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https://anaisjornadapedagogica.blogspot.com/
Universidade do Estado de Minas Universidade do Estado de Minas
Gerais Unidade Acadêmica Ibirité Gerais
Diretora: Reitora
Camila Jardim de Meira
Lavínia Rosa Rodrigues
Vice-diretora
Vice-reitor
Marilene Pereira de Oliveira Thiago Torres Costa Pereira
Vice-Coordenadora do Curso de
Pedagogia
Janaina da Conceição Martins Silva
J82 Jornada Pedagógica UEMG-Ibirité (7.: 2022: Ibirité, MG)
Anais da VII Jornada Pedagógica: Educação como direito:
presente! [Recurso eletrônico] / organização: Welessandra
Aparecida Benfica, Janaina da Conceição Martins Silva, Eliane
Ferreira de Sá, Thatiane Santos Ruas. Ibirité- MG: UEMG-
Ibirité, 2022.
Disponível em: https://anaisjornadapedagogica.blogspot.com/
ISSN 2965-0852
APRESENTAÇÃO
A temática desta edição foi Educação como Direito: Presente! e tem como
intenção discutir os desafios e as perspectivas da educação no cenário
politico atual.
INTRODUÇÃO
MÉTODO
DISCUSSÃO
Além disso, em uma das entrevistas o professor trouxe dois relatos em que
o uso das tecnologias digitais ampliou o diálogo da educação com o
cotidiano dos alunos. No primeiro deles, os alunos foram convidados a
planejar e construir coletivamente um video no Tiktok. Os alunos usaram
uma ferramenta de uso cotidiano agora para fins pedagógicos e ganharam
autonomia em seus processos de construção de conhecimento. Nesse
sentido, a adoção da tecnologia pelo professor reforça a idéia de que a
construção do conhecimento se faz segundo Moran (1998, p.19)
“conectando, juntando, relacionando, acessando o nosso objeto de todos os
pontos de vista, por todos os caminhos, integrando-os da forma mais rica
possível”. O uso da tecnologia digital na educação preconiza a tendência
dialética na educação em que conhecimento e realidade estão em
constante interação. Nesse exemplo encontramos indícios, embora ainda
de forma tímida, de que a inserção das ferramentas digitais na educação
pode transformar a lógica linear que a escola vem operando desde sua
constituição no mundo moderno e trazer mais graus de complexidade para
dialogar melhor com seus sujeitos, seus educandos, essa nova geração
conseguindo atender as demandas educacionais contemporâneas.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
* UEMG/ Ibirité
RESUMO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
BIOPODER E (NECRO)HETERONORMATIVIDADE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base neste estudo, que iremos dar continuidade, podemos dialogar
com a ideia que a sociedade é moldada de acordo com o interesse do
Estado, a fim de se controlar os corpos e dividi-los em quem deve viver e
quem deve morrer. Na tentativa de delinear territórios fixos, encontrei
movimentos nômades insurgentes, criando heterotopias (FOUCAULT,
1988), onde podemos enxergar a necessidade da extensão das práticas
docentes para a adequação do currículo escolar para ideias contra a
heteropolitização.
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
DISCUSSÃO
Doce com 3 publicações dos autores Araújo (2015); Meira (2019); Cardoso
(2018). Região Sul com 2 publicações dos autores Camilo (2022) e Silva
(2022). Nas regiões do Norte de Minas, Triângulo Mineiro e Noroeste de
Minas não foram encontradas publicações.
CONCLUSÕES
Este fato pode ser notado em diferentes pesquisas que apontam que no
contexto escolar a representatividade é ocultada e silenciada e “as crianças
não encontram na escola imagens de pessoas negras, manipulam poucos
livros com esta temática, não têm acesso a filmes ou músicas que abordem
as questões da identidade negra ou do povo brasileiro” (OLIVEIRA, 2012,
p.97). Na pesquisa de Oliveira (2012), a autora notou a ausência de materiais
lúdicos, que dessem visibilidade às crianças negras.
REFERÊNCIAS
“Compreendemos que uma habilidade não pode ser aprendida sem que se
especifique cada conteúdo a ela relacionado, pois para que as habilidades
sejam postas em ação é necessária mobilização de um conjunto específico,
não genérico, dos conteúdos a serem aprendidos”. (IAVELBERG, 2018,
p.79).
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
B) Usar o Gepeto;
D) Jamboard;
MÉTODO
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO/ÕES
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
MÉTODO
DISCUSSÃO
Como nos fala Louro (2014), a escola delimita os corpos e marca o lugar em
que cada um deve estar seguindo os padrões impostos pelo binarismo. Esta
instituição educativa, ao separar, classificar e dividir esses espaços como
banheiros e as filas separadas para meninos e meninas, reproduzem
preceitos de uma sociedade que valoriza a polaridade masculina e
feminina. Como consequência, suprimem e deixam às margens aqueles
que fogem à regra heteronormativa.
