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CÓDIGO: 61044
Turma: 2
Grupo J:
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ÍNDICE GERAL
Resumo.................................................................................................................4
2. Análise Externa..............................................................................................8
4. Modelo de negócio.......................................................................................17
Referências Bibliográficas..................................................................................22
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ÍNDICE DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS
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RESUMO
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LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS
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1. MEMÓRIA DESCRITIVA DO PROJETO
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Centro Litoral, entre outras. Nestas empresas, a introdução do software NAVIA
permitiu redução de fugas e desperdício de água, permitiu uma ação mais
célere em caso de anomalia e uma otimização de equipas, recursos e custos
(NAVIA, 2023).
Estes resultados colocam a empresa A2O, através do software NAVIA,
alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (BCSD, 2022).
Segundo o BCSD Portugal (2022), os ODS representam um conjunto de 17
metas estabelecidas pelas Nações Unidas, como parte da Agenda 2030 na
qual se pretende um objetivo global de resolução de problemas identificados,
que permitam uma sociedade menos desigual. Os ODS incluem a erradicação
da pobreza, a proteção do meio ambiente e o combate à desigualdade, de
forma integrada e sustentável (Figura 1).
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As relações comerciais entre Portugal e Angola no setor da água têm-se
fortalecido, com a colaboração em projetos conjuntos de gestão sustentável
dos recursos hídricos, visando o desenvolvimento socioeconómico e a
promoção da segurança hídrica em ambos os países (Parceria Portuguesa
Para a Água, 2020).
2. ANÁLISE EXTERNA
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governação do sector público. A estabilidade macroeconómica foi reforçada
através de um regime cambial mais flexível, autonomia do banco central,
política monetária sólida, e consolidação fiscal. Foram introduzidas leis para
permitir uma maior participação do sector privado na economia, aumentando a
estabilidade do sector financeiro e reduzindo o impacto da volatilidade das
receitas petrolíferas nas finanças públicas.
O alto índice de pobreza está relacionado com a falta de emprego
qualificado. 80% dos empregos são informais e metade são no sector primário
(muitas vezes trabalho de subsistência). O desemprego urbano e juvenil
permanece elevado, excedendo 38% e 50%, respetivamente.
Nos últimos anos, Angola tem realizado uma forte aposta na produção
petrolífera, em 2022 registou-se assim uma aceleração do crescimento
económico na ordem dos 3.5% (de 1,1% em 2021). Os preços mais elevados
do petróleo permitiram a expansão fiscal, especialmente nos investimentos
públicos, e a valorização da moeda nacional, sustentando o fortalecimento da
procura interna e gerando um crescimento no consumo privado estimado em
cerca de 5%. O sector petrolífero contribuiu para esta recuperação com um
crescimento de 1,4%, a primeira expansão desde 2015.
Embora ainda exista muito a fazer para alcançar a transformação
proposta nos últimos cinco anos, as reformas introduzidas têm melhorado a
gestão macroeconómica e a governação do sector público. Angola, mantém-se
um país com uma política económica que não permite, de forma fácil, a saída e
repatriação de fundos do país, por parte das empresas.
Relativamente ao contexto social, Angola, que conta com uma
população com mais de 33,08 milhões de habitantes (dados apurados em
2022). Com um forte desafio no que diz respeito ao emprego, a elevada
pobreza, e uma população em rápido crescimento, investir no capital humano e
na redução da pobreza é uma prioridade máxima.
Angola conta com uma cobertura insuficiente no que diz respeito ao
serviço de saúde e educação, o que reduz o potencial de produção do país.
Recentemente, Angola investiu na educação e saúde, criando
complementos com a implementação de um registo social e do programa de
transferência de dinheiro do Kwenda em 2020, com cerca de um milhão de
agregados familiares em zonas rurais registados. Uma rede de segurança
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social mais ampla com apoio ao rendimento adaptável poderia reduzir
substancialmente a pobreza extrema, mitigar o impacto dos choques nas
famílias, e apoiar investimentos em capital humano. Os investimentos em
capital humano exigirão um aumento sustentável das despesas e uma melhor
gestão e responsabilização para garantir resultados.
No contexto tecnológico, o serviço das Tecnologias de Informação e
Comunicação - TIC é um sector emergente em Angola, como em todo o
mundo. Neste país, o seu desenvolvimento está condicionado por diversos
fatores, nomeadamente: a carência de infraestruturas, a ineficiente rede de
distribuição elétrica e a forte dependência das importações. Apesar destes
obstáculos, este setor cresceu de forma notável nos últimos 15 anos, resultado
de alguns investimentos em infraestruturas.
A partir de 2002 Angola dá início a uma nova era de recuperação e de
fomento das políticas viradas a promoção das Tecnologias de Informação e
Comunicação com a criação da Comissão Nacional de Tecnologias de
Informação. Neste período é estabelecido o marco de ligação ao mundo, com
capacidades e performances bastante elevadas, que permitirão o
estabelecimento de serviços de telecomunicações para múltiplos fins, incluindo
o transporte de sinais de televisão e de radiodifusão sonora de alta qualidade e
os acessos de alta velocidade aos provedores internacionais de Internet.
