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Drogas no Brasil: Que são e que fazer

ao respeito

Sebastian Nahuel Filippo

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Introdução:

O 22 por cento do Brasil já consumiu drogas alguma vez na vida. Elas vão desde tabaco, álcool,
ate maconha, crack e estimulantes. Isto causa desde adição ate morte em jovens e adultos, e
vá em aumento. Atualmente muitas drogas são ilegais, e não há uma verdadeira política
educativa ao respeito, so ficam as políticas coercitivas para pegar quens consumem, produzem
e vendem. Também o consumo de drogas legais como o álcool, segue crescendo e ninguém
tem em conta que algo fácil de vender e obter causa estragos por tudo o pais. Algumas das
causas das adições podem ser, desde o um estilo de vida que gera stress nas pessoas, o
aumento da depressão na sociedade, a caída na pobreza e a falta de emprego que leva a
pessoas participar no narcotráfico. Muitas pesquisas foram feitas e revelaram dados
preocupantes. Neste trabalho de investigação vamos ver os porquês das drogas, que são, quais
são as mais consumidas, e as possíveis soluções ao problema do consumo na atual sociedade
brasileira

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Que são as drogas?

Drogas são toda e qualquer substância capaz de alterar as funções fisiológicas ou


psicobiológicas de um organismo. Dessa maneira, um analgésico ou um antiácido,
frequentemente tomados para melhorar mal-estar, também são considerados drogas.
Entretanto, o termo “drogas” é comumente usado para definir as substâncias ilícitas, ligadas
ao tráfico e ao mundo do crime. Apesar de não estar errado, definir como drogas apenas essas
substâncias é uma abordagem ingênua.
É possível observar que boa parte das drogas é legalizada e usada na medicina para tratar os
mais variados tipos de doenças. No entanto, algumas delas geram polêmica por causar
dependência. No Brasil, há uma grande quantidade de drogas proibidas, mesmo que sejam
para tratamento médico.

Tipos de drogas:

As drogas podem ser classificadas conforme sua origem ou de acordo com seus efeitos no
organismo. No primeiro caso, são três classificações: naturais, sintéticas e semissintéticas. Já
quanto ao efeito, podem ser: depressoras, estimulantes ou perturbadoras.

Drogas naturais: são aquelas que provocam efeitos alucinógenos de uma forma natural, sem a
composição de produtos químicos – isso significa que a produção não é feita em laboratório.
Esses tipos de drogas se diferem das drogas sintéticas, que são produzidas por meios químicos.
São exemplos de drogas naturais a maconha e a cafeína.

Drogas sintéticas: são aquelas produzidas a partir de uma ou várias substâncias químicas
psicoativas, que provocam alucinações por estimular ou deprimir o sistema nervoso central.
Podem ser utilizadas sob as formas de injeção, comprimido ou pó, e seus efeitos variam
conforme a substância. Podemos citar anfetaminas, LSD e ecstasy, por exemplo.

Drogas semissintéticas: há uma junção das outras duas classificações. São produzidas com
base em drogas naturais, mas sofrem alterações químicas em laboratório. Encaixam-se nessa
definição crack, merla e cocaína.

Efeitos

Em relação aos efeitos, o tipo de droga mais comum é a estimulante, aquela que acelera a
atividade do sistema nervoso central (SNC), aumentando o estado de vigília. Apesar de seu uso
ser proibido ou restrito a tratamentos médicos, é comum encontrar usuários, por vezes
viciados.
No grupo de drogas estimulantes estão o crack, a cocaína e o ecstasy, que têm o uso proibido.
As anfetaminas também são estimulantes, mas têm utilização regulamentada para o
tratamento de alguns transtornos neurológicos.

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Ao contrário das estimulantes, as drogas depressoras diminuem a atividade do SNC, podendo
causar delírios. É o caso dos inalantes, como cola e outros solventes. Na medicina é comum o
uso desse tipo de droga pra tratar insônia e ansiedade, com soníferos e ansiolíticos,
respectivamente.
A última categoria de drogas, quanto aos efeitos, são as perturbadoras. Em princípio, elas
causam uma sensação de bem-estar e diminuem o cansaço. No entanto, provocam também
alteração na noção de tempo e espaço, além de delírios e alucinações. Encontram-se nesse
grupo drogas como maconha, LSD e haxixe.

As drogas mais consumidas no Brasil

O álcool encabeça a lista das drogas mais consumidas no país. Praticamente dois terços dos
brasileiros usaram alguma bebida alcóolica alguma vez na vida. Nos 30 dias que antecederam a
pesquisa, 30% dos brasileiros, ou 46 milhões de pessoas, tinham tomado pelo menos uma
dose de bebida. Desse total, cerca de 2,3 milhões pessoas tinham sinais de dependência.