Digo tanto, pois, enquanto um homem gay periférico, mesmo com tantos
atravessadores, ainda não foi um caminho fácil reconhecer a
interseccionalidade proposta por Crenshaw (1991) e identificar que dentro
de uma mesma resistência existem sujeitos mais e menos favorecidos
envoltos por uma lógica classista, racista e heteronormativista que exerce
seu controle sobre todes nós. A autora nos apresenta esse conceito –
interseccionalidade – colocando-o como
CONCLUSÃO/ÕES
REFERÊNCIAS
BUARQUE, Chico. Apesar de você. In: BUARQUE, Chico. Chico Buarque. Rio
de Janeiro: Polygram/Phillips, 1978. Faixa 6, lado B, disco de vinil.
BUTLER, Judith. Bodies That Matter: on the discursive limits of sex. In:
LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado: pedagogias da sexualidade (org).
4ª ed. Editora Autêntica: Belo Horizonte, 2019.
EJA, a gente acha que vai ser assim: ah não, eles estão voltando,
eles querem uma segunda chance de estudar e a gente quer dar
tudo que a gente sabe e não é bem assim. Isso foi um pouco
frustrante em 2016 quando a gente começou com o primeiro,
segundo, terceiro ano, sexto EJA também. Tinha todos. E isso foi
frustrante porque a gente chegou lá e tinha aluno que não sabia
nem ler. E a gente, eu, querendo passar mitocôndria, né? O
complexo de golgi e ele não sabia ler. Então assim, essa falta de
informação, de como tratar a EJA no dia a dia, faz muita falta, ela é
necessária, a gente precisa disso. Faço os cursos que vem da
secretaria, fiz o da EJA novos rumos, tô fazendo um outro agora,
né…que é por área específica, mas assim é muita teoria e na prática
a gente vê que não é desse jeito, não funciona. Infelizmente. (Aline,
Mestra em Biologia , atua na EJA há 6 anos).
Quem diria que nós íamos chegar num tempo de dar aula on-line?
De mexer num mecanismo que a gente não dominava. Várias
partes lá do Google Forms, né! O Google que nos direcionou para a
gente poder fazer prova, fazer atividades, passar vídeo, quem diria
que nós professores faríamos isso!? (Érica, Supervisora, graduada
em Pedagogia, atua na EJA há 1 ano e 6 meses)
Por fim, cabe ressaltar que a pesquisa ainda não está concluída e que,
certamente, a finalização das análises dos dados coletados muito
contribuirá o desenvolvimento do corpo de conhecimento no campo da
Educação de Jovens e Adultos, sobretudo porque a quantidade de pesquisas
voltadas para essa temática nessa modalidade de ensino ainda é escassa e
lacunar.
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
MÉTODO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ciência feminina
Então, foi introduzida a cientista Bertha Lutz. Foi contada sua trajetória de
vida explicando a importância de sua representatividade feminina na
história do Brasil, e alguns de seus feitos como cientista: a responsável por
catalogar espécies de sapos como o Paratelmatobius Lutzii. Os alunos
demonstraram alegria e empolgação ao escutarem a biografia da cientista:
“Nossa, ela parece que foi uma mulher forte e inteligente!”; “Eu vou ser como
ela quando crescer!”.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
Sabemos que o Brasil, em relação aos outros países da América Latina, foi o
país que mais utilizou mão de obra escrava no período colonial, tendo
grande parte da sua população negra mantida em regime de trabalho
escravo na colônia portuguesa. É importante ressaltar que uma pequena
parte da população branca, imigrantes europeus, governaram nesses
territórios, reconfigurando as relações de poder entre metrópole- colônia
na sociedade brasileira.
REFERÊNCIAS
O isolamento social foi uma realidade vivida por todo o mundo durante
aproximadamente dois anos. A pandemia declarada em 2019, devido a
Covid-19, modificou as relações sociais e trouxe para a educação a
exigência de novos formatos de ensino. As Instituições de Ensino, logo se
viram obrigadas a reorganizar todos os planos pedagógicos e os formatos
de aulas (ALMEIDA et al.. 2020; CARDOSO; ARAUJO; RODRIGUES, 2021).
Uma saída encontrada foram os projetos de Extensão, promovidos por
professores e alunos das Universidades. Na Universidade do Estado de
Minas Gerais, Unidade Ibirité, muitos projetos de extensão foram criados,
como por exemplo, o Matemática sem Barreiras, que com a coordenação de
três professoras e alunos voluntários, promoveu por meio das redes sociais,
ações de interação e ensino com foco na matemática cotidiana, tecnologias
digitais e assuntos de relevância para o momento pandêmico.
Referências
Para Marx Weber (1963) a educação inclusiva é uma questão social com
duas vertentes: a ética da convicção - que é individual e a da
responsabilidade - que é grupal ou pública. O presente trabalho apresenta
um relato de experiência, ocorrido durante o estágio de inclusão realizado
no ano de 2022, em uma escola da rede municipal de Ibirité, em um de seus
territórios mais vulneráveis,trazendo a discussão entre as duas vertentes
de Weber, uma vez que, as políticas públicas para a inclusão ainda
demonstram uma “falta” de cultura inclusiva no exercício da cidadania. .
