOS)

Anexo 4
Saldo inicial Aumentos Diminuições Alienações ou Saldo final
RUBRICAS de valor reembolsos
(1) (2) (3) (4) (5)

Investimentos em empresas do grupo, não incluídas na consolidação, e associadas

Empréstimos a empresas do grupo


Empréstimos a empresas associadas

Outros investimentos financeiros

Empréstimos hipotecários
Outros empréstimos
Empréstimos sobre apólices
Empréstimos sobre títulos
...
...
Depósitos em instituições de crédito
Outros
...

Depósitos junto de empresas cedentes

Total
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA A SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E DOS SEUS REAJUSTAMENTOS (CORRECÇÕES)

Anexo 5

Provisão para sinistros Custos com sinistros * Provisão para sinistros * Reajustam entos

RAMOS/GRUPOS DE RAMOS em 31/12/N-1 m ontantes pagos no exercício em 31/12/N

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)

VIDA

NÃO VIDA

ACIDENTES E DOENÇA

INCÊNDIO E OUTROS DANOS

AUTOMÓVEL

-RESPONSABILIDADE CIVIL

-OUTRAS COBERTURAS

MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL

CRÉDITO E CAUÇÃO

PROTECÇÃO JURÍDICA

ASSISTÊNCIA

DIVERSOS

TOTAL

TOTAL GERAL
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

DISCRIMINAÇÃO DE ALGUNS VALORES POR RAMOS

A nexo 6

RA M O S /G RUP O S DE RA M O S P rém ios brutos P rém ios brutos Custos com sinistros Custos de exploração S aldo de resseguro

em itidos adquiridos brutos* brutos*

SEG URO DIRECTO

A CIDENTE S E DO ENÇA

INCÊ NDIO E O UTRO S DA NO S

A UTO M Ó V E L

- RES P O NS ABILIDADE CIVIL

- O UTRAS CO BERTURAS

M A RÍTIM O , A É R E O E TRA N S P O R TE S

RES P O NS ABILIDADE CIVIL G E RAL

CRÉDITO E CAUÇÃO

P RO TECÇÃ O JURÍDICA

A S S IS TÊ NCIA

DIVERSO S

TO TA L

RESSE G URO ACEITE

TO TA L G E RA L

* S em dedução da parte dos resseguradores


Plano de Contas para as Empresas de Seguros

DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS COM SINISTROS

Anexo 7

RAMOS/GRUPOS DE RAMOS Montantes pagos - Montantes pagos - custos de Variação da Custos com sinistros

- prestações gestão de sinistros im putados provisão para sinistros

(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3)

SEGURO DIRECTO

ACIDENTES E DOENÇA

INCÊNDIO E OUTROS DANOS

AUTOMÓVEL

- RESPONSABILIDADE CIVIL

- OUTRAS COBERTURAS

MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL

CRÉDITO E CAUÇÃO

PROTECÇÃO JURÍDICA

ASSISTÊNCIA

DIVERSOS

TOTAL

RESSEGURO ACEITE

TOTAL GERAL
Norma n.º 6/96-R
de
05/03/96
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

ELEMENTOS REFERENTES ÀS CONTAS CONSOLIDADAS

Considerando que o Decreto-Lei nº 147/94, de 25 de Maio, ao proceder à


transposição parcial para o direito interno da Directiva nº 91/674/CEE, torna
obrigatória, às empresas de seguros e outras entidades que controlem empresas de
seguros, a elaboração de contas consolidadas;

Considerando que os documentos de prestação de contas consolidadas


são elementos necessários para a apreciação da verdadeira situação de solvência de
uma empresa de seguros fazendo parte de um grupo;

Considerando a Norma nº 31/95-R, de 28 de Dezembro, e que é oportuno


normalizar o preenchimento dos modelos de apresentação do balanço consolidado e
da conta de ganhos e perdas consolidados;

O Instituto de Seguros de Portugal ao abrigo do disposto no artº 13º do


Decreto-Lei nº 147/94, de 25 de Maio, e no artº. 6º. do seu Estatuto, aprovado pelo
Decreto-Lei nº. 302/82, de 30 de Julho, emite a seguinte:

NORMA REGULAMENTAR

1. As empresas que elaboram contas consolidadas, nos termos do disposto no


Decreto-Lei nº 147/94, de 25 de Maio, devem apresentar ao Instituto de Seguros
de Portugal, os seguintes elementos:
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

a) Balanço consolidado (mapas modelo C1 e C2);


b) Conta de ganhos e perdas consolidados (mapas modelo C3, C4 e
C5);
c) Anexo ao balanço e à conta de ganhos e perdas consolidados;
d) Relatório consolidado de gestão;
e) Parecer do Conselho Fiscal;
f) Documento de certificação legal de contas emitido pelo Revisor
Oficial de Contas;
g) Relatório do auditor externo (se houver).