A segunda droga mais usada é o tabaco. Pelo menos um terço dos brasileiros afirmaram ter
fumado uma vez na vida e 14% disseram ter consumido tabaco nos 30 dias que antecederam a
pesquisa. A proporção equivale a 21 milhões de pessoas.

Já as drogas ilícitas praticamente empatam com os medicamentos de uso controlado. Os


remédios conhecidos como tarja preta, como tranquilizantes, opiáceos e anfetamínicos, foram
usados por 3% dos entrevistados nos 12 meses que antecederam o levantamento.

A proporção é parecida com o das pessoas que usaram drogas ilícitas. 3,2% dos entrevistados
afirmaram ter feito uso de algum tipo de droga como maconha, cocaína, crack ou ecstasy nos
últimos 12 meses.

Entre as ilícitas, a mais comum é a maconha. 2,5% dos brasileiros fizeram uso da droga no
período, o que corresponde a 3,8 milhões pessoas.

Todas as outras drogas ilegais tem taxas de consumo abaixo de 1%.

A cocaína, a segunda droga ilícita mais consumida, foi usada por 0,9% dos brasileiros nos
último 12 meses. Em números absolutos, são 1,3 milhão pessoas.

O uso de crack no último ano foi citado por 0,3% dos entrevistados. O que fizeram uso nos
últimos 30 dias foi 0.1% da população ou 172 mil pessoas.

Ecstasy, heroína e solventes foram usados por menos de 0,2% dos entrevistados nos últimos
12 meses.

*Os dados vem do Terceiro Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População
Brasileira. A pesquisa entrevistou cerca de 17 mil pessoas, em 351 municípios em todas as
regiões do país. Foram ouvidos homens e mulheres entre 12 e 65 anos, incluindo moradores

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de áreas rurais. A divulgação da pesquisa faz parte de um acordo entre a Senad a Secretaria
Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, e a Fiocruz.

Álcool

O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). O consumo do álcool é antigo, bebidas
como vinho e cerveja possuíam conteúdo alcoólico baixo, uma vez que passavam pelo
processo de fermentação. Outros tipos de bebidas alcoólicas apareceram depois, com o
processo de destilação.
Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela
sociedade, ele é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar
dependência e mudança no comportamento.
Quando consumido em excesso, o álcool é visto como um problema de saúde, já que esse
excesso pode estar ligado a acidentes de trânsito, violência e alcoolismo (quadro de
dependência).
Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um que estimula e outro que deprime.
No primeiro período pode ocorrer euforia e desinibição. Já no segundo momento ocorre
descontrole, falta de coordenação motora e sono. Os efeitos agudos do consumo do álcool são
sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago.
Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer também a síndrome da abstinência,
caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões.

Tabaco

O Tabaco é uma planta cujo nome cientifico é Nicotiana tabacum, da qual é extraída uma
substância chamada nicotina, seu princípio ativo. Mas no tabaco encontramos ainda um
número muito grande de outras substâncias algumas muito tóxicas, como por exemplo
terebentina, formol, amônia, naftalina, entre outras.
O tabaco produz um pequeno aumento nos batimentos cardíacos, na pressão arterial, na
freqüência respiratória e na atividade motora. No sistema digestivo diminue as contrações do
estômago, dificultando a digestão. É irritante para os brônquios (pulmões) e provoca insônia
(tira o sono).
O uso intenso de cigarros aumenta a probabilidade de ocorrência de algumas doenças como
por exemplo infarto do miocárdio, bronquite crônica, infisema pulmonar, derrame cerebral ,
úlcera digestiva, etc. O cigarro tem um potencial carcinogênico (isto é de provocar câncer) que
é certamente, um dos mais importantes aspectos estudados. O fumo contém cerca de 80
substâncias cancerígenas, entre as quais se destacam o benzopireno e nitrosaminas. Há
também estudos mostrando que as pessoas que fumam 1 – 2 maços de cigarros por dia vivem
cerca de 8 anos menos do que aqueles que não fumam.

