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Gestão de Pessoas
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Atenção Primária à Saúde
Departamento de Prevenção e
Promoção da Saúde
Aula 10
Gestão de Pessoas
São Paulo – SP
2021-2023
Créditos
Referências ........................................................................................................................................................................................................................... 30
A Autora ................................................................................................................................................................................................................................... 32
Apresentação da Aula
Caros(as) gestores(as),
Esperamos que vocês aproveitem para refletirem sobre sua prática, sobre o papel
do(a) gestor(a), seus principais desafios e atribuições, e se sintam preparados para
desempenhar a coordenação de pessoas.
Bons estudos!
Objetivos de Aprendizagem
Trabalho em equipe
Para iniciarmos esta aula, faço um convite para fazermos uma reflexão com
algumas perguntas referentes à forma como se dá a organização dos profissionais no seu
ambiente de trabalho.
Minha Prática
No seu local de trabalho, geralmente, o trabalho é pensado, discutido,
avaliado de forma coletiva ou individual?
A atuação dos profissionais tem um propósito em comum?
Reflitam por alguns minutos…
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)1 traz um fio condutor das ações e
processos de trabalho nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS), apresenta o
termo “trabalho em equipe” em quatro itens, conforme reproduzido no Quadro 1, e
reforça a necessidade de se construir e instituir o trabalho em equipe como uma
característica intrínseca importante do processo de trabalho nas equipes da APS.
VIII - Promover atenção integral, contínua e organizada à população adscrita, com base
nas necessidades sociais e de saúde, através do estabelecimento de ações de
continuidade informacional, interpessoal e longitudinal com a população. A Atenção
Básica deve buscar a atenção integral e de qualidade, resolutiva e que contribua para o
fortalecimento da autonomia das pessoas no cuidado à saúde, estabelecendo
articulação orgânica com o conjunto da rede de atenção à saúde. Para o alcance da
integralidade do cuidado, a equipe deve ter noção sobre a ampliação da clínica, o
conhecimento sobre a realidade local, o trabalho em equipe multiprofissional e
transdisciplinar e a ação intersetorial. (p.27)
Diante do que traz a PNAB no Quadro 1 sobre o termo trabalho em equipe, faço
um outro convite para pensarmos no tema a partir de outras perguntas:
Minha Prática
O que é necessário para trabalhar em equipe?
Como é possível construir o trabalho em equipe no meu ambiente de
trabalho?
No seu dia a dia, vocês têm realizado práticas junto com os outros
profissionais, que propiciem/fomentem o trabalho em equipe?
Uma equipe:
• ata;
• um registrador/relator da ata;
• um coordenador/mediador da reunião.
Ligando Pontos
Na Aula 5 – Melhoria da Qualidade, vocês conheceram algumas
ferramentas de gestão com o foco na melhoria da qualidade na
Atenção Primária à Saúde. Estão lembrados?
Fonte: Imagem - Ser Gestor. Integração dos serviços da AB na Rede de Atenção à Saúde. Conasems.©
Para registro da reunião de equipe deve-se nomear uma pessoa (caso não haja
um profissional administrativo para tal função) para que esta registre tudo o que for
discutido na reunião, pode ser anotado à mão e depois digitalizado, ou o registro pode
ser feito diretamente no computador. Deve-se lembrar de fazer uma lista de presença
para anexar ao arquivo da ata eletrônica. Em cada registro de reunião, deve conter a data,
horário de início, a pauta, com os informes e os temas a serem tratados. Na ata deve ser
registrada a ideia/fala de cada participante, preferencialmente, e as pactuações realizadas
nas finalizações das discussões de cada pauta, como: metas/prazos, ações/estratégias e
responsáveis pelo monitoramento e execução.
Minissérie
Para ilustrar este momento na prática, convido-os
a assistirem a Minissérie do curso, especialmente
os Episódios 3 e 4 que exemplificam reuniões de
equipe.
Vocês podem acessar a Minissérie por esse QR
Code (aponte a câmera do celular para visualizar)
ou clicando aqui.
Informes:
Pautas:
1. Quem SOMOS?
a. Gestantes
b. Puérperas
d. Crianças 1 a 2 anos
e. Crianças 2 a 5 anos
g. Tuberculose
h. HIV
l. Bolsa Família
51 (18,7%)
a. Gestantes e Puérperas
b. Puérperas
d. Crianças 1 a 2 anos
e. Crianças 2 a 5 anos
g. Tuberculose
h. HIV
l. Bolsa Família
1. Acompanhar DM insulinodependente:
a. Hemoglobina glicada;
Reunião finalizada às 17h, lista de presença anexa. (Se a ata for eletrônica, anexar a lista
de presença escaneada).
PASSIVA ASSERTIVA
AGRESSIVA MANIPULADORA
APOIADOR
Trata todos os profissionais igualmente e se preocupa com o
seu bem-estar
PARTICIPATIVO
Valoriza e encoraja os profissionais sob sua liderança, para que
participem na tomada de decisão e deem sugestões
DIRETIVO
Extremamente objetivo, comunica-se para dizer
exatamente o que pretende
DIREÇÃO ORIENTAÇÃO
APOIO DELEGAÇÃO
Minissérie
Vocês se lembram da gerente Marilda da
Minissérie? Repararam como ela conduz a
discussão e análise dos problemas com a sua
equipe? Vocês acham que ela escuta e considera
os diferentes pontos de vista dos profissionais de
sua equipe? Ela esteve aberta a negociação?
Ligando Pontos
Na Aula 11 – Gestão Participativa no SUS, exploraremos mais o
tema das decisões coletivas e centralizadas, e como podemos de
fato praticar uma gestão participativa.
• Mediação
• Liderança
• Supervisão
Lembrem-se de:
Ferramentas de gestão
• Registro das reuniões: deve ser feito em livro ata ou digitado diretamente no
computador, de forma que tenha um registro permanente.
Quem
Ação Responsável Como Prazo Recursos Observações
participa
• Bastão da fala
• Guardião ou facilitador
1. Adequação
2. Preparação
3. Encontro
4. Acompanhamento
Considerações Finais
Ter um agir empático e proativo diante dos desafios que aparecem no cotidiano
das Unidades Básicas de Saúde é necessário, assim como, é igualmente importante
repensar nossa prática diária de como se comunicar e estimular que o outro profissional
desenvolva o seu potencial humano e técnico nas relações interpessoais e
multiprofissionais em prol de um objetivo comum.
Referências
4. Pessôa LR, Santos EHA, Torres KRBO, organizadores. Franco CM, Santos SA,
Salgado MF, autores. Manual do gerente: desafios da média gerência na saúde.
Rio de Janeiro: ENSP; 2011.
A Autora
Este material integra a coleção de e-books do Curso de Extensão “Gestão dos Serviços da
APS e o Monitoramento do Cuidado das Pessoas com Condições Crônicas”. O curso faz
parte do conjunto de ofertas do Projeto Cuida APS: cuidado das pessoas com doenças
crônicas não transmissíveis (DCNT), iniciativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) em
parceria com o Ministério da Saúde (MS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de
Saúde (CONASEMS), estabelecida por meio do Programa PROADI-SUS, para o triênio de
2021-2023.