WEF Accelerating The Impact of IIoT Traduzido

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Papel branco
Acelerando o Impacto da
IoT industrial em pequenas e
Empresas de médio porte:
Um protocolo para ação
Janeiro de 2020
Fórum Econômico Mundial

91-93 rota de la Capite
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Conteúdo
Prefácio 5
Sumário executivo 6
Oportunidades e Desafios para as PMEs na Quarta Revolução Industrial 7
Protocolo de política 11
Sensibilização 12
Suporte especializado 13
Ajuda financeira 14
Ambientes de colaboração 15
Estudo de caso: o protótipo da política do Brasil 16
Conclusão 20
Apêndice 1 - Iniciativas de política global 21
Apêndice 2 - Detalhes do protótipo 24
Apêndice 3 - Documentos de código aberto 26
Anexo 4 – Agradecimentos: Grupo de Trabalho do Protótipo Brasil 27
Contribuintes 28
Notas finais 29
Acelerando o impacto da IoT industrial em pequenas e médias empresas: um protocolo para ação 3
4 Acelerando o impacto da IoT industrial em pequenas e médias empresas: um protocolo para ação
Prefácio
Na Reunião Inaugural dos Conselhos Globais da Quarta Revolução Industrial, em maio de 2019, os líderes globais da
indústria da Internet das Coisas pediram um uso mais economicamente inclusivo da tecnologia na Quarta Revolução
Industrial. Atendendo a essa demanda, o Fórum Econômico Mundial, o Ministério da Economia do Brasil e o Estado de
São Paulo se uniram para desenvolver soluções que levarão os benefícios da tecnologia emergente a mais pessoas e
empresas. Ao longo de seis meses, de junho a novembro de 2019, esta parceria trabalhou em conjunto para co-projetar,
prototipar e pilotar um Protocolo de Política que visa reduzir barreiras e incentivar a adoção da Tecnologia da Quarta
Revolução Industrial, particularmente a Internet das Coisas Industrial, por pequenas e médias empresas. empresas
manufatureiras de grande porte.
Geoffrey Wylde,
Chumbo, Internet de O Protocolo de Políticas baseia-se nas iniciativas do Plano Nacional para a Internet das Coisas e do Programa Brasil Mais
Coisas, Robótica e (Programa Mais Brasil) do Brasil, fundamentando o projeto em estruturas de políticas nacionais bem-sucedidas e fornecendo
Cidades Inteligentes, conhecimentos e recursos valiosos. O esforço foi desenvolvido em conjunto com os setores aeroespacial e automotivo do
Economia Mundial Estado de São Paulo. Os principais institutos de pesquisa industrial do estado – Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São
Fórum Paulo (IPT) e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) – foram parceiros críticos do projeto, realizando workshops de design,
fornecendo pesquisas e insights de especialistas, bem como suporte ao gerenciamento de projetos.
O projeto baseou-se em abordagens inovadoras de governança ágil para desenvolver e refinar rapidamente os resultados do
projeto. Os resultados foram desenvolvidos por meio de uma série de workshops multissetoriais, bem como entrevistas
diretas, pesquisas e visitas às fábricas. As hipóteses e recomendações iniciais foram testadas em protótipos com 10 empresas
para fornecer feedback rápido sobre o rascunho do Protocolo de Política, que está sendo testado em piloto com 120 empresas
a partir de novembro de 2019.
O Protocolo de Políticas incluído neste white paper fornece uma base de fatos para os formuladores de políticas
Carlos Da Costa, aprenderem, adaptarem e implantarem em suas próprias jurisdições. Inclui um breve estudo de caso sobre os aprendizados
Vice-Ministro da e resultados do protótipo em São Paulo, Brasil, e compartilha exemplos das principais políticas em prática em todo o
Produtividade, mundo. O white paper também descreve algumas das principais oportunidades e desafios enfrentados pelas pequenas e
Emprego e médias empresas na Quarta Revolução Industrial, particularmente no setor manufatureiro.
Competitividade,
Ministério da
Economia do Brasil O Protocolo de Políticas é a base do programa piloto que está sendo lançado pelo Estado de São Paulo.
Em 2020, o programa piloto será ampliado em parceria com iniciativas do governo federal, que visa apoiar mais de 2.000
pequenas e médias empresas de manufatura em todo o Brasil até 2021. No entanto, os aprendizados desse trabalho
são aplicáveis muito além das fronteiras do Brasil. O Fórum Econômico Mundial está em discussões com líderes do setor
e formuladores de políticas em todo o mundo para adaptar os aprendizados do Brasil ao seu próprio contexto e cumprir a
promessa de uma Quarta Revolução Industrial mais inclusiva.
Patrícia Ellen da
Silva, Secretário de
Economia
Desenvolvimento
do Estado de São
Paulo, Brasil
Sumário executivo
As pequenas e médias empresas (PMEs) do setor manufatureiro

estão sendo deixadas para trás na Quarta Revolução Industrial. Essa Leitura adicional
tendência preocupante está exacerbando a desigualdade econômica,
sufocando as oportunidades de mobilidade social e reduzindo a Este white paper baseia-se em publicações anteriores
produtividade industrial global. Para se beneficiar dos avanços tecnológicos divulgadas pelo Fórum Econômico Mundial:
da Quarta Revolução Industrial, as PMEs precisarão superar uma série
de desafios, incluindo a escassez de funcionários qualificados, falta de – Internet das Coisas Industrial: Liberando o
acesso ao capital e retornos pouco claros sobre o investimento, Potencial de Produtos e Serviços Conectados
necessidade de renovar a infraestrutura e os processos de sua empresa,
uma precisam atualizar a tecnologia da informação e a tecnologia – Realizando a Internet das Coisas: Uma Estrutura para
operacional e navegar em um cenário de tecnologia nascente que está Ação coletiva
atualmente pronto para atender empresas maiores.
– Liderando a Quarta Revolução Industrial
Colocando as pessoas no centro
Como resultado dessas barreiras, as PMEs são muito menos propensas
a adotar tecnologias emergentes. Por exemplo, a análise dos dados do – A Nova Força de Trabalho de Produção: Respondendo a
Eurostat indica que as empresas com mais de 250 funcionários na UE Mudanças nas demandas de trabalho
têm seis vezes mais probabilidade de se beneficiar da análise de dados
coletados de dispositivos inteligentes ou sensores. Esses dispositivos e – Prontidão para o Futuro da Produção Relatório 2018
sensores são os dispositivos de ponta da Internet das Coisas Industrial
(IIoT), uma das tecnologias fundamentais da Quarta Revolução Industrial. – Quarta Revolução Industrial Faróis de Tecnologia e Inovação na
Manufatura
Resolver essas barreiras e aproximar as PMEs mais de suas contrapartes – Governança Ágil: Reimaginando a formulação de políticas na
corporativas maiores poderia liberar benefícios para um amplo conjunto Quarta Revolução Industrial
de partes interessadas, incluindo maior lucratividade da empresa,
mercados endereçáveis maiores para empresas de tecnologia, receita – O próximo motor de crescimento econômico: escalando em quarto lugar
tributária ampliada para governos e melhores resultados ambientais e Tecnologias da Revolução Industrial na Produção
sociais para o público geral. O Fórum Econômico Mundial, em parceria
com o Ministério da Economia do Brasil e o Estado de São Paulo,
desenvolveu um Protocolo Político para ajudar os formuladores de
políticas a alcançar uma Quarta Revolução Industrial mais inclusiva. O
protocolo descreve intervenções específicas em quatro áreas:
1. Aumentar a conscientização sobre a tecnologia emergente e a IIoT

em particular
2. Fornecendo suporte especializado às PMEs
3. Prestação de apoio financeiro às PME
4. Promovendo ambientes de colaboração para as PMEs aprenderem

uns dos outros e construir parcerias de negócios confiáveis
O Policy Protocol foi inicialmente testado com 10 PMEs do setor de

manufatura automotiva e aeronáutica no estado de São Paulo, após uma
série de workshops de co-design multissetorial, entrevistas e pesquisas.
Os resultados do protótipo estão agora sendo testados em 120 empresas
em todo o estado, com mais 2.000 empresas direcionadas para suporte
em todo o Brasil em 2021. O Fórum Econômico Mundial pretende escalar o
Protocolo de Políticas globalmente e está se preparando para testar o
protocolo e o projeto metodologia em mais três jurisdições globais em 2020.
Oportunidades e Desafios para as PMEs na Quarta

Revolução Industrial
O papel das PMEs manufatureiras na Quarta Revolução Desafios para as PMEs na Quarta Revolução Industrial
Industrial Grandes corporações impulsionaram o crescimento do PIB global
As pequenas e médias empresas (PMEs) são críticas para a após a crise financeira global de 2008. A produtividade dos
economia global, mas após décadas de contribuições relativamente trabalhadores de grandes empresas ultrapassou significativamente
estáveis para o crescimento econômico global, as PMEs estão as PMEs, em parte devido à sua capacidade de investir na tecnologia
perdendo terreno para corporações maiores na Quarta Revolução da Quarta Revolução Industrial.8 Um estudo de 2015 sobre os efeitos
Industrial. Por exemplo, a participação das PME no PIB dos EUA caiu da Quarta Revolução Industrial A revolução na indústria manufatureira
quase cinco pontos percentuais, de 48% em 1990 para 43,5% em 2014, alemã concluiu que as empresas maiores estão mais preparadas para a
o último ano para o qual há estatísticas disponíveis.1 Quarta Revolução Industrial e que as PMEs menores correm maior risco
de se tornarem vítimas em vez de beneficiárias dessa revolução.9
Essa tendência deve alarmar os formuladores de políticas. As
PMEs empregam a maioria dos trabalhadores em todo o mundo e
contribuem entre 50% e 60% do PIB global.2 Além de seu papel A análise dos dados do Eurostat apoia esta hipótese,
como empregadores do mundo, as PMEs são importantes indicando que as grandes empresas na UE são seis vezes mais
contribuintes para a inovação . eles fornecem avenidas críticas para propensas do que as PME a tirar partido dos dados recolhidos a
a mobilidade social – respondendo por 95% da criação de novos partir de dispositivos inteligentes ou sensores. Esses dispositivos e
empregos nas economias em desenvolvimento e emergentes – e sensores são os dispositivos de ponta da Internet das Coisas Industrial
permitem que as pessoas saiam da pobreza e entrem na classe (IIoT), uma das tecnologias fundamentais da Quarta Revolução
média.4 Industrial.10 A IIoT permite que as empresas implementem soluções
Como muitas dessas pessoas não teriam a oportunidade de da Quarta Revolução Industrial, como rastreamento de inventário,
melhorar sua posição socioeconômica, as PMEs ajudam a impulsionar o instrução digital e inspeção de visão de máquina , entre outros casos
crescimento inclusivo, oferecendo oportunidades de emprego a grupos de uso. Sem implantar essas soluções de IIoT, as PMEs estão perdendo
desfavorecidos, como mulheres, minorias e migrantes . desigualdade uma parte significativa da promessa da Quarta Revolução Industrial.
econômica e produtividade estagnada.
Este documento se concentrará principalmente em ferramentas

de políticas que permitem às PMEs implantar sensores, conectividade
Além de seu impacto social, as PMEs contribuem para a saúde das e análises para soluções de IIoT, reconhecendo que as políticas que
economias e a produtividade dos negócios em todo o mundo. Eles abordam a IIoT tendem a também promover outras tecnologias
são fornecedores, parceiros e clientes críticos em quase todas as avançadas de fabricação (por exemplo, fabricação aditiva ou aplicativos
indústrias – e isso também é verdade na manufatura.6 As PMEs na de análise que não dependem de recursos físicos). sensores para
manufatura são fornecedores intermediários particularmente entrada de dados). Consulte o Apêndice II para obter descrições de
importantes, vendendo seus produtos em cadeias de valor globais alguns casos de uso comuns de IIoT. A Rede Global de Farois do Fórum
por meio de empresas locais ou multinacionais maiores.7 Se as A iniciativa fornece um recurso mais abrangente sobre
PMEs manufatureiras não puderem acompanhar seus maiores tecnologias avançadas de fabricação e casos de uso.
parceiros de negócios e clientes na Quarta Revolução Industrial, isso
funcionará como um empecilho para a produtividade industrial global.
Assim, mesmo os executivos dos maiores conglomerados industriais do
mundo têm interesse na competitividade das PMEs.
A definição de PME varia entre governos, agências e outros