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Maconha

A maconha é o nome dado no Brasil ao vegetal Cannabis sativa, também conhecida


popularmente como: marijuana, fumo, bagulho, manga rosa, liamba, mulatinho. Os primeiros
relatos de sua presença no Brasil datam do século XVIII para a produção de fibras. No entanto
acredita-se que a planta já existe há mais tempo utilizada pelos escravos. A planta Cannabis
sativa produz mais de 400 substâncias químicas. Uma delas é o THC (tetrahidrocanabinol ) que
é a principal responsável pelos efeitos da maconha.
As flores e folhas secas da maconha podem ser fumadas ou ingeridas, sendo que a forma
mais comum é a fumada. Nesse primeiro caso a maconha é absorvida por via pulmonar e
atinge o Sistema Nervoso Central (cérebro) em apenas alguns segundos e, utilizada por via oral
sua absorção é lenta, de 30 a 60 minutos.
Não podemos dizer que todos que fumam maconha querem sentir as mesmas coisas, mas
alguns dos efeitos buscados podem ser: Tranqüilidade, pois muitos do que usam maconha se
sentem mais calmos e relaxados; Diversão e descontração, a pessoa ri por qualquer motivo;
Busca de um maior prazer sexual (isto não ocorre, na verdade); Maior sensibilidade ao som
(ficar curtindo uma música por exemplo), Maior sensibilidade ao gosto (a famosa "larica");
Ficar "morgando", que se caracteriza pela vontade de não fazer nada; Ficar "viajando" em
algum objeto, pois a sensibilidade visual fica aumentada.
Os efeitos crônicos da maconha são mais graves. No homem o uso prolongado de maconha
pode provocar uma diminuição da testosterona (hormônio que confere ao homem maior
quantidade de músculos, a voz mais grossa, barba, também é responsável pela fabricação do
espermatozóides). Na mulher pode trazer alterações hormonais chegando até a inibição da
ovulação. O uso contínuo pode afetar também os pulmões (a fumaça é muito irritante), sendo
comum os problemas respiratórios, principalmente a bronquite. Animais de laboratório
expostos cronicamente à maconha passam a apresentar maior incidência de câncer do que
animais controles.
Os efeitos psíquicos agudos dependerão da qualidade da maconha fumada e da sensibilidade
de quem fuma. Para uma parte das pessoas, os feitos correspondem a uma sensação de calma
e relaxamento, menos cansaço e vontade de rir. Para outras, ao contrário, os efeitos são
desagradáveis: tremor, sudorese, sensação de angústia, medo de perder o controle mental
(bad trip/ má viagem, bode).
A percepção do tempo e do espaço ficam prejudicadas. Assim, uma pessoa ao dirigir após ter
usado maconha, pode facilmente calcular errado na hora de fazer uma ultrapassagem,
causando assim um acidente. Há também uma perda da memória que, iremos abordar em um
outro tópico.

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Cocaina

A cocaína é uma substância que estimula fortemente o sistema nervoso central e é extraída
de uma planta chamada Erytroxylon coca ou simplesmente coca.
A cocaína em pó (ou "farinha") é, em geral, utilizada por via intranasal, ou seja, por aspiração
nasal, ou ainda por via intravenosa, quando dissolvida na água. Não é muito comum, mas
também pode ser usada oralmente. É possível, também, fumar (via pulmonar) a cocaína, mas
não na forma de pó e sim de pedra, o crack. Ainda, a pasta de coca a merla, preparadas de
forma diferente do crack, mas também contém cocaína sob forma de base, podem ser
fumadas.
A cocaína é usada por seus efeitos prazerosos. Ela provoca grande euforia e um prazer de
difícil descrição. Além disso, seu uso é atrativo visto levar as pessoas a "perderem" medos e
proporcionar sensações de poder. Mas estes efeitos permanecem por um curto período. Após
isso a pessoa entra em contato com a realidade, o que pode gerar depressão e ânsia por nova
dose da droga.
Os efeitos físicos do uso de cocaína envolvem aumento do número de batimentos do coração
e da pressão arterial, aumento da temperatura corpórea e pupilas dilatadas. Em casos agudos
de intoxicação, a estimulação central profunda leva a convulsões e arritmias ventriculares (o
coração bate descompassadamente) e com disfunção respiratória que podem levar à morte.
Existem inúmeras complicações físicas associadas ao uso crônico da cocaína. Os distúrbios
mais freqüentes são os cardiovasculares, incluindo distúrbios no ritmo cardíaco e ataques do
coração. A cocaína provoca ainda efeitos respiratórios como dor no peito e dificuldade
respiratória, além de efeitos gastrointestinais como dores e náuseas. É importante ressaltar
que o aparecimento de problemas pelo uso crônico irá depender da via de administração. Por
exemplo, problemas nasais, como ruptura do septo nasal e perda do olfato, aparecem com
aspiração crônica da cocaína. Distúrbios cardiovasculares aparecem em todas as vias de
administração. No uso de crack há complicações respiratórias ainda! maiores envolvendo
bronquite, tosse persistente e disfunções severas. A via endovenosa, além de aumentar o risco
de overdose, propicia disseminação de infecções tais como hepatite B e C e AIDS. Além disso, o
uso crônico de cocaína, sob qualquer forma de uso, leva a uma degeneração dos músculos
esqueléticos, num processo irreversível chamado rabdomiólise.
A cocaína causa uma excitação geral do organismo. Ela melhora o estado de alerta, os
movimentos, acelera os pensamentos, tira o sono e suprime o apetite. Isto ocorre por sua ação
no Sistema Nervoso Central, interferindo com as reações químicas do cérebro. O usuário tem
uma sensação de poder, força e euforia. Mas a pessoa fica também irrequieta, tremula e
impaciente. Devido à inquietação comete muitos erros mentais, como por exemplo, fazer
cálculos. A duração destes efeitos depende da via de administração da droga. Quanto mais
rápida a absorção, mais intensa é a sensação de prazer. Por outro lado, quanto mais rápida a
absorção, menor é a duração dos efeitos. Além da sensação de prazer, a droga leva a
temporária perda do apetite e do sono, torna a pessoa mais comunicativa.
O uso crônico e compulsivo da cocaína leva a conseqüências psicológicas, representadas por
distúrbios psiquiátricos. Depressão, ansiedade, irritabilidade, distúrbios do humor e paranóia
("nóia"; sentir-se perseguido, vigiado, etc) são as queixas de ordem psicológica mais comuns.

