Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Abstract. Information Technology and the business are essential pieces for
any corporation. Today, they live in different worlds inside the organization,
with distinct languages. SOA is one strategy to unite these “worlds” and
guarantee that they work aligned with each other. We look to demonstrate in
this article the definition of SOA, how it works and its advantages.
Resumo. Tecnologia de Informação e os setores de negócio são partes
essenciais para qualquer organização. Atualmente, vivem em mundos
separados dentro do ambiente empresarial, inclusive com linguagens
distintas. SOA é uma estratégia para unir esses “mundos” e fazer com que
ambos trabalhem de forma alinhada. Procuramos demonstrar neste artigo a
definição de SOA, como funciona e quais são suas vantagens.
2. Serviços
São os componentes ou funcionalidades que se espera do software. Podem ser
entendidos como partes pequenas do software que podem ser integradas com facilidade
a outros serviços.
Os serviços são gerados através de um mapeamento dos negócios que o software
abordará. Os gerentes de negócio em conjunto com os de TI devem identificar quais são
os processos importantes naquela determinada área, como eles funcionam e quais são as
boa práticas.
Após essa identificação, os serviços identificados devem ser “traduzidos” em
código de programação. O serviço tem uma interface que descreve oque ele faz e a
forma de se conectar a ele. Com a interface, quem vai consumir o serviço sabe qual é o
a finalidade do serviço, quais informações o serviço necessita e o resultado que ele gera,
sem precisar, necessariamente, saber como a tarefa será cumprida.
Um exemplo de serviço que a CIO Briefing mostra é o envio de uma query para
gerar um relatório de credito de cliente a um site, para saber se o mesmo se adequa ao
empréstimo. Assim, os programadores abstraem a parte relevante e independente do
código para realizar essa consulta e criam um serviço, então, sempre que for necessário
consultar credito, basta invocar esse serviço que estará disponível para todos que for
dada permissão para invocá-lo.
3. Princípios do SOA
Existem alguns princípios que devem ser seguidos para que a abordagem SOA seja
utilizada de forma eficiente e em sua totalidade.
3.9. Interoperabilidade
Todos os 8 princípios de uma forma ou outra nos levam a interoperabilidade, a
capacidade de nos desprendermos de uma determinada plataforma de desenvolvimento
ou mesmo de utilização. Não importa a linguagem utilizada em cada serviço, nem
onde os serviços serão consumidos, seguindo os princípios, ganhamos implicitamente a
interoperabilidade.
4. Web Service
A Dextra define web service como sendo um componente de software ou uma unidade
logica de aplicação que se comunica por padrões da internet, as funcionalidades desse
componente são implementadas em “caixa preta”, assim esses componentes são
reutilizados sem a preocupação de como foi implementado, eles são acessados por
outras aplicações através de protocolos e formatos de dados padrões.
A WebMobile relata que web service é descrito através de documentos de
definição que são baseados em XML e que esses documentos formam a descrição do
serviço.
Os Web services são padronizados em 3 camadas que são: integração, descrição
e descoberta de acordo com a JSK Consultoria e Treinamento.
A camada de integração contem as informações do processamento físico, onde se
encontra a execução das funções desejadas, também se define os protocolos de
comunicação padronizados como o HTTP ou SOAP. Os protocolos são usados para
transporte dos dados recebidos e enviados de forma transparente pela internet ou redes
corporativas, sem ter o intermédio de softwares ou qualquer artifício técnico.
A camada de descrição tem o objetivo de descrever as funções que o serviço
oferta, as informações de entrada que o serviço precisa para ser executado (interface) e
os resultados que ele gera. Nessa segunda camada também existe a descrição das
funções transacionais e de orquestração ou coordenação, que especificam como o
serviço pode ser usado em um processo de negocio como um todo.
A camada de descoberta permite através de suas definições que os serviços
possam ser encontrados pelos interessados. Existem mais 3 camadas de controle para as
camadas anteriores. A camada de controle de qualidade registra falhas que possam
ocorrer na execução do serviço, e também registra se o tempo de resposta do serviço
para avaliar se esta de acordo com o determinado.
A camada de segurança verifica quem acessa o serviço e registra históricos de
acesso, e a camada de gerenciamento tem a função de monitorar, controlar as
estatísticas, históricos e parâmetros de serviços que são gerados pelas as camadas de
controle de qualidade e segurança. Algumas pessoas confundem SOA com Web
Sevices, porem eles não são iguais.
6. Vantagens
As vantagens de se ter uma arquitetura orientada a serviços nos remete a enxergar de
uma maneira mais ampla a empresa em que está sendo implantado este tipo de serviço e
seu porte empresarial, podendo ser que uma empresa com um porte não muito grande e
com poucos sistemas não tenha grandes vantagens em se ter esse tipo de modelo.
Segundo alguns arquitetos ter um bom aplicativo SOA, envolve muito mais
trabalho do que simples integrações de aplicativos e para que este trabalho produza
benefícios aparentes a SOA tem de reduzir trabalho em outros pontos.
Para entender os benefícios gerais empregados pela SOA, há dois níveis a serem
examinados como: as vantagens do desenvolvimento orientado a serviços e em segundo
lugar as vantagens de uma estratégia SOA.
7. Conclusão
SOA apresenta uma metodologia promissora, não sendo apenas uma “tecnologia” nova,
mas sim toda uma plataforma de apoio para o sucesso de desenvolvimento empresarial,
usando de tecnologias que já existem no mercado há algum tempo.
Reutilização de trabalho, WebServices e interoperabilidade não são palavras
novas no dialeto da TI, o diferencial é como SOA os une e utiliza. Empresas como IBM
e Microsoft já utilizam esta nova abordagem, nomes fortes que só tendem a impulsionar
mais o seu crescimento.
Referências
Thomas Erl, “SOA Principles of Service Design”, Prentice Hall, 2007.
Judith Hurwitz, Robin Bloor, Marcia Kaufman, Fern Halper, “Arquitetura Orientada a
Serviços – SOA para Leigos”, Alta Books, 2009.
CIO Briefing, “O Tsunami SOA – Relatório especial para líderes corporativos”, 2006.
Vitor Fernando Pamploma, “Web Services – Construindo, disponibilizando e acessando
Web Services via J2SE e J2ME”, 2010.: http://javafree.uol.com.br/artigo/871485/,
visualizado em 01 de novembro de 2010.
Accenture, “Service-Oriented Archutecture: Business Benefits”, Março de 2010.
http://www.accenture.com/Global/Technology/Service_oriented_Architecture/Servic
eOrientedBenefits.htm, visualizado em 03 de Novembro de 2010.
JSK Consultoria e Treinamento “Web Services”,
http://www.jsk.com.br/webservices.html, visualizado em 01 de novembro de 2010.
Revista WebMobile “Introdução às tecnologias Web Services: SOA, SOAP, WSDL e
UDDI - Parte1”, http://www.devmedia.com.br/post-2855-Revista-WebMobile-
Edicao-1.html, visualizado em 01 de novembro de 2010.
Dextra “Web Services na Integração de Sistemas Corporativos”,
http://www.dextra.com.br/empresa/artigos/webservices.htm, visualizado em 01 de
novembro de 2010.
IBM, “Por dentro da SOA”, http://www-
01.ibm.com/software/br/info/features/futureenterprise/, visualizado em 28 de outubro
de 2010.