órgãos, criando desafios para ter estatísticas internacionalmente
consistentes. Este relatório não oferece uma definição
concorrente, mas geralmente considerará as PME como todas as
empresas com menos de 250 funcionários, salvo indicação em
contrário. No Brasil – o país anfitrião do estudo de caso do
protótipo da política – a definição de PMEs para fins de política é
inferior a 500 funcionários.
Figura 1: Uso de big data de dispositivos ou sensores inteligentes da empresa, UE – 28 (2018)
35%
30% Grandes empresas (Média 18%) PMEs (Média 3%)
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Itália
Áustria República Tcheca Espanha Eslováquia Polônia Lituânia Croácia Alemanha Chipre Letônia Bulgária Romênia Hungria Grécia
Bélgica Holanda
Malta Eslovênia Finlândia Irlanda Dinamarca Noruega Estônia Portugal Luxemburgo França Suécia
Nota: Grandes Empresas têm > 249 funcionários, PMEs têm <250 funcionários
Fonte: Eurostat, Análise de Big Data 2018
Essa lacuna na adoção da IIoT é o resultado de vários desafios que as resumir todos os desafios que as PMEs de manufatura enfrentam na Quarta
PMEs enfrentam na Quarta Revolução Industrial. Revolução Industrial; no entanto, pesquisa do Fórum Econômico Mundial,
As PMEs de manufatura são uma multidão extremamente diversificada Ministério da Economia da
em termos de mercado final, posição na cadeia de valor, geografia, O Brasil e o Estado de São Paulo indicaram que os desafios podem ser
propriedade, receita, avanço tecnológico, investimento em P&D, etc. amplamente categorizados em cinco áreas principais:
Área de desafio Principais perguntas Cotação de apoio do proprietário/operador da PME

brasileira
Pessoas e Como podemos engajar e treinar funcionários e gerentes “Temos líderes que não conhecem tecnologia.”
capacidades na indústria 4.0?
Como podemos atrair e reter o talento certo? “Você não encontra as pessoas no mercado.
Você não consegue encontrar um especialista em Indústria
4.0 [para PMEs]. Isso não existe.”
Estratégia de negócios, Como podemos tornar o financiamento menos complicado e “Os modelos de financiamento são inadequados…
retorno do investimento e acessível? [por exemplo] Às vezes temos que provar que temos
acesso ao capital dinheiro para receber o financiamento.”
Como podemos medir e garantir o ROI de cada
investimento em IIoT? “Quando o ROI não é claro, é difícil priorizar.”
Infraestrutura e Como podemos definir um roteiro para implementar a IIoT e “A IoT industrial é [o mesmo que] automação?”
processos manter o ritmo de atualização para novos desenvolvimentos
“Mal posso esperar para que os regulamentos mudem.
tecnológicos?
Tenho novas tecnologias, mas tenho padrões e requisitos
Como podemos determinar os casos de uso e os casos de que preciso seguir. As pessoas estão entre tecnologia e
negócios corretos para a implementação da IIoT? regulamentação e precisamos seguir ambas.”
Prontidão tecnológica Como podemos experimentar a IIoT de forma rápida e barata? “Começamos a implementar algo e então viajei para a
Alemanha e oh… o que estamos fazendo está tudo errado.”
Como podemos compartilhar experiências sobre

sucessos, fracassos e melhores práticas)?
Maturidade do ecossistema Como podemos definir uma estratégia em torno de toda a cadeia “As maiores oportunidades estão em encontrar
de valor? problemas comuns que possamos resolver juntos.”
Como podemos trabalhar de forma colaborativa e “Tentamos nos concentrar em nosso produto e, em seguida,
lidar com a exposição industrial, vantagens competitivas contratamos terceiros para dar suporte em coisas específicas.
e questões de confidencialidade? Não temos espaço nem tempo para tentar fazer coisas
diferentes. Temos que encontrar pessoas de fora.”
As constatações do Fórum são amplamente consistentes com as explica Jefferson Gomes, presidente do IPT no Brasil.
constatações da Organização para Cooperação e Desenvolvimento “Há um grande temor de que mais transparência possa prejudicar a posição
Econômico (OCDE), embora os nomes e as nuances das categorias acima competitiva da empresa. Para enfrentar esse desafio, os executivos das PMEs
possam diferir. Algumas das principais barreiras listadas pela OCDE incluem precisarão adicionar conhecimento técnico à sua negociação para garantir
a falta de conhecimento e habilidade gerencial (mudança para uma cultura de ganhos de eficiência das oportunidades de integração.”
tomada de decisão baseada em dados), falta de especialistas, incapacidade de
avaliar e lidar com riscos digitais, coleta e/ou armazenamento limitado de dados,
e acesso a financiamento.11 Oportunidades para PMEs na Quarta Revolução Industrial
Apesar desses ventos contrários, as PMEs também têm vantagens que podem
Além das barreiras e desafios estruturais acima, entrevistas conduzidas pelo ser implantadas para ajudar a superar desafios e impulsionar a inovação na
Fórum com PMEs no Brasil também indicam que os fornecedores de Quarta Revolução Industrial. A característica única que define as PMEs – seu
tecnologia estão menos dispostos a investir no desenvolvimento de produtos tamanho menor – geralmente significa estruturas organizacionais relativamente
e contas para empresas menores, concentrando seus recursos em metas simples e distâncias de poder mais baixas do proprietário ao operador,
corporativas maiores, onde os retornos sobre uma venda provavelmente será permitindo que elas reajam mais rapidamente às mudanças de mercado,
maior. ambientais e tecnológicas.
Da mesma forma, a pesquisa da OCDE destaca a “falta de soluções As descobertas iniciais do protótipo da política brasileira (descritos em mais
adaptadas às PMEs” como uma barreira fundamental para a adoção da detalhes abaixo) sugerem que as PMEs podem adaptar seu modelo
análise de dados pelas PMEs.12 Isso exacerba a lacuna de conhecimento operacional e acelerar os processos de tomada de decisão de negócios
que as PMEs enfrentam em comparação com seus concorrentes industriais para aproveitar as oportunidades da Quarta Revolução Industrial, embora seja
maiores, fornecedores e clientes. muito cedo no projeto piloto para tirar qualquer dúvida. conclusões concretas.
A Global Lighthouse Network do Fórum também ilustra que a Quarta Revolução
Por sua vez, as PMEs costumam ser excessivamente cautelosas com o abuso Industrial – e o aplicativo IIoT em particular – são acessíveis às PMEs de
de seus dados por fornecedores e parceiros na IIoT. “As PMEs, enquanto atores- manufatura.
chave nas cadeias de valor industriais, estão menos dispostas a coletar e
compartilhar dados com fornecedores e clientes.”
Estudo de caso Lighthouse SME: Rold – Cerro Maggiore, Itália
Mudar a história: Aproveite a fabricação digital para se manter competitivo e aumentar o volume de produção.
Cinco principais casos de uso Impacto Realçar
Agregação de alarme de máquina Tempo de reação para alarmes
Dashboards digitais para monitorar OEE OEE (melhoria de 11%) Colaborações com universidades apoiam o
desenvolvimento de habilidades e eventos
Relatórios de KPI baseados em sensores Transparência do status da máquina
dedicados garantem alto nível de engajamento
Modelagem de custos Precisão do cálculo de custos da força de trabalho.
Manufatura aditiva (impressão 3D) Tempo de mercado
Embora melhorar a produtividade seja frequentemente o primeiro e mais

tangível benefício da adoção da tecnologia IIoT, os impactos para as PMEs
de manufatura podem ir muito além disso.
De acordo com a consultoria Deloitte, a IIoT pode criar valor em várias
dimensões: impulsionar o crescimento por meio de produtos aprimorados,
melhor atendimento ao cliente e engenharia, além de melhorar as operações
por meio de melhor planejamento, gerenciamento de fábrica mais eficiente
e funções de suporte aprimoradas.
Figura 2: Como a IIoT cria valor
PRODUTOS PLANEJAMENTO
CRESCIMENTO
Adicionando inteligência aos produtos existentes Demanda e planejamento
Criação de novos produtos e serviços de dados Planejamento de suprimentos e integração de fornecedores
Novas possibilidades de produtos através da tecnologia I4M Nova receita

Otimização de rede de saída
Novos modelos de negócios
Receita incremental
CLIENTES FÁBRICA
Marketing e venda de produtos
Potencial de valor da IIoT Aprimorando a eficácia da capacidade
Experiência de pós-venda
Inteligência de ativos de produção
Integração do revendedor
Aumento de produtividade Sincronização e fluxo de atividades
Redução de custos
Redução de risco
ENGENHARIA APOIO, SUPORTE
Reduzindo o tempo de “ideia para o mercado” Criando alavancagem para talentos técnicos
Ligando o design com a inteligência do produto Conhecimento de configuração do cliente
Melhorando a eficácia da engenharia OPERAÇÕES Otimização de suporte
Fonte: Deloitte
Além de criar valor para as empresas, a tecnologia da Quarta Revolução Outro problema crítico de incentivo que impede a jornada da Quarta Revolução
Industrial, e a IIoT em particular, também tendem a criar valor de Industrial das PMEs são as barreiras enfrentadas no acesso ao financiamento. A
transbordamento para a sociedade. A IIoT permite a medição e o controle de IFC estimou em 2013 que as PMEs em economias emergentes enfrentavam uma
“coisas” nas cadeias de valor industriais. Ao conectar coisas para medir métricas lacuna de financiamento de mais de US$ 2 trilhões.14 Embora a falta de garantias
como rotatividade de estoque, segurança do trabalhador e uso de energia, a e a falta de familiaridade financeira das empresas possam prejudicar sua
empresa se torna mais eficiente e menos dispendiosa – alinhando os lucros da capacidade de acesso ao financiamento, os altos custos de transação,
empresa com os benefícios sociais e ambientais. conformidade e juros podem tornar os empréstimos muito caros, mesmo para
aqueles que têm acesso.15 O resultado é que as empresas menores geralmente
Isso é ilustrado em uma análise do Fórum de mais de 640 implantações de IoT, precisam contar com lucros retidos para financiar suas operações e crescimento.
em colaboração com a empresa de pesquisa de IoT IoT Analytics, que mostrou Sem acesso aprimorado ao capital, é difícil para os líderes das PMEs priorizar o
que 84% das implantações de IoT existentes têm o potencial de também atender investimento em tecnologia voltada para o futuro da Quarta Revolução Industrial
aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.13 quando há necessidades de investimento operacional urgentes na organização.
Resolvendo problemas de ação coletiva

Abordar esses problemas de incentivo e ajudar as PMEs industriais a investir
Enfrentar os desafios da Quarta Revolução Industrial enfrentados pelas melhor e adotar a tecnologia da Quarta Revolução Industrial, como a IIoT,
PMEs de manufatura tem o potencial de liberar valor econômico e social provavelmente beneficiará todas as partes interessadas.
compartilhado; no entanto, os incentivos atuais da indústria precisarão
mudar para que isso aconteça. Parte interessada chave Como eles podem se beneficiar da
Talvez o mais crítico entre esses problemas seja a assimetria de resolução de desafios de ação coletiva
informações entre as PMEs industriais e os fornecedores de tecnologia da Quarta
Revolução Industrial. As causas dessa assimetria de informação são variadas e Governo Aumento da produtividade industrial,
complexas e incluem: produção e receita tributária
Fornecedores de tecnologia Mercados de PME endereçáveis