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Entre outros problemas estão agressividade, delírios (principalmente os delírios persecutórios,
onde a pessoa acredita que os outros estão tramando contra ela ou falando mal, etc) e
alucinações (ver ou ouvir objetos e sons inexistentes). Quando a dependência se estabelece de
forma significativa há perda do interesse por tudo que não estabeleça relação com uso da
droga. O usuário vive para usar a droga.

Crack:

Crack é uma droga ilícita, ou seja, uma substância psicoativa de ação estimulante do sistema
nervoso central. O crack é um subproduto da pasta da cocaína, droga extraída por meio de
processos químicos, das folhas da coca (Erythroxylum coca), uma planta originária da América
do Sul.
O crack surgiu como opção para popularizar a cocaína, pelo seu baixo custo. Para a produção
do crack, uma mistura de cocaína em pó (ainda não purificada) dissolvida em água e acrescida
de bicarbonato de sódio (ou amônia) é aquecida. O aquecimento separa a parte sólida da
liquida. Após a parte sólida secar, é cortada em forma de pedras. Por não passar pelo processo
final de refinamento pelo qual passa a cocaína, o crack, possui uma grande quantidade de
resíduos das substâncias utilizadas durante todo o processo. Prontas para o consumo, as
pedras podem ser fumadas com a utilização de cachimbos, geralmente improvisados. Ao
serem acesas, as pedras emitem um som, daí a origem do nome “crack”.
Os efeitos do crack são basicamente os mesmos da cocaína: sensação de poder, excitação,
hiperatividade, insônia, intensa euforia e prazer. A falta de apetite comum nos usuários de
cocaína é intensificada nos usuários de crack. Um dependente de crack pode perder entre 8 e
10 kg em um único mês. Por ser inalado, os crack chega rapidamente ao cérebro, por isso seus
efeitos são sentidos quase imediatamente - em 10 a 15 segundos - no entanto, tais efeitos
duram em média 5 minutos, o que leva o usuário a usar o crack muitas vezes em curtos
períodos de tempo, tornando-se dependente. Daí o grande poder de causar dependência do
crack. Após tornar-se dependente, sem a droga o usuário entra em depressão e sente um
grande cansaço, além de sentir a “fissura”, que é a compulsão para usar a droga, que no caso
do crack é avassaladora. O uso contínuo de grandes quantidades de crack leva o usuário a
tornar-se extremamente agressivo, chegando a ficar paranóico, daí a gíria “nóia”, como
referência ao usuário de crack. Problemas mentais sérios, problemas respiratórios, derrames e
infartos são as consequências mais comuns do uso do crack.

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Êxtase:

Êxtase é uma substância que foi fabricada pela primeira vez em 1914 para ser usada como
moderador de apetite (remédio para emagrecer). Hoje em dia, as pessoas costumam fazer uso
dessa droga para sair a noite (sair na balada), seja em festas rave (festas geralmente em locais
abertos e afastados onde se toca música eletrônica) ou em boates e clubes. Ela é uma
substância chamada MDMA (sigla para um nome bem grande: 3,4
metilenodioximetanfetamina). Porém cada comprimido de êxtase possui quantidades variáveis
de impurezas como MDA, MDEA, cafeína, efedrina, etc.
O êxtase é um comprimido redondo, de várias cores e tamanhos. Por ser um comprimido,
precisa apenas ser ingerido para dar os seus efeitos. Existe porém também o êxtase sob a
forma de cápsulas gelatinosas e em pó, o qual é aspirado. As pessoas usam o êxtase para ir
dançar em festas rave ou até mesmo em clubes e boates. Enfim, para ter o tão falado "barato",
ou para ficar "ligado" e outros termos de gíria, durante uma festa.
A temperatura corporal da pessoa que usou a droga sobe bastante (hipertermia), podendo ir
acima de 400 centígrados, o que é muito perigoso. Ocorre também um aumento de
batimentos cardíacos e da pressão arterial. Com frequência pode ocorrer também uma
desidratação pois a pessoa além de ter um aumento de temperatura transpira muito com a
dança, o que traz grande perda de água.
O uso crônico do êxtase pode trazer uma série de complicações. A pessoa pode ter problemas
hepáticos tais como insuficiência e icterícia (mais um nome médico complicado que descreve o
estado no qual o sujeito fica com uma coloração amarelada). Pode também vir a ter problemas
cardíacos devido ao constante aumento de pressão do sangue e ao aumento dos batimentos
do coração. A pessoa também emagrece.
Esta droga junta efeitos alucinógenos (mudança na percepção da realidade) com efeitos
estimulantes (aumento da atividade física e insônia). Mas o que mais chama a atenção seriam
os seus efeitos "entactógenos" (é um nome médico que significa aumento do desejo de se
comunicar com outras pessoas); mas até hoje é discutido a existência real deste efeito.
Transtornos psiquiátricos podem surgir e lesão cerebral pode ocorrer. Por exemplo, existem
evidências cientificas de que o êxtase destrói células do cérebro (neurônios) que funcionam à
base de uma substância (neurotransmissor) chamada serotonina.

Heroína:

A heroína é uma variação da morfina, que por sua vez é uma variação do ópio, obtido de uma
planta denominada Papoula. A designação química da heroína é diacetilmorfina. A heroína se
apresenta no estado sólido. Para ser consumida, ela é aquecida normalmente com o auxílio de
uma colher onde a droga se transforma em líqüido e fica pronta para ser injetada. O consumo
da heroína pode ser diretamente pela veia, forma mais comum no ocidente, ou inalada, como
é, normalmente, consumida no oriente.
A heroína é uma das mais prejudiciais drogas de que se tem notícia. Além de ser
extremamente nociva ao corpo, a heroína causa rapidamente dependência química e psíquica.
Ela age como um poderoso depressivo do sistema nervoso central. Logo após injetar a droga, o

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usuário fica em um estado sonolento, fora da realidade. Esse estado é conhecido como
"cabeceio" ou "cabecear". As pupilas ficam muito contraídas e as primeiras sensações são de
euforia e conforto. Em seguida, o usuário entra em depressão profunda, o que o leva a buscar
novas e maiores doses para conseguir repetir o efeito. Fisicamente, o usuário de heroína pode
apresentar diversas complicações como surdez, cegueira, delírios, inflamação das válvulas
cardíacas, coma e até a morte. No caso de ser consumida por meios injetáveis, pode causar
necrose (morte dos tecidos) das veias. Isto dificulta o viciado a encontrar uma veia que ainda
esteja em condições adequadas para poder injetar uma nova dose. O corpo fica desregulado
deixando de produzir algumas substâncias vitais como a endorfina ou passando a produzir
outras substâncias em demasia, como a noradrenalina que, em excesso, acelera os batimentos
cardíacos e a respiração. O corpo perde também a capacidade de controlar sua temperatura
causando calafrios constantes. O estômago e o intestino ficam completamente descontrolados
causando constantes vômitos, diarréias e fortes dores abdominais.

Solventes:

Solventes são substâncias capazes de dissolver coisas. Via de regra todo solvente é uma
substância altamente volátil, isto é, que se evapora facilmente, daí é que pode ser inalada
(introduzida no organismo através da aspiração, pelo nariz ou boca). Outra característica da
maioria dos solventes é a de serem inflamáveis, isto é, pegam fogo facilmente.
Após a inalação de um solvente a pessoa sente inicialmente uma estimulação que é seguida
por uma depressão, sendo este efeito o mais importante. Mas pode também ter sensações
estranhas, chegando até a alucinações. Pode ocorrer alucinações entre aqueles que estão sob
efeito do solvente. As alucinações podem ser tanto auditivas (ouvir sons que na realidade não
estão presentes) e visuais (ver coisas inexistentes, por exemplo fantasmas, bichos, estrelinhas,
etc). A pessoa fica eufórica, agitada, com tonturas e perturbações auditivas e visuais. Pode
aparecer também náuseas, espirros, tosse, salivação intensa e o rosto fica vermelho. Após a
excitação inicial que o solvente provoca sobrevêm a depressão do cérebro e a pessoa vai
ficando confusa, desorientada, voz meio pastosa, visão embaçada, dor de cabeça e palidez.
Essa depressão tende a piorar se a pessoa continuar inalando o solvente, sobrevindo
sonolência intensa, incoordenação motora podendo aparecer convulsões ("ataques") e em
algumas intoxicações muito severas o solvente leva ao coma e a morte.
A inalação crônica de solventes, seja proposital como aquela involuntária, traz problemas
sérios à saúde. Por exemplo trabalhadores de indústrias de sapatos ou de oficinas de pintura
se não usarem equipamentos de proteção estarão fazendo uso crônico involuntariamente de
solventes. A inalação crônica pode levar a morte de neurônios (células do cérebro), causando
lesões irreversíveis do cérebro. Além disso a pessoa que usa cronicamente solventes fica
apática, com dificuldades de concentração e déficit de memória.