No que diz respeito às políticas legais, Angola é um país com um
sistema jurídico muito fraco e frágil no que diz respeito aos direitos humanos,
Angola conta com um sistema propício à fuga aos impostos, subornos, roubos
ou outros crimes económicos ou sociais.
Por fim, num contexto ambiental, Angola é um país com um vasto
território e com um vasto potencial no que diz respeito a recursos naturais, que
contudo, estão até ao momento mal explorados em função das várias políticas
sociais e económicas do país. A história recente de Angola provocou um forte
atraso em matéria de desenvolvimento sustentável.
Há um desafio de sustentabilidade ambiental que vem agudizando e que
merece por isso a melhor atenção e reflexão. A sucessão de casos de seca no
sul de Angola, com epicentro no Cunene, são já um sinal do quanto as crises
climáticas começam a ter reflexos em Angola, sobretudo em matéria de
nutrição alimentar. A seca naquela região está a agudizar os cenários de fome
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no seio da população e do próprio gado, ante um papel menos acutilante das
associações, igrejas e até da própria comunicação social que poderia contribuir
de modo mais significativo na consciencialização e educação cívica da
população para as boas práticas.
Figura n.º 2 - Dados dos principais parceiros internacionais de Portugal (Cardeal, 2018)
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A relação entre Portugal e Angola justifica-se pelo elevado crescimento
económico que este último tem vindo a sofrer ao longo dos últimos anos
associado a laços históricos existentes entre os dois países. Estas relações
históricas entre Portugal e Angola têm vindo a permitir não apenas o
investimento direto de inúmeras empresas portuguesas em Angola, mas
também a exportação de inúmeros produtos de Portugal para Angola, como por
exemplo a Água do Luso ou a cerveja Sagres que são bens que se encontram
com bastante regularidade em supermercados ou restaurantes em Luanda
(Cardeal, 2018).
Angola caracteriza-se por ser um país rico em recursos hídricos, com 77
bacias hidrográficas, 43 bacias hidrológicas e importantes posições a montante
em várias bacias internacionais, mas a sua capacidade de gestão continua
baixa e o país continua a ser bastante vulnerável a cheias e secas
(especialmente no Sul) (Singh, 2019).
Embora Angola seja rica em recursos hídricos, estes encontram-se
desigualmente distribuídos no país, uma vez que o sul e o litoral são regiões
onde os fluxos de água são geralmente baixos, enquanto nas regiões norte e
centro os fluxos de água são significativamente maiores. A curto prazo, a
disponibilidade de água não deve ser um problema, porém com o
desenvolvimento do país, pode ocorrer escassez de água em algumas regiões
(International Finance Corporation, 2019).
O Governo angolano está a trabalhar para melhorar as infraestruturas de
água e saneamento que são, atualmente, insuficientes, destruídas e/ou
degradadas (principalmente bacias hidrográficas, redes de distribuição,
estações de tratamento e sistemas de esgotos). Tanto as infraestruturas de
gestão da água (por exemplo, estações hidrométricas) como os sistemas de
monitorização e gestão são escassos, degradados ou ineficientes (Deloitte,
2014).
O sector da água angolano ainda não está altamente regulamentado,
em particular no que diz respeito ao controlo da qualidade da água, não
existindo sistemas e processos de monitorização da qualidade da água nem
infraestruturas ou ferramentas de monitorização (Deloitte, 2014).
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A investigação apresentada ao Ministério da Energia e Águas (MinEA
22) mostrou que, em muitas comunidades, o programa “Água para Todos”
falhou em implementar sistemas sustentáveis de água que garantam um
verdadeiro acesso à água a longo prazo. Dos sistemas de bombeamento e
tratamento de água instalados, apenas 48% estavam funcionais. Demonstrou-
se ainda que a capacidade local para operação e manutenção dos sistemas de
água é muito fraca, quase não há cobrança de taxas de uso e as
administrações e comunidades locais têm pouca sensibilidade quanto à
importância dos sistemas de água e, portanto, não sentem responsabilidade
por mantê-los (Cain, 2017).
Posto isto, Angola precisa de instituições que apoiem um crescimento
mais sustentável e menos volátil e é aqui que o software NAVIA, se demonstra
particularmente adequado ao contexto geográfico e político do país, podendo
desta forma fazer a diferença.
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em tecnologia, adquirir patentes ou estabelecer relacionamentos com
fornecedores exclusivos.
Da mesma forma, se uma empresa identificar uma alta intensidade da
rivalidade entre os concorrentes, ela pode ajustar os seus preços, melhorar a
qualidade dos seus produtos ou serviços, ou investir em marketing para se
destacar no mercado.