– Barreiras das PMEs para acessar os líderes tecnologicamente experientes
expandidos
talento
Proprietários de PMEs Melhores resultados de negócios e
– Perda da consciência gerencial e familiaridade das PMEs com lucratividade
Tecnologia da Quarta Revolução Industrial Trabalho industrial Conjunto de habilidades tecnologicamente

mais relevante e robusto
– Efeitos de rede que agregam vantagens a maiores Grandes corporações industriais Mais robusto e competitivo
empresas com acesso a mais clientes e/ou dados ções Fornecedores, clientes e parceiros
de PME
– Incentivo para que as empresas fornecedoras criem altos custos de troca para
Outros membros da sociedade Maior segurança,
os clientes, os chamados “vendor lock-in”
mobilidade e resultados ambientais
Protocolo de política
Os formuladores de políticas têm um papel importante a desempenhar na Sintetizando os esforços de políticas globais juntamente com as
redução de barreiras e no alinhamento de incentivos para liberar o potencial descobertas iniciais do modelo de política no Brasil, o Fórum descobriu
social e econômico da Quarta Revolução Industrial para as PMEs que ferramentas políticas específicas destinadas a ajudar as PMEs de
manufatureiras. O white paper do Fórum, “The Next Economic Growth manufatura com a tecnologia da Quarta Revolução Industrial estão concentradas
Engine: Scaling Fourth Industrial Revolution Technologies in Production”, em quatro áreas principais de políticas inter-relacionadas: conscientização,
descreve como os formuladores de políticas podem criar as instituições e o apoio especializado, apoio financeiro e ambientes de colaboração. Essas
ambiente de negócios necessários para o sucesso de seu setor de produção quatro áreas de políticas criam a estrutura para um protocolo que os
geral na Quarta Revolução Industrial . um ambiente de negócios saudável é formuladores de políticas podem adaptar para soluções piloto e de escala que
um insumo crítico para o sucesso da Quarta Revolução Industrial; no entanto, atendem aos desafios das PMEs em suas jurisdições. Cada ferramenta de
a superação dos desafios específicos enfrentados pelas PMEs muitas vezes política no protocolo foi projetada e priorizada para abordar um ou mais desses
requer uma intervenção política direcionada adicional. desafios que as PMEs enfrentam na Quarta Revolução Industrial. A seção
abaixo descreve essas ferramentas de política em mais detalhes.
O Fórum agora está testando um protocolo para formuladores de políticas para

ajudar as PMEs a adotar soluções comprovadas de tecnologia de fabricação da
Quarta Revolução Industrial (e IIoT em particular), em parceria com o Ministério
da Economia do Brasil e o Estado de São Paulo. O protocolo baseia-se na
pesquisa do Fórum sobre as políticas globais existentes destinadas a ajudar as
PMEs na Quarta Revolução Industrial (consulte o Apêndice I para obter um
resumo desta pesquisa).
Figura 3: Mapeamento de políticas para os desafios das PMEs
Desafios
Protocolo de política Pessoas e Processo e Prontidão
Estratégia
Maturidade do
de negócios, ROI e
capacidades infraestrutura tecnológica ecossistema
acesso a financiamento
Ferramenta de avaliação de maturidade

da Quarta Revolução Industrial
Fábricas e faróis de
Subindo demonstração
conhecimento
Catálogo de casos de uso
Plataformas online
Treinamento da força de trabalho
Treinamento de gerenciamento
Suporte
especializado
Ferramentas de código aberto
Serviços de assessoria direta
Para prova de conceito ou pilotos
Para suporte especializado externo

Ajuda
financeira
Para a força de trabalho do trem
Para implementação
Comunidades on-line
Colaboração
ambientes
Ambientes de colaboração
Sensibilização
Um dos problemas mais comuns observados no protótipo da política 4. Plataformas em linha: Websites de balcão único que partilham as
foi a falta de familiaridade com a IIoT entre os líderes das PMEs. As melhores práticas, histórias de sucesso e informações úteis sobre
ferramentas de políticas são necessárias para ajudar a criar um financiamento e outros serviços de apoio podem ajudar a resolver a
entendimento comum sobre o custo, a complexidade e o impacto da fragmentação da informação enfrentada pelas PME na Quarta
tecnologia da Quarta Revolução Industrial, incluindo a IIoT. Revolução Industrial. As plataformas online reduzem o tempo de
As ferramentas de política incluídas no protocolo podem ser pesquisa, destacam e reconciliam informações conflitantes na web e
amplamente categorizadas em quatro áreas: fornecem uma visão abrangente dos programas de políticas públicas
disponíveis. Reduzir o atrito e fornecer um único ponto de referência
1. Ferramentas de avaliação da maturidade da Quarta Revolução deve ajudar as PMEs a criar estratégias mais ágeis e robustas da
Industrial: Comparar as PMEs entre si e com os padrões globais é Quarta Revolução Industrial.
um importante ponto de partida para os formuladores de políticas
e as empresas-alvo. Os formuladores de políticas podem usar os
resultados agregados de tais pesquisas para melhor elaborar e
direcionar as intervenções políticas e o investimento público. As
PMEs, por outro lado, podem usar autodiagnóstico ou pesquisas
administradas publicamente para avaliar sua prontidão em várias
dimensões e comparar sua maturidade com outras empresas do
mesmo setor, região ou cadeia de valor. As descobertas dessa
pesquisa podem ajudar a informar sua estratégia de investimento da
Quarta Revolução Industrial, identificar lacunas e pontos fortes e até
ajudar a identificar possíveis casos de uso a serem priorizados.
2. Fábricas e faróis de demonstração: Fornecendo

exemplos práticos do que é uma fábrica inteligente, como ela
funciona, que valor ela cria e como as tecnologias emergentes
são implantadas podem ajudar a tornar a Quarta Revolução
Industrial mais tangível para os tomadores de decisão das
PMEs. A tecnologia da Quarta Revolução Industrial, incluindo a
IIoT, pode parecer complicada ou abstrata durante a investigação
inicial, mas geralmente é bastante intuitiva de usar depois de
implantada. Demonstrar como a tecnologia da Quarta Revolução
Industrial é implantada no chão de fábrica é muito persuasiva tanto
para os trabalhadores da fábrica quanto para os líderes empresariais.
3. Catálogo de casos de uso: uma biblioteca online para descrever

A IIoT testada e comprovada e os casos de uso de tecnologia emergente
fornecem um ponto de referência crítico para as PMEs. Cada entrada na
biblioteca ou catálogo deve incluir uma visão geral do caso de negócios,
descrição da solução técnica, quantificação das melhorias do indicador
chave de desempenho (KPI), incluindo estimativas de retorno sobre o
investimento (ROI), bem como os benefícios e desafios de implantação
da solução. O catálogo fornece um ponto de partida para que as PMEs
possam se adaptar à sua própria situação, ajudando-as a determinar as
premissas iniciais que servirão de base para um caso de negócios.
Muitos recursos de casos de uso existentes acessíveis a PMEs são
criados por fornecedores de tecnologia.
Ter um administrador imparcial do catálogo é importante para

construir confiança.
Suporte especializado
3. Ferramentas de código aberto: As ferramentas de código aberto são IIoT

recursos disponíveis para todas as PME. Exemplos de ferramentas
Devemos refletir sobre o fato de que a Quarta de código aberto incluem ferramentas de avaliação de maturidade,
roteiros de implementação, arquiteturas de referência e guias de
Revolução Industrial pode ser mais sobre aquisição. Como as PMEs geralmente são limitadas em recursos
pessoas do que sobre tecnologia. para desenvolver essas entradas necessárias por si mesmas, as
ferramentas de código aberto geralmente fornecem um ponto de partida
para as PMEs aumentarem a conscientização e são adaptadas
(internamente ou por consultores) para se adequarem ao negócio
Raphael Alex de Sous, Designer Sênior e Tecnólogo Ágil, Designit individual. Um dos desafios das ferramentas de código aberto é que
elas podem ser genéricas demais para serem úteis para uma PME ou
Melhorar o acesso a uma força de trabalho qualificada, construir confiança específicas demais para serem escaláveis.
na tecnologia e fornecer assistência especializada são serviços importantes
que os formuladores de políticas podem fornecer para nivelar o campo de 4. Serviços de assessoria direta: A assessoria direta de especialistas
atuação da Quarta Revolução Industrial para as PMEs. O Protocolo de e o suporte de consultoria fornecem expertise e maior confiança
Política considera quatro categorias principais de suporte especializado: às PMEs ao longo de todo o ciclo de vida da IIoT.
Cada negócio enfrenta desafios únicos relacionados às suas
1. Treinamento da força de trabalho: a inclusão de IIoT e outras operações, clientes, indústria, cultura e posição financeira. Como
tecnologias da Quarta Revolução Industrial nas operações de resultado, o suporte técnico e estratégico personalizado pode ser
fabricação altera os requisitos dos trabalhadores de chão de fábrica fundamental para superar os desafios que inevitavelmente surgirão.
de três maneiras principais: os trabalhadores identificarão Devido à natureza personalizada e de trabalho intensivo de fornecer
oportunidades para a tecnologia da Quarta Revolução Industrial suporte especializado direto, essa solução pode ser um desafio de
melhorar as operações; os trabalhadores precisarão ajudar a escala e pode ser cara.
implementar essas soluções da Quarta Revolução Industrial; e as
operações, responsabilidades e hábitos de trabalho do dia-a-dia
mudarão para empregar a tecnologia. Como resultado, as PMEs
precisarão treinar trabalhadores em tarefas tão simples quanto usar um
tablet para manter registros (em vez de uma área de transferência) para
habilidades mais avançadas, como programar soluções de análise de
dados para agir sobre as grandes quantidades de dados gerados a
partir de sensores IIoT . A maioria das PMEs não dispõe de
conhecimentos ou recursos internos para realizar tal formação. É
necessária uma combinação de treinamentos on-line, presenciais e no
local para preencher essa lacuna de conhecimento para os funcionários
das PMEs.
2. Formação em gestão: Líderes e investimento

Os tomadores de decisão nas PMEs também têm o desafio de
adquirir conhecimento empresarial e tecnológico da adoção da IIoT.
Comparado ao treinamento da força de trabalho, o treinamento de
liderança precisará se concentrar mais em considerações comerciais
e econômicas, como critérios de decisão e cálculos de ROI para
investimentos em IIoT, mudanças no modelo operacional e como
gerenciar parcerias comerciais de IIoT. É necessária uma combinação
de treinamentos online, presenciais e no local para ajudar a liderança
a estar pronta para a Quarta Revolução Industrial.
Ajuda financeira
O apoio financeiro fornece às PME empréstimos, crédito, subsídios, 4. Apoio financeiro para implementação: Financeiro
vales ou uma combinação desses instrumentos. Embora os instrumentos apoio destinado a incentivar a transformação digital das PME e
de financiamento sejam uma ferramenta poderosa para que os projetos de IIoT em escala. Dado o maior volume de investimento e
formuladores de políticas incentivem a adoção da IIoT e incentivem a o risco de distorção da verdadeira análise custo-benefício para as
competitividade das PMEs, eles também podem distorcer o verdadeiro PME, este apoio financeiro é muitas vezes mais bem estruturado
custo da IIoT e, portanto, precisam ser considerados com cuidado. A como empréstimos e/ou créditos preferenciais. Esta abordagem
aplicação do apoio financeiro pode ser amplamente categorizada nas ajuda a abordar as barreiras que as PME enfrentam frequentemente
quatro categorias abaixo: no acesso ao financiamento.
1. Apoio financeiro para provas de conceito ou pilotos: Apoio

financeiro concedido a projetos ou pilotos de pequena escala,
muitas vezes sob a forma de subvenções. Esse apoio financeiro
não visa alcançar uma transformação operacional dramática, mas
reduzir o risco e incentivar as PMEs a experimentar e aprender
sobre a adoção da tecnologia IIoT. Isso pode encorajar as PMEs
a considerar a adoção de tecnologia mais ampla e investimentos
maiores como menos arriscados no futuro.
2. Apoio financeiro para apoio especializado externo:

Apoio financeiro concedido às PME para reduzir o custo dos serviços
de consultoria empresarial e/ou apoio técnico especializado, muitas
vezes sob a forma de subvenções ou vales. Essa abordagem aborda
o desafio de escalabilidade e a lacuna de conhecimento dos
formuladores de políticas que desenvolvem seus próprios programas
de suporte especializado, além de incentivar o desenvolvimento de
um ecossistema robusto de IIoT.
3. Apoio financeiro à formação de mão-de-obra: Apoio financeiro à

formação de funcionários ou gestores de PME, muitas vezes sob a
forma de vales. Essa abordagem permite que as PMEs escolham o
programa de treinamento e o fornecedor mais adequado às
necessidades de seus negócios e força de trabalho, além de incentivar
o desenvolvimento de um ecossistema robusto de IIoT.
Ambientes de colaboração
As PME têm muito a aprender umas com as outras. Eles geralmente

fazem perguntas semelhantes e têm preocupações semelhantes na
Quarta Revolução Industrial. Promover ambientes para compartilhar suas
experiências e se conectar com parceiros de negócios confiáveis pode
ajudar a criar confiança e dimensionar soluções técnicas e políticas em
todos os setores e cadeias de valor.
1. Comunidades online: As comunidades online fornecem às PMEs acesso

a potenciais parceiros de negócios e pares.
As PMEs geralmente têm menor visibilidade, poder de negociação e
uma força de trabalho de desenvolvimento de negócios menor para
estabelecer parcerias da Quarta Revolução Industrial em comparação
com empresas maiores. As comunidades online podem ajudar as
PMEs na correspondência de negócios, fornecer serviços para seleção
de fornecedores e incentivar a colaboração tecnológica. Podem
também proporcionar um espaço seguro para as PME partilharem as
melhores práticas e as lições aprendidas.
2. Ambientes de colaboração: há muitos

opções de políticas disponíveis para incentivar ainda mais a
colaboração da indústria e o fortalecimento do ecossistema IIoT
para PMEs. Alguns exemplos incluem a consolidação de clusters e
hubs para PMEs e fornecedores de IIoT, serviços de rede para
PMEs, acesso a testes e demonstrações de tecnologia, informações
especializadas e matchmaking de parceiros.
Estudo de caso: o protótipo da política do Brasil
O Fórum Econômico Mundial lançou um programa escalável para os descrito acima foi desenvolvido e está sendo testado atualmente usando
formuladores de políticas levarem a promessa da tecnologia da Quarta abordagens ágeis, permitindo um cronograma rápido do projeto (desde o início
Revolução Industrial, particularmente IIoT, para PMEs de manufatura, em do projeto até a ferramenta de lançamento do piloto foi de 18 semanas). A
parceria com o Ministério da Economia do Brasil e o Estado de São Paulo. metodologia ágil também garantiu um processo robusto ao incluir uma ampla
participação de várias partes interessadas. Os workshops do Fórum envolveram
mais de 115 participantes da academia, grandes e pequenas empresas de
Abordagem de codesign ágil manufatura, empresas de tecnologia, serviços profissionais, grupos trabalhistas,
associações industriais e governo. As soluções de políticas foram projetadas
Diante da rápida mudança tecnológica, o Fórum Econômico Mundial para enfrentar os desafios de todas as partes interessadas, ao mesmo tempo em
tem defendido abordagens mais ágeis para o desenvolvimento de políticas, que alinham os esforços em torno do objetivo de criar uma Quarta Revolução
conforme descrito no white paper “Governança ágil: reimaginando a Industrial mais inclusiva.
formulação de políticas na Quarta Revolução Industrial”.17 O Protocolo de Políticas
Fase de co-design de protocolo de política
Fase de projeto Escopo Co-design Protótipo Piloto
Cronometragem 4 semanas 6 semanas 8 semanas Em andamento
Objetivo – Desenvolver – Desenvolver uma – Teste e itere o protocolo de – Refinar o
as principais compreensão política com um pequeno protótipo para

premissas do projeto profunda da grupo de teste escalabilidade
declaração do problema
– Reúna uma comunidade – Concentre-se em testar – Refinar as quatro
diversificada de co-design – Multissetorial as principais hipóteses principais áreas de política

entrada e pesquisa para do protocolo, não do protocolo em um kit de
desenvolver protocolo de projetando soluções ferramentas de política
– Garantir os recursos
política vendáveis
iniciais do projeto
Principais atividades – Webinars virtuais do – Dois workshops para – Trilha do grupo de trabalho – Piloto das ferramentas de
grupo de trabalho identificar os desafios do protocolo com política com 120
das PME e co- 10 PMEs PMEs

– Planos de projeto
conceber soluções
políticas
– Pesquisa de mesa
Além do grupo de trabalho multissetorial do projeto principal, várias partes A etapa inicial do protótipo envolveu a primeira ferramenta de política do
interessadas do governo, da academia e do setor privado foram colocadas em protocolo – avaliar a maturidade da Quarta Revolução Industrial de cada
pequenas equipes multifuncionais para cocriar ideias de políticas a partir da PME e o nível de prontidão da IIoT. A metodologia de avaliação baseou-se nas
experiência das 10 PMEs na implantação da IIoT. Os participantes do setor privado melhores práticas e abordagens globais desenvolvidas pelo Fórum, Deloitte e
incluíram representantes da indústria, grandes empresas de manufatura, Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT).
fornecedores de tecnologia, consultores e integradores de sistemas IIoT. Mais
importante, 10 PMEs da cadeia de suprimentos automotiva e aeronáutica foram
selecionadas na região de São Paulo para fazer parte do co-design e protótipo da
política, passando por um ciclo completo de implantação de IIoT em um período de
seis meses. As conclusões dessas sessões de co-design foram contribuições-chave
para o Protocolo de Políticas descrito acima.
O grupo principal projetaria e testaria diferentes ferramentas de

política do protocolo com as empresas PME, canalizadas por meio de 60 Grupo de Trabalho de Protótipos do Brasil
horas de suporte especializado da Deloitte, IPT e do Instituto Tecnológico
de Aeronáutica (ITA). Embora a jornada de cada empresa tenha sido – Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)
ligeiramente diferente com base nas descobertas de sua avaliação e
necessidades de negócios, cada PME geralmente seguiu este processo: – Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC)
– Agência Brasileira de Inovação (FINEP)

– Descubra e desenvolva sua IIoT seu caso de negócios
– Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)
– Identifique os casos de uso e a tecnologia de IIoT mais adequados
soluções – Ministério da Economia do Brasil
– Avalie as opções do fornecedor de tecnologia, considerando riscos como – Ministério da Ciência, Tecnologia do Brasil,
dependência do fornecedor, segurança cibernética, privacidade e Inovação e Comunicação
propriedade de dados, escalabilidade etc.
– Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
– Implantar a tecnologia, treinar usuários e implementar o
Caso de uso de IIoT – Deloitte
– Estimar o retorno do investimento – Design
– Avaliar as mudanças do modelo operacional necessárias para – Associação Nacional de Autopeças Brasileiras
aproveitar as soluções de IIoT implementadas Fabricantes (Sindipeças)
Consulte os Anexos I e II para obter mais detalhes sobre o protótipo, os – Secretaria de Desenvolvimento Econômico do
principais desafios enfrentados pelas PMEs, um resumo dos resultados da governo de sao paulo
aplicação do modelo de avaliação de maturidade, os casos de uso
selecionados e uma lista de ferramentas e documentos de código aberto – Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT)
disponíveis para PMEs e políticas -fabricantes.
– Fórum Econômico Mundial, Internet das Coisas,
Plataforma de robótica e cidades inteligentes
Principais descobertas do protótipo da política ao piloto
Observações do protótipo Soluções e perguntas-chave para o piloto de política
As ferramentas de financiamento foram os principais Os instrumentos financeiros lançados no piloto de política

instrumentos de política para apoiar a adoção de PMEs IIoT no são projetados para abordar diretamente os custos e a
Brasil já em vigor no início do protótipo. No entanto, a maioria das ambiguidade do ROI durante as fases de definição do problema
ferramentas de financiamento foi direcionada especificamente e design da solução. Isso incluirá doações para financiar projetos
para financiar a fase de implementação de projetos de IIoT, não de prova de conceito e de pequena escala da IIoT e incentivar as
ajudando as PMEs durante as fases cruciais de definição de problemas PMEs a investir em novas tecnologias.
e design de soluções do ciclo de vida de IIoT. Além disso, as
ferramentas de financiamento contemplaram exclusivamente opções Uma métrica importante que será avaliada durante o piloto da
de crédito, o que não está alinhado com as melhores práticas política é quanto investimento privado será simulado ao lado
internacionais, como vouchers e grants. do investimento feito pelo governo. Essas políticas de
financiamento serão multiplicadoras do investimento privado ou
substituem?
Atualmente, existem várias plataformas online sendo usadas Para o piloto da política, uma plataforma online está sendo projetada
para divulgar informações sobre tecnologias emergentes para de acordo com as melhores práticas internacionais. A plataforma
empresas industriais no Brasil – por meio de instituições será um ponto de referência único para as PMEs aprenderem sobre
acadêmicas, associações industriais, empresas privadas e os vários programas de políticas disponíveis para ajudá-las em sua
consórcios, bem como governos. jornada da Quarta Revolução Industrial. A plataforma online também
No entanto, as PME não tiveram acesso a um “balcão atuará como um hub para as melhores práticas globais e estudos de
único” que consolidasse as melhores práticas, histórias de caso, e facilitará uma comunidade online que fortalece as relações
sucesso, informações relevantes sobre programas, serviços ou entre empresas ao longo da cadeia de valor.
ferramentas de código aberto disponíveis para as PME. Isso foi
ineficiente e frustrante para as PMEs, criando atrito desnecessário
para as empresas que pesquisavam a melhor forma de implantar Uma questão pendente é como selecionar e manter a plataforma em
a IIoT em suas operações. escala. O piloto testará se um órgão da indústria de IIoT à distância
pode manter o conteúdo e a imparcialidade da plataforma em escala
nacional (ou internacional), ou se são necessárias organizações
governamentais ou internacionais para gerenciar essas plataformas
(talvez com o apoio de serviços profissionais empresas).
As instituições governamentais careciam de conhecimentos Durante o piloto, uma metodologia de consultoria de IIoT escalável está
especializados para prestar serviços de aconselhamento directo às sendo empregada para fornecer assistência especializada para PMEs
PME. Os funcionários públicos podem ter ajudado em questões experimentarem a IIoT de forma rápida e barata. O conteúdo crítico
específicas, como economia da indústria e mecanismos de para esta metodologia foi desenvolvido, incluindo um modelo de caso
financiamento; no entanto, as PMEs precisam de suporte em um nível de negócios, estrutura de ROI e um catálogo de implementação
muito mais prático, por exemplo, identificando quais casos de uso de detalhado dos sete casos de uso de IIoT mais comuns no protótipo.
IIoT são mais aplicáveis para suas operações, desenvolvendo casos
de negócios para investimento em novas tecnologias e projetando a
arquitetura técnica para implementar a IIoT. Embora houvesse alguns Durante a fase de protótipo, os consultores foram treinados para
instrumentos de financiamento disponíveis para contratar serviços de auxiliar as PMEs em todo o ciclo de implementação da IIoT. O piloto
consultoria para tratar dessas questões, eles estavam disponíveis testará a escalabilidade e a eficácia do uso de consultores para ter
apenas para empresas com menos de 99 funcionários. suporte “mais leve” para PMEs, com foco em fornecer suporte
direcionado ao treinamento em pontos-chave de decisão no ciclo de
implementação da IoT.
Os especialistas apoiarão mais de uma PME de cada vez, por
exemplo, por meio de seminários de treinamento, cursos on-line e
workshops presenciais.
Observações do protótipo Soluções e perguntas-chave para o piloto de política
Muitas PMEs não oferecem programas de treinamento em IIoT para seus Durante a fase piloto, os programas de treinamento de curto prazo para
gerentes e/ou funcionários. Aqueles que oferecem esse treinamento líderes de negócios serão priorizados para ajudar a superar as barreiras
geralmente não podem alocar recursos e tempo para fornecê-lo a mais do culturais e de conscientização que geralmente inibem os esforços de IIoT
que um punhado de “campeões” que muitas vezes lutam para convencer antes mesmo de começar. Treinamentos semelhantes de “conscientização”
seus colegas a mudar hábitos operacionais e modelos de negócios também serão testados com gerentes e força de trabalho para ajudar as
arraigados. empresas a desmascarar mitos, bem como criar uma familiaridade e um
Embora houvesse uma empresa protótipo que encarregou seu COO vocabulário compartilhado em torno da IIoT.
da transformação da IIoT, mais frequentemente esses “campeões” são
gerentes de nível médio sem autoridade para tomar decisões de
investimento significativas com facilidade. Isso apesar do fato de haver
uma grande variedade de cursos técnicos, vocacionais e empresariais
gratuitos ou de baixo custo sobre IIoT e Indústria 4.0 disponíveis para
empresas industriais no Brasil.18
Durante o protótipo, a assimetria de informações entre PMEs, parceiros Durante o protótipo, foi realizada uma análise do cenário brasileiro
da cadeia de valor e provedores de tecnologia foi observada de de IIoT para identificar as partes interessadas e os canais de
algumas maneiras. Em um exemplo, um fabricante de peças comunicação que poderiam desempenhar um papel importante para
automotivas não queria conectar ainda mais suas operações com a fechar a lacuna de informações e aproximar as PMEs dos parceiros ao
IIoT ou obter dados em tempo real por medo de que seu cliente OEM longo da cadeia de valor.
pudesse usar esses dados para negociar margens mais baixas.
Para o piloto de política, uma comunidade online está sendo
criada para promover relacionamentos entre empresas, dada a
Em outro exemplo, um fornecedor de tecnologia estava focado em natureza mutável da parceria comercial na hiperconectada Quarta
vender soluções caras de otimização de linha de produção e análise Revolução Industrial. O piloto também testará a eficácia do uso de diretrizes
preditiva para uma PME, enquanto o que eles pareciam mais precisar de aquisição e arquiteturas de referência da IIoT para abordar os fatores de
era de uma solução de rastreamento de estoque em tempo real mais “bloqueio do fornecedor” e aumentar a confiança e a transparência entre as
simples e de baixo custo. PMEs e seus parceiros de negócios.
Em outro exemplo, várias PMEs expressaram preocupação sobre