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Lei de drogas no Brasil

A Lei das Drogas (ou Lei de Tóxicos), oficialmente lei 11.343/2006, institui o sistema de
políticas públicas sobre drogas no Brasil.[Promulgada em 23 de agosto de 2006, a lei prescreve
"medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e
dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao
tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências"
O artigo 28 da lei trata de crimes relacionados à posse de drogas ilícitas para consumo próprio,
elencando as seguintes sanções: "I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de
serviços à comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso
educativo."
O artigo 33 da lei trata da produção e distribuição não autorizada e do tráfico de drogas ilícitas,
elencando as penas de "reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500
(quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

Consumo pessoal:

O artigo 28 da Lei 11.343/2006 diz que as seguintes condutas são consideras crime:

Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas:

De acordo com o Supremo Tribunal Federal, esse artigo prevê um tipo penal, em outras
palavras, a posse de drogas para consumo pessoal é um crime. Contudo, as sanções previstas,
"I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade; III -
medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.", não são consideradas
penas, ocorrendo o fenômeno da "despenalização", caracterizado pela exclusão de penas
privativas de liberdade como sanção principal ou substitutiva, não deixando, contudo, de ser
crime, com as consequências dessa definição (perda dos direitos políticos, possibilidade de
reincidência, antecedentes, etc). Esse entendimento foi firmado no julgamento de questão de
ordem no Recurso Extraordinário 4301059/RJ, relatado pelo Ministro Sepúlveda Pertence,
decidido por unanimidade pela Primeira Turma, em 2007.

Da mesma forma, prevê os seguintes crimes:

Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe
plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de
causar dependência física ou psíquica.

O parágrafo segundo diz que, para determinar se a droga seria destinada para consumo
pessoal, o juiz deverá atentar "à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e

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às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à
conduta e aos antecedentes do agente."

Nota-se que não há um critério objetivo para determinar o elemento subjetivo, ou seja, para
determinar a intenção da pessoa que seria encontrada com a droga, como por exemplo a
quantidade de droga por peso. Na hipótese de o autor do fato se recusar a cumprir as sanções
descritas acima, o juiz deverá, de acordo com o parágrafo sexto, submetê-lo, sucessivamente,
a "I - admoestação verbal; II - multa."

Sobre a multa:

Art. 29. Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do 6o do art. 28, o juiz,
atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em quantidade
nunca inferior a 40 (quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um,
segundo a capacidade econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o
valor do maior salário mínimo.

Sobre legalização da maconha

A cada dia que passa, mais se fala sobre a legalização da maconha. Seja nas escolas, nos jornais
ou no campo político, o assunto já não é mais tabu e defender a descriminalização ou
legalização não é nem de longe uma opinião polêmica. Até mesmo num país conservador
como o nosso, já encontramos uma parcela da população sendo favorável à legalização tanto
para fins medicinais, quanto para fins recreacionais. Com isto, muitos começam a criar
hipóteses de coisas terríveis que poderiam acontecer no Brasil, caso a lei sofra mudanças. O
curioso por trás disso é que ainda há muita gente que debate em torno de suposições e
crenças do que poderia acontecer, ignorando completamente os experimentos existentes.
O porte de maconha já é descriminalizado em diversos lugares do mundo , além de ter seu uso
para fins medicinais e até recreacionais sendo cada vez mais permitidos. Na América do Sul,
por exemplo, países como Chile, Argentina e Colômbia já não criminalizam mais o porte da
droga. Além disso, temos nosso vizinho Uruguai pioneiro na legalização para fins recreacionais.
No Brasil, apesar de mudanças na lei em 2006, ainda se prende pessoas pelo porte da droga.
Nosso problema é ainda mais grave quando se observa a arbitrariedade da lei, que acaba por
prender pessoas que carregam até 1g da droga e pode libertar outras com 20g.
A nossa situação deixa clara a necessidade de mudanças nas leis. E mesmo que muitos ainda
se perguntem sobre a quantidade de coisas terríveis que poderia vir a acontecer se
legalizarmos a droga, é possível olhar para frente com otimismo. Nos Estados Unidos, por
exemplo, a legalização da maconha para fins medicinais já ocorre em 33 estados [3], o que fez
com que fosse possível desenhar novos estudos quasi-experimental. Em um deles [4], dois
pesquisadores analisaram o efeito da legalização da maconha medicinal no tráfico de drogas e
observaram uma queda na quantidade de crimes violentos. Os resultados mostraram
evidências de que a legalização resultou em uma queda de quase 6% nos crimes violentos,

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sendo que alguns, como homicídio, tiveram impactos significativos, chegando a 12% de
redução.