2. Os modelos de apresentação do balanço e da conta de ganhos e perdas


consolidados a utilizar para efeitos de prestação de contas consolidadas são os
constantes da Norma nº 31/95-R, de 28 de Dezembro.

3. No sentido de normalizar o seu preenchimento apresentam-se, em anexo, os


mesmos modelos com indicação das linhas a utilizar (mapas modelo C1 a C5).

4. Quando não for possível, na apresentação das contas do exercício de 1995,


obter todos os valores relativos ao exercício anterior (1994) deverá ser inscrita
nas linhas correspondentes do balanço e da conta de ganhos e perdas
consolidados a indicação "n. d." e, em nota de pé de página, "n. d. = não
disponível".

5. Os elementos referidos nas alíneas a) e b) do nº 1 bem como os anexos 1 a 7


pertencentes ao elemento referido na alínea c) do mesmo número devem
também, sempre que possível, ser enviados em suporte magnético (disquetes
3.5 HD na versão da folha de cálculo EXCEL 5.0), fornecido pelo Instituto de
Seguros de Portugal.

6. Os elementos indicados nos números anteriores devem ser enviados ao Instituto


de Seguros de Portugal nos prazos a seguir indicados:

a) Até 15 dias antes da data da realização da assembleia geral anual


para a aprovação das contas consolidadas;

b) Caso, por qualquer motivo, a assembleia geral referida na alínea


anterior não se realize, a documentação deve ser enviada ao
Instituto de Seguros de Portugal no prazo de cinco meses a contar
da data de encerramento de cada exercício anual.
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

O CONSELHO DIRECTIVO

Anexos(5):
1-Mapa C1
2-Mapa C2
3-Mapa C3
4-Mapa C4
5-Mapa C5
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

ANEXO I À NORMA N.º 6/96-R, DE 5/3

Exercício:
Com panhia:
Nº de identificação:

EXERCÍCIO Exercício
Activo Am ortizações Activo anterior
ACTIVO Bruto e Líquido Activo
Provisões Líquido

Im obilizações incorpóreas x x x x

Diferenças de consolidação x x x x
Diferenças de avaliação-equivalência patrim onial x x x x
Outras im obilizações incorpóreas x x x x

Investim entos

Terrenos e edifícios x x x

De serviço próprio x x x
De rendim ento x x x
Im obilizações em curso e adiantam entos por conta x x x

Investim entos em em presas do grupo, não incluídas na consolidação, e associadas x x x

Partes de capital em em presas do grupo, não incluídas na consolidação x x x


Obrigações e outros em préstim os a em p. do grupo, não incluídas na consolidação x x x
Partes de capital em em presas associadas x x x
Obrigações e outros em préstim os a em p. associadas x x x

Outros investim entos financeiros x x x

Acções, outros títulos de rendim . variável e unidades


de participação em fundos de investim ento x x x
Obrigações e outros títulos de rendim ento fixo x x x
Em préstim os hipotecários x x x
Outros em préstim os x x x
Depósitos em instituições de crédito x x x
Outros x x x

Depósitos junto de em presas cedentes x x x

Investim entos relativos a seguros de vida em que o risco


de investim ento é suportado pelo tom ador de seguro x x x

Provisões técnicas de resseguro cedido x x x

Provisão para prém ios não adquiridos x x x


Provisão m atem ática do ram o vida x x x
Provisão para sinistros x x x
Provisão para participação nos resultados x x x
Outras provisões técnicas x x x
Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco
de investim ento é suportado pelo tom ador de seguro x x x

Devedores x x x x

Por operações de seguro directo


Em presas do grupo, não incluídas na consolidação x x x x
Em presas associadas x x x x
Em presas participadas e participantes x x x x
Outros devedores x x x x
Por operações de resseguro
Em presas do grupo, não incluídas na consolidação x x x x
Em presas associadas x x x x
Em presas participadas e participantes x x x x
Outros devedores x x x x
Por outras operações
Em presas do grupo, não incluídas na consolidação x x x x
Em presas associadas x x x x
Em presas participadas e participantes x x x x
Outros devedores x x x x
Subscritores de capital x x x