não poder trocar de provedor de serviços de IoT (por exemplo,
provedores de serviços em nuvem ou provedores de análise de dados)
se os preços aumentassem, o nível de serviço diminuísse ou o provedor
falisse - isso refletiu temores sobre o “bloqueio do fornecedor” e questões
de propriedade de dados, interoperabilidade e controle.
“Os países em desenvolvimento podem acelerar seu crescimento Empresas de PMEs até 2022. Os resultados visados da iniciativa incluem
criando o ambiente de negócios adequado para fomentar a adoção de maior produtividade do trabalhador, cadeias de valor industriais mais resilientes
novas tecnologias”, segundo Carlos Alexandre Da Costa, vice-ministro e competitivas, uma força de trabalho mais experiente e um setor de PMEs
de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia industrial mais inovador.
do Brasil. “A Quarta Revolução Industrial é um desses momentos de salto
para nossos países, e para as PMEs em particular, que representa um claro “Sem políticas industriais adequadas, as PMEs brasileiras ficarão
desafio para nossos governos. Uma de nossas principais prioridades é para trás na nova revolução industrial. O objetivo dessas políticas é
desenvolver experiências de adoção positivas e replicáveis para PMEs, por dar voz a essas empresas, entendendo seus desafios e promovendo
meio de pilotos, laboratórios de teste e bancos de teste. Este é um fator sua inserção na economia digital”, afirma Marcia Matsubayashi, Sócia da
chave para a modernização generalizada de nossos negócios, crescimento Deloitte Brasil e Head da prática de tecnologia local da consultoria. “Muitos
rápido e aumento de produtividade.” outros países compartilham desafios semelhantes e a desigualdade só
aumentará se não construirmos políticas eficazes no contexto da Quarta
Revolução Industrial.”
O objetivo do governo brasileiro é dimensionar os aprendizados do

protótipo em todo o país e outros setores industriais. Em novembro de 2019,
o Governo de São Paulo lançou o programa piloto para testar o protocolo
de política com 120 PMEs de manufatura até o final de 2020.
Os resultados do programa piloto serão incorporados a um programa de

política nacional. O Ministério da Economia do Brasil planeja expandir o
programa para mais 2000
Conclusão
Trazer os avanços tecnológicos da Quarta Revolução Industrial

para mais negócios de manufatura de PMEs tem o potencial de liberar
benefícios econômicos e sociais significativos. O Protocolo de Políticas
descrito neste documento fornece aos formuladores de políticas dos
setores público e privado algumas das ferramentas necessárias para
alcançar essa visão. A ambição do Fórum Econômico Mundial é escalar o
Protocolo de Políticas globalmente para ajudar a entregar uma Quarta
Revolução Industrial mais inclusiva. Para auxiliar nesse esforço, a
metodologia de co-design de políticas e as ferramentas do programa piloto
brasileiro estão sendo disponibilizadas para a comunidade global do Fórum.
A oportunidade de impulsionar esse esforço vai além dos formuladores

de políticas públicas – grandes corporações, associações industriais
e fornecedores de tecnologia também podem adaptar elementos do
Protocolo para reduzir barreiras para seus parceiros PMEs. As PMEs
também precisam assumir um papel de liderança no processo de
desenvolvimento de políticas para garantir que as soluções propostas
resolvam problemas do mundo real. O Fórum Econômico Mundial
incentiva os formuladores de políticas e as partes interessadas do setor a
experimentar o Protocolo de Políticas e compartilhar suas descobertas
com a comunidade do Fórum.
Apêndice 1 - Iniciativas de política global
Sensibilização – Smart Monozukuri (Japão): O Ministério da Economia, Comércio

e Indústria do Japão (METI) tem incentivado setores inteiros
– Índice de Prontidão da Indústria Inteligente de Cingapura (Cingapura): das indústrias de manufatura a utilizar tecnologias baseadas em IoT. O
O índice ajuda os fabricantes a dar o primeiro passo em sua jornada de mapa de casos de uso online em colaboração com a Platform Industrie
transformação, identificando três blocos fundamentais da Indústria 4.0: 4.0 na Alemanha e a Industrie Du Futur na França permite que as PMEs
tecnologia, processo e organização. Todos os três blocos de construção aprendam com exemplos práticos de uso da IoT no Japão, Alemanha e
devem ser considerados para aproveitar todo o potencial da Indústria 4.0. França. A ferramenta de autodiagnóstico da IoT e as ferramentas de
análise de custo-benefício da IoT fornecem às PMEs uma avaliação da
Sustentando os três blocos de construção estão oito pilares maturidade tecnológica em comparação com as PMEs médias no Japão
principais, que representam aspectos críticos nos quais as empresas e uma estimativa aproximada da análise de custo-benefício para o
devem se concentrar para se tornarem organizações prontas para o futuro. investimento em IoT nas indústrias automobilística, de máquinas-
Por fim, os três blocos de construção e os oito pilares mapeiam em ferramenta, siderúrgica e de processamento de alimentos. Para mitigar
16 dimensões, que são áreas de avaliação que as empresas podem as preocupações das PMEs sobre a falta de conhecimento técnico, a
usar para avaliar a prontidão atual da Indústria 4.0 de suas instalações, Robot Revolution and Industrial IoT Initiative apresenta anualmente
comparar-se com pontuações conhecidas de outras empresas e ferramentas e receitas de IoT acessíveis e fáceis de usar especificamente
identificar possíveis lacunas em sua transformação. 19 para PMEs.
A partir de 2019, foram lançadas 263 ferramentas e 28 receitas com
descrições, informações de fornecedores e faixas de preços.
– Mittelstand 4.0 – Centro de Competência (Alemanha):
Apoiados pelas Agências Mittlestand 4.0, os centros atuam como uma Suporte especializado e compartilhamento de conhecimento
consolidação regional de informações e correspondência de
competências para apoiar as PMEs na adoção de tecnologias 4.0. – Aprendiz para a Indústria 4.0 (Alemanha): As câmaras de comércio e
Inicialmente, eles ajudam as PMEs a avaliar em que estágio de indústria (IHKs) desenvolveram um programa de formação
digitalização estão atualmente, desenvolver em conjunto com a empresa interdisciplinar que é oferecido aos aprendizes do segundo e terceiro
um roteiro individual e se uma solução técnica é economicamente viável ano de aprendizagem na área técnica industrial. A oferta é opcional
e quais aspectos de segurança devem ser considerados. Os laboratórios e pretende criar aceitação para as tecnologias digitais numa fase
e testbeds existentes são adaptados às necessidades das PMEs. Várias inicial, bem como dotar os jovens de competências cruciais para
atividades são realizadas para aumentar a conscientização das PMEs responder às necessidades da Indústria 4.0. O treinamento IHK
sobre as potencialidades da adoção de tecnologias digitais, como cursos consiste em sete módulos de no mínimo 40 e no máximo 64 horas de
de treinamento, webinars, eventos, roadshows, visitas a empresas, treinamento.
conferências sobre temas 4.0, workshops, visitas a laboratórios e reuniões
com especialistas.20 Nos módulos 1-4, os formandos usam tecnologias de informação
para descobrir como os objetos inteligentes capturam, processam,
armazenam e interagem com o seu ambiente. No módulo 5 os
– Prêmios Nacionais Indústria Conectada 4.0 (Espanha): aprendizes são envolvidos em estudos de campo relacionados com a prática.
Ferramentas não financeiras, estes prémios visam distinguir a trajetória No módulo 6-7, os aprendizes aprendem como as ferramentas
das PME e grandes empresas industriais mais ativas na adoção de inteligentes influenciam a maneira de trabalhar no futuro.23
projetos de digitalização.21
– Fabricas de productividad (Colômbia): O programa oferece assistência
– Future Industry Alliance (França): Para ajudar as empresas, técnica às empresas de especialistas listados nas câmaras de
especialmente as PMEs, a se familiarizarem com as alavancas da comércio regionais. As pessoas singulares e colectivas podem prestar
competitividade e tecnologias industriais inteligentes, a AIF publicou o os seus serviços uma vez aprovadas para serem incluídas na base de
repositório “indústria do futuro”. dados nacional de peritos.
Ele detalha seis alavancas de competitividade em mais de 60 macro As pequenas empresas devem contribuir com 15% do custo total
elementos e cerca de 400 elementos de uma fábrica inteligente, do serviço de consultoria, enquanto as médias e grandes empresas
catalogando e classificando todas as disciplinas e tecnologias (materiais, devem contribuir com 20% do custo.24
eletrônica, automação, digital, etc.). Ele permite que cada empresa
identifique os principais eixos de implantação de tecnologias de fábricas – Programa Industria Activa 4.0 (Espanha): O programa de assessoria
inteligentes.22 especializada e personalizada oferece uma metodologia de consultoria
que proporciona às empresas um diagnóstico e um plano de ação. Este
– Smart Factory Korea (Coreia do Sul): Parte do Sul plano identificará e priorizará as áreas de melhoria e as soluções digitais
A estratégia coreana para conscientizar as PMEs sobre a importância para implementá-las. A última etapa inclui oficinas demonstrativas sobre
da adoção de tecnologias IoT é o desenvolvimento de casas modelo e tecnologias facilitadoras incluídas no roteiro que têm o maior impacto.
fábricas de demonstração que demonstram tecnologias reais de fábricas Em 2018, o programa executou 350 avaliações ao custo de 10.500€ cada.
inteligentes. As visitas às fábricas oferecem às PMEs a oportunidade
de ver fábricas inteligentes de alto nível que elas podem abordar.
– Korea Smart Factory (Coreia): O governo da Coréia e organizações – Programa Go Digital (Alemanha): Por meio deste programa, as empresas
relacionadas, como a KOSF (Korea Smart Factory Foundation) fornecem financiadas podem obter conhecimento e suporte de empresas de
diretrizes padronizadas, consultoria especializada para fábricas consultoria autorizadas em três áreas: digitalização de processos,
inteligentes e suporte ao treinamento da força de trabalho no local. O desenvolvimento de mercado digital e segurança de TI. Os fundos podem
suporte técnico fornecido pelo governo coreano é baseado em modelos representar no máximo 50% do valor total do projeto, chegando a € 16.500
de referência, que incluem a arquitetura do sistema de 16 indústrias e por empresa. As empresas de consultoria profissional de TIC são
toda a gama de sistemas de TIC. Os padrões de fábrica inteligente são certificadas antecipadamente com base em conhecimentos técnicos,
usados para diagnosticar o nível das PMEs e promover a atualização estabilidade econômica, experiência de trabalho com PMEs e neutralidade
voluntária para o nível inteligente, onde a IoT e os sistemas ciberfísicos tecnológica.30
são incorporados à produção flexível.
– Programa de Incentivo Preparatório de P&D para Low-Tech