Como dito na introdução do texto, este não é o único experimento existente. A Itália também
passou por um processo de legalização de uma Cannabis com baixo teor de THC. Em um
estudo realizado no ano passado [5], pesquisadores analisaram dados de 2016 a 2018 para
entender o efeito que a legalização do produto teria no tráfico de drogas. O que se descobriu
foi que a legalização da C-light resultou em uma queda de no confisco de maconha ilegal, além
de impactar na oferta ilegal de outros medicamentos derivados da droga. Estima-se que a
perda de receita para as organizações criminosas cheguem a 200 milhões de Euro por ano.
Dito tudo isto, fica claro o porquê de economistas e cientistas sociais serem tão favoráveis à
legalização das drogas. O impacto econômico para os dados que temos até o momento é bem
significativo. No entanto, um grupo específico de especialistas parece ainda estar dividido, o
dos médicos. O (justo) argumento utilizado é o de que a droga faz mal. Não há como negar
isso, além dos óbvios problemas de dependência, a maconha pode causar danos cognitivos,
principalmente quando consumida na adolescência. Além disso, alguns estudos já mostram
que até a depressão pode ser agravada para consumidores de longo prazo.
A grande questão é que mesmo para estes problemas, a proibição passa longe de ser a
solução. Ainda que a maconha cause algum mal, drogas como cigarro e o álcool são mais
aditivas e têm impacto muito maior, seja pelo grau de dependência que causem, seja pelos
danos colaterais do consumo, como os acidentes de trânsito. Além disso, a legalização
permitiria o controle da quantidade de CBD e THC, deixando a droga menos potente do que
ela seria na ilegalidade. Adicionalmente, a droga seria objeto de mais pesquisas, o que ajudaria
a entendermos melhor os danos que ela causa.
A ideia de que a descriminalização ou legalização da maconha, para fins medicinais ou
recreativos, causaria uma grave epidemia não é corroborada pelos dados existentes. Ainda
que se possa, e deva, criar hipóteses do que irá ocorrer uma vez que o Brasil avançar na
questão, é errado que isso fique no campo imaginativo. Há muita informação disponível, seja
de estudos médicos ou econômicos, com relação ao tema. E no custo-benefício, a proibição
tem sido a pior das escolhas.

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O caso Uruguai:

Em 19 de julho de 2017, o Uruguai se tornou o primeiro país do mundo a vender maconha com
fins recreativos ao público. A droga é produzida sob controle do Estado e comercializada no
âmbito de uma lei pioneira que regulamentou o consumo, a venda e a distribuição da
cannabis.

Aprovada em 2013, a legislação permite três formas de acesso à maconha com fins
recreativos: a produção residencial ou o autocultivo, com até seis plantas por pessoa; a
produção cooperativa em clubes de usuários; e a compra em farmácias, última perna do
projeto e a com implementação mais difícil e tardia.

- Aumento do consumo -

As cifras do Monitor Cannabis, grupo acadêmico que estuda a implantação do projeto,


mostram que "três anos depois de iniciada a regulamentação, a evolução da prevalência (do
consumo) de cannabis apresenta um aumento que não é extraordinário com relação à
tendência", que já era de aumento desde o início do século.

Em outras palavras, o consumo vinha aumentando no Uruguai e continuou sua trajetória uma
vez implantada a lei, sem grandes saltos. A principal diferença é que desde a entrada em vigor
da nova legislação, há estatísticas provenientes de um mercado formal para tirar conclusões.
Os últimos dados do governamental Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (IRCCA)
mostram que 54% dos consumidores de maconha recorrem regularmente a algumas das
alternativas do mercado legal quando querem usar a droga, que antes só podiam obter
ilegalmente.
As quatro variedades disponíveis são comercializadas em pacotes selados de 5 gramas, ao
custo de 1,40 dólar a grama. Cada consumidor registrado para compra em farmácias tem o
direito a adquirir 40 gramas mensais. Só os cidadãos uruguaios ou residentes neste país de 3,5
milhões de habitantes podem se registrar para comprar.