Outros elem entos do activo x x x x

Im obilizações corpóreas e existências x x x x


Depósitos bancários e caixa x x x
Outros x x x

Acréscim os e diferim entos x x x

Juros a receber x x x
Outros acréscim os e diferim entos x x x

Total do Activo x x x x
Mapa C 1
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

ANEXO II À NORMA N.º 6/96-R, DE 5/3

E x e r c íc io :
C o m p a n h ia :
N º d e id e n tific a ç ã o :

E x e r c íc io E x e rc íc io
P A S S IV O a n te rio r

C a p ita l p ró p r io x x

C a p ita l x x
A c ç õ e s p ró p ria s - v a lo r n o m in a l - x - x
A c ç õ e s p ró p ria s - d e s c o n to s e p r é m io s ± x ± x
P r é m io s d e e m is s ã o x x
R e s e rv a s d e re a v a lia ç ã o
R e a v a lia ç ã o re g u la m e n ta r x x
R e a v a lia ç ã o le g a l x x
R e s e rv a s
R e s e rv a le g a l x x
R e s e rv a e s ta tu tá ria x x
O u tra s re s e rv a s x x
R e s u lta d o s tra n s ita d o s ± x ± x
R e s u lta d o d o e x e rc íc io ± x ± x
D ife r e n ç a s d e c o n s o lid a ç ã o x x
D ife r e n ç a s d e a v a lia ç ã o - e q u iv a lê n c ia p a trim o n ia l x x

In te r e s s e s m in o r itá rio s x x

P a s s iv o s s u b o r d in a d o s x x

F u n d o p a ra d o ta ç õ e s fu tu ra s x x

P ro v is õ e s té c n ic a s x x

P r o v is ã o p a r a p r é m io s n ã o a d q u irid o s x x
P r o v is ã o m a te m á tic a d o ra m o v id a x x
P r o v is ã o p a r a s in is tr o s
D e v id a x x
D e a c id e n te s d e tr a b a lh o x x
D e o u tr o s r a m o s x x
P r o v is ã o p a r a p a rtic ip a ç ã o n o s re s u lta d o s x x
P r o v is ã o p a r a d e s v io s d e s in is tra lid a d e x x
O u tr a s p ro v is õ e s té c n ic a s x x

P ro v is õ e s té c n ic a s re la tiv a s a s e g u ro s d e v id a e m q u e o r is c o
d e in v e s tim e n to é s u p o r ta d o p e lo to m a d o r d e s e g u ro x x

P ro v is õ e s p a ra o u tro s r is c o s e e n c a rg o s x x

P r o v is õ e s p a ra p e n s õ e s x x
P r o v is õ e s p a ra im p o s to s x x
O u tr a s p ro v is õ e s x x

D e p ó s ito s re c e b id o s d e r e s s e g u ra d o r e s x x

C re d o re s x x

P o r o p e r a ç õ e s d e s e g u ro d ire c to
E m p r e s a s d o g r u p o , n ã o in c lu íd a s n a c o n s o lid a ç ã o x x
E m p r e s a s a s s o c ia d a s x x
E m p r e s a s p a r tic ip a d a s e p a rtic ip a n te s x x
O u tro s c re d o re s x x
P o r o p e ra ç õ e s d e re s s e g u ro
E m p r e s a s d o g r u p o , n ã o in c lu íd a s n a c o n s o lid a ç ã o x x
E m p r e s a s a s s o c ia d a s x x
E m p r e s a s p a r tic ip a d a s e p a rtic ip a n te s x x
O u tro s c re d o re s x x
E m p ré s tim o s b a n c á r io s
E m p r e s a s d o g r u p o , n ã o in c lu íd a s n a c o n s o lid a ç ã o x x
D e e m p re s a s a s s o c ia d a s x x
D e e m p re s a s p a rtic ip a d a s e p a r tic ip a n te s x x
O u tro s c re d o re s x x
E s ta d o e o u tro s e n te s p ú b lic o s x x
C r e d o r e s d iv e r s o s
E m p r e s a s d o g r u p o , n ã o in c lu íd a s n a c o n s o lid a ç ã o x x
E m p r e s a s p a r tic ip a d a s e p a rtic ip a n te s x x
O u tro s c re d o re s x x

A c ré s c im o s e d ife rim e n to s x x

T o ta l d o P a s s iv o x x
M apa C 2
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

ANEXO III À NORMA N.º 6/96-R, DE 5/3

E x e r c íc io :
C o m p a n h ia :
N º d e id e n t if ic a ç ã o :