Além disso, a análise das cinco forças de Porter pode ajudar as
empresas a identificar oportunidades para a inovação e o desenvolvimento de
novos produtos ou serviços. Se uma empresa identificar uma alta ameaça de
substitutos, por exemplo, ela pode investir em pesquisa e desenvolvimento
para criar produtos ou serviços que ofereçam benefícios exclusivos aos clientes
e que não possam ser facilmente substituídos.
O modelo das cinco forças de Porter é importante porque fornece uma
estrutura para a análise do ambiente competitivo de uma empresa ou setor.
Este modelo ajuda as empresas a entender melhor as forças que afetam a
concorrência num mercado, o que pode ser útil para a definição de estratégias
competitivas mais eficazes.
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3.1. Ameaça de novos concorrentes é baixa - fortes barreiras à
entrada:
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do produto é alta e o NAVIA destaca-se pela sua tecnologia e aplicabilidade, o
que pode permitir que a empresa ganhe uma posição no mercado.
Em geral, os custos fixos podem incluir despesas com salários dos
desenvolvedores e equipa de suporte, despesas de escritório e infraestruturas
como servidores e software de desenvolvimento. Já os custos de
armazenagem podem estar relacionados com o armazenamento de dados dos
clientes e podem incluir despesas com servidores, software de gerenciamento
de banco de dados e custos de backup de dados. Em suma, os custos fixos e
de armazenagem podem ser elevados, o que pode aumentar a pressão
competitiva entre as empresas.
Tratando-se de um software, não deverá existir sobre capacidade de
produção que possa provocar um desequilíbrio entre a oferta e a procura. A
empresa também deve estar ciente da possibilidade de que os seus
concorrentes possam sacrificar a rentabilidade de curto prazo em função do
interesse estratégico do negócio e ajustar sua estratégia de acordo.
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3.4. Poder negocial dos clientes é moderado:
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4. MODELO DE NEGÓCIO
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6. Recursos-Chave: identificação de todos os recursos necessários à
operação (instalações, equipamentos, tecnologia, pessoal, etc).
7. Atividades-Chave: descreve as principais atividades que a empresa precisa
de realizar para alcançar o sucesso (desenvolvimento, produção,
marketing, vendas, atendimento ao cliente, entre outros).
8. Parceiros-Chave: identificação das parcerias estratégicas necessárias para
o funcionamento do modelo de negócio, incluindo parcerias com
fornecedores, distribuidores, fabricantes, parceiros de marketing, entre
outros.
9. Estrutura de Custos: descrição dos custos associados à operação,
incluindo custos fixos e variáveis, custos de produção, custos de marketing,
custos com pessoal, custos de infraestrutura e outros custos relacionados
com as atividades-chave do seu negócio.
Para a internacionalização do NAVIA em Angola, recorreu-se ao BMC,
através da plataforma Miro, que permitiu uma sessão de brainstorming entre os
elementos do grupo, conforme se pode verificar na imagem abaixo (Figura n.º
4).
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4.1. Plano de Marketing
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● A diferença do câmbio de moeda reduz os custos de entrada no
mercado.
As ameaças:
● O mercado angolano apresenta barreiras de entrada
relativamente altas para empresas estrangeiras.
● Regime fiscal pouco definido.
● Instabilidade política.
● Baixa qualificação de recursos humanos.
● Dificuldades no repatriamento de fundos.
Definir objetivos também é uma etapa muito importante para orientar
aquilo que é realmente importante para fazer, e de modo atingi-los. Os
objetivos SMART são específicos, mensuráveis, atingíveis, realistas e com
prazo definido, que tentam acelerar os processos da empresa de modo a obter
resultados mais satisfatórios.
Após os objetivos da empresa estarem devidamente definidos, a etapa
seguinte consiste na escolha das opções estratégicas, como definir quais os
alvos, as fontes de mercado, definir o marketing mix, produto, preço,
distribuição e comunicação.
As empresas utilizam canais diferentes para conseguir chegar aos
clientes, como venda direta, marketing digital e desenvolver parcerias
estratégicas.
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● Recrutamento e seleção de pessoal;
● Formação contínua de trabalhadores;
● Protocolo de resolução de conflitos.
As diferenças culturais como o coletivismo, aceitação de diferenças
sociais, feminilidade, traz implicações na GRH.
As motivações mistas envolvem motivações reativas e pró-ativas, pode
estar relacionada com a proximidade geográfica, as semelhanças culturais, a
redução do risco, a atratividade do mercado, a mão de obra e matérias-primas
mais baratas.
A empresa A20 pretende entrar no mercado Angolano, umas das
motivações que os leva a fazer, é o facto, de falarem a mesma língua e a
atratividade do mercado ser elevado pois a concorrência é escassa. A criação
de um grupo de trabalhadores misto com profissionais nativos e portugueses
ajuda a integrar a empresa no novo mercado.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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● Osterwalder; A., Pigneur; Y. (2011) Business Model Generation, Wiley.
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● Singh, J. P. (2019). Water rich Angola on path to quench citizens’ thirst.
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