- Os limites do projeto -

A implementação desta iniciativa inédita teve vários sobressaltos, de problemas com as


colheitas a limitações impostas pelo sistema bancário a empresas que trabalham com a
cannabis para abertura de contas, resultante de seu dever de cumprir a lei dos Estados Unidos.
O Uruguai tem quase 7.000 cultivadores registrados, 107 clubes de cooperativas de produção
de cannabis, e 28.500 compradores recenseados, uma cifra que se multiplicou quase por seis
com relação ao primeiro dia de venda, segundo dados oficiais.

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Embora seja um país pequeno, problemas bancários, bem como certo temor por crimes
associados à presença de drogas em estabelecimentos comerciais, e também o repúdio de
alguns farmacêuticos ao projeto determinaram que o número de farmácias que vendem
maconha fosse de apenas 17.

Entre julho de 2017 e julho de 2018, a venda de 1.200 kg de maconha representou que 100%
do que foi produzido chegou às mãos do público, que é avisado pelos farmacêuticos de cada
nova remessa da droga e faz fila em frente aos locais para comprá-la. Mas o volume de
produção não atende a demanda.
É prioritário ampliar a cobertura do sistema. Se as pessoas registradas nas três vias de acesso
pudessem hoje receber as 40 gramas mensais, segundo cálculos do Monitor Cannabis, se
estaria arrebatando do mercado ilegal 50% do total da demanda anual de cannabis, o que
equivale a 22,5 milhões de dólares", conclui o sociólogo Sebastián Aguiar em sua publicação
"Un año de avances y oportunidades" (Um ano de avanços e oportunidades, em tradução
livre).
A afirmação é importante, visto que quando foi apresentada pelo então presidente José
Mujica (2010-2015), a estratégia foi apresentada como uma forma de combater o narcotráfico.
O atual governo de Tabaré Vázquez lançou, em 1º de outubro, uma campanha denominada
"Regular é ser responsável", que se orienta, no âmbito da lei de regulamentação, a educar
sobre "os riscos, efeitos e potenciais danos do uso da cannabis".

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Como levar o tema das drogas no âmbito educativo?

– Sensibilizar os professores para a abordagem da questão.

– Facilitar às famílias a conversação com as crianças e com os jovens.

– Desenvolver a espontaneidade e a autoestima dos alunos para facilitar a comunicação com


os pais, não só de modo geral, mas em especial sobre a questão das drogas.

– Mobilização da opinião pública escolar, mediante campanhas de alerta.

– Tratar a difusão dos conhecimentos sobre drogas.

– Observar como a educação, no tocante ao uso de drogas, pode acompanhar a vida toda, pois
até entre os idosos estão crescendo os problemas a ele associados, notadamente, em relação
ao álcool e a certos medicamentos.

– Sensibilizar a comunidade escolar e o grupo de estudantes sobre a questão das drogas em


sua vida, na sala de aula, na escola e arredores.

– Ajudar o grupo a repensar sua atitude diante da questão das drogas.

– Conscientizá-los de que o fumo e a bebida alcoólica constituem drogas perigosas e o


professor deve ser sempre um exemplo para os alunos.

– Facilitar a percepção do grupo acerca de mitos e preconceitos na questão das drogas.

– Sensibilizá-los para a participação direta nas atividades de prevenção ao uso indevido de


drogas.

O importante de educar aos alunos nas escolas sobre as drogas, são um dos caminhos para
lhes ajudar entender que são e que perigos podem causar no ser humano. De tal jeito, fazendo
consciência, eles terão mais poder ao respeito e não terão problemas na sua vida. A melhor
forma de ajuda ao respeito, não é proibindo e nem deixar de falar sobre as drogas, senão o
contrario, falando para gerar consciência, assim não terminam cometendo erros por falta de
informação .

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Conclusão

As drogas existiram desde muitos anos. O uso na sociedade foi mudando e atualmente leva a
ter conseqüências negativas. O Brasil é um pais muito conservador ao respeito, já que tendo
muitas pessoas com adições, e levando outras á morte, não há uma política forte de educação
e de legislação . Cada tempo que passa sem fazer algo ao respeito e tirando aos militares nas
ruas para “combatir” o narcotráfico, se perdem muitas vidas.
Tendo em conta toda a informação anterior sobre que são as drogas e que causam, deveria ser
feito o mesmo que foi feito em outros países, onde legislaram ao respeito, levaram as drogas
na educação para informar e prevenir, e ultimamente legalizaram a maconha para evitar o
aumento do consumo ilegal. Porem, a educação e um dos primeiros passos que o Brasil precisa
dar, senão, nunca vai conseguir uma solução ao respeito.

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Bibliografia

http://mds.gov.br/obid
http://escoladainteligencia.com.br/como-abordar-a-prevencao-as-drogas-na-educacao/
https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisa-revela-dados-sobre-o-consumo-de-drogas-no-brasil
http://www.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/quest_drogas/

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