C O N T A D E G A N H O S E P E R D A S C O N S O L ID A D O S E X E R C ÍC IO E X E R C ÍC IO A N T E R IO R

C o n t a t é c n ic a d o s e g u r o n ã o v id a

P r é m io s a d q u ir id o s líq u id o s d e r e s s e g u r o

P r é m i o s b r u to s e m i t i d o s x x
P r é m io s d e r e s s e g u r o c e d id o - x x - x x
P r o v is ã o p a r a p r é m io s n ã o a d q u ir id o s ( v a r ia ç ã o ) ± x ± x
P r o v is ã o p a r a p r é m io s n ã o a d q u ir id o s , p a r t e d o s ± x ± x x ± x ± x x
r e s s e g u r a d o r e s ( v a r ia ç ã o )

P r o v e it o s d o s in v e s t im e n t o s

R e n d im e n t o s d e p a r t e s d e c a p it a l

R e la t iv o s a e m p r e s a s d o g r u p o , n ã o in c lu íd a s n a c o n s o lid a ç ã o x x
R e la t iv o s a e m p r e s a s a s s o c ia d a s x x
O u tro s x x x x

R e n d im e n t o s d e o u t r o s in v e s t im e n t o s

R e la t iv o s a e m p r e s a s d o g r u p o , n ã o in c lu íd a s n a c o n s o lid a ç ã o x x
R e la t iv o s a e m p r e s a s a s s o c ia d a s x x
O u tro s x x x x

G a n h o s r e a liz a d o s e m in v e s t im e n t o s x x x x

M a is - v a lia s n ã o r e a liz a d a s d e in v e s t im e n t o s x x

O u t r o s p r o v e ito s t é c n ic o s , líq u id o s d e r e s s e g u r o x x

P r o v e it o s t é c n ic o s x x

C u s t o s c o m s in is t r o s , líq u id o s d e r e s s e g u r o

M o n ta n te s p a g o s

M o n ta n te s b ru to s x x
P a rte d o s re s s e g u ra d o re s - x x - x x

P r o v is ã o p a r a s in is t r o s ( v a r ia ç ã o )

M o n ta n te b ru to x x
P a rte d o s re s s e g u ra d o re s - x x x - x x x

O u t r a s p r o v is õ e s t é c n ic a s , líq u id a s d e r e s s e g u r o ( v a r ia ç ã o ) ± x ± x

P a r t ic ip a ç ã o n o s r e s u lt a d o s , líq u id a d e r e s s e g u r o x x

C u s t o s d e e x p lo r a ç ã o líq u id o s

C u s t o s d e a q u is iç ã o x x
C u s t o s d e a q u is iç ã o d if e r id o s ( v a r ia ç ã o ) ± x ± x
C u s t o s a d m in is t r a t iv o s x x
C o m is s õ e s e p a r t ic ip a ç ã o n o s r e s u lt a d o s d e r e s s e g u r o - x x - x x

C u s t o s c o m in v e s t im e n t o s

C u s t o s d e g e s t ã o d o s in v e s t im e n t o s x x
P e r d a s r e a liz a d a s e m in v e s t im e n t o s x x x x

M e n o s - v a lia s n ã o r e a liz a d a s d e in v e s t im e n t o s x x

O u t r o s c u s t o s t é c n ic o s , líq u id o s d e r e s s e g u r o x x

P r o v is ã o p a r a d e s v io s d e s in is t r a lid a d e ( v a r ia ç ã o ) ± x ± x

C u s to s té c n ic o s x x

R e s u lt a d o d a c o n t a t é c n ic a d o s e g u r o n ã o v id a ± x ± x

M apa C 3
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

ANEXO IV À NORMA N.º 6/96-R, DE 5/3

E x e rc íc io :
C o m p a n h ia :
N º d e id e n tific a ç ã o :

CO NTA DE G ANHO S E P E R D A S C O N S O L ID A D O S E X E R C ÍC IO E X E R C ÍC IO A N T E R IO R

C o n ta té c n ic a d o s e g u ro d e v id a

P ré m io s líq u id o s d e re s s e g u ro

P r é m io s b r u to s e m itid o s x x
P ré m io s d e re s s e g u ro c e d id o - x x - x x

P ro v e ito s d o s in v e s tim e n to s

R e n d im e n to s d e p a rte s d e c a p ita l

R e la tiv o s a e m p re s a s d o g ru p o , n ã o in c lu íd a s n a c o n s o lid a ç ã o x x
R e la tiv o s a e m p re s a s a s s o c ia d a s x x
O u tro s x x x x