REFERÊNCIAS
WEBER, Max. A Política como Vocação. In: GERTH, Hans; MILLS, Carl Wright
(Org.). Ensaios de Sociologia Rio de Janeiro: Zahar, 1963. P. 97-153
Portanto, para que a criança possa usufruir dos momentos prazerosos que a
música oferece, é importante que seja oferecido a ela canções e
brincadeiras específicas à faixa etária, além de um espaço seguro e arejado,
INTRODUÇÃO
MÉTODO
DISCUSSÃO
Para elaborar atividades não basta apenas ter uma ideia em mente, é
necessário estar bem fundamentado em teorias edificantes, lembrando que
no cenário nacional nós temos importantes nomes como da pesquisadora
Magda Soares, que recentemente completou seus 90 anos de vida, sendo
uma boa parte dela dedicada à pesquisa e produção acadêmica para a área
da educação. Aquele que opta por ser um professor, assume o compromisso
de estar em constante estudo e em busca de respostas para as novas
demandas que surgem a cada turma assumida.
g) Desenvolvimento de projetos;
Para além dos temas elencados, não se pode deixar de trabalhar com a arte
e a música, que são estratégias eficazes para se vencer a indisciplina.
Dificilmente crianças não se envolvem em atividades que tenha esses dois
elementos.
j) Intervenção em sala;
k) Jogos e ludicidade.
CONCLUSÃO/ÕES
O minicurso é a materialização do conhecimento da prática docente de
uma professora alfabetizadora que está em busca de formação constante e
que objetiva ser adjetivada como uma professora alfabetizadora bem
sucedida. Para tanto, o compartilhamento de informações, o espaço para
troca de experiências e o mini curso dialogado constitui-se como
importante ferramenta para alcançar objetivos profissionais, pessoais e
acadêmicos.
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
MÉTODO
DISCUSSÃO
O uso destes recursos está pautado na reflexão de Moran (2017, p.64) de que
nos últimos anos, o cenário se transformou profundamente, ainda mais
após a educação básica que sempre ocorreu no presencial ter que migrar
para o ensino remoto; que não pode ser confundido com ensino a distância,
que são conceitos distintos. “O smartphone é onde tudo acontece. [...] É o
aparelho que carregamos para todos os lugares, nosso companheiro
inseparável, [...].” e os dados do relatório parcial do coletivo Alfabetização
em Rede (2020) evidenciam tal apontamento.
CONCLUSÃO/ÕES
Referências
https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175-
795X.2015v33n2p499. Acesso em: 17 Out. 2022.
FANTIN, Monica. Dos consumos culturais aos usos das mídias e
tecnologias na prática docente. Motrivivência, Florianópolis, n. 34, p. 12-24,
dez. 2010. ISSN 2175-8042. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/17118/1583
8>. Acesso em: 26 mar. 2019. doi:https://doi.org/10.5007/%x.
MORAN, José. Como transformar nossas escolas Novas formas de ensinar
a alunos sempre conectados. In: Educação 3.0: Novas perspectivas para o
Ensino. CARVALHO, M. (Org). Porto Alegre, Sinepe/RS/Unisinos, 2017.
VIEIRA, Márcia; ALVES, Eliane Dias Gomes. Celular e sala de aula: dos
limites às possibilidades. In: Anais do Workshop de Informática na Escola.
2015. p. 236.
XAVIER, Antônio Carlos. Educação, tecnologia, inovação: O desafio da
aprendizagem hipertextualizada na escola contemporânea. Revista (Con)
Textos Linguísticos. v. 7, n. 81,p.42-61, 2013. Disponível em:
<http://www.periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/6004/43
98>. Acesso em: 01 abr. 2019.
INTRODUÇÃO
MÉTODO
DISCUSSÃO
O aluno passará por todas as estações, mas para isso acontecer ele precisa
realizar a atividade proposta na estação, cumprindo o tempo estimado e as
instruções dadas pelo professor.
CONCLUSÃO/ÕES
Referências
Welessandra Benfica*
Danielle Alves Martins*
Aline dos Santos Almeida*
Valdirene Leocádio Magalhães**
* UEMG/ Ibirité
** CEMEI Dona Sindô- SMED Sarzedo
Segundo a autora,
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
Esta criação artística é fruto das reflexões dos rastros, das memórias
poéticas/digitais do encontro do “Eu” professora, artista e pesquisadora
acadêmica. Foi pensada a partir dos caminhos percorridos na formação do
sujeito que consigo carrega as bagagens sensoriais, emocionais e sociais.
Como parte de um despertar da consciência epistêmica. No compartilhar
do poético com o mundo, a partir das experimentações com o ambiente
escolar que contempla tanto a educação básica quanto o ensino superior.
Para Born e Loponte (2012), na Arte contemporânea, o artista é instigado a
produzir de diversas formas, onde perde o caráter individual de sua obra,
dando origem a múltiplas possibilidades de espaço para a criação artística.
Inicialmente, foi proposto algo singelo, que aos poucos foi ganhando
proporção, força e destaque. A participação dos discentes da UEMG
promoveu novas ideias e conceitos para a obra. Além do mais, esta
instalação artística desenvolveu-se a partir das ideias do projeto de
*UEMG/IBIRITÉ
REFERÊNCIAS