Empresas (Israel): As empresas candidatas ao programa de incentivo
– Brasil Mais (Brasil): Este programa visa aumentar a produtividade e preparatório de P&D receberão consultoria profissional para auxiliá-las na
competitividade das pequenas e médias empresas brasileiras por meio identificação de lacunas tecnológicas em suas capacidades atuais, localizar
de treinamento e consultoria nas melhores práticas de gestão e direções para possível desenvolvimento, identificar falhas no processo de
produção, como a manufatura enxuta, e apoiando a adoção de produção, melhorar o processo de produção e, quando necessário , na
tecnologias digitais na produção e processos gerenciais. A meta é preparação para a implementação de um programa de P&D mais
atingir até 200.000 pequenas e médias empresas de todos os setores abrangente (junto com o apoio da Autoridade de Inovação de Israel). As
até dezembro de 2022. A última fase do programa está focada em subvenções são de até 75% dos custos do projeto.31
ajudar as empresas na adoção de tecnologias IIoT, com base nos
aprendizados deste piloto com o World Economic Fórum.25
– Vale Indústria 4.0 (Portugal): O programa visa transformar

digitalmente as PMEs através da adoção de tecnologias que
permitam mudanças disruptivas nos modelos de negócio (aquisição de
– SEBRAETEC (Brasil): O objetivo é aproximar os prestadores de serviços de serviços de consultoria para identificar uma estratégia conducente à
tecnologia das pequenas empresas. O programa permite que micro e adoção de tecnologias e processos associados à Indústria 4.0); apenas
pequenas empresas contratem serviços de tecnologia de uma lista de permite a aquisição de serviços especializados a entidades previamente
fornecedores certificados pelo SEBRAE com parte dos custos subsidiados credenciadas. Subsídio até 75% do projeto com limite de 7.500,32€
pelo Sebrae. Entre os serviços contemplados estão serviços metrológicos,
consultoria em tecnologia, avaliação da conformidade (certificação) e
prototipagem. O objetivo é trabalhar para a melhoria dos processos,
produtos e serviços existentes, bem como a introdução de inovações e – Piano Industria 4.0 (Itália): Uma medida importante da estratégia da
tecnologias nas empresas.26 Itália para incentivar a indústria 4.0 é baseada em incentivos fiscais.
Os esquemas de hiper e super depreciação apoiam as empresas nos
seus investimentos tangíveis nos seus processos de transformação
tecnológica e digital. Na superdepreciação, os custos dos investimentos
– SENAI 4.0 (Brasil): O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial são acrescidos (para efeito de redução fiscal) em 40% do seu valor.
disponibiliza uma ferramenta online para ajudar as empresas a
avaliar seu nível de maturidade em relação à Indústria 4.0 e planejar Em alta tecnologia, nuvem, banda ultralarga, robótica industrial,
como melhorá-la. A agência também oferece cursos de treinamento manufatura digital, sensores inteligentes, segurança de TI, etc., para
e serviços técnicos para auxiliar as empresas em seu caminho para a depreciação fiscal é introduzido um aumento nocional do custo de compra
Indústria 4.0.27 de 150%, conhecido como hiperdepreciação. O mecanismo é acessível
automaticamente ao preparar as demonstrações financeiras por meio de
Ajuda financeira autocertificações.33
– Vouchers para projetos de análise de dados (República Eslovaca): – Korea Smart Factory (Coreia): Subsídios para PMEs para
Esses vales são subsídios financeiros (€ 5.000 sem necessidade incorporar soluções de fábricas inteligentes e tecnologias-chave
de cofinanciamento) oferecidos a PMEs interessadas em testar e são uma das ferramentas políticas mais importantes que estão sendo
implementar inovações de pequena escala para adquirir serviços implementadas na Coreia do Sul para transformar 30.000 PMEs em
de instituições públicas de conhecimento.28 fábricas inteligentes até 2022. Os subsídios variam de US$ 100.000 a
US$ 300.000, com mínimo de 20% do aporte financeiro da PME, podendo
– Vouchers de inovação em análise de dados (Reino Unido): Estes ser utilizados para qualificação de mão de obra, aquisição de hardware,
os vouchers são uma doação financeira (£ 2.000) disponível para PMEs software e maquinário, contratação de serviços de consultoria e suporte
que desejam aprofundar sua compreensão da análise de dados para técnico.
acessar serviços de consultoria de especialistas ou aprimorar a equipe
com treinamento em análise de dados.29
clientes com pilotagem, teste e experimentação de inovações

– BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento, Brasil):
digitais. Os hubs também fornecem suporte comercial e financeiro
O banco fornece financiamento e subsídios adequados para
para implementar essas inovações, se necessário em toda a
investimentos e projetos de PD&I relacionados à Indústria 4.0 e
cadeia de valor. Eles atuam como um primeiro ponto de contato
IoT. Como banco de desenvolvimento, o BNDES está focado
regional, uma porta de entrada e fortalecem o ecossistema de
em financiamentos com taxas de juros mais baixas para
inovação. Foi criado um catálogo para fornecer uma imagem
investimentos em infraestrutura, maquinário e serviços complexos.34
abrangente dos hubs na UE em várias competências, estruturas e
ofertas de serviços.38
– FINEP Inovacred 4.0 (Brasil): Oferece financiamento com
taxas de juros mais baixas para investimentos de PMEs que
adotam soluções e tecnologias 4.0 fornecidas por integradores – IoT Acceleration Lab (Japão): Sob o IoT Acceleration Consortium, o
de sistemas e provedores de tecnologia credenciados.35 laboratório acelerou a rede local, o compartilhamento de inteligência
e a correspondência de negócios para projetos colaborativos de
Ambiente de colaboração IoT, Big Data e IA. O IoT Acceleration Local Lab é organizado pelo
município ou associação empresarial local e é composto por PMEs
– IoT4Industry (União Europeia): IoT4Industry é o projeto locais, start-ups, academia e investidores. Em 2019, 101 laboratórios
Horizon 2020 que financia projetos colaborativos capazes foram identificados e apoiados pelo METI.39
de imaginar a integração de IoT e componentes relacionados
(segurança digital, computação em nuvem, Big Data, inteligência
artificial, etc.) em ferramentas de fabricação, máquinas e robôs,
através da colaboração transfronteiriça entre PME e outros
intervenientes de IDI dos setores das TIC e da indústria
transformadora avançada.36
– Platform Industrie 4.0 (Alemanha): Além de coletar conhecimento

de todos os tópicos da Industrie 4.0, a plataforma fornece um
roteiro para a transformação digital da indústria alemã, um
catálogo de casos de uso online com 350 casos de uso
mapeados na Alemanha, França e Japão e um mapa de bancos
de ensaio na Alemanha. Os membros da Platform Industrie 4.0
desejam otimizar o acesso aos testbeds existentes para empresas,
especialmente PMEs, e desenvolver sucessivamente a infraestrutura
disponível nos testbeds com uma ampla gama de serviços de
consultoria e coordenação.37
– Hubs de Inovação Digital (União Europeia): Digital

Os Innovation Hubs são one-stop-shops resultantes de uma
cooperação regional multiparceira (incluindo universidades,
associações industriais, câmaras de comércio, incubadoras/
aceleradoras, agências de desenvolvimento regional e até governos)
que ajudam as empresas a tornarem-se mais competitivas em
relação aos seus negócios/
processos de produção, produtos ou serviços que utilizam
tecnologias digitais. Eles fornecem acesso ao mais recente
conhecimento, experiência e tecnologia para apoiar seus
Apêndice 2 - Detalhes do protótipo

Esta seção fornece detalhes sobre os principais desafios abordados no protótipo, um resumo das descobertas do modelo de avaliação de maturidade e os
casos de uso selecionados. Para mais informações, acesse: www.ipt.br/wef_iiot
Modelo de Avaliação de Maturidade: A estrutura de maturidade de negócios avalia seis dimensões importantes que impactam a adoção da IIoT. Observações
preliminares foram feitas ao longo do processo de consultoria realizado pelo IPT, ITA e Deloitte.
Organização: Identificação e alinhamento das funções de IIoT à Pessoas: Atrair, reter, estruturar e comunicar para uma
estratégia de negócios e priorização de investimentos. Como organização digital. Como contratamos, retemos, comunicamos e organizamos
implantamos a IIoT em nossa organização? nossos talentos de IIoT?
A liderança das PMEs estava ciente da importância de implementar tecnologias Apenas uma PME tinha uma equipe dedicada para iniciativas de IIoT, as
e processos de IIoT (identificar o problema e projetar a implementação parecia demais têm apenas um campeão executivo apoiado por um ou mais
mais problemático). técnicos.
As PMEs não conheciam as funções e habilidades necessárias para

As PMEs que têm boa proximidade com as associações do setor apresentaram a IIoT.
maior nível de conscientização da IIoT.
As PMEs não tinham programas de treinamento para recursos de
Todas as PMEs estavam planejando investir em iniciativas de IIoT no curto IIoT, além das equipes de TI.
prazo com retorno rápido.
A maioria das PMEs ainda não tem conhecimento e recursos para definir
o valor da implementação da IIoT e iniciar um roteiro de transformação
da IIoT.
Dados: Gerenciamento e entrega dos dados necessários para viabilizar a Operações: um modelo operacional de ponta a ponta que se baseia na
transformação digital. De que dados precisamos? tecnologia mais recente e na integração perfeita de TI e OT. Quão bem você
Como catalogamos, gerenciamos e organizamos nossos ativos de dados? pode rastrear e rastrear seus produtos ao longo de toda a cadeia de valor?
Todas as PMEs tinham baixa maturidade em relação à cultura orientada por Todas as PMEs possuem sistemas ERP, mas apenas três possuem um
dados e ainda não sabiam como aproveitar os dados para obter insights e sistema MES.
gerar valor.
As PMEs com maior maturidade de manufatura enxuta mostraram melhor
Apenas um SME mostrou a capacidade de coletar e armazenar dados de capacidade de iniciar iniciativas de IIoT.
produção de máquinas, linhas e células de fabricação de maneira consistente,
Apenas duas PMEs mostram maturidade de nível iniciante em
mas ainda não conseguiu aproveitar os dados para gerar valor.
manufatura enxuta.
Todas as PME têm a qualidade certificada necessária para o seu setor.