R e n d im e n to s d e o u tro s in v e s tim e n to s

R e la tiv o s a e m p re s a s d o g ru p o , n ã o in c lu íd a s n a c o n s o lid a ç ã o x x
R e la tiv o s a e m p re s a s a s s o c ia d a s x x
O u tro s x x x x

G a n h o s r e a liz a d o s e m in v e s tim e n to s x x x x

M a is -v a lia s n ã o re a liz a d a s d e in v e s tim e n to s x x

O u tr o s p r o v e ito s té c n ic o s , líq u id o s d e r e s s e g u r o x x

P ro v e ito s té c n ic o s x x

C u s to s c o m s in is tr o s , líq u id o s d e r e s s e g u r o

M o n ta n te s p a g o s

M o n ta n te s b ru to s x x
P a rte d o s re s s e g u ra d o re s - x x - x x

P ro v is ã o p a ra s in is tro s (v a ria ç ã o )

M o n ta n te b ru to x x
P a rte d o s re s s e g u ra d o re s - x x x - x x x

O u tra s p ro v is õ e s té c n ic a s , líq u id a s d e re s s e g u ro (v a ria ç ã o )

P ro v is ã o m a te m á tic a d o ra m o v id a , líq u id a d e re s s e g u ro

M o n ta n te b ru to x x
P a rte d o s re s s e g u ra d o re s - x x - x x

O u tr a s p r o v is õ e s té c n ic a s , líq u id a s d e r e s s e g u r o ± x ± x ± x ± x

P a rtic ip a ç ã o n o s re s u lta d o s , líq u id a d e re s s e g u ro x x

C u s to s d e e x p lo ra ç ã o líq u id o s

C u s to s d e a q u is iç ã o x x
C u s to s d e a q u is iç ã o d ife rid o s (v a ria ç ã o ) ± x ± x
C u s to s a d m in is tr a tiv o s x x
C o m is s õ e s e p a rtic ip a ç ã o n o s re s u lta d o s d e re s s e g u ro - x x - x x

C u s to s c o m in v e s tim e n to s

C u s to s d e g e s tã o d o s in v e s tim e n to s x x
P e rd a s re a liz a d a s e m in v e s tim e n to s x x x x

M e n o s -v a lia s n ã o re a liz a d a s d e in v e s tim e n to s x x

O u tro s c u s to s té c n ic o s , líq u id o s d e re s s e g u ro x x

D o ta ç ã o o u u tiliz a ç ã o d o fu n d o p a r a d o ta ç õ e s fu tu r a s ± x ± x

C u s to s té c n ic o s x x

R e s u lta d o d a c o n ta té c n ic a d o s e g u ro d e v id a ± x ± x

M apa C 4
Plano de Contas para as Empresas de Seguros

ANEXO V À NORMA N.º 6/96-R, DE 5/3

Exercício:
Companhia:
Nº de identificação:

CONTA DE GANHOS E PERDAS CONSOLIDADOS EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR

Conta não técnica

Resultado da conta técnica do seguro não vida ±x ±x

Resultado da conta técnica do seguro de vida ±x ±x

Resultado da conta técnica ±x ±x

Proveitos dos investimentos

Rendimentos de partes de capital

Relativos a empresas do grupo, não incluídas na consolidação x x


Relativos a empresas associadas x x
Outros x x x x

Rendimentos de outros investimentos

Relativos a empresas do grupo, não incluídas na consolidação x x


Relativos a empresas associadas x x
Outros x x x x

Ganhos realizados em investimentos x x x x

Mais-valias não realizadas de investimentos x x

Outros proveitos x x

Proveitos não técnicos x x

Custos com investimentos

Custos de gestão de investimentos x x


Perdas realizadas em investimentos x x x x

Menos-valias não realizadas de investimentos x x

Outros custos, incluindo provisões x x

Custos não técnicos x x

Resultado da actividade corrente ±x ±x

Proveitos e ganhos extraordinários x x

Custos e perdas extraordinários x x

Resultado extraordinário ±x ±x

Dotação ou utilização da Reserva de Reavaliação Regulamentar ±x ±x

Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos ±x ±x

Resultado antes de impostos ±x ±x

Imposto sobre o rendimento do exercício x x

Resultados em empresas associadas e do grupo, não incluídas na consolidação ±x ±x

Interesses minoritários ±x ±x

Resultado líquido do exercício ±x ±x

Mapa C 5
Av. de Berna · 19 · 1050-037
Lisboa · Portugal
Telefone: 21 790 31 00
Telefax: 21 793 85 68
Internet: http://www.isp.pt

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