Todas as outras PMEs ainda coletavam a maioria dos dados manualmente
Apenas um está tentando melhorar seus processos para obter outra
com um operador anotando relatórios e compromissos em papel; eles também
certificação para poder atingir mais mercados e fornecer outros serviços
armazenados em papel ou digitalizados em bancos de dados brutos, como
planilhas de Excel. ou produtos.
Nenhuma das PMEs mostrou recursos de análise avançada.
Tecnologia: Entrega de soluções de processos digitais usando ferramentas Cadeia de valor: Execução de decisões baseadas em análise e
e tecnologias. De quais tecnologias e ferramentas precisamos para dar governança de processos e controles de negócios.
suporte à nossa capacidade de IIoT? Quais processos e controles devem fazer parte de uma rede ágil de apoio ao
negócio digital da organização?
Além da sensorização e coleta de dados, nenhuma das PMEs implementou

soluções de IIoT de forma consistente na fábrica. Apenas três PMEs estão efetivamente interconectadas com os stakeholders
externos, a maioria está no Tier 2, 3 ou 4 em sua cadeia de valor.
Duas PMEs estavam avaliando a possibilidade de usar RFID para rastrear

produtos e materiais na fábrica. A maioria das PMEs tem dificuldade em interligar os sistemas com as
partes interessadas porque seus clientes são muito grandes para aceitar o
Nenhuma das PMEs está usando soluções baseadas em nuvem de compartilhamento de dados e/ou seus fornecedores são muito pequenos
forma consistente.
para conseguir implementar a tecnologia necessária.
O Questionário de Avaliação da Maturidade foi aplicado em 10 (1), desenvolvido (2), definido (3), avançado (4) e líder (5) – onde
empresas (seis automotivas e quatro aeroespaciais). cada empresa pode ser enquadrada considerando cada dimensão,
Foram feitas pelo menos duas visitas a cada uma das empresas ou seja, o nível de maturidade da empresa é baseado em uma média
para atender os requisitos de cada dimensão da forma mais confiável ponderada de cada uma das dimensões analisado. O gráfico a seguir
e aplicável. Existem cinco níveis de maturidade - limitado apresenta os resultados da empresa para cada dimensão:
Líder – 5,0 '"##
Avançado – 4.0&"##
Lenda
Máx.
3º quartil
Definido - 3,0
%"##
Mediana
2º quartil
$"##
Desenvolvido – 2.0 Mín.
Limitado - 1,0
!"##
Organização Pessoas Dados Tecnologia Operação Cadeia de valor
Dimensão
Definições de casos de uso: Após a avaliação de maturidade, objetivos específicos de adoção de IIoT e casos de uso foram
discutidos com empresas protótipos. Os casos de uso de IIoT foram priorizados com base nas seguintes condições de contorno: retorno
financeiro para a empresa, prontidão tecnológica da solução e potencial escalabilidade para diferentes setores da empresa.
Rastreamento de ativos (ferramentas e produtos)
O operador pode monitorar onde o ativo está, se está disponível, sendo utilizado e em qual etapa do processo. Dependendo do tipo de processo, também pode ser aplicado
para definir automaticamente alguns parâmetros quando o produto atinge um estágio de processo definido. Em alguns casos, pode ser usado para saber exatamente quanto
tempo cada etapa do processo leva. Em casos gerais, a empresa pode reduzir o tempo de busca de itens, consequentemente aumentando sua eficiência.
Sensoriamento (equipamentos e máquinas)

Utilização de sensores para adquirir, armazenar e processar dados de equipamentos/máquinas, fornecendo relatórios e informações digitais, como ciclo de produção, se a
máquina parou e por que parou, quantidade de peças produzidas. Em geral, as empresas precisam de dados mais precisos do processo para auxiliar na tomada de decisão
quanto ao setup da produção. Os dados adquiridos do maquinário também auxiliarão na manutenção preditiva.
Inspeção de qualidade via visão computacional

O sistema digital deve identificar a qualidade se as peças estiverem na faixa de qualidade definida para diferentes aspectos. Espera-se aumentar a produtividade fazendo
a inspeção durante o processo, reduzindo o tempo de parada para inspeção manual e erros de inspeção humana. Também pode permitir uma inspeção rápida e automática
da qualidade do produto.
Digitalização de processo (sem papel)

Substituição de documentos impressos através de digitalização de processos, reduzindo ou eliminando papel no processo produtivo. Pode ser aplicado para folha de
verificação, procedimentos de instrução ou solicitações de manutenção. As empresas podem tornar a instrução precisa e reduzir o tempo de papelada.
Aprendizado de máquina (otimização do processo de produção)

Uso de inteligência artificial para possibilitar a otimização do processo produtivo com base na análise de dados históricos. Também pode ser aplicado para configurar
automaticamente o processo, como temperatura ou configuração de produção. Ao usar esses processos inteligentes de tomada de decisão, as empresas visam aumentar a
eficiência do processo.
Telemetria e análise de consumo de energia

Caso de uso para levantamento de dados para gerenciamento de consumo de energia elétrica e emissão de relatórios. Pretende-se avaliar possibilidades de redução
de custos de energia principalmente com base nas informações fornecidas pelo sistema. Pretende-se também verificar a qualidade da energia e se a demanda contratada é
adequada.
Apêndice 3 - Documentos de código aberto
Esta seção lista as ferramentas e documentos produzidos durante a fase de protótipo do projeto. Todo o material está
disponível para PMEs e decisores políticos. Para mais informações, acesse: www.ipt.br/wef_iiot.
Nome Descrição
Kit de ferramentas de design Um manual passo a passo para ajudar as organizações a projetar e executar sessões de workshop para desenvolver
políticas públicas centradas no ser humano.
Questionário de avaliação Ferramenta de autoavaliação projetada para fornecer às PMEs uma compreensão da posição de sua
de maturidade empresa em relação às tecnologias IIoT e 4.0 em seis dimensões (organização, pessoas, dados,
operações, tecnologia e cadeia de valor).
Catálogo de casos de uso Conjunto inicial de casos de uso da IIoT implementados no protótipo, descrevendo seu ROI e KPIs, aspectos
do modelo operacional, requisitos dentro do loop de valor da IIoT e principais partes interessadas.
Kit de ferramentas de compras Diretrizes de compras da IIoT e melhores práticas com o objetivo de reduzir a assimetria de informações
entre PMEs, provedores de tecnologia e fornecedores.
KPIs e metodologia de impacto Metodologia acessível para PMEs para medir o impacto e o valor da implementação da IIoT.
econômico
Metodologia de mudança do Uma estrutura para uma organização se alinhar com a estratégia e os objetivos gerais de negócios,
modelo operacional descrevendo a estrutura de governança e como ela funciona como uma entidade.
Anexo 4 – Agradecimentos: Protótipo Brasil

Grupo de trabalho
Membros do Grupo de Trabalho Raphael Alex de Sousa, Designer Sênior e Agile

Tecnólogo, Designit, Colômbia
Gustavo Barcelos, Analista Sênior, Finep, Brasil
Luciano Cunha de Souza, Head de Emergentes
María Ana Barrera, Designer de Serviço Sênior, Designit, Tecnologias, Subsecretaria de Inovação, Ministério da
Colômbia Economia do Brasil, Brasil
Anderson Vicente Borille, Professor, Instituto Tecnológico de Luiz Daniel Willcox de Souza, Bens de Capital, Mobilidade,
Aeronáutica, Brasil Departamento de Aeronáutica e Defesa, BNDES, Brasil
Andrey Camargo, Gerente Sênior de Analytics, IoT e Indústria 4.0, Marcos Vinícius de Souza, Subsecretário de Ciência,
Deloitte, Brasil Tecnologia e Inovação, Secretaria de Economia
Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Brasil
João Carlos Martins Coelho, Investigador, Apoio
Fundação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Maycon Davi Stahelin, Chefe do Programa Mais Brasil,
Estado de São Paulo, Brasil Subsecretaria de Inovação, Ministério da Economia do Brasil,
Brasil
Ana Cristina Rodrigues da Costa, Chefe da Capital
Departamento de Mercadorias, Mobilidade, Aeronáutica e Defesa, Andrés Velez, Designer de Serviço Sênior, Designit, Colômbia
BNDES, Brasil
O Fórum Econômico Mundial, o Ministério da Economia e o Estado
Jefferson Gomes, Presidente, Instituto de Tecnologia de São Paulo agradecem aos muitos representantes de empresas
Pesquisa do Estado de São Paulo, Brasil (grandes e pequenas), associações industriais, academia, governo e
sociedade civil que participaram dos workshops de co-design e
Tedni de Abreu Goulart, MSc Eng., Instituto Tecnológico de Aeronáutica, ofereceram inúmeras insights valiosos.
Brasil
Newton Hamatsu, Superintendente de Inovação da Finep, Finalmente, o Fórum e seus parceiros gostariam de
Brasil reconhecer e agradecer as 10 PMEs manufatureiras da região de São
Paulo que participaram deste protótipo de política, reservando tempo
Mari Tomita Katayama, Diretora, Núcleo de Tecnologia para se reunir e abrindo seus chãos de fábrica para o grupo de
Apoio às Pequenas e Médias Empresas, Instituto de trabalho. Esperemos que a sua dedicação a esta iniciativa abra o
Pesquisa Tecnológica do Estado de São Paulo, Brasil caminho para muitas PME seguirem.
Fernando Antunes Lopes, Diretor, Secretaria de

Desenvolvimento Econômico, Estado de São Paulo, Brasil
Flávio Maeda, Presidente, Associação Brasileira de Internet das

Coisas, Brasil
Marcia Ogawa Matsubayashi, líder da indústria de TMT,

Deloitte, Brasil
Maurício Muramoto, Diretor de Inovação, National

Associação Brasileira de Fabricantes de Autopeças, Brasil
Igor Manhães Nazareth, Subsecretário de Inovação,

Ministério da Economia do Brasil, Brasil
Marcelo Fabricio Prim, Gerente Executivo, Aeronáutica

Instituto de Tecnologia, Serviço Nacional da Indústria
Treinamento (SENAI), Brasil
João Ramon, Analista de Comércio Exterior, Subsecretaria de

Inovação, Ministério da Economia do Brasil, Brasil
Contribuintes
Autores
Geoff Wylde, líder de projeto, IoT, robótica e cidades inteligentes,
Fórum Econômico Mundial EUA
Jackline Conca, Fellow, IoT, Robotics and Smart Cities,

Fórum Econômico Mundial EUA
Tatsunori Yamashita, pesquisador de tecnologia, Suntory

América; Fellow, Fórum Econômico Mundial EUA
Notas finais
1 Kobe, Kathryn e Richard Schwinn, PIB de Pequenas Empresas 1998–2014, Administração de Pequenas Empresas dos EUA
Escritório de Advocacia, dezembro de 2018, https://cdn.advocacy.sba.gov/wpÿcontent/uploads/2018/12/21060437/
SmallÿBusinessÿGDPÿ1998ÿ2014.pdf.
2 OCDE, PME e Perspectivas do Empreendedorismo 2019, https://doi.org/10.1787/34907e9cÿen.
3 OCDE, Promovendo a inovação em PMEs estabelecidas, 2018, https://www.oecd.org/cfe/smes/ministerial/
documentos/2018ÿSMEÿMinisterialÿConferenceÿParallelÿSessionÿ4.pdf.
4 International Trade Centre, SME Competitiveness Outlook 2019: Muito dinheiro para pequenas empresas – Financiar o
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, 2019, http://www.intracen.org/uploadedFiles/intracenorg/Content/Publications/
SMECO2019.pdf.
5 Shim, Kyounghye, “SMEs: The Intersection of Economic Development and Democratization”, CIPE, 12 de agosto de 2017, https://www.cipe.org/
blog/2017/12/08/smesÿtheÿintersectionÿofÿeconomic ÿdesenvolvimentoÿeÿdemocratização.
6 Sultan Al Essa, Tarek, “Este é o segredo das pequenas empresas mais bem-sucedidas”, Agenda do Fórum, 15 de janeiro de 2018,
https://www.weforum.org/agenda/2018/01/thisÿisÿtheÿsecret ÿdasÿpequenasÿempresasÿmaisÿbemÿsucedidas; OCDE,
Contabilizando a heterogeneidade da empresa nas cadeias de valor globais: O papel das pequenas e médias empresas, março de
2018, http://www.oecd.org/officialdocuments/publicdisplaydocumentpdf/?cote=STD/CSSP/
WPTGS(2018)5&docLanguage=En.
7 López González, J., Mapeamento da participação das pequenas e médias empresas da ASEAN nas cadeias globais de valor, OCDE, junho de
2017, https://doi.org/10.1787/2dc1751eÿen.
8 Kobe, Katherine e Richard Schwinn, PIB de Pequenas Empresas 1998–2014, Administração de Pequenas Empresas dos EUA
Escritório de Advocacia, dezembro de 2018, https://cdn.advocacy.sba.gov/wpÿcontent/uploads/2018/12/21060437/
SmallÿBusinessÿGDPÿ1998ÿ2014.pdf.
9 Sommer, Lutz, “Revolução Industrial – Indústria 4.0: As PMEs Manufatureiras Alemãs são as primeiras vítimas desta
Revolução?" Journal of Industrial Engineering and Management, setembro de 2015, https://pdfs.semanticscholar.org/5f
21/2f8dc22833a45c09e00f047f50bd5884cc9b.pdf.
10 Eurostat, uso de TIC nas empresas, 2019 [arquivo de dados], http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/show.do?dataset=isoc_
eb_bd&lang=en.
11 Bianchini, Marco e Veronika Michalkova, Data Analytics in PMEs: tendências e políticas, OCDE, junho de 2019, https://
doi.org/10.1787/1de6c6a7-en.
13 Arias, Rodrigo e Knud Lasse Lueth, Abhay Rastogi, “O efeito da Internet das Coisas na sustentabilidade”, Agenda
do Fórum, 21 de janeiro de 2018, https://www.weforum.org/agenda/2018/01/
efeito-tecnologia-sustentabilidade-sdgs-internet-coisas-iot.
14 International Finance Corporation, Closing the Credit Gap for Formal Informal Micro, Small and Medium Enterprises, 2013, https://
www.ifc.org/wps/wcm/connect/a4340530ÿc114ÿ48e7ÿab1bÿab375c00fba5/
Fechando+o+Credit+Gap+ReportÿFinalLatest.pdf?MOD=AJPERES&CVID=k6A0R.N.
15 OCDE, PME e Perspectivas do Empreendedorismo 2019, https://doi.org/10.1787/34907e9cÿen.
16 Fórum Econômico Mundial, O Próximo Motor de Crescimento Econômico: Escalando Tecnologias da Quarta Revolução Industrial em
Produção, janeiro de 2018, http://www3.weforum.org/docs/WEF_Technology_and_Innovation_The_Next_Economic_
Growth_Engine.pdf.
17 World Economic Forum, Agile Governance: Reimagining Policyÿmaking in the Fourth Industrial Revolution, janeiro de 2018, http://
www3.weforum.org/docs/WEF_Agile_Governance_Reimagining_Policyÿmaking_4IR_report.pdf.
18 “Prepare-se para a Indústria 4.0 - Escolha seu curso”, Senai 4.0, https://senai40.com.br/cursos.
19 Governo de Cingapura, Índice de Preparação para a Indústria Inteligente de Cingapura, outubro de 2019, https://www.edb.gov.sg/en/
news-and-events/news/advanced-manufacturing-release.html.
20 Ministério Federal de Assuntos Econômicos e Energia, Mittelstand-Digital: Estratégias para a Transformação Digital de
Business Processes, março de 2017, https://www.bmwi.de/Redaktion/EN/Publikationen/Mittelstand/mittelstandÿdigital.
pdf?__blob=publicationFile&v=3.
21 “Premios Nacionales Industria Conectada 4.0”, Sede Electronica, https://sede.minetur.gob.es/esÿes/
procedimientoselectronicos/Paginas/detalleÿprocedimientos.aspx?IdProcedimiento=215 [acessado em 2 de dezembro de 2019].
22 Déploiement Opérationnel de L'Industrie du Futur Dans Votre Entreprise, Alliance Industrie du Future, http://www.
referentielÿidf.org/cetim/frÿFR/Levier [acessado em 2 de dezembro de 2019].
23 “Germany: new national training concept for Industry 4.0”, CEDFOP, https://www.cedefop.europa.eu/da/newsÿandÿpress/news/
germanyÿnewÿnationwideÿtrainingÿconceptÿindustryÿ40 [acessado em 2 de dezembro de 2019].
24 Fabricas de Prodcutivdad, https://www.colombiaproductiva.com/fabricasdeproductividad [acessado em 2 de dezembro de 2019].
25 Sobre B+P, Brasil Mais Produtivo, http://www.brasilmaisprodutivo.gov.br [acessado em 2 dez 2019].
26 Sebrae, http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/Programas/
sebraetecÿinovarÿnoÿseuÿnegocioÿpodeÿserÿfacil,c38a5415e6433410VgnVCM1000003b74010aRCRD [acessado em 2 de dezembro de 2019].
27 “Prepareÿse para a 4ª Revolução Industrial”, Senai 4.0, https://senai40.com.br [acessado em 2 dez 2019].
30 Ministério Federal Alemão de Assuntos Econômicos e Energia, Estratégia Digital 2025, abril de 2016, https://www.de.digital/
DIGITAL/Redaktion/EN/Publikation/digitalÿstrategyÿ2025.pdf?__blob=publicationFile&v=9.
31 “Programa de Incentivo Preparatório de P&D para Empresas na Indústria de Manufatura”, Autoridade de Inovação de Israel, https:// innovationisrael.org.il/
en/program/rdÿpreparatoryÿincentiveÿprogramÿcompaniesÿmanufacturingÿindustry [acessado em 2 de dezembro de 2019 ].
32 Vale Indústria 4.0”, IAPMEI, https://www.iapmei.pt/PRODUTOSÿEÿSERVICOS/IncentivosÿFinanciamento/ SistemasÿdeÿIncentivos/

IncentivosÿPortugalÿ2020/ValeÿIndustriaÿ4ÿ0.aspx [ acessado em 2 de dezembro de 2019].
33 Comissão Europeia, Digital Transformation Monitor – Itália: 'Industria 4.0', agosto de 2017, https://ec.europa.eu/growth/toolsÿdatabases/dem/
monitor/sites/default/files/DTM_Industria4.0_IT%20v2wm. pdf.
34 “BNDES Finame - BK Aquisição e Comercialização”, BNDES, https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/

bndesÿfinameÿbkÿaquisicaoÿcomercializacao [acessado em 2 dez. 2019].
35 FINEP, http://www.finep.gov.br/apoioÿeÿfinanciamentoÿexterna/programasÿeÿlinhas/inovacred4ÿ0 [acessado em 2 dez

2019].
36 “Nova cadeia de valor intersetorial para PMEs europeias”, IOT4Industry, https://www.iot4industry.eu/about [acessado 2
dezembro de 2019].
37 “What is the Plattform Industrie 4.0?”, Platform Industrie 4.0, https://www.plattformÿi40.de/PI40/Navigation/EN/Home/home.html [acessado em 2 de
dezembro de 2019].
38 “Digital Innovation Hubs”, Comissão Europeia, https://s3platform.jrc.ec.europa.eu/digitalÿinnovationÿhubs [acessado em 2 de dezembro de

2019].
39 Laboratório de aceleração de IoT, https://iotlab.jp/en [acessado em 2 de dezembro de 2019].
O Fórum Econômico Mundial,

comprometido com a melhoria
do estado do mundo, é a
Organização Internacional para
Cooperação Público-Privada.
O Fórum envolve os
principais líderes políticos,
empresariais e outros da
sociedade para moldar as
agendas globais, regionais e da indústria.
Fórum Econômico Mundial

91-93 rota de la Capite
CH-1223 Colônia/Genebra
Suíça
Tel.: +41 (0) 22 869 1212

Fax: +41 (0) 22 786 2744
contact@weforum.org
www.weforum.org

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Fórum Econômico Mundial

Oportunidades e Desafios para as PMEs na Quarta Revolução Industrial 7

Estudo de caso: o protótipo da política do Brasil 16

Apêndice 1 - Iniciativas de política global 21

Apêndice 2 - Detalhes do protótipo 24

Apêndice 3 - Documentos de código aberto 26

Anexo 4 – Agradecimentos: Grupo de Trabalho do Protótipo Brasil 27

As pequenas e médias empresas (PMEs) do setor manufatureiro

1. Aumentar a conscientização sobre a tecnologia emergente e a IIoT

2. Fornecendo suporte especializado às PMEs

3. Prestação de apoio financeiro às PME

4. Promovendo ambientes de colaboração para as PMEs aprenderem

O Policy Protocol foi inicialmente testado com 10 PMEs do setor de

Oportunidades e Desafios para as PMEs na Quarta

Este documento se concentrará principalmente em ferramentas

A definição de PME varia entre governos, agências e outros

Figura 1: Uso de big data de dispositivos ou sensores inteligentes da empresa, UE – 28 (2018)

30% Grandes empresas (Média 18%) PMEs (Média 3%)

Área de desafio Principais perguntas Cotação de apoio do proprietário/operador da PME

Como podemos compartilhar experiências sobre

Estudo de caso Lighthouse SME: Rold – Cerro Maggiore, Itália

Cinco principais casos de uso Impacto Realçar

Agregação de alarme de máquina Tempo de reação para alarmes

Manufatura aditiva (impressão 3D) Tempo de mercado

Embora melhorar a produtividade seja frequentemente o primeiro e mais

Figura 2: Como a IIoT cria valor

Criação de novos produtos e serviços de dados Planejamento de suprimentos e integração de fornecedores

Novas possibilidades de produtos através da tecnologia I4M Nova receita

Novos modelos de negócios

Ligando o design com a inteligência do produto Conhecimento de configuração do cliente

Melhorando a eficácia da engenharia OPERAÇÕES Otimização de suporte

Resolvendo problemas de ação coletiva

Fornecedores de tecnologia Mercados de PME endereçáveis

– Perda da consciência gerencial e familiaridade das PMEs com lucratividade

Tecnologia da Quarta Revolução Industrial Trabalho industrial Conjunto de habilidades tecnologicamente

O Fórum agora está testando um protocolo para formuladores de políticas para

Figura 3: Mapeamento de políticas para os desafios das PMEs

Ferramenta de avaliação de maturidade

Treinamento da força de trabalho

Serviços de assessoria direta

Para prova de conceito ou pilotos

Para suporte especializado externo

2. Fábricas e faróis de demonstração: Fornecendo

3. Catálogo de casos de uso: uma biblioteca online para descrever

Ter um administrador imparcial do catálogo é importante para

3. Ferramentas de código aberto: As ferramentas de código aberto são IIoT

2. Formação em gestão: Líderes e investimento

1. Apoio financeiro para provas de conceito ou pilotos: Apoio

2. Apoio financeiro para apoio especializado externo:

3. Apoio financeiro à formação de mão-de-obra: Apoio financeiro à

As PME têm muito a aprender umas com as outras. Eles geralmente

1. Comunidades online: As comunidades online fornecem às PMEs acesso

2. Ambientes de colaboração: há muitos

Estudo de caso: o protótipo da política do Brasil

Fase de co-design de protocolo de política

Fase de projeto Escopo Co-design Protótipo Piloto

Cronometragem 4 semanas 6 semanas 8 semanas Em andamento

Objetivo – Desenvolver – Desenvolver uma – Teste e itere o protocolo de – Refinar o

as principais compreensão política com um pequeno protótipo para

diversificada de co-design – Multissetorial as principais hipóteses principais áreas de política

das PME e co- 10 PMEs PMEs

O grupo principal projetaria e testaria diferentes ferramentas de